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#MIÚDO VAIDOSO
blogmvaidoso · 4 years
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Estamos de volta! Sentiste a nossa falta?
Estamos de volta! Sentiste a nossa falta?
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oblogquenuncative · 4 years
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em julho, havia sempre uma barrigada de ameixas e um dia na piscina na praia das maçãs.
por mais dias de sol que a meteorologia garantisse, o dia escolhido calhava sempre nublado, algumas abertas e o equilíbrio certo nos graus centígrados que permitiam banhos e pinos, para logo depois justificarem a divisão das toalhas que a ala masculina, numa anarquia teimosa e adolescente, teimava em não trazer.
para eles, o maior desafio era um mergulho encarpado da prancha mais alta, a terceira, e sair de lá, cabeça ligeiramente tombada para a esquerda, a alinhar a franja a pingar de água, morenos e vaidosos com uma dentição às vezes desalinhada, mas sempre perfeita na segurança dos catorze anos.
para nós, era usar tampão pela primeira vez, cuidando umas das outras no caminho para os balneários, sussurrando de mãos fechadas a passar aplicadores e a afirmar discretas que o fio não estava à vista quando mergulhava. sempre uma de calções o dia inteiro à sombra, resistindo à modernidade dos obs, porque “a ratinha é minha, eu é que sei o que é que meto lá dentro e a minha avó diz que com a história não devo molhar o cabelo.”
nesses dias de bilhete comprado para sermos os últimos a sair, a vida passava devagar e tudo era deliciosamente novo. até o cachorro comprado no snack bar parecia novo, a mostarda nova, o ketchup novo, novas as batatas palha, novo o peso do troco na mão.
o corpo miúdo era agora um mundo inteiro para desbravar sem medo e o pedro miguel queria beijar-me na boca. sem ninguém ver, mas toda a gente a reparar, saímos juntos e de mãos dadas para as traseiras, ao pé dos depósitos de água e dos baloiços onde nunca ninguém ia e por isso a relva era grossa e seca, as canas altas o escorrega estava quente e ferrugento e, de repente, as mãos do pedro miguel estavam no meu queixo e a minha boca na dele e o cuspo já era dos dois e o calor era tanto, mas o dia estava encoberto e eu não percebia que vinha de dentro de mim.
beijámos a boca um do outro a aprender como é que era até a boca já não chegar e o resto do meu corpo se contorcer para que o pedro miguel o beijasse inteiro e, com batalhas e tréguas, conquistar territórios imensos, colinas e planícies numa tarde só.
voltámos devagar, silenciosos e serenos, com um vulcão em erupção por dentro e um sorriso de quem tem um segredo.
ele deu um mergulho. eu disse que eram nódoas de ameixa.
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WITH TIME (com o tempo) | 03. Um primeiro encontro desastroso
Pairing: Wonho + Personagem fictício (primeira pessoa)
Gênero: Angst/Smut
Media de palavras: 5.8k
Resumo: Tabi passou por mudanças na vida e recentemente encontrou um novo objetivo para se dedicar. Mas nesse novo caminho ela esbarra com alguém que vai mexer muito com seus sentimentos, desejos e pensamentos de uma maneira que ela nunca permitiu ou sentiu antes. Será que ela vai estar disposta à mudar novamente?
*Estive postando essa fic no spirit e resolvi atualizar por aqui também (:
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CAPÍTULO 3
"Não!"
Eu estava atrasada.
Bati meu record e saí de casa 5 minutos depois de olhar o relógio e pular da cama. Entrei no primeiro taxi que consegui e pedi pra ele correr pro aeroporto. Eu tinha que estar lá pra recepcionar o grupo que ia chegar da Coréia.
No caminho eu fiquei pensando que não devia ter ido na festa da Yumi. A idéia de uma happy night acabou sendo um pesadelo. Tudo o que eu queria era beijar muito e o primo da Yumi parecia interessado, "Essa família tem os genes bonitos hehehe", mas aí a Mido me deu uma mistura pra beber. Fiquei tão zonza e enjoada que voltei pra casa, tomei um banho gelado e caí na cama, não ouvi o despertador hoje cedo. Nunca na minha vida eu me atrasei tanto, minha ansiedade nunca deixava eu dormir demais, "Justo hoje!", bufei.
Olhei pra mim mesma, tinha pego a primeira coisa que vi e vesti. Queria me arrumar, causar impacto na apresentação, mas estava com uma calça jeans rasgada, um All Star velho e uma camiseta branca com rasgos e amassada, pois eu tinha dormido com ela. Coloquei um blusão por cima, fiz um coque redondo no topo da cabeça, pois tinha dormido com o cabelo molhado e agora ele estava impossível. Me sentia terrível, dei tapinhas no meu rosto pra parecer mais saudável, passei um balm natural nos lábios e borrifei minha colônia, era o máximo que eu podia fazer naquele momento.
“Pelo menos eu tomei banho ontem…” - Pensei.
"Tudo bem. Você não precisa impressionar ninguém. Você é só uma staff pra eles. O impressionante tem que ser seu trabalho."
"O importante é a educação, minha personalidade.”
“Aaah, sério!! Eu NUNCA vou pra balada, porque decidi fazer isso bem ontem? Merda de sonho erótico, tá me deixando louca.”
Os pensamentos estavam selvagens na minha cabeça, eu odiava chegar atrasada. Me sentia ansiosa e culpada. Eu estava com fome também, só escovei os dentes e saí de casa, mas não tinha tempo de parar e comer qualquer coisa. A Ana e a Moon já estavam lá ao menos, talvez outra pessoa da equipe os tenha acompanhado também. “Eu sou uma funcionária terrível.”
O táxi parou, paguei e corri. A Ana me avisou que era no portão 3, mas havia tantos fãs lá que eles desembarcariam, acenariam, mas deixariam o aeroporto por uma saída discreta de funcionários.
Eu estava perdida no aeroporto e sem meus óculos de grau. Recebi uma mensagem da Ana me avisando que eles já estavam indo pra saída privada. Dei meia volta e fui correndo, de longe vi um cabelo ruivo com uma enorme mochila vermelha e reconheci, apressei o passo e de repente trombei com algo e caí de bunda, olhei pra cima e era um segurança três vezes maior que eu.
- Essa área é restrita, desculpe, fãs não podem acessar...
- Eu sou funcionária do Centro...
- Já ouvi muito disso aqui hoje hahahaha - Ele soltou uma risada tão sarcástica que me assustou.
Eu tinha esquecido meu crachá em casa, era minha única prova de que não estava mentindo. Então acenei pra Moon na esperança dela me "salvar", porém ela virou a cabeça tão bruscamente que ficou óbvio a intenção de me ignorar. Fiquei realmente chateada e bufei, enchi meu peito pronta pra berrar pela Ana, mas senti um tapa no meu ombro, olhei pro lado e era o Manu dizendo em um português ruim:
- Pode liberar, ela está com nós, eu juro!
O guarda me encarou e fez um sinal positivo pra eu prosseguir, levantei do chão revirando os olhos e pensando no que mais poderia dar errado, eu estava realmente chateada e não conseguia disfarçar, meus ombros estavam caídos e desanimados. Então senti alguns olhos em mim, virei pro lado e um moço da equipe coreana parecia me observar, não tinha certeza, pois ele usava óculos escuros. Notei como a pele dele era pálida, lábios rosados e os cabelos descoloridos, era uma combinação visualmente interessante, então ele sorriu na minha direção e eu instintivamente virei meu rosto, fingindo não era comigo ou que não tinha visto nada e andei sem saber pra onde iria.  
Cheguei na Ana e a cumprimentei, a Moon que estava do lado me olhou de cima pra baixo incrédula. Eu odiava ser diminuída assim ou ser vítima de arrogância:
- Precisa de óculos? Até eu que estou sem os meus percebi o que você fez. - Disse em inglês para a Moon me entender bem.
- Oh Tabi, porque fala comigo assim? Eu não te reconheci, você não parece vestida apropriadamente...
A Moon começou a mostrar a verdadeira personalidade, enquanto ainda me media. Isso me deixava realmente brava e respondi com ironia:
- Não se preocupe tanto comigo, pois eu não me preocupo tanto com você. Pra se vestir apropriadamente, basta não estar nua.
Queria ficar e ver a reação dela, mas não tinha tempo pra analisar isso, fui ajudar a Ana a puxar um carrinho cheio de malas. Ela conversava com o empresário do grupo e fazia malabarismo pra anotar algumas coisas.
Seu olhar me agradeceu quando peguei o carrinho e comecei a guia-lo. Ele estava extremamente pesado, tive dificuldades pra fazer as curvas e quase derrubei tudo.
O Manu ia do meu lado levando outro carrinho de malas, ele não deveria estar aqui, o Manu havia sido sorteado para outra tarefa, mas eu sabia que ele tentaria ficar perto da Moon, pois evidentemente era apaixonado por ela. De qualquer maneira foi bom ele estar aqui no aeroporto, sem a ajuda do Manu eu estaria numa situação mais constrangedora ainda. Fiquei sinceramente agradecida, ele até se esforçou para falar em português.
Finalmente chegamos nos carros e ônibus especial dos artistas. Ajudei a transferir as malas. Aquilo estava mais pesado que meus treinos, não entendia porque cada dono não podia se responsabilizar pela sua mala. Me sentia uma servente braçal.
Depois de tanto esforço, minha fome aumentou e eu fiquei feliz quando chegamos numa bela padaria que havia sido fechada apenas para receber os idols e outras comissões importantes da KCon. Tinha uma variedade imensa de coisas para comer, já ia me servir quando ouvi uma voz me chamando ao mesmo tempo que senti um puxão no braço:
- Tabi, Tabi, esses são os dois empresários responsáveis pelo Monsta X, Yoon Hong Shik e Kim Seong Chan. - Disse a Ana em um coreano bastante formal e polido.
Fiz uma referência e apertei a mão de ambos, enquanto a Ana explicava que eu era trainee e entendia melhor inglês do que coreano. Ambos eram muito educados e simples, sempre imaginava os managers usando paletós e maletas, mas eles estavam casuais e isso me deixou mais à vontade também. Hong Shik era um pouco mais baixo e sério, o Seong Chan era mais esguio, jovem e risonho.
Depois de conhecer a equipe, os empresários nos acompanharam até uma mesa afastada onde estavam 7 pessoas, chegando perto eu percebi que eram os integrantes do Monsta X. Fiquei um pouco apreensiva, nunca tinha sido apresentada para alguém famoso antes. Eles ainda eram apenas pessoas, humanos como eu, mas ao mesmo tempo eu sentia que eles tinham um aura superior, pois, de certa maneira, suas vidas eram mais valiosas que a minha.
Tinha que admitir, eles eram bonitos, tinham uma estrutura corporal e facial incrível. Eles se vestiam de maneira básica e alguns usavam bonés, provavelmente para disfarçar a identidade, mas era impossível não prestar atenção neles, mesmo que eu não soubesse quem eram, eles tinham um destaque natural. Estava impressionada que depois de uma longa viagem eles ainda estavam com a pele, cabelo e roupas perfeitas, então lembrei da minha própria condição depois de uma noite ruim e um começo de dia péssimo. Me senti pequena perto daquelas pessoas maravilhosas.
Eles levantaram quase que sincronizadamente, mais uma vez me impressionei, eles eram mais altos do que imaginava e eram bastante esguios.
Fomos cumprimentados um por um.
Shownu era o primeiro da sequência, ele parecia um pouco distante e não soltou uma palavra, só movimentou a cabeça. Suas mãos eram fortes e ele tinha um perfume esportivo e masculino. Parecia muito concentrado ou muito tímido. Ele parecia se dedicar bastante à malhação.
Minhyuk tinha o cabelo praticamente branco que não contrastava com sua pele, ele parecia um personagem de ficção. Um garoto realmente lindo, com um sorriso cativante e de longe ele era o integrante mais disposto e comunicativo. Ele cumprimentou em um inglês cheio de sotaque e eu pude apreciar sua voz levemente rouca. Achei-o muito simpático e não pude deixar de lhe sorrir de volta.
Hyungwon era o mais alto e magro, suas pernas poderiam ter quase a minha altura. Ele parecia um modelo de passarela e foi super educado, não que os outros também não fossem, mas ele era bastante formal. Suas mãos eram magras, longas e macias, provavelmente era bastante vaidoso também e usava óculos de grau que lhe dava maturidade, mas era perceptível que seu rosto era de um menino novo. Ele tinha um perfume muito agradável e suave.
Kihyun era o mais miúdo entres demais integrantes, bastante comunicativo também, ele foi atencioso com cada pessoa e segurava uma câmera fotográfica profissional. Seu rosto parecia inocente e era o menos preocupado com a vestimenta, suas roupas eram largas demais para o seu corpo pequeno.
Jooheon tinha os olhos afiados, mas a personalidade era quase fofa e inocente. Sua pele era perfeita e ele sorria bastante o que me deixava mais à vontade. Ele parecia uma criança, ficava brincando com os outros integrantes e lhes roubando a comida do prato.
I.M. parecia o mais sério. Quando ele me cumprimentou, me surpreendi com a sua voz. Ela era grave, mas em um tom bem único e bonito, eu poderia ouvir um audiobook com aquela voz, era muito agradável e masculina. E a seriedade só estava na sua expressão, pois percebi que ele era bastante divertido e provavelmente o que melhor falava em inglês.
O último integrante se apresentou como Wonho e tinha os cabelos descoloridos, a pele muito branca e perfeita. Percebi que era ele quem me encarou no aeroporto, fiquei um pouco intimidada e baixei meu olhar. Quando toquei sua mão ao cumprimenta-lo, o contato foi suave, macio e quente, instintivamente eu levantei minha cabeça e o encarei. Agora sem os óculos, percebi que o seu olhar era profundo, ele deu um meio sorriso e jogou o cabelo para trás com a outra mão. Por um segundo eu vi uma cena digna de filme, era bonito de observar, e pensei se ele tinha noção do quão sedutor eram fazer aquilo. O aroma dele era intensamente gostoso, nunca tinha sentido esse perfume, não era forte, era fresco, aberto e um pouco sensual.
Soltei a sua mão e me afastei rapidamente dele para dar espaço à Moon que quase me empurrava. Ela conversava naturalmente com eles e por um instante eu invejei a habilidade dela com a língua coreana.
Acho que nunca tinha visto pessoas tão bonitas, eu estava um pouco desconcertada. Agora entendia o que aquela multidão de fãs queria ver lá no aeroporto. Só podia concordar que valia a pena ver eles de perto. Queria ficar contemplando-os, mas minha timidez não me deixava encara-los por mais de 5 segundos e eu não queria parecer uma menina hipnotizada. Fiquei perdida nesses pensamentos, até que fui chamada de volta à terra pelo ronco alto da minha barriga.
Enfim ia comer! Estava animada e peguei um bowl, fiquei olhando o imenso buffet de variedades, sabia que aquilo tudo era para os idols e suas equipes, mas eu praticamente fazia parte da equipe agora também e ia aproveitar o máximo daquilo, se dependesse de mim não haveria desperdícios.
Eu estava aflita para conseguir algum carboidrato, talvez um pão na chapa, mas a parte de padaria estava lotada, com certeza era a mais disputada pelas pessoas dali. Decidi começar pelas frutas então, tinha que forrar meu estômago o mais rápido possível, já estava sentindo fraqueza e irritação pela fome. Enchi o bowl com minhas frutas favoritas e peguei um xícara de chá de boldo que ajudaria a recuperar-me da bebida do dia anterior.
Não tinha mesas vagas, fiquei procurando minha equipe e esperando que estivessem sentados guardando um lugar pra mim. Hoje eu estava realmente indisposta pra socializar. Vi a Ana num canto, ela acenava freneticamente pra mim, "Mais uma vez o meu dia foi salvo pela Ana" - Pensei e sorri pra ela.
Chegando na mesa, percebi que era do lado dos idols, por um momento eu fiquei receosa, mas segui meu caminho e sentei na mesa para quatro pessoas, na nossa frente estavam o Alex e o Manu. Bem próximo de mim, no mesmo sofá, estava o idol com cabelo descolorido e que me encarou antes. Eu percebi que os olhos dele me acompanharam quando fui pra lá. Talvez estivesse realmente incomodado, notei que ele passou a falar minimamente quando cheguei, ele estava quase mudo. "Acho que eu causei uma má impressão de verdade", esse pensamento me desconcertou e doeu um pouquinho no ego, mas não tinha o que fazer, se tentasse concertar algo, provavelmente pioraria ainda mais o cenário. Tentei não pensar mais nisso, mas no fundo eu estava um pouco chateada e envergonhada comigo mesma.
O Alex e o Manu pareciam realmente empolgados com a comida. Depois que expliquei pra Ana o motivo do meu atraso e de rir com ela sobre essa "tragédia", passamos a interagir em inglês, pro Alex e o Manu entrarem na conversa também. Eles olharam pro meu prato e perguntaram se eu estava de dieta e eu disse rindo que as frutas eram só a "entrada". Quando percebi que a padaria ficou vazia, fui em busca do meu pão.
Peguei uma cestinha de pães de queijo e voltei. Quando cheguei na mesa, a Moon estava no meu lugar e fingiu não me ver de novo. Eu estava pronta pra tira-la de lá, mas percebi o olhar de súplica do Manu, querendo que ela ficasse. A Moon parecia extremamente excitada de estar do lado de um idol, ela falava alto e esbanjava seu coreano fluente na esperança de começar uma conversa com algum deles.
Respirei fundo derrotada e fui sentar no balcão onde preparavam bebidas, pelo menos lá parecia o lugar dos solitários e eu não precisaria pedir licença ou tentar iniciar alguma conversa só para não ficar constrangida a minha própria presença.
Coloquei meus fones de ouvido e escolhia uma música quando alguém chamou a minha atenção:
- Que foi? - Virei impaciente.
- Ah, me desculpe, mas você poderia me ajudar com esse menu de bebidas? - Era o idol de cabelo descolorido, ele falava com um inglês um pouco quebrado e receoso (pela falta de cortesia minha).
- Lógico! - Eu disse rapidamente, desconcertada pela presença dele e envergonhada pela minha atitude ríspida.
“Porque ele está aqui do meu lado?”, minha mente não conseguir encontrar sentido nesse momento.
Eu estava fazendo o máximo para ajudá-lo a entender o menu, mas eram muitas opções e ele parecia tão sério que eu fiquei cada vez mais insegura. Eu me enrolava um pouco falando metade das coisas em inglês e a outra parte em coreano e ele só balançava a cabeça e me encarava de tempos em tempos, e cada vez que isso acontecia, eu sentia minhas bochechas corar. O olhar dele era muito intenso e eu não imaginei que teria que interagir com ele de maneira tão próxima, ainda mais hoje, quando eu me sentia pior que o chiclete grudado na sarjeta.
Parecia que finalmente ele ia mudar a expressão e abrir um pequeno sorriso enquanto eu confundia a pronúncia de um verbo…
- Meu deus, Tabi o que você está fazendo? Deixa isso comigo. - Moon se meteu entre eu e ele, pegando o cardápio da minha mão.
Eu estava impressionada demais com atitude dela pra reagir.
- Pode voltar pro seu lugar e terminar sua refeição. - Ela emendou, fazendo menção ao assento que a mesma tinha me tomado momentos antes.
Eu poderia me estressar muito, mas lembrei que não estava a sós com ela. O idol de  cabelos descoloridos começou a falar em coreano com a Moon, era complexo demais pra eu entender e percebi que ele teria mais ajuda com ela. Fiquei com o orgulho um pouco ferido, mas voltei pra mesa.
Depois de tanto nervoso, minha fome aumentou, eu vi o Manu com um pote de iogurte e frutas, cobicei, mas ele foi em direção à Moon. O Idol voltava pra mesa ao meu lado e eu levantei antes que ele chegasse, eu estava constrangida e um pouco irritada ainda.
A Moon parecia desconfortável que o Manu chegasse perto, como se não quisesse ser associada à ele, então com uma atitude grosseira, ela bateu na mão dele e saiu andando.
O Manu ficou com a camiseta toda manchada de frutas vermelhas. Ele se contraía de vergonha e tentava limpar a sujeira. Eu via de longe e fiquei comovida com a cena, então fui ajudá-lo, tirei meu blusão sem me importar com a camiseta rasgada e amassada que usava por baixo. Falei pra ele tirar a camiseta suja e usar o agasalho, enquanto pegava os guardanapos e limpava a sujeira do chão.
Me sentia patética fazendo aquilo, mas sabia que o Manu estava pior e ele tinha me ajudado hoje também, era como retribuir a bondade.
"Queria uma chance de reescrever o dia de hoje." - suspirei em quase silêncio.
Acabamos de comer e precisávamos voltar para o Centro Cultural. Com a chegada dos idols o cronograma começava oficialmente e tínhamos que ficar atentos para que nenhum serviço terceirizado atrasasse ou falhasse.
O restante da equipe e funcionários do Centro ficaram por lá, só nossa equipe tinha que voltar. O clima dali era bastante amistoso, parecia uma grande confraternização, ninguém parecia animado em sair. A Moon choramingou e bateu o pé, a Ana não insistiu e acabou deixando ela ficar, assim o resto da equipe também reclamou. No final apenas eu voltei com ela.
A Ana me agradeceu mais uma vez, nunca tinha visto ela tão estressada, mas ainda assim ela se continha e conseguia sorrir.
- Está indo tudo bem e você é a melhor, mas não tente fazer além do possível, Ana. É preciso admitir e pedir quando precisar de ajuda, aliás você tem uma equipe com quem contar. Não se sobrecarrega, tá!? Me diga tudo o que quiser, pois não desejo que você quebre em pedacinhos, pode desabar comigo... - Sorri solidariamente.
Ela suspirou profundamente e me pediu para dirigir o seu carro. Ela sentou do lado do passageiro e fechou os olhos. Então disse:
- Obrigada, Tabi. De verdade, as vezes eu agradeço silenciosamente por você estar sempre comigo e me ajudar quando eu nem peço. - Ela fez uma grande pausa. - Eu tenho dificuldade em pedir, eu confesso. Tenho medo de ser inconveniente, mesmo que seja o meu trabalho. Acho que espero que cada membro da equipe saibam de suas próprias tarefas e venham falar comigo ao invés de só esperar ordens. Eu não quero ser a chefe mandona, sabe... Lá não é uma firma e eu não sou chefe. Nosso departamento é colaborativo e criativo, eu sou uma líder...
Eu a entendia completamente. As vezes me aborrecia ao ver como as pessoas não eram pró-ativas e nem pareciam aproveitar a oportunidade que lhes eram dada, pareciam acomodadas demais e só esperavam que as mandassem fazer isso ou aquilo - e geralmente reclamavam antes mesmo de tentar entender a demanda.
Mas era como qualquer relacionamento: uma via de mão dupla. Assim como a equipe tinha que ter mais interesse e voz ativa, a Ana também tinha que ter mais liderança e comunicação firme. Todos tínhamos que melhorar individualmente para evoluir como equipe também. A Ana sabia disso e eu não queria ser repetitiva. Fiquei silenciosa e liguei uma música relaxante, era a única coisa que conseguia fazer por ela no momento, escolhi "Sleepwalking at 5" do Andrew Applepie.
Tínhamos que atravessar a cidade pra chegar no Centro Cultural, então a viagem seria um pouco longa e eu esperava que a Ana pudesse ao menos cochilar, mas ela não conseguiu ficar quieta por mais de 15 minutos e passamos a conversar sobre banalidades e fofocas, até que ela virou pra mim empolgadamente e disse com olhos arregalados:
- É mesmo! Esqueci de te perguntar, mas o que o Wonho queria contigo aquela hora?
- Wonho?
- É!!! O idol gato e de cabelos loiro platinado. - Nunca tinha ouvido a Ana ser tão casual assim no linguajar, era divertido e eu sentia que a gente tinha quebrado uma barreira e tínhamos subido um nível na nossa relação de amizade.
Eu ri e disse:
- Ah é, o nome dele é Wonho… Ele queria que eu o ajudasse a entender o menu de bebidas. Só isso. Me esforcei o máximo em inglês e coreano, mas parece que não foi o suficiente…
- Não acredito que ele se dedicou pra falar em inglês... Li que só o I.M. e os managers são fluentes! Ai nossa Tabi, como você conseguiu ficar tranquila? Confesso que minhas pernas tremeriam e eu suaria se fosse pega desprevenida assim!! - Ela disse se abanando de uma maneira dramática.
- HAHAHAHAHAHAHA Eu fiquei surpresa sim! Qualquer pessoa ficaria, todos eles possuem uma presença que não é brincadeira, mas o que eu poderia fazer? "Tenho que trata-los da melhor maneira possível e atender seus pedidos com urgência e eficácia, sem provocar desconfortos". - Disse esse trecho engrossando a voz e repetindo o que um dos diretores havia falado numa das reuniões.
A Ana riu alto:
- Tá certo, Tabi! Eficiência na tarefa! hahahahaha Ele é lindo, não é? A Moon se contorceu de inveja, ela estava no lado dele quase pedindo pra que a notasse e ele se levantou e foi até você objetivamente. - Ela me deu um sorriso de lado e cutucou meu braço com o cotovelo.
- Nem me venha com esse sorriso cheio de significados. Eu não acredito que ele tinha intenção de começar um diálogo comigo. Não vou dar espaço pra idelizar isso!!! hahahaha Nem que eu desejasse isso no fundo do meu coração, ele é mais do que eu posso sonhar. Mas ele é lindo e, sim, fico um pouco feliz de ter provocado isso na Moon, ela tem se esforçado pra me deixar chateada ultimamente.
- É. Percebi que ela tem estado com um humor complicado. Ela fica ansiosa com essa idéia de ter idols por perto e parece se esforçar pra conseguir algo mais... Isso nem faz sentindo. - Disse a Ana pensativa.
- Ela é bem bonita e, talvez ela acha que pode chamar a atenção de algum deles. Na verdade eu acho que ela até consegue a atenção deles... - Pensei alto.
- Ela é realmente bonita e sempre muito vaidosa, acho que os meninos apreciam isso, né... - Complementou a Ana.
Acho que sim, disse pra mim mesma. E fiz um restrospecto nas minhas lembranças: todas as meninas que conhecia e que eram cheias de pretendentes tinham uma beleza incontestável e eram sempre muito preocupadas com a aparência, com roupas, bolsas, sapatos e maquiagem. Eu vivia em falta com tudo isso, então, talvez, eu não pudesse reclamar da minha pacata e vazia vida amorosa... Mas eu não tinha tempo e paciência com tanta vaidade, eu sabia me arrumar também, porém era cansativo ter uma rotina assim todos os dias. Desisti mesmo antes de pensar em tentar.
"E também de que adianta eu me esforçar tanto pra parecer com alguém que não sou? Pessoas bonitas geralmente ficam com pessoas bonitas. É quase uma lei natural, é o equilíbrio entre relacionamentos..." - Meus pensamentos começavam a ficar depressivos e sem sentido. Nunca usava a beleza com parâmetro pra qualquer coisa, porque estava me aborrecendo com isso agora?
Resolvi me distanciar dos pensamentos negativos. Coloquei "Call me maybe" da Carly Rae Jepsen e comecei a cantar alto com a Ana, parecíamos duas adolescentes fora de moda, mas ríamos e dançávamos com os braços como se não houvesse amanhã e nem nos preocupávamos com os carros que estavam próximos.
Escolhíamos outra música pra cantar enquanto estávamos no trânsito. Ficar parada ali seria tedioso se eu estivesse sozinha. A Ana colocou "Good for you" da Selena Gomez e disse animada:
- Hora de sensualizar, Tabi! - E soltou o meu cabelo.
Entrei no clima e joguei meu cabelo pro lado, fazendo carão e me achando uma Angel da Victoria's Secret. No refrão comecei a fazer lip sync de maneira sedutora e me esforçando em mexer meu corpo sentada no banco do carro, quando olhei pra Ana, meus olhos focaram atrás dela, no carro parado ao lado e um frio subiu minha espinha subitamente. Eu parei bruscamente o que estava fazendo e sorri sem graça, respondendo um aceno da janela ao lado.
A Ana virou na hora e repetiu o meu movimento, quando ela virou o rosto pra mim, começou a falar sem emitir som:
- Aquele é o Wonho acenando pra gente?
Fiz menção positiva, tentando segurar uma careta, pois ele poderia estar olhando pra gente ainda.
- Miga, você pode falar em voz alta, porque a janela está fechada e ele não vai ouvir... Mesmo que ouvisse ele não entenderia nada em português. - Disse sem conseguir segurar o riso.
- É mesmo. Nossa, Tabi, será que ele viu a gente incorporando a música? Desde quando o carro dele está do nosso lado? - Ela ria envergonhadamente.
- Realmente não sei, mas eu espero que ele não tenha visto mais do que 5 segundos do nosso espetáculo. E isso já seria demais, não tem como ficar pior... - Ri da desgraça, ele já tinha más impressões de mim e a história só piorava.
- Achei que eles ficariam por lá até mais tarde, mas devem estar cansados da longa viagem... De qualquer maneira não estávamos fazendo nada de errado. Se ele ficou encarando é porque gostou. - A Ana disse sorrindo maliciosamente.
- Gostou de uma boa piada e risada, né. - Disse com uma expressão chateada.
Nos entreolhamos e caímos na gargalhada. Não tinha como mudar ou saber o que ele tinha visto e pensado, então era melhor não se importar tanto. A gente voltou a cantar, mas sem se expressar demais.
No fundo eu sabia que ele tinha se divertido com uma cena minha e da Ana, pois o sorriso que ele me deu enquanto acenava, o denunciou. Suspirei e me dei por vencida, "Esse idol deve achar que vou louca. Vou pro aeroporto de pijama, descabelada, pareço uma faminta, não seu me comunicar e sensualizo no carro enquanto faço lipsync. Fim da minha carreira."
Chegando no Centro eu tive dificuldades pra estacionar o carro da Ana, então desci e esperei que ela o fizesse. Hoje o dia estava agradável, um sol tímido aparecia no céu claro e tinha uma leve brisa, anunciando que a noite seria mais fria. Eu estava olhando pra cima quando um carro preto e alto parou na calçada contrária, dele saíram o Wonho, Hyungwon e Minhyuk apressadamente para entrar no hotel à frente do Centro Cultural Coreano, provavelmente estavam tentando evitar multidões, pois aquela entrada não era a oficial, ela ficava na lateral no prédio, numa passagem escondida e estreita.
Eu olhava, me perguntando aonde estavam os outros membros e então o último integrante da fila de três entrou pela porta e a fechou, mas antes ele olhou pra mim e sorriu. Bom, eu achava que ele tinha olhado na minha direção e achava que tinha sido um sorriso, mas não tinha certeza, foi tão rápido e eu estava sem meus óculos. "Minha percepção está brincando comigo." - Pensei. "O Wonho me acha louca… Só se ele estava zombando de mim agora a pouco...".
- Vamos, Tabi! Para de dormir em pé. - Disse a Ana com um sorrisinho debochado enquanto puxava o meu braço.
Entramos no elevador e a Ana começou a listar o que ela tinha que fazer ainda hoje. Eu ouvia atentamente e no final me disponibilizei para ajudá-la, ela parecia extremamente agradecida.
- Tabi, obrigada mesmo. Hoje é aniversário do meu namoro. 5 anos! Meu namorado reservou o jantar em um restaurante que sempre quis conhecer, vai ser uma noite especial e eu queria me preparar pra isso, mas estou com medo de atrasar tudo... Eu não deveria ter ido na padaria, devia ter ficado aqui. Não contava com o trânsito que pegamos. - Ela estava realmente preocupada e ninguém mais da equipe estava conosco, eu suspeitava que só íamos vê-los amanhã.
- Calma Ana. Não se preocupe! Eu não tenho planos pra hoje ou pra amanhã. Por favor, saia a hora que precisar e arrase nessa noite. Eu cuido do resto por aqui, é o meu presente de aniversário de namoro. - Eu estava cansada, mas não conseguia virar o rosto pra isso, eu sentia que podia ajudar. Se eu voltasse pra casa, provavelmente não conseguiria dormir de preocupação pensando se a Ana ido ao encontro mesmo ou ficado aqui no escritório.
Eu peguei a lista da Ana e tirei minhas dúvidas. Comecei a fazer as coisas mais burocráticas, aproveitando a energia que ainda restava em mim. Quando eram quase 5 horas da tarde, a Ana recebeu um email, informando que todo o estoque de produtos de higiene e de mantimentos tinha que ser refeito, pois algumas equipes vieram com maior número de pessoas. Antes que ela pudesse ficar mais angustiada, eu peguei a responsabilidade e disse para ela ir embora, se arrumar e ir para o encontro.
- Ana, você tem que preparar um surpresa pra ele também, né... - Soltei um risadinha safada.
- Ai Tabi, mas eu não me sinto bem te deixando aqui sozinha com tudo isso. Ainda faltam duas planilhas e essa nova demanda, você vai virar a noite aqui!
- Você já me salvou tantas vezes desde que te conheci, agora é a minha vez, deixa eu salvar o seu dia só hoje, vai! E olha, nada de ficar me monitorando!!! Eu vou fazer o melhor relatório que já viu. - Disse de maneira extrovertida pra que ela fosse embora sem preocupações, eu conhecia a Ana, ela poderia passar o jantar todo me mandando mensagens pra saber como tudo estava.
- Oh Tabi. Acho que além de ótima funcionária, encontrei em você um boa amiga. Obrigada! - E me abraçou forte. - Vou deixar o cartão da empresa com você, então compre algo pra comer, utiliza ele se precisar de taxi. Se estiver muito tarde, passa a noite no hotel aí da frente, é mais cômodo.
Ela parecia uma mãe se despedindo da filha. Olhei ao meu redor e o andar estava vazio, nunca o vi tão silencioso. Preparei um chá e coloquei uma música pra ouvir, dessa vez sem os fones de ouvido, me aprofundei nas tarefas que tinha que fazer, quanto antes eu terminasse, mais cedo eu ir poderia dormir e isso me dava forças para continuar.
Enfim estava no hotel e pedi o quarto mais simples disponível. A recepcionista lembrava de mim e disse que mandaria um kit de banho relaxante pra minha suíte, provavelmente ela já estava acostumada a atender os funcionários cansados do Centro Cultural.
Antes de me jogar na cama, eu fui usufruir do meu kit. Fiquei feliz ao ver que na suíte havia uma banheira e a enchi com água bem quente, joguei os sais e um cheiro delicioso preencheu o ambiente. Tirei minha roupa e me olhei no espelho, eu estava com o semblante terrível. Lavei meu rosto delicadamente com os produtos do hotel, eram todos de marca coreana e eu os adorava, "Uma coisa boa de não poder voltar pra casa...", pensei. Apliquei uma máscara no rosto e entrei na água, só saí quando meus dedos enrugaram e a o vapor já tinha sumido do banheiro.
Meu corpo estava relaxado, dei tapinhas na minha face pra absorver o produto residual da máscara e passei um creme, depois massageei minhas pernas com uma loção cheirosa.
Então apaguei na cama, de roupão mesmo.
Acordei na mesma posição que adormeci, eram 10h e eu estava um pouco atrasada, mas era compreensível. Olhei meu celular e não tinham ligações perdidas, "Nada urgente, nenhum problema então".
Me alonguei um pouco e fui escovar os dentes, meu reflexo no espelho estava bem melhor, aqueles cosméticos faziam milagres, eu estava revigorada. Sorri pra mim mesma e me vesti. Eu aprendi a deixar uma combinação de roupas no Centro Cultural para emergências como essa.
Meu cabelo estava com ligeiras ondas, pois tinha dormido com ele úmido. Coloquei meu tênis, peguei a bolsa e saí preguiçosamente. Entrei no elevador bocejando, ele descia rapidamente quando parou no quinto andar.
A porta abriu e o Shownu e Kihyun entraram e me cumprimentaram um pouco surpresos por eu estar ali, eu tive uma reação semelhante, pois não lembrava que o Monsta X estava hospedado lá. O elevador já ia fechando quando alguém entrou ligeiramente, era o Wonho. Instintivamente eu endireitei minha postura e colei num canto.
Ele olhou pra mim por um instante e logo abriu um belo sorriso. Eu retribuí.
- Você também está aqui? - Shownu disse desajeitadamente. Era mais uma afirmação que pergunta.
- Ah, umhum. - Não consegui responder outra coisa, eu me sentia um pouco intimidada por estar no mesmo metro quadrado que o Wonho.
- Você sempre se hospeda aqui? - Perguntou o Kihyun de maneira respeitosa. Eu expliquei que só fazia isso quando necessário, por causa do trabalho, eles pareciam um pouco impressionados, mas eu tinha certeza que eles tinham uma rotina muito mais pesada que eu.
O elevador abriu e o Wonho segurou a porta para eu passar. Eu agradeci e andei depressa, percebi que ele me seguiu:
- Você também vai tomar café da manhã aqui? - Ele parecia mais confortável comigo que ontem, os outros integrantes foram direto para o restaurante do hotel.
- Não! Não, vou pegar algo pra comer e sair, tinha que estar há uma hora atrás lá. - Disse apontando para o edifício onde o Centro ficava.
- Hnm… Acho que vou te ver hoje a tarde, temos uma reunião lá. - E apontou pra mesma direção.
- Então nos vemos mais tarde! - Eu era um misto de perturbação, em menos de 1 dia nossos caminhos tinham se cruzado mais que o normal.
Ele balançou a cabeça e sorriu novamente, daquele jeito inocente, mas fatal, dizendo:
- Você parece bem, gostei do seu cabelo assim.
“Ele sabe como encabular uma garota mesmo.”
Eu passei no buffet e peguei um sanduíche. Antes de sair eu olhei em volta, queria ter um último vislumbre dos meninos. Então os olhos do Wonho se encontraram com os meus, me envergonhei ao descobrir que ele olhava pra mim. Meu estômago se encheu de borboletas e um calor subiu.
Acenei desajeitadamente e fui embora.
“Que tipo de pessoa ele é? Como alguém consegue mexer tanto com os instintos de outra pessoa? Ainda mais eu que sempre fui tão tranquila em relação à garotos… As garotas devem ficar selvagens em relação à ele… Mas como ele pode ser assim. Ele deve ser um jogador, só pode.”
Eu sabia que era feio julgar, mas o Wonho me desconcertava em um nível que nunca ninguém conseguira. Eu ficava inquieta por me afetar assim, não queria admitir, mas sozinha com meus próprios pensamentos, eu podia ser sincera. Ele sabia o que estava fazendo, quando passava a mão no cabelo, quando encarava ou sorria, ele sabia como fazer tudo isso de maneira sedutora… E se tinha algo que me apavorava, era ser brinquedo de alguém.
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yoo-hee-jae-blog · 7 years
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➸ Nome completo:
유희재 — Yoo Hee Jae
➸ Apelidos:
Câmera — Sempre está com uma câmera em mãos tirando fotos de pessoas ou de paisagens, por isso algumas pessoas começaram a lhe chamar assim.
➸ Data de nascimento e idade:
Heejae nasceu dia quinze de fevereiro de mil novecentos e noventa e seis, atualmente possuindo vinte anos. Pertencendo ao signo de aquário, apesar de não acreditar ou sequer se identificar com tal, para Heejae isso não é algo que possa interferir em sua vida. Tendo o sangue B- o rapaz se nega a acreditar que seu sangue realmente possa lhe definir.
➸ Nacionalidade:
Heejae nasceu e morou em Seul toda sua vida, algo que para o miúdo é um acontecimento extremamente infeliz pois sempre quis conhecer o mundo e novos lugares, pontos turísticos e não-turísticos, até tem um mapa-mundi no qual circulou todos os lugares que pretende visitar.
➸ Sexualidade:
Heterossexual
➸ Aparência:
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Heejae é alguém mutável, não espere vê-lo sempre com a mesma aparência, se reparar com cuidado irá ver que o rapaz sempre está mudando, seja no cabelo, estilo de roupa, no físico ou em tudo. Não é alguém que consegue ficar com a mesma aparência por muito tempo, pois se cansa e fica entendiado consigo mesmo, a mudança para si é como um recomeço. Pintar o cabelo, pegar mais ou menos sol, engordar ou emagrecer é sempre uma forma que faz com que sua autoestima melhore, talvez por isso o miúdo tenha uma autoestima boa para muitas pessoas, mas talvez ele apenas esteja tentando ter uma autoestima já que muda com certa frequência.
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Com 1,82 m de altura o rapaz não espera crescer mais, quanto a seu peso esse é bem proporcional ao seu corpo, apesar que sempre está emagrecendo ou engordando, afinal, abandonou a academia nas primeiras semanas, apesar de não ter abandonado uma boa caminhada pela parte da tarde. Sua saúde é muito boa se contarmos com o fato que sempre tem algum aperitivo em mão, seja esse saudável ou não, e na maioria das vezes não é.
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Atualmente com o cabelo azul, o rapaz se encontra apaixonado pelo mesmo, afinal, com a mudança recente sua autoestima está no auge, principalmente por ter gostado bastante do resultado. Por o cabelo ser como um filho para o garoto, o mesmo sempre está hidratado e bem cuidado já que as maiores mudanças que fez e faz são ali, desde loiro até verde. Sua pele atualmente está clara, mas com essas 'ferias' que estão por vir o rapaz pretende pegar um bronzeado se possível, para começar a sua nova vida com o pé direito.
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Seu estilo de roupa é um tanto quanto peculiar, afinal, ele não usa absolutamente nada que possa deixá-lo desconfortável, ou seja, roupas apertadas excessivamente ou coisas feias - para ele - que estejam na moda. Para o miúdo que é tão vaidoso isso pode parecer uma surpresa e tanto, mas não significa que ele não liga para o que veste, mas que ele quer algo bonito e confortável ao mesmo tempo, mesmo que isso faça alguma pessoas chama-lo de antiquado.
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➸ Personalidade:
"Pessoas são complexas, você não pode simplesmente taxa-las de boas ou más, todos temos defeitos e qualidades, porque antes de julgar a rainha má pelo que ela fez você não tenta entender o porquê ela fez aquilo?"
A personalidade de Heejae pode ser explicada se tomarmos como base uma piramide alimentar, essa que tem 8 grupos.
Grupo 8 — Oitavo nível da piramide. — E x t r o v e r t i d o
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Heejae é alguém extremamente extrovertido que não vê problemas em interagir com as pessoas, de passar vergonha ou de fazer seus amigos passarem vergonha. Se você não se sente mentalmente preparado para o ouvir falando alto na rua sobre assuntos que deveriam ser discretos, bobagens, idiotices, é melhor não comentar perto dele. Apesar de muitas pessoas já terem reclamado sobre o fato do jovem falar quase gritando não é algo que ele pode controlar, quando ele se empolga com algo é quase natural ele ir aumentado seu tom de voz com seu nível de animação.
Ao mesmo tempo que sua extroversão pode ser um motivo para pessoas não quererem andar perto de si é o motivo de algumas pessoas quererem andar perto de si já que é ele que muitas vezes faz as perguntas que todos querem perguntar, faz as coisas que todos querem fazer, mas falta a coragem. Amigos foi algo que nunca foi problema para o jovem, sempre esteve rodeado deles, desde os mais tímidos até os mais extrovertidos como ele, afinal, não é difícil fazer amigos quando você é alguém que não consegue calar a boca.
No entanto, Heejae percebeu que amigos superficiais são feitos muito facilmente, e com essa mesma facilidade eles te abandonam.
Grupo 7 — Sétimo nível da piramide. — F e l i z
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É a segunda coisa que as pessoas percebem quando conhecem o rapaz, que ele é feliz, extremamente feliz, afinal, ele sempre está sorrindo e rindo. Heejae é realmente feliz, sempre sorrir e rir de coisas idiotas, mas para o jovem felicidade é superestimada, ninguém pode ser feliz vinte e quatro horas sete dias por semana na opinião do jovem, é impossível desde que em um dia a pessoa tem vários humores, sendo eles felicidade, tristeza, melancolia, raiva.
O miúdo não é feliz 24/7, mas sempre está com um sorriso estampado no rosto mesmo que sinta qualquer outra emoção, pois foi isso que aprendeu quando era criança, 'apenas sorria e tudo vai melhorar', 'não demonstre seus sentimentos ou seus coleguinhas vão rir de você', 'você vai preocupar seus pais e seus amigos se não sorrir'.
Não é como se Heejae não fosse feliz, pois ele é, ele só aprendeu tanto a demonstrar que está feliz que quando sente outras emoções se sente indefeso e despreparado, por isso sempre opta por não demonstrá-lo, apesar que isso é um erro, pois cada vez que esconde uma emoção com um sorriso essa emoção lhe sufoca, trazendo uma sensação sufocante para si.
Grupo 6 — Sexto nível da piramide. — A r r o g a n t e
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Heejae é arrogante, algo que muitas pessoas veriam como um defeito, mas para o jovem é uma qualidade, e uma qualidade e tanto, afinal, crescer rodeado de julgamentos, criticas não construtivas e tudo o mais fez com que o rapaz apenas desse ouvidos a si mesmo, apesar que está sim disposto a ouvir a opinião alheia, apenas não consegue lidar quando essa 'opinião' lhe coloca para baixo ou de alguma forma lhe atinge, mesmo sendo uma opinião construtiva, por isso as vezes possa soar soberbo.
Talvez o fato de que ele não gosta de dar voltas em círculos contribua para as pessoas acharem isso. Não gosta de ficar enchendo suas palavras com poréns e talvez, costuma ser bem direto com o que quer falar, mesmo que as vezes possa parecer indelicado não é a intenção dele, mas se alguém pedir a sua opinião e essa opinião não for algo tão gentil assim se a pessoa realmente quiser saber ele não vai ficar tentando amenizar as palavras, afinal, elas estarão ali de qualquer forma. Tentar não magoar alguém é o primeiro para passa magoar alguém.
Heejae também prefere que as pessoas sejam diretas com ele, mesmo muitas vezes ele não sabendo lidar com isso.
"— Quer saber mesmo?
— Não [...] Tudo bem, pode falar."
Grupo 5 — Quinto nível da piramide. — R e b e l d e
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Heejae é um rebelde sem causa, na verdade ele apenas se considera rebelde por ter cabulado alguns dias de aula, ter chegado perto de fugir de casa, ter experimentado bebidas alcoólicas sem a permissão de seus pais, ter ido a festas quando disse a seus pais que estava indo estudar, motivos pequenos, mas que para o rapaz são grandes atos de rebeldia. Ele se sente bem fazendo essas coisas 'erradas', pois para ele isso é apenas uma prova que ele tem a liberdade na palma da mão, pronta para ser usada quando bem entender.
Sua rebeldia provavelmente nunca vai chegar ao nível de sair gritando por aí xingamentos para outra pessoa ou de ser agressivo, provavelmente nunca vai ter coragem de realmente desobedecer seus pais, principalmente porque está sempre tentando agradá-los e dar orgulho, mesmo que as vezes passe por cima das suas próprias vontades, sua rebeldia é de no máximo murmurar coisas banais ou fofocar para alguém, talvez ficar sem falar com essa pessoa. Heejae apenas se acha um rebelde sem causa pois na mente do garoto isso é algo totalmente legal e apenas pessoas legais são rebeldes.
Grupo 4 — Quarto nível da piramide. — S e n t i m e n t a l
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Apesar da arrogância e das palavras curtas e diretas que possam vir a parecer grosseiras ele se magoa facilmente, não só se magoa facilmente como também fica com raiva e feliz facilmente, não importa o sentimento, ele sempre pode senti-lo com uma facilidade incrível. Bem mais sentimental que a maioria das pessoas, ele considera isso um dos seus piores defeitos já que mesmo estando com um sorriso no rosto a facilidade desse ser substituído por lagrimas nos olhos é incrivelmente fácil. E quando isso acontece tudo que lhe resta é ir para um banheiro e chorar, para depois respirar fundo e ficar ali até que seu rosto não esteja mais vermelho já que a coisa que mais odeia no mundo é chorar na frente das pessoas.
Mas é importante ressaltar que a tristeza dele é momentânea, pois como já citado anteriormente ele se considera alguém feliz, mas ele não consegue ser essa pessoa com um sorriso no rosto 24/7 que todos esperam já que ele realmente tem a necessidade de chorar quando ele se magoa, mesmo que por algo idiota. Heejae no geral é bem sentimental, mas a maior parte do tempo ele consegue disfarçar, não que ele precise ou seja uma barreira que separa ele das pessoas, ele apenas se acostumou a fazer isso, é algo que faz questão que seus melhores amigos saibam. Não é como se ele não confiasse nos outros, apenas não consegue falar com eles isso abertamente, pois apesar de ser um garoto extrovertido e na maioria das vezes sem vergonha, tem um pouco de vergonha nesse aspecto.
Grupo 3 — Terceiro nível da piramide. — S u p e r f i c i a l
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Algo que com certeza ouve com frequência, desde amigos até mesmo da sua mãe, mas algumas características são difíceis de mudar, principalmente quando você não quer, não vê problema nelas e principalmente quando sua inspiração de vida é — seu pai. Atualmente ele não vê problema em ser alguém superficial que acaba inconscientemente julgando alguém pela aparência ou por seus bens materiais, ele sabe que é errado, mas para ele todo mundo faz isso, a diferença é que ele fala, mesmo que não devesse.
O rapaz realmente pede mil desculpas quanto a isso quando percebe que foi um babaca superficial, mas essa é uma camada dele que ele não tem orgulho, mas que não consegue mudar, é uma camada dele que quando as pessoas atingem elas preferem manter distancia, preferem não ter conhecido, preferem ter ficado apenas com a parte superficial dele.
Grupo 2 — Segundo nível da piramide — I n s e g u r o
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Aí está, a camada que revela quem o jovem realmente é, que revela o rapaz inseguro que precisa sempre está mudando para sempre está recebendo elogios, o rapaz carente que sempre está abraçando as pessoas não porque ele é um amigo carinhoso, mas porque ele é carente e precisa daquele carinho para viver, daquele elogio para sorrir, daquela pessoa para se sentir bem.
Heejae é alguém inseguro quanto a tudo, principalmente quanto a ele mesmo, por isso preza tanto está bonito fisicamente já que sabe que alguém vai olhar para ele e vai enxerga uma pessoa confiante, forte, algo que ele almeja ser. No geral Heejae sempre está buscando ser alguém como seu pai, um homem forte, confiante, que exala masculinidade, mas quando comparado ao mais velho o miúdo se sente tão inseguro com tudo, chegando ao ponto de ao menos querer parecer fisicamente que pode sim ser igual a ele.
Grupo 1 — A base da piramide. — R e l i g i o s o
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Heejae sempre quis da orgulho para seus pais, exatamente por isso tenta da o seu melhor quando se trata de religião, tentando seguir tudo o que deve e desviar de tudo o que teoricamente faz mal, não importando o que. Isso é algo que acabou fazendo parte da personalidade do garoto pois ele realmente se esforça para que seja alguém bom, o orgulho da família a das pessoas próximas a si, mas não é como se ele saísse atacando as pessoas por não seguirem sua crença ou o que ela diz para ser seguida, mas ele sempre deixa claro sua opinião sobre tudo o que teoricamente é ‘’errado’’, e apesar de dizer uma coisa ofensiva vez ou outra faz  possível para evitar isso, pois não quer ficar julgando as pessoas.
A personalidade de Heejae é como uma piramide alimentar, consumir demais tal alimento pode te fazer mal, assim como consumir de menos ele pode ter o mesmo efeito, tudo tem uma proporção exata, essa proporção que Heejae ainda desconhece e muito provavelmente não vai conhecer, afinal, nenhum humano ainda a conheceu. Então um detalhe importante sobre a piramide de personalidade desse miúdo é que ela ainda está proposta a mudanças e sempre estará. Ele ainda não tem uma alimentação equilibrada e provavelmente não vai ter.
➸ História:
N a s c i m e n t o.
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"— Você é um garoto maravilhoso.
— Você é a benção dessa família."
Foi em um dia de muito sol que Heejae nasceu, de parto normal e em uma família que o amava mais que tudo, mesmo que ainda nem tivessem conhecido o pequeno. Para os pais do menor ele era uma benção vinda dos céus. É bem fácil dizer que a família do jovem é perfeita, mas é bem difícil não ser quando eles se prepararam para isso desde muito tempo.
O nascimento do jovem não foi um erro, uma festa, um drinque que poderia ser evitado ou qualquer outra coisa, foi planejada nos mínimos detalhes. Os pais de Heejae comparam uma casa com um quintal mediano em Seul para que ele pudesse brincar e se divertir, compraram todos os moveis de seu quarto, os brinquedos, decidiram a creche que iria ficar quando precisasse já fazer um treinamento para a escola, a escola, os cursinhos que iria fazer. Tudo já estava pronto, menos as roupas já que não sabiam o sexo do neném.
Seus pais já haviam decidido que apenas o Dong Ju, pai de Heejae iria trabalhar e que Mijin iria deixar de trabalhar para que pudesse dedicar toda sua atenção no pequeno. Foi um neném planejado e por isso mesmo quando chegou foi recebido com tanto amor de todos, pois foi um acontecimento preparado, seus pais até mesmo haviam feito cursos, lido livros de como criar uma criança, como ser bons pais, para entender o pensamento do menor, tudo.
C r e s c i m e n t o.
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Seu crescimento foi maravilhoso, como sua mãe não trabalhava e ele ainda era só um garotinho que ainda não precisava ir para a escola ficava o dia inteiro brincando em casa com sua mãe, menos quando essa decidia levá-lo para o parquinho para se divertir com outras crianças — claro que apenas quando já tinha uma idade razoável para isso —, algo que era frequente já que a dona de casa nem sempre estava com coragem para enfrentar o miúdo, talvez por isso o rapaz tenha crescido rodeado de amigos, pois antes mesmo de ir para a escolinha já ia em parquinhos, na casa dos amiguinhos que fazia e eles também viam a sua casa. Tempos alegres e divertidos, Heejae se lembra.
O jovem também lembra de admirar o pai e querer ser como ele quando era apenas um pimpolho que sequer conseguia comer sozinho, então desde muito jovem já se vestia com os jalecos e mascaras do pai, fingindo ser um medico de sucesso. Heejae lembra que iam a igreja no domingo, a família inteira, era o dia de receber sermão de sua mãe por não se comportar ou por sempre reclamar que estava com fome. "Aqui não é lugar pra comer amor, por favor fique quietinho.", "Por favor para de mexer no seu terno amor.", Heejae lembra que também era dia do padre falar que ele era um garoto abençoado.
Pode se dizer que o belo rapaz já nasceu sendo religioso, pois todo domingo, não importava o que, não importava se aquilo ou isso tivesse acontecido, estavam ali. Já havia virado um costume acordar cedo no domingo, pegar seu terninho e se arrumar, claro que tudo com a ajuda da sua mãe, essa que parecia viver apenas para o menor, e realmente vivia.
I n f â n c i a.
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Sua infância foi perfeita, brincou muito, estudou muito, fez vários amigos, o único defeito foi a pressão que seus pais colocaram em si para ser o melhor da turma logo no inicio, algo que fazia o jovem se sentir um pouco culpado quando não conseguia, já era comum ouvi "Sua nota foi boa e seu boletim está ok, mas você poderia tirar um dez nos dois, certo? Você só precisa se esforçar um pouquinho mais.", essas eram as gentis palavras de sua mãe, as dos seu pai já eram mais rígidas, chegando ao ponto de deixar marcas vermelhas em seu corpo por seu pai realmente levantar a mão para si, mas como a Sra. Minji sempre lhe disse que aquilo era a forma dele de demonstrar amor, ele aprendeu que era, mesmo sendo algo que ele não enxergava na época. "Eu não acredito que meu filho vai ser a desonra da família com essas notas de merd*". Mesmo que inconscientemente Heejae aprendeu que violência era amor, que aquelas marquinhas vermelhas em sua pele era amor. Heejae já chegou a pensar que seu pai demonstrava esse amor violento com sua mãe, pois essa também vez ou outra aparecia com marcas vermelhas e roxas, apesar que essa sempre negava rapidamente, falando que apenas era desastrada e havia acidentalmente se queimado enquanto fazia a comida ou tropeçado e algo e acidentalmente se machucado, que era tudo culpa dela então o pequeno Heejae não precisava se preocupar, e como o rapaz tinha certeza que sua mãe não mentiria ele acreditou e apenas seguiu sua vida sem tocar mais naquele assunto.
Na escola que entrou conseguiu a amizade de todos os grupinhos possíveis, dos garotos que eram mais estudiosos já que todos poderiam estudar juntos, assim como a amizade dos mais bagunceiros, também era fácil quando o jovem tinha várias e várias reclamações engraçadas dos professores e dos seus próprios pais lhe pedindo notas melhores. Amizade nunca foi um problema para si. E foi justamente nesse época que adotou o pensamento que sorrir é melhor do que chorar, pois em um certo dia que tinha tudo para ser apenas mais um dia comum e normal um dos seus coleguinhas chorou em sala de aula, o garoto novo que estava talvez com medo, Heejae não se recorda do porque, só se lembra de todos os seus amigos rindo do jovem em lagrimas e chamando-o de garotinha. Sempre que alguém chorava seus amigos riam, então foi ali que aprendeu que chorar é coisa de garotinha. Ele se lembra de ter questionado seus pais e de sua mãe começar a dizer que seus coleguinhas estavam errados, mas sendo cortada por seu pai que disse que garotos devem ser fortes e corajosos, não delicados e gentis como garotas deveriam ser.
Heejae também foi pela primeira vez no emprego do pai nessa época, mas acabou saindo de lá desiludido, mas para não magoar seu pai apenas sorriu e disse que tinha adorado. Só sabia que nunca seria medico, afinal, havia muitas pessoas doentes e sofrendo. O rapaz era bem feliz no geral explorando os lugares com seus amigos e aprontando muito, desde brincadeiras de apenas correr pela rua até brincadeiras um tanto mais perigosas que consistiam em pegar o mostro que estava no topo da arvore.
"—Você vai se machucar.
— Não! 'Tá tudo bem. [...] Chama a minha mãe!"
Heejae gostava de fazer coisas perigosas levando em conta que sempre que fazia isso seu pai sorria e falava que esse era o garoto dele, apesar que isso rendeu várias cicatrizes para a pequena criança. Chegar em casa com o corpo todo ralado apenas demonstrava que ele era forte, aventureiro e corajoso, como todos seus familiares do sexo masculino, esses que lhe contavam suas aventuras quando lhe visitavam, Heejae seria uma criança que seria o orgulho não só de seus pais, como de seus tios, avós, de todos os familiares.
Mas Heejae também queria agradar sua mãe e ser o grulho da senhora que ficava o dia todo em casa arrumando as coisas que ele bagunçava, fazendo a comida, cuidando de si, o levando para diversos lugares passear. Foi nessa época que ele realmente agradou sua mãe, rezava antes de dormi, antes das refeições e principalmente, quando estava na igreja escutava as palavras do padre cuidadosamente, como um bom garoto deveria fazer, o garoto até arrumava seu quarto sozinho, demonstrando que ele seria um garoto de responsabilidades.
A d o l e s c ê n c i a.
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Foi nessa época que Heejae chegou a conclusão que não estava aproveitando sua vida como deveria, então ele fez vários planos e compartilhou eles com seus amigos, pois todos iriam fazer juntos ou não iria ser feito. Dentre desses seus planos estava cabular aula, esse que foi um sucesso, até pegar um ônibus e viajar para jeju, algo que Heejae percebeu que não iria da certo. Nessa época ele provou sua primeira bebida alcoólica, deu o seu primeiro beijo e fez várias, mais várias descobertas sobre si mesmo. A época mais rebelde para si, onde ele havia até parado de arrumar seu quarto, querendo-o deixar extremamente bagunçado, como nos filmes, infelizmente não conseguiu pois sua mãe sempre ia arrumar o local, e estava ficando constrangedor deixar suas cuecas espalhadas por ali.
A Adolescência de Heejae foi uma época de descobertas e conversas constrangedoras com seus pais, desde porque nunca aceitar drogas até porque nunca fazer sexo sem camisinha, conversas essas que Heejae apenas queria pegar o travesseiro e se auto-sufocar. Sua rotina familiar nunca parou, continuava acordando cedo aos domingos para ir a igreja e ouvir atentamente o padre, pois se seu coração estivesse aberto ali, tudo estaria bem. Depois sempre voltava para casa e assistia televisão com seu pai enquanto sua mãe preparava o almoço, dessa vez conversavam sobre meninas, como ia sua vida, acontecimentos recentes, pensamentos, estudos. Nessa época Heejae voltou a falar com sua mãe sobre os machucados que vez ou outra apareciam, não insinuando que era seu pai dessa vez, afinal, Dong era um exemplo de homem que queria ser, um herói, mas dizendo que ela precisava ir no medico, essa sempre lhe dizia com todas palavras que ela apenas era desastrada e estava tudo bem.
A pressão para ser um bom estudante continuava, o jovem entrava em todos os grupos de estudo que era possível para agradar seus pais, assim como também em cursinhos que faziam todo seu tempo ser preenchido em livros. Sempre ficava feliz quando um dos seus cursos chegava ao fim, mas em um desses seus cursos acabou ganhando uma câmera da professora por ser o melhor aluno do curso e foi justamente nessa época que encontrou o que tanto desejava para sua via: fotografia. Ele tirava várias fotos, essas que ele queria que saíssem o mais natural possível, por isso ele não avisava que estava as tirando, não queria que as pessoas colocassem uma mascara, um sorriso falso ou fizessem uma pose não natural, apenas queria capturar a verdadeira essência da foto, seja essa com a pessoa feliz, triste, rindo, chorando, não importava, queria o real sentimento, o que acabou fazendo ele ficar conhecido como "câmera" por algumas pessoas de sua escola já que ele não largava mais a sua, essa que era seu neném.
"— Câmera! Câmera! — Alguns amigos lhe chamavam."
Junto com seus amigos saia por Seul afora tirando fotos enquanto devia está no grupo de estudos. Havia finalmente decidido o que queria fazer para a sua vida: viajar o mundo tirando fotos. Algo que não foi muito aceito por seus pais, mas não se importou, apenas fingiu ter deixado aquele assunto de lado. Nessa época ele ia frequentemente as festas, não para beber, pois segundo sua mãe aquilo era errado e um garoto bom como ele não deveria, apesar da opinião da senhora ele não se importava, sempre bebia, mesmo sendo apenas um ou dois copos, nunca a nível de ficar bêbado, apenas para se soltar.
Época que ele foi o orgulho de seu pai por ser um homem responsável que bebia, mas com moderação e 'pegava' várias garotas em uma única festa. Foi onde teve suas experiencias mais loucas e memoráveis, ficando até com um garoto em uma festa, mas segundo Heejae era tudo um plano para ficar com uma garota bonita, tanto que depois do acontecido ele se sentiu tão mal por vários motivos, sentindo que tinha cometido algum tipo de pecado.
"— Você ficou com um garoto?
— É... Por uma garota, sabe? Mas foi tão errado..."
A conversa infelizmente chegou aos ouvidos de seus pais, Dong não acreditou, principalmente por Heejae está namorando na época, disse com todas as palavras que seu filho era homem e isso não existia em sua família, mas a senhora Minji viu a situação por outro lado e foi conversar com o filho, ela apenas entrou no quarto do rapaz e o abraçou, dizendo que as vezes é preciso fingir algumas coisas por algum tempo para proteger quem se ama ou a si mesmo, no caso Heejae apenas riu e disse que tudo era mentira e um grande mal-entendido, que ele apenas foi desastrado com as palavras, mas Minji não permitiu que o filho saísse de seu abraço, então apenas ficou ali até que o miúdo tivesse dormido. É a memoria que Heejae mais ama.
F a c u l d a d e
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Heejae odiou ter terminado a escola, não queria começar uma vida cheia de problemas e responsabilidades, mas infelizmente foi preciso, então respirando fundo, com muita pesquisa, com noites em claro havia finalmente decidido o que iria cursar na faculdade já que havia desistido de cursar fotografia já que segundo seu pai sequer iria conseguir comprar comida para sobreviver. Design gráfico. Outra profissão que envolvia tudo o que o rapaz mais gostava, mas o rapaz está mantendo sua escolha em segredo por não querer decepcionar seus pais, esses que acreditam que ele irá cursar medicina, mas o jovem até já se inscreveu em uma faculdade de Design gráfico na França, e está apenas esperando a confirmação no momento 
É importante ressaltar que Heejae apenas desistiu de fazer faculdade de fotografia, não que deixou de tirar fotos, pois ele ainda continua, agora com uma câmera profissional, deixando suas fotos mais bonitas e podendo capturar as pessoas naturalmente agora em hd, mesmo que tendo que se esconder para tirar fotos de seus amigos.
Heejae tem algo preparado para seu futuro, um objetivo sólido que não pode ser moldado para se adequar aos caprichos de outra pessoa: ele quer visitar o mundo inteiro, é um sonho que não desistiu e não vai, mesmo que tenha que ir de pouquinho em pouquinho tem certeza que vai conseguir visitar todos os lugares que quer, e talvez morar em algum deles.
"— Tudo bem Heejae, vamos em rumo a felicidade."
O jovem está extremamente pronto para fazer as melhores memorias de sua vida junto a seus melhores amigo nessa casa, mesmo sabendo que sua mãe irá ligar todo dia para saber como o miúdo está por pura preocupação.
➸ Família:
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Min Ji — 46 anos de idade — Mãe — Dona de casa
Heejae adora a mãe e se pudesse ficaria abraçando ela cada segundo que estivessem juntos. Ela criou ele desde que era um bebezinho, brincou com ele, ensinou ele com calma, deu dicas, conselhos, sermões, educação, sabedoria e principalmente amor. Sempre foram extremamente próximos desde quando Heejae sequer sabia falar. Ela é o porto seguro dele, assim como ele é o porto seguro dela. Heejae já chegou a se perguntar o porquê de seus pais ainda estarem juntos já que não parece haver união ou amor, mas apenas deixou o assunto quieto, afinal, quem era ele para dizer que seu pai não amava sua mãe e vice-versa?
A senhora que sempre foi carinhosa, calma, gentil e um tanto carente sempre deixa bem claro o quanto ama o filho, em todo momento, não se importando se ele está na frente dos amigos ou se vai fazer ele passar vergonha, nunca vai se cansar de dizer um 'eu te amo' e da um beijo na testa do jovem. Heejae a considera perfeita, a melhor mãe do mundo.
Talvez Heejae tenha se tornado meio carente por culpa da mãe que sempre disse para ele que quando ele gostasse de uma garota tinha que demonstrar, abrir o coração, chorar na frente dela, rir e ter todas as emoções possíveis, nunca levantar a voz ou a mão para a moça assim como a tratar o melhor que pudesse, e o mesmo com os amigos, para que a amizade se fortalecesse. Talvez tenha aprendido a ser sentimental com sua mãe.
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Dong Ju— 48 anos de idade — Pai— Medico
Apesar das brigas na adolescência e até atualmente por causa do jovem querer sair da Coreia, conhecer o mundo, Heejae sabe que isso tudo é amor, ou ao menos acha que é, pois porque seu pai estaria tão preocupado consigo se não o amasse? O rapaz ama deixar seu pai orgulhoso, mesmo nem sempre sendo possível, atualmente tenta fazer o seu melhor, sem deixar que nada ruim sobre si mesmo chegue a seu pai pois acha que já deu problema demais.
Um homem sério e de poucas palavras que apenas quer o melhor para o único filho e sua esposa. Sempre nos domingos quando voltavam da igreja assistiam televisão juntos, as vezes um jogo de futebol, as vezes um programa qualquer, ali era o momento da conversa, onde teve as conversas mais sérias e as mais engraçadas com seu pai. Ali falaram de garotas, sexo, como ser o homem da casa quando se casasse, e como ele não poderia ser um se quisesse viajar o mundo.
Talvez tenha aprendido a ser superficial com seu pai, que apenas olhava as coisas superficialmente, como as pessoas e principalmente as mulheres. O traço arrogante também é possível que tenha saído dessa relação, mas Heejae tem certeza que só é o homem que é hoje graças ao seu pai, esse que sempre foi sua inspiração, seu herói. O miúdo adorava e ainda adora ouvir seu pai se gabando do filho que tem para os outros.
➸ Gostos
Fotografia — Não é possível encontrar Heejae sem uma câmera na mão, pendurada no pescoço ou na sua própria mochila. Não é o tipo que avisa que vai tirar fotos, muito pelo contrario, gosta de coisas naturais e desprevenidas.
Viagens — Pretende viajar assim que terminar a faculdade, ou talvez antes, talvez termine a mesma em outro país, é algo que Heejae pensa muito ultimamente, pois se fizesse isso adiantaria bastante os lugares que tem que visitar.
Superstição — Heejae é uma das pessoas mais supersticiosas que você pode conhecer, pois para ele se você acordar e andar primeiro com o pé esquerdo seu dia está fadado ao azar. Ama superstições, por isso sempre está lendo sobre.
Estrelas — O jovem já ganhou um telescópio de presente e virou uma rotina particular sua sempre apreciar um pouco as estrelas e o imenso céu antes de dormir, acha que tem mais chances de ter sonhos bons se fizer isso.
Correr — Nada melhor do que da uma corridinha pela manha, principalmente se você tiver um acompanhante ao seu lado, assim poderiam conversar durante o trajeto.
Ler — O jovem acabou comprando uma estante apenas para os seus filhos, que não podiam ficar jogados pelo quarto. Gosta bastante, mas recentemente não está tão interessado já que não achou nenhum livro interessante.
Elogios  — Heejae ama receber elogios, principalmente ouvi alguém falando bem de si, pois sua autoestima sempre vai parar no céu
Bebidas quentes — Pois elas sempre podem aquecer seu coração, te dando uma sensação de conforto e paz na opinião de Heejae.
➸ Desgostos
Vegetais — Se a saúde do rapaz se resumisse em comer vegetais ele viveria no hospital, ele sequer aguentar olhar aquilo no seu prato, pois acha que são nojentos e tudo uma enganação, podem parecer bonitos, mas são horríveis.
Matemática — Não comece a falar de matemática perto do rapaz, ele não entende e sequer pretende entender, então não tente explicar se não quiser vê-lo dormir.
Desrespeito — Não só consigo, mas com as pessoas em geral, com tudo, sendo religião ou até mesmo com uma cor do arco-iris.
Se apaixonar — É algo complicado para o jovem, pois não é apenas se apaixonar, pois ele nunca consegue se apaixonar pelo grupo de pessoas que teoricamente deveria.
Criticas — Talvez se ele pedir ele possa lidar com elas, mas caso contrario é algo que ele particularmente não quer perto de si já que ainda não aprendeu a lidar com elas.
'Pegadinhas' — Heejae não acha que brincar de assustar alguém é legal, engraçado ou divertido, muito pelo contrario, acha algo idiota e tosco.
Arrumar as coisas — O rapaz nunca precisou fazer isso, sendo o máximo seu quarto, que fica mais ou menos, talvez por sempre ter tido tudo de mão beijada ele não goste.
Cozinhar — E a historia se repete, mas também por não saber e sentir certa inveja de quem sabe.
➸ Hobbies;
Basquete — É uma de suas paixões, sempre quer jogar um pouquinho, sendo que joga como atacante.
Skate — Até arrisca algumas manobras que aprendeu enquanto se divertia com seus amigos.
Violão — Heejae também se arrisca no violão, tocando sempre para se divertir ou aliviar o estresse, a melodia que sempre é acompanhada de sua voz, mesmo não sendo um cantor profissional e desafinando vez ou outra
••••• Reações •••••
➸ Como ficou sabendo sobre o Massacre de 1986? O que acha do acontecimento?
Eu me lembro de ter ouvido a Siwon falar sobre quando eu era criança, que seu pai era um herói e tudo mais, eu achei bem legal na época, mas acho que não prestei muita atenção, pois só consegui realmente saber sobre quando estava pesquisando sobre o local que ficaríamos e me deparei com essas noticias, foi assustador e extremamente bizarro, afinal, o caso foi ‘encerrado’ sem terem pegado o culpado, mas acredito que ele provavelmente já deve está na prisão por algum outro crime.
➸ Como reagiu ante a ideia de irem para a mesma casa onde ocorreram os assassinatos de 86?
Me senti meio inseguro de principio, mas vendo as fotos do local da pra perceber que é um lugar bonito e tranquilo, e levando em conta que nada bizarro aconteceu depois do infeliz acontecido de 86 eu sinceramente acho que não vai ter problema, principalmente porque com certeza devem ter aumentado a segurança do lugar. Se fossemos nos privar de ir em todos os locais que aconteceram tragedias sequer iriamos sair de casa, certo? Apesar da minha mãe ainda está contrariada eu pretendo lhe trazer ótimas fotos para mostrar como foram as melhores férias da minha vida.
➸ Como age quando está com os amigos?
São todos meus companheiros de batalha, e quando se está em uma batalha você precisa confiar em quem está lutando ao seu lado, mostrar seus defeitos, qualidades, fraquezas e pontos fortes, assim todos poderão lutar em uma perfeita harmonia, pois caso contrario vamos perde a batalha e a guerra. Minha mãe me deu um conselho de como agir com amigos, de ser o meu eu verdadeiro, e eu tento, dou o meu melhor, assim como espero que eles deem. Não quero ter que tirar fotos secretas para saber quem eles realmente são. No final é para isso que servem os amigos né? Um porto seguro no qual você pode confiar e ser seu verdadeiro eu. É sempre tão animado e divertido, são todos maravilhosos.
➸ Desde quando anda com Siwon e os demais?
Desde o final do primeiro ano do ensino médio, que foi quando ganhei minha câmera e comecei a tirar fotos descontroladamente das pessoas, inicialmente era para serem fotos secretas já que eu queria reações naturais, mas Siwon acabou vendo a câmera quando tentei tirar uma foto da moça, ela estava lendo naquele momento, com um sorriso no rosto, com certeza seria uma foto maravilhosa com uma emoção real, mas infelizmente e felizmente ela viu a câmera. Acho que conheci todos assim, com fotos, pois a maioria dos alunos já me conhecia por isso, então estava cada vez mais difícil arranjar esconderijos. Ficar amigo da Siwon também me fez conhecer alguns amigos dela.
➸ Seria capaz de se defender sozinho? E defenderia seus amigos?
Sim, com certeza, é meio que natural se defender sozinho, é instinto, quando o ser humano se vê em uma situação de perigo é natural ele fugir, se defender e coisas do gênero, como um animal. Com certeza defenderia meus amigos, ou tentaria, pelo menos. Eu acho que se ninguém se ajudar no final todos morremos, ou talvez se nos ajudarmos no final todos morremos, mas ficar com o peso na consciência dizendo que por minha culpa um amigo meu morreu eu não acho que conseguiria lidar.
➸ Mataria alguém, se fosse necessário?
Não, não tenho psicológico para isso, acho que no máximo ferir a pessoa gravemente e fugir, mas matar uma pessoa, ver a vida dela indo embora diante dos meus olhos eu não consigo, e creio que nunca vou, mesmo sendo a pessoa mais repugnante do universo... Acho que sou fraco demais para tal.
••••• Par •••••
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➸ Par:
Não tenho muito preferencia por um, mas se você quiser e/ou achar possivel por mim tudo bem, como não acho que tenho criatividade para fazer o par do meu neném acho que deixarei isso com a senhorita.
➸ Como será o relacionamento de vocês?
Inicialmente suave e mais reservado, apenas iria querer demonstrar algum sentimento quando estivessem sozinhos, mas com o tempo acabaria se soltando mais. Por ser alguém muito carente, provavelmente iria querer saber tudo sobre a outra pessoa, ficar o tempo todo com ela, mesmo que as vezes não sendo possível.
••••• Extras •••••
➸ Segredo:
Enviado por mp.
➸ Algo mais?
Heejae tem várias cicatrizes espalhadas por ser corpo, todas causadas por suas aventuras de criança e pre-adolescente, mas por já se fazer um longo tempo elas já estão mais discretas, menos uma cicatriz um pouco grande no braço esquerdo por ter caído de uma arvore quando era pequeno, mas é o tipo de cicatriz que você tem certeza que foi feita na infância por um garoto aventureiro.
Quando está muito nervoso começa a murmurar uma musica baixinho, numa tentativa de se acalmar.
Usa óculos de grau, mas está sem eles a maior pate do tempo por conseguir enxergar as coisas até certa distancia, na qual o jovem já acha necessária.
Heejae sabe falar inglês e francês, assim como acredita firmemente que se falar do jeito que os animais falam eles conseguirão lhe entender, por isso possui um aplicativo de traduzir o que cachorros e gatos ‘‘falam’’.
É alérgico a nozes.
➸ Tem ciência de que, a partir do momento em que seu personagem for aceito(a), ele(a) me pertence e poderei fazer o que quiser com ele(a)?
Sim, já até estou me preparando psicologicamente para a possível morte do meu neném, essa que queremos que não aconteça.
➸ Palavra-chave:
We will survive!
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mac-c-world · 5 years
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Os "porteiros" da... guerra híbrida! Com Pepe Escobar e Piero Leirner – ... Comentário ao duplo expresso 01/11/2019! 
Começo com meus parabéns saíram do núcleo para os satélites e terra formações, embora, dadas as circunstâncias pessoais não entendi muito bem o funcionamento (mas me alegrei, iniciaram se Deus quiser a libertação do Brasil!), com as ideias de material dirigido a celulares como igualmente sou defensor tendo até incentivado a Fattorelli antes do impedimento que igualmente fizesse e só agora ao que parece estar fazendo algo parecido, talvez tenha sido interceptada a mensagem sabe-se lá!   
Ao Firewall, a  Palavra-chave é a Brasilidade por identidade, na defesa e construção fraternal e no fator de união dos desejos e imagem, manda vê! Como suporte lhe sugeriria a árvore nas estruturas de links a partir de um vídeo bem articulado de chamada explicando o que é, o porquê, como funciona, e como exemplos os acessos dos vídeos e textos em destaques, sem se esquecer de como participar transmitindo aos outros ou diretamente na feitura como voluntário!  
 Ainda uma sugestão que abrigue fora do País para evitar ao judicialha em manobras sujas, VK , Rambler, etc. ou Irã ou qualquer um lugar que não se dobre as botas da besta yankee, só não se esqueça de que deve se por um link em português (e/ou bandeira) em alguns cantos para acessos diretos! E isto por certo trará simpatias múltiplas e até auxílios gratuitos, e que se garantam canais salutares sem cooptações! 
Acredito que terminarão por ver que só haverá uma saída viável para não descaracterizar ao Duplo Expresso (que acho que não deveria) a Página da Memória Nacional onde todos ajudam na fundação e deixam alguém incorruptível como coordenador no andar com as próprias pernas como novo parceiro! Pensem quantos políticos, empresários, mídias traíras podem ter dossiês lá expostos e com indicação permanentes de consultas pelo D.E. que não precisara voltar a repisar e sim prosseguir no adiante enquanto a pessoa é que se auto instrui através da ferramenta? 
O Pretendido foi muito feliz nos esclarecimentos em vislumbre de que não há solução possível dentro do sistema, por estar viciado e totalmente infiltrado deixando por única saída prática o novo em construção coletiva, sem rótulo salvo a Liberdade como pedra de alicerce e a Ética Bíblica como moral a se cobrar de todos, cuja a meta será o desenvolvimento pessoal através do bem comum, os de Fé em Deus estarão em casa, e mesmo os sem fé religiosa terão a certeza de vez e voz e garantias de suas vidas e oportunidades! 
E continue seu bom processo de evolução nas articulações mentais e explanações, os únicos limites que se tenha seja de não fazer o mal, salvo por justiça, ao evoluir se deem asas... E isto é para tudo, planejada ousadia! Lembrei-me da Bíblia onde diz trocando em miúdos me lambuzarei em sua vagina e não se viu ninguém por mais puritano que seja entender da poesia o conteúdo para impertinente reclame, não?  
Já que o Dacha não quis ser o voluntário para P.M.N. que outro tome o lugar, de fora ou de dentro, a capacidade só será menos requerida que a confiança, não?Não esquecendo que as estrelas são muito belas de se ver, mas os mapas já as denunciam, não? 
Deve haver um programa tipo zoom russo ou chinês para ser usado como ferramenta coletiva de grupos de instrução e trabalho tanto para os diretores teatrais, atores, e de edição,  mídias, coletas, etc. e igualmente úteis nas pesquisas acadêmicas para retaliação a besta yankee em suas tantas fragilidades, tão urgentes de início, não? Talvez o Firewall o saiba ou dê solução, já que faz parte de suas atribuições as orientações de segurança aos membros (ao menos digital, ou mais?), não?  
Cadê o Aio já começou o plano mestre de chamada, as estruturas a se desenvolverem são imprescindíveis para segurança e bom funcionamento azeitado, nunca esquecendo de que como somos todos removíveis não se pode dizer do que não se sabe, bem vindos os temporizadores, não? 
O mote da cantoria será de frente e fórum insistentemente reiterado pelo Mago e convidado, assim todos podem falar de tudo desde que repita sempre que esta é sua visão do que daria certo sendo discutível com todos, sem dogmáticos marxismos pelo amor de Deus, e que a tese ou opinião possa ser ou não útil em qualquer parte, aceita ou rejeitada, igualdade fraternal e destaque não por títulos, já chega de boçalidades já que a repressão virá igualmente para e sobre todos, não? 
 A tônica será flexibilidade de postura intelectual e tolerância dentro da verdade e acima de tudo lealdade entre todos (nada de leninismos ou stalinismos traíras!), lhes digo que isto será imperdoável a ganância e ambição de alguns vaidosos egoístas prejudicar a causa comum, um conselho e assembleia eclético se instale tão logo haja o suficiente de esclarecidos para controle e providências! Por favor só não tentem ou permitam manipularem as pessoas com marxismos os de grande instrução isto vos condenará, é o aviso, sinceridade total! Segmentem os conhecimentos que não se anulem aos esforços de todos com a queda de um, entenderam?  
Voltem ao duplo expresso tão logo seja possível será bem melhor e produtivo e uma maior segurança com as divisões das incumbências, não? Aqui vai mais uma sugestão, por exemplo vou colocar abaixo um comentário de facebook que dei sobre um tema que acham delicado, mas a razão é fria em suas conclusões e clama ao novo, discordam? 
Graças a Deus o Povo acertou neste erro, não que goste do traidor cão bolsonalha ao contrário o considero junto com sua dona a maldita elite paulista nazifascista diabólica escravista razão e beneficiária da corrupção desde Cabral o invasor e seu cafetão a amaldiçoada besta yankee filhos dos infernos, mas o traíra haddad ( e opositalha também) está em conluio com o golpe desde a dilma e a farsa do impedimento no agora se sabe, bastando assistir ao duplo expresso para juntar as peças do quebra-cabeças! Assim ficou mais fácil identificar aos inimigos tucanalhas aos quais as esquerdalhas se juntaram como comparsas, não?O traíra haddad (e o pt jurídico) fez questão de perder a eleição veja no duplo expresso por ter que realizar o que o cão bolsonalha está fazendo em destruição geral, fazendo o teatro de engano da militância enquanto dá golpes em Lula, vá e veja! 
É e o Brasil somos todos nós e não os malditos tucanalhas! Dessatanizar é a única boa saída para o País!
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Método Chico Buarque de Hollanda para conquistar um grande amor ou o Prêmio Camões de Literatura
— Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem sim, por uma coisa atoa, uma noitada boa, um cinema, um botequim.
— Quem te viu, quem te vê.
— O meu amor tem um jeito manso que é só seu. Desfruta do meu corpo como se o meu corpo fosse a tua casa. E eu te farei as vontades, te direi meias-verdades, sempre à meia-luz. E te farei vaidoso supor que és o maior e que me possuis.
— Diz se é perigoso a gente ser feliz. Será que é de louça? Será que é de éter? Será que é loucura? Ando com minha cabeça já pelas tabelas. Claro que ninguém se toca com minha aflição.
— Não, não fuja não. Finja que agora eu era o seu brinquedo, eu era o seu pião. Sim, me dê a mão, a gente agora já não tinha medo. No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido.
— Amei daquele vez como se fosse a última. Me diz pra onde ainda posso ir. Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.
— Eu te amo. Eu sou sua menina, viu?
— Carolina, nos seus olhos tristes guarda tanto dor.
— Diz pra eu não ficar sentida. Diz que vai mudar de vida pra agradar meu coração.
— De todas as maneiras que há de amar, nós já nos amamos. Sabe, no fundo, eu sou um sentimental. Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo, além da sífilis, é claro.
— O amor não tem pressa. Ele pode esperar em silêncio. Não se afobe, não, que nada é pra já. Amores serão sempre amáveis.
— Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa. E qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d’água.
— Te amo. Te amo. Eternamente, te amo. Minha solidão se sente acompanhada. Teu colo. Teu colo. Eternamente, teu colo.
— Seus olhos morenos me metem mais medo que um raio de sol.
— Acorda, amor. Deixa a tristeza pra lá. Vamos fazer um pecado rasgado, suado, a todo vapor. Me deixa ser teu escracho, capacho, teu cacho, um riacho de amor. Diz que me ama e eu não sonho mais.
— O que será que me dá, que me queima por dentro, o que será que me dá? Já conheço os passos dessa estrada. Sei que não vai dar em nada. Já conheço as pedras do caminhos e sei que ali, sozinho, eu vou ficar. Eu trago o peito tão marcado de lembranças do passado. E você sabe a razão. Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto, a maltratar meu coração.
— Vem, meu menino vadio. Vem sem mentir pra você. Vem, que eu te quero fraco. Vem que eu te quero todo. Vem que eu te quero todo meu.
— Tua beleza é quase um crime.
— Vida, minha vida, quero ficar no teu corpo feito tatuagem, que é pra te dar coragem pra seguir viagem quando a noite vem. Quero brincar no teu corpo feito bailarina que logo se alucina, salta e te ilumina quando a noite vem.
— Acho que estás te fazendo te tonta. Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz.
— Agora, falando sério, olhos nos olhos, trocando em miúdos, eu te amo. Eu te amo, com açúcar, com afeto, como se fosse a primavera, como um samba de adeus.
— Vai passar.
— Eu te amo. Palavra de mulher.
— Logo eu? Fantasia. Você não sabe amar.
— Não sonho mais. Meu caro amigo, eu te amo.
— Tantas palavras… Tanto amar… Deus lhe pague. Mil perdões. Eu te amo, morena dos olhos d’água. Querida, estrela do meu caminho, me ensina a não andar com os pés no chão.
Este texto é uma homenagem e foi escrito, integralmente, com fragmentos da obra poética do cantor, compositor e escritor, Chico Buarque de Hollanda, laureado em 2019 com o Prêmio Camões, pelo conjunto de sua obra literária.
Método Chico Buarque de Hollanda para conquistar um grande amor ou o Prêmio Camões de Literatura publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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blogmvaidoso · 3 years
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Mudámos!
Olá, olá … devido a problemas técnicos há algum tempo que não aparecia por aqui! Mudámos o blogue do Miúdo Vaidoso, quem quiser continuar a seguir-nos, por favor, podem fazê-lo através do link: www.joaquim-gomes.com. Muito obrigado! Gratidão!
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blogmvaidoso · 4 years
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Série d'Inspirações #01
Série d’Inspirações #01
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