#MARTHA MEDEIROS
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Son fatta di
sogni infranti
dettagli inosservati
amori irrisolti
Son fatta di
pianti senza ragione
persone nel cuore
atti impulsivi
Sento la mancanza di
luoghi che non ho conosciuto
esperienze che non ho vissuto
momenti che ho già dimenticato
Sono
amore e affetto costante,
distratta quanto basta
non mi fermo un istante
Già
ho avuto notti insonni
ho perso persone molto care
ho fatto cose non promesse
Molte volte
ho desistito senza tentare
ho pensato a volte di fuggire, per non affrontare
ho sorriso per trattenere il pianto
Sono dispiaciuta
per le cose non cambiate
le amicizie non coltivate
chi ho giudicato
ciò che ho detto
Ho nostalgia
delle persone che ho conosciuto
dei ricordi che ho dimenticato
ed altri che temo di dimenticare,
degli amici che ho perso
Ma continuo a vivere
e imparare
Martha Medeiros
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Martha Medeiros, Doidas e santas
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"Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta. A gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável." - Martha Medeiros
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No dia seguinte não choveu.
No dia seguinte não chorei.
(Martha Medeiros)
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Ri melhor quem ri apesar de tudo.
Martha Medeiros
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A despedida do amor
Há duas dores do amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, ja que ainda estamos tão envolvidos que nao conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. Você deve achar que eu bebi Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como eu falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor fisica da falta de beijos e abraços, a dor di virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costumam durar mais que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
MARTHA MEDEIROS
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Se era amor? Não era.
Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor. -
Martha Medeiros, Divã.
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"Eu poderia ter o mesmo pai, a mesma mãe, ter frequentado o mesmo colégio e tido os mesmos professores, e seria uma pessoa completamente diferente do que sou se não tivesse lido o que eu li. Foram os livros que me deram consciência da amplitude dos sentimentos. Foram os livros que me justificaram como ser humano. Foram os livros que destruíram um a um os meus preconceitos. Foram os livros que me deram vontade de viajar. Foram os livros que me tornaram mais tolerante com as diferenças".
- Martha Medeiros
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Son fatta di sogni infranti, dettagli inosservati, amori irrisolti.
Son fatta di pianti senza ragione, di persone nel cuore, di atti impulsivi.
Sento la mancanza di luoghi che non ho conosciuto, esperienze che non ho vissuto, momenti che ho già dimenticato.
Sono amore e affetto costante, distratta quanto basta, non mi fermo un istante.
Già, ho avuto notti insonni, ho perso persone molto care, ho fatto cose non promesse.
Molte volte ho desistito senza tentare, ho pensato a volte di fuggire, per non affrontare, ho sorriso per trattenere il pianto.
Sono dispiaciuta per le cose non cambiate, le amicizie non coltivate, chi ho giudicato, ciò che ho detto.
Ho nostalgia delle persone che ho conosciuto, dei ricordi che ho dimenticato ed altri che temo di dimenticare, degli amici che ho perso.
Ma continuo a vivere e imparare.
(Martha Medeiros)
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Martha Medeiros
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Dress: LoveShackFancy Clay Lace-Trimmed Cotton Mini Dress ($425.00) | Belt: Martha Medeiros Liz leather belt ($333) | Sneakers: Aldo Rosesneaker ($100) | Handbag: Chanel Tweed, métal doré, argenté & finition ruthénium (5 000 €) | Earrings: Disney Diamond Mickey Mouse 14K Earrings – Small ($1,400.00) | Hair clip: Jennifer Behr Oeil Bow Barrette ($168.00)
Today’s random item is this adorable white belt with a bow, and I decided to create an outfit inspired by the Disneyland Hotel at Disneyland Paris.
Just like the Grand Floridian, its theme is the Victorian era, though, having visited both hotels, I would say the French hotel has a lighter take on Victorian style, so I decided to go for a look with a hint of Victorian style, but not too much.
For that wink at the Victorian era, I chose that dress because of the high collar and the pretty lace trims. The pink of the dress is a reference to the hotel’s colour. The belt goes perfectly with its vibe.
Next up we have the Chanel handbag. Chanel because we are in France, and turquoise because the awnings above certain windows of the Disneyland Hotel are of that colour (or something close to it).
The sneakers are partly because they go well with the rest of the outfit, but as they are the Belle sneakers from Aldo’s Disney Princess collection, they are also a nod to the current renovation going on at the Disneyland Hotel, which is supposed to give it a more Disney Princess theme. Can’t wait to see what it will look like, but we’ll have to wait until 2024 for that.
The bow in the hair is to add another touch of girliness to the outfit (and also because I love bows), while the Mickey earrings, well, are not only because we are at a Disney park, but also because of the big Mickey clock you can see on the hotel as you make your way to the entrance of the park.
Have a magical day!
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Jamais deixei de ter 10 anos, nem quando tive trinta, nem quando fiz quarenta.
(Martha Medeiros)
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Ilustração para a coluna da Martha Medeiros na revista Donna ZH.
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