#Lago JK Williams
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bulhocomunicacao · 3 years ago
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Ainda sobre o Piramba Kids no MotoRock Festival de 2022 em Garça-SP
Ainda sobre o Piramba Kids no MotoRock Festival de 2022 em Garça-SP
Confira o lindo clipe de fotos das crianças: https://www.youtube.com/shorts/An38qveS794 O Circuito Piramba Kids aconteceu no lago no começo do mês, mas ainda reverbera na minha cabeça e ainda tem desdobramentos como na publicação da última edição da Revista Destak, mas não é só, esse evento inédito tem boas consequências. Um sorriso no rosto de apenas uma criança já valeria a pena todo o…
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blogdojuanesteves · 4 years ago
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I’M POLAROID > ISOLDA MACEDO
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A Polaroid Corporation foi criada pelo cientista americano Edwin H. Land (1909-1991) em 1937. Produzia filtros polarizadores para filmes 3D, e até mesmo um peculiar óculos redutor de brilho para cães. Na Segunda Guerra, fabricou dispositivos para visualização noturna e filtros para periscópios, entre outros instrumentos. Durante umas férias com a família, em 1944, sua filha perguntou por que não podia ver a fotografia que acabava de tirar. No mesmo dia, conta a lenda, ele pensou em uma câmera com um filme e químicos que pudessem satisfazer os desejos da menina. Quatro anos depois, surgia a Polaroid Land Model 95, que fazia imagens instantâneas, um marco na Fotografia.  Passados 72 anos, Isolda Macedo, brasiliense radicada em Salvador, publica seu livro I'm Polaroid (Ed.Origem, 2020), 80 páginas em um formato médio, impresso em papel Eurobulk pela gráfica Ipsis, com edição limitada e numerada a 200 exemplares, editado pelo fotógrafo e publisher paulista Valdemir Cunha, com design da própria autora. Uma compilação de fotografias produzidas com o modelo 636 Close-up. Uma câmera lançada em 1996, da série 600, cujo filme tem as mesmas dimensões de sua irmã mais famosa, a SX70 com seus 11 X 9 cm,  mas com uma sensibilidade maior.
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O delicado livro, de design minimalista, com as imagens esmaecidas, características da câmera, é dedicado a Brasília. �� dividido em segmentos como Cultura, onde surgem o Cine Brasília, o Teatro Nacional e o Planetário. Esporte, com o Estádio Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e o Lago Paranoá. Espaços da Cidade, que mostra o Jardim Botânico, o Parque da Cidade, a Praça dos Cristais, o setor comercial e a Ponte JK. Conhecimento, com a UNB e Biblioteca Nacional. Museus, que inclui o Museu Nacional, Memorial JK e Memorial dos Povos Indígenas. Fé, onde a Catedral de Brasília ( Catedral Metropolitana Nossa Senhora de Aparecida) um dos highlights do carioca Oscar Niemeyer (1907-2012) está junto com templos menores como a Igreja de Fátima e a LBV. Poderes, representados por alguns palácios como o do Planalto, e Mais Espaços, trazendo detalhes arquitetônicos como a Torre de Televisão e a Concha Acústica, entre outros. 
  Isolda Macedo é graduada em Comunicação Social e começou sua carreira na Publicidade e no Marketing, de onde surgiu seu interesse pela Fotografia. Na década de 1990, começou seus experimentos com o meio, que a levariam ao profissionalismo a partir de 2015. Desde então, vem "descobrindo seu próprio percurso poético". Entretanto, segundo ela, a escolha pela 636, foi "porque era a câmera da família." O que lhe trouxe também um viés mais afetivo, que se junta ao seu "amor pela cidade". De fato, ao folhearmos o livro, temos a ideia de um percurso pessoal, com imagens que atravessam certo tempo, pensamento reforçado pela textura e cor que a polaroid impõe em contrapartida a certa efemeridade da sua existência, acentuando sua leitura poética.
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A  afetividade é um dos sentimentos mais agregados ao uso das diferentes polaroides que foram fabricadas em dezenas de modelos e filmes, como encontramos no livro do húngaro André Kertész (1894-1985), The Polaroids (Norton, 2007). O fotógrafo, em 1974, ao ganhar de presente o recém lançado modelo SX70, talvez o mais cult entre os profissionais, iniciou um processo de recordações de sua mulher que incluiria uma produção de delicados stills após a morte da mesma em 1977, criando um dos mais elevados exercícios metafísicos já produzidos pelo meio fotográfico. [ leia aqui sobre este livro https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/185234810016/cl%C3%A1ssicos-andr%C3%A9-kert%C3%A9sz-the-polaroids. 
Igualmente introspectivo é o livro Tarkóvski Instantâneos (Cosac e Naify, 2012), do cineasta russo Andrei Tarkóvski (1932-1986). Os retratos e paisagens registrados por ele entre o final dos anos 1970 e início dos anos 1980, não se ressentem do tempo. A câmera foi presente de seu amigo, o cineasta italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007), que costumava usar uma. Em matéria para o East European Film Bulletin, escrita pelo professor e historiador belga Gawan Fagard, ele se pergunta como o cineasta com tanto apuro em suas produções podia usar um instrumento tão amador? Apesar de não ser sua intenção usá-la como parte do trabalho, ele fotografava com perícia e cuidado. Uma sensibilidade estética, além do significado documental. [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/154244817671/abbas-kiarostami-andrei-tark%C3%B3vski-amos-gitai ]. 
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É certo que, após a captura das imagens, o véu formado pelo químico em andamento que se deposita no processo instantâneo, acentua ainda mais o caráter atemporal proposto pela fotógrafa. A escolha desta forma peculiar de imagem parece surgir não apenas do uso doméstico, mas de suas possibilidades pictóricas. Ao mesmo tempo, traz uma possibilidade documental pelo percurso familiar da autora. Assim como seu título, as capturas nos mostram uma cidade igualmente personalizada, ou melhor, idealizada, cuja arquitetura parece ser reconstruída, ora abstrata, ora geométrica. 
  Isolda Macedo diz que, a foto "inteira" revelada que sai da câmera Polaroid a encanta. "em um mundo que as imagens se multiplicam sem controle, aquela foto única, sem negativo, é rara..." A fotógrafa aqui recorre ao pensador alemão Walter Benjamin (1892-1940) e sua ideia de "aura", a designação de elementos únicos em uma obra de arte, um conceito desenvolvido em seu ensaio produzido em 1936, A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica (L&PM pocket de 2014),  uma teoria materialista da arte.
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A circunstância material das polaroides colaboram para o ideal efêmero a que o meio está atado. Sua sobrevida sem cuidados é curta, pois a reação dos químicos é permanente à luz solar. Deste modo, o objeto fotografado não se torna passageiro apenas pelo tempo exato de sua captura, mas também pela própria mudança física. O conceito é incorporado pelo grafismo que este filme produzde uma forma idealizada e igualmente romântica.
 Brasília já foi retratada por diferentes autores. De maneira essencialmente documental como fizeram os europeus radicados no país Marcel Gautherot (1910-1996), ThomazFarkas (1924-2011) e Peter Scheier (1908-1979) no início de sua construção,  até mais contemporâneos, como os cariocas Luis Humberto (1934-2021) com suas imagens políticas e Roberto Bassul com sua arquitetura geométrica e concretista, que lá optaram por morar. [ Leia aqui review do livro Paisagem Concretista (Ed.Matéria Plástica, 2018)https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/174641187081/paisagem-concretista-jos%C3%A9-roberto-bassul ].
 Isolda Macedo imprime em suas polaroides a nostalgia da sua própria vivência. Nas pequenas imagens do livro, que procuram equilibrar-se no tamanho real que a câmera produz, vemos não somente a sua própria história mas a da cidade em mutação, tanto em suas ruas, como nas imagens criadas pela autora. Uma reflexão sobre o papel da fotografia na vida cotidiana e as transformações ocorridas nos grandes centros urbanos.
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A ideia da nostalgia relaciona-se perfeitamente com a fotografia de forma muito clara. O inglês William Fox Talbot (1800-1877), pioneiro da imagem fotográfica,  no prefácio que escreveu para a seu livro, escrito entre 1844 e 1846,  “The Pencil of Nature” (Da Capo Press, 1992 ), descreve a origem da sua invenção, situando-a na necessidade de fixar a experiência subjetiva da visão, de apreender em imagens o resultado da contemplação do mundo à sua volta e revelando como o encantamento da paisagem instituia, a partir de então,  que esta se transformasse em imagem.
 Talbot, um cientista como Edwin Land,  escreveu: “E isto conduziu-me a refletir sobre a beleza inimitável das imagens pintadas pela natureza que a lente da Camera Obscura atira para cima do papel — maravilhosas imagens, criações momentâneas e destinadas rapidamente a desaparecer. Foi no meio destes pensamentos que me ocorreu a ideia. . . quão maravilhoso seria se fosse possível fazer com que estas imagens naturais se imprimissem a si mesmas de forma permanente, e fossem fixadas no papel! E por que não seria possível? Perguntei a mim mesmo.”
 Imagens © Isolda Macedo  Texto © Juan Esteves
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