#Fer Casares

[cherryblogss]

falando em Simon amante e ciumento, sonho muito com algo assim só que com o fer rs

pensando aqui sabe?

vc matou meia duzia de xerecas fãs do fer com essa ask viu😫 irei falar um pouquinho sobre esse tópico que minha amiga alexia tem uma canetada✍️

Fernando!Amante que trabalha no mesmo lugar que você, mas em um setor diferente, então se conhecem na cafeteria do local quando ambos estão lá muito depois do expediente jantando sozinhos. Ele se apresenta e você logo se encanta, porque além de ser extremamente bonito e másculo, era famoso na empresa pelo sucesso nas finanças. Fernando acha adorável o seu jeitinho animado ao falar com ele apesar de aparentar estar cansada e triste antes dele puxar conversa, já se encontrava viciado em conhecer suas expressões e apreciar a forma que seu cabelo meio bagunçado só adicionava um ar de conforto a sua pessoa. Ele termina a conversa te pedindo para se cuidar e não trabalhar tanto, pois isso leva a uma rotina solitária e nada saudável, mal ele sabia que o trabalho tem sido seu único suporte no momento, seu noivado indo para um caminho péssimo por conta das incertezas se você realmente queria se casar e seu namorado não era bem um príncipe encantado, não que ele fosse uma pessoa ruim, mas você não sentia mais a faísca da paixão e percebeu que depois de todo esse tempo não tinha quase nada que te atraía, pura conveniência.

Fernando!Amante que nos próximos dias te procura para continuarem a conversar, ele fingia que todo encontro era casual, mas por trás de tudo isso ele calculava como iria conseguir te encontrar no dia a dia. Fazia muito tempo que ele não se sentia tão entusiasmado em viver o amanhã, sempre pensando em quando iria te ver de novo mesmo lutando contra os próprios sentimentos para não se apegar tanto. O mundo dele cai quando em um dos jantares de vocês ele nota a joia no seu anelar esquerdo, te perguntando se você era comprometida com o sangue fervendo, mas mantendo um rosto sem reações quando você diz que sim, noiva de um cara que ele nem se importou de aprender o nome. Um pensamento intrusivo invadiu a cabeça do moreno ao sentir um alívio, pois você ainda era noiva, não casada.

Fernando!Amante que quando você tem uma briga com o noivo e corre para o apartamento dele te acolhe nos braços dele do jeito que ele nunca havia acolhido alguém. Te nina até escutar seus roncos suaves, logo em seguida dormindo com os braços ao seu redor. No dia seguinte, Fernando acorda com você deitada bem em cima da ereção matinal jurando ter imaginado seus quadris se esfregando nele, mas quando escuta sua vozinha dizendo manhosa "fer, eu te quero tanto." te deixa cavalgar nele enquanto segura seu torso em um abraço apertado, sussurrava o quanto você era boazinha e linda com a voz rouca de sono. Essa foi a única vez que o sexo não foi totalmente bruto, por mais que quisesse te por embaixo dele e te enforcar, entendia que você estava fragilizada. Ao longo da semana você evitou ver ele, consumida mais pela vergonha do que pelo arrependimento, sabia que Fernando era um homem ocupado e sério provavelmente sem tempo para seus problemas fúteis e desespero, fisicamente estava longe dele, mas ainda sentia o toque firme e os braços musculosos te segurando a todo momento. O argentino te caçou tentando te encurralar de todas as formas para te fazer encarar ele e falar sobre o que havia ocorrido, além de querer mais de você e seu corpo, ele nunca havia sentido uma conexão tão forte e uma bucetinha tão gostosa quanto a sua. Um dia te prende no elevador sozinha com ele, te forçando a ficar de joelhos e pedir desculpas por ter o evitado, em seguida te fez manter a boquinha aberta e as mãos amarradas pela gravata dele enquanto fodia sua boca. Ele te deixava alucinada e despertava coisas que nunca pensou ter vontade de fazer, ao longo de 3 meses se encontravam para rapidinhas na empresa, no carro de um dos dois ou no apartamento dele, mas nunca passava a noite, era uma linha que você não queria passar, apesar de estar fazendo mais coisas de casal com ele do que com seu noivo abestado. Gostava de correr risco de outros descobrirem vocês, uma vez te seguiu no seu intervalo e te fodeu no banheiro feminino, tapando sua boca e comendo sua bucetinha com as suas pernas entrelaçadas na cintura esguia, a porta fazia barulho enquanto ele te descia na pica grossa.

Fernando!Amante que é muito possessivo. No sexo toda vez te pergunta a quem você e sua buceta pertencem, faz gemer o nome dele, te enchia de chupões na virilha e até te deu uma anklet (n sei o nome em português) com um f.c. de pingente. Odiava seu noivo de verdade só por ter te conhecido primeiro, tudo que ele tentava fazer Fernando ia lá e superava de alguma forma, seu parceiro até perguntou uma vez se você notava o jeito estranho que Fernando te olhava ou antecipava tudo que você queria em festas da empresa, você só dava de ombros e tremia com a piscadela que o moreno mandava na sua direção. Fernando te enchia de presentes para quando você olhasse na sua casa, só pensaria nele. O seu relacionamento estava em ruínas, mas eram tantos anos juntos e tantos sentimentos melancólicos que você optou por adiar o casamento ainda mais, desejando que com o tempo encontrasse a resposta para os seus dilemas emocionais. Todos percebiam que mesmo mais alegre, você não lidava bem quando o assunto era seu relacionamento.

Fernando!Amante que faz questão de te encher de porra antes de você ir para casa, adora te marcar de outras formas, mas gozar dentro é a favorita dele. Ele daria tudo para ver a expressão na cara do idiota se te encontrasse com a porra de outro homem dentro da buceta (ele sonhava muito em te engravidar mas isso eh outra coisas queens). A cada mês do caso fica mais territorial e se torna mais seu parceiro para coisas fora da vida sexual que o noivo. No dia que você percebe que estava apaixonada por Fernando e deveria parar de ficar em um relacionamento ruim, decide se afastar definitivamente do moreno. Com o seu distanciamento, Fernando fica perdido, soube por uma amiga sua que tinha terminado seu relacionamento e estava tirando umas férias acumuladas para relaxar. Ele deu os pulos dele e achou seu novo endereço, aparecendo na sua porta encharcado pela chuva com os olhos castanhos entristecidos perguntando por que você tinha abandonado ele e como faria qualquer coisa para não te perder. Os anos não sendo valorizada corroeram sua mente, nunca achou que todas as vezes que fernando demonstrava afeto era real, por isso fica paralisada com a presença dele que entra no seu apartamento mais do que disposto a lutar por ti e consegue te convencer em menos de 1 hora. Vocês tentam começar devagar, mas com 8 meses de namoro já moram juntos e planejam um futuro, além disso, como tinha agora o rótulo de seu parceiro, ele não hesitava em demonstrar todo o afeto e amor por ti - do jeitinho dele - na medida que você volta a aprender a se sentir confortável em um relacionamento.

Fernando!Amante que te deixa sem dúvidas sobre a devoção dele, conseguindo se casar contigo em menos de 3 anos de relacionamento e vocês são mais felizes que nunca juntos pelo resto da vida♡

[ataldaprotagonista]

QUAL MÚSICA DA LDR O ELENCO DE LSDLN SERIA?

Nunca fiz algo assim antes então bora.... ta gigantinho. JÁ AVISO QUE O DO ENZO e FER SÃO MEIO ANGST. OUTRA COISA... já comecei a postar a fic do Wagner Moura no app laranja!!!

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ESTEBAN KUKURIZCA - Sweet

Do you want children? Do you wanna marry me? Do you wanna run marathons in Long Beach by the sea? I've got things to do like nothing at all, I wanna do them with you Do you wanna do them with me?

Ele é muito todas do Did you know, né? Sweet, Margaret, Let the light in. O FINAL DESSA TA MUITO ENGRAÇADO KKKKKKKKKK, mas vamos lá:

Vocês ficavam a um tempão, num esqueminha secreto que o elenco da peça que vocês estavam não fazia idéia. Foram meses de processo e meses em que vocês agiam como casal no off... cara, ele dormia na sua casa! Você tinha um kit básico na casa dos pais dele e além disso, tinham roupinhas combinando.

Depois de escutar as músicas da sua diva (Lana Del Rey) ficou PUTA com Kuku.

Por quê ele não te assumia?

Tinha vergonha de você? Achava que era algo passageiro? Porra! Você estava apaixonada e só pensava em se casar, ter filhos, construir a vida de vocês juntos mas depois de tanto tempo já não tinha certeza se era o certo.

Numa noite fria de inverno, regada a vinho, esperava por Esteban (que tinha ido ao mercado) sentada no sofá. Todos os momentos passando pela sua cabeça... se isso não iria pra frente, iria ser cortado de uma vez por todas.

Ele chegou,

-AMOOOOOOOR? BEBITA? - ouviu o barulho das sacolas de plástico sendo despejadas no mármore da pia na cozinha - COMPREI UMAS COISI - ele te viu toda bravinha no sofá - nhas pro jantar. O quê foi?

Você engoliu em seco quando ele se ajoelhou a sua frente.

-Fala logo! Ta me assustando.

-O quê a gente tem?

-Quê?

-O quê a gente tem, Esteban? Você mora comigo, dividimos as contas, temos dois gatos, sua mãe me ama... mas ao mesmo tempo... não sei se quer filhos, se quer se casar, se pensa na gente velinho como eu penso. Eu tenho coisas pra fazer, penso muito no futuro, e não imagino você fora dele. Só não sei se você... se você quer fazer parte de tudo isso também.

Ele ficou em silêncio pensando, mas quando ergueu o olhar viu a confirmação nos olhos dele. Kuku era seu, assim como você pertencia a ele.

- É que... com você nunca teve essa parada de palavras... pra mim o "eu te amo" bastava, ou nem isso... quando você ri das minhas piadas idiotas, quando faz brigadeiro ou me ensina português, quando vai pra casa da minha mãe às oito da noite porque ela não consegue digitar a senha da netflix.. achei que tudo isso mostrava o quanto você me amava e isso já é o suficiente pra mim... Desculpa por não sacar se era o suficiente pra você mas... Sn, eu te amo. Você quer casar na igreja? Eu caso. Você quer filhos? Eu quero desde que você seja a mãe! Você quer acordar seis da manhã pra fazer aquela porra daquela maratona, eu sou seu parceiro. Pra vida toda, minha neña. Pra vida toda.

E foderam lentinho.

O pedido oficial veio dias depois acompanhado de porra dentro.

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MATÍAS RECALT - Norman Fucking Rockwell

Godman, man-child. He fucked me so good that I almost said I love you.

Apesar da música ser tristonha, tem um trechinho específico que é totalmente ele. Não vou elaborar muito mais porque em breve vem um imagine só relacionado à`isso.

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ENZO VOGRINCIC - Sad Girl

Being a mistress on the side It might not appeal to fools like you Creeping around on the side Might not be something you would do But you haven't seen my man... He´s got the fire. And he walks with it... His Bonnie on the side, Bonnie on the side Makes me a sad, sad girl His money on the side, money on the side Makes me a sad, sad girl

É invevitavel pensar nele ouvindo essa. Apesar de "ultraviolence" ser quase o sobrenome dele nos edits....

Vocês namoravam a uns bons meses mas ele ainda não tinha vindo a público revelar o romance secreto. Você tinha ciúmes das fãs dele, mesmo que Enzo deixasse bem claro o amor por você e que nunca, nunquinha daria bola para nenhuma outra mulher.

Foi quando ele te convidou para um tapete vermelho que seu mundo caiu no chão. Caralho, ele iria te assumir... e não um post basiquinho no instagram, ele te levaria para o mundo dele.

Ele te amava? Não tinha dúvidas... mas ali, ao lado dele no tapete de gala em meio aos desconhecidos e famosos, você parecia uma menininha assustada.

Principalmente quando ele sussurrava sacanagens no ouvido em frente às câmeras: te assumia para o mundo enquanto falava o quão forte ia te foder no banheiro do evento.

E depois daquele dia, vieram outros eventos os quais o agente dele fazia questão que você estivesse presente. Sempre a "Bonnie" ao lado de Clyde. Ele caminhava com elegância, com sensualidade e te exibia como um troféu.

Se sentia burra por ter aceitado aquilo.

Meses depois descobriu que ele havia ganhado maior grana com a sua presença nos eventos, afinal, todos queriam saber quem era a garota que ele escolheu.

Você não terminou com ele.

Era só mais uma garota triste.

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AGUSTÍN PARDELLA - Salvatore

Catch me if you can, working on my tan Salvatore. Dying by the hand of a foreign man Happily. Calling out my name, in the summer rain. Cia, amore.

O Pardella é verão, né?

Se conheceram quando? No verão! Onde? Numa praia brasileira paradísiaca em que ambos foram passar as férias.

Você tomava sol e lambia um sorvete azedinho ao lado de suas amigas enquanto observava o grupinho de gringos tagarelantes que jogava altinha ali próximo.

Tinha um em especial, que te chamou a atenção... os cabelos loiros e olhos verdes contrastavam com a pele bronzeada, quase que dourada, do rapaz.

E não era boba, ele te olhava também.

Na cabeça de Pardella, ele rezava para que a bola escapulisse e caísse bem na tua cara para que tivesse uma desculpa para se aproximar de você.

E foi o que aconteceu.

Não que tivesse caído no seu rosto, mas próximo o suficiente para você soltar um berro e ele vir correndo se desculpar.

-Desculpa! Desculpa - disse com um português espanholsado.

Seu sorvete avia caído na areia e agora parecinha um espetinho besuntado na farinha.

-VEN LUEGO, BOLUDO! - os amigos gritaram. Ele olhou para trás e voltou a te encarar.

-Sn - repetiu seu nome baixinho - Assim que a partida terminar yo volto aca, si?

Você só sorriu marrentinha mas assim que Pardella saiu dali, suas amigas começaram a gritar que "HOJE TEM TAN TAN TAN".

...

Minutos depois começou a sentir os pingos de água gelada em sua pele quente... uma chuva de verão estava a caminho. Sem nem se lembrar de Agustín juntou suas coisas, bateu a canga até a chuva engrossar... então saíram correndo.

Isso até você ouvir os gritos:

-SN, SN!

Ele te alcançou quase que sem folego e enquanto a chuva caía, trocaram os instas com a promessa de se encontrar em algum barzinho de noite.

E provavelmente, aquela noite "teve tan tan tan".

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FER CONTIGIANI - Fuck it I love you.

Wish that you would hold me or just say that you were mine It's killing me slowly... If I wasn't so fucked up, I think I'd fuck you all the time

E VAI TER KUKU CORNINHO e depois falecide SIM! E FER TALARICO

Ele era amigo do seu namorado, caralho. A primeira vez Kuku estava viajando e você odiava dormir sozinha depois de que o apartamento de vocês havia sido assaltado meses antes, ele mesmo que deu a idéia:

-Por que você não chama o Fernando? Ele dorme na sala, cuida de você... se quiser eu ligo pra ele mais tarde.

Você aceitou, só não esperava que ficassem tão bêbados pós risoto com filé mignon. Sentaram no sofá rindo enquanto Contigiani contava as histórias e memórias dele e foram se aproximando.

Fernando te beijou primeiro, logo você não traíu.

No dia seguinte, acordou com uma ressaca e odiando aquele rostinho bonito de Contigiani. Tomaram café da manhã em silêncio até seu telefone tocar.... Kuku tinha sofrido um acidente na estrada e estava em coma.

Você chorou e chorou e chorou e Fernando te segurou para que não desabasse, tanto fisicamente quanto emocionalmente.

Ao longo dos meses Fernando havia sido seu porto seguro, um grandiosíssimo amigo.

Você se sentia fodida e depressiva.

Trabalhava dobrado para pagar as contas carérrimas do hospital e mal tinha tempo para... para ser feliz. Seus únicos momentos bons eram quando Fer vinha te visitar. Sempre trazia flores e um bom vinho para acalentar seu coração.

Esse fim de semana você estava mais abatidada que o normal já que o médico disse que o quadro do seu marido era praticamente irreversível.

Depois os jantar seguiram a rotina de sentar no sofá e tentar rir de algumas besteiras, mas nesse dia Contigiani tinha um propósito e era se declarar.

Quando sentaram perto, olhos nos olhos e nas bocas, ele achou que você o queria... e você o queria, mas não podia fazer aquilo. Encostou a mão no peito dele e falou:

-Sinto muito, Nando - ele se afastou envergonhado - Se eu já não estivesse tão fodida... foderia com você. Mas não posso, pelo Kuku.

-Pelo Kuku - ele sussurrou baixinho - Sinto muito, Sn. Não sei o que tava passando pela minha cabeça.

Então ele levantou e foi embora sem se despedir.

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PIPE OTAÑO - Blue Jeans

Blue jeans, white shirt. Walked into the room, you know you made my eyes burn. It was like James Dean, for sure.... I will love you till the end of time

preguiça, mas um dia você volta aqui que estará escritokkkkkkkkkkk

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UFA! Acho que por hoje foi kkkkkkk

[youblogzz]

Casares retains SEAG triathlon title

Fer Casares (left) and Kim Remolino celebrate after winning gold and bronze, respectively, in the 32nd Southeast Asian Games men’s triathlon on Monday, May 8, 2023, in Phnom Penh, Cambodia. SEAG POOL PHOTO (UPDATE) PHNOM PENH, Cambodia: Fer Casares defended his men’s triathlon title to give the Philippines another gold on Monday, May 8, in the 32nd Southeast Asian Games (SEAG). Casares’ gold is…

[womanlatoxica]

"Todos tenemos otra oportunidad de brillar"

03 capitulo

Fernanda estuvo utilizando el teléfono de la casa que se encuentra en la cocina, según a lo que me explico, llamaría a su amigo luis, quien fue la que más la ayudo, el le presto una cabaña a las afueras de la ciudad, le brindaba cobijo, un poco de comida, agua potable, además de que le conseguía un poco de ropa. Al menos fernanda tuvo un punto de apoyo. 

Ya en la noche, mi hermano menor, llego, en cuanto miro a fernanda y se le platico sobre la situación por la que estaba pasando, se enojó mucho, cesar conocía a fernanda también desde muy pequeña, ya que el señor Ignacio nos apoyó mucho cuando mi padre murió por ese infarto mientras trabajaba como vicepresidente en la empresa.  

-descríbeme al desgraciado, le pediré a mis compañeros de otras ciudades que lo busque- se expresó cesar, mientras sacaba su bloco de dibujo. 

-no hay necesidad –explico fernanda mientras removía la ensalada- Esteban escapo del país, mi padre lo estuvo buscando, pero por la misma vergüenza dejo de buscarlo y me echo toda la culpa a mi- finalmente ella comió la ensalada. 

Cesar es policía y fernanda tenía razón, no hay necesidad porque escapo del país, bueno eso dicen los padres del bastardo, pero sin calentar más a cesar, cambiamos el tema de conversación, estuvimos platicando sobre el trabajo de cesar y como va expandiéndose la empresa a otros países. 

En mi mente no dejaba de pensar sobre el siguiente paso a realizar, hasta este punto, ya tenía la cabeza bloqueada. 

Pasaron los días, las semanas y los meses, se acercaba la fecha de las 36 semanas, me estaba poniendo ansioso, no dejaba de pensar en la muerte, la depresión y en mi propia conciencia. 

Yo tenía la sensación de que soñaba con Sofía, ya que, al levantarme, sentía un pesar en el pecho, así como dejaba la almohada ojada y muchas lagañas. Con esa sensación se me vino a la mente las ultimas palabra de mi Sofia antes de suicidarse, ‘’tal vez, este no era el tiempo de nuestro Leonel.’' 

En la oficina me puse a investigar los planes de parto y cesáreas en diferentes hospitales privados, la dra Sinclair puede operar en privado como en el público, pero fernanda no tiene seguro, tenía que buscar una solución, si tengo para pagar un servicio privado, pero la misma dra. nos comentó que si ocurre un problema el hospital público tiene todo lo necesario para el caso de fernanda. 

Ya en la casa, mi madre, cesar y yo ya teníamos la misma platica, mi madre quería que cesar se casara con ella para poder brindarle el seguro que le ofrecía la policía, mi hermano no negaba que podía ayudar, pero el tenía una prometida con la que piensa casarse en menos de 2 años,  mientras tanto, fernanda recibía la visita de luis, ambos estaban afuera en el patio trasero tomando te, fernanda ya estaba más fuerte, su cuerpo ha garrando musculo y grasa, la dra. nos da buena fe de que él bebe está desarrollándose y está teniendo el peso adecuado con respecto a su edad gestacional. Luis es un buen chico, la ayuda, nos trae ropa y nos brinda un poco de mandado, el quiere mucho a fernanda, son amigos desde la primaria y fernanda siempre ha estado con el, desde el divorcio de sus padres hasta que la madre se volvió a casar, etc.  

Antes de que fernanda cumpliera las 36 semanas, ocho meses y medio, le marque al señor Ignacio con la excusa de que buscaba un consejo, del anterior presidente al nuevo presidente de la empresa, él se mostró muy encantador con la idea que me cito el 31 de mayo a las 8 de la noche, esa fecha, sonó mucho en mi cabeza, ya que era la siguiente semana, acepte gustoso y me retire a la casa. 

Cuando llegue mire a mi madre junto con mi cuñada Lucinda, Fer y Luis platicando. 

-pareciera que están tramando un asesinato, quien hirió a quien-las chicas se rieron y fernanda lucia tan radiante, el psicólogo la ayudado mucho a brillar y a ser más extrovertida, ciertamente, ahora, en estos momentos la visión de ella, embarazada, ya teniendo un poco más de cuerpo y esos ojos hermoso color miel, era una visión tan hermosa. 

-el viernes 31 de mayo cumple años fernanda, ya son sus 18 años, la mayoría de edad- grito mi madre sonriendo, mi sonrisa se difumino poco a poco mientras la fecha me taladraba la cabeza, fui la excusa perfecta para que Ignacio pudiera ocupar ese día como escusa.  

Mi enojo fue evidente, subí a mi cuarto y me encerré a reflexionar, como era posible que la familia Ignacio se olvidara de fernanda tan fácilmente, tenía muchas ganas de ir en ese momento a su casa y gritarles todas sus verdades, pero sabía que las cosas no eran así, ellos se olvidaron de su hija menor, para ellos fernanda no existe más en este mundo. 

Me paseaba en la recamara dando vueltas, alguien toco a la puerta, pensando que era mi madre la abrí para decirle que no me molestara, pero los ojos enmielados me miraron fijamente, ella me sonrió dulcemente con la cabeza ladeada, y entro a la habitación. Yo seguía un poco exaltado así que hubo un silencio bastante largo, pero no incomodo, unas pequeñas manos me acariciaron la espalda, viajaron hasta mi pecho y ahí se juntaron, sentí el bulto de la panza en mi espalda y un leve sollozo se escapaba de su boca. 

-solo quiero que sepas que estoy tan agradecida con Tigo, por todo lo que haces por mí que no encuentro la manera de como poder pagártelo en el futuro- y siguió sollozando.  

Mi cabeza era un caos, por una parte, sentía la necesidad de ir a gritarle a toda su familia, otra parte quiere tenerla en mis brazos y calmarle ese dolor que tiene en su corazón y el otro piensa cosas bastante obscenas, como besarla y brindarle esa protección carnal que el idiota que la violo y embarazo no pudo darle. Me sentía un asqueroso, por pensar de esa forma. 

Cuando fernanda se calmó, me voltee para verla de frente, sus ojos llorosos iluminaban más la miel, la acerque un poco y con lo que ella me permitió la abrace, fernanda era una mujer un poco alta de lo normal, pero lo suficiente bajita para que mi cuello fuera su espacio, le di un beso en la sien, mientras ella se aferraba a mi espalda.  

Al separase, el rostro lo tenía enrojecido y evitaba mirarme, sin pensarlo pegue mi frente a la suya, agarre sus manos, sus hermosas manos llenas de cicatrices, mientras más la miraba más enojo acumulaba, fue cuando fernanda, con su mano derecha, la poso sobre mi cara, sus ojos enmielados me miraron directamente y con una sonrisa me susurro –Gracias- 

El silencio llego a mi cabeza, me quede en blanco mientras la miraba, la atracción era más fuerte, me hice el duro y me aparte de ella, la lleve a la cocina, cesar apenas venia llegando, trajo donas y de paso compro una cuna de madera, pareciera como si el fuera el próximo padre, cenamos calmados, mientras platicábamos lo que nos hacía falta para la llegada del bebe. 

Paso la semana volando, en mi mente no dejaba de pensar en fernanda, poco a poco ella fue llenándome la cabeza con su dulzura, sus cuidados y su embarazo bien formado.  

El viernes llego, había pedido el día libre en la empresa para poder festejarle la mañana y tarde a fernanda, se le hizo un deliciosos desayuno, mi hermano se retiró al cuartel mientras que mi madre, luis, Lucinda y yo nos dirigimos a la calle a comprar lo que hacía falta para la llegada del bebe, como cesar había comprado la cuna, nosotros compramos ropita para bebe recién nacidos y algunas que otras cosas necesarias, comimos hamburguesas, la comida favorita de fernanda y la cena iba a ser carnita asada para la familia, esa me la iba a perder, llegaría un poco tarde, pero si llegaría para el pastel. 

Llegue a las 8 en punto a la casa de la familia Ignacio, estaba con un esmoquin negro, un pantalón levis azul y una camiseta blanca con una corbata cromada en azul, mi cabello era corto pero lo bastante largo para peinarlo hacia atrás, yo era un hombre bastante atractivo, tengo cejas gruesas, tengo una nariz respingada, mis ojos son negros y siempre mantengo mi barba y bigote recortado. 

La puerta fue abierta por una mujer adulta, una pequeña y un ligero parecido a fernanda, pero muy sutil, esta era una mujer alta, un cuerpo voluptuoso si, ojiverde, cabello castaño y llevaba un vestido pegado del cuerpo y voluptuoso de la cintura para abajo, su sonrisa era amplia y verdaderamente era una mujer hermosa, ella era celestial, la hermana mayor de fernanda. 

La cena fue viento en popa, Ignacio me daba sus mejores consejos, preguntaba que tal la empresa, pregunto acerca de mi madre y de mi hermano, me volvió a dar el pésame por la muerte de mi esposa, la señora Ignacio no decía nada, estaba callada siguiendo la conversación, mientras el señor Ignacio detallaba los mayores y mejores complejos de celestial. Pero hay fue cuando los interrumpí. 

-pero, creo recordar, que fernanda tenía más potencial, usted, señor Ignacio, menciono que le gustaba la idea y hasta la visualizaba, fernanda entrando a trabajar a la empresa para que llegara a ser presidenta, como se me va a olvidar, ya que usted jugaba con mi puesto de vicepresidente- empecé a reírme – y fernanda, donde esta? Hace mucho que no la veo y me gustaría ver esos ojos enmielados que siempre, sin ofender-dirigiéndome a celestial- son muy hermosos. 

Tome un sorbo del vino, la señora Ignacio me sonreía con ojos tristes, celestial estaba enojada apunto de hacer un berrinche y él señor Ignacio se estaba tragado los insultos detrás de su garganta. 

-yo... Nosotros –corrigió- ya no tenemos otra hija más que celestial, fer... ella, hizo algo que está fuera de las normas sociales y de la iglesia, cayo tan bajo, que ya no había manera de poder ayudarla, se escapó y espero que así siga. 

Mi enojo creció más, viejo bastardo. 

-esa mujer ingrata nos decepciono a todos, pero a quien infrinjo más dolor fue a mí, porque se escapó con el hombre a quien yo más amaba y desde que se fue he estado tan sola, necesito un poco de compañía. -sus ojos se clavaban en mí, era obvio que sus planes era juntarnos. 

-porque no sales con celestial, una cita, una ida al cine, ella ya tiene 20 años, es mayor de edad y el hecho de que le seas 5 años mayor no nos molesta. 

Ignacio no tenía vergüenza.  

-será un honor. 

Los ojos de celestial se iluminaron. 

-pero tendré que declinar la oferta, estoy pensando en decirle a la mujer con la que llevo saliendo desde hace unos meses si quiere ser mi novia, una disculpa. 

-o felicidades, Óscar, no sabía que estabas saliendo con alguien. 

Yo solo sonreí y di por terminada la cena. 

Llegue a la casa, pensando y pensando que era lo que iba a hacer, en cuanto entre al patio trasero, la música sonaba, la carne hizo cosquillas en mi nariz y esos hermosos ojos enmielados me miraron con su sonrisa.  

“Sin lugar a duda, esos ojos enmielados se me están clavando en el corazón, porque la pequeña acción de Ignacio prendió una mecha en mi conciencia y hasta creo que la mejor solución para fernanda, es que yo me case con ella.” 

[lesfoteses]

L'ex

4 de març del 2023

Feia potser 9 anys que no ens vèiem i me l'he trobat de carambola a Molins de Rei. No és que vagi massa sovint a Molins, per no dir quasi mai, i ell m'ha dit que tampoc perquè ja no hi viu, però ha donat la casualitat que ens hem trobat. Quines coses, eh? Es diu Joel i és el meu ex de quan anava, atenció, a primer de batxillerat. Però el Joel no anava sol quan me l'he trobat a Molins. Jo anava amb les amigues... i ell amb la seva parella. I amb un bebé. Mira que se n'ha escrit sobre el tema aquest, que si tuits, que si sèries, que si llibres... Em refereixo a això de trobar-se l'ex i veure que l'ex en qüestió ha reconduït la vida i et porta un avantatge-segons-els-cànons-socials-establerts que te'n fas creus. I sempre pensava: "què exagerada que és la penya, doncs si te'l trobes amb un bebé doncs ok, li dius que enhorabona i santes pasqües". I sí sí, però és veritat que també et produeix com un... com una sensació de dir: "Però ja??? Ja toca tenir fills? Fer vida de pares? Deixar els vermuts per bolquers abans dels 30 anys?".

Té ara just un any i es diu Cel. No Cel de Marcel, no, no. Es diu Cel. La meva cara de WTF l'he dissimulat fent un "oooh! No havia sentit mai aquest nom". Li han posat Cel. A veure, que cadascú faci el que li roti, només faltaria, però Cel és com de cèl·lula, celular en castellà per dir mòbil, celibat, celíac, celta, uau em vénen al cap moltes paraules amb les què jugar amb el seu nom. Bueno, no passa res. Abans es posaven noms com Gelabert, Ferrol o Violant, ara se'ls hi posa Cel. Hi ha nens i nenes que es diuen Blau, hi ha probabilitats reals que a la vida d'aquest petit nen es produeixi el moment Cel i Blau, o Mar i Cel.

"Ostres! No pot ser! Què hi fas tu per aquí?". Amb aquesta frase s'ha presentat ell quan m'ha vist, perquè m'ha vist abans. No he canviat massa que diguem, i he de dir que ell tampoc perquè m'ha costat poc reconèixe'l. Només que ara s'ha deixat barba, porta els cabells més curts i s'ha tret les ulleres. Ens hem posat al dia breument, ell sortia a caminar amb la seva parella i el Cel perquè han vingut a casa dels pares d'ell, però ja fa 5 anys que viuen a Monistrol ((WTF? Monistrol???)), ell teletreballa per una empresa multinacional dedicada al repartiment i ella és mestra. Es van casar fa un parell d'anys ((WTF però si ell no es volia casar ni borratxo)) i es van comprar una casa que van trigar un any a refer-la, perquè la van comprar que queia a trossos. "I tu?", em pregunta. Doncs mira, mentre ell gronxa el cotxet amb el Cel jo he vingut de cap de setmana amb l'Eli, la Laia, la Joana i la Clara, dormirem a casa l'Eli, el plan és pillar unes pizzes, sopar mentre riem de les nostres misèries i veure 'Cinco lobitos', per fer la ploradeta de rigor.

Li responc quatre banalitats superficials de la meva vida, que trobarà poc emocionant i ensopida, i ens acomiadem amb una abraçada i un "m'he canviat de mòbil, et dono el nou i si vols un dia ens veiem amb més calma", me l'escriu al telèfon i li faig adéu al Cel amb la mà.

[aconill84caud]

TITÀNIC

Un cercador de tresors inicia una exploració submarina en busca d’un collar valorat en milions d’euros dins de les restes del mític vaixell enfonsat, Titànic. La troballa del dibuix d'una jove, miraculosament conservat dins d’una de les habitacions de la nau, li condueix fins a la Rose, una anciana centenaria que afirma ser la retratada.

A partir d’aquí, aquesta senyora comença a explicar la seva història de com va acabar a bord del Titanic. Ella era una noia de família rica compromesa amb Calç, un home el qual no estima però s’hi ha de casar per obligació i així salvar la possible ruïna de la seva família. A pocs dies del començament del viatge, sentint-se molt infeliç i impotent per tenir una vida tant lamentable i no poder fer-hi res, coneix a Jack, un jove artista de vida bohèmia, amb les butxaques buides i un passatge a última hora per el Titanic, gràcies a la seva victòria en una partida de pòquer.

Comença així una impossible història d’amor entre els dos protagonistes, molt diferents però a l’hora molt semblants, mentres la tragèdia de l’enfonsament del gegantesc i luxós transatlàntic es duu a terme emportant-se a més de 1.500 persones al fons del mar pel camí.

TRÀILER: https://youtu.be/wMZuro21wtE 🚢

L’escena analitzada de la pel·licula té lloc a la proa del vaixell, i és coneguda per el nom de “I’m flying”.

Mentres la Rose ho està passant malament i pensativa mira cap a l’horitzó del paisatge marí, en Jack apareix a l’escena i agafa a la noia pel darrera, dient-li que tanqui els ulls, i alçant els seus braços la fa sentir com un ocell volant, lliure durant uns segons.

El punt de vista de la cámera adopta un punt de vista intern, així que el punt de vista és subjectiu i col·loca l’espectador en el lloc dels dos personatges. L’escena té diferents moviments de càmera, però els més diferenciats són la càmera fixa (quan enfoca als actors), el travelling (a l’hora de veure el paisatge i el vaixell).

L’angle d’enquadrament és normal, contrapicat i picat en alguns punts. En algun moment també els podem veure des de dalt, veient el cap dels personatges i el mar al fons. Respecte el pla de l’escena, quan veiem a en Jack i a la Rose agafats amb la prespectiva del cos sencer és un pla general, ja que veiem la figura humana sencera i també l’escenari on es desenvolupa l’acció. Quan la camera és més aprop i només els hi veiem mig cos, tenim un pla mig. En el moment en que la càmera enfoca els seus rostres des de més aprop per veure les emocions que estan sentint els protagonistes ens trobem amb un primer pla.

En relació amb el camp, podem veure una clara profunditat de camp amb l’oceà com l’objectiu més llunyà. En últim lloc, el muntatge de l’escena està fet amb continuïtat o raccord ja que hi ha relació entre un pla i el següent en el muntatge.

[useless-catalanfacts]

Today (25th of April) is the national day of the Valencian Country. It’s fixed on the date that commemorates the defeat at the Battle of Almansa, which marked the beginning of the occupation of the Valencian Country by Spain.

I’ve decided to translate the song Tio Canya by the Valencian folk band Al Tall. This song was published in 1976 and very quickly became a symbol for generations of Valencians who saw themselves reflected in the lyrics.

This song explains the process of language substitution as the band themselves had lived it during Franco’s fascist dictatorship of Spain (1939-1975). I’m sure that not only Valencians and other Catalans, but all occupied peoples will be able to relate.

Here’s the original lyrics in Valencian-Catalan and the translation to English:

En la pobla hi ha un vell en la pobla hi ha un vell que li diuen tio Canya: porta gorra i brusa negra, porta gorra i brusa negra, i una faixa morellana.

In the town there’s an old man called Canya: he wears a cap and a black blouse and a Morellan sash.

Tres voltes només va anar el tio Canya a València: primer quan va entrar en quintes i en casar-se amb sa femella. La tercera va jurar de no tornar a xafar-la; que a un home que ve del poble, ningú fa abaixar la cara.

Canya only went three times to València [the capital city]: the first time, when he was drafted [in the mandatory military service] and to marry his wife. On the third time, he swore to never set foot in it again; nobody can make a man from the village lower his head.

Set vegades va fer cua, set vegades va fer cua, en presentar uns papers, per no saber expressar-se, per no saber expressar-se, en llengua de forasters.

Seven times he stood in queue when he had to turn in some documents for not knowing how to express himself in the foreigners’ language.

Aguantà totes les burles, les paraules agrejades, i a la Pobla va tornar.

He bear all the mockery, the sour words, and went back to the town.

[Tornada / Chorus

Tio Canya, tio Canya, no tens les claus de ta casa: posa-li un forrellat nou o et farà fum la teulada.

Canya, Canya, you don’t have the keys to your house: change the lock or the roof will smoke.]

Tio Canya tingué un fill Tio Canya tingué un fill que li diuen tio Canya: porta gorra i brusa negra porta gorra i brusa negra, i una faixa morellana.

Canya had a son who is called Canya: he wears a cap and a black blouse and a Morellan sash.

Bé recorda el tio Canya quan varen portar-lo a escola set anys, la cara ben neta, ulls oberts, camisa nova. Però molt més va obrir els ulls el xiquet del tio Canya quan va sentir aquell mestre parlant de manera estranya.

Canya remembers well when they took him to school. Seven years old, washed face, open eyes, new shirt. But Canya’s child opened his eyes much more when he heard that teacher speaking in an unknown way.

Cada dia que passava, Cada dia que passava anava encollint els muscles per por a que el senyor mestre per por a que el senyor mestre li fera alguna pregunta.

Every day that went by, he shrinked his muscles because he was scared that the mister teacher would ask him a question.

Aguantà càstigs i renyes sens gosar d’obrir la boca i l’escola va odiar.

He beared punishments and scoldings without daring to say a word and he hated school.

[Repeat chorus]

Cròniques del carrer diuen cròniques del carrer diuen d’uns nets que té el tio Canya que són metges a València que són metges a València professors i gent lletrada.

The street accounts say that Canya has grandchildren who are doctors in València, professors and learned people.

Quan a estiu vénen al poble, visiten el tio Canya i el pobre vell se’ls escolta parlant llengua castellana.

In summer when they come to the town, they visit Canya and the poor old man listens to them speaking Spanish language.

Però cròniques més noves expliquen que el tio Canya ja compta amb besnéts molt joves que alegren la seua cara.

But newer accounts explain that Canya now has very young great-grandchildren who bring joy to his face.

Mai parlen en castellà mai parlen en castellà com han après dels seus pares, sinó com la gent del poble, sinó com la gent del poble la llengua del tio Canya.

They never speak in Spanish like they learned from their parents. Instead, they speak like the people, Canya’s language.

Reviscola, tio Canya, amb gaiato si et fa falta que a València has de tornar Tio Canya Tio Canya no tens les claus de ta casa: posa-li un forrellat nou, perquè avui tens temps encara.

Re-awaken, Canya, with a shepherd's crook, if needed, for you must return to València. Canya, Canya, you don’t have the keys to your house: change the lock, for today you still have time.

[desordrecreatiu]

FRANCISCO DE GOYA - Síndrome de Susac

A l’entrada del blog que exposarem avui, tractarem sobre el Síndrome de Susac, una malaltia molt inusual que va patir el pintor Francisco de Goya a partir dels 46 anys. Aquest trastorn no se li va diagnosticar en el moment que el va patir, sinó que fins que fa relativament poc, la doctora estatunidenca Rona Hertzano per al Historical Clinicopathological Conference (conferencia on diagnostiquen trastorns a artistes de segles passats) li va diagnosticar. Fins a aquest últim diagnòstic, s'especulava amb una possible sífilis o còlics, per la excessiva exposició al plom, que portava la quantitat de pintura blanca que utilitzava, que li va portar a la sordesa per a tota la seva vida.

Francisco de Goya va néixer al 1746 a un poble de Zaragoza que es diu Fuendetodo, fill de família artesana, però que no va voler continuar amb l’ofici familiar com ho ha demostrat al llarg de la historia. Des de ven petit va començar amb la pintura, tenia 5 anys quan feia les primeres obres i als 14 anys va deixar els estudis per dedicar-se al que li agradava de debò, la pintura. Tan aviat com va poder se'n va marxar cap a Madrid per continuar formant-se, allí va conèixer a Francisco Bayeu, el seu mentor, que li va aconseguir els primers treballs fins aconseguir tenir un nom a la pintura. Amb el seu estil rococó, tocant el neoclassicisme, fins al preromanticisme, va aconseguir pintar per a la casa reial. On la majoria de les seves obres van ser retrats, cossos nus i la història de la guerra.

En l'àmbit personal, Francisco de Goya es va casar amb Josefa Bayeu, germana del seu gran amic Francisco Beyaur. Durant aquest matrimoni va tenir 8 fills, dels quals només un va aconseguir sobreviure al part. I la seva tragèdia no va terminar aquí, quan es va traslladar a una casa anomenada “La Quinta del Sordo” a les afores de Madrid, es va morir la seva dona. Això i juntament amb una sordesa i marejos que anava arrossegant (primers símptomes del Síndrome de Susac) va anar convertint en Goya una persona més antipàtica i grotesca.  

I ja finalment, als 46 anys va significar un abans i un després a la seva vida, tant professional com personal, on va patir el Síndrome de Susac. Aquest síndrome esta causat per al sistema immune que ataca els revestiments de petits gots sanguinis. Això, provoca inflamació al cervell que pot causar dolors de cap i al·lucinacions, mentre que el dany al subministri de sang als ulls i a les oïdes comporta problemes visual i auditius. L’origen del Síndrome de Susac està en un problema vascular, que son petits infarts que apareixen en diverses arteries de l’encèfal, de la retin i en l’oïda interna. Fins que, en algun moment, la persona en qüestió entra en coma (fet que li va succeir a Goya als 46 anys).

Després de 2 anys va aconseguir recuperar-se, però li van quedar seqüeles com la sordesa per a tota la seva vida. Poc a poc va anar acostumant-se però definien els seus problemes de salut com: “Un mal que li fa el seu cap, que es on té tot el seu mal. El soroll al seu cap i la sordesa no han cedit, però esta molt millor de la vista i ja no te la torbació que tenia, que li feia perdre l’equilibri. Ja pot pujar i baixar escaleres molt bé i per fi pot fer coses que abans no podia”

Degut a la seva sordesa, va tenir que deixar la Real Acadèmia de San Francisco, i va començar una de les seves etapes més representatives i productives, anomenada com la Sèrie Negra. Va deixar el seu període artístic on les seves obres eren més realistes, lluminoses i detallades. Ja que després de la seva malaltia va transformar el seu art en un univers més pessimista, foscor, deformat i grotesc.  

Aquesta foscor que habitava en ell a causa de la sordesa, va convertir en Goya un artista amb un estil avantguardista, que sense donar-se compte va assentar les bases de la pintura contemporània.  

A dia d’avui Fracisco de Goya hauria sigut tractat amb fàrmacs de modulació immune per al síndrome de Susac. Hauria quedat igualment sord, però mitjançant estímuls elèctrics hagués recuperat la capacitat per atendre la parla.  

No obstant, si hagués sigut tractat, possiblement no hauríem disposat d’aquelles obres d’art que actualment són historia de l’art espanyol.

Escrit per - Biel Fernández

[ideaimateria]

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SOBRE EL CAMÍ PEL BOSC

Una vídua en pena descobreix una forma de curació inesperada: la caça de bolets. “Moure’s. . . Long explica la història de trobar l'esperança després de la desesperació amb lleugeresa i astúcia, amb autosuficiència i tanta gentilesa . ”- El New York Times Long Litt Woon es va reunir amb Eiolf un mes després d'arribar a Noruega des de Malàisia com a estudiant d'intercanvi. Es van enamorar, es van casar i es van establir en la felicitat domèstica. Després, la inesperada mort d’Eiolf als cinquanta-quatre anys va deixar a Woon lluitant per imaginar una vida sense l’home que havia estat la seva parella i ancoratge durant trenta-dos anys. A la deriva, es va apuntar a un curs per a principiants sobre bolets —curs que tots dos havien planejat fer junts— i va trobar, per sorpresa seva, que la recerca de bolets reavivava les seves ganes de per vida. El camí pel boscnarra la història de viatges paral·lels: un interior, a través del paisatge del dol, i un altre exterior, cap al fascinant regne dels bolets: resistent, adaptable i essencial per al cicle de mort i renaixement de la natura. Des dels idíl·lics boscos noruecs i els parterres urbans fins a les platges de sorra de Còrsega i el parc central de Nova York, Woon descobreix una gran quantitat de sorpreses sovint amagades a la vista: els taps de llet sagnant de color rosa salmó, que es tallen líquid vermell quan es tallen; delicioses morenes, apreciades pel seu sabor terrós però delicat; i bolets bioluminescents que il·luminen el bosc de nit. Al llarg del camí, descobreix la càlida convivència d’altres obsessius boleters i troba que donar-li tota l’atenció al món natural la transforma, obrint-li un camí per sobreviure a la mort d’Eiolf, per veure’s a si mateixa de nou i per tornar a la vida. Elogi pel camí pel bosc “En la seva recerca d’un nou sentit de la vida després de la mort del seu marit, Long Litt Woon va emprendre l’estudi dels bolets. El que va trobar al bosc, i expressa amb una alegria tan tendra en aquestes sentides memòries, no va ser res menys que la salvació ”. —Eugenia Bone, autora de Micofília i Microbia

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https://www.penguinrandomhouse.com/books/591642/the-way-through-the-woods-by-long-litt-woon/

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“Emocionant i inesperadament divertit. . . Long explica la història de trobar l'esperança després de la desesperació amb lleugeresa i astúcia, amb autosuficiència i tanta gentilesa que va oblidar el trist que està (i nosaltres). . . . Veure la capacitat de meravella i fins i tot de satisfacció de Long enmig de la seva tristesa se sent com veure diminuts brots d’herba que miren des de la cendra en un paisatge despullat pel foc. Les seves memòries. . . intercala la història de la seva educació boletaire amb detalls del seu viatge emocional, informant cadascun l’altre. És una bona antropòloga d’ambdós. . . . Al seu centre, aquest llibre planteja una qüestió existencial familiar i horrible. Com segueixes vivint quan la persona que estimes tant —potser la persona que més has estimat al món— ha desaparegut? Tothom ha de trobar la seva resposta. Long's és tan bo com qualsevol altre ". - El New York Times “Com els mateixos bolets,  The Way Through the Woods  és sorprenent, reconfortant i completament fascinant. Woon ens porta a buscar no només pel fascinant món dels fongs, sinó també pel seu dolor personal. Igual que  Sound of a Wild Snail Eating  i  H és per a Hawk , la seva magnífica i íntima trobada amb espècies desconegudes ens ensenya que observar la natura amb cura és alhora inspirador i curatiu ". —Juli Berwald, autor de  Spineless: la ciència de les meduses  i l'art de fer créixer una columna vertebral « El camí pel bosc és una visió personal del món dels bolets, tot i que els ulls d’un antropòleg que va començar a fer bolets per avançar en el dolor després de la mort sobtada del seu marit. Va ser fantàstic veure com la cultura boletaire de Noruega era similar i diferent de la de la cultura dels Estats Units, mentre animava l’autora mentre lluitava per acceptar i abraçar la seva nova vida. Tothom que estigui interessat en aquests temes gaudirà d’aquest llibre tant com jo ”. - "Wildman" Steve Brill, el noi americà per buscar menjar

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ELS FONGS

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MICELI

HONGOS

BACTERIA

bacterialcellulose/

FERMENTACIÓ

Bio

[carlocarrasco]

Top triathletes to join 2024 National Age Group Triathlon Subic Bay Freeport race

With the 2024 National Age Group Triathlon – Subic Bay race scheduled to happen on January 27 and 28, 2024, the top-seeded triathletes of the nation will be joining in, according to a Philippine News Agency (PNA) sports news article. To put things in perspective, posted below is an excerpt from the PNA article. Some parts in boldface… The country’s cream of the crop will see action in the…

[vintagebuddyblog]

Una de les històries més conegudes del món de la música, tant pel que fa als artistes que hi apareixen com la pròpia cançó que en va sorgir: Layla, mític tema d’Eric Clapton. 

Durant el debut dels Beatles al cinema, a la gravació de “A hard day’s night”, George Harrison es va fixar en Pattie Boyd, una model que actuava com a extra. Tot va acabar en un feliç matrimoni en el 1966, però s’anava trencant per les llargues meditacions induïstes que Harrison feia constantment per fugir del món material que no li aportaba res. I aquí entra el tercer vèrtex del triangle amorós.

Eric Clapton era dels millors amics de George Harrison des del 1964, quan es diu que conegué als Beatles. Clapton admirava molt al seu amic, però l’envejava per tenir com a muller al seu amor platònic: si, si, com escolteu, l’Eric Clapton estaba perdudament enamorat de la dona del seu millor amic. 

El famós guitarrista no volia trencar cap regla no escrita, però no podia evitar-ho, vivia a mitja hora de la casa de Harrison i era plenament conscient que la parella no estava en un bon moment. No podia enganyar-se, fins hi tot va endur-se a la germana de la Pattie al llit, sense poder apagar la passió que sentia: no tenia remei. 

Un dia va ser valent i la va trucar per parlar del tema, l’Eric va conduir fins a casa dels Harrison, on l’esperava la Pattie amb una ampolla de vi. Amb un petò de la Pattie, l’Eric va rebre l’esperança per seguir penjat d’ella, encara que rebutjés deixar a Harrison pel moment. 

Aquesta esperança el va fer escriure molt, segons ell diu, fent néixer un disc anomenat “Layla and other assorted love songs” al 1970. La cançó principal era, efectivament, Layla que com les demés cançons, demanaven a crits a Pattie Boyd que deixés a Harrison i que visqués amb l’Eric. 

Una història bonica no? Aquí ve el vertader drama. Al final, la Pattie va acabar deixant a George Harrison i es va casar amb l’Eric Clapton el 1979, endevineu qui va tocar al casament: Ringo Starr, Paul McCartney i la cirereta del pastís, el propi Harrison. 

La tan ansiada parella es va separar al 1989 per dos raons, la Pattie tenia problemes de fertilitat i l’Eric els tenia d’alcoholisme i altres drogues. 

La dona va desaparèixer de la vida dels dos, però la amistat entre Clapton i Harrison va aguantar-ho tot. Que curiós. 

[castellsipalaus]

Fortaleza de Monzón

La fortalesa de Monsó és probablement d'origen musulmà, doncs els àrabs que van escombrar el regne visigot de la Península Ibèrica s'hi van establir només tres anys després de creuar l'estret de Gibraltar, cap al 714.

Les vicisituds del territori comprès entre el Baix Cinca i la ciutat d'Osca va fer que durant prop de tres segles fos escenari de lluites entre diverses famílies d'origen àrab: els Banu Qasi i els Banu Amrus entre elles. La caiguda de la comarca en mans del rei aragonès Sanç Ramires (Sancho Remíriz, en aragonès) el 1089 va marcar el futur del castell.

En aquesta època, es va situar a la frontera entre el regne aragonès i els comtats de Barcelona i Urgell, i quan el 1137 el comte Ramon Berenguer IV de Barcelona va esdevenir príncep d'Aragó pel seu matrimoni amb l'infanta Peronella (Peironela, en aragonès), Monsó acaba passant a mans de l'orde dels Templers.

És en aquest context quan, després de la mort del rei Pere el Catòlic a la batalla de Muret davant dels exèrcits francesos comandats per Simó de Montfort, el castell fortalesa esdevé presó. Els templers hi van custodiar el rei minyó Jaume durant tres anys, del 1214 al 1217 dins les seves muralles.

El futur Jaume I el Conqueridor va compartir captiveri amb el seu cosí Ramon Berenguer V de Provença a Monsó, sota la tutela del gran mestre templer Guillem de Montredon. Sembla que els anys de reclusió en aquesta fortalesa van forjar el caràcter i el sobrenom: va conquerir els regnes de Mallorca i València, i va casar-se tres vegades i es diu que va tenir forces amants.

El bastió templer que va acollir a Jaume I va convertir-se en objecte del desig pel seu descendent Jaume II, qui el va atacar el 1309 després de l'ordre de dissolució dels Templers dictada pel Papa Climent V.

L'estructura actual del castell mostra les reformes sofertes durant segles, però sobre tot les del segle XVIII, després que la Guerra de Successió fes necessària una presència militar a la frontera entre els ja dissolts territoris del regne d'Aragó i el principat de Catalunya.

Després, les guerres contra el francès, a principis del segle XIX, les diverses guerres carlines, al larg del mateix segle, i, finalment, la guerra civil del segle XX, van acabar de donar forma al principal tret característic del perfil de la ciutat de Monsó.

Foto: monzon.es

[bocaccio-barcelona]

LA MARE DELS ADELMAN

 D´entre les seves faccions, habitades per masses hiverns grisos i tardors difuminades, n´emergien uns ulls verds primaverals, que paradoxalment dibuixaven una “e” majúscula, la de l´escepticisme.

Complir amb el codi deontològic com a policia no havia esta mai un problema per a mi. Si més no, el cas d´aquella família estava sent una excepció, i si no deixar-me influir per la seva peculiar idiosincràsia ja m´estava resultant difícil, no va ser fins arribar a tenir aquella dona davant meu, que vaig fallar del tot. Teòricament jo havia de ser testimoni, i no protagonista. No obstant, l´atracció que exercí sobre mi no li devia passar desapercebuda; se´m buidà  espontàniament.

-Cau sobre seu una denuncia per enverinament. Què me´n pot dir?

-Ai, miri, li puc dir que és una bestiesa, ho vaig fer una sola vegada, i eren cagarrines el que provocava, res més que això. Encara ho tornaria a fer, aquella pàmfila les mereixia.

-Aquest és el seu parer.

-Si vol saber el meu parer li diré que estic cansada, molt cansada. Sí, ja ho sé que vostè compleix amb la seva obligació, però el meu fill, per altra banda, un idealista empedreït, ha sortit destrossat del seu interrogatori, i és totalment innocent.

-També ho és la seva filla?

L´Ada esbossà un somriure amarg en contestar:

-Però què se l´ha cregut? Ai!...L´Ady, apart d’intel·ligència, té una imaginació desbordant, segur que l´ha entabanat amb alguna teoria freudiana. Els nens que li toquen les papallones no es desplomen com a conseqüència de cap verí, cauen d´espant a causa de la seva mirada. Em sembla que aquesta nena té alguna mena de poder, no em faci dir quin.

L´Ada dubtà un moment abans d´afegir:

Poder mental, això és. En qualsevol cas és adorable. I un problema, evidentment.

-Caram, continuï –vaig contestar, sense saber que era al principi del final.

M´he passat la vida intentant tirar endavant infructuosament aquesta família. La meva mare, que vol que li digui, sí, és una persona conseqüent, i la respecto, però tampoc és que hagi estat massa exemplar per el nens. Només va faltar aquell lamentable error dels seus col·legues per acabar d´esbombar el seu comportament, diguem-ne liberal. I si bé ens ha donat un cop de mà quan ha convingut, no ha estat abans que jo hagi fet tot el possible per evitar-ho. Li sembla que es passa bé anant a picar la porta de les cases?          

-M´ho imagino.

I ara que l´Ariel començava a sortir-se´n, li pengen la llufa de la marihuana. Ni per un sol moment se m´acudí demanar-li mai ni un duro. Havia obert una llibreta d´estalvi per tal de donar l´entrada d´un pis i casar-se de seguida que pogués amb aquella mosca morta.

-Deunidó, Ada. I el seu marit?

-Aix!...l´Aaron atén les seves obligacions el més justet, li falta temps per les seves cuites sexuals.

-No li és fidel? -vaig preguntar, inconscientment.

-Això rai, no em fa res. El problema rau en el temps que perd amb aquella il·luminada de les Carmelitas Descalzas.

- M´està dient que li preocupa el temps, però no el fet?

-El fet de tenir dos fills amb ell va ser prou dolorós com per no enyorar la seva fidelitat.

-Tan malament va passar-ho en el part? -vaig preguntar innocentment.

-Més dolorós va ser engendrar-los. El meu home té una polla monstruosa.

Vaja, “de tal palo, tal astilla”, vaig pensar. Però potser el que havia d´haver pensat una mica més va ser en el que li vaig contestar, totalment irreflexiu i passional:

-Jo la tinc petita!

Joan Portales. 28/01/19

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[fanficclanessa-vivalavida]

Amor de outras vidas-Capitulo 76

Thaís: Quer seu leite Max?

Max: Sim...(estendendo os braços)

Thaís: Porque não dorme enquanto eu faço hein? (O pegando no colo)Max: Não...(sonolento)

Thaís: Tá bom, deita aqui, enquanto eu faço seu leitinho tá?!

Max: Tá...

May: Bom dia...(entrando na cozinha)

Thaís: Bom dia May...(sorrindo)

May: Dormiram bem? (Dando um beijo em Max) acordaram cedo...

Thais: Eu dormi cedo, e lá pela madrugada senti pequenas mãozinhas me abraçando.(rindo)

May: Ele gosta bastante de você né.(sorrindo) você leva jeito com criança Thata.

Thais: É um dom...(u.u)

May: Talvez o jeito de menina ajude um pouco.(rindo)

Thais: Acha isso?

May: Não me surpreende isso ter conquistado o Max.(sorrindo) é exatamente isso que me conquistou.

Thais: Te conquistou? (Sorrindo)

May: E conquista a todos, você tem um jeito único Thata.(sorrindo) bom, deixa eu levar esse remédio para a Nadine que ela está com uma dor de cabeça horrível.

Thaís: Uma paulada também resolveria.(resmungando)

May: Como?

Thaís: Nada, eu tenho que terminar o leite do Max.

May: Tá, mais tarde conversamos...(saindo) ah, você vai a festa?

Thais: Eu...não sei.

May: Deveria ir, acho que vai ser legal.(sorrindo)

No quarto

Fernanda: Luana, eu não sou do tipo que vai a festas apenas por ser "legal".

Lu: Ta bom, temos um impasse, você não quer ir, e eu quero, o que faremos?

Fernanda: Você vai e eu fico! (Revirando os olhos)

Lu: Mas eu não quero que fiquemos mal uma com a outra por causa de uma coisa tão boba.(indo até ela)

Fernanda: Se é tão boba, porque você faz tanta questão de ir.

Lu: Porque tudo o que eu queria era que pudéssemos confiar uma na outra.

Fernanda: Então você tá me dizendo que só vai para me contrariar?

Lu: Não, eu só estou dizendo, que você não quer por ciúmes e isso é a coisa "boba" da história.

Fernanda: Eu não vou discutir com você isso de novo, quer ir, vá, eu não irei e não adianta insistir...

Lu: Mas Fer...

Fernanda: E a nossa conversa termina aqui! (saindo)

Saímos para fazer compras naquela manhã, Max estava grudado em Thaís e ela se propôs a cuidar dele, e enquanto os outros fazia um passeio pela cidade, então aproveitei para ter um tempo romântico com Clara algo que há muito tempo não fazíamos.

Clara: É tão lindo aqui..(sorrindo)

Van: É...mas perto de você ele se torna apenas bonitinho.(sorrindo)

Clara: Piquenique, esse lugar, seus elogios e você, eu não preciso de mais nada.(lhe dando um beijo)

Van: O que eu mais quero na vida, é ficar com você e o lugar não me importa, desde que eu tenha você, Max, a nossa família e os nossos amigos. (sorrindo)

Clara: O lugar onde você estiver, eu estarei...(sorrindo)

Van: Esse sorriso, além de ser a coisa mais linda.(lhe dando um beijo) me faz lembrar que tenho que fazer uma coisa.

Clara: O Que?(curiosa)

Van: Eu não sabia em que momento devia fazer isso e nem como...(tirando uma caixinha do bolso) agora é oficial e...

XXXX: Com licença, tudo bem com vocês? Eu vendo rosas, estariam interessadas? (Oferecendo)

Clara: Olha amor, como da vez que nos encontramos.(sorrindo) eu vou querer uma moço.

Van: Bom, e eu vou querer outra, a amarela por favor.

XXXX-Aqui está...(as entregando) muito obrigada.

Clara: Aqui está a sua...(sorrindo)

Van: E aqui está a sua.(lhe entregando) mas antes de você abrir a sua, deixa eu ler a minha.

Clara: Tá...(sorrindo)

Van: Pensando bem, eu não quero ler.(guardando o papel)

Clara: Mas porque não? (Estranhando)

Van: Porque eu sei exatamente o que tá escrito ali.(pegando em sua mão) Clara, eu havia preparado esse momento e escrito aquilo que eu iria te falar, mas...desde que te conheci eu aprendi que eu sempre vou estar sem palavras para descrever o que eu sinto por você, eu sei que eu te amo, e esse amor que me dá força e coragem para suportar o peso de todos os contratempos e adversidades do dia a dia. Quando penso em você revitalizo o meu espírito e renovo os meus sonhos de futuro, um futuro que eu só enxergo se você estiver lá, eu sempre achei que eu era completa, mas quando você apareceu, preencheu um vazio que eu desconhecia que existia.(marejando os olhos) Hoje, olho para o passado e percebo o quanto a minha vida era oca, o quanto o meu cotidiano era entediante e quanto tempo eu perdi até te encontrar, e agora que encontrei, eu queria saber...(pegando sua rosa) abre.

Dentro da rosa havia uma aliança e um papel, "Quer casar comigo?" Pulei em seu colo e a beijei, ao fundo era possível ouvir uma música, "Apenas mais uma de amor" que havia se tornado a nossa música, ela havia planejado tudo aquilo.

Van: Isso é um sim? (Sorrindo)

Clara: Sempre foi meu amor.(emocionada) você é o amor da minha vida, e o que eu mais quero é o nosso para sempre e para todo o sempre.

XXXX: Champanhe senhoritas? (Sorrindo)

Van: obrigada...(sorrindo)

Clara: Como teve tempo para preparar tudo isso? (rindo)

Van: É um segredo..(sorrindo) ainda pretendo usar com você.

Clara: Então tá, posso conviver com isso.(levando a mão ao peito)

Van: Hey...tá tudo bem?(assustada)

Clara: Tá...(respirando fundo) apenas um mal estar...tá tudo bem.

Van: Tem certeza? Não está sentindo nada? (Preocupada)

May: Cheguei...(entrando) ué, cadê o pessoal?

Clara: Ta tudo bem amor...(sorrindo) vai colocar isso no meu dedo ou já mudou de ideia?

Van: Nunca...(dando um beijo na aliança) sempre e para sempre.

Na casa

Fernanda: Esquece, eu não vou.(cruzando os braços)

Lu: Mas princesa, é só uma festa.(revirando os olhos)

Fernanda: Que eu não tenho interesse nenhum de ir.(arrumando suas coisas)

Lu: Vai embora?(assustada)

Fernanda: Não, só não gosto de bagunça, devia arrumar as suas...

Lu: Prefiro deixar para quando fomos embora.

Fernanda: Você que sabe.(se levantando) Podemos, mudar de assunto agora?

Lu: Ainda quero ir para festa..

Fernanda: Não disse que não pode ir! Apenas disse que eu não vou.

Lu: Mas eu sinto que você não indo é um ótimo motivo para brigas intermináveis pós minha ressaca.

Fernanda: Não será não...confio em você.

Lu: Sério? (Sorrindo)

Fernanda: Não! Mas o Edu vai estar o que dá no mesmo.

Lu: Obrigada pela parte que me toca...(suspirando)

Edu: E então minhas garotas...(entrando) preparadas para a festa! Estou na dúvida que roupa devo usar para surpreender o cara que convidou a gente.

Fernanda: Como sabe que vai conquista-lo?

Edu: Eu sempre conquisto.(frente ao espelho) sai de uma relacionamento com um idiota, eu preciso superar, comprei essa roupa exatamente pra isso...e vocês já escolheram como vão?

Lu: Ainda não...(suspirando)

Fernanda: E eu não vou! (saindo)

Edu: Interrompi uma dr? Ou foi uma impressão minha?

Lu: Ela não quer ir...(se jogando na cama) mas disse que eu posso ir, estou com problemas né?

Edu: Bom, está indo a uma festa sem ela, e se colocarmos em pauta que ela pode usar isso contra você mais tarde, não está.

Lu: E a Thais decidiu se vai?

Edu: Disse que não, mas vamos convence-la.

Lu: Deve ser por causa do esposo, não vou me envolver nesse drama, já basta o meu.(revirando os olhos)

Thaís: Esquece Edu, eu não vou!

Edu: Lu, você se surpreenderia, mas me ajude a fazê-la ir.(sorrindo)

Na empresa

XXXX: Paula, precisamos falar com a Vanessa!

Paula: Ela está viajando, aconteceu alguma coisa?

XXXX: Aconteceu...(preocupado) ela precisa voltar imediatamente.

[laiabertran]

Mañana puede ser un gran día

Tenia grans expectatives posades en aquesta història, ja que l’anterior novel·la que havia llegit de l’autora, Un arbre creix a Brooklyn, m’havia agradat moltíssim. I tot i que la història no està malament, no és el mateix.

L’entorn és força similar al que trobàvem a la seva anterior novel·la, Brooklyn, a inicis dels anys vint del segle passat, tot i que en aquest cas està protagonitzat per una jove a la recerca de feina. Les seves expectatives de millora, com no, passen pel matrimoni, i la Margie, la protagonista, es casa amb en Frankie Malone, un noi al que amb prou feines coneix. 

Una novel·la que donava veu a un moment determinat de la història, en el que les dones, al casar-se, perdien la poca independència econòmica, però també social, que tenien fins al moment, ja que havíen de deixar de treballar i s’aïllaven, per tant, de la xarxa de noies en situació similar a la seva a la que tenien abast abans de fer-ho.

Una novel·la senzilla, pel que tracta i per com ho fa, que ve a ser una espècie de continuació de la ja mencionada Un arbre creix a Brooklyn.

[eskali55]

COR DE PEDRA

A la casa on vaig néixer i vivia molta gent, alguns erem fixos, altres hi vivíen llargues temporades i també hi havia els esporàdics, això era així i així havia de ser, la mare deia que era “cal afarta pobres” i d’aquesta manera ja queda clar per quin motiu a ca meva sempre estàvem envoltats de gent.

Peró avui us parlaré dels fixos, aquells que hi són cada dia, faci fred o faci calor.

Els fixos erem el meu avi, amb la seva tercera muller a qui tots anomenàvem TIA , les seves dues filles i un fill de la seva segona muller a qui tots anomenàvem TIET . Per descomptat els meus pares i els meus dos germans( jo sóc la neta de la seva primera muller, morta de part de la seva tercera criatura) .Tots junts formaven el nucli estable de la primera infància, vuit en total, peró com tot en aquest món aquest nucli es va anar espargint i és aquí , just aquí, que neix el cor de pedra.

Les tietes van festejar i es van casar, fins i tot varem fer festa i brindar amb #champany#.....podria dir que van arribar a assolir moments de felicitat.

L’avi es va morir com un fet natural, de primer cuidave les vaques i feinejava pels rodals de casa, un bon dia va quedar assegut a la vora del foc, peró nosaltres encara li fèiem petons i abraçades de bon dia i bona nit...peró va arribar un moment en que l’avi ja no es va aixecar del llit i a nosaltres se’ns va dir que a partir d’aquí els petons els havíem d’enviar fent una bufada i que l’avi ja els agafaria , així ho varem fer durant una llarga temporada, peró en arribar l’hivern una tarda/vespre l’avi va marxar cap al cel fent un soroll terrible ...i fins aquí tot anave sobre el previst.

Arribats a aquest punt els plans de desestabilització de la nau,que era casa, es van posar en funcionament, calia que el TIET marxes de casa, ell que no sabia fer res que no fos llaurar el camp, que no era capaç d’escriure el seu nom, que ni tant sols muller ni novia tenia havia de marxar...peró quan hi ha un pla previst ningú el pot aturar, plors, súpliques , demandes no valen per a res davant qui patroneja la nau.

Així que el dia i a l’hora prevista perquè marxes, vaig agafar una granera i em vaig posar a escombrar la sala gran , ho feia acompanyada d’un dels gosos de casa i entonava una cançó infantil. Estava atrafegada, enfeinada peró vaig poder escoltar amb claretat la veu de la mare que deia “Aquesta nena té el cor de pedra”

I ràpidament em vaig posar la mà al cor que bategava accelerat, s’estava fent gran per moments, ja era inmens, ocupava tota la caixa toràcica i amenaçava en sortir desbocat per la boca......no vaig ser capaç de dir-li adéu, ni d’abraçades-lo , ni de demanar-li que em fes veure la padrina, jo que sempre el rondava perquè em fes pessigolles,em portes a coll i bé em fes volar per l’aire.....