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Recife - Crime - Bairro de Campo Grande - 28/10/1938 - Acervo Jornal Pequeno.
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A presente coleção de contos, caprichosa ou inconsequentemente designada Fabulário Índigo, é um pequeno tour de force cujas narrativas transitam desde a ficção científica utópica e distópica à hodierna crônica da violência urbana, da fábula moral ao experimentalismo metafísico, do suave horror ao humor mais escrachado. Tais eixos genéticos/genéricos não são de todo insulares, independentes, mas costumam se interpenetrar ao longo dos trinta e um contos aqui reunidos.
Costumo dizer que escrever poesia é encontrar imagens, enquanto escrever prosa é encontrar saídas. Poeta com infiltrações na prosa, aqui busquei saídas, embora, fiel à minha nomeadura, não me esqueci nem escarneci do poder fundacional e transcendental das imagens.
Em termos bibliográficos, iniciei minha produção ficcional com O Pequeno Livro dos Mortos, volume de contos publicado em 2015. De lá até aqui, a produção se desdobrou em momentos de maior ou menor euforia, ao sabor dos ventos benfazejos/malsãos da inspiração. Este Fabulário, espero, é a continuação e o alargamento não de um esforço, mas de um tão humano prazer de contar.
* * *
Alguns dos contos do livro receberam boa acolhida em concursos e revistas literárias.
O conto que abre a obra, A Segunda Vida de Gregor Samsa, foi escrito imediatamente após a publicação de O Pequeno Livro dos Mortos, e foi publicado na Revista Philos v.3 n°.24 (2017). Em 2020, saiu na Revista LiteraLivre (v. 04, n. 21).
Sahhir, o Perscrutador, encontra-se com Deus foi igualmente publicado pela Philos, ainda em 2017 (Philos v.3 n°.24), sendo veiculado também na Revista Ligeiro Guarani (v. 03, n. 03, 2020).
A Solução Final foi publicado na revista Brasil Nikkei Bungaku (n.64, 2020), bem como no site Escrita Cafeína.
A Ilha obteve a primeira colocação em sua categoria no II Concurso Literatura de Circunstância, organizado pela Universidade Federal de Roraima; recebeu ainda Menção Honrosa no 19º Concurso Literário Paulo Setúbal, promovido pela cidade de Tatuí – SP, ambos em 2021.
O conto Na Véspera de Um Dia Santo Numa Cidade Fulminante foi um dos vencedores do concurso promovido pela Editora Dando a Letra, sendo publicado na antologia Quem Será Pela Favela?.
Seu Onório do Bairro Antonina foi igualmente um dos vencedores do primeiro concurso Contos Fantásticos Niteroienses, sendo publicado em livro pela Vira-Tempo Editora.
O conto Estranho Horror na Senzala da Fazenda Colubandê foi publicado na Revista Mystério Retrô em sua edição de n.15/2021.
Como Quem Guarda Uma Cidadela foi publicado no primeiro volume da Revista Estrofe, em 2022. E também saiu na Revista Sarau Subúrbio, em 2021.
Para além disso, a maioria dos contos foi publicada em minha coluna no Jornal Daki, veículo de informação e opinião de terras gonçalenses.
O livro impresso (formato 14x21cm; 204 páginas) está disponível para aquisição diretamente com o autor, ao preço de R$ 30,00, já com valor de frete incluído. Escreva para o e-mail: [email protected] . Ou mande um direct.
Se você desejar o livro eletrônico, ele está disponível pela Amazon, ao preço de R$ 4,99, ou gratuito para aqueles que possuem a assinatura Kindle Unlimited. Confira AQUI.
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Metzengerstein: um conto de imitação do alemão
Metzengerstein é um conto do escritor e poeta americano Edgar Allan Poe, o primeiro a ser impresso. Foi publicado pela primeira vez nas páginas da revista Saturday Courier da Filadélfia, em 14 de janeiro de 1832, em que Poe tinha 24 anos. A história segue o jovem Frederick, o último da família Metzengerstein, que mantém uma rivalidade de longa data com a família Berlifitzing. Suspeito de causar um incêndio que mata o patriarca da família Berlifitzing, Frederick fica intrigado com um cavalo até então despercebido e indomável. Metzengerstein é punido por sua crueldade quando sua própria casa pega fogo e o cavalo o carrega para as chamas. Parte de um hexâmetro latino de Martinho Lutero serve como epígrafe da história: Pestis eram vivus - moriens tua mors ero ("Vivendo, fui sua praga, morrendo, serei sua morte").
"Metzengerstein" segue muitos preceitos da ficção gótica e, para alguns, exagera essas convenções. Consequentemente, críticos e estudiosos debatem se Poe pretendia que a história fosse levada a sério ou considerada uma sátira de histórias góticas. Independentemente disso, muitos elementos introduzidos em "Metzengerstein" se tornariam comuns na escrita futura de Poe, incluindo o castelo sombrio e o poder do mal. Como a história segue um órfão criado em uma família aristocrática, alguns críticos sugerem uma conexão autobiográfica com seu autor.
A história foi enviada como inscrição de Poe para um concurso de redação na Saturday Courier. Embora não tenha vencido, o jornal o publicou em janeiro de 1832. Foi republicado com a permissão de Poe apenas duas vezes durante sua vida; o subtítulo “Um conto de imitação do alemão” foi descartado para sua publicação final. Poe pretendia incluí-lo em sua coleção Tales of the Folio Club ou outra chamada Phantasy Pieces, embora nenhuma das coleções tenha sido produzida.
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Entrevista com cineasta Fernando Furtado
Foto animada de divulgação
Continuação das perguntas do jornal impresso
Vinícius Breda:
“Conte sobre a fórmula pré-estabelecidas para essas franquias. Como é ela?”
Fernando Furtado:
“Há fórmulas pré-estabelecidas, voltando ao MCU, existe um formato característico, sempre com muita pitada de humor para fazer com que a experiência seja a mais agradável possível, sem deixar o espectador com emoções mais “genuínas”. O problema é a limitação de temas, ou melhor, de abordagens. Não temos um filme de terror ou de drama no MCU, mesmo que muitos títulos flertem com esses estilos, é necessário sempre uma piada para dar um tom mais leve e descontraído.
Essas fórmulas funcionam até certo ponto, o que essas grandes franquias apontam é uma falta de criatividade no cinema americano, eles investem pesado em sequências de filmes que deram certo e reboots, o problema é que isso vai cansando com o tempo, pois ao invés de entregar um produto produzido com mais cuidado, são lançados diversos filmes e seriados para aproveitar essa “onda”.
Na década passada com o sucesso dos filmes da Marvel saíram vários filmes baseados em HQ, na telinha a série Arrow levou ao surgimento de diversos seriados. Normalmente esse produto atinge um mesmo público, ou seja, o próprio estúdio, canal CW no caso de Arrow, era concorrente dele mesmo.
O problema não está na fórmula e sim na continuidade, uma coisa que está matando os quadrinhos americanos e agora o MCU. Veja, é necessário ser o detentor de muito conhecimento para conseguir aproveitar o que é entregue. O que quero dizer é que, quanto mais se cria dentro de uma mesma franquia, maior é a necessidade da fidelidade do consumidor. Se você parar para pensar, ainda no MCU, a primeira fase tínhamos 03 protagonistas e uns cinco filmes, era fácil acompanhar, a segunda já ocorreu um aumento significativo, mas ainda era fácil de acompanhar, na terceira fase começamos a ter mais dificuldade em acompanhar tudo. Há muitas pessoas que viram tudo nas primeiras fases, mas abriram mão por ser muito investimento, muito tempo e dinheiro são necessários para se estar em dia.”
Vinícius Breda:
“Como poderiam mudar as franquias de heróis para ter mais originalidade? Pode dar um exemplo de algum herói da Marvel de como poderiam inovar? Pode ser X-Men, que parece q querem trazer pro MCU, ou, até alguma das series e filmes que estão por vir aí após esse último do Homem Formiga estreado em 16 de fevereiro.”
Fernando Furtado:
"O grande problema não é a originalidade. Há escritores que acreditam que todas as histórias possíveis no mundo já forma escritas, o que muda é a abordagem dos personagens e um conflito que dialogue com as atuais gerações. Acredito que o que chamamos de falta de originalidade é a repetição excessiva de conteúdo. Assim, essa falta de originalidade acontece também nos quadrinhos. Usando a DC como exemplo, num período de 30 anos, ao menos 5 vezes, a editora fez reboot de suas publicações, ou seja, nem nas HQs há espaço para a criatividade ou originalidade.
Uma coisa que devemos observar é que tanto os quadrinhos como os conteúdos audiovisuais fazem parte de uma indústria e como tal devem dar lucro. A razão dos quadrinhos terem feito sucesso na década passada foi a abordagem mais respeitosa que agradou os fãs e o público não familiarizado com essas histórias. Hoje é impensável, mas a Marvel lançou filmes do Capitão América, do Thor e do Homem de Ferro por serem os únicos personagens que possuíam em seu catálogo. As marcas mais importantes e reconhecidas haviam sido vendidas para acabar com a falência que a Marvel decretou nos anos 90.
Eu acredito que já estamos vendo uma queda do interesse nas sagas baseadas em HQ, tanto o MCU, quanto a Warner, criando o DCU, estão apostando em novos lançamentos, mas com novas estratégias. Tivemos demissões em massa na Disney pois nos últimos anos eles perderam bilhões. Há um claro desgaste da marca Star Wars, que não lança nenhum filme já faz um bom tempo, a própria marca MCU parece estar começando a ficar comprometida depois do lançamento de muitos produtos bem duvidosos.
Não creio que trazer o Quarteto Fantástico ou os X-Men venha trazer muita relevância para a marca, pode gerar um burburinho, mas nada tão significativo. Ademais, devemos observar que já há um movimento em direção a novas franquias e fontes de ideias. Finalmente tivemos uma boa adaptação em live action de games, Last of Us, e não é coincidência o lançamento de tantas animações que adaptam games, geralmente de fantasia. Algo semelhante está ocorrendo com o jogo Dungeons & Dragons. Também sentiram a febre com animações, como em Vox Machina para exemplificar. Ainda veremos muito choro livre, pois os estúdios americanos estão de olho nos mangás e animes, já tivemos Cowboy Bebop, Death Note e agora teremos a adaptação de One Piece, sem dizer em Cavaleiros do Zodíaco, quem será aproxima vítima?”
“Por que eles não mudam a fórma de fazer os filmes já que anda tão cansados, até enjoativos sempre um mesmo padrão?”
Fernando Furtado:
“O problema em tentar mudar a maneira de agir é o custo que isso implica. De fato, pode ser muito proveitoso, mas no caso de um fracasso pode levar a uma perda gigantesca de credibilidade e gerar enormes prejuízos. Veja o recente caso da DC; Adão Negro mesmo sendo encabeçado por um dos maiores nomes em Hollywood, Dwayne Johnson, foi um fracasso de bilheteria, não conseguindo se pagar. O mesmo ocorreu com o novo filme do Shazam, um dos maiores prejuízos dos últimos anos. O detalhe é que esses filmes são bem melhores do que a maior parte dos filmes do MCU no mesmo período, todavia a marca está desacreditada.
É sempre mais fácil tentar apostar num cavalo vencedor. Os grandes estúdios aproveitam os livros e as revistas em quadrinhos para saberem em que lugar apostar. Essas mídias são bem mais baratas, é muito provável que venha a se tornar um sucesso numa mídia diferente. Não é fácil tentar mudar um padrão que está dando certo, é como dizemos: ‘em time que está ganhando não se deve mexer’, essa é a mentalidade do investidor, querendo sempre mais lucro e o mais rápido possível.
Por causa desse cansaço, das franquias gigantescas e sequências intermináveis, é que filmes como ‘Tudo ao mesmo tempo no mesmo lugar’ foi o mais premiado nos festivais de cinema, pois apresenta um certo frescor, com pouco dinheiro, uma equipe reduzida, apresentou conceitos interessantes, uma montagem criativa, faz uma excelente homenagem aos filmes asiáticos e com uma boa dose de humor e ação; pode até não agradar a todos os públicos, mas a perda é menor. O mesmo ocorre com as produções da A24, elas são mais baratas, mas respeitam as convenções do cinema e o público em geral. Filmes como ‘Tudo ao mesmo tempo no mesmo lugar’ ou do estúdio A24 por melhor que sejam, não geram o mesmo engajamento e nem a mesma receita. Acredito que o ciclo das adaptações de HQs está acabando. Creio que voltaremos a ver mais filmes e séries de fantasia como Senhor dos Anéis, Roda da Vida, Game of Thrones.
O grande problema que não observamos é o mercado por trás dos filmes, há o lançamento dos bonecos, das camisetas, das guloseimas de fast food, lancheiras, mochilas, cadernos entre outros produtos que fazem a renda dos filmes aumentar. Não são apenas os estúdios que esperam grandes dividendos com os filmes do MCU, há toda uma cadeia de produção que precisa ser alimentada, esse ganso dos ovos de ouro é explorado ao máximo, por isso vemos pouca coisa que sai do padrão. Há medo dos investidores em grandes mudanças.
Estamos vivendo numa sociedade sempre em busca de algo novo, repare que os trailers são sempre mais discutidos do que o filme. Há horas de conteúdo sobre um trailer, mas os reviews dos filmes geralmente são mais curtos.
Enquanto o cinema for uma indústria que gera grandes dividendos continuaremos vendo um esforço enorme desses estúdios em criar a próxima grande saga, o próximo universo compartilhado. Ao que tudo indica ficaremos presos nas intermináveis sequências, por isso a HBO faz questão de dizer que está planejando relançar, ou melhor, refilmar, a série Harry Potter, agora em seriado. Talvez ele possa ter o mesmo impacto que teve vinte e tantos anos antes. É mais fácil apostar em algo que deu certo em uma mídia, do que mudar o padrão.
Ademais não posso apenas culpar os estúdios, o próprio público é o responsável por isso, querendo sempre algo que está familiarizado, novamente uso o exemplo da DC, quando Zack Snyder assumiu a franquia dos heróis, ele deu uma cara mais diferente, mais dark, querendo se afastar ao máximo do que era entregue pelo MCU. Muitos criticaram o tom, a falta de humor e o que acho mais divertido é que o Batman mata pessoas, não aceitam isso.
O engraçado nesse caso é que no filme do Batman de 1989, ele matava e ninguém reclama, no segundo filme do Capitão América ele derruba três naves cheias de pessoas, ou seja, ele matou centenas, mas como termina com piada, isso passa despercebido. O grande público anseia por algo que ele possa ver de forma descontraída, que possa acompanhar sem dificuldade enquanto vê o seu celular. É necessário a mudança de comportamento do consumidor e não apenas da mentalidade dos grandes estúdios, esses filmes não são a causa de um problema, eles apenas mostram um padrão comportamental atual. Como diz Byung-Chul Han ‘vivemos na sociedade do cansaço, não temos tempo para pensar ou mudar’.”
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Como chegamos à cultura do cancelamento
Depois de um necessário período sabático nas redes sociais, já devem ter notado que voltei a externar algumas percepções de mundo, que talvez possam ser úteis a alguém, ou a mim mesmo para desabafo da alma. E talvez eu possa angariar uma meia-dúzia de leitores que prestigiam meus textões até o final ou retomar os que me acompanhavam em tempos de articulista de jornal impresso. Mas tenho tomado minhas precauções. Meço as palavras. Jornalista de opinião virou profissão de risco. Apareceu algo novo nos trend topics do Twitter, eu logo penso: quem é o cancelado do dia? Os juízes digitais estão a todo tempo com seus polegares a postos no touch screen para queimarem na fogueira eletrônica qualquer um que se atreva a transgredir o politicamente correto ou a escrever uma vírgula fora do lugar. Uma simples má interpretação de texto também pode levar a cancelamentos precipitados. É a nova caça às bruxas. As armas são também virtuais, mas com potencial lesivo de consideráveis feridas sociais, financeiras e psicológicas. Eles vão expor sua imagem, seus dados pessoais, lembrar o passado que te condena, pedir sua cabeça a seu patrão e estancar sua fonte de renda. A corrente fica cada vez mais forte quanto mais convocam outros usuários para o exército de ódio e sobem tags para te manterem no centro do alvo de tribunais caseiros e mesas de botecos. O cancelamento é da sua reputação. Pedem a sua exclusão moral da sociedade. Não precisa ser o motorista da condução para saber a que ponto chegamos. Alguns caminhos pelos quais passamos nos dão pistas. Não que as causas se esgotem nesse rol, mas - somados ou alternados - revelam o que está por baixo dos capuzes de carrascos que vestimos. Tal qual o monstro no Scooby Doo é revelado no final. 1 - Começa pela descrença no 'jus puniendi' do Estado - a sua prerrogativa de punir - com seus instrumentos proteladores que aumentam a sensação de impunidade; 2 - Somado a isso, o berço imediatista no qual fomos criados. Queremos pra ontem. E o próprio impacto da sociedade de informação atual, que exige uma velocidade de 5G nas nossas relações de trabalho, afetivas e sociais;
3 - Consequência natural de uma cultura consumista, com produtos cada vez menos duradouros. Tornamo-nos também descartáveis; 4 - E o crescente índice de intolerância ao pensamento diferente do seu. Cada um na sua bolha, com a sua verdade absoluta. E assim nascem os tribunais de exceção da internet, sem darem ouvidos à dupla sertaneja da lei processual penal: contraditório & ampla defesa. Nem direito à presunção de inocência. Ao contrário. Na dúvida, condenem o réu. Façamos justiça com as próprias mãos. Ode à lei de Talião. A negação ao outro sempre existiu. Quem nunca aí foi excluído de um grupo na escola e deixaram de falar com você? Porém, não nas proporções atuais. O ser humano sempre errou, sempre falou besteira e cometeu transgressões. A diferença é a visibilidade que isso teve com a democratização da informação, que deu voz a um bando de gente que tem opinião pra tudo - mesmo sem saber do que falam (mas isso é assunto para outro artigo) - e passam longe de valores cristãos como o de "não julgar para que não sejamos julgados". A praticidade de clicar no botão de bloquear não é o método coercitivo que devemos cultuar. Para as infrações penais ou civis, temos os órgãos oficiais de "cancelamento": a polícia, o Ministério Público e a justiça. Para discursos de ódio, já existe a limitação da liberdade de expressão prevista na Constituição. E para outros conflitos, valemo-nos das virtudes da empatia, da tolerância e do perdão. Isso não tira o direito de indignar-se. Mas, para a evolução de nossa espécie, precisamos de outro tipo de cultura, que não seja a do cancelamento.
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O início do Jadidismo
Embora seja impossível datar o início do jadidismo na Ásia Central com precisão, no final do século a poesia em louvor ao teatro e à gimnaziia deu lugar a expressões de profunda insatisfação com o estado atual da sociedade da Ásia Central e apelos apaixonados por mudança. Em seu amplo esboço e sua ênfase na educação elementar, essa nova crítica foi inspirada por correntes de opinião semelhantes entre elites culturais emergentes em outras regiões muçulmanas do império russo. O termo "jadidismo" veio do novo método (ou seja, fonético) (usul-i jadid) de ensino do alfabeto árabe, pioneiro de Gasprinskii na Crimeia na década de 1880. Gasprinskii viajou amplamente entre as comunidades muçulmanas da Rússia europeia (ele visitou a Ásia Central duas vezes) espalhando sua mensagem. Além da reforma do maktab, ele defendeu a aquisição de conhecimento moderno, a criação de novas instituições cívicas e a melhoria da posição das mulheres na sociedade muçulmana. A partir de 1883, ele publicou sozinho o jornal Terjüman para propagar suas ideias. Após um começo indiferente, o novo método se espalhou entre as populações tártaras da Crimeia e da região do Volga-Ural. Esse sucesso foi ligado ao surgimento, após meados do século XIX, de uma classe média mercantil urbana entre os tártaros do Volga, que, vivendo no coração do império, foram diretamente afetados pela crescente mudança econômica na Rússia europeia. O último meio século do antigo regime viu uma explosão de atividade editorial entre os tártaros do Volga; a escolaridade moderna também se espalhou e novos gêneros de produção literária surgiram. Fenômenos semelhantes também se desenvolveram na Transcaucásia muçulmana.
A visão dos tártaros como os principais impulsionadores da reforma jadid na Ásia Central vem de duas fontes mutuamente antagônicas. Por um lado, está enraizada nos medos e suspeitas da burocracia russa do período. As autoridades russas no Turquestão sempre suspeitaram da influência tártara, perniciosa por definição, sobre seus novos pupilos. Kaufman tentou minimizar essa influência ao tentar proibir livros impressos tártaros de seu domínio; a falta de sucesso em tais tentativas apenas fortaleceu as suspeitas. Ostroumov reclamou a Gasprinskii em 1900: "Não posso, é claro, determinar o curso da história, mas sempre lamento que em três séculos e meio os tártaros tenham permanecido distantes dos russos e … passado seu distanciamento para outros inorodtsy da fé muçulmana." Sentimentos semelhantes são legião na correspondência oficial do período. Estudiosos, tanto soviéticos quanto ocidentais, tendem a aceitar essa visão oficial como um reflexo preciso de uma realidade que era muito mais complexa. Essa imagem da influência tártara também se encaixava bem com a autoimagem de muitos tártaros, que se viam como os líderes naturais da comunidade muçulmana no império russo. Era sua missão despertar a Ásia Central para a causa da reforma, e muitos presumiram que seriam capazes de ditar os termos desse despertar. No final das contas, no entanto, os tártaros escreveram para um público tártaro, no qual os centro-asiáticos ocupavam um lugar marginal, e, como suas respostas indicam, os jadids da Ásia Central estavam totalmente cientes desse fato.
The Politics of Muslim Cultural Reform: Jadidism in Central Asia - Adeeb Khalid
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The most exotic flower.
1.
“Ela ouviu um zumbido ensurdecedor, que abafava o mundo ao seu redor. Seus pés estavam pesados, e suas pernas tremeram tanto que quase não conseguiram sustentá-la. Quando finalmente captou o chão diante de si, ela viu. Sangue. Muito sangue, espalhado pelo piso, como se a própria vida houvesse sido derramada ali.”
Setembro, 2017.
O vento agitava suavemente as roupas recém-penduradas na varanda, fazendo a água escorrer lentamente pelo chão. A casa parecia esperar. Sofia desceu as escadas com pressa, os dedos escorregavam pelo corrimão gasto, pulava os degraus sem atenção. O percurso até a portaria era breve, apenas alguns andares, mas naquele dia o tempo parecia se arrastar.
Ao chegar à porta de aço, ela sentiu o ar fresco, cortado por um silêncio profundo. Parecia um local esquecido naquela cidade, mas que, de alguma forma, fazia-se acolhedor para ela, cheirava aos dias antigos e tinha um gostinho de quando ela era criança.
Mais cedo, quando o céu ainda estava escuro, sua mãe já tinha levantado-se, acordavam ao alvorecer do dia. Saindo dos sonhos, ela tinha que lidar com a dura realidade, levantar do cobertor quente e tomar banho gelado que parecia queimar sua pele com crueldade. Mas valia a pena, já que podia comer o café da manhã feito por sua mãe. A senhora Ângela o preparava antes de retirar-se da casa, antes mesmo que pudesse comer e então, ia para o Jornal de Presidente Prudente editar matérias. Sofia, não sabia exatamente o que ela fazia, mas sentiu orgulho quando um dia viu o nome da mãe em uma reportagem do jornal impresso, quase achou que iam ficar milionárias.
Sua mãe estava abotoando sua camisa desajeitadamente na sala e disse:
— Seu aniversário está chegando... Já pensou no que quer?
Ela deu uma mordida no pão, falando de boca cheia:
— A senhora sabe, qualquer coisa serve.
— Não mente, eu te vi de olho na câmera, aquele dia que eu trouxe.
Ela sorriu, tímida, lembrando-se de como sempre quis aquela câmera.
— Tá, talvez… Mas eu não aceito antes de você comprar uma nova pra você. Não sou uma filha tão má assim.
O momento entre mãe e filha foi abruptamente dissolvido pelas urgências implacáveis dos compromissos. Cada uma retomou seu itinerário, embora o desejo de permanecer juntas fosse tão palpável quanto a saudade que, silenciosamente, as habitava. Era lamentável que ambas, em um acordo tácito, precisassem sempre inventar desculpas para prolongar aqueles momentos em casa, onde o tempo parecia suspenso.
Como um ato rotineiro, Sra. Ângela pegava um táxi para o Jornal, um trajeto de quarenta minutos em que ela pensava no furo da semana, fazia um coque, o prendendo com as pontas do cabelo, pegou um copo plástico da recepção e colocou café sem adicionar açúcar que estava logo ao lado, o gosto dessa próxima matéria era... amargo. Adentrou o elevador que levava diretamente ao seu departamento.
Quando as portas abriram-se, a tensão dessa inclemente investigação pairava no nublado e pacato ar, seu olhar encontrou o Sr. Macedo. A presença incomum no andar fez o estômago de Ângela revirar. Ele não costumava frequentar aquele setor. Trajava uma blusa social preta, um colete cinza escuro que contrastava com o brilho exagerado do gel em seu cabelo, tinha tatuagens em sua mão, uma cruz. Aquele coração de pedra tinha espaço para algum Santo? Ela abafou a risada.
Já sabia de quem se tratava: o diretor-geral do jornal. Nenhuma matéria era publicada sem sua prévia aprovação, e seu interesse pela nova investigação em curso tornava-se evidente, à medida que ele se aproximava, buscando, de maneira sutil, aproveitar-se da situação.
Ao ver Sra. Ângela, ele suavizou o olhar como se tivesse recebido uma boa surpresa ou reencontrado uma amiga de anos.
— Que surpresa, Ângela! - disse, fazendo um aperto de mão brusco e no rosto, um sorriso pretensioso. Sentou-se em uma cadeira próxima e fez um sinal para que ela também pudesse sentar-se. Pegou o exemplar do jornal que tinha saído naquela manhã e apontando o dedo para a capa, finalmente, falou: — Parece que você está querendo aparecer.
— Não é para tanto! — rebateu com uma risada sem graça e forçada. — Mas a investigação pode ser promissora.
Sr. Macedo agora parecia genuinamente alegre e não deixava a boca descansar do riso.
— Não precisa de vergonha. Eu gostei. Tem chance. Acho que você ficaria feliz em checar o armazém que vocês ignoraram da última vez. — ele pegou o celular que estava no bolso e colocou em fotos tiradas do depósito. As prateleiras estavam cheias de pacotes envolvidos por um plástico pardo.
— Mas que merda é essa? Metanfetamina? — Murmurou ela em tom de admiração, as coisas estavam começando a ficar interessantes.
— Eu sei. - Sr. Macedo soltou uma risada, mas não perdeu a postura. — Eles podem não gostar muito dessa ousadia, você sabe.
— Esse seria o maior escândalo do país sendo descoberto pelo seu jornal, ainda tem receio? Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique.
— De fato, vejo… o quão devota é a isso. Eu só faço o que vocês mandam.
Ela deu de ombros, essa relação era notoriamente seguida pelos conformes, ele ditava as regras do jogo e sabia bem o que estava fazendo. Sr. Macedo descruzou as pernas e levantou se espreguiçando.
— Parece que você entendeu tudo. Mas se quiser desistir é só ligar.
No fundo não tinha a mínima possibilidade dela fazer isso. Em sua cabeça, a todo momento, ela pensava em filha, nos seus deveres como mãe e no triunfo de finalmente ser chamada para um lugar grande depois de tudo isso.
Ao cair da tarde, Ângela observava absorta o edifício dos Bergmann, a fachada de vidro que refletia o céu nublado, como se fosse uma barreira intransponível entre ela e a verdade que tanto buscava. Aproximou-se do balcão da recepção, apoiando o braço no mármore gélido e sentindo a rigidez daquele ambiente. Com um movimento firme, puxou o crachá do jornal pendurado em seu pescoço e o exibiu para a atendente, cujo olhar pareceu hesitar.
— Estou aqui para falar com o Dr. Bergmann — disse Ângela, mantendo o tom seguro.
Ao ouvir o nome, a mulher à sua frente empalideceu levemente, os ombros se contraíram quase imperceptivelmente antes de ela pegar o telefone com uma mão trêmula.
— Só um momento.
O murmúrio indecifrável da atendente ao telefone foi longo demais para algo que deveria ser simples.
— O senhor Bergmann não autorizou sua entrada, senhora.
O olhar de Ângela se estreitou. Aquela resistência era um sinal claro de que estava mais perto do que imaginava. A linha tênue entre recuar e forçar sua passagem estava diante dela, e ela não hesitaria em cruzá-la. Sem perder tempo, tomou o telefone das mãos da atendente. O tom de sua voz agora era cortante, revestido de determinação.
— Quer que eu coloque seu nome em todas as capas dos jornais? Ou, quem sabe, divulgar os milhões em subornos que já aceitou?
Do outro lado da linha, ele soltou uma risada breve e ácida antes de se transformar em algo calculado.
— Não precisa se exaltar, senhora Ângela. Vamos resolver isso cara a cara.
2.
Outubro.
Já faziam alguns dias desde o início da primavera, que não era tão acentuada em São Paulo, um manto acinzentado estava sobre a cidade, tão inexpressivo quanto as avenidas intermináveis, mas só o desabrochar das flores e sua presença na maioria das árvores lembrava Sofia de que ela estava ficando maior e logo sairia completamente da infância. Naquela manhã, que completava 18 anos, estava envolta pela ilusão, não conseguia escapar.
Um campo de grama verde refulgente, fazia cócegas em seus pés e o caminhar era tão aconchegante que os massageavam. Ela corria sem destino e parecia que nunca chegava ao fim, queria ficar ali para sempre.
De súbito, seus pés vacilaram, e o corpo foi ao chão com violência. O mundo ao seu redor, antes indistinto, tingiu-se de um vermelho profundo, opaco como uma pedra de jaspe, mas fluido e sufocante como sangue. O ar faltava, e por mais que tentasse, nenhum som escapava de sua garganta. As tentativas desesperadas de gritar resultavam apenas em pequenas bolhas de ar que se dissolviam. Quando, finalmente, reuniu forças para um último clamor silencioso, a verdade se impôs: o pesadelo permaneceria ali, aprisionado nas profundezas de sua mente e nunca sairia.
Ao despertar com a visão ainda turva, Sofia imediatamente percebeu que algo estava errado. A luz intensa que invadia o quarto era incompatível com o horário habitual de seu despertar. Sem o chamado costumeiro, ela se levantou sozinha, sentindo a estranheza daquela manhã. Mas com prontidão saltou da cama quando notou, sobre a mesinha de cabeceira, um pacote envolto em plástico amarelo, semelhante a uma entrega de correio. “Que mulher louca…”, murmurou para si mesma, intrigada.
Com a mesma precisão de uma caçadora prestes a abater sua presa, ela avançou em direção ao embrulho, fixada no objeto. Pesado demais para ser qualquer coisa além do que ela tanto desejava. Suas unhas afiadas rasgaram o plástico com um gesto decidido, revelando uma caixa de papelão que denunciava o conteúdo antes mesmo de ser aberta: uma Canon Rebel, a câmera que há tempos ela cobiçava. Ao lado, um cartão rosa, delicadamente escrito à mão, dizia: “Feliz aniversário, princesa!”
Sofia levou a mão à boca, surpresa, o coração acelerado pela emoção. O presente inesperado a fez saltitar levemente na ponta dos pés. Aquela câmera, agora em suas mãos, prometia ser mais que um simples objeto — seria sua nova obsessão, talvez por meses, talvez por toda a vida.
Sofia amava o conceito de capturar um instante para sempre em uma foto, isso fazia ele nunca ser esquecido. Naquela manhã de aniversário, a vida parecia um pouco mais doce. Ela não se importou com o ônibus lotado das 8h, nem com o esquecimento de seu pai, que mais uma vez não a parabenizou. Os pais de Sofia haviam se divorciado quando ela era pequena, mas ele não fazia falta.
No fim da aula, o celular de Sofia vibrou.
"Vou chegar tarde, se cuida."
Suspirou, seu olhar denunciava seu desalento. Enquanto caminhava pelas ruas escuras no início da noite, ela olhava a tela do celular, esperando por novas mensagens que não vinham. Sábado se aproximava, e Sofia já planejava passar o dia inteiro explorando sua câmera nova, testando ângulos e efeitos.
A cidade era desnutrida, parecia pedir que ela escapasse. Talvez aquele fosse o ano. Antes de qualquer coisa, Sofia sabia que precisaria decidir seu futuro. Percebeu o quanto a presença de sua mãe era essencial; imaginar uma vida sem seu afeto e proteção era impossível. Decidira, então, seu futuro: apresentadora de jornal. Desejava, acima de tudo, orgulhar a mulher que era sua única companhia. Por isso, dedicava-se ao máximo nas notas, nos talentos e na postura, ela não tinha calma.
Ao chegar em casa, a janela escura confirmava que sua mãe retornaria tarde, como avisara. Subiu as escadas com o passo habitual e, ao abrir a porta, foi surpreendida pelo brilho das 18 velas que iluminavam o bolo. Sua mãe, surgida do escuro, entoava "Parabéns para você."
— Surpresa, Soso!
— Meu Deus! Você me enganou direitinho!
Sofia não conteve o choro, e o coração de sua mãe apertou-se. Ela colocou o bolo sobre a mesa e envolveu Sofia em um abraço prolongado, acariciando suas costas. Não queria vê-la chorar, nem de alegria. Com mãos suaves, enxugou suas lágrimas.
— Seus olhos só ficam bonitos com um sorriso. Agora, faça um pedido.
Sofia soprou as velas, desejando, em segredo, que aqueles momentos jamais se desfizessem.
Elas estavam se lambuzando com o bolo de baunilha e morango.
— Mãe… Você acha que eu vou conseguir passar no exame?
— Acho que não tem a menor chance de você não passar na bolsa, só mantenha isso em mente.
— Mas não tenho tanta certeza. — Ela mordeu o lábio inferior com um tom incerto. — Não quero me separar de você. Não mesmo.
— Eu tenho certeza que antes de você começar as aulas, vou estar lá, morando com você. Já é certo que vão me promover. — O telefone vibrou em seu bolso. Era o laboratório. Eles tinham acabado de apurar efluentes contaminados dos rios próximos às empresas que mantinham fábricas em Presidente Prudente e praticamente comandavam o setor industrial de São Paulo.
— As amostras estão prontas, e querem entregá-las agora.
— Agora? Mãe, já são quase dez da noite. Amanhã não seria melhor? — questionou Sofia, franzindo o cenho.
— Também acho estranho, mas vou esperar na portaria, não deve demorar.
Sofia foi tomada por uma curiosidade sufocante. Que tipo de amostras tão importantes eram aquelas? Ela não sabia muito de detalhes do trabalho de sua mãe. Quer saber? Vou descer também, decidiu.
Ao chegar à portaria, encontrou-a deserta. Tudo estava denso, quase opressor, e a quietude, insuportável. Enquanto descia as escadas, algo a fez parar abruptamente. A cadeira onde sua mãe deveria estar permanecia vazia, e a única prova de sua presença era o casaco abandonado no chão. Um instinto profundo e um pressentimento funesto a fizeram diminuir os passos, como se seu corpo pressentisse o que a mente ainda não era capaz de processar. O coração disparou, batendo descompassado, como se fosse romper o peito a qualquer momento.
Ela ouviu um zumbido ensurdecedor, que abafava o mundo ao seu redor. Seus pés estavam pesados, e suas pernas tremeram tanto que quase não conseguiram sustentá-la. Quando finalmente captou o chão diante de si, ela viu. Sangue. Muito sangue, espalhado pelo piso, como se a própria vida houvesse sido derramada ali.
Os joelhos de Sofia cederam, e ela caiu, sem forças, sentindo o impacto no assoalho, mas incapaz de registrar a dor. O terror que percorria suas veias a deixava entorpecida. Ela arrastou-se até o corpo da mãe, com olhos arregalados.
— Mãe… Mãe! — a voz de Sofia era apenas um sussurro no início, um pedido desesperado, quase infantil. — Acorda! Por favor, acorda! — Sofia enterrou o rosto no peito ensanguentado da mãe, seus soluços abafados.
Foi nesse momento que ela o viu de relance. Aquele homem, vestindo uma jaqueta de couro preta. Havia deixado a porta aberta, pronto para fugir, estava em sua moto pisando no acelerador. Sua figura era monstruosa, mas Sofia não conseguia ver seu rosto, escondido por uma máscara. Porém, ele a encarava por aquele ínfimo instante, sem misericórdia. E então, desapareceu sem que ela sequer pudesse reagir.
A realidade parecia um borrão caótico. Tudo o que havia era uma dor sufocante no peito, uma pulsação tão intensa que ameaçava explodir dentro da cabeça. Os olhos, agora marejados de lágrimas, voltaram-se mais uma vez para sua mãe.
— Mãe! — o grito finalmente saiu, rasgando sua garganta com uma força bruta, reverberando pelo prédio calado.
Quem era ele? Isso pouco lhe importava. Ela jurara a si mesma que nunca o esqueceria, independente de quanto tempo fosse necessário, quantos destinos precisassem se cruzar novamente. Em alguma vida, em algum lugar, ela o encontraria.
E quando o encontrasse, faria de sua vida um inferno.
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A Assembleia Legislativa, atendendo solicitação do deputado Marcius Machado (PL), concedeu na tarde desta segunda-feira (3) uma moção de aplauso ao jornal Correio Otaciliense, que em fevereiro completou dez anos de atuação na Serra Catarinense. O jornal circula semanalmente nos municípios da Região Catarinense da Madeira (Otacílio Costa, Palmeira, Bocaina do Sul, Painel e Lages) com 1,5 mil exemplares, destacando uma política editorial comprometida com a produção de conteúdo independente, ética e responsável, destaca o proprietário Sérgio Pinheiro. Filiado à Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori), o jornal Correio Otaciliense atua no sistema multiplataforma: jornal impresso, jornal on-line (www.correiootaciliense.com.br) e Web TV, além das redes sociais (Facebook, Instagran, Watsapp, Twitter). O deputado Marcius Machado lembrou que são dez anos de atuação do jornal Correio Otaciliense e afirmou estar feliz em contribuir com a história deste importante meio de comunicação da região. “O Sérgio é um guerreiro, os jornais do interior sofrem muita dificuldade e a gente precisa estar valorizando o trabalho deles. O jornal Correio Otaciliense de fato contribui para informação de qualidade, sincera e que agrega valor.” Para o jornalista Sérgio Pinheiro, a homenagem da Assembleia Legislativa é um reconhecimento pelo trabalho realizado na região. “A gente fica feliz com este reconhecimento, com essa honraria para nós. Com certeza é um estímulo para nós continuarmos o nosso trabalho, sabemos que os jornais impressos passam por dificuldades, mas a gente está lá trabalhando para levar as informações à comunidade de forma precisa e correta. Quero compartilhar esse momento com toda equipe do jornal, com toda mídia catarinense e com todos os nossos leitores.”Fonte: Agência ALESC
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Recife - Crime - Praça Dom Vital - Bairro de São José - 08/09/1937 - Acervo Jornal Pequeno.
#Covardia#Assassinato#Homicídio#Morte#IML#Recife Sangrento#Recife City#São José Recife#Recife PE#Pernambuco#Nordeste#Antigamente#Jornal Impresso#Jornal Antigo#1930s#Vintage#Old Photography#Old Photo#Photography#Recife Antigamente
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Dream Team O Time dos Sonhos (Tema drama e cristão) Tite o técnico do Brasil: - Em toda a história do meu povo que eu fui técnico eu vendi o resultado mas quando me deparei com algo que era uma nação inteira que estava me oferecendo 100 bilhões de dólares e comecei a ficar com raiva pois a minha nação podia me comprar também mas era a oficial por isso não achava necessidade nem de comprar o resultado mas eu sei que essa moral para os jogares e para me era perder a copa do mundo onde todas as nações se reúnem para celebrar o futebol... Mas eu tenho que começa a pensar em algo a mais além de dinheiro e sim patriotismo mas essa a história de Dream Team o Time dos sonhos olha só...CBF Sequência.1 A CBF com o antigo rei do futebol o Pelé como sendo o presidente e com o Zico como sendo o vice Presidente da CBF estão a anunciar o novo Técnico do Brasil para a impressa... Pelé em um comitiva fala para a mídia: - Estamos pensando em colocar o bom técnico que lute pela nossa seleção e que seja um patriota e que exalte o nosso futebol o futebol arte com tripés e pedaladas e que valorize nossa gente e seja aquele que vai trazer o hexa para o nosso povo... Os fotógrafos tiram fotos e reportares e câmeras em todo o lugar e um jornalista pergunta: - E quem será o técnico... Zico: - Nós não vamos falar ainda estamos em fase de negociações mas vamos dizer que é de São Paulo o técnico... Primeiro Jogo de Tite Primeira Copa 2010 Sequência.2 Depois de Pelé e Zico aceitarem o contrato com Tite o time do Brasil estar nas oitavas de finais da copa do mundo. Mas a seleção da Argentina compra a rede Glonis e paga para cada jogador 500 milhões de dólares e para o técnico Tite para aceitar a derrota pagou 900 milhões de dólares e para a FIFA oferece 2 bilhões de dólares para colocar a sua seleção no topo... Tite fala: - Uma batalha moral meu time aceitou a derrota eu sei que ter 900 milhões é muito para ficar eternamente rico mais ainda gostaria de ver no que ia dar mas eu aceito e digo ao Brasil que perdi por não saber vencer mais que merda... No jogo o Brasil perdeu de 5 a 0 para a Argentina... A derrota do Brasil na mídia e em todas a redes sociais Sequência.3 O jornal da rede Glonis o Jornal da tarde o Jornal Agora dar a primeira manchete na sua televisão... A repórter: - O Brasil perdeu a copa uma vergonha parecia que os jogadores estavam fingindo que estavam dentro do campo e foi dito que Tite ficara no cargo por mais 20 anos e nossa nação sofre com hipocrisia da comissão da CBF e nossa nação merecia mais mas isso foi uma vergonha... Veja a entrevista com os jogadores... A repórter entrevista Neymar: - Como você errou o pênalti daquela maneira e caiu mais de sete vezes sem ninguém fazer absolutamente nada para você cair no chão? Neymar: - Eu não sou hipócrita quando alguém pisa no pé ou me empurra claro que isso é verdade mentira a da mídia que quer dizer que eu fiz algo de errado eles sim que são hipócritas... A repórter: - Você acha que o time poderia vencer? Neymar: - Claro nós tínhamos tudo para fazer uma boa batida mais não deu... Nos jornais impressos na capa do Jornal Nação e Jornal Nossa Gente e Jornal Mundo Brasil:- Vergonha copa vendida... Outro: - Decepção a uma nação que é a maior no futebol... Outro: - Ilusão Copa Vendida...Lavagem de dinheiro
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Atividade Assessoria de Imprensa Release
A ideia da atividade seria criar um release de algum evento cultural, como seria o texto desse release e quais mídias seriam adequadas para o release
Biblioteca de São Paulo apresenta: Semana da Leitura Brasileira
São Paulo, 03 de Maio de 2021
Em comemoração ao dia da Literatura Brasileira (1 de maio) a Biblioteca de São Paulo está lançando a semana da leitura brasileira, a partir de segunda-feira (3 de maio) será lançado lives com diversos especialistas, como contadores de histórias, professores e autores, o evento será aberto para o público e não haverá restrições de idade. Com passagens desde os clássicos de Machado de Assis até as obras atuais, cada dia será apresentado duas obras distintas, na quais haverá uma roda de discussão e citações de trechos famosos, o intuito é estimular o público a ter interesse pela leitura, principalmente a nacional.
Segunda:
O mundo lúdico da leitura, livros: Reinações de Narizinho, Monteiro Lobato; O Menino Mágico, Rachel de Queiroz
Terça:
Leitura para adolescentes: Sozinha no Mundo, Marcos Rey; A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga
Quarta:
O amor está nas letras: O Cortiço, Aluísio Azevedo; A Rainha do Ignoto, Emília Freitas
Quinta:
Relembrar é ler: Holocausto Brasileiro, Daniela Arbex; Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil, João José Reis e Flávio Gomes
Sexta:
Viagem literária: Sétimo, André Vianco; A Paixão Segundo G.H, Clarice Lispector
Mídias de divulgação:
Facebook, Jornal Impresso, Youtube, Televisão
Facebook: Por ser uma rede social onde se posta muitos textos, presume-se que os usuários leem com certa frequência, a estratégia seria criar uma postagem enaltecendo a literatura brasileira, criando uma linha do tempo com os principais autores do país e seus marcos na literatura do país, logo em seguida, postar trechos dos livros que serão abordados na live, fazendo com que o leitor tenha a curiosidade aguçada, já que esses trechos serão convidativos, para assim sentir a vontade de assistir.
Jornal Impresso: Com enfoque na trajetória da biblioteca, seria feito uma reportagem sobre a importância da leitura e como esse órgão foi uma grande porta de acesso para a população, mostrando dados de quantas pessoas visitavam o espaço, e de como foi a queda quando veio a chegada da pandemia. Informar aos leitores de que a biblioteca também está na internet, e que em comemoração ao dia da literatura brasileira, vai haver uma semana dedicada ao universo dos livros brasileiros. O jornal impresso normalmente possui um público mais exigente, que gosta de ter informações adicionais, como gráficos, dados, etc, nos dias atuais os veículos impressos possuem versões para web também, o que poderia auxiliar maior acesso ao evento, para aqueles que leem os jornais impressos pela internet.
Youtube: Por ser justamente a plataforma onde a live vai ser residida, é de suma importância criar uma estratégia para esse site, através de vídeos curtos dos diversos convidados lendo breves trechos das obras e convidando-o para assistir, os vídeos precisam ser breves para gerar expectativa e também serem fáceis de compreensão, já que normalmente quem consome conteúdo do youtube, prefere algo mais rápido.
Televisão: Uma reportagem contando a importância da leitura, mostrando que ela aumentou nos tempos da pandemia, já que pode ser uma grande válvula de escape para o dia a dia, para assim chegar até o fato de que a biblioteca de São Paulo possui um acervo público na internet, e de que todos podem acessa-lo, logo em seguida anunciando a novidade, que é o evento da leitura brasileira. Esse tipo de mídia tem público alvo em pessoas que gostam de informações rápidas, logo a ideia seria uma reportagem com um linguajar mais descontraído e convidativo também, já que muitos expectadores não possuem o hábito de leitura, a intenção da reportagem é mostrar que o ato de ler pode ser algo muito prazeroso, além disso, ele é bom para todos, independente da idade do telespectador.
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Prêmio Judiciário Rondoniense de Comunicação: Caco Barcellos será palestrante em cerimônia de entrega nesta terça,12
A entrega do Prêmio Judiciário Rondoniense de Comunicação nesta terça-feira, 12, será marcada por uma programação especial. O jornalista da Rede Globo, Caco Barcellos é o convidado para realizar uma palestra aos presentes com o tema "Liberdade de expressão, imprensa livre e judiciário". O evento será realizadno no auditório do Tribunal de Contas do Estado, às 19h30. Acesse formulário de inscrição Sobre o prêmio Instituído em 2023 pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, o Prêmio Judiciário Rondoniense de Comunicação reconhece a importância do papel da comunicação da difusão de direitos e é voltado para jornalistas, fotojornalistas e estudantes de jornalismo e direito. A premiação será para 4 categorias: a audiovisual, voltada para reportagens em vídeo ou áudio exibidas em TV, rádio, redes sociais e plataformas; a categoria escrita e multimídia, para as matérias veiculadas jornal impresso, revista, site ou blogs de notícias, desde que estruturada por meio das características do webjornalismo (hipertextualidade, interatividade, instantaneidade e multimidialidade); e a categoria novas mídias e redes digitais, para conteúdos jornalísticos e/ou informativos (lives, séries, programas, vídeos, podcasts e fotografias) publicados/veiculados em canais de plataformas digitais de áudio ou vídeo, como o Youtube, Spotify, Instagram, Facebook, Deezer, entre outros similares. Assessoria de Comunicação Institucional JavaScript is currently disabled.Please enable it for a better experience of Jumi. Fonte: TJ RO Read the full article
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Folha recebe prêmio como jornal mais admirado de Saúde, Ciência e Bem-Estar
A Folha venceu, pela terceira vez consecutiva, o Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar na categoria veículo impresso. A repórter especial Cláudia Collucci foi premiada como jornalista de saúde mais admirada do Sudeste, e o médico Drauzio Varella, eleito colunista de saúde mais admirado. Leia mais (12/04/2023 – 22h15) Artigo Folha de S.Paulo – Equilíbrio e Saúde –…
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Jornal impresso
https://www.theguardian.com/media/2023/oct/01/americas-new-print-only-newspaper-county-highway-reinvents-the-art-of-reading-slowly
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Eliane Cantanhêde
Formada pela Universidade de Brasília (UNB), a carioca Eliane Cantanhêde começou a carreira como estagiária no Jornal do Brasil, onde foi diretora da Sucursal de Brasília e colunista.
Foi repórter de política da revista Veja e teve duas passagens como colunista no jornal O Estado de S. Paulo. Dirigiu a Sucursal do Correio Brasiliense, um jornal mais econômico e, como ela ressalta, considera-se uma jornalista de política. Foi diretora da Sucursal de Brasília do jornal Gazeta Mercantil, que deixou de circular em 2009.
Em 1997, ingressa no jornal Folha de S.Paulo como colunista, onde também atuou como repórter escrevendo reportagens e fazendo entrevistas, além de ter dirigido a Sucursal de Brasília (1997-2003). Na Folha, abrangeu sua carreira para o jornalismo online, onde assinou colunas para o impresso e para o site, gravou videocasts e podcasts. O contato com a TV começou com suas participações na bancada do programa Roda Viva, na TV Cultura.
Estreou como comentarista de TV, no SBT, no telejornal SBT Brasil. Posteriormente, estreou no canal pago Globonews, no programa Em Pauta, onde é comentarista até hoje.
Em 2015, retorna como colunista do jornal O Estado de S. Paulo. É também comentarista da Rádio Eldorado. Autora de Folha Explica - O PFL (Publifolha) e do best-seller José Alencar - Amor à Vida (Primeira Pessoa).
É casada com o jornalista Gilnei Rampazzo, com quem tem duas filhas.
Durante sua carreira, acompanhou as Diretas Já e os governos de José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e acompanhou o governo de Jair Bolsonaro e comentará o governo Lula com sua volta ao Palácio do Planalto nas eleições presidenciais de 2022, cujo mandato de quatro anos começa em 01 de janeiro de 2023.
Foi uma honra escrever sobre suas colunas na Folha (1997-2014), com 1411 colunas para o livro "A fiel amizade de um leitor por sua colunista favorita"
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