#Festival Authentica
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Nothing But Thieves: os vencedores da noite – Dia 2 do Authentica | Reportagem
A derrota de Portugal no mundial de futebol da FIFA não fez qualquer tipo de mossa ao meu espírito festivaleiro e assim que terminou o desafio fiz-me à estrada para regressar a Braga. Tranquilamente viajei rumo ao Altice Fórum para o segundo e final dia do Festival Authentica.
Sendo eu fã dos This Penguin Can Fly não quis perder a oportunidade de os ver novamente ao vivo. O trio que se divide entre Guimarães e Braga abriu o segundo dia às 18:30h no palco Auditorium. A sala estava bem confortável e a atua��ão da banda formada por Márcio Ferreira (baixista), Miguel Azevedo (guitarista) e José Manuel Gomes (baterista) foi um acrescento no bem-estar.
This Penguin Can Fly em palco [mais fotos clicar aqui] Lançado em janeiro deste ano ‘For All Our Hopes. For All Our Dreams’ foi o foco quase total da setlist. Destacamos a interpretação de “Blind Light”, a última tocada e que faz parte desse álbum, realce também para “Super Samba”, uma das 3 menos recentes que couberam no alinhamento. Nota final para a oferta de um pinguim em versão peluche por parte de uma jovem presente nas primeiras filas e prontamente “adotado” pelo baterista como mascote.
Como habitualmente faço, gosto de perceber as movimentações no recinto e ver como decorrem as coisas. Fiz esse olhar mais atento no caminho para a tenda do Palco Urban no qual vi um pouco de Chico da Tina. O recinto estava bem mais animado neste passado sábado à mesma hora (por volta das 20h) comparando com o dia anterior. Já o trapster de Viana do Castelo quando atua leva a sua trupe e são daquele grupo de pessoas que fazem a festa toda: atiram os foguetes e apanham as canas. Pelo meio animam a juventude que aprecia este fenómeno.
Chico da Tina e comparsas em palco [mais fotos clicar aqui] Oriundos de Guimarães, os Paraguaii são compostos por Gilliano Boucinha, Zé Pedro Caldas e Rolando Ferreira aproveitaram a oportunidade para mostrarem os seus novos caminhos em estilo clubbing com temas como "Psychotic Scenes" e "Skeleton" do último álbum ‘Propeller’ editado em 2021. Eles também tocaram no auditório e tiveram igualmente uma audiência bem atenta.
Apesar do atraso de 10 minutos os ímpetos não foram refreados para a atuação dos Nothing but Thieves. A banda britânica existe desde 2012 porém esta visita a Braga foi a primeira vez que tocaram em Portugal. Algo que não deixa de ser surpreendente. Para algumas centenas de fãs foi uma espera desde cedo pois fizeram questão disso mesmo já dentro da arena. Não foi tempo em vão.
Dom Craik, guitarrista dos Nothing But Thieves [mais fotos clicar aqui] Foi com o single mais recente "Futureproof" que deram o pontapé de saída naquela que foi uma performance musculada e bem rockeira. Não faltaram outros hits da banda como por exemplo “Soda”, "Trip Switch", "Sorry" ou "Amsterdam”. Conor Mason, o vocalista da banda mostrou-se genuinamente surpreendido pela quantidade de fãs presentes. Notou-se ter ficado satisfeito e feliz por isso. Houve uma excelente química entre banda e público neste que foi o último concerto da tournée e do ano.
A meu ver, os Nothing But Thieves proporcionaram o melhor concerto do Palco Authentica no segundo dia e um dos melhores de todo o festival.
Totalmente desfocados do resto do cartaz os Killimanjaro, oriundos de Barcelos, estranharam estarem a tocar num auditório com lugares sentados, algo vocalizado por José Roberto Gomes (vocalista e guitarrista). O trio com a sua “jarda” contagiou algumas pessoas que não se coibiram de curtir o som de pé bem junto do palco.
James Bay, britânico de 32 anos, teve um sucesso tremendo entre 2014 e 2015 com o álbum ‘Chaos and the Calm’. Muito à conta dos hits orelhudos como "Let It Go" e "Hold Back the River", ambos interpretados em Braga como não poderia deixar de ser. Os três discos de estúdio foram percorridos. James Bay disse logo no início que ia tocar músicas do trabalho discográfico ‘Leap’ lançado recentemente. As escolhidas foram "Endless Summer Nights", "Give Me the Reason" e "One Life". Ele não vinha a Portugal desde 2019 e mostrou-se feliz pelo seu regresso. James e a sua banda proporcionaram um espetáculo sólido no qual o artista interagiu de forma bem simpática. Não sei se deixou lágrimas, agora suor foi bem visível que sim… Rag'n'Bone Man iniciou o concerto com “Skin”, um dos seus temas mais conhecidos. Nessa altura os fotógrafos foram impedidos de fotografarem-no por indicações do seu manager. Lamentamos o sucedido, algo que apanhou a organização igualmente desprevenida. Ele que também interpretou "Human" canção facilmente reconhecida pela maioria das pessoas até pelo seu uso em anúncios publicitários. Dos momentos que pude ver e ouvir do artista, não ficam dúvidas do seu poder vocal.
O Festival Authentica já revelou que vai regressar nos dias 08 e 09 de dezembro de 2023. “O AUTHENTICA veio para ficar” afirmou Marco Polónio, promotor do festival e diretor geral da Malpevent. Haverão nomes para a 2ª edição em breve sendo ainda incerto se continuará em Braga.
Notas gerais do segundo dia:
- Público diferente do primeiro dia, bem mais adulto e em maior número - Apesar de uma maior adesão de público do que no dia anterior quem esteve presente beneficiou de um festival sem ter de enfrentar multidões. A circulação entre os palcos, idas ao WC e nos mais variados espaços foi tranquila.
A chuva apareceu com o decorrer da noite [mais fotos clicar aqui] - Tal como no primeiro dia, a diferença de temperatura entre interior e exterior foi significativa, até algo desconfortável, na transição de dentro de portas e descendo as escadas de acesso até às tendas do exterior onde estavam a zona de restauração e Palco Urban. Ao segundo dia tivemos o extra do aparecimento da chuva o que tornou a experiência da parte exterior mais incómoda. - Boa parte concertos começaram à hora estipulada, houve mais excepções das registadas no primeiro dia, casos de Nothing But Thieves e De La Soul. - Pirotécnica e confettis não foram utilizados como no dia anterior.
Vejam toda a foto-reportagem do 2º dia: clicar aqui
Texto: Edgar Silva Fotografia: João Machado
#coberturadefestivais#Festival Authentica#james bay#nothing but thives#this penguin can fly#chico da tina#paraguaii
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Rahul Palan| Digital Marketer| Authentica
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Cantora Luísa Sonza marca concerto em dezembro em Lisboa #ÚltimasNotícias #lisboa
Hot News O concerto hoje anunciado acontece três dias depois do espetáculo marcado para o Festival Authentica, em Braga, cujo cartaz foi revelado em maio. Luísa Sonza, de 26 anos, atuou em junho no Rock in Rio, em Lisboa, e em julho na Expofacic, em Cantanhede. Em dezembro, vai apresentar o seu mais recente álbum, “Escândalo Íntimo”. Do alinhamento dos espetáculos em Braga e na capital farão…
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𝐔𝐊
London; The Roundhouse – 02.09.
Leeds; In the Park Festival 2022 – 17.–18.09.
London; Community Festival 2022 – 30.09.–02.10.
Matlock; Y Not Festival 2022 – 07.–09.10.
Derbyshire; Y Not Festival 2022 – 16.10.
Portsmouth; Victorious Festival 2022 – 25.–27.11
Manchester; Freedom Arena – 05.12.
Birmingham; AR Station – 06.12.
𝐈𝐑𝐄𝐋𝐀𝐍𝐃
Dublin; Olympia Theatre Dublin – 03.09.
𝐅𝐑𝐀𝐍𝐂𝐄
Paris; Casino de Paris – 04.09.
Aix Les Bains; Musilac 2022 – 05.09.
𝐆𝐄𝐑𝐌𝐀𝐍𝐘
Cologne; Palladium – 07.09.
Berlin; Columbiahalle – 08.09.
Munich; Tonhalle – 09.09.
Hamburg; Sporthalle Hamburg – 10.09.
Leipzig; Felsenkeller – 11.09.
Neuhausen Ob Eck; South Side Festival – 24.09.
Scheessel; Hurricane Festival – 14.–15.10.
Messe Berlin; Pure&Craftet 2022 – 11.–12.11.
𝐂𝐙𝐄𝐂𝐇 𝐑𝐄𝐏𝐔𝐁𝐋𝐈𝐂
Prague; Roxy – 13.09.
𝐈𝐓𝐀𝐋𝐘
Milan; Fabrique – 15.09.
Romano D'ezzelino; Ama Festival 2022 – 17.–19.11
𝐀𝐔𝐒𝐓𝐑𝐈𝐀
Vienna; Arena Wien – 20.09.
Nickelsdorf; Nova Rock Festival – 21.–23.09.
𝐏𝐎𝐋𝐀𝐍𝐃
Warsaw; Expo XXl – 16.09.
Chorzow; Fest Festival – 04.–05.11.
𝐒𝐖𝐈𝐓𝐙𝐄𝐑𝐋𝐀𝐍𝐃
Zürich; Halle 622 – 25.09.
Gampel-Bratsch; OpenAir Gampel – 13.–15.11
𝐁𝐄𝐋𝐆𝐈𝐔𝐌
Bogerhout; De Roma – 27.09.
Brussels; Ancienne Belgique – 28.09.
Rotselaar; Rock Werchter 2022 – 29.09.
𝐍𝐄𝐓𝐇𝐄𝐑𝐋𝐀𝐍𝐃𝐒
Amsterdam; Ziggo Dome – 03.10.
Groningen; SPOT/De Oosterpoort – 04.10.
Nijmegen; Doornrosje – 05.10.
Landgraaf; Pinkpop Festival 2022 – 06.10.
𝐃𝐄𝐍𝐌𝐀𝐑𝐊
Copenhagen; Amager Bio – 11.10.
𝐒𝐖𝐄𝐃𝐄𝐍
Stockholm; Fryshuset – 12.10.
𝐍𝐎𝐑𝐖𝐀𝐘
Oslo; Sentrum Scene – 13.10.
𝐋𝐔𝐗𝐄𝐌𝐁𝐎𝐔𝐑𝐆
Luxembourg; Den Atelier – 18.10.
𝐒𝐏𝐀𝐈𝐍
Barcelona; Razzmatazz 2 – 19.10.
Bilbao; Estadio De San Mamés – 20.10.
Madrid; Mad Cool Festival 2022 – 21.–23.10.
𝐔𝐊𝐑𝐀𝐈𝐍𝐄
Lviv; Malevich – 24.10.
𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐈𝐀
Buftea; Summerwell Festival – 08.–10.11.
𝐅𝐈𝐍𝐋𝐀𝐍𝐃
Helsinki; Cable – 28.11.
𝐄𝐒𝐓𝐎𝐍𝐈𝐀
Tallinn; Noblessner Foundry – 29.11.
𝐋𝐈𝐓𝐇𝐔𝐀𝐍𝐈𝐀
Vilnius; Compensa – 30.11.
𝐏𝐎𝐑𝐓𝐔𝐆𝐀𝐋
Braga; Authentica Festival – 02.–04.12.
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Wenn <b>Kloster</b> zu Olma-Areal verkommt
Vom Figurentheater-Festival über die Spezialitätenmesse Authentica bis hin zum ersten Käsefest von kommendem Wochenende – das ehemalige ... from Google Alert – Kloster https://ift.tt/2OQ5UWU via IFTTT
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Sonza e Kodaline, os alvos de todas as atenções – Dia 1 do Authentica | Reportagem
A primeira edição do Festival Authentica finalmente viu todas as condições reunidas após o adiamento de 2021 devido às exigências por parte da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a sua realização. A estreia teve lugar na passada sexta-feira tendo continuado no sábado, 2 dias nos quais houve mais de 30 atuações no recinto instalado no Altice Fórum em Braga.
Olhando para o cartaz e para as escolhas musicais (entre o indie, o hip-hop, a eletrónica e o pop) dava para constatar uma forte ambição e igualmente uma exigência elevada por parte da organização. A coexistência de projetos tão diferentes num mesmo dia poderia ter um impacto significativo, do ponto de vista menos positivo, na adesão a um ou outro palco. Foco-me novamente nesta situação mais adiante…
O recinto estendeu-se até ao parque de estacionamento no qual estavam montadas duas tendas, numa delas esteve instalada o Palco Urban. Este foi o único fora de portas, os outros três palcos estavam localizados dentro do Fórum. O Palco Authentica “palco principal” para os grandes cabeças-de-cartaz do festival na arena, o Palco Auditorium para “bandas emergentes” do panorama musical nacional no grande auditório e a Dance Room para os amantes da música eletrónica num espaço num dos andares superiores.
Ao lado do Palco Urban no exterior esteve colocada uma ”street food”. Este espaço para a alimentação não era muito extenso e nem tinha assim muita diversidade na escolha porém, pelo que pude observar e experimentar, cumpriu minimamente o seu objetivo.
Neste primeiro dia, de um ponto de vista pessoal, não existiam grandes interesses a nível musical. Foquei-me sobretudo em perceber as dinâmicas e os maiores interesses das pessoas ao nível musical. Ao mesmo tempo observei a versatilidade do recinto, percebendo os seus melhores pontos e os seus mais frágeis.
Jüra com a sua banda [mais fotos clicar aqui] Por motivos profissionais cheguei a Braga já com o festival a decorrer e já não vi Quadra, uma banda bracarense pela qual tenho apreço. Ao mesmo tempo que ia tendo o primeiro impacto de todo o espaço interior e exterior, fui assistir a um pouco de Dino d'Santiago. O artista nascido no Algarve atuou a solo tendo apresentando temas como "Nôs Funaná" e "Esquinas" no Palco Urban.
A minha primeira descoberta foi Joana Silva, conhecida artisticamente como Jüra. A artista portuguesa tocou canções do seu EP “jüradamor” com o apoio de três músicos (bateria, guitarra, teclas e baixo). À sua voz adocicada é-lhe adicionada uma componente musical pop de bonito efeito. “Nua”, “somozumnãodois” e "A luz é tudo" foram alguns dos temas que escutei enquanto permaneci no palco Auditorium. Jüra tem uma presença segura em palco comunicado de uma forma simples e fofa. A minha primeira descoberta foi Joana Silva, conhecida artisticamente como Jüra. A artista portuguesa tocou canções do seu EP “jüradamor” com o apoio de três músicos (bateria, guitarra, teclas e baixo). À sua voz adocicada é-lhe adicionada uma componente musical pop de bonito efeito. “Nua”, “somozumnãodois” e "A luz é tudo" foram alguns dos temas que escutei enquanto permaneci no palco Auditorium. Jüra tem uma presença segura em palco comunicando de uma forma simples e fofa.
Por esta altura eram cerca de 20:30h e caminhava-se tranquilamente pelo recinto. A adesão de público seguia em ritmo crescente porém sem termos uma forte afluência.
Becky Hill em palco [mais fotos clicar aqui] A primeira atuação do Palco Authentica (o principal) foi a Becky Hill, britânica de 28 anos. A cantora teve um coro de 2 pessoas e várias dançarinas a acompanhar-lhe naquela que foi uma performance muito visual e coreografada. Devidamente apoiada pelo enorme ecrã situado por detrás do palco. "Piece of Me" e "Hold On" fizeram parte da sua setlist para gáudio de uma audiência com muita juventude. Perante si teve uma moldura humana num número apreciável.
Jimmy P. teve forte concorrência pois o seu horário colidiu com o de Becky Hill e mesmo assim conseguiu puxar para si algumas boas centenas de pessoas a uma hora meio ingrata, uma bem propícia para jantar.
Shange com a sua sessão DJ (inicio às 21:30h) e a dupla Ghost Hunt (inicio às 23h) ocuparam o palco Auditorium e tiveram atuações muito pouco concorridas, o panorama era mesmo desolador. Saiu-lhes a fava do dia. Mereciam ter outra sorte.
A brasileira Luísa Sonza granjeou o seu reconhecimento público no Instagram e YouTube. Com essa visibilidade logrou um contrato discográfico e tem tido sucesso no seu país com um som cruzado de funk com dance pop. Trouxe os seus dois álbuns até Braga e foi claramente a rainha da noite. Tal fez-se rapidamente notar com a sua entrada em palco na qual teve uma receção plena de entusiasmo.
Show completo com inclusão de pirotecnia [mais fotos clicar aqui] Pirotecnia e confettis animaram logo em "Interesseira", o primeiro tema interpretado. No ecrã gigante passavam vídeos auxiliando os ecrãs laterais que davam imagens da artista. Todo um espetáculo de luz e fogo a darem um impacto colorido impressionante. Com o decorrer das canções como "Hotel Caro", "Coração Cigano" ou “Sentadora” o ambiente continuou em alta perante a primeira grande enchente do Festival Authentica. Sendo Braga uma cidade com uma forte comunidade brasileira não foi minimamente de admirar.
Luísa Sonza no Authentica [mais fotos clicar aqui] Os fãs ficaram rendidos à presença de Luísa Sonza, ela que teve o apoio do público a cantar em coro. Algo que ela agradeceu pois estava rouca devido a ter estado a torcer pelo Brasil durante a tarde no jogo do mundial em que o seu país saiu derrotado.
Antes de voltar a focar a atenção no palco principal foi altura para sair do quentinho e ir até ao exterior. Essa incursão teve o objetivo de ver um pouco o ambiente do Palco Urban onde atuou Rels B. Na estreia do rapper espanhol Daniel Heredia Vidal não foram muitos os curiosos a ver a sua performance. Efetivamente as atenções tiveram concentradas noutra latitude do festival.
O fecho da jornada inaugural no palco principal esteve a cargo dos Kodaline. A irlandesa banda formada por Steve Garrigan (vocalista e guitarrista), Mark Prendergast (guitarrista), Jason Boland (baixista) e Vinny May (baterista) rubricou uma performance de nível elevado indo de encontro ao esperado.
Steve Garrigan o vocalista dos Kodaline [mais fotos clicar aqui] A pirotécnica fez logo a sua aparição durante "Follow Your Fire", a primeira tocada. Subiu a animação e aqueceu os corações.
O álbum ‘In a Perfect World’, estreia em LP no ano de 2013, teve temas interpretados como “Love Like This” ou "All I Want" (esta foi a última, tocada no encore). Desse disco não faltou também “High Hopes”, outro dos temas incontornáveis.
Com os fãs a cantarem em uníssono num coro bem bonito em diversas ocasiões ajudaram a proporcionar um ambiente caloroso. O encerramento do Palco Authentica na primeira jornada pelos Kodaline foi conseguida com êxito.
Notas gerais do primeiro dia:
- Muito público jovem adolescente e na casa dos 20 anos - A diferença de temperatura entre interior e exterior foi significativa e um pouco desconfortável. Tal era sentido na transição para o exterior indo pelas escadas de acesso até às tendas. - Pontos positivos: não choveu e não esteve tanto frio como em noites anteriores. - Outro ponto positivo: concertos começaram à hora estipulada em quase todos os casos que pude constatar, excepção Rels B. - Adesão de público esteve, notoriamente, aquém do esperado. - Alguns concertos do palco Auditorium registaram uma afluência de público muito diminuta, o que foi ingrato para os artistas.
Jason Boland, o baixista dos Kodaline [mais fotos clicar aqui] - Conceito está bem pensado e acredito que funcione até uma capacidade entre 10/12 mil pessoas. Não acredito que funcione de forma prática para uma capacidade máxima de 18 mil pessoas conforme pensado originalmente pela organização. - Pirotécnica e confettis aqueceram o ambiente e deram um colorido extra. - A partir das 22h a noite foi bem mais concorrida coincidindo com a atuação de Luísa Sonza e dos Kodaline. - O som dos palcos não entrou minimamente em conflito, algo que consegue ser um problema noutros festivais. - O som do palco principal foi bom. Há no entanto um fenómeno estranho. A partir das colunas situadas a meio da arena até à saída a qualidade não mantém o nível, ouvindo-se com um efeito abafado.
Vejam toda a foto-reportagem do 1º dia: clicar aqui
Texto: Edgar Silva Fotografia: João Machado
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