#Marcel Arland
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Qu'ai-je fait jusqu'à présent? J'ai lu, mais la lecture est souvent paresse d'esprit.
Marcel Arland, L'ordre, 1929.
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L'amour, c'est de goûter à travers une unique personne le charme du monde entier.
Marcel Arland
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In amore, caro mio, ci vuole audacia.
|| Marcel Arland
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No térreo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro de São Paulo, dois tecidos coloridos flutuam no ar. Com um sopro de ar, eles bailam pelo térreo do edifício e, algumas vezes, alcançam até os andares mais altos, como se voassem. A obra contemporânea Air Fountain, de Daniel Wurtzel, foi ali instalada para dialogar com a nova exposição em cartaz no espaço: Marc Chagall, Sonho de Amor, que abre nesta quarta-feira (8) e fica em cartaz até 22 de maio. Os tecidos da obra de Wurtzel parecem simbolizar o “perfume e a rosa” do poema Seul est Mien, escrito por Chagall (1887-1985). A poesia foi traduzida em português e colocada em uma das paredes da exposição. Ela também recebeu uma animação apresentada no subsolo do edifício. “Essa sensação de leveza, essa visão abstrata do amor que está representada ali pelos dois tecidos que bailam é uma relação que a gente propôs ao artista Daniel Wurtzel para dialogar com a obra de Chagall. Então, a ideia era acolher o público nesse ambiente de encantamento e de enlevo e de fazê-lo sentir esse amor que desafia a força da gravidade e que a gente vai ter em um dos módulos da exposição”, disse Cynthia Taboada, organizadora da mostra. Duas guerras Nascido em 7 de julho de 1887, no bairro judaico da cidade de Vitebsk, na antiga Rússia, Marc Chagall faleceu na França, aos 97 anos. Com uma vida quase centenária, o artista atravessou a Revolução Russa, enfrentou a primeira e a segunda guerra mundial, viu a criação e consolidação do Estado de Israel e foi reconhecido como um dos nomes mais importantes da arte moderna, sobretudo, pela criação de uma linguagem artística única. “Chagall tem um estilo único. Ele tem uma poética própria que é apartada de todos os movimentos de vanguarda histórica. Ele dialogava com esses movimentos, mas ele criou um universo próprio, uma poética que você reconhece ao longo de uma produção de anos. Ele é o mestre da cor. Ele sabe manejar as cores como ninguém. Ele também foi o mestre da água-forte, da litografia e da gravura. Ele trouxe para a arte moderna o desenvolvimento da gravura”, disse Cynthia Taboada, em entrevista à Agência Brasil. Segundo a curadora Lola Durán Úcar, a obra de Chagall esteve sempre muito vinculada à sua própria vida. “Ao largo de sua vida, Chagall criou um mundo lírico, um mundo fantástico, um mundo poético. Vamos descobrindo isso em seus quadros, com personagens que voam, com animais com rosto de pessoas, pessoas com rostos de ratos”, disse ela. “Ele não era um artista surrealista, que mostra o mundo dos sonhos. Chagall está nos mostrando o mundo tal como ele aparece. Ele vê o mundo assim”, afirmou a curadora. Com passagens pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, a exposição do artista Marc Chagall chega a São Paulo trazendo novidades. Ela tem 191 obras do artista franco russo de origem judaica produzidas entre 1922 e 1981, sendo que 12 delas ainda não haviam sido expostas nas itinerâncias anteriores. Entre elas está o livro Maternité, de autoria do escritor surrealista Marcel Arland (1899-1986), que foi ilustrado com cinco gravuras em metal de Marc Chagall. O livro faz parte do acervo do também escritor Mário de Andrade (1893-1945), primeiro colecionador das obras do artista no Brasil. Também foram cedidas especialmente para esta mostra em São Paulo as obras Os noivos com trenó e galo vermelho (Les mariés au traîneau et au coq rouge) e Primavera (Le Printemps), provenientes dos acervos da Casa Museu Ema Klabin e do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP). Entre os destaques da exposição também estão o raríssimo guache O avarento, que perdeu seu tesouro (L’avare qui a perdu son trésor), produção que deu início à série gráfica das Fábulas de La Fontaine (Fables, Jean de La Fontaine), encomendada por Ambroise Vollard no final dos anos 1920 e impressa somente em 1952. Também fazem parte da mostra as gravuras coloridas à mão da série Bíblia. A mostra apresenta ainda alguns dos poemas escritos por Chagall, artista que se devotava ao amor.
“Fizemos uma “transcriação” dos poemas porque respeitamos os ritmos, os tempos, o trânsito entre os idiomas. Isso foi muito bem respeitado por um artista chamado Saulo di Tarso. Pegamos uma edição de 1968, que reúne os poemas de Chagall de 1909 até 1965, e todos eles foram “transcriados”, versados para a língua portuguesa de forma inédita. Essa é uma coisa que a gente traz como uma novidade da itinerância”, explicou Cynthia Taboada. Percurso Cada um dos andares do CCBB é dedicado a um tema ou período na vida e obra de Chagall. O percurso é iniciado no quarto andar, dedicado às origens e tradições russas. Já o terceiro andar apresenta obras relacionadas ao mundo sagrado e às noções de espiritualidade, como a série Bíblia. O segundo andar é dedicado ao lirismo e à poesia, apresentando obras do pintor que retratam Paris, a cidade onde ele viveu a maior parte de sua vida e em que morreu. Nesse andar também se encontra presente uma ode ao amor, onde estão pinturas de flores e de pessoas enamoradas desafiando a gravidade e flutuando pelas telas. Já no subsolo do edifício estão as ilustrações feitas por Chagall para as Fábulas de La Fontaine. “Esse percurso é muito didático para o público entender que a obra de um pintor está ligada à sua própria vida. Esse amor pela vida e pela arte transborda em suas próprias obras, nas cores, nos personagens que estão flutuando, nos violinos”, salientou Cynthia. “Uma exposição dessa natureza traz o artista da arte moderna para uma memória contemporânea, para uma interpretação do nosso mundo de hoje. Se o artista toca você hoje é porque a obra dele está viva e tem algo a dizer a você. Acredito que o público vai encontrar isso na exposição”, acrescentou ela. AUTVIS/Divulgação Performance Na passagem por São Paulo, a mostra também vai oferecer ao público performances de dança, que vão acontecer ao lado da obra de abertura da exposição. Também haverá uma intervenção cênico-musical e estão previstos um ciclo de debates e palestras. “É uma exposição que estamos oferecendo para a cidade de São Paulo e para o público que vem à cidade. É uma exposição rara, que traz um composto grande de obras e do legado de Chagall, e traz também muita poesia”, disse Claudio Mattos, gerente geral do CCBB-SP. “Temos trazido aos projetos do CCBB atividades paralelas às mostras que amplificam essa experiência. Nessa exposição do Chagall vamos ter uma oficina de cartões postais, onde as pessoas poderão escrever cartas de amor e mandar pelos Correios. E vamos ter violinistas fazendo performances pelo prédio em alguns dias ao longo da exposição”, acrescentou. A mostra é gratuita. Mais informações sobre o evento e sobre os ingressos podem ser obtidas no site do CCBB. Edição: Kleber Sampaio - Agência Brasil
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Je ne sens que ce vide en moi, ce cœur qui reste clos tandis que je poursuis mon chemin et que mes yeux se détournent de ce qu'ils ne savent plus aimer.
Marcel Arland, La Musique des Anges
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Chagall sent, vit et s’exprime: les amoureux, étendus sur le sol, ou l’un à l’autre enlacés en plein ciel; les fleurs et les bêtes, où ils se retrouvent encore, comme ce bouquet somptueux qui, pour les faire danser, jaillit de l’Opéra, ou cette poule qui les porte, ce chat qui les garde, cette vache énorme qui les abrite en son ventre; les femmes, mi-humaines, mi-célestes, qui sur leurs seins nus pressent un enfant; les fleurs, les jardins et les rues, où promener leurs amours et leurs peines; les anges, qui les accompagnent du violon; le Christ, écartelé sur Paris et le corps tendu vers eux, comme pour donner un sens à l’aventure humaine …
Marcel Arland
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Matthieu Jalibert during the Top 14 match between Clermont and Bordeaux at Stade Marcel Michelin on October 22, 2022 in Clermont-Ferrand, France ↠ Photo by Franco Arland
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DUBUFFET (Jean) - PAULHAN (Jean)
La Métromanie ou Les Dessous de la Capitale, par J. Paulhan, calligraphié et orné de dessins par son ami J. Dubuffet. Paris, les Auteurs, 1950. In-12 carré (210 x 210 mm), reliure de l'éditeur pleine toile mastic, premier plat orné du titre en capitales dorées. Edition originale de ce curieux livre entièrement lithographié. Le métro et sa faune ont inspiré à Dubuffet des compositions savoureuses et cocasses. L'heureuse collaboration Paulhan-Dubuffet fait de ce livre une réussite pleine d'esprit. Tirage à 150 exemplaires (10 exemplaires sur papier chiffon à la main teinté de jaune, 15 exemplaires sur papier d'emballage et 125 exemplaires sur chiffon gris). Un des premiers exemplaires hors commerce sur papier chiffon à la main teinté jaune, celui-ci portant cet envoi autographe signé: « [Exemplaire] de Marcel Arland qui a le premier accueilli cette farfelade Jean Paulhan. »
https://www.binocheetgiquello.com/lot/12290/2305796?
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What is Surrealism? - André Breton (1924)
"Four Surrealist Manifestos are known to exist. The first two manifestos, published in October 1924, were written by Yvan Goll and André Breton, the leaders of rivaling Surrealist groups. Breton published his second manifesto for the Surrealists in 1929, and wrote his third manifesto that was not issued during his lifetime. Leading up to 1924, two rival surrealist groups had formed. Each group claimed to be successors of a revolution launched by Guillaume Apollinaire. One group, led by Yvan Goll, consisted of Pierre Albert-Birot, Paul Dermée, Céline Arnauld, Francis Picabia, Tristan Tzara, Giuseppe Ungaretti, Pierre Reverdy, Marcel Arland, Joseph Delteil, Jean Painlevé and Robert Delaunay, among others. ..."
Wikipedia
The Avantgarde Nature of Surrealist Manifesto
What is Surrealism? - André Breton
amazon
2016: DADA Companion, 2016: The Growing Charm of Dada, 2012 December: Impressionism and Fashion, 2017: How Baudelaire Revolutionized Modern Literature, 2017: The Dada Painters and Poets: An Anthology - Mary Ann Caws, 2018 May: Europe After the Rain: Watch the Vintage Documentary on the Two Great Art Movements, Dada & Surrealism (1978)
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Brexit
Dessin sur “Avons-nous déjà vécu” de Marcel Arland. 2018
DRAWING ON BOOKS
©francebizot
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Jacques Lemarchand, Journal 1942-1944, Éditions Claire Paulhan, 2012
Jacques Lemarchand, Journal 1942-1944, Éditions Claire Paulhan, 2012
https://julienblancromancier.wordpress.com/articles-temoignages/
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Un article sur Marcel Arland au Rondon d'Olivet
Un article sur Marcel Arland au Rondon d’Olivet
Un article de La Voix de la Haute-Marne parle de Marcel Arland au Rondon d’Olivet
Sous le titre Séjours arlandiens au Rondon d’Olivet, la Voix de la Haute-Marne a publié un article de Michel Thénard consacré à Marcel Arland, ancien directeur de la NRF, la Nouvelle Revue Française.
L’auteur fait notamment référence au livre de Jean-Louis Riguet titré Le château du Rondon d’Olivet raconte… son…
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#histoire#jean-louis-riguet#Le château du Rondon d&039;Olivet raconte son histoire de France#Le Rondon d&039;Olivet#Marcel Arland#olivet#Rondon#voix
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L'amour, c'est de goûter à travers une unique personne le charme du monde entier. Marcel Arland
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L'amour, c'est d'abord le besoin d'aimer et d'être aimé.
Marcel Arland ; Avons-nous vécu ? (1977)
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Parce que, si ce n'était pas de l'amour, qu'était-ce donc, ces cris étouffés, ces larmes que je ne pouvais retenir, ce creux dans le ventre, ce nœud dans la gorge, ce déchirement qui n'en finissait plus ?
Marcel Arland, La Musique des Anges
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Livre de Poche 1964
Etat correct
Prix : 1,99 €
via Romans
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