#Javier Casadas
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swftpoet · 1 year ago
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𝐬𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐭𝐨 𝐜𝐚𝐥𝐥𝐬 𝐲𝐨𝐮𝐫𝐬
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RESUMO: Javier Peña está de volta a sua cidade natal, de frente com alguém muito importante, mas isso não é um conto de fadas e mesmo que ele saiba que ela precisa ser salva, precisa que ela deseje isso antes
CLASSIFICAÇÃO: +18
AVISOS: Angustiante, menção a drogas, álcool, cigarros, abusos e agressões, luto mal trabalhado. violência típica canônica
Texas, 1993
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JAVIER NÃO SE SENTIA EM CASA, o que era estranho, já que estava cercado daqueles que o viram crescer e cresceram com ele. Algo havia mudado dentro dele, o tempo que passou na Colômbia atrás de Escobar fizeram dele um homem sem lar, sem justiça, ele não era o mesmo que deixou o Texas, e sinceramente não sabia se um dia voltaria a ser.
Sangue nas mãos, uma consciência manchada para sempre.
Até ver ela. Ele não admitiria, mas aquela garota, sempre mexeu com ele, e mesmo adulto, ele não sabia se era bom ou ruim. Seus olhos tentavam ser discretos ao observá-la de longe, o jeito como ela dançava com chucho, rindo das piadas do Peña mais velho. Ele não queria ter visto quando seu semblante mudou por um segundo, congelando em uma expressão de pavor, antes de tentar sair do salão, sendo discreta, mesmo que estivesse obviamente fugindo.
Um policial olharia mais, e ele fez, procurando algo que a fizesse fugir, seus olhos não viram nada aparentemente, até parar na figura na porta, com a mão em volta do antebraço, falando algo no ouvido dela. Como ninguém mais via aquilo?
Parados ali como se não houvesse uma festa acontecendo em volta, o modo como ele aumentou o aperto nela fez Javier agir.
Seus passos silenciosos não alarmaram Charles, o mais velho nem sequer notou sua presença até que ele falasse.
— Querida, tem cigarro?
****
"Você não precisava ser salvo."
Aquela foi a última coisa que sua mãe lhe disse há mais de dez anos atrás. Quando saiu para trabalhar na manhã seguinte, sofreu um acidente e se foi. Foi o começo de toda a tragédia. Era o que ela sabia, nunca houve um dia para o fim do tormento, seu pai até altas horas da noite se afundando no trabalho, a deixando quase que cem por cento do tempo com sua tia Tereza, Tere era ótima a mulher nunca foi um problema, sempre sorrindo, sendo gentil e servindo como uma segunda mãe, para os assuntos e momentos em que você precisou de uma e a sua não estava mais ali.
No entanto, Tereza era casada com Charlie, e se havia algo de ruim na família, bem, estava tudo nele, os olhares que sua mãe se incomodou, a bebida em excesso que seu pai não notou, as mãos que te seguravam por tempo demais, enquanto sua família estava ali com você, ele nunca foi um problema, nada mais que um incômodo, até tudo se dissipar com o vento, sem ninguém para ver, sem ninguém para te proteger, ele pôs as mãos em você. Você só tinha treze anos.
com catorze ficou pior, Charlie fazia questão de te buscar na escola, afastar seus amigos, afastar todos que te cercavam, era como se ele quisesse que você não tivesse ninguém mais além dele.
Com quinze, ele te bateu. Tudo porque um garoto te chamou para sair, você não deu uma resposta, sabia que não podia, Charlie faria alguma coisa, ele tinha esses jogos e podia ser muito duro, deixando marcas no seu pulso, ameaçando contar a Tereza como sua protegida estava tentando seduzi-lo usando saias e vestidos que deixavam que ele visse demais, não era verdade, você mal usava vestidos, apenas nos domingos, na missa, ainda sim ninguém acreditaria em você, será sua palavra contra a dele, era uma história velha, e havia Tereza também, que cuidava tão bem de você, no fundo uma vozinha dizia que ela sabia de todo abuso, mas preferia manter o marido, você empurrava para longe, era mentira, ela te adorava e te protegeria, se soubesse da sua boca. no entanto contar a verdade te assustava, e se não acreditassem?
O tapa dele fez seus olhos encherem de lágrimas, o fantasma da mão queimando na sua pele, com o impacto você desviou os olhos, ainda processando tudo. Charlie não gostou, puxando seu rosto novamente, agarrando seu pescoço, o ar entrava com dificuldade, o sangue correndo nos ouvidos silenciando o mundo, você sabia que ele estava gritando, via nos olhos dele raiva, uma que te fazia encolher.
Uma grande parte sua gostaria que aquele fosse um caso isolado, mas não foi, a maior mudança foi o método, Charlie aprendeu a te bater sem te marcar. Nada de olhos inchados ou uma bochecha roxa. Sem marcas ele podia fazer o que quisesse.  
***
— Ela não tem cigarro nenhum!
Charlie foi ríspido, respondendo a Javier antes mesmo de se virar, quando encontrou o herói da cidade algum arrependimento passou pelo mais velho, o aperto em seu braço afrouxou dando a oportunidade perfeita para se soltar dele. Fazia mais de dez anos que você não permitia que ele te machucasse, mas Charlie seria sempre muito maior e mais forte, em algum momento você vacilaria e o bastardo não perderia a oportunidade.
Havia uma faísca de tensão entre os dos homens, não era o que você precisava no casamento de Danny.
— Eu tenho, na verdade. Me acompanha Javi?
Você deu um passo para frente, ganhando distância, sem virar para trás e silenciosamente rezando para que os passos que te seguiam fossem o de Peña.
Ao ar livre você se permitiu soltar o ar dos pulmões, um suspiro aliviado ao ver Javier do seu lado. Não era como se confiasse nele, havia algo de muito diferente entre aquele ao seu lado e o rapaz que você conheceu anos atrás. Para sua sorte, ele mais uma vez foi sua corda de salvação.
— Você disse que ia parar de fumar da última vez.— você estende o maço para ele, que pega um rapidamente e prende entre os lábios enquanto acende, em seguida se oferece para acender o seu.
— Obrigado.– murmura, dando uma tragada antes de falar novamente.— O estresse não me deixa parar.
Você solta a fumaça, sentindo ela voltar contra seu rosto com o vento. Não era a melhor sensação, mas sempre haveria outras piores.
— Estresse, nada de novo por aqui?
Ele poderia rondar esse assunto quanto quisesse, ainda não seria confortável falar sobre.
— Nada nunca muda no interior.
— Então saia do interior.
Javier sabia que não era da conta dele, ela era uma mulher feita, estabelecida, desejada. Sempre pareceu assim, desde a adolescência, exceto que ela era muito distante, nunca deixou ninguem se aproximar, sem amigos, até que ele se forçou na vida dela, entrando pela pequena fresta que ela esqueceu de fechar.
 — Eu não posso, Javier.
Ela soltou a fumaça dos pulmões, abaixando os olhos para seu próprio pulso. Tanta dor em volta que ele sentia raiva, os anos não apagavam as coisas que ela tinha vivido, a dor fundida em seus ossos e ninguém além dele sabia disso, mas o que o fazia espumar era ela não querer sair dali, na esperança de uma justiça que jamais aconteceria, não em uma cidade onde o agressor vira o prefeito.
— Sweet, ficar aqui não vai mandá-lo para cadeia. Nós dois sabemos disso, então me diga, por que insiste em ficar?
Seus olhos imploravam por uma resposta, algo que só ela poderia lhe dar. 
— Não posso…
***
Mais tarde naquela noite, Javier apareceu na porta dela, o pequeno apartamento no centro, perto do restaurante que outrora foi de sua mãe, ele tinha uma mala no carro, estava indo embora, e aquele era seu ultimo pedido, Javi estava disposto implorar que ela o seguisse se aquilo a tirasse daquele lugar, daquele eterno inferno que ela insista em permancer mesmo sabendo que a matava pouco a pouco. 
Você estava meio bêbada quando ele entrou, a garrafa de whikey pela metade em cima do tapete, uma musica tocando alto no radio, lagrimas borrando o lapis de olho da maquigem que você usou no casamento, uma bagunça balbuciando com ele. 
— Me leve Javi, por favor, por favor.
 As mãos dele embalando seu rosto manchado, os polegares acariciando as bochechas molhadas.
— Tú no quieres ir, querida.(você não quer ir, querida)
— Así que no te vayas, por favor Javi, no me dejes solo.(Então não vá, por favor, Javi, não me deixe sozinha.)
***
Uma parte dele queria ter te colocado no carro e ido embora, deixe o passado onde ele pertence, você precisava ir de qualquer maneira, Javier sabia disso, tal como você. Aquela cidade te matava, as coisas que Charlie fez haviam se enraizado em suas entranhas, o agente queria desesperadamente tirar isso de você, mas te levar para Colômbia não era uma opção. Te tirar do seu inferno pessoal para colocar no dele, não parecia certo, não quando você estava bêbado, sem poder de fato tomar uma decisão plausível.
Javier também não podia ficar.
As consequências só podem vir de ações consumadas e naquele momento nenhum podia tomar ação alguma, Javier te guiou para o banheiro, te ajudando a entrar em um banho frio, algo que certamente ajudaria a diminuir os efeitos do álcool em excesso no seu organismo. Você protestou no início, não queria que ele tirasse sua roupa, que ele visse o que tinha por baixo dela, ficar tão vulnerável e exposta não era uma opção, mas ele prometeu ficar em seus olhos, sem desviar, e Javier cumpriu todas as suas promessas em todos os anos em que sua amizade existiu, você cedeu, a água te acordou de um topor, também fez parecer que você havia batido com a cabeça no chão, a dor era terrível, e cada vez que você se movia parecia piorar três vezes mais. Entre resmungos, você tomou um Tylenol e caiu na cama, deixando o sono te embalar e esquecendo de tudo.
***
Quando amanheceu, sua cabeça ainda doía, mas seus pensamentos estavam mais claros. A mala que você havia feito estava perto da porta, uma carta pela metade na mesinha de canto do seu quarto, tudo perfeitamente embalado, parecia uma decisão sólida, foi a primeira vez na vida que você teve cem por cento de certeza.
Depois que chegou do casamento, Charlie bateu em sua porta, você não quis abrir, mas ele ameaçou quebrar e isso só lhe traria dor de cabeça. Deixar ele entrar não era uma opção, mas ele te empurrou para dentro, apertou seu pescoço enquanto cuspia palavras e xingamentos na sua cara, prometendo te arruinar se visse Javier com você novamente, prometendo contar a todos sobre quão puta você sempre foi, prometendo que Tereza jamais a perdoaria.
Aquilo foi demais.
Você estava pronta para ir embora, não podia continuar vivendo ali depois de tudo, suportar não era mais uma opção e lutar nunca havia sido. Javier apareceu para se despedir, como havia prometido, e você finalmente aceitaria sua oferta para sair de Laredo.
***
Você se levantou, se arrastando até a cozinha, querendo preparar um café que o ajudasse a clarear a mente, imaginando que Javi havia partido, você precisava planejar algum outro modo para sair da cidade e deixar todo seu passado para trás, para sua total surpresa, Javier estava dormindo no seu sofá, com uma expressão suave, sem o vinco entre as sobrancelhas que você estava acostumada, todas as linhas do estresse haviam desaparecido, ele parecia calmo, tranquilo enquanto adormecido.
Tão sereno que te trouxe paz.
Você se deixou absorver pelo momento, observando ele ao invés de fazer seu café.
***
Javier estava sonhando, ele te tinha em seus braços, dançando juntos, você sorria radiante parecia feliz e tranquila. Era um sonho, ele sabia, aquela felicidade em seus olhos não existia, aquela paz no peito dele era irreal, ele não merecia, não depois do que fez na Colômbia.
O sangue em suas mãos.
O sangue manchando ela.
A claridade rapidamente se tornou uma escuridão fria, seu corpo quente contra o dele perdia a temperatura, ficando mais frio.
Ele gritou.
***
— Javier acorde, é só um sonho. Javi foi só um sonho.
Ele parecia paralisado, tremendo contra o sofá, o suor se acumulando na testa e no pescoço, seu nome sendo repetido inúmeras vezes entre murmurios.
Você o puxou para cima, vendo seus olhos finalmente se abrirem, cheios de terror e pânico. Um segundo depois ele te puxou para um abraço apertado, como se estivesse com medo de que você fugisse, ou sumisse, um pequeno soluço escapou dos lábios dele. Javier estava chorando, seu corpo tremendo levemente tentando não vacilar em seu aperto. 
Algo se despedaçou dentro de você, anos de amizade e nenhum dos dois jamais havia se mostrado tão vulnerável; é claro que havia um conhecimento mutuo das dores alheias, ele sabia da sua historia, você sabia que as coisas na Colômbia não eram tranquilas e isso o quebrava, mas havia algo mais, uma fortaleza os protegendo de tudo, algo que nem seu amigo mais próximo pode entrar, porque é feio, dói, e é seu. Ele estava chorando, colocando para fora um sentimento totalmente novo, e você estava segurando isso, segurando ele.
 ***
 Você acendeu um cigarro entre os labios, dando uma tragada profunda antes de estender para ele, a nicotina sendo muito bem recebida por seu sistema, te fazendo sorrir um pouco, os lábios levemente arqueada para cima com os olhos fechados sentindo a droga viciante. 
— Isso vai nos matar.— ele murmurou fazendo com que você se virasse para encará-lo, seu semblante havia voltado para a carranca normal. Você soltou a fumaça no rosto dele. — pendejo!
— Sou dura demais para morrer por fumar. 
— Sim, você é...
— Nós dois somos Javi. É uma barra pesada de se carregar, e nós fazemos.
 ele se encostou no sofá desviando os olhos para suas malas próximas a porta.
Quando Javier se acalmou você expos sua vontade, aceitando seu pedido de anos para ir embora com ele, você estava finalmente pronta, e agora ele estava dando para trás, tendo odiado a ideia de te expor á um Cartel, por sua via em risco o deixava temeroso, ele murmurou algo sobre não poder lidar com seu sangue nas mãos dele, você retrucou, afirmando que se ficasse era mais provável de morrer, ou talvez ser presa, sua linha estava prestes a se romper, ficar e aguentar mais uma agressão iria acabar com você, ficar não era mais uma opção.
— Não posso te levar, vai ser perigoso demais.
— Não posso ficar, se for sem mim, Javier eu juro nunca mais irá me ver.
Mais um suspiro exausto vindo dele, você o cansa, principalmente por não poder te perder, ele pediu por isso, fazia anos que insistia em te levar embora, mas o Javier ao seu lado sabia de coisas demais e isso era o mais próximo que ele havia caminhado com a morte, Javier não podia te arrastar para essa vida, não quando seu passado era um inferno por si só.
— Se você for, terá um alvo em suas costas, e vai ser culpa minha.
  Suas mãos alcançaram o rosto dele, puxando para perto do seu, polegares traçando círculos suaves na pele bronzeada, vendo ele segurar o ar enquanto seus olhos passeavam por todo seu rosto, como se quisesse guardar essa imagem na memória com o máximo de detalhes possíveis.
— Não me importa, eu juro, Javier eu estou exausta de lutar aqui. Por favor, me leva com você.
 Os olhos dele se fixaram nos seus, algo diferente brilhando neles.
— Vamos ter que casar, para que o governo possa te proteger tambem...
— Tudo bem...
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uncabron · 2 years ago
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Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é o grande BERNARDO "BENNY" JAVIER SAMANIEGO, o marquês de GUADALAJARA, MÉXICO, tendo nascido em GUADALAJARA no dia 31 de dezembro de 1997. Mesmo sendo IMPETUOSO E RANCOROSO você conseguiu chegar ao OITAVO ANO, porque também é bastante CRIATIVO E PERSEVERANTE ainda com a tenra idade de VINTE E CINCO ANOS.
              biografia || conexões
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Benny foi daquelas crianças que faziam de tudo com os pais que eles não respondiam a nada, nem a malcriações nem a prestígio, apenas se mantinham indiferentes, por ser o filho do meio. Assim, cresceu fazendo o que bem queria sem a obrigação de prestar contas à ninguém. A mãe começou a querer participar da vida dele quando ele engatou um namoro com uma garota que possuía nenhuma ligação com a nobreza do México, sequer era herdeira, ou tinha um sobrenome conhecido no país onde vivia. Para sua mãe, ele deveria se envolver apenas com as mulheres da elite, como vivia dizendo, e foi aí que ele decidiu romper laços com ela e todos que dividiam o seu sobrenome. Já era demais.
Melissa Sánchez era uma completa avulsa, esquecida pela monarquia do país assim como tantos outros. Ela conheceu o marquês de Guadalajara em uma festa na praia, e desde então nunca deixou a cabeça do menino em silêncio de novo. Se casaram três meses depois da primeira ficada, que só aconteceu cinco meses depois da tal festa, porque Melissa era o diabo. Foi uma cerimônia rápida, privada; só ele, ela e um padre. Aí, iniciaram sua jornada juntos. Não viviam parados em nenhum lugar, desafiavam os próprios corpos, mentes e alma e ao outro. Tinham personalidades diferentes, mas a mesma paixão por aventuras e se explorar ao extremo. Viveram longos anos dessa maneira, pensavam e planejaram ter filhos. Até o fatídico dia em que ela teria o ataque cardíaco que a desvinculasse desse plano, deixando marido sem esposa.
Desde aquele dia Bernardo mudou completamente, como se sua pessoa tivesse morrido junto com a mulher, quando ele tomou notícia do óbito. Seus interesses gradativamente perderam a graça, porque ele os compartilhava com ela; as aventuras radicais não faziam sentido sem ter ela para se desesperar quando ele parecia que ia se quebrar em mil pedaços; nada parecia interessante ou mantinha atenção dele o suficiente. Começou a fazer merda (mais ainda), na subconsciente, embaraçosa e completamente desesperada tentativa de sentir alguma — qualquer — coisa. Entre elas, o uso de drogas, a falta de cuidado com a própria segurança, e a libertinagem.
A música chegou como uma salvação porque Melissa era apaixonada por música, sendo cantora e compositora. Não uma famosa, ela não gostava da ideia de ter uma miríade de fãs, agenda lotada, ela apenas gostava da arte de cantar e escrever. Ele compunha umas porcarias, decidiu testar na própria voz. Quando canta, se sente vivo. Estranhamente, não por causa da esposa. É uma prática que liga sua energia, dá tesão de fazer de novo e de novo e de novo, e de voltar a fazer planos — coisa que ele ficou sem expectativas por bastante tempo, depois da morte da mulher. É a única coisa, no momento, que o lembra de que está vivo e está aqui, agora.
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SEGREDOS
Bernardo é um dossiê de segredos. De todos os tipos. Bobos, leves, médios, alguns pesados… Desde a época em que a eterna namorada vivia ele já possuía segredos, que ela ficou sabendo, e se tornou parte de outros que viriam, também. O mais recente envolve o uso de drogas e sua contribuição para essa indústria. Ele já teve um segredo quando namorava (não com a garota com quem se casou, mas já traiu a filha de um baronete do México com o seu irmão), já foi o segredo de alguém (da Grécia, coroa casada, distante da vida de nobre da qual se comprometeu), já se safou de problemas com a lei por causa da sua influência (quem nunca acumulou 142 multas de trânsito por velocidade no Mônaco?), já ferrou com outras pessoas por causa da sua influência (trouxe consequências até que graves para um cara que olhou engraçado para sua esposa e o fez ser agredido por policiais locais do Brasil), para dizer alguns deles. Outros incluem saber dos segredos de outras pessoas, por acidente, e outros por chantagem.
Banda Royale (vocal e teclado), Clube dos Escritores, Futebol.
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TRIVIA
Benny veste vinte quatro horas por dia, sete dias na semana, a aliança de casamento pendurada numa corrente ao redor do pescoço, só tirando quando se deita com outra pessoa
Usa, também, um escapulário, símbolo de sua fé católica
Ele tem cheiro de perfume misturado com cigarro, mas está tentando parar
Aprecia automobilismo e frequentemente viajava para assistir as corridas da Fórmula 1
Não se dá com atividades domésticas porque sempre teve quem fizesse para ele, então quando precisa fritar um ovo é um surto de raiva porque não fica no ponto, fica sem gosto, etc
Já visitou os seis continentes e o seu lugar favorito é a República Dominicana
Além de tocar teclado, sabe tocar violão
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laus-deo · 4 months ago
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Del «protocolo antisuegros» al «café con Dios»: trece consejos para tener un matrimonio de éxito
Casada, doce hijos… y miles de seguidores y lectores esperando sus consejos: así es Mar Dorrio, una empresaria casada con Javier hace 25 años y que en 2008 decidió volcar su experiencia en su propio blog, Why not twelve. Desde entonces, su formación y transmisión de contenidos en torno a la familia y el matrimonio ha sido imparable: también está en Instagram, donde le siguen más de 8.000 personas…
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bursofia · 4 months ago
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Novelas y verano
¿Qué te parece si las novelas que vas a leer este verano se desarrollan también en la estación del calor o tienen algo que ver con los meses veraniegos?
Hemos recopilado unos cuantos títulos para nuestro Punto de Interés estival.
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El verano muere joven, de Mirko Sabatino. Tres jóvenes de 13 años en un pueblo costero de Italia en los años 60. Lo que debería ser un verano idílico, acaba en violencia, acoso y venganza.
El verano sin hombres, de Siri Hustvedt. Mia, 55 años, casada desde hace 30 años, regresa en verano a su pueblo natal...
Por qué volvías cada verano, de Belén López Peiró. En esta obra, la autora relata el abuso sexual sufrido por parte de parte de un familiar. Un tema profundamente actual.
Cuentos de verano. Una colección de relatos de diversos autores: I.Calvino, F. Casavella, J. de Cominges, Ignacio Martínez de Pisón, L. Mateo Díez, J.M. de Prada, Esther Tusquets, E. Vila-Matas, P.Zarraluqui.
Panza de burro, de Andrea Abreu. Novela donde las expresiones autóctonas canarias cobran un especial protagonismo. Otra visión de las islas, Tenerife en este caso, lejos de la imagen turística.
El invencible verano de Liliana, de Cristina Rivera Garza. Un homenaje a la hermana asesinada. Un hermana brillante víctima de violencia de género.
Una biblioteca de verano, de Mary Ann Clark Bremer. Cómo una joven pone en marcha una pequeña biblioteca en el pueblo donde pasaba sus vacaciones de pequeña.
Vozdevieja, de Elisa Victoria. Esta autora sevillana nacida en los 80 nos trae la historia de Marina, una niña de 9 años que ya va entrando en la pubertad. Una interesante novela donde los personajes femeninos te harán disfrutar.
Un verano chino, de Javier Reverte. Vale, no es novela, pero es verano. El autor se recorre China de cabo a rabo, usando medios de transporte colectivos. Nos cuenta su viaje, con toques de humor, lleno de anécdotas.
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creedslove · 1 year ago
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foi um final lindo mari 🥹🥹
deixou o coração cheio de amor e quentinho
queria morar dentro dessa fic e chamar o Javier de meu
- Dani
Obrigada Dani ❤️
Foi um final cheio de amor e paixão né? Eu amei cada parte da história e fico tão feliz de ver que vcs gostaram também. A única parte triste é que eu não sou casada com o Javi porque eu seria taooooo feliz sendo esposinha dele ❤️
Amiga, hoje eu fiz minha redação sobre os assassinatos de amityville e demorei a tarde inteira kkkkk tô exausta não aguento mais estudar mas lembrei de vc pq vc também gosta de mistérios e true crime ❤️
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big-takeshi · 1 year ago
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Ante los intentos del rey de los hunos, Atila, de contraer matrimonio con Iulia Grata Honoria, hija de Gala Placidia y Constancio III, en el año 450, la respuesta de Roma fue tajante: no podía casarse con ella puesto que estaba ya casada y porque, además, no tenía derecho al cetro, «dado que el gobierno del Estado romano pertenece a los hombres y no a las mujeres». En Roma no pueden gobernar las mujeres. Sin embargo, eso no quiere decir que no gocen de algunos privilegios que, por otro lado, se les conceden por delegación del emperador.
Javier Arce.
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beatriz-garrido · 2 years ago
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El corazón de una madre ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
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EL CORAZÓN DE UNA MADRE
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"El amor de una madre es paciente y perdona cuando todos los demás abandonan, no falla o flaquea, incluso cuando el corazón está roto" (Helen Rice).
"Cuando miras a tu madre estas mirando el amor más puro que jamás conocerás" (Mitch Albom).
"El corazón de una madre es un abismo profundo en cuyo fondo siempre encontrarás el perdón" (Honore de Balzac).
"No hay forma de ser una madre perfecta y hay un millón de formas de ser una buena" (Jill Churchill)
❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Faltaban todavía algunos días para la celebración del día de la madre en nuestro país, cuando uno de mis hijos me apareció a comer y me trajo un precioso regalo, bellísimo para mí. Sus ojos brillaban y los míos lloraban de agradecimiento, desconozco la razón por la que hizo esto antes de tiempo; pero hubo algo que me emocionó profundamente, me envió privadamente  una postal como yo sé que le gusta, lo he parido…. Y metió dentro las preciosas palabras que iban en el regalo en nuestra lengua gallega. Aquellas palabras decían:
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  “Nai, non hai máis que unha: é coma ti… ¡¡Ningunha!!
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Me pareció tan precioso y en realidad es tan bonito, que lo quité de su lugar y lo guardé dentro de mi Biblia, allí donde guardo con mucho cariño mis recuerdos más preciosos y queridos.
Y hoy sí llegamos a ese día tan bonito y especial para una madre- No hace demasiado que perdí a la mía, y todavía no me acostumbro a estar sin ella, por mucho que sepa que está gozando del Señor, y mis sentimientos van y vienen continuamente; tal vez por eso, este año sea muy especial para mí el día de hoy, y quiero cobijar a toda mi prole bajo mis alas  como cuando eran chiquitos.
Me parecen preciosas las frases que os deje al principio de este escrito, los brazos de una madre siempre están dispuestos para amar, cobijar, intentar comprender, perdonar… y ¡por supuesto! No hay forma humana de llegar a ser una madre perfecta; pero el caso es que, salvo en unas cuantas, contadas y tristes ocasiones, ponemos todo el empeño del mundo en encontrar un millón de formas de ser una buena madre.
Es frecuente que la Biblia hebrea hable del amor de Dios con el adjetivo «entrañable» [raµûm] o con el sustantivo «amor entrañable» [raµ¦mîm]. En ambos casos los textos están describiendo una forma de amar que hunde sus raíces en la forma de querer que una buena madre tiene hacia el hijo que lleva en sus entrañas. De hecho ambas expresiones están relacionadas con la palabra que traducimos por útero materno [reµem], comparten la misma raíz. Dios ama con un amor entrañable, misericordioso, compasivo. Mejor aún: «Él es amor entrañable» (Sal 78,38). Javier Velasco Arias.
Llevo días pensando en la faceta de Dios como madre , y es aquí cuando pienso en algunos textos de la Escritura que me ayudan de modo muy especial:
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Pero Sión dijo: «El Señor me ha abandonado;    el Señor se ha olvidado de mí».
«¿Puede una madre olvidar a su niño de pecho,    y dejar de amar al hijo que ha dado a luz? Aun cuando ella lo olvidara,    ¡yo no te olvidaré!
Grabada te llevo en las palmas de mis manos;    tus muros siempre los tengo presentes. Is 49,14 .
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Hoy, en un especial y precioso día, que además coincide con el día del Señor, extraño muchísimo a mi madre, quisiera abrazar muy fuerte a mis tres hijos  y apretarlos contra mi pecho como cuando eran chiquitos, y le hago un huequecito muy especial a mi único nieto…….. ¡¡Prolongación de mi vida y herencia preciosa del Señor!!
Tal vez me esté leyendo alguna mujer a la que el Señor no le ha concedido la bendición de ser madre, Dios  tiene también una palabra para ti:
“Grita de júbilo, oh estéril, la que no ha dado a luz; prorrumpe en gritos de júbilo y clama en alta voz, la que no ha estado de parto; porque son más los hijos de la desolada que los hijos de la casada --dice el SEÑOR”. Isaías 54:1.
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Quiero terminar este pequeño artículo con agradecimiento, con gozo y con alabanza al Rey de reyes y Señor de señores, por haberme amado tanto, por concederme la bendición deliciosa de haber sido madre, y muy por encima de todo… por su amor maravilloso e inagotable que me ama como padre, y como madre también. Y cuando me siento triste o necesito de su amor o perdón los tengo por siempre de forma incondicional .
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¡¡Nadie como él!!
Beatriz Garrido ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
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veredes · 2 years ago
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Bruno Stagno: descubriendo la tropicalidad | Luis Alberto Monge Calvo
Bruno Stagno: descubriendo la tropicalidad. De Santiago hacia Costa Rica
Una vez escogido Costa Rica como destino, saltó a la mesa que el único contacto en ese país era el arquitecto Javier Coronas Unzúa, graduado de la Universidad Católica, pero Stagno no lo conocía personalmente. Sin embargo, Coronas era amigo de Luis Moreno, quien dirigía el Instituto Carlos Casa Nueva, donde Coronas había sido profesor de la hermana de Stagno.
Además, Moreno era director de la escuela de diseño donde Stagno era profesor; gracias a lo cual, éste se animó a escribirle al arquitecto Coronas, para darse cuenta de que su hermana estaba casada con el ingeniero costarricense Eduardo Jenkins1 (1926-2007), quien se interesó en contratarlo en Costa Rica.
Una semana después de recibir la carta, Stagno estaba en el país centroamericano trabajando en el proyecto del Centro Cívico de Desamparados: era junio de 1973. Tres meses después, su esposa Jimena Ugarte, el pequeño Bruno, de tres años, y Pietro, de seis meses, abordaban un barco de la línea italiana Valparaíso–Génova, con destino a Colón, Panamá.
[...]
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zara-mayfield-silva · 1 year ago
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Zara cranes her neck downward and to the side so her chin is against her shoulder, eyes looking up at Javier in a rather coy manner. “I’ll consider that a, ‘yes,’ then,” she teases him; enjoying the sensation of his lips against the exposed part of her shoulder. How they still manage to flirt and taunt each other like they did when they first admitted to having feelings for one another is beyond Zara. Being as happy as she is now, she tends not to question things between them, and why they’re still as good as they are. Waiting for the other shoe to drop simply isn’t necessary anymore; not when he’s seen every part of her, good and bad, and decided to stay. The waiter comes by to introduce himself and fill their waters, mentioning he’ll be back to take their drink orders once they’ve had a chance to look over the menu. 
Even as she picks up and opens the menu to look at it, Zara knows she won’t actually need to because she already knows what she wants. Javier’s comment has her snickering behind it, and she lets out a small snort in amusement as she sets the menu back down. “Hm, well, to be fair, the Mexican dude who's thrown off her game is pretty sexy, and awfully tempting…” she muses aloud, biting down on her lower lip as her brow arches up. “And that’s Mrs. Silva, to you. Better start correcting yourself now before it’s too late, babe. Won’t be long now before Zara Mayfield is a thing of the past…y casada con el amor de su vida…” Zara points out as she leans in closer towards Javier. Their hands aren’t too far away from one another’s on the table, so it’s easy for Zara to absentmindedly begin toying with his fingers. There’s a familiarity to it, an unspoken comfortability that two people get from being around one another for so long. 
The waiter comes back around a little while later, and they order their drinks, and Parmesan bread to start. When he leaves, Zara turns her attention back to Javier as he speaks, and laughs. “Yeah you really should have thought about the word, ‘anywhere,’ a little more carefully before you agreed to it…luckily for you, I’m only dragging you around the States, and not across Europe…yet.” They still have their honeymoon to look forward to, after all. But it seems like a helluva lot in such a short period of time…is it too much? An engagement, a tour, a wedding, and a honeymoon, all in the span of five months? Christ, that’s a lot of change. And it’s not that she doesn’t welcome it, it’s just…a lot with what they’ve already both got going on, and can feel a bit overwhelming when she thinks about it all at once. Javier’s hand in hers serves as a lovely distraction; as does the kiss he places on the inside of her wrist. “You mean that though?” She breathes out, looking him over with slight nerves. “Anywhere? You'll follow me?” Yeah, it still amazes her to this day that he’s willing to commit to this thing long term. But she’s selfish enough to accept it for as long as he’s willing to give himself to her.  Now she’s looking down at their hands, fiddling with them again. “And this isn't... too much, right now? The engagement, the wedding, the tour, our honeymoon…you don’t think with all the shit happening with the group, and Kishan, that we shouldn’t…I dunno...postpone, or something?” 
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Life outside The Grid had become much more interesting to experience in the last year. As real as the digital world was, as intense and thrilling as every sensation in there was, it wasn't reality. What Javier had out here in the real world was, and for once, he didn't need more. The pretense of appearing alright but craving for something more had vanished. His family was in a good place, with Nat and Ri forging their own paths forward. His professional life continued to thrive, as the webcomic he and Riley worked on continued to cement itself as a cult classic with a steady, strong following. His poetry continued to flourish, and he'd managed to balance his work at Atlas Publishing with his own personal projects. He was happy. He was truly happy, having found the woman —who for lack of a less clichéd term— was the love of his life. Javier wanted to spend his life with her. He wanted to be her family. And so the thought of marrying Zara was effortless and natural, the right course for them to follow together and become each other's home.
All that Zara was accomplishing was worth celebrating. She'd battled too much to get to where she was, and Javier continued to stand by her side to praise her hard work and undeniable talent. “You know, I won't confirm or deny that accusation,” the writer replied with a smirk, leaning down to kiss her shoulder after helping her out of her coat. Zara looked stunning, but when didn't she? He also had in mind another way of celebrating her success once they returned to their place, an idea he was sure she also shared. She stole a kiss in turn and Javier draped an arm around her for a moment, enjoying the closeness.
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“Oh, it's my fault then? Who knew all it took was a Mexican dude to distract the great Zara Mayfield from her craft,” he joked as he took his seat across from her. “Sorry, Zara Silva,” he corrected himself with special emphasis, raising a finger. A playful grin spread across his lips then, and he looked at her the same way he did at that Halloween party years ago. Even now, he still looked at Zara with the same quiet attraction of two people who flirted like they were just getting to know each other. She still kept him on his toes like that. She still made him fall a little more each day. Her next words made him smile again, amused, endeared. Chasing her on her tour was a no-brainer, really. “I know, right? I really got into some trouble when I said I'd go anywhere with you,” he chuckled. Despite the humor in his voice, there was some undeniable truth. He reached for her hand across the table and brought it to his lips, kissing the inside of her wrist. “I can write anywhere. So wherever you go to succeed, I'll follow, amor”.
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villings · 7 years ago
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Hoy está triste el juglar sólo canta para ella, que también la juglaría tiene parte en la tristeza. Sepan que de mal de amores nadie está libre en la tierra. Demasiado enamorado —aunque ya no pueda verla— y demasiada pasión esta noche de tormenta, el juglar siente en sus manos caer el agua y la sueña.
"La casada infiel", Javier Egea.
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darkmagicianofchaos44 · 4 years ago
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Relato Erotico
Soy casada y soy médico y mi esposo siempre me ha apoyado en todo a él le encanta presumirme
Es muy romántico conmigo pero al mismo tiempo es un hombre muy caliente
Le encanta cogerme a cada rato y siempre le gusta que vista yo muy sexy y le encanta presumirme en centros comerciales y en reuniones con sus amigos.
Ya le he cumplido la fantasía de coger con algunos amigos de él en trío o yo solita y me gusta mucho y disfruto verlo tan excitado cuando le platico lo que me gustó de uno u otro.
Lo amo y es para mi mi hombre perfecto.
Pero hoy les contaré la historia de hace un año. Fue algo no planeado pero me encanto.
Siempre que voy a un curso mi esposo me pide que me vista muy sexy y provocativa y yo trato de complacerle pero nunca se había dado nada con algún hombre en esos cursos. Lo que más se había dado eran piropos y muchas atenciones y alguna invitación a café y cosas así, incluso un día en Puebla en un receso un compañero me invitó a ver una película al cine por la tarde y acepté pero no pasó de caricias
Sin embargo en el curso del año pasado celebrado en Puerto Vallarta todo fue distinto y aunque fue en enero que es época de frío pues en los tres días que duró el curso el calor fue intenso y a petición de mi esposo yo me puse el primer día un vestido blanco corto pero de vuelo. Llegue al curso y desde que entré al audiovisual un señor mayor no me quitaba la mirada se acercó y me dio la bienvenida y por un momento pensé que era un expositor pero no me dijo mucho gusto me llamo Javier y soy de esta ciudad y también tomaré el curso me ofreció sentarme yo le di las gracias y me senté y él se sentó a mi lado y me dijo es usted la mujer más hermosa de este curso y lo solo le sonreí. Y me dijo tienes un cuerpo divino yo solo me sonroje pero no le dije nada al final a mi si me gusta que un hombre me alague y me digan cosas así claro sin llegar a lo vulgar. Inició el curso y empezó un médico a dar el primer tema y el también no me quitaba la mirada de mis pechos
Y Javier me dijo al oído 👂 ya cautivaste al conferencista yo solo crucé la pierna para verme más provocativa y en eso entra un mensaje de mi marido que decía
*Hola amor si hay algún hombre interesante que te quiera comer en ese curso*
Le conteste *si amor todos me comen con la mirada creo que este vestido que me compraste para este curso me trae suerte*
Y me dijo *Pero a ti quien te llama la atención*
Le dije *Pues un compañero que se sentó junto a mi y no para de chulearme y el conferencista que está muy guapo y me come con la mirada*
Él me dijo * Hay mi amor ya se me puso duro mi pene ojalá y esta vez si me traigas lechita*
Cabe mencionar que al cornudo de mi esposo al que amo tanto le gusta mucho comerse los mocos de los hombres que me he cogido.
Bueno pues termino la primera conferencia y salí al baño y el conferencista se me acercó y me dijo es usted una mujer muy guapa soy de Brasil te dejo mi tarjeta estoy hospedado en el hotel Grand Plaza le sonreí y me dije yo también. Pero soy casada y mi esposo vino conmigo y me dijo *Pues los invito a los dos a cenar y bailar*
Le dije gracias y entré al baño y al sentarme vi lo humedecida que estaba mi mini tanga la verdad me mojo y me caliento mucho. Y me propuse seguir de coqueta todo el curso total yo ya me sabía todo ese curso y solo me interesaba el certificado curricular.
Salí del baño y Javier ya me esperaba y me dijo te invito un café en la cafetería en lo que empieza la siguiente conferencista y acepte el sé sentó a mi lado y me platico que él es ortopedista y que tenia su consultorio cerca de donde estábamos y le dije ya en plan de coquetería *Pues a ver si antes de irme me lo enseñas* y me dijo * Claro hermosa y si gustas te puedo dar un rico masaje* yo sólo me reí y sentí su mano recorrer suavemente mi pierna y me gusto y me excite más de lo que ya estaba, pero lo paré y le dije soy una mujer casada. Se sonrió y me dijo yo también soy casado pero tú me vuelves loco y nadie se puede enterar de esto si tú quieres y yo solo me reí y le dije vamos ya va empezar la segunda conferencia.
Me paré y camine delante de él y vi de reojo como se saboreaba mi cuerpo y mis nalgas y yo camine hasta más coqueta yo ya estaba decidida a cumplirle a mi esposo si fantasía y al llegar a la puerta del audio visual se hizo un amontonamiento de compañeros y él se colocó a mis espaldas y pude sentir como con sus manos tomó mi cadera y me dijo al oído te protejo no sea que otro te falte el respeto. Y sentí como con su mano derecha acariciaba mis nalgas y me gusto y el solo me dijo al oído *Ya sentí tu tanga, me encantas*
Yo me sonrojé pero me excite más por fin pudimos entrar al salón pero él ya me había tocado toda. Nos sentamos y puso su mano sobre mi pierna y me dijo acariciándomela *No te vayas del curso sin conocer mi consultorio, prométemelo* y yo le dije *Te lo prometo*
Termino esa conferencia y luego otra más y tuvimos dos horas para comer ya que en la tarde tendríamos talleres y obvio Javier y yo éramos ya un equipo. Me despedí de javier pues mi esposo ya estaba en el auto a fuera esperándome. Salí y vi que mi marido se había dado cuenta de como me despedí de Javier y de cómo él me miraba.
Subí al auto y me comió a besos y metió su mano en mis piernas y me dijo *Vienes muy mojada mi amor* y le conté a detalle todo lo sucedido mientras él manejaba, le platiqué lo del primer conferencista y lo de Javier y de cómo me había acariciado y mi marido se excitó tanto que metió el auto a un motel de paso y ahí me hizo él amor muy rico y ahí comimos y ahí él me pidió que me ligara yo a Javier y aceptara yo la cena con el conferencista. * me dejarías que me dé un masaje javier en su consultorio al rato al salir del curso* me dijo *Claro mi amor siempre y cuando me traigas lechita en medio de tus piernas 🦵* yo le dije trataré mi vida.
Me llevo de nuevo al curso y fuimos platicando le conté que Javier era de la ciudad y que aunque era mayor era un tipo muy caballeroso e inteligente y muy interesante y que eso me atraía mucho y le pregunté si no estaba celoso y me dijo no mi amor * que no te has dado cuenta que me encanta Servín cornudo y me excita que otros te coman y tú me cuentes yo te amo pero disfruto compartirte con otros* eso me dio tranquilidad y me excito mucho más y me dio la seguridad de seguir con el plan de calentar más a Javier. Me despedí de mi esposo y al bajar del auto ya me esperaba Javier lo saludé de beso en la mejilla y entramos al taller de prácticas. La tarde transcurrió tranquila ahí pude comprobar que Javier sabía mucho y que yo podría aprender mucho de él y claro él no perdía el tiempo para a acariciar mis piernas o mis nalgas o mirar mis pechos. Pero yo la verdad disfrutaba todo eso.
Gracias a la experiencia de Javier fuimos los primeros en terminar la práctica y quedamos libres al salir me dijo si gustas te invito a conocer mi consultorio esta muy cerca de aquí y yo acepté y subí a su auto y apenas avanzó unas dos cuadras se detuvo y me empezó a besar y a acariciar todo mi cuerpo y yo no me resistí yo también ya estaba muy caliente y excitada y lo mejor es que tenía el permiso de mi marido. Y con sólo dedearme y besarme como lo hizo me provocó un riquísimo orgasmo en su auto. Él volvió a arrancar el auto y a la siguiente cuadra se metió al mismo motel de paso donde a medio día había estado con mi esposo. Y le dije no vamos a ir a tu consultorio y me dijo eso lo hacemos después.
Subimos a la habitación y me desnudó todita me hizo un sexo oral súper rico y me vine en su boca y después yo le lami muy rico su pene la cual
Era más grande y gruesa que la de mi esposo y después empezó a acariciar y besar todo mi cuerpo yo ya quería que me penetrara estaba súper excitaba y por fin lo hizo me bombeaba muy fuerte y muy rico y me hizo venir muchas veces hasta que por fin él se vino y me inundó toda mi vagina de su leche. Yo quede exhausta pero bien satisfecha. Me abrazo y me dijo te propongo ser amigos yo te
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swftpoet · 1 year ago
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𝐬𝐨𝐦𝐞𝐨𝐧𝐞 𝐭𝐨 𝐜𝐚𝐥𝐥𝐬 𝐲𝐨𝐮𝐫𝐬
EMPARELHAMENTO: Javier Peña x Fem!Reader
RESUMO: Javier Peña está de volta a sua cidade natal, de frente com alguém muito importante, mas isso não é um conto de fadas e mesmo que ele saiba que ela precisa ser salva, precisa que ela deseje isso antes
CLASSIFICAÇÃO: +18
AVISOS: Angustiante, menção a drogas, álcool, cigarros, abusos e agressões, luto mal trabalhado. violência típica canônica
RESUMO DO CAPITULO: Javi está meio lavander Haze, soft com angústia, o hot ainda tá no forninho.
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Texas, 1993
"Quando a manhã chegar eu te prometo querida, estaremos são e salvos."
***
Se casar nunca esteve em seus planos, mas Javi garantiu que assim você teria uma segurança extra na Colômbia, e na sua situação, segurança extra não era algo a se dispensar.
Ele te guiou até a picape, o sol da tarde deixava a cidade abafada, o caminho até a capela era relativamente rápido, mas vocês precisavam de uma testemunha e ambos só conseguiram pensar em uma pessoa, se Chuco iria aceitar era a questão.
Quando passaram da entrada da fazenda, Javier sentiu o suor se acumulando na palma das mãos, seu pai sentado na varanda com uma cerveja na mão, como se estivesse esperando por ele, assim como fez diversas vezes na adolescência.
— Espera um minuto? Acho que ele quer me dar uma bronca.
Você estendeu sua mão mas Javi foi mais rápido em negar, aquela conversa era algo que ele precisava enfrentar sozinho. O agente pulou do carro e foi até o pai. Você não podia ouvir suas palavras, nem ver seus lábios se movendo, mas as mãos se erguendo, Chuco enfiando o dedo no peito do filho, isso você viu, e sabia que era uma discussão acalorada. Até o abraço, seu coração voltou as batidas regulares quando pai e filho se abraçavam.
— Você é a maluca que vai casar com ele? Garota, fuja enquanto é tempo!
O mais velho te deu um abraço caloroso, a princípio você travou toda aquela aproximação era estranha, especialmente quando se foge a todo tempo do contato humano, mas Chuco era diferente, aquele abraço era algo que um pai dava a sua filha no dia de seu casamento.
Javier apontou para o carro, como se mandasse vocês dois entrarem, Chuco estalou ao seu lado.
— O que foi?
— Ela não pode se casar assim. E vocês não tem aliança!
O mais velho marchou para dentro de casa, sobre os protestos de Javier e suas risadas. Meia hora depois, ele te despachou para o quarto de hóspedes com uma caixa enorme que pertenceu a sua falecida esposa. O vestido branco simples, com rendas e babados sem mangas, cheirando a amaciante, que denunciava o cuidado dele com a peça. Lágrimas surgiram em seus olhos, lembranças que não te pertenciam sendo desenhadas em sua mente, um casal jovem e apaixonado, mãos carinhosas e beijos muito bem-vindos. Havia uma foto do casamento, meio desbotada pelo tempo, uma foto do casamento, seus pais apreciam junto dos noivos, sua mãe sorrindo ao lado da mãe de Javier, elas pareciam felizes, todos pareciam.
Seu casamento deveria ser assim, cercado de pessoas que queriam seu bem, quantos você poderia adicionar a lista?
Uma batida na porta chama sua atenção, Javier está do outro lado, perguntando se está tudo pronto para saírem.
— Em cinco minutos.
Você seca as lágrimas rapidamente, torcendo para que ele não tenha notado seu tom choroso. Finalmente você troca seus jeans pelo vestido, que coube perfeitamente. A visão do seu corpo sendo moldado pelos babados te deixa sorrindo.
Como o dito, em cinco minutos você desce as escadas, o cabelo meio preso com uma trança que forma uma simples tiara. Ele prende a respiração quando te vê. Para Javier não existe mais nada no mundo além de vocês dois. Algumas lágrimas brilham na linha d'água dele, a visão ficando embasada o traz a realidade, estendendo a mão para te ajudar. Chuco também te olhava com admiração, mais uma vez, como um pai.
***
Assim que Javier parou o carro na frente da sua casa a realidade bateu em você. Você estava casada e indo embora. 24 horas atrás você era uma bagunça de lágrimas e medos, agora uma possível segurança aquecia seu coração. Durou pouco, porque assim que você desceu da picape Charles apareceu na sua frente.
— Você! Sua vadiazinha de merda, acha que pode fazer isso? Se casar, com Javier?
Ele apontava o dedo na sua cara, gritando no meio da rua chamando a atenção de todos que passavam. Javier foi rápido em intervir enquanto sua própria reação não veio, acertando o mais velho com um soco no nariz, sangue manchando a camisa dele.
— Não ouse falar com minha esposa, nunca mais seu canalha!
Charles riu, riu alto quando se virou para vocês, Javier com as mãos em você, sua respiração irregular, seus olhos arregalados pelo susto. Você podia ver as engrenagens se movendo na cabeça dele, mas sua atenção estava toda nas palavras de Javi, ""minha esposa", aquilo fez algo se revirar em seu estômago, mas não deveria, tudo era um arranjo, combinado, ele era seu amigo, te ofereceu uma ajuda e você precisou aceitar, sua mente voltou ao foco quando Charlie gritou novamente.
— Você é uma puta igual a sua mãe! Sabe eu devia ter...
As palavras nunca vinheraram, já que você partiu para cima dele, socando, batendo, arranhando, gritando. Algo borbulhou em você fazendo a raiva sair do controle quando ele citou sua mãe. Não, ela havia te protegido dele, você via isso, todas as vezes que sua família se juntava e ele estava presente, sua mãe nunca a deixava só, sua mãe foi a única que viu, aquela que gê protegeu enquanto pode.
— Tire o nome dela da sua boca! Nunca mais, nunca mais faça isso, nunca mais diga seu nome!
Você teria continuado, até parar de sentir seus dedos, se Javi não interviesse te puxando para longe dele, então você desabou lágrimas se misturando com suor e o sangue em suas mãos, uma comporta que precisava ser aberta a anos, dor e abusos que precisavam ser lavados, você tinha que chorar, gritar, soluçar; Certamente não mudaria as coisas, não, seu passado estava marcado na pele para sempre, mas aquele choro era o começo da sua cicatrização. Você estava dando um novo passo.
Os braços de Javi em volta da sua cintura, te segurando enquanto você deixava sair, foi a primeira vez que se sentiu segura, e foi bom. O calor do corpo dele dando a certeza de que você não estava mais sozinha.
Você não saberia dizer quanto tempo passou, mas estava escuro quando as malas foram colocadas no carro e vocês partiram para o aeroporto.
— Estraguei o vestido da sua mãe...
Você comentou olhando para o tecido manchado que ainda estava usando.
— É só um vestido, não se preocupe.
Ele te ofereceu um sorriso. Mas você não queria aquele sorriso, não quando se sentia totalmente arruinada, e pior, o puxando para sua bagunça.
  Seus olhos se fecharam no momento em que se sentou no avião, a viagem até Bogotá era longa, e você estava exausta, Javier te puxou para perto dele, usando seu corpo para te apoiar e confortar. Enquanto você dormia parecia tão calma, sem o eterno estado de alerta que te acompanhava o tempo todo. Observando seu sono, Javi se deu conta de que te amava, ele sempre soube na verdade, mas achava que era algo sobre tentar te proteger, ser aquele que te levaria pelo prado para um lugar seguro, ali sentado ele sentiu seu coração apertar com a possibilidade de te perder, de Charlie te tocar novamente, ou algo pior na Colômbia, se aquilo não era amor, o amor dos poemas que queimava e ardia, o que mais poderia ser?
Javi puxou sua mão, alisando os nós dos dedos com as pontas, a aliança brilhando em seu dedo. Chuco havia sido incrível em ceder o vestido e as alianças, em ter te levado ao altar mesmo sob protestos. Mas as palavras dele, aquelas que você não ouviu, ainda rossoavam na mente do Peña mais novo "aconteça o que acontecer na Colômbia, não morra hijo, ela precisa de você, ela precisa muito de você".
Javier estava indo perseguir o cartel de Cali, aquele que teve ligação com 'los pepes', aquele que manchou sua ficha para sempre, e para marcar de vez lhe deu uma promoção. Cali seria mais difícil, especialmente quando se tem alguém para voltar, alguém que faz seu lar.
Os pensamentos não o deixaram dormir, ter você nos braços dele ainda parecia um sonho, e ele temia que ao acordar, você não estivesse mais lá.
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wankayohyperpoesia · 3 years ago
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★ ★ ★  MANIFIESTO FUTURISTA ANDINO ★ ★ ★
Este manifiesto es un sampleo hecho por el bot de twitter @futurismoandino, el futurismo andino es, a partir de los textos de Taytanchikmanta Gamaniel Churata. Leído por Los Demonios del Ande. Pumita Andino Cazador/Julia Alpaca/Oh Futuro. Dirigido y editado por Jesús Meza. Footage utilizado//Films: Runan Caycu-Nora de Izcue//El cargado-Luis Figueroa Yabar//Aprendiendo a vivir-Javier CBceres//Videoclips: Tunita morada-Las Esmeraldas de Tayacaja//Tres Amores-Dulzurita de Tayacaja//Vas a Llorar-Sumacc Huayta de Tayacaja//Hechicera-Sociedad de Juliaca//Dime si eres feliz-Rosita de Espinar//Desde Lima vengo-Raulito Corazón//Mix carnavales-Las Chicas Kutichicuy//Regresastes pero ya casada-Crupo Alegría//Saya caporal-Franco Rojas y su Grupo Sinceridad//No se que me pasa-Ever Rashuaman//No me vuelvo a enamorar-Enlace//Me traicionaste-Osito Pardo//Mix chichas 9-Cliver y su grupo Corali//Dinastia Taipe y Fanny Corazón-Recopilación de Producciones Pérez//Capitanía y Huayno del Valle del Mantaro-Recopilación del canal Silbido Lobo Salia//Carnaval en Parco Alto-Recopilación de Pablo Estudios. Copyleft 2021.
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ninaemsaopaulo · 3 years ago
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Prometo que ainda vai rolar essa semana uma resenha detalhada de Mother!, mas gostaria de adiantar que nunca imaginei que estar casada com Javier Bardem seria um inferno.
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almabreve · 4 years ago
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Rosita Arenas
Rosita Arenas nació el Día de los Muertos. Un 2 de noviembre de 1938. Con cachetes blancos, cabellos negros y ojitos color miel.
Fue la quinta de cinco hijos: Lupe, Andrés, las gemelas Lola y Esther, y finalmente Rosita.
Desde muy niña resaltó por sus ojotes y su boquita, era la más bonita entre sus hermanas, y por eso su primo Javier, -quien la pretendía y era más grande que ella- la sentaba en un banquito de madera, le erguía la espalda, le acomodaba las trenzas y la retrataba con su cámara de fuelle; era su modelo preferida para adornar su estudio fotográfico.
En ese mismo estudio, ese mismo primo le tomó una foto preciosísima el día en que cumplió 15 años, aunque nunca tuvo fiesta de presentación.
Lucía un vestido blanco con flores bordadas, manga corta descubriendo los brazos, ajustado en el pecho resaltando las curvas típicas de una niña adolescente, un sombrero amplio en la cabeza y ligeramente inclinado a la derecha como dictaba en aquel entonces la etiqueta.
Un collar con tres líneas de perlas, caireles negros finamente peinados, cejas pobladas y una boca tan roja que casi parecía negra. En esa foto Rosita tenía la mirada ausente, como mirando detrás del fotógrafo con cierta impaciencia, enfada de estar sentada ahí, en el mismo banquito de madera; no estaba conforme con su primo pretendiente, tenía muchos de dónde escoger.
De entre todos los candidatos a elegir, Rosita escogió a Adolfo, quien la hacía reír muchísimo y que años después la hizo llorar a cantaros, huir de los golpes, soportar días de reclamos, gritos y humillaciones. Pero en ese entonces nadie podía sospecharlo.
Rosita y sus amigas recorrían juntas la ciudad de Guadalajara, todas las tardes al salir de su trabajo en el hospital; Rosita Arenas flotaba enamorada con su uniforme de enfermera, esperando que Adolfo pasara por ahí, que saliera de alguna esquina o de detrás de un árbol para acompañarla a su casa y hacerla carcajearse. Se divertía rechazando sus besos y apapachos, gozaba dándole esperanzas de una primera cita para rechazarlo una hora antes del encuentro.
La crueldad le gustaba a veces. “Si me quiere, que sufra el condenado”, decía a sus hermanas con aire de orgullo, sabía que rechazar a los hombres era un lujo que ellas no podían darse, porque eran menos agraciadas y además tenían una verruga grande y negra junto a la boca. Ellas eran las brujas solitarias de la familia, y Rosita Arenas la doncella guerrera, tan frágil princesa como temible dragón.
La familia decía que era impredecible y respondona, algunos días amanecía malhumorada y otros era un verdadero pan de Dios. Le temían por complicada e indescifrable.
En las fiestas familiares Rosita se divertía bailando con sus primos y también con los jóvenes más guapos de la zona, se daba el lujo de rechazar a los feos, si es que alguno se atrevía a dirigirle la palabra.
Mientras tanto, las primas la miraban desde lejos, escaneándola de pies a cabeza, envidiando sus vestidos, las altas zapatillas, analizando el garbo con el que siempre caminaba, como si no viviera en una pequeña casa de adobe y en vez de eso viniera de una enorme mansión, como si formara parte de otra clase social, de otra raza de mujeres, como si fuera de otro planeta.
Cuando la etapa de fiestas y presentaciones terminó para Rosita, ella y Adolfo finalmente se dieron el sí en el altar, entonces comenzó una vida muy distinta a la que estaba acostumbrada.
Dejó de ejercer como enfermera y de ganar su propio dinero, ya no había recorridos por las calles ni reuniones con amigas; en lugar de eso tuvo 8 hijos. Fueron casi 10 años de parir y parir, tuvo que adoctrinarse a la vida de casada en los años 60, donde las amas de casa no podían ser guerreras, ni altaneras, ni tampoco podían ser mujeres dragón.
Para apagar su fuego, a veces insolente y todavía juvenil, Adolfo gritaba más cada día, se enfurecía por pequeñas cosas; arrojaba al piso los platos con caldo caliente que Rosita le servía para comer, decía que le faltaba sal, que estaba muy espeso o que tenía mucho picante. Se quitaba el cinturón ante cualquier sarcasmo de Rosita Arenas, que durante muchos años se negó a quedarse callada ante el repentino cambio de su esposo. Se negaba a cocinar y a cambiar pañales.
Una vez, mientras celebraban su aniversario de bodas en una pequeña fiesta con amigos y familiares cercanos, las copas provocaron una discusión entre los esposos; nadie recuerda qué ocasionó el problema, pero todos recuerdan a Rosita Arenas corriendo alrededor de su cama, temblando de miedo, tratando de esquivar los cinturonazos que su propio esposo le propinaba, “por insolente, por respondona”. Ese día nadie se atrevió a intervenir, todos prefirieron salir discretamente de la casa.
Sin embargo, algunos de sus nietos tienen recuerdos exquisitos de ella, la recuerdan bailando mambos en la sala de su casa, descalza, con una toalla amarrada a la cintura para simular una larga cola nupcial. Otros la oyeron reír a carcajadas un par de veces, pero todos sin excepción, la recuerdan hablando entre dientes, sonriendo un poquito detrás del cigarro, pensando en voz alta alguna respuesta sarcástica para su marido, que jamás se daba cuenta de los pequeños detalles.
La suerte de Rosita era la misma suerte de sus hijos, que también crecieron con miedos, depresiones y a prendieron a base de cinturonazos. 20 años después, ya poco quedaba de la altanera enfermera; se convirtió en una madre dura y severa, que daba quejas de los niños y veía tranquilamente cómo los golpes de Adolfo recaían también en los hombros de sus hijos.
Las cosas sólo se calmaron en la vejez, cuando Adolfo se quedó sin fuerzas y Rosita Arenas comprendió que había perdido la batalla contra el tiempo. Lo que hubiera dado por retroceder algunos años y escapar de ahí cuando aún tenía fuerzas, abrir sus alas y volar a la galaxia a la que realmente pertenecía.
Con un cuadro de diabetes muy avanzado, 3 dedos menos del pie y casi ciega, Rosita murió a los 80 años. Dejando una familia rota, astillada por la ira y el silencio familiar del que todos fueron víctimas y victimarios.
Rosita tuvo un funeral gris y solitario, sus cenizas fueron debidamente depositadas en una cripta, un año después de su muerte, cuando sus hijos dejaron de pelear, de culparse y de hacerse reproches.
De los primeros años de la damita dragón sólo quedan las fotografías que aún viven en la casa, aferradas a las paredes como fantasmas milenarios, enmoheciéndose, marchitándose, decolorándose, perdiendo los últimos rastros de color que alguna vez tuvo la vida de Rosita Arenas, un pequeño dragón -tristemente- domesticado.
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desayunoconpeliculas · 4 years ago
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Mother! (2017).
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La vi con la mentalidad lo más abiertamente posible, porque no soporto ver a Jennifer Lawrence haciendo de una mujer veinte o quince años mayor que ella; ojalá algún día estos productores noten lo ridículo de la situación.
En “Mother!”, Lawrence interpreta a una joven que está casada con Javier Bardem; juntos viven en una gran casa, pero que un incendio destruyó, por lo que ella se dedica a restaurarla, mientras él  pasa su tiempo tratando de terminar su nuevo libro. Llevan una vida tranquila, hasta que de la nada, aparece un viajero y el dueño de casa lo invita a quedarse sin saber mucho de él; a ella obvio que le parece extraño, pero acepta de todas formas. Luego aparece la esposa del viajero, luego llegan sus cosas y después siguen llegando y llegando desconocidos, aprovechándose de la hospitalidad de los dueños de casa.
Siento que Aronofsky quiso irse en una volá misteriosa con esta película, pero si fuiste a un colegio católico, esas volás ya no te sorprenden.
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