#ME DESCULPEM A DEMORA AAAAAAAA
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leonardstornieren · 4 years ago
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𝐈𝐓 𝐓𝐀𝐊𝐄𝐒 𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐎𝐍𝐄 𝐆𝐎𝐋𝐃𝐄𝐍 𝐀𝐏𝐏𝐋𝐄 𝐓𝐎 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓 𝐀 𝐖𝐀𝐑 / 𝐩.𝐨.𝐯. 𝐣𝐨𝐠𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐜𝐚𝐬𝐚𝐬. ——— 𝒕𝒉𝒆 𝒑𝒆𝒂𝒄𝒐𝒄𝒌, 𝒕𝒉𝒆 𝒅𝒐𝒗𝒆, 𝒕𝒉𝒆 𝒐𝒘𝒍 𝒂𝒏𝒅 𝒑𝒂𝒓𝒊𝒔 – 𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐭𝐡𝐫𝐞𝐞.
Seus braços se apoiaram na borda do poço, observando o quão fundo ele era. Pegou uma moeda de bronze e a jogou dentro do poço esperando quanto tempo demoraria até ela chegar no fundo, constatando então que se quebraria — Então Florzinhas, quem vai olhar o poço? — questionou com um dos cantos do lábio arqueado, mesmo já sabendo a provável resposta que receberia. — Eu não! — e como esperado, nenhuma das duas queria descer, sobrando esse papel para o príncipe. Notou também o sorriso divertido vindo de Florence, mas antes que pudesse protestar sobre, uma terceira voz feminina chegou ao local. — Vocês vão realmente se atirar em um poço sem fundo? Creio que é uma péssima ideia, e com toda certeza vai dar errado. E por esse motivo, por que não jogar o príncipe, não é? Olhou de soslaio para a direção da voz e viu a figura loira se aproximando dos três e olhando para o poço também. — Não iremos… — comentou apenas ignorando a última parte que Delphine disse e lançando um olhar para a D'Rose em seguida. — E nem ferrando que irei confiar em você. — alfinetou, se referindo aos poderes da garota para ele descer e a mesma fechou a cara por causa disso. Voltou seu olhar para o poço, pensando em uma alternativa mais segura de verificar o local. — Você pode ir pelo reflexo, Leonard. — a voz veio de Delphine novamente, que apoiou os braços na borda do poço, com o queixo descansando na palma da mão, mas sem olhar para ele. — Se eu não soubesse que lesse mentes, iria ficar deveras impressionado. — a fala veio em meio a um bocejo. As horas não dormidas começavam a fazer seu corpo pesar aos poucos e isso indicava que precisaria ser rápido se caso fosse se utilizar de seus poderes. — Enfim, vou ir pelo reflexo. Se aquela maçã estiver lá embaixo, então talvez eu confie na Florence para descer de fato. Leonard colocou o pequeno objeto no chão e um brilho se emitiu nele, subindo por todo o corpo do príncipe e então, esse brilho foi sugado pelo espelho. Quando Leonard abriu os olhos, estava de frente a um grande espelho flutuando pelo cenário que dava visão às princesas o olhando de cima para baixo, dando a impressão que eram bem maiores do que realmente eram. — Tentem não quebrar isso, pelo amor do Narrador! — precisou colocar as mãos ao lado da boca e falando em um tom mais elevado para que pudessem o escutar, mesmo que duvidasse que fossem ouvir algo.Atrás de si, estava o famigerado poço, que agora dentro do reflexo do lugar, não haveria problema em pular até o fundo dele, visto que não lhe seria causado nenhum dano por tal ação. Se aproximou dele, ainda com um certo receio de fazer aquilo, mesmo tendo em mente que não iria sair ferido no final, se jogar num buraco que mal dá para ver o fundo não era algo que se fazia todo o dia. Porém, apenas respirou fundo, apoiando um braço na borda e jogando suas pernas acima para o buraco. A sensação de estar caindo rapidamente fez com que ele mudasse de ideia sobre o que está a fazendo, porém já era tarde demais e o pânico de ver o chão se aproximando fez com que ele precisasse colocar as mãos sobre a boca para evitar com que gritasse e que seus olhos se cerrassem, como uma forma de não ver o que iria acontecer com ele. Esse sentimento só passou quando seus pés finalmente tocaram o chão, precisando apoiar uma mão na parede para não fazer com que ele perdesse o equilíbrio. O coração estava a mil e ficou alguns segundos para normalizar sua respiração e por fim, ao olhar em volta, não tinha nenhum vestígio de que aquela maçã sequer esteve ali, somente a moeda que havia jogado antes para saber a profundidade do local. Não fez questão de pegá-la de volta, até porque assim que estivesse na dimensão normal, ela não iria com ele e somente estalou os dedos, saindo do espelho e estando novamente na companhia das princesas. — Não tem nada, além daquela moeda que joguei. — falava ainda lentamente, com a respiração pesada e seu coração se encontrava acelerado. — Onde mais poderíamos- — Podemos ir para a Floresta. — a voz que o entrecortou veio de Anika e logo fez com que seu semblante ficasse num misto de confusão e espanto. — Você é burra ou o quê!? Você quase morreu da última vez que foi para esse lugar. — as palavras eram proferidas demonstrando sua revolta a sugestão dada pela irmã, apesar disso, o rosto de Anika permaneceu passivo, enquanto o de Florence e Delphine ficaram um tanto inquietos. De canto de olho pôde perceber que Foguete partilhava da mesma revolta e que chegava até mesmo imitar os mesmo movimentos de Leonard, mesmo que sendo por mera coincidência. — Fala sério! Florence, você é a porra da colega de quarto dela e sabe o estado que ela ficou e Delphine, você lê mentes, não? Deve saber que essa idiota quase morreu quando entrou naquela maldita Floresta! — Eu já pedi para o Aldolf e a Accalia irem para Floresta, Leon. De qualquer forma, precisamos ir para checar se eles encontraram algo. — E você ainda coloca os nossos lobos nessa encrenca. Oh maravilha… — seu tom saiu irônico, colocando uma mão na testa e balançando a cabeça incrédulo com aquilo, tentando encontrar alguma lógica em tudo aquilo e dela não ter o dito que tinha colocado Aldolf no meio dessa confusão. — Anika, Isso não faz o menor sentido. — Nós já olhamos em todos os lugares que seriam óbvios ou que tinha algo haver com o verde. A floresta é o único lugar que ainda não olhamos e- — E você acha que vai ter algo lá? É sério mesmo? É óbvio que vai ter alguma coisa, porém é com total certeza que não será a maçã! — agora foi a vez do Jinskí se juntar a revolta pela ideia e pelo rolar de olhos que a irmã deu, provavelmente eles estivessem dizendo a mesma coisa que Leonard dizia, ou até pior, conhecendo o temperamento daquele guaxinim. — Como você tem tanta certeza? Já foi lá por acaso para saber? Sequer já entrou naquela Floresta para saber o que tem de fato ou não? — Anika deu alguns passos para frente, se aproximando mais de Leonard e mantendo uma postura um tanto intimidante. — Nem todo mundo é um maníaco suicida que nem você! E não precisa ser nenhum gênio para saber que Merlin não seria louco de arriscar a vida de seus aprendizes para encontrar uma relíquia de merda! — assim como a irmã, Leonard também começou a se aproximar, com os punhos já cerrado e quase falando entre o dentes. Porém, uma força fez com que ambos parassem em seu lugar, impedindo que avançassem e quando a figura loira surgiu entre eles. — PAREM!! Discutir não irá resolver nada! — Florence interviu em meio aquela discussão, ficando entre eles com os braços esticados e voltando seu olhar para o príncipe. — Leonard… eu acho que ela tem razão… talvez… talvez possa estar lá. Existe ainda essa possibilidade e… — Pelo amor do Narrador, Flor! Eu não acredito que você esteja dizendo uma coisa tão absurda quanto essa. — dessa vez foi Delphine quem finalmente entrou na discussão, lançando um olhar de julgamento para a D’Rose. — Finalmente alguém com um cérebro nessa ‘caralha! Obrigado Delphine, tente convencer elas que eu não tenho cabeça para isso. Agora me solte! Não irei fazer nada, só me deixe sair daqui. — A princesa abaixou os braços e a pressão que o impedia de se mover sumiu. Antes de sair em passo rápidos, mostrou a decepção em sua expressão para Anika e Florence, sem comentar mais nada e dando as costas. Conseguiu ainda ouvir as vozes femininas discutindo algo, provavelmente Delphine tentando convencer de que aquela ideia era absurda e os grunhidos vindos do furão e do guaxinim. — Leon, espere! — Delphine o chamou mentalmente, visto que já se encontrava numa distância razoavelmente longe dela. — Precisamos ajudar elas ou ao menos dar cobertura para que fiquem bem. — Por quê? Aquela idiota sabe o que tem dentro daquela Floresta. Se sobreviveu uma vez, provavelmente pode fazer isso agora com a outra lá. — justamente por estar falando em sua mente, as palavras saiam ainda mais sem filtro e até mesmo mais frias do que o comum. Mesmo estando preocupado com tudo aquilo, a ira somente o fazia expelir tudo para fora sem pensar no que falava direito. — Pense um pouco. Se nós formos juntos, a probabilidade de não acontecer nada de ruim é maior. — ela ainda conversava mentalmente com ele, mas o som de passos se aproximando e mostrando que ela estava bem próxima. Sentiu uma mão em seu ombro, indicando que o príncipe se virasse e olhasse para ela. Seus olhos rapidamente se voltaram para Anika e Florence se afastando e depois para o furão tentando segurar o guaxinim para que não as seguisse logo ao lado de Delphine. — Você é o único que consegue nos tirar em segurança se caso alguma criatura perigosa aparecer e eu consigo me comunicar com elas para que se afastem do perigo. Mas precisamos ir logo, senão iremos perder elas de vista e sabe sei lá o que pode acontecer com elas.
                                                                                  …𝒕𝒐 𝒃𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒆𝒅                                                                                            — @delphinebelle
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