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Problemas Comuns no Motor BMW: Identificando e Solucionando
Os motores da BMW são conhecidos mundialmente por sua engenharia avançada, alto desempenho e confiabilidade. No entanto, como qualquer outro componente automotivo, eles não estão isentos de falhas ou desafios que podem surgir com o tempo. Este artigo explora os problemas comuns no motor BMW, suas causas e possíveis soluções, ajudando os proprietários a manterem seus veículos em ótimas…
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Volkswagen Golf 8 GTD: esportivo que não podemos ter faz 22,7 km/l
Um esportivo diesel? Se existiu até moto abastecida por óleo combustível, que dirá um carro de alta performance. Nesse carro, nem devemos pensar no BMW X5 M50d, mas em algo mais “acessível”, um Volkswagen Golf 8 GTD.
A marca alemã deu mais detalhes do Golf GTD 2021, o terceiro pilar da família “GT” mais famosa da VW, que na atual geração tem o GTI com 245 cavalos em seu 2.0 TSI, além do GTE com a mesma potência, mas usando um 1.4 TSI hibridizado.
No caso do Golf GTD, a Volkswagen aposta no popular combustível na Europa, que permite boa eficiência em consumo, porém, com a sempre ameaça de NOx e particulados, entre outros.
Nesta Golf 8, a VBW comprou a briga com o Euro 6d de modo a manter a trinca de esportivos de seu best seller. Com o mais potente motor diesel já instalado num GTD, o modelo entrega 200 cavalos no EA288, devidamente limpo em relação ao desastroso EA189.
Com 40,6 kgfm, o 2.0 TDI do Golf 8 GTD o empurra até 100 km/h em apenas 7,1 segundos e com máxima de 245 km/h, números mais que respeitáveis para um carro diesel. No consumo, apesar da proposta, ele é tão frugal quanto o GTE, tendo média de 22,7 km/l. Ele tem SCR com AdBlue e EGR.
Semelhante ao GTI, o Golf 8 GTD emprega também o jogo de 10 lentes de LED nos faróis de neblina e luzes diurnas, incorporados ao para-choque com grade enorme.
O GTD tem ainda assinatura em LED no friso do conjunto ótico full LED principal, tendo ainda rodas esportivas aro 17 polegadas Richmond com pinças de freio vermelhas.
Na traseira, o difusor de ar é pronunciado e o escape duplo cromado reforça a proposta, tal como o defletor de ar pronunciado no teto. Spoilers e saias laterais também fazem parte do pacote.
Por dentro, o interessante é que a padronagem é semelhante às de GTI e GTE, porém, a tonalidade cinza se sobressai. No GTI, a malharia xadrez tem o tom de vermelho, enquanto o GTE predomina o azul.
O painel dispõe de cluster digital com tela de 12,3 polegadas, enquanto multimídia tem outra com 10 polegadas. Tendo transmissão de dupla embreagem DSG de sete marchas, o Golf 8 GTD é um esportivo que não podemos ter.
O motivo é que a legislação brasileira impede a comercialização de automóveis abastecidos com diesel – com exceção de utilitários como SUVs de tração nas quatro rodas – desde 1976, o que deixa o Golf 8 GTD proibido de existir por aqui.
Volkswagen Golf GTD 2021 – Galeria de fotos
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Volkswagen Golf 8 GTD: esportivo que não podemos ter faz 22,7 km/l publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
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Defeitos que podem causar danos em seu carro
Carros requerem manutenção. Não dá para fugir disso. Outra realidade inescapável: prevenir é melhor do que remediar. Quando se pensa no cuidado com os automóveis, o jeito mais barato de tocar a vida é fazer uma manutenção preventiva e ficar de olho nos itens críticos antes que eles comecem a apresentar defeitos. Quer um exemplo? Andar com pneu descalibrado gera um efeito imediato no bolso: se faltar pressão de ar, o consumo aumenta. No médio prazo, o desgaste da borracha também é maior. Ou seja, deixar de calibrar os quatro pneus, uma providência que não tem custo financeiro (postos de combustível dificilmente cobram pelo serviço) vai encurtar a vida útil de um componente caro de substituir. Nesse exemplo, claro, estamos nos limitando à questão financeira da peça, sem contar o risco de acidentes. Aqui vai outro exemplo bobo de como a falta de cuidado pode gerar um problemão. As palhetas do limpador de para-brisa é um item de desgaste. Por ficar exposta ao sol, calor e sujeira, as finas borrachas ressecam facilmente. Elas perdem a eficiência quando estão secas e isso compromete a visibilidade – condição que aumenta o risco de acidente (e prejuízos com consertos). Mas vamos supor que nada de ruim aconteça: nesse caso, com o passar do tempo as palhetas extraviadas começam a riscar a superfície do vidro, comprometendo a integridade do para-brisa. Em outras palavras, ignorar a troca de um componente barato resulta em dano em uma peça cara, com mão de obra também custosa. Nós listamos aqui outros itens que merecem a atenção, e que são baratos de resolver, mas com potencial de gerar problemas que você não terá como ignorar. Filtros Todo carro a combustão tem vários filtros: do motor (falaremos dele adiante), de ar e de combustível – alguns também têm outro elemento filtrante específico para a cabine. O filtro de ar não pode ser ignorado, sobretudo em locais muito poluídos ou com excesso de pó. Veículos que circulam com frequência em estradas de terra precisam também precisam antecipar a troca do componente, que deve ser inspecionado visualmente todos os meses, ou quando o carro passar por uma situação crítica. O manual do veículo traz as trocas sugeridas. No entanto, a manutenção precisa levar em conta a utilização. Se o usuário desconfiar da qualidade do combustível utilizado por período extenso, é recomendável substituir o filtro antes do tempo previsto. Correia dentada Você não precisa entender de mecânica, nem saber verificar a correia. O ideal é ter algum profissional de confiança que possa dar conta de fazer essa verificação. Se tem um item que merece entrar na sua lista de prioridades, é a correia dentada: ela faz a conexão do comando de válvulas com o virabrequim, sincronizando a abertura e fechamento das válvulas - as de admissão e de exaustão. E se a correia romper? A movimentação das válvulas fica desordenada e, dependendo da rotação do motor nesse instante, pode haver choque com os pistões. O conserto requer a retífica do cabeçote do motor, substituição das válvulas e guias danificadas, bem como o conserto das sedes, para refazer o assentamento correto das válvulas. No manual há uma indicação dos prazos de troca. Alguns profissionais recomendam a substituição a cada 50 mil km, mas esse prazo pode ser menor para veículos que ficam muito tempo em trânsito pesado. Há motores que não têm correia. Em vez disso utilizam uma corrente interna para cumprir essa função, como os Ford Rocam e BMWs. Gasolina O litro da gasolina já está encostando em R$ 5 em São Paulo. No Rio, já tem posto cobrando R$ 6 na gasolina aditivada. Isso é caro, claro, mas não justifica deixar o carro rodando com o tanque na reserva. "Parar na rua por falta de combustível, além de render multa, pode queimar a bomba de combustível, que não deve rodar seca", diz José Aurélio, da JF Auto Center. Quando a bomba quebra, o motor deixa de receber o combustível e para na hora. A troca das bombas mais simples custam, por baixo, R$ 500. Lâmpadas Quem é que troca lâmpadas antes de elas queimarem? Tem gente que não troca nem quando queimam... E até isso custa caro, pois rende multa – trata-se de infração média, com quatro pontos na CNH. No caso dos piscas, o item queimado provoca o aumento na frequência das demais. Faróis: troque ambas as peças, não apenas a que está queimada, para preservar o mesmo nível de luminosidade e cor. Fluido e pastilhas de freios Vamos cortar a parte óbvia sobre o que pode acontecer por rodar com freios ruins, ok? Pastilhas gastas demais podem comprometer a vida útil dos discos – bem mais caros de trocar. O desgaste excessivo reduz a potência de frenagem e também requer maior esforço de toda a linha de fluido. Aliás, o fluido também requer atenção anual. É necessário fazer a troca todos os anos porque o fluido de freio tem propriedades higroscópicas. Em outras palavras, tem a propriedade de absorver umidade do ambiente. Esse acúmulo de água prejudica sua eficiência. Pneus ruins O ideal é trocar o jogo inteiro (as quatro peças). Mas, se você só tem condições de trocar um par, coloque os pneus novos no eixo traseiro – sempre. Há uma discussão acerca desse tópico, com defensores de instalar o zero km na frente. Não faça isso. Pneus gastos apenas na traseira aumentam a tendência de sobresterço, a famosa “saída de traseira”. Esse comportamento é mais difícil de controlar em situações de emergência. Sempre, sempre faça a opção por pneus de boa qualidade. Jamais faça a compra optando por marcas desconhecidas, sem homologação, ou de medidas não recomendadas pelo fabricante, por causa de preço menor. O ideal é optar pelo melhor pneu possível. Toda a carroceria Carros são feitos de metal. Claro, há vários outros materiais importantes, como vidros, plásticos e fibras. O foco de preocupação aqui está na lataria. A pintura oferece proteção contra a ferrugem, mas o processo de corrosão é implacável. Por isso, é importante fazer lavagens periódicas com água limpa e xampu automotivo, bem como a aplicação de ceras. Carros que são deixados ao tempo, que "vivem" em regiões próximas ao mar ou excessivamente úmidas precisam de cuidado extra. No caso de cidades litorâneas, a maresia é uma inimiga que não descansa. A névoa salina do litoral emperra partes móveis, corrói o metal e compromete o funcionamento de componentes eletrônicos. Esse spray fica impregnado nas superfícies e precisa ser removido com frequência com produtos adequados. Partes mecânicas externas, como rotores, terminais de direção e metais expostos podem ser limpos e tratados com soluções anticorrosivas e lubrificantes, como o WD-40. Óleo O lubrificante é fundamental para o funcionamento do motor. Mas nem por isso ele é trocado dentro dos prazos recomendados. É difícil achar até mesmo quem verifique o seu nível na freqüência recomendada. E se o óleo estiver velho (mais de um ano no motor) ou muito abaixo do nível máximo da vareta, perde suas funções. Ou seja, não irá lubrificar, limpar, proteger e ajudar na refrigeração do propulsor. Em outras palavras, o funcionamento e o tempo de vida útil da máquina ficam comprometidos. O pior que pode acontecer é o motor fundir e, nesse caso, os gastos passam facilmente de R$ 8 mil, caso de um motor mais simples. Para não correr o risco de tomar esse prejuízo, o melhor é sempre verificar o nível do óleo e fazer a substituição dentro do prazo determinado pela montadora. Embora não seja recomendado, completar o óleo (desde que seja da mesma origem do utilizado, mineral ou sintético) é melhor do que rodar com pouco lubrificante. Não economize com o filtro de óleo. Faça a troca todas as vezes que estiver no prazo de troca de óleo. Na pior das hipóteses, faça a troca intercalada com a do lubrificante. Pega muito trânsito ou usa o carro com frequência em trechos curtos, com o motor ainda frio? Antecipe a troca do óleo, pois essa é considerada uma condição de uso extremo. Água do motor Verifique o nível de água todos os meses. Sem água e fluido, a junta do cabeçote queima e, se continuar a rodar, o motor funde. Para que o carro volte a rodar, o proprietário gasta por volta de R$ 6 mil. Assim como no caso do óleo, não apenas complete o líquido todas as vezes. Água pura no motor equivale a declarar sua morte antecipada. É necessário utilizar aditivos na proporção correta. O sistema de arrefecimento precisa de etilenoglicol, uma substância que privilegia as trocas térmicas de calor entre o motor e o radiador. Os aditivos também têm função anticorrosiva. Consulte o manual do carro para seguir o programa de manutenção à risca. A troca pode ser feita em menos de duas horas e custa a partir de R$ 300. Deixar de fazer esse serviço pode provocar o superaquecimento do motor, comprometendo uma quantidade expressiva de componentes. Fonte: Auto Esporte Read the full article
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Confira os detalhes das informacoes abaixo no blog do nosso site www.catavistorias.com.br. . 1. A luz de verificação no painel do carro está acesa 2. Alguns barulhos e ruídos são emitidos 3. O motor apresenta instabilidade 4. Marcas de óleo são visíveis no chão 5. Odores repentinos são verificados dentro do veículo 6. O consumo de combustível aumenta 7. O motor fundido perde a potência 8. Fumaça sai escura no cano de escape. . #motores #motor #carros #machines #machine #cars #bmw #mercedes #motos #caminhoes #seminovos #usados #sp #saopaulo #zl (em São Paulo) https://www.instagram.com/p/B8MtALHJlXi/?igshid=1rfxkipome3fy
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1. Troque o óleo Muitos dos componentes do motor trabalham em contato uns com os outros em velocidade elevada. Isso gera intenso atrito e calor. O lubrificante é essencial para reduzir o impacto desse atrito na vida útil da máquina 2. Evite acelerações bruscas Elas aumentam o consumo de combustível, elevam as chances de ocorrer acidentes no trânsito e desgastam os mecanismos internos. Toda máquina tem limites (assim como você e eu) e quando ela trabalha acima da sua capacidade, a vida útil diminui. 3. Faça a manutenção preventiva Calma! Explicaremos. Esse tipo de manutenção envolve fazer a troca de peças de determinado sistema em intervalos pré-determinados. 4. Use combustível de alto nível Se usar combustível de baixa qualidade, talvez seu carro não sinta os efeitos imediatamente, contudo posteriormente sentirá. Filtro e bomba de combustível, velas e bicos injetores; apenas para mencionar algumas avarias que podem surgir. 5. Não ignore ruídos estranhos Parece simples, no entanto, é bem mais fácil deixar para depois. E isso pode custar caro. Quando uma peça apresenta ruído, significa que seu funcionamento não está adequado. Pode ser algum defeito ou simples desajuste. Loja: Av. Visconde de Indaiatuba, 921 , Vila Vitòria 1 - Indaiatuba/SP #Volkswagen #Jeep #Fiat #Audi #BMW #Peugeot #Mercedes #Toyota #Ford #Nissan #Hyundai #Chevrolet #Kia #Renault #carrosnovos #carrosseminovos #carrosindaiatuba #comprarcarros #ofertascarros #feiraodecarros #indaiatuba #avenidaveiculos #avenidaveiculosindaiatuba #AutoShopping #automovel #love #photo https://www.instagram.com/p/B2XXFw8nEGU/?igshid=9cn7l7g9aq3o
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Manutenção do Motor BMW: Guia Completo para Prolongar a Vida Útil do Seu Motor
Os motores BMW são sinônimo de desempenho e inovação tecnológica, mas para garantir que eles operem no seu melhor potencial, a manutenção do motor BMW é fundamental. Este artigo fornece um guia completo sobre como cuidar do motor BMW, cobrindo os principais aspectos da manutenção, desde inspeções regulares até práticas recomendadas para evitar problemas futuros. A Importância da Manutenção do…
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Para reduzir consumo de combustível, carros têm que perder peso
Você certamente já ouviu falar em luta contra a balança. As pessoas desejam manter a forma física ou se adequar à estética atual em que peso a mais pode significar desleixo ou desinteresse com a saúde. Da mesma forma a balança é um dos itens de grande importância no projeto de um automóvel a partir do zero. Isso porque peso e consumo de combustível estão intimamente ligados.
Os números parecem desprezíveis, mas não são. Para quem costuma carregar ou esquece coisas desnecessárias no carro, a cada 50 kg o consumo de combustível aumenta em 1%.
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Vai carregar o carro? Então não exceda o peso máximo permitido
Estudos mais recentes apontam que, para os mesmos 50 kg extras, o consumo em ciclo urbano regulamentado sobe 2% e no ciclo rodoviário, 1,6%. Se você transportar quatro pessoas de 75 kg, vai gastar mais 12% de gasolina ou etanol. No aplicativo Uber, modalidade Juntos, há inclusive sobretaxa na tarifa. Lembre-se disso ao voltar a guiar seu carro no dia a dia, após esse período de quarentena.
Economizar combustível é palavra de ordem no mundo por ser uma forma de diminuir emissões de gás carbônico (CO 2), responsável por mudanças climáticas. Na Europa há pesadas multas para os fabricantes que não atingirem as metas impostas a partir de 2021 — tal como no Brasil, porém em prazos mais dilatados.
Para qualquer novo carro são traçados objetivos de projeto de acordo com o orçamento de engenharia. Como são muitos os parâmetros em discussão cada fabricante parte de um número. Mas, na média, se aceita que dá para investir algo como até US$ 500 (R$ 2.500), além do previsto, para cada 100 kg economizados no peso. Se isso se refletir no preço de venda final, haverá implicações de aceitação mercadológica.
Graças ao baixo peso, Onix e Tracker alcançaram números excelentes de consumo de combustível no Programa de Etiquetagem Veicular (foto Chevrolet | Divulgação)
Veja o exemplo do projeto GEM (Mercados Emergentes Globais, na sigla em inglês) que deu origem aos novos Onix (hatch e sedã) e Tracker. Comparei a redução de peso, nas versões mais caras. No primeiro caso, a diferença é de 39 kg, mas, no segundo, atinge substanciais 142 kg.
Não à toa os dois modelos alcançaram números excelentes de consumo de combustível no Programa de Etiquetagem Veicular, tornando-se os mais econômicos do Brasil no resultado geral e entre os SUVs. Motores de quatro cilindros foram substituídos por novos, de três cilindros, mais leves.
Outra estratégia foi utilizar seis airbags de série a fim de obter nota máxima em segurança nos testes de impacto contra barreira. Uma conta deve ter sido feita: airbags de teto ficaram mais em conta do que reforçar a estrutura e aumentar peso e consumo dos três modelos.
Peso menor também permite até usar freios a tambor atrás, mais baratos que os a disco. As distâncias de frenagem são boas, mas em longas descidas e altas cargas pode haver perda de eficiência que a GM afirma ter compensado tecnicamente. Mas do ponto de vista de marketing já não funciona bem. Na faixa de preço, principalmente do Tracker, ausência de discos nas rodas traseiras soa como economia pura e simples.
O projeto de modelos totalmente novos é um quebra-cabeça orçamentário. Além de segurança passiva e ativa, entram na conta itens de série ou opcionais de conforto, comodidade e conectividade, sendo este último um dos que mais atraio comprador. Obviamente, desempenho também entra na equação, pois produzir um veículo frugal em consumo de combustível e de baixo desempenho de nada adianta.
Alta Roda
AINDA há muita incerteza sobre como será a volta da produção de veículos, após o fim da quarentena causada pelo novo coronavírus. Dependerá da decisão de cada Estado. São Paulo, que concentra maioria das fábricas, só decide no próximo dia 22. Toyota anunciou que voltará a produzir só em 22 de junho, mas poderá antecipar de acordo com areação do mercado.
PLANOS novos de financiamentos foram anunciados pela FCA em contraponto às dificuldades atuais. Primeiro para Renegade e Compass, até 5 de maio. Dependendo do valor da entrada e do prazo, até as primeiras oito parcelas de um financiamento em 36 meses serão assumidas pela fábrica. Já a Fiat, em promoção que vai a 30 de abril, adiou o vencimento da primeira parcela para janeiro de 2021.
ALTERNATIVAS criativas são palavras de ordem em momentos como esse. Outra promoção até o fim deste mês é da Peugeot para modelos 208, 2008 e 3008. O esquema é de cashback, ou seja, devolução de valores de R$ 3.000, R$ 5.000 e R$ 7.000, respectivamente, diretamente na conta bancária do comprador. A primeira parcela do financiamento só vence em julho.
MODELOS de marcas premium, como BMW, estão cada vez mais sofisticados e com alta tecnologia. A marca alemã decidiu abrir para qualquer interessado uma série de 100 filmes curtos no Youtube, com legendas em português,explicando todos os recursos disponíveis. Haverá, em breve, também filmes produzidos no Brasil. Endereço: https://bit.ly/2wGLO9G.
COMPONENTE de filtros de ar, combustível e óleo de motores podem também servir de matéria-prima para fabricação de máscaras respiratórias N95 (95% de eficiência), para ambientes que precisam de maior proteção dos profissionais de saúde. Cummins e DuPont, nos EUA, juntaram forças para industrializar o produto, assim que for homologado por agência oficial.
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[Avaliação] Audi RS3 é um esportivo prático, discreto… E empolgante!
Se não fosse pela cor vermelha, quase alaranjada, o sedã das fotos nem chamaria a atenção. Os mais atentos até notam que se trata de uma versão esportiva, graças às rodas de 19 polegadas e ao body kit composto por spoilers e aerofólio, além do para-choque frontal exclusivo. Porém, ainda assim, não parece que, sob o capô, há um motor de 400 cv. Esse é justamente o grande barato do Audi RS3: ele é um carro discreto e funcional para o dia a dia, mas se transforma em um superesportivo quando o acelerador é acionado.
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O termo superesportivo não é exagerado. Afinal, além dos 400 cv de potência, há 48,9 kgfm de torque, totalmente disponíveis entre 1.700 rpm e 5.850 rpm. Esses números superlativos são gerados por um motor 2.5 turboalimentado, de cinco cilindros e 20 válvulas. Já a transmissão é composta por câmbio automatizado de sete velocidades de dupla embreagem e tração integral.
Potência aliada à eletrônica
Segundo a Audi, esse conjunto leva o RS3 da imobilidade aos 100 km/h em míseros 4,1 segundos. A velocidade máxima é de 280 km/h. A eletrônica também tem papel importante para a performance. O maior destaque é o controle de largada, que programa o sedã para acelerar no menor tempo possível.
Para acioná-lo, é preciso colocar o câmbio no modo esportivo, desligar o controle de tração e zerar o hodômetro parcial. Depois, é só pisar no pedal de freio com o pé esquerdo e acelerar com o pé direito (pode pisar fundo sem medo, pois o giro do motor estabiliza-se em 3.500 rpm). Ao soltar o breque, o motorista sente um tranco violento: enquanto suas costas são pressionadas com força contra o banco, o asfalto à frente vai sendo devorado com voracidade.
Veja também a avaliação do A5 G-Tron, o Audi com GNV de fábrica
Além disso, como já é comum em esportivos, o Audi RS3 diferentes modos de condução. Os mais civilizados são o Comfort e Auto. Há ainda o Individual, que é personalizável. Mas, se a ideia é tirar proveito de toda a potência do Audi RS3, o motorista deve selecionar o programa Dynamic. Ele otimiza a resposta do acelerador, diminui a assistência da direção e altera até o barulho do motor. Nas mudanças de marchas, rapidíssimas e realizadas sempre em momentos oportunos, ouvem-se “pipocos” vindos do escapamento.
Como se não bastasse, há ainda sistema eletrônico de vetorização de torque, que proporciona total estabilidade em curvas. E os freios contam com enormes discos de 310 mm nas quatro rodas, com direito a pinças de oito pistões. Graças a esse sistema, o Audi RS3 impressiona também na hora de desacelerar. Na verdade, quando o assunto é comportamento dinâmico, o modelo impressiona, com ótimos acertos de direção e suspensão.
Consumo do Audi RS3 é contido para um esportivo
Mas o barato do Audi RS3 não é ser apenas rápido, certo? É também ser um carro prático no uso cotidiano. A começar pelo consumo: a reportagem aferiu médias de 9,8 km/l na estrada e de 7,2 km/l na cidade. Os números foram obtidos com gasolina, único combustível que o sedã consome.
Os dados divulgados pelo Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro são bem parecidos: 9,9 km/l no ciclo rodoviário e 7,6 no urbano. Ok, está longe de ser econômico, mas, para um esportivo de alta potência, o resultado é mais que satisfatório.
Interior une esportividade e sofisticação
Vale lembrar que, grosso modo, o Audi RS3 é um A3 Sedan com mecânica pra lá de aprimorada. Assim sendo, o espaço interno é semelhante ao do “irmão” mais manso, com direito a acomodações confortáveis para quatro adultos. Quem se senta atrás conta até com difusores de ar dedicados. O quinto ocupante fica prejudicado pelo ressalto muito alto do assoalho, mas, em todo caso, há cinto de segurança e encosto de cabeça para ele. O porta-malas não é grande: acomoda 315 litros. Trata-se de uma capacidade razoável para um esportivo, mas ruim para um sedã.
Uma vantagem em relação ao A3 Sedan é o acabamento. No Audi RS3, há revestimentos em camurça nas portas e nos bancos, que são esportivos, assim como o volante, que traz borboletas para mudanças de marcha. O resultado é uma posição de dirigir perfeita. Outro trunfo é que a recalibragem da suspensão, do tipo McPherson na dianteira e Multilink na traseira, não deixou o modelo exageradamente duro. O sistema, claro, é bem firme, mas não chega a ser martirizante em pisos irregulares.
Porém, é inevitável que o modelo faça algumas concessões em prol do desempenho. Uma delas é a relação à altura do solo rebaixada em 250 mm. Isso faz com que o motorista precise ter cuidado redobrado ao transpor rampas de garagem, valetas e outros obstáculos urbanos. Todavia, é verdade que, após algum tempo, acostuma-se a ter essa atenção extra.
Mais delicada é a questão dos pneus. Eles têm perfil baixíssimo: 255/30 na dianteira e 235/35 na traseira, o que, em tese, aumenta a vulnerabilidade a danos causados por buracos. Para piorar, o Audi RS3 não tem estepe, apenas um kit de reparo. Portanto, os riscos de ficar, literalmente, a pé ao ser surpreendido por uma das incontáveis crateras presentes nas vias brasileiras é real.
Equipamentos do Audi RS3 impressionam, assim como o preço
O Audi RS3 chegou ao país com carroceria hatch, mas atualmente é vendido apenas na configuração Sedan. O preço é de R$ 357.990 e inclui, claro, um extenso pacote de equipamentos. O destaque é o sistema de infotenimento, que inclui o que o fabricante chama de Virtual Cockpit: uma tela de 12,3 polegadas personalizável que concentra todos os instrumentos do painel. É possível por exemplo, configurá-la para destacar o conta-giros ou o mapa do navegador GPS. Ela pode mostrar ainda a força G à qual o veículo é submetido ou o tempo de volta em um autódromo.
Outra tela, de sete polegadas, em posição central, reúne as funções de áudio e de telefonia, com direito a conectividade com smartphones. O uso não é dos mais intuitivos, pois a Audi insiste na adoção de telas sem função touch. Por outro lado, o sistema de som premium, da marca Bang & Olufsen, com 14 alto-falantes e 750 watts de potência, tem excelente qualidade.
Há também teto solar panorâmico, ar-condicionado digital com duas zonas de temperatura, bancos dianteiros com ajustes elétricos, chave presencial com botão de partida, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos rebatíveis eletricamente, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, assistente de partida em rampas, freio de mão eletromecânico, faróis e limpadores de para-brisa com acionamento automático e alarme.
O Audi RS3 traz ainda, claro, muitos itens de segurança. Entre os quais, há airbags frontais, laterais e do tipo cortina, controles eletrônicos de tração e de estabilidade com vetorização de torque, ganchos Isofix para ancoragem de cadeirinhas, faróis full-LED, com luzes de rodagem diurna e assistente para luz alta. O único opcional é o controle adaptativo da velocidade de cruzeiro, que eleva o preço do sedã para R$ 362.990.
Nova geração deverá ser lançada em 2020
Como convém a um carro de sua classe, o Audi RS3 tem poucos pontos fracos. Nem mesmo o preço chega a desaboná-lo. Afinal, apesar da quantia obscena cobrada por ele, não há opções com tamanho desempenho por menor valor no mercado brasileiro.
É verdade que o Chevrolet Camaro e o Ford Mustang custam cerca de R$ 20 mil a menos, mas tal diferença é pequena diante do montante total. Ademais, ambos são menos sofisticados e práticos. Há ainda o Mercedes-Benz AMG CLA 45 4MATIC e o BMW M4, que têm proposta mais parecida. Entretanto, ambos são ligeiramente mais caros.
O grande obstáculo mercadológico para o esportivo acaba sendo a iminência da chegada de uma nova geração. Afinal, no ano que vem, a Audi deverá lançar uma linhagem inédita do A3, que não tardará a trazer o RS3 a reboque. Portanto, quem comprá-lo agora logo terá um carro desatualizado. Outro entrave é a ausência de estepe. Ninguém quer à pé após ser surpreendido por um buraco na via, mas, para o motorista de um bólido caríssimo, essa possibilidade é particularmente mais assustadora.
Pontos positivos do Audi RS3
Desempenho
Dirigibilidade em geral
Praticidade e discrição no uso urbano
Pontos negativos do Audi RS3
Atual geração será substituída em breve
Ausência de estepe
Confira a galeria de fotos do Audi RS3!
Ficha técnica Audi RS3 Sedan Motor Dianteiro, transversal, a gasolina, com sistemas de injeção direta e indireta, 2.480 cm³, cinco cilindros em linha, 82,5 mm de diâmetro e 92,8 mm de curso, 20 válvulas com duplo comando variável e turbocompressor Potência 400 cv entre 5.850 rpm e 7.000 rpm Torque 48,9 kgfm entre 1.700 rpm e 5.850 rpm Transmissão automatizada de dupla embreagem com banho de óleo e sete marchas, tração integral Suspensão independente do McPherson na dianteira e independente do tipo Multilink na traseira Rodas e pneus Rodas de liga leve 8Jx19"; pneus 255/30 R19 na dianteira e 235/35 R19 na traseira Freios discos ventilados na dianteira e na traseira, com ABS Direção assistida eletricamente, diâmetro de giro de 10,9 m Dimensões 4,479 m de comprimento, 1,802 m de largura, 2,630 m de distância entre-eixos, 1,397 m de altura Peso 1.515 kg Carga útil 450 kg Tanque de combustível 55 litros Porta-malas 315 litros
Fotos Alexandre Carneiro | AutoPapo
O post [Avaliação] Audi RS3 é um esportivo prático, discreto… E empolgante! apareceu primeiro em AutoPapo.
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Guia de Usados: BMW X1 é SUV com dinâmica de perua alemã
Na primeira geração, X1 usava a mesma plataforma da perua da Série 3Christian Castanho/Quatro Rodas
Apresentado em 2009, o BMW X1 inaugurou o curioso segmento dos “utilitários esportivos premium de entrada”, dominando-o até a chegada de concorrentes como Audi Q3 e Mercedes GLA.
A versão de maior sucesso é a sDrive18i, que vendeu como pão quente até 2014.
Seu maior atrativo é o comportamento dinâmico típico da marca, graças ao peso bem distribuído entre os eixos, à elevada rigidez torcional e às suspensões, multibraço na dianteira e duplo A na traseira. Os freios são eficientes e a direção comunicativa.
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É um conjunto tão bem acertado que evidencia ainda mais a falta de fôlego do motor N46, um quatro-cilindros aspirado 2.0 de 150 cv e 20,4 kgfm. O que ajuda é o câmbio automático sequencial de seis marchas, decisivo para embalar seus 1.455 kg.
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Não há teto solar, sensor de estacionamento ou câmera de ré. O nível de equipamentos se resume a ar-condicionado analógico, volante multifuncional e bancos de couro (com ajustes manuais).
O melhor custo/benefício fica com a sDrive20i, apresentada junto com a discreta reestilização em 2013. Seu motor N20 é um quatro-cilindros turbo com 184 cv e 27,5 kgfm constantes entre 1.250 e 4.500 rpm.
O câmbio automático de oito marchas define um conjunto muito superior em desempenho.
Proprietários costumam trocar os pneus run flat por convencionaisChristian Castanho/Quatro Rodas
Anda mais, bebe menos e é mais bem equipada: traz controle de cruzeiro, sensores de estacionamento, banco com ajuste elétrico, ar-condicionado digital e rodas aro 18.
Os opcionais mais desejados são o pacote GP (GPS, DVD e interface iDrive) e o teto solar. A potência se manteve inalterada no motor 2.0 ActiveFlex, principal novidade do modelo 2015.
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Se o objetivo for performance, não há nada melhor que a versão xDrive28i: seu maior atributo é a tração integral, que distribui eletronicamente o torque entre os eixos (40% para o dianteiro e 60% para o traseiro).
A xDrive28i contou com duas opções de motor. Entre 2010 e 2012 havia o N52, um seis-cilindros aspirado de 3.0 e 258 cv.
Esse N52 foi substituído pelo N20 em 2013,com 245 cv e 35,7 kgfm constantes entre 1.250 e 4.800 rpm. O número de marchas subiu de seis para oito e o nível de equipamentos é muito superior.
Jamais se esqueça de verificar o histórico de manutenção: todas as versões exigem mão de obra qualificada e ferramentas específicas. E trate de preparar o bolso: uma pequena revisão com peças originais pode facilmente superar a casa dos R$ 20.000.
A maioria dos reparadores recorre a componentes paralelos de boa qualidade fornecidos por importadores independentes.
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Onde o bicho pega
<span class="hidden">–</span>Christian Castanho/Quatro Rodas
Motor: o N46 da versão sDrive18i é notório pelo ressecamento dos retentores de válvulas, identificado pela fumaça em marcha lenta ocasionada pela queima de óleo lubrificante. O custo do reparo varia de R$ 9.000 em oficinas independentes a R$ 17.000 nas concessionárias.
Cabeçote: outro problema crônico do motor N46 é o vazamento de óleo pela junta da tampa de válvulas, anéis da bomba de vácuo e flange do sensor de rotação. Uma revisão completa custa cerca de R$ 2.000.
Câmbio: requer substituição do fluido a cada 80.000 km. O serviço é muitas vezes negligenciado devido ao custo elevado: substituição do filtro (embutido no cárter, custa R$ 2.316,30). Veja o estado do acumulador de pressão: o componente custa em torno de R$ 6.000.
Pneus: não raro, os proprietários trocam os pneus run flat por convencionais. Nesse caso, verifique se existe estepe e um kit com macaco e chave de roda.
Rodas: as de aro 18 sofrem bem mais, afetando o balanceamento. Não hesite em substituí-las caso constate indícios de que foram avariadas e reformadas.
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Sistema elétrico: depende de bateria dentro da especificação. Baterias fora dos parâmetros sobrecarregam o alternador e provocam uma série de panes elétricas.
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A voz do dono
Nome: Leonardo Souza Fernandes; Idade: 38 anos; Profissão: empresário; Cidade: Mococa (SP).
O que eu adoro: “O rendimento é excelente: um carro de proposta familiar com ótimo desempenho e baixo consumo na cidade e na estrada. Mesmo com controles de tração e estabilidade, a tração traseira ainda diverte.”
O que eu odeio: “O conforto não é dos melhores: a suspensão firme pula, salta e sacoleja como num BMW M3. E o valor das peças na rede autorizada é extorsivo, sai bem mais barato comprar pela internet em lojas estrangeiras.”
Nós dissemos
<span class="hidden">–</span>Acervo/Quatro Rodas
Abril de 2010: “À primeira vista, o BMW X1 é um carro difícil de enquadrar em uma das categorias conhecidas. (…) Melhor que tentar definir o X1, porém, é desfrutar o conforto interno, o acabamento e os equipamentos. (…) O motorista é o centro das atenções do projeto ergonômico, mas os passageiros não podem reclamar de falta de conforto.”
Pense também em um…
<span class="hidden">–</span>Christian Castanho/Quatro Rodas
Audi Q3: Seu atrativo é o motor 2.0 TFSI de 170 cv (180 a partir de 2016) com câmbio S Tronic e tração integral. Desempenho ainda melhor tem a versão Ambition, com 211 cv (220 cv a partir de 2016). O 1.4 TFSI de 150 cv tem sempre tração dianteira e câmbio S Tronic. Todos se destacam pelo espaço e o acabamento interno.
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Na primeira geração, X1 usava a mesma plataforma da perua da Série 3Christian Castanho/Quatro Rodas
Apresentado em 2009, o BMW X1 inaugurou o curioso segmento dos “utilitários esportivos premium de entrada”, dominando-o até a chegada de concorrentes como Audi Q3 e Mercedes GLA.
A versão de maior sucesso é a sDrive18i, que vendeu como pão quente até 2014.
Seu maior atrativo é o comportamento dinâmico típico da marca, graças ao peso bem distribuído entre os eixos, à elevada rigidez torcional e às suspensões, multibraço na dianteira e duplo A na traseira. Os freios são eficientes e a direção comunicativa.
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O câmbio automático de oito marchas define um conjunto muito superior em desempenho.
Proprietários costumam trocar os pneus run flat por convencionaisChristian Castanho/Quatro Rodas
Anda mais, bebe menos e é mais bem equipada: traz controle de cruzeiro, sensores de estacionamento, banco com ajuste elétrico, ar-condicionado digital e rodas aro 18.
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Jamais se esqueça de verificar o histórico de manutenção: todas as versões exigem mão de obra qualificada e ferramentas específicas. E trate de preparar o bolso: uma pequena revisão com peças originais pode facilmente superar a casa dos R$ 20.000.
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Motor: o N46 da versão sDrive18i é notório pelo ressecamento dos retentores de válvulas, identificado pela fumaça em marcha lenta ocasionada pela queima de óleo lubrificante. O custo do reparo varia de R$ 9.000 em oficinas independentes a R$ 17.000 nas concessionárias.
Cabeçote: outro problema crônico do motor N46 é o vazamento de óleo pela junta da tampa de válvulas, anéis da bomba de vácuo e flange do sensor de rotação. Uma revisão completa custa cerca de R$ 2.000.
Câmbio: requer substituição do fluido a cada 80.000 km. O serviço é muitas vezes negligenciado devido ao custo elevado: substituição do filtro (embutido no cárter, custa R$ 2.316,30). Veja o estado do acumulador de pressão: o componente custa em torno de R$ 6.000.
Pneus: não raro, os proprietários trocam os pneus run flat por convencionais. Nesse caso, verifique se existe estepe e um kit com macaco e chave de roda.
Rodas: as de aro 18 sofrem bem mais, afetando o balanceamento. Não hesite em substituí-las caso constate indícios de que foram avariadas e reformadas.
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O que eu adoro: “O rendimento é excelente: um carro de proposta familiar com ótimo desempenho e baixo consumo na cidade e na estrada. Mesmo com controles de tração e estabilidade, a tração traseira ainda diverte.”
O que eu odeio: “O conforto não é dos melhores: a suspensão firme pula, salta e sacoleja como num BMW M3. E o valor das peças na rede autorizada é extorsivo, sai bem mais barato comprar pela internet em lojas estrangeiras.”
Nós dissemos
<span class="hidden">–</span>Acervo/Quatro Rodas
Abril de 2010: “À primeira vista, o BMW X1 é um carro difícil de enquadrar em uma das categorias conhecidas. (…) Melhor que tentar definir o X1, porém, é desfrutar o conforto interno, o acabamento e os equipamentos. (…) O motorista é o centro das atenções do projeto ergonômico, mas os passageiros não podem reclamar de falta de conforto.”
Pense também em um…
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Audi Q3: Seu atrativo é o motor 2.0 TFSI de 170 cv (180 a partir de 2016) com câmbio S Tronic e tração integral. Desempenho ainda melhor tem a versão Ambition, com 211 cv (220 cv a partir de 2016). O 1.4 TFSI de 150 cv tem sempre tração dianteira e câmbio S Tronic. Todos se destacam pelo espaço e o acabamento interno.
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A versão de maior sucesso é a sDrive18i, que vendeu como pão quente até 2014.
Seu maior atrativo é o comportamento dinâmico típico da marca, graças ao peso bem distribuído entre os eixos, à elevada rigidez torcional e às suspensões, multibraço na dianteira e duplo A na traseira. Os freios são eficientes e a direção comunicativa.
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O câmbio automático de oito marchas define um conjunto muito superior em desempenho.
Proprietários costumam trocar os pneus run flat por convencionaisChristian Castanho/Quatro Rodas
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A xDrive28i contou com duas opções de motor. Entre 2010 e 2012 havia o N52, um seis-cilindros aspirado de 3.0 e 258 cv.
Esse N52 foi substituído pelo N20 em 2013,com 245 cv e 35,7 kgfm constantes entre 1.250 e 4.800 rpm. O número de marchas subiu de seis para oito e o nível de equipamentos é muito superior.
Jamais se esqueça de verificar o histórico de manutenção: todas as versões exigem mão de obra qualificada e ferramentas específicas. E trate de preparar o bolso: uma pequena revisão com peças originais pode facilmente superar a casa dos R$ 20.000.
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Motor: o N46 da versão sDrive18i é notório pelo ressecamento dos retentores de válvulas, identificado pela fumaça em marcha lenta ocasionada pela queima de óleo lubrificante. O custo do reparo varia de R$ 9.000 em oficinas independentes a R$ 17.000 nas concessionárias.
Cabeçote: outro problema crônico do motor N46 é o vazamento de óleo pela junta da tampa de válvulas, anéis da bomba de vácuo e flange do sensor de rotação. Uma revisão completa custa cerca de R$ 2.000.
Câmbio: requer substituição do fluido a cada 80.000 km. O serviço é muitas vezes negligenciado devido ao custo elevado: substituição do filtro (embutido no cárter, custa R$ 2.316,30). Veja o estado do acumulador de pressão: o componente custa em torno de R$ 6.000.
Pneus: não raro, os proprietários trocam os pneus run flat por convencionais. Nesse caso, verifique se existe estepe e um kit com macaco e chave de roda.
Rodas: as de aro 18 sofrem bem mais, afetando o balanceamento. Não hesite em substituí-las caso constate indícios de que foram avariadas e reformadas.
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A voz do dono
Nome: Leonardo Souza Fernandes; Idade: 38 anos; Profissão: empresário; Cidade: Mococa (SP).
O que eu adoro: “O rendimento é excelente: um carro de proposta familiar com ótimo desempenho e baixo consumo na cidade e na estrada. Mesmo com controles de tração e estabilidade, a tração traseira ainda diverte.”
O que eu odeio: “O conforto não é dos melhores: a suspensão firme pula, salta e sacoleja como num BMW M3. E o valor das peças na rede autorizada é extorsivo, sai bem mais barato comprar pela internet em lojas estrangeiras.”
Nós dissemos
<span class="hidden">–</span>Acervo/Quatro Rodas
Abril de 2010: “À primeira vista, o BMW X1 é um carro difícil de enquadrar em uma das categorias conhecidas. (…) Melhor que tentar definir o X1, porém, é desfrutar o conforto interno, o acabamento e os equipamentos. (…) O motorista é o centro das atenções do projeto ergonômico, mas os passageiros não podem reclamar de falta de conforto.”
Pense também em um…
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Audi Q3: Seu atrativo é o motor 2.0 TFSI de 170 cv (180 a partir de 2016) com câmbio S Tronic e tração integral. Desempenho ainda melhor tem a versão Ambition, com 211 cv (220 cv a partir de 2016). O 1.4 TFSI de 150 cv tem sempre tração dianteira e câmbio S Tronic. Todos se destacam pelo espaço e o acabamento interno.
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Defeitos que podem causar danos em seu carro
Carros requerem manutenção. Não dá para fugir disso. Outra realidade inescapável: prevenir é melhor do que remediar. Quando se pensa no cuidado com os automóveis, o jeito mais barato de tocar a vida é fazer uma manutenção preventiva e ficar de olho nos itens críticos antes que eles comecem a apresentar defeitos. Quer um exemplo? Andar com pneu descalibrado gera um efeito imediato no bolso: se faltar pressão de ar, o consumo aumenta. No médio prazo, o desgaste da borracha também é maior. Ou seja, deixar de calibrar os quatro pneus, uma providência que não tem custo financeiro (postos de combustível dificilmente cobram pelo serviço) vai encurtar a vida útil de um componente caro de substituir. Nesse exemplo, claro, estamos nos limitando à questão financeira da peça, sem contar o risco de acidentes. Aqui vai outro exemplo bobo de como a falta de cuidado pode gerar um problemão. As palhetas do limpador de para-brisa é um item de desgaste. Por ficar exposta ao sol, calor e sujeira, as finas borrachas ressecam facilmente. Elas perdem a eficiência quando estão secas e isso compromete a visibilidade – condição que aumenta o risco de acidente (e prejuízos com consertos). Mas vamos supor que nada de ruim aconteça: nesse caso, com o passar do tempo as palhetas extraviadas começam a riscar a superfície do vidro, comprometendo a integridade do para-brisa. Em outras palavras, ignorar a troca de um componente barato resulta em dano em uma peça cara, com mão de obra também custosa. Nós listamos aqui outros itens que merecem a atenção, e que são baratos de resolver, mas com potencial de gerar problemas que você não terá como ignorar. Filtros Todo carro a combustão tem vários filtros: do motor (falaremos dele adiante), de ar e de combustível – alguns também têm outro elemento filtrante específico para a cabine. O filtro de ar não pode ser ignorado, sobretudo em locais muito poluídos ou com excesso de pó. Veículos que circulam com frequência em estradas de terra precisam também precisam antecipar a troca do componente, que deve ser inspecionado visualmente todos os meses, ou quando o carro passar por uma situação crítica. O manual do veículo traz as trocas sugeridas. No entanto, a manutenção precisa levar em conta a utilização. Se o usuário desconfiar da qualidade do combustível utilizado por período extenso, é recomendável substituir o filtro antes do tempo previsto. Correia dentada Você não precisa entender de mecânica, nem saber verificar a correia. O ideal é ter algum profissional de confiança que possa dar conta de fazer essa verificação. Se tem um item que merece entrar na sua lista de prioridades, é a correia dentada: ela faz a conexão do comando de válvulas com o virabrequim, sincronizando a abertura e fechamento das válvulas - as de admissão e de exaustão. E se a correia romper? A movimentação das válvulas fica desordenada e, dependendo da rotação do motor nesse instante, pode haver choque com os pistões. O conserto requer a retífica do cabeçote do motor, substituição das válvulas e guias danificadas, bem como o conserto das sedes, para refazer o assentamento correto das válvulas. No manual há uma indicação dos prazos de troca. Alguns profissionais recomendam a substituição a cada 50 mil km, mas esse prazo pode ser menor para veículos que ficam muito tempo em trânsito pesado. Há motores que não têm correia. Em vez disso utilizam uma corrente interna para cumprir essa função, como os Ford Rocam e BMWs. Gasolina O litro da gasolina já está encostando em R$ 5 em São Paulo. No Rio, já tem posto cobrando R$ 6 na gasolina aditivada. Isso é caro, claro, mas não justifica deixar o carro rodando com o tanque na reserva. "Parar na rua por falta de combustível, além de render multa, pode queimar a bomba de combustível, que não deve rodar seca", diz José Aurélio, da JF Auto Center. Quando a bomba quebra, o motor deixa de receber o combustível e para na hora. A troca das bombas mais simples custam, por baixo, R$ 500. Lâmpadas Quem é que troca lâmpadas antes de elas queimarem? Tem gente que não troca nem quando queimam... E até isso custa caro, pois rende multa – trata-se de infração média, com quatro pontos na CNH. No caso dos piscas, o item queimado provoca o aumento na frequência das demais. Faróis: troque ambas as peças, não apenas a que está queimada, para preservar o mesmo nível de luminosidade e cor. Fluido e pastilhas de freios Vamos cortar a parte óbvia sobre o que pode acontecer por rodar com freios ruins, ok? Pastilhas gastas demais podem comprometer a vida útil dos discos – bem mais caros de trocar. O desgaste excessivo reduz a potência de frenagem e também requer maior esforço de toda a linha de fluido. Aliás, o fluido também requer atenção anual. É necessário fazer a troca todos os anos porque o fluido de freio tem propriedades higroscópicas. Em outras palavras, tem a propriedade de absorver umidade do ambiente. Esse acúmulo de água prejudica sua eficiência. Pneus ruins O ideal é trocar o jogo inteiro (as quatro peças). Mas, se você só tem condições de trocar um par, coloque os pneus novos no eixo traseiro – sempre. Há uma discussão acerca desse tópico, com defensores de instalar o zero km na frente. Não faça isso. Pneus gastos apenas na traseira aumentam a tendência de sobresterço, a famosa “saída de traseira”. Esse comportamento é mais difícil de controlar em situações de emergência. Sempre, sempre faça a opção por pneus de boa qualidade. Jamais faça a compra optando por marcas desconhecidas, sem homologação, ou de medidas não recomendadas pelo fabricante, por causa de preço menor. O ideal é optar pelo melhor pneu possível. Toda a carroceria Carros são feitos de metal. Claro, há vários outros materiais importantes, como vidros, plásticos e fibras. O foco de preocupação aqui está na lataria. A pintura oferece proteção contra a ferrugem, mas o processo de corrosão é implacável. Por isso, é importante fazer lavagens periódicas com água limpa e xampu automotivo, bem como a aplicação de ceras. Carros que são deixados ao tempo, que "vivem" em regiões próximas ao mar ou excessivamente úmidas precisam de cuidado extra. No caso de cidades litorâneas, a maresia é uma inimiga que não descansa. A névoa salina do litoral emperra partes móveis, corrói o metal e compromete o funcionamento de componentes eletrônicos. Esse spray fica impregnado nas superfícies e precisa ser removido com frequência com produtos adequados. Partes mecânicas externas, como rotores, terminais de direção e metais expostos podem ser limpos e tratados com soluções anticorrosivas e lubrificantes, como o WD-40. Óleo O lubrificante é fundamental para o funcionamento do motor. Mas nem por isso ele é trocado dentro dos prazos recomendados. É difícil achar até mesmo quem verifique o seu nível na freqüência recomendada. E se o óleo estiver velho (mais de um ano no motor) ou muito abaixo do nível máximo da vareta, perde suas funções. Ou seja, não irá lubrificar, limpar, proteger e ajudar na refrigeração do propulsor. Em outras palavras, o funcionamento e o tempo de vida útil da máquina ficam comprometidos. O pior que pode acontecer é o motor fundir e, nesse caso, os gastos passam facilmente de R$ 8 mil, caso de um motor mais simples. Para não correr o risco de tomar esse prejuízo, o melhor é sempre verificar o nível do óleo e fazer a substituição dentro do prazo determinado pela montadora. Embora não seja recomendado, completar o óleo (desde que seja da mesma origem do utilizado, mineral ou sintético) é melhor do que rodar com pouco lubrificante. Não economize com o filtro de óleo. Faça a troca todas as vezes que estiver no prazo de troca de óleo. Na pior das hipóteses, faça a troca intercalada com a do lubrificante. Pega muito trânsito ou usa o carro com frequência em trechos curtos, com o motor ainda frio? Antecipe a troca do óleo, pois essa é considerada uma condição de uso extremo. Água do motor Verifique o nível de água todos os meses. Sem água e fluido, a junta do cabeçote queima e, se continuar a rodar, o motor funde. Para que o carro volte a rodar, o proprietário gasta por volta de R$ 6 mil. Assim como no caso do óleo, não apenas complete o líquido todas as vezes. Água pura no motor equivale a declarar sua morte antecipada. É necessário utilizar aditivos na proporção correta. O sistema de arrefecimento precisa de etilenoglicol, uma substância que privilegia as trocas térmicas de calor entre o motor e o radiador. Os aditivos também têm função anticorrosiva. Consulte o manual do carro para seguir o programa de manutenção à risca. A troca pode ser feita em menos de duas horas e custa a partir de R$ 300. Deixar de fazer esse serviço pode provocar o superaquecimento do motor, comprometendo uma quantidade expressiva de componentes. Fonte: Auto Esporte Read the full article
#água#automóveis#carros#freio#gasolina#guarapari#motor#oficinas#óleo#parabrisa#pneu#reparos#rioverdeautomóveis#veículos
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BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados
Farol recebeu máscaras de vidro, porém formato redondo não foi abandonado. Eficiência aerodinâmica sem perder o estiloDivulgação/Divulgação
Em maio de 1990, o então presidente Fernando Collor abriu as importações de carros, isso mudou tudo.
Como todos já sabem, uma imensa variedade de marcas e modelos que até então habitava apenas o imaginário coletivo nacional começou a desembarcar no país. Só que a preços exorbitantes, claro, acessíveis apenas para as classes mais altas.
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Isso obrigou a indústria nacional a entrar na briga e modernizar projetos que até então eram sucesso no mercado brasileiro, mas que passaram a ter suas limitações e anacronismos escancarados pelas novidades importadas. Assim, novas soluções de segurança, desempenho e design surgiram.
Mas a conversa aqui não é o legado dos importados na indústria nacional, e sim a mítica criada por eles em terras tupiniquins.
<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/classicos-bmw-m3-o-carro-de-competicao-que-se-consagrou-nas-ruas/">Feita pela divisão M, o M3 E36, tem câmbio manual, carroceria coupê e motor mais forte</a>Quatro Rodas/Quatro Rodas
Dentre os modelos que chegaram, talvez, o mais emblemático e que marca essa nova era é o BMW 325i E36. Na época muito caro, o E36, chegou em 1991 e foi vendido até 1999, quando fora substituído pelo modelo E46.
O E36 foi sucesso em todo o mundo. Ele substituiu o não menos importante BMW E30, famoso pela versão M3, carro feito para as pistas que foi vendido nas concessionárias e se tornou automaticamente um mito.
O trabalho feito então pela Concessionária e Importadora Regino, que representava a BMW no Brasil na época, também merece destaque. Afinal de contas, rapidamente a empresa fez com que a marca ganhasse o status que ela tem até hoje no Brasil.
Carroceria conversível é um dos modelos de maior valor até hojeMarco de Bari/Quatro Rodas
O E36 tem a receita que todo brasileiro amava e já tinha visto em vários carros, sendo o mais famoso deles o Opala: um motor seis-cilindros em linha com tração traseira, receita lendária da BMW. A diferença estava no desempenho, no design, na segurança, no acabamento refinado e, claro, no status.
Por falar em Opala, algumas versões do BMW 325i produzidas nos Estados Unidos tinham o mesmo câmbio usado pelo modelo nacional e depois pelo Omega, o que corrobora a similaridade de conceitos.
<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/bmw-revela-prototipos-do-m3-que-nunca-foram-produzidos/">Versão M3 de carroceria Hatch, que nunca foi lançada pela BMW, mas imaginada</a>Divulgação/Quatro Rodas
Chegando a 2020, quando o BMW 325i E36 já está com 29 anos, o carro continua sendo um sucesso e tendo um imenso mercado.
É cultuado por colecionadores como um futuro clássico, além de fãs que apreciam o prazer em dirigir um carro forte, bom de curva, bem equipado e com um custo baixo de aquisição.
A parte da manutenção não vamos colocar no papel, até porque aqui a questão é passional e não racional. Nas corridas, track days, ralis, exibições de drift e afins, o 325i também é figurinha carimbada, e aí a cena é global.
God Save The Wagons! A versão perua foi pouco vendida na época, mas hoje é muito procurada por entusiastasDivulgação/Divulgação
Vamos relembrar o primeiro teste feito por Quatro Rodas em maio de 1991, e depois correr para as lojas online à procura do melhor exemplar usado para colocar na garagem. Boa leitura!
Em seus nove anos de vida no Brasil, o 325i E36 teve diversos tipos de rodas, versões com câmbio AT de 4 ou 5 marchas e carrocerias sedã, cupê, conversível, hatch e peruaDivulgação/Divulgação
Potência Alemã
O novo BMW 325i chega ao Brasil com a mesma raça de seus irmãos maiores
Por: Luiz Bartolomais Júnior
Os americanos estão loucos para conhecer o carro. Mas o privilégio de ser o primeiro país fora da Europa a receber a nova e redesenhada Série 3 da BMW, lançada em dezembro do ano passado, ficou com o… Brasil!
Para prestigiar a reabertura do mercado nacional aos importados, a fábrica alemã trouxe a terceira geração de seus modelos mais baratos e menores. Sorte nossa.
Foi o que percebemos ao testar o BMW 325i, versão síntese da atual Série 3: carros com dimensões modestas (4,43 m de comprimento), excelente desempenho, muito conforto e, principal atração, repletos de inovações tecnológicas.
São máquinas que aceleram de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – mais de 2 segundos abaixo do Gol GTI, o primeiro do ranking Brasileiro –. ao mesmo tempo em que alcançam tranquilamente a nota 10 de nível de ruído.
A BMW colocou todos os aperfeiçoamento criados por seus engenheiros no 325i. Também “emprestou” algumas bem-sucedidas idéias utilizadas em irmãos maiores, como o 735i. E, para finalizar, acrescentou o toque esportivo a um carro com motor de 2 494 cm3 e seis cilindros em linha.
Rodas aro 15, 192cv, Freios ABS, e câmbio automático de 192cv. O sonho dos anos 1990Divulgação/Divulgação
O novo 325i tem linhas levemente arredondadas, que alcançam o com coeficiente aerodinâmico de 0,32 e mantêm marcas fundamentais, como a grade em com dois retângulos. Para melhorar o Cx, foram necessárias algumas adaptações estilísticas.
Uma delas colocou uma placa de vidro diante dos intocáveis faróis redondos. outra inclinou o pára-brisa até 61 graus. A traseira ganhou design e até os espelhos retrovisores externos tiveram que passar pelo túnel de vento. Nada, entretanto, que escandalizasse.
A primeira surpresa surge ao se encontrar o câmbio automático de cinco marchas. A princípio, parece um contra-senso o uso desse sistema tão confortável num carro com pretensões mais ousadas de desempenho.
Um sedan de carteirinha: três volumes bem definidosDivulgação/Divulgação
Mas os alemães sabem o que fazem. Ao lado da alavanca existe um botão especial que permite três tipos de utilização do câmbio: normal (mais econômica), terrenos ruins (neve ou lama, por exemplo) e esportiva.
Nesse caso, o giro do motor chegou ao máximo de 6 200 rpm e as marchas entravam rapidamente. Não havia trepidações, apenas o ronco surdo e impressionante de 192 cv trabalhando a todo vapor.
Ao chegar à velocidade final de 193 km/h, o motorista se sente dentro de um autêntico esportivo. Com excelente estabilidade, direção precisa e, para sua comodidade, câmbio automático.
O Interior sóbrio, esconde equipamentos como bancos elétricos e computador de bordoDivulgação/Divulgação
Um toque no tal botão e pronto. É hora de economizar combustível na posição normal do câmbio. Os números, no entanto, são apenas regulares.
Na cidade, a média bateu em 7,49 km/l, razoável num carro com 1 330 kg. Impressionante mesmo foi o detalhe que apareceu no final do teste de consumo.
A ponta do escapamento estava branca. Era sinal de que o motor queimara o combustível totalmente, sem deixar os tradicionais resíduos que escurecem a tubulação.
O BMW 325i e36, conquistou o mundo, e até hoje é cultuado, por colecionadores, pilotos de track day, rallys, drift���Divulgação/Divulgação
O BMW conseguiu escapar da irregular gasolina Brasileira e o milagre deve ser creditado à moderna injeção eletrônica Bosch Motronic.
Aqui começa o show de tecnologia do BMW 325i. Não se espere, porém, uma exibição de luzes, painéis futurísticos e supercomputadores escondidos sob o capô. O carro alemão traz detalhes mais discretos, que, em compensação, facilitam a vida do dono.
A começar pela regulagem elétrica dos bancos (de couro), o teto solar elétrico e o ar-condicionado com controle individual. Três itens que o 325i imitou do irmão mais velho 735i.
Versão apimentada pela preparadora independente ALPINA: Visual mais esportivo e desempenho ainda melhorDivulgação/Divulgação
Desse mesmo modelo, ele também roubou o pequeno computador que pode ser conectado ao motor – uma ligação direta com os problemas do carro. Justamente para evitar quebras, o painel tem uma excelente novidade colocada ao lado de outros instrumentos de linhas tradicionais.
Um computador, avisa, por meio de pequenos leds coloridos, o momento certo das revisões, troca de óleo, etc.Mas a grande vedete é o check control, que informa, em seis idiomas, dados sobre o consumo, autonomia, defeitos e temperatura externa.
Mecânica clássica do BMW: Motor Seis cilindros em linha com tração traseiraDivulgação/Divulgação
A tecnologia também está presente em dois detalhes imperceptíveis. Na nova Série 3, o tanque de gasolina foi colocado à frente do eixo traseiro e a salvo de colisões. Por sinal, em caso de acidente, a bomba de combustível desconecta-se automaticamente para minimizar riscos de explosão.
Já os cintos de segurança têm um mecanismo de pré-tensão. Numa batida, ele elimina a folga normal entre o cinto e o corpo do passageiro. Iso aumenta a eficiência do sistema e as chances de se escapar ileso.
Até hoje usado em competições, em sua época, participou de diversas competição, como a DTM, endurance entre outrosDivulgação/Divulgação
A preocupação do BMW com a segurança chega ao extremo. Depois de muitos testes, os técnicos construíram uma cabine que resiste a impactos frontais de até 56 km/h. Além disso, as rodas passaram de 14 para 15 polegadas, o que possibilitou o aumento de até 39% na area dos discos.
Outro detalhe está na bem sacada entrada de ar embutida no para-choque que é usada para refrigerar os freios. Acrescente-se a isso o sistema antiblocante ABS, os excelentes pneus Michelin 205/60 ZR 15 e fica explicado como o BMW 325i consegue parar, a 120 km/h. em somente 60 metros.
O famoso Motor BMW M50, seis cilindros em linha e que depois ganhou VANOS, sistema variável de válvulas, para melhora ainda mais a performance.Divulgação/Divulgação
No imenso porta-malas de 435 litros e forrado com lá de carneiro está um bom exemplo da preocupação da fábrica com a perfeição. Parafusada internamente na tampa existe uma caixa de ferramentas tão bem acabadas que parecem material cirúrgico.
Elas mantêm o mesmo padrão de qualidade que se encontra no acabamento interno, no alarme que soa se o carro for rebocado (vale tudo para levar uma jóia de 120 000 dólares) ou no micro-filtro dentro do ar-condicionado que retém, segundo os alemães, 100% do pólen e 60% da poeira.
Luxo e conforto aliados a um motor forte, e um câmbio automático, muito esperto para sua épocaDivulgação/Divulgação
Essa quase infinidade de atrações faz a BMW sonhar com vendas de 300 000 unidades por ano desta Série 3. Bem acima da média de 185 000 de seus antecessores.
No Brasil, a fábrica e a importadora exclusiva Regino estarão satisfeitas se comercializarem 150 carros ou 0,05% do total mundial. Aos felizes compradores, nunca terá sido tão bom participar de uma minoria como essa.
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NotíciasHomem guarda BMW Série 7 em bolha por 22 anos e agora quer leiloá-lo25 mar 2020 - 16h03
Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da edição de maio da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.
BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://quatrorodas.abril.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/
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BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados
Farol recebeu máscaras de vidro, porém formato redondo não foi abandonado. Eficiência aerodinâmica sem perder o estiloDivulgação/Divulgação
Em maio de 1990, o então presidente Fernando Collor abriu as importações de carros, isso mudou tudo.
Como todos já sabem, uma imensa variedade de marcas e modelos que até então habitava apenas o imaginário coletivo nacional começou a desembarcar no país. Só que a preços exorbitantes, claro, acessíveis apenas para as classes mais altas.
Quer ter acesso a todos os conteúdos exclusivos de Quatro Rodas? Clique aqui e assine com 64% de desconto.
Isso obrigou a indústria nacional a entrar na briga e modernizar projetos que até então eram sucesso no mercado brasileiro, mas que passaram a ter suas limitações e anacronismos escancarados pelas novidades importadas. Assim, novas soluções de segurança, desempenho e design surgiram.
Mas a conversa aqui não é o legado dos importados na indústria nacional, e sim a mítica criada por eles em terras tupiniquins.
<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/classicos-bmw-m3-o-carro-de-competicao-que-se-consagrou-nas-ruas/">Feita pela divisão M, o M3 E36, tem câmbio manual, carroceria coupê e motor mais forte</a>Quatro Rodas/Quatro Rodas
Dentre os modelos que chegaram, talvez, o mais emblemático e que marca essa nova era é o BMW 325i E36. Na época muito caro, o E36, chegou em 1991 e foi vendido até 1999, quando fora substituído pelo modelo E46.
O E36 foi sucesso em todo o mundo. Ele substituiu o não menos importante BMW E30, famoso pela versão M3, carro feito para as pistas que foi vendido nas concessionárias e se tornou automaticamente um mito.
O trabalho feito então pela Concessionária e Importadora Regino, que representava a BMW no Brasil na época, também merece destaque. Afinal de contas, rapidamente a empresa fez com que a marca ganhasse o status que ela tem até hoje no Brasil.
Carroceria conversível é um dos modelos de maior valor até hojeMarco de Bari/Quatro Rodas
O E36 tem a receita que todo brasileiro amava e já tinha visto em vários carros, sendo o mais famoso deles o Opala: um motor seis-cilindros em linha com tração traseira, receita lendária da BMW. A diferença estava no desempenho, no design, na segurança, no acabamento refinado e, claro, no status.
Por falar em Opala, algumas versões do BMW 325i produzidas nos Estados Unidos tinham o mesmo câmbio usado pelo modelo nacional e depois pelo Omega, o que corrobora a similaridade de conceitos.
<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/bmw-revela-prototipos-do-m3-que-nunca-foram-produzidos/">Versão M3 de carroceria Hatch, que nunca foi lançada pela BMW, mas imaginada</a>Divulgação/Quatro Rodas
Chegando a 2020, quando o BMW 325i E36 já está com 29 anos, o carro continua sendo um sucesso e tendo um imenso mercado.
É cultuado por colecionadores como um futuro clássico, além de fãs que apreciam o prazer em dirigir um carro forte, bom de curva, bem equipado e com um custo baixo de aquisição.
A parte da manutenção não vamos colocar no papel, até porque aqui a questão é passional e não racional. Nas corridas, track days, ralis, exibições de drift e afins, o 325i também é figurinha carimbada, e aí a cena é global.
God Save The Wagons! A versão perua foi pouco vendida na época, mas hoje é muito procurada por entusiastasDivulgação/Divulgação
Vamos relembrar o primeiro teste feito por Quatro Rodas em maio de 1991, e depois correr para as lojas online à procura do melhor exemplar usado para colocar na garagem. Boa leitura!
Em seus nove anos de vida no Brasil, o 325i E36 teve diversos tipos de rodas, versões com câmbio AT de 4 ou 5 marchas e carrocerias sedã, cupê, conversível, hatch e peruaDivulgação/Divulgação
Potência Alemã
O novo BMW 325i chega ao Brasil com a mesma raça de seus irmãos maiores
Por: Luiz Bartolomais Júnior
Os americanos estão loucos para conhecer o carro. Mas o privilégio de ser o primeiro país fora da Europa a receber a nova e redesenhada Série 3 da BMW, lançada em dezembro do ano passado, ficou com o… Brasil!
Para prestigiar a reabertura do mercado nacional aos importados, a fábrica alemã trouxe a terceira geração de seus modelos mais baratos e menores. Sorte nossa.
Foi o que percebemos ao testar o BMW 325i, versão síntese da atual Série 3: carros com dimensões modestas (4,43 m de comprimento), excelente desempenho, muito conforto e, principal atração, repletos de inovações tecnológicas.
São máquinas que aceleram de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – mais de 2 segundos abaixo do Gol GTI, o primeiro do ranking Brasileiro –. ao mesmo tempo em que alcançam tranquilamente a nota 10 de nível de ruído.
A BMW colocou todos os aperfeiçoamento criados por seus engenheiros no 325i. Também “emprestou” algumas bem-sucedidas idéias utilizadas em irmãos maiores, como o 735i. E, para finalizar, acrescentou o toque esportivo a um carro com motor de 2 494 cm3 e seis cilindros em linha.
Rodas aro 15, 192cv, Freios ABS, e câmbio automático de 192cv. O sonho dos anos 1990Divulgação/Divulgação
O novo 325i tem linhas levemente arredondadas, que alcançam o com coeficiente aerodinâmico de 0,32 e mantêm marcas fundamentais, como a grade em com dois retângulos. Para melhorar o Cx, foram necessárias algumas adaptações estilísticas.
Uma delas colocou uma placa de vidro diante dos intocáveis faróis redondos. outra inclinou o pára-brisa até 61 graus. A traseira ganhou design e até os espelhos retrovisores externos tiveram que passar pelo túnel de vento. Nada, entretanto, que escandalizasse.
A primeira surpresa surge ao se encontrar o câmbio automático de cinco marchas. A princípio, parece um contra-senso o uso desse sistema tão confortável num carro com pretensões mais ousadas de desempenho.
Um sedan de carteirinha: três volumes bem definidosDivulgação/Divulgação
Mas os alemães sabem o que fazem. Ao lado da alavanca existe um botão especial que permite três tipos de utilização do câmbio: normal (mais econômica), terrenos ruins (neve ou lama, por exemplo) e esportiva.
Nesse caso, o giro do motor chegou ao máximo de 6 200 rpm e as marchas entravam rapidamente. Não havia trepidações, apenas o ronco surdo e impressionante de 192 cv trabalhando a todo vapor.
Ao chegar à velocidade final de 193 km/h, o motorista se sente dentro de um autêntico esportivo. Com excelente estabilidade, direção precisa e, para sua comodidade, câmbio automático.
O Interior sóbrio, esconde equipamentos como bancos elétricos e computador de bordoDivulgação/Divulgação
Um toque no tal botão e pronto. É hora de economizar combustível na posição normal do câmbio. Os números, no entanto, são apenas regulares.
Na cidade, a média bateu em 7,49 km/l, razoável num carro com 1 330 kg. Impressionante mesmo foi o detalhe que apareceu no final do teste de consumo.
A ponta do escapamento estava branca. Era sinal de que o motor queimara o combustível totalmente, sem deixar os tradicionais resíduos que escurecem a tubulação.
O BMW 325i e36, conquistou o mundo, e até hoje é cultuado, por colecionadores, pilotos de track day, rallys, drift…Divulgação/Divulgação
O BMW conseguiu escapar da irregular gasolina Brasileira e o milagre deve ser creditado à moderna injeção eletrônica Bosch Motronic.
Aqui começa o show de tecnologia do BMW 325i. Não se espere, porém, uma exibição de luzes, painéis futurísticos e supercomputadores escondidos sob o capô. O carro alemão traz detalhes mais discretos, que, em compensação, facilitam a vida do dono.
A começar pela regulagem elétrica dos bancos (de couro), o teto solar elétrico e o ar-condicionado com controle individual. Três itens que o 325i imitou do irmão mais velho 735i.
Versão apimentada pela preparadora independente ALPINA: Visual mais esportivo e desempenho ainda melhorDivulgação/Divulgação
Desse mesmo modelo, ele também roubou o pequeno computador que pode ser conectado ao motor – uma ligação direta com os problemas do carro. Justamente para evitar quebras, o painel tem uma excelente novidade colocada ao lado de outros instrumentos de linhas tradicionais.
Um computador, avisa, por meio de pequenos leds coloridos, o momento certo das revisões, troca de óleo, etc.Mas a grande vedete é o check control, que informa, em seis idiomas, dados sobre o consumo, autonomia, defeitos e temperatura externa.
Mecânica clássica do BMW: Motor Seis cilindros em linha com tração traseiraDivulgação/Divulgação
A tecnologia também está presente em dois detalhes imperceptíveis. Na nova Série 3, o tanque de gasolina foi colocado à frente do eixo traseiro e a salvo de colisões. Por sinal, em caso de acidente, a bomba de combustível desconecta-se automaticamente para minimizar riscos de explosão.
Já os cintos de segurança têm um mecanismo de pré-tensão. Numa batida, ele elimina a folga normal entre o cinto e o corpo do passageiro. Iso aumenta a eficiência do sistema e as chances de se escapar ileso.
Até hoje usado em competições, em sua época, participou de diversas competição, como a DTM, endurance entre outrosDivulgação/Divulgação
A preocupação do BMW com a segurança chega ao extremo. Depois de muitos testes, os técnicos construíram uma cabine que resiste a impactos frontais de até 56 km/h. Além disso, as rodas passaram de 14 para 15 polegadas, o que possibilitou o aumento de até 39% na area dos discos.
Outro detalhe está na bem sacada entrada de ar embutida no para-choque que é usada para refrigerar os freios. Acrescente-se a isso o sistema antiblocante ABS, os excelentes pneus Michelin 205/60 ZR 15 e fica explicado como o BMW 325i consegue parar, a 120 km/h. em somente 60 metros.
O famoso Motor BMW M50, seis cilindros em linha e que depois ganhou VANOS, sistema variável de válvulas, para melhora ainda mais a performance.Divulgação/Divulgação
No imenso porta-malas de 435 litros e forrado com lá de carneiro está um bom exemplo da preocupação da fábrica com a perfeição. Parafusada internamente na tampa existe uma caixa de ferramentas tão bem acabadas que parecem material cirúrgico.
Elas mantêm o mesmo padrão de qualidade que se encontra no acabamento interno, no alarme que soa se o carro for rebocado (vale tudo para levar uma jóia de 120 000 dólares) ou no micro-filtro dentro do ar-condicionado que retém, segundo os alemães, 100% do pólen e 60% da poeira.
Luxo e conforto aliados a um motor forte, e um câmbio automático, muito esperto para sua épocaDivulgação/Divulgação
Essa quase infinidade de atrações faz a BMW sonhar com vendas de 300 000 unidades por ano desta Série 3. Bem acima da média de 185 000 de seus antecessores.
No Brasil, a fábrica e a importadora exclusiva Regino estarão satisfeitas se comercializarem 150 carros ou 0,05% do total mundial. Aos felizes compradores, nunca terá sido tão bom participar de uma minoria como essa.
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Em maio de 1990, o então presidente Fernando Collor abriu as importações de carros, isso mudou tudo.
Como todos já sabem, uma imensa variedade de marcas e modelos que até então habitava apenas o imaginário coletivo nacional começou a desembarcar no país. Só que a preços exorbitantes, claro, acessíveis apenas para as classes mais altas.
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Isso obrigou a indústria nacional a entrar na briga e modernizar projetos que até então eram sucesso no mercado brasileiro, mas que passaram a ter suas limitações e anacronismos escancarados pelas novidades importadas. Assim, novas soluções de segurança, desempenho e design surgiram.
Mas a conversa aqui não é o legado dos importados na indústria nacional, e sim a mítica criada por eles em terras tupiniquins.
<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/classicos-bmw-m3-o-carro-de-competicao-que-se-consagrou-nas-ruas/">Feita pela divisão M, o M3 E36, tem câmbio manual, carroceria coupê e motor mais forte</a>Quatro Rodas/Quatro Rodas
Dentre os modelos que chegaram, talvez, o mais emblemático e que marca essa nova era é o BMW 325i E36. Na época muito caro, o E36, chegou em 1991 e foi vendido até 1999, quando fora substituído pelo modelo E46.
O E36 foi sucesso em todo o mundo. Ele substituiu o não menos importante BMW E30, famoso pela versão M3, carro feito para as pistas que foi vendido nas concessionárias e se tornou automaticamente um mito.
O trabalho feito então pela Concessionária e Importadora Regino, que representava a BMW no Brasil na época, também merece destaque. Afinal de contas, rapidamente a empresa fez com que a marca ganhasse o status que ela tem até hoje no Brasil.
Carroceria conversível é um dos modelos de maior valor até hojeMarco de Bari/Quatro Rodas
O E36 tem a receita que todo brasileiro amava e já tinha visto em vários carros, sendo o mais famoso deles o Opala: um motor seis-cilindros em linha com tração traseira, receita lendária da BMW. A diferença estava no desempenho, no design, na segurança, no acabamento refinado e, claro, no status.
Por falar em Opala, algumas versões do BMW 325i produzidas nos Estados Unidos tinham o mesmo câmbio usado pelo modelo nacional e depois pelo Omega, o que corrobora a similaridade de conceitos.
<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/bmw-revela-prototipos-do-m3-que-nunca-foram-produzidos/">Versão M3 de carroceria Hatch, que nunca foi lançada pela BMW, mas imaginada</a>Divulgação/Quatro Rodas
Chegando a 2020, quando o BMW 325i E36 já está com 29 anos, o carro continua sendo um sucesso e tendo um imenso mercado.
É cultuado por colecionadores como um futuro clássico, além de fãs que apreciam o prazer em dirigir um carro forte, bom de curva, bem equipado e com um custo baixo de aquisição.
A parte da manutenção não vamos colocar no papel, até porque aqui a questão é passional e não racional. Nas corridas, track days, ralis, exibições de drift e afins, o 325i também é figurinha carimbada, e aí a cena é global.
God Save The Wagons! A versão perua foi pouco vendida na época, mas hoje é muito procurada por entusiastasDivulgação/Divulgação
Vamos relembrar o primeiro teste feito por Quatro Rodas em maio de 1991, e depois correr para as lojas online à procura do melhor exemplar usado para colocar na garagem. Boa leitura!
Em seus nove anos de vida no Brasil, o 325i E36 teve diversos tipos de rodas, versões com câmbio AT de 4 ou 5 marchas e carrocerias sedã, cupê, conversível, hatch e peruaDivulgação/Divulgação
Potência Alemã
O novo BMW 325i chega ao Brasil com a mesma raça de seus irmãos maiores
Por: Luiz Bartolomais Júnior
Os americanos estão loucos para conhecer o carro. Mas o privilégio de ser o primeiro país fora da Europa a receber a nova e redesenhada Série 3 da BMW, lançada em dezembro do ano passado, ficou com o… Brasil!
Para prestigiar a reabertura do mercado nacional aos importados, a fábrica alemã trouxe a terceira geração de seus modelos mais baratos e menores. Sorte nossa.
Foi o que percebemos ao testar o BMW 325i, versão síntese da atual Série 3: carros com dimensões modestas (4,43 m de comprimento), excelente desempenho, muito conforto e, principal atração, repletos de inovações tecnológicas.
São máquinas que aceleram de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – mais de 2 segundos abaixo do Gol GTI, o primeiro do ranking Brasileiro –. ao mesmo tempo em que alcançam tranquilamente a nota 10 de nível de ruído.
A BMW colocou todos os aperfeiçoamento criados por seus engenheiros no 325i. Também “emprestou” algumas bem-sucedidas idéias utilizadas em irmãos maiores, como o 735i. E, para finalizar, acrescentou o toque esportivo a um carro com motor de 2 494 cm3 e seis cilindros em linha.
Rodas aro 15, 192cv, Freios ABS, e câmbio automático de 192cv. O sonho dos anos 1990Divulgação/Divulgação
O novo 325i tem linhas levemente arredondadas, que alcançam o com coeficiente aerodinâmico de 0,32 e mantêm marcas fundamentais, como a grade em com dois retângulos. Para melhorar o Cx, foram necessárias algumas adaptações estilísticas.
Uma delas colocou uma placa de vidro diante dos intocáveis faróis redondos. outra inclinou o pára-brisa até 61 graus. A traseira ganhou design e até os espelhos retrovisores externos tiveram que passar pelo túnel de vento. Nada, entretanto, que escandalizasse.
A primeira surpresa surge ao se encontrar o câmbio automático de cinco marchas. A princípio, parece um contra-senso o uso desse sistema tão confortável num carro com pretensões mais ousadas de desempenho.
Um sedan de carteirinha: três volumes bem definidosDivulgação/Divulgação
Mas os alemães sabem o que fazem. Ao lado da alavanca existe um botão especial que permite três tipos de utilização do câmbio: normal (mais econômica), terrenos ruins (neve ou lama, por exemplo) e esportiva.
Nesse caso, o giro do motor chegou ao máximo de 6 200 rpm e as marchas entravam rapidamente. Não havia trepidações, apenas o ronco surdo e impressionante de 192 cv trabalhando a todo vapor.
Ao chegar à velocidade final de 193 km/h, o motorista se sente dentro de um autêntico esportivo. Com excelente estabilidade, direção precisa e, para sua comodidade, câmbio automático.
O Interior sóbrio, esconde equipamentos como bancos elétricos e computador de bordoDivulgação/Divulgação
Um toque no tal botão e pronto. É hora de economizar combustível na posição normal do câmbio. Os números, no entanto, são apenas regulares.
Na cidade, a média bateu em 7,49 km/l, razoável num carro com 1 330 kg. Impressionante mesmo foi o detalhe que apareceu no final do teste de consumo.
A ponta do escapamento estava branca. Era sinal de que o motor queimara o combustível totalmente, sem deixar os tradicionais resíduos que escurecem a tubulação.
O BMW 325i e36, conquistou o mundo, e até hoje é cultuado, por colecionadores, pilotos de track day, rallys, drift…Divulgação/Divulgação
O BMW conseguiu escapar da irregular gasolina Brasileira e o milagre deve ser creditado à moderna injeção eletrônica Bosch Motronic.
Aqui começa o show de tecnologia do BMW 325i. Não se espere, porém, uma exibição de luzes, painéis futurísticos e supercomputadores escondidos sob o capô. O carro alemão traz detalhes mais discretos, que, em compensação, facilitam a vida do dono.
A começar pela regulagem elétrica dos bancos (de couro), o teto solar elétrico e o ar-condicionado com controle individual. Três itens que o 325i imitou do irmão mais velho 735i.
Versão apimentada pela preparadora independente ALPINA: Visual mais esportivo e desempenho ainda melhorDivulgação/Divulgação
Desse mesmo modelo, ele também roubou o pequeno computador que pode ser conectado ao motor – uma ligação direta com os problemas do carro. Justamente para evitar quebras, o painel tem uma excelente novidade colocada ao lado de outros instrumentos de linhas tradicionais.
Um computador, avisa, por meio de pequenos leds coloridos, o momento certo das revisões, troca de óleo, etc.Mas a grande vedete é o check control, que informa, em seis idiomas, dados sobre o consumo, autonomia, defeitos e temperatura externa.
Mecânica clássica do BMW: Motor Seis cilindros em linha com tração traseiraDivulgação/Divulgação
A tecnologia também está presente em dois detalhes imperceptíveis. Na nova Série 3, o tanque de gasolina foi colocado à frente do eixo traseiro e a salvo de colisões. Por sinal, em caso de acidente, a bomba de combustível desconecta-se automaticamente para minimizar riscos de explosão.
Já os cintos de segurança têm um mecanismo de pré-tensão. Numa batida, ele elimina a folga normal entre o cinto e o corpo do passageiro. Iso aumenta a eficiência do sistema e as chances de se escapar ileso.
Até hoje usado em competições, em sua época, participou de diversas competição, como a DTM, endurance entre outrosDivulgação/Divulgação
A preocupação do BMW com a segurança chega ao extremo. Depois de muitos testes, os técnicos construíram uma cabine que resiste a impactos frontais de até 56 km/h. Além disso, as rodas passaram de 14 para 15 polegadas, o que possibilitou o aumento de até 39% na area dos discos.
Outro detalhe está na bem sacada entrada de ar embutida no para-choque que é usada para refrigerar os freios. Acrescente-se a isso o sistema antiblocante ABS, os excelentes pneus Michelin 205/60 ZR 15 e fica explicado como o BMW 325i consegue parar, a 120 km/h. em somente 60 metros.
O famoso Motor BMW M50, seis cilindros em linha e que depois ganhou VANOS, sistema variável de válvulas, para melhora ainda mais a performance.Divulgação/Divulgação
No imenso porta-malas de 435 litros e forrado com lá de carneiro está um bom exemplo da preocupação da fábrica com a perfeição. Parafusada internamente na tampa existe uma caixa de ferramentas tão bem acabadas que parecem material cirúrgico.
Elas mantêm o mesmo padrão de qualidade que se encontra no acabamento interno, no alarme que soa se o carro for rebocado (vale tudo para levar uma jóia de 120 000 dólares) ou no micro-filtro dentro do ar-condicionado que retém, segundo os alemães, 100% do pólen e 60% da poeira.
Luxo e conforto aliados a um motor forte, e um câmbio automático, muito esperto para sua épocaDivulgação/Divulgação
Essa quase infinidade de atrações faz a BMW sonhar com vendas de 300 000 unidades por ano desta Série 3. Bem acima da média de 185 000 de seus antecessores.
No Brasil, a fábrica e a importadora exclusiva Regino estarão satisfeitas se comercializarem 150 carros ou 0,05% do total mundial. Aos felizes compradores, nunca terá sido tão bom participar de uma minoria como essa.
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BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://quatrorodas.abril.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/ BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados publicado primeiro em https://carangoslegais.com.br/
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BMW 325i E36: o carro que transformou o mercado brasileiro de importados
Farol recebeu máscaras de vidro, porém formato redondo não foi abandonado. Eficiência aerodinâmica sem perder o estiloDivulgação/Divulgação
Em maio de 1990, o então presidente Fernando Collor abriu as importações de carros, isso mudou tudo.
Como todos já sabem, uma imensa variedade de marcas e modelos que até então habitava apenas o imaginário coletivo nacional começou a desembarcar no país. Só que a preços exorbitantes, claro, acessíveis apenas para as classes mais altas.
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Isso obrigou a indústria nacional a entrar na briga e modernizar projetos que até então eram sucesso no mercado brasileiro, mas que passaram a ter suas limitações e anacronismos escancarados pelas novidades importadas. Assim, novas soluções de segurança, desempenho e design surgiram.
Mas a conversa aqui não é o legado dos importados na indústria nacional, e sim a mítica criada por eles em terras tupiniquins.
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Dentre os modelos que chegaram, talvez, o mais emblemático e que marca essa nova era é o BMW 325i E36. Na época muito caro, o E36, chegou em 1991 e foi vendido até 1999, quando fora substituído pelo modelo E46.
O E36 foi sucesso em todo o mundo. Ele substituiu o não menos importante BMW E30, famoso pela versão M3, carro feito para as pistas que foi vendido nas concessionárias e se tornou automaticamente um mito.
O trabalho feito então pela Concessionária e Importadora Regino, que representava a BMW no Brasil na época, também merece destaque. Afinal de contas, rapidamente a empresa fez com que a marca ganhasse o status que ela tem até hoje no Brasil.
Carroceria conversível é um dos modelos de maior valor até hojeMarco de Bari/Quatro Rodas
O E36 tem a receita que todo brasileiro amava e já tinha visto em vários carros, sendo o mais famoso deles o Opala: um motor seis-cilindros em linha com tração traseira, receita lendária da BMW. A diferença estava no desempenho, no design, na segurança, no acabamento refinado e, claro, no status.
Por falar em Opala, algumas versões do BMW 325i produzidas nos Estados Unidos tinham o mesmo câmbio usado pelo modelo nacional e depois pelo Omega, o que corrobora a similaridade de conceitos.
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Chegando a 2020, quando o BMW 325i E36 já está com 29 anos, o carro continua sendo um sucesso e tendo um imenso mercado.
É cultuado por colecionadores como um futuro clássico, além de fãs que apreciam o prazer em dirigir um carro forte, bom de curva, bem equipado e com um custo baixo de aquisição.
A parte da manutenção não vamos colocar no papel, até porque aqui a questão é passional e não racional. Nas corridas, track days, ralis, exibições de drift e afins, o 325i também é figurinha carimbada, e aí a cena é global.
God Save The Wagons! A versão perua foi pouco vendida na época, mas hoje é muito procurada por entusiastasDivulgação/Divulgação
Vamos relembrar o primeiro teste feito por Quatro Rodas em maio de 1991, e depois correr para as lojas online à procura do melhor exemplar usado para colocar na garagem. Boa leitura!
Em seus nove anos de vida no Brasil, o 325i E36 teve diversos tipos de rodas, versões com câmbio AT de 4 ou 5 marchas e carrocerias sedã, cupê, conversível, hatch e peruaDivulgação/Divulgação
Potência Alemã
O novo BMW 325i chega ao Brasil com a mesma raça de seus irmãos maiores
Por: Luiz Bartolomais Júnior
Os americanos estão loucos para conhecer o carro. Mas o privilégio de ser o primeiro país fora da Europa a receber a nova e redesenhada Série 3 da BMW, lançada em dezembro do ano passado, ficou com o… Brasil!
Para prestigiar a reabertura do mercado nacional aos importados, a fábrica alemã trouxe a terceira geração de seus modelos mais baratos e menores. Sorte nossa.
Foi o que percebemos ao testar o BMW 325i, versão síntese da atual Série 3: carros com dimensões modestas (4,43 m de comprimento), excelente desempenho, muito conforto e, principal atração, repletos de inovações tecnológicas.
São máquinas que aceleram de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – mais de 2 segundos abaixo do Gol GTI, o primeiro do ranking Brasileiro –. ao mesmo tempo em que alcançam tranquilamente a nota 10 de nível de ruído.
A BMW colocou todos os aperfeiçoamento criados por seus engenheiros no 325i. Também “emprestou” algumas bem-sucedidas idéias utilizadas em irmãos maiores, como o 735i. E, para finalizar, acrescentou o toque esportivo a um carro com motor de 2 494 cm3 e seis cilindros em linha.
Rodas aro 15, 192cv, Freios ABS, e câmbio automático de 192cv. O sonho dos anos 1990Divulgação/Divulgação
O novo 325i tem linhas levemente arredondadas, que alcançam o com coeficiente aerodinâmico de 0,32 e mantêm marcas fundamentais, como a grade em com dois retângulos. Para melhorar o Cx, foram necessárias algumas adaptações estilísticas.
Uma delas colocou uma placa de vidro diante dos intocáveis faróis redondos. outra inclinou o pára-brisa até 61 graus. A traseira ganhou design e até os espelhos retrovisores externos tiveram que passar pelo túnel de vento. Nada, entretanto, que escandalizasse.
A primeira surpresa surge ao se encontrar o câmbio automático de cinco marchas. A princípio, parece um contra-senso o uso desse sistema tão confortável num carro com pretensões mais ousadas de desempenho.
Um sedan de carteirinha: três volumes bem definidosDivulgação/Divulgação
Mas os alemães sabem o que fazem. Ao lado da alavanca existe um botão especial que permite três tipos de utilização do câmbio: normal (mais econômica), terrenos ruins (neve ou lama, por exemplo) e esportiva.
Nesse caso, o giro do motor chegou ao máximo de 6 200 rpm e as marchas entravam rapidamente. Não havia trepidações, apenas o ronco surdo e impressionante de 192 cv trabalhando a todo vapor.
Ao chegar à velocidade final de 193 km/h, o motorista se sente dentro de um autêntico esportivo. Com excelente estabilidade, direção precisa e, para sua comodidade, câmbio automático.
O Interior sóbrio, esconde equipamentos como bancos elétricos e computador de bordoDivulgação/Divulgação
Um toque no tal botão e pronto. É hora de economizar combustível na posição normal do câmbio. Os números, no entanto, são apenas regulares.
Na cidade, a média bateu em 7,49 km/l, razoável num carro com 1 330 kg. Impressionante mesmo foi o detalhe que apareceu no final do teste de consumo.
A ponta do escapamento estava branca. Era sinal de que o motor queimara o combustível totalmente, sem deixar os tradicionais resíduos que escurecem a tubulação.
O BMW 325i e36, conquistou o mundo, e até hoje é cultuado, por colecionadores, pilotos de track day, rallys, drift…Divulgação/Divulgação
O BMW conseguiu escapar da irregular gasolina Brasileira e o milagre deve ser creditado à moderna injeção eletrônica Bosch Motronic.
Aqui começa o show de tecnologia do BMW 325i. Não se espere, porém, uma exibição de luzes, painéis futurísticos e supercomputadores escondidos sob o capô. O carro alemão traz detalhes mais discretos, que, em compensação, facilitam a vida do dono.
A começar pela regulagem elétrica dos bancos (de couro), o teto solar elétrico e o ar-condicionado com controle individual. Três itens que o 325i imitou do irmão mais velho 735i.
Versão apimentada pela preparadora independente ALPINA: Visual mais esportivo e desempenho ainda melhorDivulgação/Divulgação
Desse mesmo modelo, ele também roubou o pequeno computador que pode ser conectado ao motor – uma ligação direta com os problemas do carro. Justamente para evitar quebras, o painel tem uma excelente novidade colocada ao lado de outros instrumentos de linhas tradicionais.
Um computador, avisa, por meio de pequenos leds coloridos, o momento certo das revisões, troca de óleo, etc.Mas a grande vedete é o check control, que informa, em seis idiomas, dados sobre o consumo, autonomia, defeitos e temperatura externa.
Mecânica clássica do BMW: Motor Seis cilindros em linha com tração traseiraDivulgação/Divulgação
A tecnologia também está presente em dois detalhes imperceptíveis. Na nova Série 3, o tanque de gasolina foi colocado à frente do eixo traseiro e a salvo de colisões. Por sinal, em caso de acidente, a bomba de combustível desconecta-se automaticamente para minimizar riscos de explosão.
Já os cintos de segurança têm um mecanismo de pré-tensão. Numa batida, ele elimina a folga normal entre o cinto e o corpo do passageiro. Iso aumenta a eficiência do sistema e as chances de se escapar ileso.
Até hoje usado em competições, em sua época, participou de diversas competição, como a DTM, endurance entre outrosDivulgação/Divulgação
A preocupação do BMW com a segurança chega ao extremo. Depois de muitos testes, os técnicos construíram uma cabine que resiste a impactos frontais de até 56 km/h. Além disso, as rodas passaram de 14 para 15 polegadas, o que possibilitou o aumento de até 39% na area dos discos.
Outro detalhe está na bem sacada entrada de ar embutida no para-choque que é usada para refrigerar os freios. Acrescente-se a isso o sistema antiblocante ABS, os excelentes pneus Michelin 205/60 ZR 15 e fica explicado como o BMW 325i consegue parar, a 120 km/h. em somente 60 metros.
O famoso Motor BMW M50, seis cilindros em linha e que depois ganhou VANOS, sistema variável de válvulas, para melhora ainda mais a performance.Divulgação/Divulgação
No imenso porta-malas de 435 litros e forrado com lá de carneiro está um bom exemplo da preocupação da fábrica com a perfeição. Parafusada internamente na tampa existe uma caixa de ferramentas tão bem acabadas que parecem material cirúrgico.
Elas mantêm o mesmo padrão de qualidade que se encontra no acabamento interno, no alarme que soa se o carro for rebocado (vale tudo para levar uma jóia de 120 000 dólares) ou no micro-filtro dentro do ar-condicionado que retém, segundo os alemães, 100% do pólen e 60% da poeira.
Luxo e conforto aliados a um motor forte, e um câmbio automático, muito esperto para sua épocaDivulgação/Divulgação
Essa quase infinidade de atrações faz a BMW sonhar com vendas de 300 000 unidades por ano desta Série 3. Bem acima da média de 185 000 de seus antecessores.
No Brasil, a fábrica e a importadora exclusiva Regino estarão satisfeitas se comercializarem 150 carros ou 0,05% do total mundial. Aos felizes compradores, nunca terá sido tão bom participar de uma minoria como essa.
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