#Grupo Editorial Coerência
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melnoliteraverso · 10 months ago
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A CONQUISTA DO CONDE | RESENHA
👑,, “A conquista do conde” é um livro de época da autora Deborah Strougo (@deborahstrougo) publicado pelo Grupo Editorial Coerência (@grupoeditorialcoerencia), ao qual com muito orgulho sou parceira. O livro vai contar a história de Nicolas Duarte, que assume o título de Conde de Valença após a morte de seu pai. Quando ele conhece Maria Luísa e se encanta por ela, decide que irá fazer dela sua condessa. PORÉM! Ele conhece Helena, uma garota que não mede suas palavras e é como um furacão. Claro, ela não gosta nem um pouco quando fica sabendo que ele irá se casar com SUA IRMÃ!
🥂,, O livro é pequeno, tem apenas 260 páginas, então é bem rápido de ler. Mas não se enganem, a autora desenvolve a história de uma forma tão envolvente que você não consegue parar de ler. Eu li super rapidinho e fiquei encantada com os personagens e o enredo.
✨,, É definitivamente uma história de época clichê, mas muito especial. Para quem ama clichês, irá amar o livro. A autora soube dosar bem o romance, o humor e o drama. Os personagens secundários também são muito carismáticos e contribuem para a trama. O único ponto negativo que eu achei foi que a descrição dos ambientes poderia ser melhor desenvolvida. Eu senti falta de mais detalhes sobre as roupas, as paisagens, etc. Acho que isso ajudaria a criar uma atmosfera mais imersiva e realista para o leitor. Também achei que pelo livro ser curtinho, faltaram alguns desenvolvimentos de personagens que seriam interessantes de serem explorados.
🍂,, Mas esses são detalhes que não tiram o brilho do livro, que é uma leitura deliciosa e apaixonante. Eu recomendo muito para quem gosta de romances de época, ou para quem quer se aventurar no gênero. “A conquista do conde” é um livro que vai conquistar o seu coração assim como o próprio Conde Nicolas Duarte!
Nota final: 4.27🌟
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desencaixados-blog · 4 years ago
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Titanium: E se amanhã você fosse proibido de ter relações sentimentais? | Desencaixados
Em “Titanium”, livro de estreia do escritor Leonardo Marin, acompanhamos uma história distópica onde relações sentimentais são proibidas
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Após se destacar em um concurso anual do Grupo Editorial Coerência, o escritor de 27 anos, Leonardo Marin, encontrou a oportunidade de lançar “Titanium”, seu livro de estreia. Em uma história que levanta reflexões sobre um futuro, na qual os relacionamentos sentimentais são proibidos, o autor se propõe a nos apresentar uma narrativa que demonstra como nossa atual divisão social pode ser prejudicial  ao decorrer dos anos.
Inspirado em grandes filmes e livros distópicos, como Maze Runner, Jogos Vorazes e Divergente, Leonardo Marin explora um assunto muito instigante em seu livro. 
Ambientado em uma sociedade futura chamada Nova Era, os seres humanos precisam utilizar um capacete para que sejam imunes das distrações, uma forma que o governo encontrou para prosperar a raça humana sem grandes empecilhos; eles acreditam que os lazeres e prazeres foram responsáveis pelo fracasso da antiga geração. Na história acompanhamos o protagonista Troian, novo chefe de um dos pilares, que após sofrer um acidente começa conhecer os seus instintos primitivos. 
Após esses sentimentos florescidos, o personagem começa se questionar se deve seguir o sistema ou buscar uma resposta para suas dúvidas.
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“O caso principal é homoafetivo, trazendo então representatividade em relação aos personagens principais e em como é abordado um relacionamento proibido, não pelo preconceito de orientação sexual, mas sim pelo fato de ser amor, de ser uma sensação.”, o escritor disse em entrevista. Publicado em 2020 pelo Grupo Editorial Coerência, “Titanium” explora uma distopia cheia de reflexões que traz representatividade LGBT, muita ação e mistérios que tornam a leitura eletrizante do início ao fim.
Sobre o livro
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Na chamada Nova Era, a humanidade é controlada por um novo sistema, no qual especialistas gerenciam os pilares da vida, setores responsáveis por garantir a sobrevivência da espécie.
Por meio da tecnologia considerada essencial para a manutenção do controle de indivíduos, capacetes são capazes de esconder aquilo que é considerado o fator de fracasso das gerações passadas: as emoções e laços afetivos. 
Entretanto, Troian, novo chefe de um dos pilares, conhece alguém que o faz desafiar seus dilemas, despertando emoções que o colocam diante de uma dúvida fatal: continuar sendo parte do sistema ou desafiá-lo, deixando suas emoções prevalecerem?
Sobre o autor
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Leonardo M. nasceu em 1992 e cresceu entre gibis da Turma da Mônica, o que certamente contribuiu para que se tornasse um leitor ávido de romances e fantasias logo na adolescência. 
Descobriu sua paixão pelo ofício da escrita cedo, quando na escola considerava a redação sua atividade favorita. Um sonhador assumido, não vive sem cinema e Netflix, e foi ao assistir uma de suas séries prediletas, aos dezessete anos, que teve a ideia para Titanium, seu romance de estreia no meio literário. 
Atualmente, mora em São Paulo com a irmã, dividindo seu tempo entre o mundo real e o fictício.
Redes sociais
Instagram @imleonardomarin Twitter @imleonardomarin
Ficha técnica
Título: Titanium Autor: Leonardo M. Edição: 1 Ano: 2020 Gênero: Distopia Páginas: 170 Idioma: Português
Por Victor Tadeu
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stephannesays · 4 years ago
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Arte dos personagens Klaaoz e Luna do Livro A Reação Adversa do Caos / As Consequências de Orbitar um Buraco Negro
Da autora Stephanne Says
Publicado pelo Grupo Editorial Coerência
Disponível na Amazon e no site da Editora
Se você gosta de:
Protagonistas que vivem viajando na maionese, conhecer planetas e culturas diferentes, críticas sociais feitas com muito humor, vilões com cabelo preto e passado trágico, referências à cultura pop, conspirações políticas, inimigos que se apaixonam, verdades absolutas sendo desfeitas, tecnologias ultramodernas, personagens com habilidades especiais, filosofias profundas acerca de coisas banais, , animais alienígenas fofos e galáxias não tão distantes…
A Reação Adversa do Caos é para você!
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flamatos27 · 5 years ago
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LIGUEM O SOM 🥰📚 #Repost @grupoeditorialcoerencia • • • • • • Grupo Editorial Coerência Respondam: Gostariam de estar no mesmo lugar que Amybeth McNulty, a atriz que interpreta Anne em "Anne With An 'E'"? 🍂 Aumentem o volume do vídeo, nos acompanhe e desvende mais um mistério envolvendo "Anne de Green Gables" para esse ano. O que mais o Grupo Editorial Coerência está aprontando? #AnneNaCoerencia #AnneDeGreenGables #AnneWithAnE https://www.instagram.com/p/B8w0ODgDITm/?igshid=1lxfmjn7exqzz
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obrasdarte · 2 years ago
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ateaultimapagina · 3 years ago
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Agenda | 2ª Edição da FLISP será presencial agora em agosto
Nesse momento em que estamos tão carentes de eventos literários, o Grupo Editorial Coerência mandou "benzão" e vai realizar a segunda edição da FLISP. Se liguem no post que o evento acontece agora hein agosto, hein! 😉 #flisp2021 @grupoeditorialcoerencia
A segunda edição da Festa Literária de São Paulo – FLISP, organizada pelo Grupo Editorial Coerência será presencial esse ano, com todos os cuidados e respeitando as normas sanitárias de distanciamento e higienização, claro. O evento está marcado para os dias 07 e 08 de agosto, e contará com a participação de dez editoras, dentre elas a Faro Editorial, Catapulta, Grupo Editorial Angel, New Nipe,…
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escritoramegmendes · 3 years ago
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Resenha 😍😍😍 #Repost @livros_do_vitao • • • • • • Bom dia, queridos seguidores e leitores. Resenha. A Sociedade dos corvos – Volume II, @grupoeditorialcoerencia , @c.b.kaihatsu , 230 páginas. NOTA: Como são vários contos, cada um teve uma nota entre 3 e 5. A priori quero destacar que a resenha será um texto único, o qual abrangerá o geral da obra como um todo. O livro que será resenhado a seguir, intitulado “A sociedade dos corvos – Volume II”, é uma antologia de contos de terror e suspense que foi escrito por diversos autores brasileiros, com o intuito de homenagear os 210 anos de Edgar Allan Poe. A obra foi publicada pelo grupo editorial Coerência e tem como organizadora da antologia a autora C. B. Kaihatsu. Em “A sociedade dos corvos”, os contos, em geral, possuem narrativas intensas e bem dark, o que deixa os fãs de terror maluquinhos pelas situações e angústias que os personagens são submetidos a passar. O clima pesado, nas histórias, é como se o leitor vivesse o momento de horror em uma madrugada de uma sexta-feira 13. Alguns contos da antologia tem a capacidade de deixar-nos roendo as unhas de tanta adrenalina que percorre em nossa veia. No entanto, outros contos deixam a gente com um ar de: “Poderia ser uma história um pouco maior para nos deixar com bastante medo”. Aliás, o que o leitor procura em uma obra como essa é sentir medo, né mesmo? Então, acredito que algumas histórias quando tinha tudo para atingir o clímax total de horror, simplesmente não surte efeito. É importante ressaltar que todos os contos, sem sombras de dúvidas, têm um ar sombrio e bastante instigante. O que torna minha opinião ser tão discrepante entre um conto e outro é, realmente, o grau de horror. Enfim, acredito que cada leitor que tomará a decisão de ler “A sociedade dos corvos- Volume II” terá uma experiência única e própria. Não há o que questionar em relação ao belíssimo trabalho desses escritores em relação à homenagem ao grande clássico Edgar Allan Poe. Agora, me conta... Já leu esse livro ou já leu alguma obra do Poe? Me conte aqui em baixo! 👇🏻 https://www.instagram.com/p/CSE9JOZL5_W/?utm_medium=tumblr
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portals4 · 3 years ago
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De Brasília para todo Brasil: Isabela Zinn conquista leitores em todas regiões do país
De Brasília para todo Brasil: Isabela Zinn conquista leitores em todas regiões do país
A artista de apenas 18 anos se destaca com sua obra de estreia A brasiliense Isabela Zinn marcou a sua estreia na literatura em março deste ano com o lançamento de “O reino da Rosa negra”, a obra foi lançada pelo Grupo Editorial Coerência e vem conquistando diversos leitores por todas as regiões do Brasil. Com apenas 18 anos de idade, a artista nunca imaginou que a história alcançaria tantas…
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ijuinoticias · 4 years ago
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Escritora gaúcha estreia na literatura com livro de fantasia
Escritora gaúcha estreia na literatura com livro de fantasia
Obra lançada pelo Grupo Editorial Coerência narra jovens se unindo para um bem maior após milhares de pessoas do seu planeta serem dizimadas Natural de Santa Maria, a economista, de 25 anos, Carolina Reginatto atualmente mora em Ijuí e se destaca no meio literário com o lançamento de “Numbers – As Runas do Poder”, seu livro de estreia publicado pelo Grupo Editorial Coerência por meio do…
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paula-carminatti · 4 years ago
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Você já ouviu fala na iniciativa Ária de Yu? Se não ouviu, puxa a cadeira e bora conversar um pouquinho ^^ Fantasia medieval, mundo alternativo, viagem espaço-tempo, unicórnios, alquimia, conflito entre reinos, profecia, magia, romance e muita aventura. Gosta destes temas? Então segura minha mão e vem comigo para Ária! Para comprar seu passaporte, basta clicar no link abaixo e finalizar a compra no site do Grupo Editorial Coerência (escutei um sussurro dos silfos de que os brindes que acompanham o livro estão de aquecer os corações das mais valentes amazonas e nobres cavaleiros <3 ) SINOPSE: "Sofia, uma determinada estudante de Biologia, sente  forte atração pelas águas. É quando está submersa que parece ser capaz  de entender os mistérios que a rodeiam; como o talismã de jade, única  herança de sua desconhecida mãe, e a lembrança da tragédia que a separou  de Li, um amigo de infância de quem nunca se esqueceu. Prestes a  encontrar respostas, um desastre ameaça Ponte Verde, a pequena cidade  litorânea em que mora com a avó. Uma tempestade devastadora, dezenas de  baleias encalhadas e uma onda gigante são algumas das últimas imagens  vistas pela jovem antes de mergulhar nas trevas, arrastando-a para Ária.   Lá, onde o encantamento da fantasia disputa espaço com o sombrio, o  alívio imediato por reencontrar seu amigo de infância logo se transforma  em choque ao descobrir que além de ele não a reconhecer, transformou-se  em um guerreiro tempestuoso e vingativo. Voltar para casa não parece  ser uma opção. Ameaçada pelo temido rei de Dar-loke, reino inimigo,  Sofia precisa encontrar respostas e descobrir seu lugar nos conflitos  que se seguem, enquanto tenta não provocar um colapso no espaço-tempo  dos dois mundos." https://ed-coerencia.lojaintegrada.com.br/os-talismas-de-jade
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coletivonerd · 4 years ago
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Dica de livro | A Vila dos Magos, de Felipe Dantas | A Vila dos Magos é o livro do jovem autor brasileiro Felipe Dantas, publicado pelo Grupo Editorial Coerência. Confira!
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aminadolivro-oficial · 5 years ago
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Reposted from @lionelivrosprontos (@get_regrann) - Atenção. Informamos que devido às mudanças da direção da Editora Livros Prontos, o site www.livrosprontos.com e os respectivos emails de contato encontram-se fora do ar para as devidas reformulações. Pedimos que qualquer urgência e necessidade por ora, entrem em contato no email: [email protected] Em Breve Dani e Lene farão uma live para explicar todas as novidades sobre a Editora Livros Prontos fazer parte agora do GRUPO Editorial Coerência - #regrann https://www.instagram.com/p/B6MZ1g8j5zk/?igshid=65atocngl0qv
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desencaixados-blog · 4 years ago
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Escritora levanta reflexões sobre divergências ideológicas em seu primeiro livro de distopia | Desencaixados
Com as fortes e atuais discussões entre polos ideológicos diferentes, a autora Jadna Alana lançará livro de ficção sobre a importância da igualdade e liberdade de expressão
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Após se aventurar em quatro histórias de fantasia, a escritora Jadna Alana anuncia o lançamento de “Para onde vão as sombras”, o seu primeiro livro de distopia fantástica. Inspirada em grandes debates da atualidade, a autora se propõe a apresentar um enredo que levanta críticas e reflexões sobre as divergências ideológicas e liberdade de expressão. Na história, acompanhamos Ananda, a protagonista, sendo levada para a Cidade Invertida, uma cidade paralela e invisível aos olhos humanos. O grande problema do ambiente em que é narrado a história é que existe um líder alienado que força todos a seguirem os fundamentos bíblicos, mas outra facção, que ocupa o outro lado da cidade, busca resgatar a igualdade e a liberdade de expressão. É com muita ação e divergências que Jadna Alana levanta críticas sobre governos autoritários e antidemocráticos. Além de todas as reflexões e críticas dentro do enredo, “Para onde vão as sombras” também traz referências da literatura por meio da protagonista Ananda, já que a moça trabalhava em uma livraria antes de ser transportada para a outra realidade. Formada em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba, Jadna Alana compartilha o seu amor pela literatura desde cedo. Inclusive, o seu primeiro livro publicado foi aos 18 anos de idade pelo Grupo Editorial Coerência. Atualmente a escritora tem uma bagagem literária muito interessante, com quatro romances publicados e participações em antologias. “Este é um livro em que me doei mais do que qualquer outro, pois eu não tinha escrito uma distopia antes, já que escrevo fantasia desde que entrei no mercado do livro. Me aventurar por um novo gênero foi assustador e incrível ao mesmo tempo.”, disse a escritora em entrevista. “Para onde vão as sombras” está previsto para ser lançado em outubro deste ano pelo Grupo Editorial Coerência, mesma editora responsável pela publicação de todos os outros livros da autora.
Sobre o livro
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Moradora de Campina Grande, Ananda se contenta com sua rotina pouco agitada. Rodeada por seus amados livros, não imaginava que aquele dia não seria como outro qualquer, mas, da livraria em que trabalha, vê uma quietude incomum dominar tudo ao seu redor. Sem saber como, as lembranças das últimas horas escapam de sua mente, e Ananda acorda em um lugar parecido, porém completamente diferente da cidade em que cresceu. Lá, encontra seu melhor amigo, Benjamim, e conclui que terá de entender como as coisas funcionam nessa nova realidade se quiser sobreviver. Rapidamente, os jovens descobrem que uma guerra entre duas facções se desenrola a todo vapor, espalhando suas consequências entre os habitantes do estranho lugar. Com a ajuda de Axel, líder de uma das facções, entendem que, entre pessoas que buscam sentimentos incessantemente e a qualquer custo, ter coragem não será o suficiente para mant��-los a salvo.
Sobre a autora
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Jadna Alana nasceu em Campina Grande, Paraíba, mas cresceu em uma cidade do interior chamada Nova Palmeira. Formada em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba, atua como coordenadora editorial na Plus Editora. É escritora desde os dezoito anos, e já conta com grande bagagem literária: publicou quatro romances, além de ter participado de outros projetos literários. Depois do sucesso da duologia Os sete reinos de Olivarum, também publicada pela editora Coerência, e do romance Riacho do jerimum, um livro que aborda a literatura fantástica no nordeste brasileiro, presenteia seu público com seu quinto livro: Para onde vão as sombras.
Redes sociais
Instagram: @escritora.jady Canal: Uma escritora diferente
Por Victor Tadeu
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Os monstros que moravam no armário
 O que é que o Presidente pensava quando escolheu ser o único chefe de Estado europeu, com Viktor Orbán, na tomada de posse de Bolsonaro? Conhece-se a justificação: pretendia dar um sinal de tranquilidade à comunidade portuguesa no Brasil (num excesso de zelo, o editorial do “Público” diz que “não podia faltar”, como quase todos os dirigentes mundiais). Mas já é mais estranho que se tenha precipitado a convidar o homem a visitar Portugal nos meses seguintes à nossa próxima eleição parlamentar.
É um risco demasiado elevado: se Bolsonaro concretizar pouco que seja a sua promessa de prender ou exilar os seus opositores, se a generalização do acesso a armas tiver o efeito que se adivinha, se a militarização das cidades ou a repressão dos movimentos sociais cumprir a agenda anunciada, Portugal fica numa situação diplomática impossível, recebendo quem é indesejável. A presunção de domar a onça com coktails civilizados é frágil perante a realidade da vida, visto que o Presidente brasileiro não é só um rufia que tanto pode invocar Deus como a bala, ele representa agora forças sociais e políticas consistentes que procurarão dar coerência ao seu mandato. O que fizer será por escolha e não por frivolidade. Um cálice de Porto num banquete nas Necessidades não mudará a raiva social que esta eleição representa no Brasil.
Aguardemos então o que se ficará a saber logo nos primeiros meses de mandato, aqueles que a diplomacia portuguesa devia ter esperado antes de fazer o convite. Mas, para já, podemos olhar para estes monstros que estão a sair do armário.
 Mato-te em Times Square
Se estes tempos fossem propensos a chalaças, poder-se-ia sorrir com a ingenuidade de Donald Trump, que, já em campanha, explicou que se matasse alguém em Times Square poderia seguir tranquilamente e ser aplaudido. Quem aprendeu as letras nos programas de entretenimento pensará sempre que a audiência é o juiz supremo e que todos se inclinam perante ela. Do mesmo modo, Duterte escolhe uma conferência de imprensa para confirmar os assassínios extrajudiciais que fizeram a fama que lhe deu a presidência das Filipinas.
Há portanto monstros a sair do armário, mas anunciam-se em estilo festivo. Perceberam melhor do que ninguém o potencial de formas de comunicação assentes na internet, mobilizando o medo pelo desconhecido (ou pelo conhecido), criando afinidades eletivas, multiplicando o que um sociólogo chamou de “identidades de Facebook”, um modo de reconhecimento que define o seu próprio perfil, constrói a sua fantasia e escolhe os seus amigos num universo paralelo e permeável a todas as lógicas de choque e pavor. No mundo mais globalizado e interconectado, o que resulta é um individualismo extremo, e essa forma de ser é a mais propícia ao populismo, que deseja um chefe que comande a multidão de solitários. Trump, Netanyahu, Orbán, Salvini e agora Bolsonaro são os fantasmas que nasceram nesse armário, prometendo a América branca, ou o Israel sem árabes, ou a Hungria sem ninguém de fora, ou o que for.
Há algumas constantes tanto na tecnologia (redes sociais em comunicação sem intermediação) quanto na temática identitária destes seres. O ódio aos migrantes é o mais exibido, seja por Trump contra os mexicanos, por Orbán contra os muçulmanos ou por Salvini contra os africanos. Mas o desprezo pelas mulheres não tem menos peso, embora se cubra de um manto de protesto anticultural, contra o “politicamente correto”, abominando a inclusão na linguagem, ou, mais generalizadamente, contra a “ideologia de género”, ou seja, o feminismo como movimento e, em particular, as leis que consagram direitos iguais.
No discurso de posse, Bolsonaro mostrou como leva a sério esse esforço para degradar o papel social das mulheres. Durante esta semana, o partido de extrema-direita que surpreendeu nas eleições andaluzas, o Vox, pôs como condição para o apoio ao governo das direitas que sejam retiradas do programa as medidas contra a violência doméstica, pois seriam “mandamentos da ditadura de género”.
 O magnífico Olavo de Carvalho
Se tudo isto lhe parece extravagante, é tempo de lhe apresentar Olavo de Carvalho, um mentor desta cruzada para limpar o “socialismo” e o que ele chama a “ideologia de género, abortismo e gayzismo”. Carvalho foi viver para a Virgínia, nos Estados Unidos, em 2006, dedicando-se desde então a instruir os seus fiéis através de um blogue e de um canal YouTube. Deu aulas de astrologia, fez parte de uma confraria mística muçulmana, conta o “El País”, e é hoje porventura o brasileiro com mais seguidores na internet. Se tropeçar num pensamento recente como “A única situação em que bater numa criança pode ter efeito didático é quando ela estiver batendo numa criança menor”, achou Carvalho.
Por vários anos, Carvalho insistiu em tornar-se motivo de chacota. Ouviu falar de Galileu? Esqueça tudo o que leu, era um charlatão protegido pelo Papa. Newton “espalhou o vírus de uma burrice formidável”, e os seus colegas riam-se do “velhinho”. Einstein foi um farsante, inventou a teoria da relatividade só para esconder que a Terra “não gira em torno do Sol”. Darwin foi o pai do comunismo e do nazismo. Acha pouco? Pois a Pepsi usa células de fetos humanos como adoçante, pelo que “quem bebe Pepsi é um abortista terceirizado”. Os cigarros não prejudicam a saúde e os combustíveis fósseis não são fósseis. É aqui que a tecnologia encontra a beatitude. Se o autor se torna suficientemente polémico, é conhecido. O absurdo e o escandaloso é o caminho mais curto para a fama. Composto o público, começa a pregação: Obama era um candidato da Al-Qaeda, Haddad defenderia o incesto, bater em crianças menores é pedagógico.
Seja como for, o ódio à esquerda funcionou como agregador eleitoral e, como se viu no primeiro discurso de Bolsonaro depois da eleição, lá estava em cima da mesa uma Bíblia e um livro de Carvalho, para se saber quem manda. Já quando chegou o momento de formar governo, Carvalho escolheu dois ministros, o da Educação (limpar a escola de “socialismo”) e o dos Negócios Estrangeiros (cujo programa é combater a “globalização económica, que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural” e “é um sistema anti-humano e anticristão”).
É extravagante, parece chocante, mas não é. O que é chocante é que esta gente seja tratada com simpatia ou que as direitas europeias e norte-americana se façam arrastar por estes tempos de ódio. Afinal, os monstros estão a revelar que o armário só dava verniz a uma realidade sórdida. Nas direitas de hoje, a democracia é uma coisa ocasional.
 Ø  O medo como afeto desmobilizador. Por Débora Diniz
 Circulou a notícia de que o novo governo revisaria a política de bolsas para a pós-graduação, cancelaria bolsas vigentes ou mesmo não aprovaria novos bolsistas se estes não estivessem alinhados à ideologia populista de Bolsonaro. Verdade ou bravata, a notícia tem um objetivo: disseminar o medo entre uma juventude que majoritariamente não votou no presidente e que não se sensibiliza por notícias falsas de WhatsApp. Enquanto não for uma política de gerenciamento das bolsas pela CAPES ou CNPq, meu conselho aos estudantes de pós-graduação dedicados a temas considerados sensíveis é simples: estudem ainda mais e melhor, escrevam e falem muito. Por trás da notícia sem fonte está a intenção perversa de provocar um ruído e disseminar um afeto: o medo.
Uma das características da ideologia extremista de Bolsonaro é mover-se pela paranoia. Não há loucos no poder, não é disso que falo. A paranoia não é um atributo exclusivo dos que carregam um CID psiquiátrico. Há homens e mulheres comuns que acreditam em teorias conspiratórias contra seus valores ideológicos. A paranoia é uma das forças que move o extremismo populista – para lidar com o próprio medo que os assola, a estratégia é intimidar os que consideram adversários. Não por acaso a notícia tem um alvo, ao mesmo tempo, poderoso e vulnerável: estudantes de pós-graduação dependentes do financiamento do Estado para serem professores, pesquisadores e intelectuais do país. Como não há tempo para romper o ciclo de formação já iniciado muito antes da chegada de Bolsonaro ao poder, a estratégia é assustá-los pela força bruta.
Se atacam é porque têm medo. Se têm medo é porque acreditam na conspiração paranoica que os ameaça – ministra Damares acredita na pureza de suas crenças de que “menina veste rosa e menino veste azul”. Não é metáfora, como tentou se justificar depois do ocorrido em cadeia nacional, é o essencialismo de sua doutrina moral transposta para a pasta de direitos humanos. Os bolsonaristas acreditam que a TV Globo é uma empresa do PT que deve ser boicotada e persegue o presidente. Há uma dose de estratégia nesta crença, além de um forte componente paranoico: “se não está comigo, está contra mim”. A vida social é organizada por um binarismo plano – nós e eles, nós contra eles. O risco é que ao serem legitimados no poder político podem fazer uso das instituições do Estado para oprimir os dissidentes da ideologia extremista. Nada mais estratégico do que ter como alvo os estudantes, o grupo vulnerável dentre os gigantes do ensino superior.
Por trás deste jogo, está a ideologia extremista que tomou o poder no país. Se falam tanto em ideologia de gênero, é porque essas são as lentes com que enxergam a realidade – realmente, seus ideais paranoicos são ideológicos sobre como deve ser o bem-viver. Lutarão com as estruturas do Estado para promover as mudanças nas políticas de forma a conformá-las à agenda ideológica. Esse é um dos jogos políticos da democracia. O que não é democrático, no entanto, é disseminar o medo como tática de controle dos que escapam ao controle. Por isso, repito: o afeto do medo não deve nos contagiar. A cautela acende a atenção, mas não nos paralisa para o uso do pensamento na política.
 Fonte: Por Francisco Louçã, do Expresso, no Esquerda.net
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flamatos27 · 5 years ago
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#Repost @grupoeditorialcoerencia • • • • • • Grupo Editorial Coerência Estamos tão ansiosos, e vocês? 🍂🦋 "Anne de Green Gables" estará disponível no dia 11 de abril. Anotem! #annewithanebrasil #netflix #AnneNaCoerencia #seriesnetflix https://www.instagram.com/p/B8t_87HjJNe/?igshid=tx9zwh43m03d
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obrasdarte · 3 years ago
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