#Museu de Artes Visuais
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cubojorbr · 15 days ago
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Museu de Artes Visuais recebe Lapida Ball: Uma Noite de Arte, Ancestralidade e Performance em São Luís
Antes do evento principal, o Lapida Ball será precedido por uma série de atividades que promovem a troca de saberes e o fortalecimento da comunidade.
O Centro Histórico de São Luís será palco de um evento que promete redefinir o cenário cultural da cidade. No dia 15 de novembro, o Museu de Artes Visuais (Rua Portugal, 273, Reviver) receberá o Lapida Ball, uma celebração de resistência, ancestralidade e inovação, a partir das 18h. O evento propõe um encontro entre expressões artísticas que conectam o passado e o futuro, reunindo um público…
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klimtjardin · 6 months ago
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klim, eu não entendo nada de arte, mas queria saber se vc tem algum tipo de "era" da história da arte preferida, tipo alguma fase, sabe? Pq tipo assim igual a literatura é dividida em escolas literárias e tals, a arte tb deve ter suas sub divisões
Sim, nós temos períodos artísticos! Vou citar os dois que são os mais mais pra mim:
Primeiro, o impressionismo, que foi quando um grupo de artistas {Monet envolvido} resolveu abandonar a ideia da arte acadêmica e pintar fora do ateliê e sem necessariamente seguir regras. É daí que vem a ideia que a arte é uma forma de expressão, porque antes ela era usada pra ganhar dinheiro mesmo.
E depois, o momento em que vivemos agora, que a gente chama de "arte contemporânea", sabe as esquisitices que o pessoal faz nos museus? Amo.
O pai da arte contemporânea foi na verdade um dadaísta {ainda no período moderno} chamado Marcel Duchamp, amo as artes dele porque realmente quebravam o que a gente tinha como artes visuais, que era basicamente só a pintura e o desenho, e começamos a olhar mais para as performances, a arte conceitual e etc! Tendo em vista que isso tudo aconteceu no final do século 20, então essas bizarrices eram muito mais mal vistas do que hoje. Marcel Duchamp inclusive tinha um alter ego feminino, super disruptivo kkkk
Pesquisa sobre o Joseph Beuys e você vai entender o tipo de gente maluca que tô falando kkk aqui no Brasil tivemos nomes como a Lygia Clark, o Paulo Bruscky, o Cildo Meireles, galera que vale muito a pena conhecer o trabalho.
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elenrus · 11 months ago
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⤚ ✴⭒ 𝐛𝐢𝐨𝐠𝐫𝐚𝐩𝐡𝐲
Veja só se não é ELENA RUSSELL caminhando pelas ruas de Foxburg! Para alguém de TRINTA E SETE ANOS, ela está bem conservada; deve ser por causa do vinho. Se não me engano, ela trabalha como CURADORA DE ARTE NO MUSEU RED BRICK, e é a melhor na área. Que sorte tê-la como vizinha!
RESUMO: Elena é uma socialite frustrada por ser vista como somente mais uma esposa (agora viúva) troféu pelos moradores de Foxburg, foi uma escolha decisiva largar o futuro profissional pelo luxo que o casamento proporcionaria. É espirituosa e galanteadora, com uma insegurança muito específica sobre suas capacidades pelos anos de submissão ao casamento. Viveu por muitos anos dentro de uma bolha. Rica, bela e dramática.
LINKS: wanted connections // musing // visage
BIOGRAFIA: Se pedir ao universo que suas vontades se realizem bastassem, Elena não teria precisado gastar seu suor para chegar onde está hoje. Apesar da realidade palpável, agarrar-se em mantras é poderoso para o inconsciente que se manifesta em atitudes por vezes decisivas. Vinda do interior de São Paulo, desde pequena pensar no estrangeiro enchia os seus olhos por mais do que mera curiosidade, havia em si uma ânsia de se afastar o máximo possível do ambiente familiar conflituoso, repleto de dores e com falta de afetos. Com dezenove anos se mudou para a capital do estado, cursaria Artes Visuais na USP por um período de sua vida, enquanto morava em uma república e varava as noites como freelancer em restaurantes.
Muito curiosa e perceptiva, seu talento maior não se exibia exatamente de maneira natural e bruta em telas de pintura como gostaria, mas sim no aprendizado do que cativa os olhos, em matéria de estética e de desejos. Elena demonstrava desenvoltura singular para convencer o mais teimoso ser do seu ponto de vista, ainda que em brincadeiras banais. O aprendizado da técnica de pintura é árduo para ela, sendo até hoje um desafio particular de refinar seus traços e definir seu próprio estilo.
Foi na ocasião de um congresso de arte e cultura às vésperas de sua formatura que Elena, aos vinte e três anos, conheceu seu futuro esposo — um renomado professor universitário e museólogo da área, estadunidense e alguns bons anos mais velho do que ela. O encantamento ocorreu em sincronia, por motivos distintos mas ainda assim sinceros. Para ela, Christian Russell carregava um charme forasteiro e luxuoso que desejava para si mesma, por isso não pôde deixar a oportunidade de conquistá-lo escapar. O envolvimento deles ocorreu apesar do falido casamento dele na época e do pouco tempo que passaria no Brasil, o que exigiu de Elena se desapegar de qualquer orgulho ao prometê-lo tudo de si, em uma devoção opressora.
Dessa maneira, moldou-se ao que era prático para a vida de Christian, como uma verdadeira esposa troféu. Mudou-se novamente para o interior, dessa vez em um lugar que não encaixava exatamente no seu sonho internacional, porém ao qual aprendeu a gostar. Em Foxburg conheceu a riqueza dos Russell, família tradicional da região — afinal, para crescer como Christian no ramo das artes mais do que talento e sorte é preciso ter berço —, assim como a inóspita sensação de não merecimento que os olhares de julgamento causavam.
Por muito tempo Elena foi diminuída à sua aparência e idade por figuras do círculo social de Christian, bem como foi impedida de ascender no âmbito profissional. Veja, a filha adolescente do casamento que Elena contribuiu com a dissolução ficou sob os cuidados do pai, ou seja, da madrasta que tinha quase a idade da enteada. Além disso, o comando direto dos empregados, a organização de jantares e o controle da vida diária na residência Russell no geral recaiu sobre a jovem Elena, deslumbrada com o pequeno poder em suas mãos.
Com o passar dos anos e o amadurecimento daquela relação utilitarista, que passou a ser uma parceria amigável, Elena voltou timidamente aos estudos na Slippery Rock University, onde realizou uma especialização em História da Arte. Acompanhando a rotina de administração de Christian no Museu Red Brick aprendeu sobre as memórias e a cultura de Foxburg, por isso Elena ocupou o cargo de curadora de arte no local.
Após o falecimento do marido há dois anos, devido a um câncer de estômago, Elena se vê desimpedida para a ascensão profissional e o reencontro de si. O problema é justamente se sentir digna para isso, a insegurança que tenta sufocar e que não combina com seu estilo ocasiona na auto sabotagem com suas telas autorais; bem como os boatos que ainda circulam sobre seu caráter — desde aproveitadora e prostituta até impostora — são desafiadores. Além disso, a solidão ao se livrar de frequentar os espaços sociais de Christian também lhe afetam. Sente-se, afinal, estrangeira na independência.
TRIVIA:
— Seus artistas mais ouvidos são Alcione, Gal Costa, Diana Ross, Nina Simone e João Gilberto.
— Passa grande parte do tempo livre no Country Club, principalmente na equitação e pilates.
— Tem predominância do estilo expressionista em suas telas autorais, que estão guardadas a sete chaves no seu estúdio particular.
— É libriana e bissexual, mas ainda não descobriu essa última parte.
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blogdojuanesteves · 1 year ago
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FORMA REFORMA > Fernando Santos
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O fotógrafo paulista Fernando Santos, após experiências passadas com pintura, marchetaria, cerâmica, escultura, conservação e restauro de obras de arte, como escreve o editor e curador paulista Eder Chiodetto "segue criando instâncias de reflexão sobre a faculdade do olhar, desta vez centrado na forma como deciframos a ilusão construtiva das imagens pelos aparatos fotográficos." É o que ele mostra em seu primeiro livro Forma Reforma (Fotô Editoral, 2022). Explica também o curador, que o artista busca fundar novas percepções visuais ao rearranjar a lógica que move objetos ordinários e suas representações performativas.
Forma Reforma é uma síntese de imagens que nos levam diretamente ao corolário modernista brasileiro, com certa dose construtivista, entre outros movimentos, onde podemos encontrar filigranas de autores como o carioca José Oiticica Filho (1906-1964) entomólogo e fotógrafo, Geraldo de Barros (1923-1998), fotógrafo, pintor e designer paulista ( a nos lembrar de sua série Formas e Fotoformas. leia aqui review  https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/150170667411/geraldo-de-barros-fotoformas-e-sobras) igualmente nos aproximando dos clássicos surrealistas como o americano Man Ray (1890- 1976) com suas experiências sem câmara e arranhando as projeções e sombras da artista gaúcha Regina Silveira, além do húngaro László Moholy-Nagy (1895-1946), mestre da Bauhaus  e também construtivista, artista ao qual Chiodetto faz referência em seu texto.
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Na perspectiva do curador, esmiuçando alguns de seus detalhes:  " Uma apara de papel fina, longa e com dobraduras imprecisas, interceptada a caminho do lixo pelo artista, ganha o protagonismo num plano horizontal monocromático - esse local inerte, o ponto zero a partir do qual espocam os gatilhos criativos de Santos. A apara, amparada pelo plano, vê seu corpo esguio e desleixado sensualizar-se. Formas rebeldes que ora tocam, ora se distanciam do plano reto, ganham volume e volúpia. Figura e fundo criam artífices e segredam deleites formais. O artista entra em jogo e habilmente lança um foco de luz."
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Fernando Santos com seu belo livro consegue manter um perfil autoral, ainda que identifiquemos estas inúmeras referências, o que é intrínseco à boa arte fotográfica. Em seu progresso enxergamos uma função ontológica calcada nos metadados que insere em suas imagens, ora com papéis cortados em formas geométricas, esculturas de arame, certas assemblages ou fusões quiméricas.
É preciso lembrar que a retomada mais ampla dos modernos  dá-se a partir de 2006, com a exposição Fotoclubismo Brasileiro, no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, que mostrou recortes como a Retrospectiva Fotoclubistas Brasileiros dos anos 1940 a 1970, a exposição do acervo do Foto Cine Clube Bandeirante (FCCB) no Museu de Arte de São Paulo (MASP) em 2016 com curadoria da artista mineira Rosângela Rennó e seu respectivo livro; o aumento da coleção Moderna para sempre do  Itaú Cultural, depositados no livro Foto Cine Clube Bandeirante: Itinerários globais, estéticas em transformação publicado pela Almeida & Dale Galeria de Arte,em 2022,  com curadoria do paulistano Iatã Cannabrava e o curador cubano José Antonio Navarrete, fundamentais para a legitimação da fotografia mais abstrata, distante dos perfis mais convencionais e essencialmente como prática artística. 
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Neste sentido o trabalho de Santos dá continuidade a este movimento adicionando outras interpretações de sua lavra trabalhando com suas próprias referências e mantendo sua independência autoral, "investigando as fissuras das representações imagéticas visando desconstruir um jogo ilusório" como bem escreve Chiodetto em seu texto no livro. Uma busca por novas percepções visuais que rearranja a lógica que move objetos ordinários e suas representações performativas.
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Na sua performatividade enxergamos o mover e ser movido por pulsões espaciais, entre matéria em movimento e imobilidade, amoldando-se a  princípios somáticos, uma espécie de alegoria quando o autor cria suas abstrações primárias, como a formatação da escultura de arame para depois ser fotografada. O elemento estático destes que ganham movimento em suas estruturas, refletidas nas fotografias ou nas inúmeras representações gráficas que compõem o livro, onde vemos certo pluralismo proposto pelo autor.
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Para Santos, escreve o editor,  a fotografia é um veículo paralisante que visa cristalizar os movimentos que ele impulsiona entre eventos escultóricos e gestos performáticos. Por meio do jogo fotográfico, o artista gera mutações que impactam e problematizam ao mesmo tempo três linguagens com as hipóteses que ele propõe em seu palco de representações: aplaina a tridimensionalidade do objeto-escultura, furta o movimento coreográfico e performático que anima seus personagens ordinários (aparas de papel, arames, pedaços de vidro etc.) e, por fim, o processo finaliza-se com a criação de fotografias que se esgueiram entre ser um documento da experiência ou obras acabadas que encapsulam todos esses movimentos. Movimentos esses que surgem na ressurreição dos objetos já cancelados em seus usos na sociedade e findam, sem acabar, no momento em que são iluminados na ribalta planificada do artista para, assim, saltarem do ordinário para o extraordinário."
Mesmo não sendo mais possível considerar a natureza em si como um objeto da fotografia, a necessidade de discuti-la e manuseá-la engendra o caminho do autor. O que nos leva a pensar no livro Ponto e linha sobre o plano (WMF Martins Fontes, 2012)  publicado em 1926 pelo artista moscovita Wassily Kandinsky (1866-1944) não somente por algumas imagens de Fernando Santos serem assemelhadas a do autor russo, mas porque está conectado a sua teoria da Forma, que concebia, como necessidade, a elaboração de uma estrutura lógica para atingir a ressonância interior na construção da abstração. Embora o genial artista não tenha pensado exatamente na fotografia, podemos fazer esse paralelo com a pintura e suas referências que deságuam nas suas significâncias subjetivas.
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Voltando a Chiodetto, "Ainda que as câmeras fotográficas tenham desde sua origem adotado os parâmetros da perspectiva renascentista e com isso criando ilusões especulares que nos levam a intuir distâncias entre planos e pontos de fuga em um suporte bidimensional, as fotografias são um constructo que tentam em vão mimetizar a experiência do olhar." Entretanto é notável que o autor subverte essa ordem ao propor uma diferente ótica em suas construções, como suas figuras que formatam camadas óticas sustentadas por um diacronismo expresso em suas tessituras cujos elementos plásticos são o resultado mais evidente.
Por meio do jogo fotográfico, escreve o curador, "o artista gera mutações que impactam e problematizam ao mesmo tempo três linguagens com as hipóteses que ele propõe em seu palco de representações: aplaina a tridimensionalidade do objeto-escultura, furta o movimento coreográfico e performático que anima seus personagens ordinários (aparas de papel, arames, pedaços de vidro etc. e, por fim, o processo finaliza-se com a criação de fotografias que se esgueiram entre ser um documento da experiência ou obras acabadas que encapsulam todos esses movimentos."
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Mas, estas experiências mais do que interessantes, ainda assim propõem ao leitor o lugar do fotógrafo: testemunhar suas cenas ou ceder à ilusão de contemplar a proposta do autor e seus efeitos. Se no conceito abstrato a representação das imagens é distanciada da realidade, interpretamos aqui a "forma" como a capacidade da obra permitir observações diversas em relação a sentimentos e emoções. Vemos no livro elementos cuja formatação é regida pela figuração, com objetos reconhecíveis e uma proposta mais objetiva, que paradoxalmente nos levam ao modelo renascentista ressignificado por artistas na vanguarda de escolas como Vkhutemas e Bauhaus, com artistas que reconhecemos neste livro, como o russo Aleksandr Rodchenko (1891-1956) ou na obra do já citado Moholy-Nagy.
Imagens © Fernando Santos.   © Juan Esteves
Infos básicas:
Concepção e fotografias: Fernando Santos
Edição: Eder Chiodetto e Fabiana Bruno
Coordenação: Elaine Pessoa
Projeto gráfico; Rafael Simões
Tratamento de imagens: José Fujocka
Impressão: Ipsis Gráfica e Editora
Edição de 500 exemplares
como adquirir: https://fotoeditorial.com/produto/forma-reforma/
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adelantecomunicacao · 1 year ago
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Rosana Paulino. A Ciência é a Luz da Verdade? 2. 2016. Imagem transferida sobre papel, colagem e lápis conté e acrílica sobre papel. 56,0 x 42,0 cm. Foto Cláudia Melo.
Rosana Paulino. A Ciência é a Luz da Verdade? 1. 2016. Imagem transferida sobre papel, colagem e lápis conté e acrílica sobre papel. 56,0 x 42,0 cm. Foto Cláudia Melo.
#RosanaPaulino é #artista visual com pesquisa na construção da subjetividade e autoimagem feminina negra, num Brasil reprodutor dos sintomas escravagistas. Entre exposições mais recentes destacam-se O Rio dos navegantes (Museu de Arte do Rio-MAR, Rio de Janeiro, 2019); Assentamento (Cliff ord Gallery, 2018); Histórias Afro-Atlânticas (Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, 2018); Territórios: Artistas Afrodescendentes no Acervo da Pinacoteca (Pinacoteca,São Paulo, 2015/2016); Mulheres Negras – Obscure Beauté Du Brésil (Espace Cultural Fort Grifoon, Besançon, França, 2014). Participou de diversas mostras coletivas como a 22ª Bienal de Sydney; 12a #Bienaldo Mercosul; 21a Bienal de arte Contemporânea Sesc-VideoBrasil. Graduou-se em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo (1995). Especialização em #Gravura na London Print Studio (1998) e Doutorado em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicações e #Artes da Universidade de São Paulo (2011). Bolsista da Bellagio Center, Fundação Rocke-feller (2014), Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação Ford (2006/2008) e da CAPES (2008/2011). Estagiou no Tamarind Institute, New México University (litografia) no ano de 2012. Premiada com o 1o Prêmio Nacional de Expressões #Afro-Brasileiras (2010) e o Prêmio Bravo! de Cultura (2018). Compõe coleções como do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), do Museu Afro Brasil em São Paulo, da @pinacotecasp , do Museu de Arte da Universidade do Novo México, entre outros.
🔗 Obras integram a exposição coletiva “Espaços do Ainda”, em cartaz de 1. de julho a 13 de agosto de 2023 no Centro Cultural São Paulo - CCSP, São Paulo, SP. Acesse mais informações aqui:
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draconnasti · 2 years ago
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PRA QUE EU DEVERIA ESTUDAR HISTÓRIA DA ARTE?
Primeiro, pra evitar fazer esse tipo de pergunta. Segundo, para não falar aberrações como "eu preciso de médico pra viver, mas não preciso de arte."
Olá, meus lindos aventureiros? Como estão?
PRA QUE ESTUDAR HISTÓRIA DA ARTE, SE EU NÃO QUERO TRABALHAR NUM MUSEU E NEM DAR AULA?!
Não é de hoje que rola esse tipo de pergunta, principalmente quando pais descobrem que seus filhos vão ganhar mais essa matéria na escola (que muitas vezes se resume a aprender a fazer artesanato ou aula de desenho dado por alguém que só sabe reproduzir fórmula).
O curioso é que História da Arte (que devia se chamar História das Artes Visuais, pois ela abrange muito mais o aspecto visual da arte que as demais) é uma disciplina que é demonizada e santificada ao mesmo tempo. Ninguém sabe pra quê estudar, mas todo mundo acha lindo ouvir alguém falar da Mona Lisa de Da Vinci, do David de Michellangelo, de como o Romantismo gerou escritores voltados a temas nacionais... Mas falar de quadrinhos e videogame é perda de tempo... Vai entender.
Essas coisas são ditas quase sempre pelas mesmas pessoas que acham que não precisam de arte para viver.
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Sem arte, as coisas seriam pior que isso.
O QUE É ARTE?
Não sei. Sério.
Eu, que tenho uma especialização em artes visuais. Eu que trabalho com ilustração há mais de 10 anos. Que tenho livros a respeito de arte... não sei o que é arte.
O Mestre e o Doutor em arte também não sabem. Podem tentar explicar, porém não vão chegar a uma resposta satisfatória.
A verdade é que ninguém conseguiu tecer um conceito 100% preciso do que é arte. Por hora, definimos como um elemento cultural que foca em reproduzir tudo aquilo que é considerado belo ou estético (o que não é inteiramente verdade, se você parar para pensar a respeito, mas também não é totalmente mentira).
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A Wikipedia define como "atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como: arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança, teatro e cinema, em suas variadas combinações."; porém o próprio artigo (que está muito bem referenciado, diga-se de passagem) deixa claro que o conceito ainda não é preciso.
O Dicionário Michaelis nos trás diversos conceitos, dentre eles "Atividade que supõe a criação de obras de caráter estético, centradas na produção de um ideal de beleza e harmonia ou na expressão da subjetividade humana."
Gombrich, um dos, senão O MAIOR estudioso de História da Arte conhecido até então, tenta dar uma definição à arte, mas termina gerando mais questionamentos que respostas. Ele mesmo admite isso em seu livro A História da Arte.
E nenhum deles está 100% correto.
Porém, como seres humanos, não gostamos de dúvidas, então seguimos tentando encontrar uma resposta e terminamos por nos conformar com conceitos simples e imprecisos. E mesmo sabendo disso, precisamos continuar estudando História da Arte, pois tudo o que fazemos até hoje é reflexo do que veio antes.
HISTÓRIA DA ARTE NA CULTURA POP
A estética dos quadrinhos de Frank Miller bebem da fonte dos filmes noir, e outros fazem uso do chiaroscuro, uma técnica de claro e escuro desenvolvida por artistas renascentistas do século XV. Talvez ele tenha estudado a técnica, ou apenas gostou de ver como Caravaggio usava a técnica e resolveu adaptá-la ao seu trabalho. Mas ela não veio "do nada".
Em games como a franquia Assassin's Creed, existe todo um trabalho de reprodução arquitetônico do cenário para passar a sensação de que o jogador DE FATO está caminhando naquela época. A História, a cultura e o momento são nossas referências.
Os Dwemer, os "anões" da franquia Elder Scrolls são visivelmente baseados em culturas da Antiga Mesopotâmia, com uma arquitetura decorada com Art Decó. Compreendem agora?
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A essa altura da história da humanidade, dificilmente haverá algo a ser criado... Mas nada impede, claro. E releituras sempre serão bem vindas.
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Aquela releitura de respeito, mas eu continuo odiando as irmãs Windrunner/Correventos
Lembrando que releitura e cópia são duas coisas diferentes, ok?
E pra quem estiver interessado em dar uma olhada em cursos de História da Arte, mas não tem dinheiro para investir (ou não tem certeza de que quer seguir por esse caminho), tem esses links aqui para dar uma base:
CURSOS UNESP HISTÓRIA DA ARTE I CURSOS UNESP HISTÓRIA DA ARTE II
Fiquem bem e nos vemos na próxima!
Draconnasti
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Festival de Inverno em Poços de Caldas: Música, Arte e Gastronomia
 Poços de Caldas, uma das cidades mais charmosas de Minas Gerais, se transforma a cada inverno em um destino repleto de cultura, música e sabores durante o Festival de Inverno. Este evento anual é uma verdadeira celebração das artes e da culinária, atraindo turistas e moradores em busca de momentos inesquecíveis, rodeados por apresentações artísticas e deliciosos pratos da gastronomia local. A cidade, já conhecida por suas águas termais e clima acolhedor, se torna ainda mais encantadora quando o frio se instala e o festival toma conta das ruas e praças.
Música para Todos os Gostos
A música é o principal atrativo do Festival de Inverno de Poços de Caldas, que reúne artistas renomados e novos talentos de diferentes estilos. O festival oferece uma programação diversificada, com apresentações que vão desde música clássica até rock, passando por jazz, MPB e samba. Em locais icônicos da cidade, como o Teatro da Cidade e a Praça dos Macacos, o público pode se deleitar com shows de alta qualidade.
O evento é um prato cheio para os amantes de música, com apresentações tanto de artistas locais quanto de grandes nomes da música brasileira. Além disso, o festival também promove oficinas musicais e concertos de música de câmara, proporcionando um ambiente de aprendizagem e apreciação para todos os públicos.
Arte e Cultura: Exposições e Performances
O Festival de Inverno em Poços de Caldas vai além da música e se estende ao mundo das artes visuais, com uma série de exposições que ocupam galerias e espaços culturais da cidade. O Museu de Poços de Caldas e o Centro Cultural são alguns dos locais que abrigam exposições de arte contemporânea, fotografia e artesanato local.
Além das exposições, o festival conta com apresentações de teatro e dança, proporcionando aos visitantes uma imersão na diversidade cultural de Poços de Caldas. Grupos de teatro e de dança de várias regiões do Brasil participam do evento, levando ao público performances de qualidade que encantam pela criatividade e técnica.
A mistura de arte e cultura é um convite para os turistas descobrirem a cidade sob uma nova perspectiva, explorando sua rica cena artística e cultural enquanto desfrutam da atmosfera única proporcionada pela temporada de inverno.
Sabores da Gastronomia Local
Não poderia faltar, é claro, a gastronomia no Festival de Inverno de Poços de Caldas. A cidade, famosa por sua culinária mineira, se destaca durante o evento com uma vasta oferta de pratos típicos e especiais para a estação mais fria do ano. Restaurantes, bares e food trucks se reúnem para oferecer aos visitantes uma verdadeira festa de sabores.
O Festival Gastronômico de Poços de Caldas traz receitas que combinam o melhor da comida mineira com influências de outras regiões, criando pratos irresistíveis. Os pães de queijo, feijão tropeiro, frango com quiabo e doce de leite são apenas alguns dos pratos que fazem parte do cardápio de inverno da cidade. Sem contar os deliciosos caldos e fondues, que fazem sucesso nos dias mais gelados.
Além disso, o evento também oferece experiências gastronômicas como workshops e degustações de vinhos, onde os visitantes podem aprender sobre harmonizações e novos sabores, criando uma experiência sensorial completa para os amantes da boa comida.
Poços de Caldas: O Destino Ideal para o Festival de Inverno
Com sua combinação de música, arte e gastronomia, Poços de Caldas se torna o destino perfeito para quem quer aproveitar o inverno de uma maneira única. A cidade, com seu clima ameno e ambiente acolhedor, proporciona aos turistas momentos de lazer e relaxamento enquanto vivenciam o melhor da cultura brasileira. O Festival de Inverno é uma oportunidade de explorar a cidade, descobrir novos talentos e saborear pratos típicos da culinária mineira, tudo isso rodeado pela beleza natural de Poços de Caldas.
Se você deseja aproveitar o melhor do festival, nada melhor do que se hospedar em um dos melhores hotéis da cidade, como o Hotel Thermas Resort Walter World, que oferece uma infraestrutura de qualidade, perfeita para quem quer relaxar após um dia repleto de cultura e sabor.
Mais informações sobre hospedagem: https://nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-thermas-resort-walter-world.
Para mais informações sobre o Festival de Inverno e outros eventos culturais, acesse o blog da Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br/.
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Explorando as Raízes Culturais de São José dos Campos
São José dos Campos, uma das principais cidades do Vale do Paraíba, é conhecida por seu dinamismo e inovação, especialmente nas áreas de tecnologia e indústria. No entanto, por trás desse cenário moderno, existe uma rica tapeçaria cultural que remete às suas raízes históricas e à diversidade de influências que moldaram sua identidade. Neste artigo, vamos explorar as raízes culturais de São José dos Campos e como elas se manifestam na vida da cidade.
1. História e Formação Cultural
As raízes culturais de São José dos Campos remontam ao período colonial, quando a cidade foi fundada em 1767. Originalmente, a área era habitada por indígenas e, com a chegada dos colonizadores, uma mistura de culturas começou a se desenvolver. A influência portuguesa é evidente na arquitetura colonial e nas tradições, enquanto as comunidades indígenas e afro-brasileiras contribuíram com suas próprias práticas culturais, enriquecendo ainda mais o patrimônio local.
2. Festas e Celebrações Tradicionais
As festividades em São José dos Campos refletem essa diversidade cultural. O Festival de São José, celebrado em homenagem ao padroeiro da cidade, é um evento importante que reúne a comunidade em celebrações religiosas e culturais, incluindo missas, procissões e apresentações artísticas. Além disso, festas juninas e outras celebrações populares são comuns, evidenciando as tradições enraizadas na cultura local.
3. Arte e Cultura Popular
A cena artística de São José dos Campos é vibrante e diversa, com uma variedade de expressões culturais que vão desde a música até as artes visuais. O Teatro Municipal e o Sesc São José dos Campos são locais importantes para a promoção de eventos culturais, incluindo peças de teatro, exposições de arte e apresentações musicais. Artistas locais frequentemente se apresentam nesses espaços, promovendo a cultura popular e as tradições da cidade.
4. Influências Étnicas e Diversidade Cultural
A diversidade étnica de São José dos Campos é uma das suas maiores riquezas. A cidade abriga comunidades de diferentes origens, incluindo imigrantes italianos, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, que contribuíram para a formação da cultura local. Essa mistura se reflete na gastronomia, com restaurantes que oferecem uma variedade de pratos típicos de diferentes regiões do mundo, proporcionando uma experiência rica e diversificada para os moradores e visitantes.
5. Preservação do Patrimônio Cultural
A preservação do patrimônio cultural é fundamental para manter viva a história e as tradições de São José dos Campos. Iniciativas como o Museu da Cidade, que abriga um acervo significativo sobre a história local, desempenham um papel crucial na educação e na conscientização sobre a importância das raízes culturais. Além disso, projetos de revitalização de áreas históricas contribuem para manter a memória viva, atraindo visitantes e moradores interessados na história da cidade.
6. Hospedagem Confortável para os Visitantes
Para aqueles que desejam explorar as raízes culturais de São José dos Campos, o Hotel Dan Inn oferece acomodações confortáveis e uma localização conveniente. Com serviços de qualidade e um ambiente acolhedor, o hotel é a escolha ideal para quem quer se imergir na cultura local. Para saber mais sobre as nossas acomodações e ofertas, visite nossa página: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-dan-inn-sao-jose-dos-campos.
Conclusão
São José dos Campos é uma cidade que, embora voltada para o futuro, valoriza suas raízes culturais. A diversidade étnica, as tradições populares e a arte local são fundamentais para a construção da identidade da cidade. Ao explorar as raízes culturais de São José dos Campos, os visitantes têm a oportunidade de vivenciar a riqueza de sua história e se conectar com as comunidades que fazem parte dessa trama vibrante.
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r-empreendedorismo · 1 month ago
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O básico, bem feito, funciona. Poderia parar aqui que seria suficiente. O problema é que as pessoas tentam complicar demais as coisas, enfeitar o pavão que já é bonito, e o que é funcional fica para trás. O básico é o alicerce. Todos os outros passos devem ser construídos sobre ele — começando com o indispensável pra só depois inventar moda. É assim que deve(ria) ser. Eu crio muito conteúdo denso, com visuais, ilustrações, textos organizados, em diversos formatos — inventando moda mesmo (e tem quem replique alguns itens). Mas, para isso... Comecei pelo básico: 1. Entendi os 'problemas' das pessoas 2. Entendi onde querem chegar 3. Entendi como posso ajudar 4. Comecei a ensinar (na prática) a solução 5. Agora repito a mensagem várias vezes Assim, sigo conquistando bons resultados. Afinal, o básico não é ruim — muito pelo contrário. O nosso conhecido copo americano, por exemplo, já foi exibido no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 2009.
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palavradigital-blog · 1 month ago
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Rebeca Lilia expõe Museu Vitrine das Artes Visuais
O Museu Vitrine das Artes Visuais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) apresenta sua 3ª exposição do ano de 2024: “Revisitando e Ressignificando o Vintage”, da artista plástica Rebeca Lilia Oliveira de Mattos Filgueiras, entre 16 de a 27 de outubro 2024 e 27 de janeiro de 2025. Nesta 3ª exposição do Museu, a artista Rebeca Lilia apresenta trabalhos no estilo “vintage”, que é uma…
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hotnew-pt · 1 month ago
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Gala dá uma prévia da tecnologia imersiva do museu | Notícias #ÚltimasNotícias
Hot News Um novo museu vai alegrar a Pequena Maçã. O Museu de Arte e Luz organizou sua gala inaugural no sábado à noite para líderes empresariais e membros da comunidade, que serviu como vitrine de abertura para o novo espaço de última geração de Manhattan. A diretora executiva do museu, Erin Dragotto, disse que sua missão era combinar a tecnologia do século 21 com as artes visuais e…
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fredborges98 · 2 months ago
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Era uma vez, em 1885, a cantora, compositora, cientista e filantropa galesa Margaret Watts Hughes acidentalmente inventou um método para transformar sua voz em imagens.
Hughes explicou sua invenção, o eidofone, e seu processo de criação de imagens em um artigo para a Century Magazine em 1891.
Em 1885, enquanto procurava meios de indicar prontamente as intensidades dos sons vocais, encontrei pela primeira vez essas figuras [de voz] e, devido à sua variedade tanto na forma quanto na produção, desde então elas absorveram grande parte da minha atenção. O aparelho que eu Empreguei o que chamo de eidofone. Isso é muito simples. Consiste apenas em uma membrana elástica, como uma folha de borracha macia totalmente flexível, firmemente esticada sobre a boca de um receptor de qualquer formato, no qual a voz é introduzida por um. tubo de boca larga de formato conveniente. Em alguns casos, o receptor pode ser dispensado e a membrana pode ser esticada através da extremidade aberta do próprio tubo.
"Meus primeiros experimentos foram feitos com areia, pó de licopódio ou as duas substâncias misturadas. Tentei então a produção de figuras vocais, inundando o disco do eidofone com uma fina camada de líquido; por exemplo água ou leite. Ao cantar notas de tom adequado através do tubo, sem muita força, lindas crocantes aparecem na superfície do líquido, que variam com cada mudança de tom. Uma nota cantada com muita força faz com que o líquido suba, uma chuva de borrifos, cujos movimentos são rápidos demais para serem facilmente seguidos pelos olhos. Para facilitar a observação podem ser utilizados líquidos mais densos. Ao usar líquidos como a glicerina colorida, podem ser obtidos efeitos particularmente bonitos. Posteriormente descobri que ao empregar pó umedecido de diferentes consistências ainda aparece outra descrição de figuras. O primeiro resultado das minhas experiências neste material mostra centros de movimento dos quais as radiações divergem."
Ao variar o som de sua voz e os materiais e métodos usados ​​para capturá-la, surgiram diferentes padrões.
Se nos aprofundarmos um pouco mais no processo, encontraremos maior complexidade. Sophie B. Herrick fez exatamente isso em Visible Sound – Comment Century Magazine 42, 40 (1891).
Essas flores vocais não são simples formas visuais correspondentes às vibrações do ar postas em movimento pela voz. As ondas geradas na tigela fechada do eidofone são refletidas repetidamente nas laterais da embarcação. O volume de ar contido tem sua própria taxa de vibração; a membrana esticada também tem sua própria taxa, que por sua vez é modificada pelo caráter e pela espessura da pasta espalhada sobre ela. Somam-se a estas forças moleculares de coesão e adesão entre as partículas da pasta e novamente entre a pasta e a membrana. A forma que se desenvolve é a resultante de todas estas forças complicadas e, em alguns casos, foram acrescentados novos elementos de mudança. Uma placa de vidro é colocada no topo da membrana vibratória e movida sobre ela. Temos um novo corpo introduzido com sua taxa de vibração adequada, além de um movimento mecânico para complicar ainda mais o problema.
De acordo com um artigo no blog The Net Advance of Physics do MIT, as “formas semelhantes a flores” de Hughes foram redescobertas na década de 1960 pelo pesquisador suíço Hans Jenny, que cunhou o termo cimática para descrever os efeitos acústicos dos fenômenos das ondas sonoras. No entanto, parece que Jenny só estava familiarizada com as reproduções em preto e branco das obras de Hughes publicadas em seu artigo Century.
As obras coloridas maiores foram consideradas perdidas (!), Mas foram encontradas em 2016 pela equipe do Museu do Castelo Cyfarthfa, localizado em Merthyr Tydfil, País de Gales, enquanto vasculhava seus arquivos. Tomado como um todo, o trabalho de Hughes está presente em dois campos – como parte da história e do estudo da física do som e como parte da história da arte. Essas obras foram exibidas como tal durante sua vida.
Pode-se imaginar que os surrealistas teriam ficado bastante impressionados com essas figuras de voz, automatismo sem mãos, e eu as considero muito bonitas e marcantes como obras de arte visual que não se enquadram na narrativa androcêntrica organizada da história, da arte ou de outra forma (ver Hilma af Klint para um exemplo igualmente chocante).
O olhar da voz.
Por: Fred Borges
A voz e o olhar dizem muito o que somos e em que estágio da vida estamos!
Olavo Bilac
SONETO XIII
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
(Poesias, Via Láctea, 1888)
Senso e sensibilidade nem sempre conversam, o diálogo é um diapasão, "nós descolamos do corpo da Terra”, diz Ailton Krenak, fizemos um divórcio com a voz e o olhar da terra, acreditando que poderíamos viver por nós mesmos. Com uma condição: extrair, dominar, explorar tudo o que vem de Gaia. Nos divorciamos desse organismo que nos abriga, mas estamos a todo instante a usurpá-lo.
O homem involuiu emocionalmente e espiritualmente nos últimos anos. O que evoluiu após as duas guerras com o sofrimento, estagnou,resultou numa inércia, omisso silêncio, alienação, glebas de Nem-Nem, neutralidade opacas, opulência, abstinência política, negligência cidadã.
Mas há uma esperança.Uma geração de políticos " escrotos" estãovenvelhecendo e morrendo e seus filhos e netos serão dizimados pela desinformação e estupidez.
Serão substituídos pela I.A.e logo se tornaram sintetizadores do óbvio ululante, meros repetidores, inaptos corruptos, moralmente inviáveis pois tudo mudará e não haverá mais lugar para " cassetes-armados", " puxadinhos" , "lajes batidas" e assim a adaptabilidade dará lugar ao permanente, presente, intenso, a pura competência e meritocracia.
Nesse momento a compreensão e interpretação será univoca, unisima, consensual, e a paz se estabelecerá, e olhos serão vozes, vozes serão ouvidos, e senso e sensibilidade será um SISTEMA inequívoco de políticas públicas tranversais, cantos e sons serão hino da mestiça mistura cidadania brasileira.
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lunardivetrone · 7 years ago
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DIÁLOGOS COM A PREEXISTÊNCIA
Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Portugal.
Local: Coimbra, Portugal Data: 2018 Tipo: Trabalho acadêmico Status: Pesquisa Concluída Orientação: António Alberto de Faria Bettencourt
Nas últimas décadas, observou-se uma crescente valorização dos projetos de intervenção em edifícios preexistentes, em parte ligada a uma maior preocupação com a preservação do patrimônio cultural, mas, sobretudo, devido a seu caráter sustentável, tornando-se uma preocupação cada vez mais presente nas políticas governamentais e do setor da construção. No mundo de hoje, já não faz mais sentido a demolição integral das preexistências para a construção do novo a partir de uma folha em branco. Ao contrário, observa-se, cada vez mais, uma espécie de reconciliação com o passado, em que os resquícios materiais de outros tempos deixam de ser obstáculos para a criação e passam a ser objeto central do projeto contemporâneo, promovendo diferentes diálogos entre o antigo e o novo. A intervenção na preexistência constitui um exercício de projeto mais desafiador do que a nova construção, pois envolve uma série de questões articuladas com os valores intrínsecos relativos à composição arquitetônica e à materialidade do edifício, bem como a aspectos socioculturais e contextos urbanos de cada caso. Contudo, é preciso considerar-se um conhecimento de suporte referencial para o tratamento destes casos, com base técnica e juízo crítico adequados. Este trabalho tem como objetivo principal a contribuição com parte deste conhecimento teórico de suporte no âmbito da Reabilitação de Edifícios, através do estudo das categorias interpretativas de intervenção contemporânea no edificado propostas por três diferentes autores ligados à preservação do patrimônio e ao Restauro Crítico italiano: Claudio Varagnoli, Giovanni Carbonara e Beatrice Vivio. Com base nas categorias propostas pelos referidos autores, foram estudados três casos de intervenção no patrimônio cultural edificado do município de Coimbra, em Portugal: o Centro de Artes Visuais, o Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha e o Museu Nacional Machado de Castro. A análise proposta consiste numa leitura crítica sobre os diálogos que os princípios de intervenção e as soluções projetuais assumem com suas respectivas preexistências, procurando compreender os diferentes tipos de relação linguística, material, funcional e temporal entre o antigo e o novo, numa perspectiva de reconhecimento dos seus valores e de sua transmissão ao futuro.
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schoje · 4 months ago
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Os museus de Arte (MAB), da Família Colonial, de Hábitos e Costumes e Mausoléu Dr. Blumenau permanecerão fechados para visitação nos dias 24, 25, 26, 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2024. Nos demais dias as visitas seguem o horário habitual, das 10h as 16h. A dica para quem estiver na região no período de festas de final de ano é conhecer as atrações do Centro Histórico que inclui a parte cultural e de lazer, que pode ser preenchido com um passeio pelas trilhas do Horto Botânico Edith Gaertner, que fica nos fundos da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC), na Rua XV de Novembro, 161. No local, o público encontrará trilhas sob a mata e o procurado Cemitério dos Gatos. Outra opção é a 5ª Temporada de Exposições do Museu de Arte de Blumenau (MAB). As obras ficam à disposição dos visitantes até o dia 31 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 16h. Visitas mediadas podem ser marcadas pelo telefone 3381-6176. A entrada é gratuita e a classificação indicativa de idade é livre. A última temporada do ano reúne trabalhos de artistas de três estados: Paisagens Oníricas, coletivo do Rio Grande do Sul com curadoria de Ana Zavadil; A Dança, de Carmen Rocha (Paraná); Cidade Fabricada, de Rogério Negrão (SC); Tessituras Poéticas, de Antonio Montibeller e Sandra Winkler (SC); e Pita Camargo - 40 anos de Arte - um recorte do acervo do escultor (SC). Exposições temporárias As cinco temporadas de 2023 trouxeram para Blumenau 25 exposições com obras representativas de 66 artistas provenientes de quatro estados brasileiros e uma internacional (Itália), que contribuíram para dinamização do museu incentivando a difusão das produções das artes visuais e fortalecendo o tripé Arte, Educação e Cultura. Ao passo que uma mostra entra em cartaz no Museu de Arte de Blumenau, também começam os preparativos para a programação seguinte. O edital para Exposições Temporárias no MAB - ano 2024, já está aberto e as inscrições podem ser feitas até o dia 28 de janeiro no link https://forms.gle/bj1EaV53PhRvrjUT6. Assessor de Comunicação: Sérgio Antonello Fonte: Prefeitura de Blumenau - SC
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anjbxarts · 4 months ago
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A mostra Abraham Palatnik
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A mostra Abraham Palatnik, a reinvenção da pintura, que aconteceu no Museu de Arte Moderna de São Paulo, faz retrospectiva da obra deste artista brasileiro, que foi pioneiro da arte cinética no mundo. São 97 trabalhos produzidos entre os anos de 1940 e 2000, com destaque para os objetos cinéticos que exploram efeitos visuais, por meio de delicadas engrenagens e movimentos físicos das obras.
Video antigo, de 2014, mas que consegue extrair uma ideia do que é a obra do artista brasileiro Abraham Palatnik.
Abraham Palatnik infelizmente nos deixou em 9 de maio de 2020 em decorrencia da COVID-19, aos 92 anos.
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nemicihq · 7 months ago
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Anualmente, o aniversário de Porto Velluto - que nem sempre chamou-se assim - é comemorado na cidade. A cidadezinha, sempre conhecida por suas exportações, completa no ano de 2024, 2201 anos. Uma clássica cidade italiana, próxima a Costa Amalfitana, rica em matérias primas e muita cultura.
Pensando nisso, o prefeito resolveu fazer uma semana inteira de pura festa! Cada dia da semana, uma atração diferente, permitindo a divulgação de artistas locais, além do comércio e da agricultura das zonas rurais da cidade.
Cada ano, um nicho da cidade é homenageado. Neste ano, o escolhido foi a agricultura local: produções de uvas, pimentas, limões, figos, romãs, etc... Apesar de não ser uma cidade completamente agrícola, esse ramo move a economia de Porto Velluto de inúmeras formas. Por isso, a festa do ano é chamada de Porto Country Festival.
Confira a programação:
EXPOSIÇÃO DE ARTISTAS LOCAIS
Segunda-feira (05/05), das 06h00 até às 21h00.
Na segunda-feira, Porto Velluto conta com exposições de artistas da região. Diversas pinturas, cerâmicas, fotografias e artesanatos estarão presentes, além de outras linguagens das artes visuais. Essa parte do evento ocorre no Museo Delle Sirene, o principal museu da cidade.
FESTIVAL DE TALENTOS
Terça-feira (06/05), das 10h00 às 20h00.
Na terça-feira, Porto Velluto conta com um festival de talentos. Sem muito critério e pensando na diversão da população, o festival aceita cantores amadores, instrumentistas, dançarinos, mágicos e até mesmo malabaristas, além de qualquer talento bizarro que você possa imaginar. Acontece em um palco montado na Piazza Desiderio. É possível votar no talento mais legal, que recebe um prêmio em euros.
FEIRA DO TRABALHADOR
Quarta-feira (07/05), das 06h00 até às 21h00.
Oportunidade para divulgar o seu comércio local em Porto Velluto. Nesta feira, você encontra desde amostras grátis de alguns serviços, até painéis e lembrancinhas divulgando diversos pontos comerciais da cidade. A feira ocorre também na Piazza Desiderio.
FEIRA AGRÍCOLA
Quinta-feira (08/05), das 06h00 até às 21h00.
A principal homenageada da vez: a agricultura. Uma feira recheada de produtos orgânicos, além de queijos, leites e tudo que a zona rural de Porto Velluto oferece. A feira ocorre também na Piazza Desiderio.
PORTO COUNTRY PARTY
Sexta-feira (09/05), às 21h30.
Condizendo com a temática do evento, a grande festa que ocorre no último dia do evento é uma festa country. Regada de muita cerveja, a festança conta também com touro mecânico, karaoke e competição de quem bebe mais whisky. A festa ocorre também na Piazza Desiderio.
Informações OOC:
Sabemos que nem sempre vai dar para estar turnando 100% das coisas, mas disponibilizaremos uma aba especial no Discord para o Porto Country Festival. Lá, vocês encontrarão todas as atividades citadas. Apesar do evento passar em alguns locais da cidade, pedimos para que turnem nos canais especiais para o evento.
Disponibilizamos nosso pinterest para melhor visualização do evento: link.
Seu char pode apresentar no Festival de Talentos, e pode ser literalmente QUALQUER talento bobo. Você pode postar um vídeo, foto, aesthetic ou algo assim do talento de seu char com a tag #portocountryfestival, isso renderá 20 pontos. (terça-feira).
Disponibilizaremos um forms com os talentos para vocês votarem no favorito. O prêmio é de 50 pontos para quem for mais votado.
Vocês também podem pensar em formas de divulgar a empresa do seu char (ou onde ele trabalha, ou com o que trabalha). Podem postar uma foto do local, uma thread de aesthetic explicando como funciona o ponto comercial ou o trabalho, etc... sejam criativos. Use a tag #portocountryfestival que isso renderá mais 20 pontos. (quarta-feira)
A festa ocorrerá em tempo real às 21h30 de sexta-feira. Geralmente, os chars vão a caráter para esse tipo de festa, mas fica a seu critério.
ADENDO MUITO IMPORTANTE: As fazendas de Porto Velluto estão envolvidas com as máfias. Elas fornecem de maconha até base para cocaína. Na quinta-feira, ocorrerá o roubo de matérias primas de AMBAS as máfias. Seu char pode notar movimentações estranhas, comentem. Poderá ter reunião marcada pelos chefes também.
Iremos relembrar a programação do dia no grupo de Calls.
Bom jogo!
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