#Iluminação firme Sthitha Prajnatvam
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Arunachala - Sri Ramana Maharshi
ॐ
Kavyakantha Ganapati Sastri:
O aspirante, depois de atingir a Iluminação firme (Sthitha Prajnatvam) retém o sentimento da sua personalidade (a consciência de si)? Ele fica, então, ciente de que atingiu a Iluminação perfeitamente firme; e ele percebe isso (1) a partir do completo apagamento do seu conhecimento do mundo objetivo ou não-ser, ou (2) a partir da perfeição da sua Iluminação (Prajnatvam)?
Maharshi:
Sim, o perfeitamente Iluminado, o Jnani totalmente alcançado, o Auto-Realizado, certamente se percebe como tal. Não pode haver dúvida aí. A dúvida ou incerteza é para a mente ou intelecto, e não tem lugar nessa perfeição de Realização ou Iluminação.
A perfeição é vista: (1) por um sinal negativo, a cessação de todas as vasanas, i.e., tendências da mente para agir em consequência de "karma associado" anterior (ação), e (2) pelo sinal positivo da sua consciência incessante: (Chidatmakaratha), que também é denominada "Mownam".
Quanto à perfeição de Jnana [1], é frequentemente feita a distinção entre Jnana e Vijnana [2], referindo-se este último termo à realização. Diz-se que o Jnani não é só Jnana-Swarupa, ou seja, da natureza da Iluminação, mas também Swatmarama ou Anandamurti, o que significa que ele experimenta e desfruta do Ser como Jnanam ou Anandam. Mas esta é uma metáfora dualística. Na verdade, “aquilo que é” (Sat), é apenas um. Não há coisa separada como o seu prazer, ou um objeto, ou uma qualidade para desfrutar. Mas o pensamento tem que ser expresso aos outros "em formas de discurso moldadas pela matéria" e, assim, procedemos a análises cada vez mais refinadas por meio de analogias, metáforas, etc., mesmo quando a Realidade resiste à expressão. Por conta do uso de tal linguagem figurativa, entretanto, surge a questão se o Jnani experimenta, ou realiza o seu Jnanam.
O que resta após toda a eliminação é melhor descrito como
Sat - aquilo que é,
Chit - consciência ou iluminação,
Anandam - felicidade
— todos os três termos referentes a uma única e mesma substância .
Aquilo realmente não é existência, nem iluminação, nem felicidade, nem substância, nem personalidade como as concebemos agora. Mas essas são as expressões ou ideias que nos sugerem esse Estado Supremo, esse objetivo, "Sa kashtha sa para gatih." Aquilo é Supremo, Aquilo é o objetivo mais elevado. (Katha Upanishad I-3-11)
The Sri Ramana Gita, of B. V. Narasimha Swami - Ch. I
https://archive.arunachala.org/newsletters/2009/jul-aug#article.1
ॐ
[1] Jnana: Claro e abundante conhecimento, que é o Ser (‘Eu sou’). O poder de conhecer. Conhecimento da verdadeira natureza de Deus.
[2] Vijnana: Consciência. A faculdade de discernimento ou de julgamento correto. O órgão do conhecimento (o mesmo que manas-). Conhecimento mundano ou profano.
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(O conceito de Jnana, Vijnana e Prajnana de acordo com a filosofia Vedanta: http://www.ijoyppp.org/article.asp?issn=2347-5633;year=2015;volume=3;issue=1;spage=5;epage=8;aulast=Sridhar)
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