#Manuel Linhares Trio
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riffsstrides · 8 years ago
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Manuel Linhares Trio
14 de Junho, 21.30h
Mira Forum, Porto
Manuel Linhares, piano e voz, Paulo Barros, piano & José Carlos Barbosa, contrabaixo
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Uma viagem de bikepacking pelas Aldeias Históricas de Portugal
Há mais de dez anos que Hélder Silva e Manuel José Bispo sonhavam em percorrer a Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal de bicicleta, com a mochila às costas – uma forma de viajar mais conhecida como “bikepacking”. Em novembro de 2019 conseguiram, finalmente, pôr o plano em marcha, recrutando mais um amigo para a aventura: Mário Paiva.
Por falta de disponibilidade para percorrer a Grande Rota das Aldeias Históricas de Portugal por inteiro, decidiram que a aventura seguiria por aquele que é conhecido como o “loop norte”, uma parte do percurso que se inicia e termina na Aldeia Histórica de Belmonte, passando por Sortelha, Castelo Mendo, Almeida, Castelo Rodrigo, Marialva, Trancoso e Linhares da Beira.
Foto de: Hélder Silva, Manuel José Bispo e Mário Paiva
Contudo, a viagem começou com um contratempo: o amigo que ia disponibilizar uma autocaravana para dormidas e refeições ao trio de aventureiros viu-se impossibilitado de participar na demanda. Contactaram então a Rede das Aldeias Históricas de Portugal, que ofereceu orientações e contactos para dormidas, nas várias aldeias.
Este é o relato da aventura dos três amigos, à conquista das Aldeias Históricas de Portugal em “bikepacking”.
17/11/2019 Dia 0 – Saímos de Sintra por volta das 16h, em direção à vila e Aldeia Histórica de Belmonte, onde iríamos pernoitar no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal da terra. Chegados ao local, desfrutámos da nossa primeira refeição no território das Aldeias Históricas de Portugal em Inguias, no restaurante “O Bernardo”, onde os donos nos esperavam e com a sua extrema simpatia e amabilidade nos serviram o repasto desejado. Após a refeição foi tempo de recolher, pois a aventura ia começar na manhã seguinte.
18/11/2019 Dia 1 – Belmonte / Almeida – 90,89 Km percorridos, 1493 m de subidas acumuladas e 1296 m de descidas acumuladas, altitude mínima 461 m e máxima de 842 m.
Tomámos a opção de tornar esta etapa mais longa, estabelecendo o seu fim na vila e Aldeia Histórica de Almeida, em vez de Castelo Mendo, por não existir dormida nesta última. O galo (como quem diz, o despertador), cantou às 7h. Depois das lides matinais, fizemo-nos aos trilhos por volta das 9h. Até chegar à Aldeia Histórica de Sortelha (freguesia do concelho do Sabugal, local simplesmente divinal) deparámo-nos com alguns problemas com o material – situações prontamente resolvidas. Tomámos o pequeno-almoço no restaurante “O Celta”.
Seguimos então até à Aldeia Histórica de Castelo Mendo: devido à extensão da etapa e por os dias serem mais curtos, optámos por viajar por estrada. Dar a nota que, há pouquíssimos troços em alcatrão na GR22: a grande maioria dos caminhos consiste em trilhos selvagens, em plena comunhão com a natureza.
Passámos na cidade do Sabugal e o almoço foi em Rapoula do Côa (freguesia do concelho do Sabugal), no restaurante com o mesmo nome.
Chegados à Aldeia Histórica de Castelo Mendo, tomámos a devida pausa para as fotos (para mais tarde recordar) e para dois dedos de conversa. Seguimos então em direção à vila e Aldeia Histórica Almeida, desta vez pelos trilhos e já de noite.
Em Almeida, fomos simpaticamente recebidos por Filipe Santos, no Pavilhão Municipal da vila e Aldeia Histórica. Após um merecido e reconfortante banho, este indicou-nos o restaurante “Granitus”, para um merecido jantar. Um muito obrigado às senhoras deste restaurante, pela disponibilidade, simpatia e profissionalismo. Depois de uma brevíssima visita à fortaleza seguiu-se o recolher “obrigatório”, pois o descanso dos guerreiros era crucial, para uma outra etapa, no dia seguinte.
19/11/2019 Dia 2 – Almeida / Marialva – 75,72 Km percorridos, 1023 m de subidas acumuladas e 1252 m de descidas acumuladas, altitude mínima 273 m e máxima de 832 m.
O galo cantou às 7h. Após alguma preguiça, material preparado e pequeno-almoço na pastelaria “Amaral”, lá seguimos para os belíssimos trilhos, em direção à Aldeia Histórica de Marialva (freguesia do concelho de Mêda).
Naturalmente, não resistimos a parar na belíssima Aldeia Histórica de Castelo Rodrigo: passámos pela Igreja de Santa Maria de Aguiar e passeámos um pouco pelo centro da aldeia, para as fotos da praxe.
Parámos para almoço em Figueira de Castelo Rodrigo, no Intermarché da zona.
Havia que atravessar o Côa Selvagem, com a Reserva Natural Privada da Faia Brava como pano de fundo, e para isso nada melhor do que descer ao vale, atravessar a bela Ponte da União e subir do outro lado. Empreendimento custoso, mas bastante gratificante dado a sua beleza natural de terras e águas pouco tocadas pelo homem, zona de rara beleza.
A viagem continuou, desta vez pelo alto. Eis que chegámos à Aldeia Histórica de Marialva, onde, no Centro de dia local, fomos muito bem recebidos. E como “três foi a conta que Deus fez”, nada mais certeiro que a existência de um colchão e dois sofás com almofadas, para a nossa dormida.
Encontrámos então o café “Fórum”, onde perguntámos se podíamos jantar: o proprietário apressou-se logo a preparar-nos uma tábua de queijo e presunto e ainda um “pica-pau”. Soube-nos pela vida. A Aldeia Histórica de Marialva é, sem dúvida, terra de boa gente. Consolados, regressámos ao Centro de Dia, para mais um merecido descanso.
Dia 3 – Marialva / Trancoso – 31,21 Km percorridos, 815 m de subidas acumuladas e 472 m de descidas acumuladas, altitude mínima 489 m e máxima de 911 m.
O galo cantou mais tarde, às 08h00. Após o ritual habitual, dirigimo-nos ao café “Fórum”, para o pequeno-almoço (combinado no dia anterior). Devidamente “aconchegados”, lá partimos pelos trilhos fora, em direção à cidade e Aldeia Histórica de Trancoso.
Depois de subirmos às eólicas e de pedalarmos no alto da serra, chegámos ao destino e como o nosso contacto estava a almoçar, combinámos que nos encontraríamos às 16h.
Dirigimo-nos então ao café restaurante “Bandarra”, mesmo em frente ao Pavilhão Multiusos. Aí desfrutámos de um majestoso almoço, digno de verdadeiros ciclistas (um bom bife, ovo a cavalo, esparguete, sobremesa, café e a simpatia da casa). Como oferta especial, uma sardinha doce de Trancoso, gentileza e simpatia de um médico dentista já reformado.
À hora combinada dirigimo-nos ao pavilhão onde nos deram as boas-vindas, explicaram-nos o funcionamento do local e trataram junto Câmara Municipal para que fossem providenciados colchões para as dormidas. Gente boa, novamente, para se levar no coração.
Fomos jantar ao café restaurante “Bandarra”, para cedo recolher e cedo erguer, para mais uma etapa, no dia seguinte.
21/11/2019 Dia 4 – Trancoso / Linhares da Beira – 51,12 Km percorridos, 836 m de subidas acumuladas e 891 m de descidas acumuladas, altitude mínima 356 m e máxima de 870 m.
Mais um dia do galo cantar às 8h. Não sei se foi do aquecimento da sala ou do frio do dia anterior, um de nós estava com problemas na garganta. Arrumados os pertences, tomámos um café e uma torrada no café restaurante “Bandarra” e saímos para os trilhos, a caminho da Aldeia Histórica de Linhares da Beira.
Foi uma etapa belíssima, com especial destaque para uma descida, de vários quilómetros, pelo incrível vale de Muxagata. Pedalámos até à Aldeia Histórica de Linhares da Beira, onde fomos muito bem recebidos, mais uma vez. Fomos acompanhados até à Casa do Parapentista, onde iríamos pernoitar, e onde nos facilitaram comprimidos para a garganta. Ficou mais uma vez provada a amabilidade do povo das Aldeias Históricas de Portugal.
Depois de visitar o Castelo da Aldeia Histórica de Linhares da Beira, jantámos no restaurante “Cova da Loba”, e deitámo-nos cedo, para cedo erguer. No dia seguinte havia mais…
22/11/2019 Dia 5 – Linhares da Beira / Belmonte – 69km para percorrer.
O despertar foi às 7h, pois a etapa seria dura. À hora marcada já estávamos de pestana aberta, pois a noite tinha sido chuvosa e ventosa. Ficámos na cama mais algum tempo, até às 9h, para ver se o mau tempo passava, mas não tivemos sorte. Estando um de nós um pouco adoentado, decidimos adiar esta etapa para quando viermos fazer o “loop sul”.
O pequeno-almoço foi no café “Dª Amélia” e o almoço, já na Aldeia Histórica de Belmonte, mais propriamente em Inguias, no snack-bar “O Bernardo”.
Agradecemos à Rede das Aldeias Históricas de Portugal pelo apoio e a todas as pessoas que nos ajudaram ao longo do trajeto. Já sabíamos da habitual hospitalidade das gentes beirãs, mas se dúvidas houvesse, todas essas pessoas contribuíram para termos ainda mais orgulho por sermos portugueses. Um bem-haja a todos, com a promessa de voltarmos.
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