#Felipe Onodera
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jussara520art · 7 years ago
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Cyborg 009: Através do Tempo e do Espaço
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Artigo resgatado do extinto blog Maximum Cosmo. Escrito por Felipe Onodera.
Dificilmente um autor sabe qual de suas obras será consagrada como o trabalho de sua vida. Para Osamu Tezuka, este seria o grande livro sacro de sua filosofia e perspectiva sobre a vida: Hi no Tori.Mas hoje todos sabem que quem ficou com o título foi Astro Boy, indubitavelmente o mais representativo de toda sua carreira. 
Talvez, ao criar Cyborg 009, Shotaro Ishinomori ainda não soubesse do gigante que estava prestes a dar à luz. Mas Cyborg 009 é um fenômeno: o mangá hoje é peça obrigatória em todas as livrarias, com encadernações luxuosas, que não poupam esforços em se renovar, ano após ano. Gente de peso na indústria foi influenciada pelas histórias dos nove ciborgues. 
Dentre eles se destacam Tsukasa Hojo, Katsuhiro Otomo, Riyoko Ikeda, Moto Hagio, Keiko Takemiya e Kazuhiko Shimamoto, para citar alguns. Se a tarefa de escolher a melhor obra de Ishinomori fosse dada a meu espírito crítico, essa honra recairia sobre Sabu to Ichi Torimono Hikaeou Manga Nihon no Rekishi(A História do Japão em Mangá), mas as emoções falam mais alto, e sei que Cyborg 009 é merecedor desse título.
A série começou a ser publicada no ano de 1964, no extinto almanaque para garotos Shonen King, da editora Shonen Gahosha. Ishinomori tinha apenas 25 anos e era ávido por leituras de teor científico. Ao ler uma matéria sobre próteses robóticas, ele rapidamente as associou ao conceito de ciborgue na ficção. Fã do time de beisebol Yomiuri Giants, admirava o trabalho de equipe bem equilibrado entre os nove jogadores que compunham o time. Ficção cientifica era uma área que Ishinomori dominava e nunca lhe faltaram idéias; esses dois temas poderiam ser explorados em conjunto, mas não podiam acabar por aí. Humanista convicto, Ishinomori acreditava que, para se acabassem as guerras, as nações deveriam se unir sob um ideal grupal de pensamento. 
Para ilustrar ainda melhor esta ideia, fez de seu protagonista, Joe Shimamura, um gaijin (termo pejorativo no Japão para designar um estrangeiro indesejado; no caso, trata-se de um mestiço de pai americano e mãe japonesa). Cada um dos personagens representava seu país, mas uma causa em comum os unia, sobrepujando eventuais diferenças. O cenário da Guerra Fria era perfeito para a enigmática organização Black Ghost,mercadores da morte que financiavam guerras por trás das cortinas. Após o fim da Shonen King, a série retornou brevemente nas páginas da revista Shonen Magazine (da Kodansha), onde teve o último arco, “O Império Subterrâneo de Yomi”, publicado.
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Último por ora, na verdade: sob circunstâncias similares às que levaram Arthur Conan Doyle a trazer de volta à vida seu detetive Sherlock Holmes, Ishinomori foi bombardeado por cartas de fãs indignados com o fim que a série recebera. A pressão foi tanta que ele resolveu atender a seus leitores, e a série retornou, desta vez na revista Big Comic (da Shogakukan), com novos arcos de história. Como a Big Comic era um almanaque dirigido a leitores mais velhos, ele decidiu que já era chegada a hora de ousar mais um pouco, e iniciou a produção do controverso Arco dos Anjos.
Essa história lida com temas muito mais maduros do que aquelas que o leitor médio estava acostumado, ao mesmo tempo em que transformava Cyborg 009 em uma obra cada vez mais distante de sua proposta original e mais próximo de um trabalho autoral de Shotaro Ishinomori. Temendo que talvez seus leitores não estivessem preparados para o que viria a seguir, ele decidiu encerrar a história com o seguinte aviso: “Cyborg 009 é uma obra que todos tiveram o prazer de ler nas páginas de revistas semanais ou mensais por quase cinco anos, e pela qual, como autor, nutri um profundo afeto. Como muitas vezes acontece nas longas serializações, chega o tempo aonde é possível se sentir a fadiga (seja do autor, seja das personagens). 
Considerando que o “Arco dos Anjos” entrará para a história como a última e violenta batalha dos ciborgues, que começou como a soma de tudo o que havia até o momento, irei conceder-me um pouco de repouso para torná-la ainda mais interessante depois de haver acumulado a força necessária para a sua realização. De um modo ou de outro, asseguro que publicarei em breve a continuação. Peço que tenham paciência até este momento.”
Eventualmente, Ishinomori seria chamado para levar a história adiante na revista COM, de Osamu Tezuka, em um dos seus mais ambiciosos projetos: “A Batalha dos Deuses”. Ishinomori já publicava a sua série experimental Fantasy World Jun na antologia, mas a chegada dos ciborgues foi recebida com maior entusiasmo. 
A Batalha dos Deuses
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“Quando desenhará a continuação do Arco dos Anjos? Você tem que publicar o quanto antes!” De cartas como essas, após a primeira suspensão da publicação, Ishinomori recebeu uma montanha: “Saberemos esperar todo o tempo que precisar, mas não deixe de publicá-lo!”além de outras mensagens belíssimas como “Deve desenhá-la antes de morrer”, “Você é um mentiroso!”, “Te amaldiçôo, maldito!”
Estas eram as cartas que o deixavam mais apreensivo. Já fazia anos em que essa situação se arrastava, e por vezes pensou que tudo que tinha a fazer era não se alarmar e começar a desenhar, sem perder tempo. Mas para ele, as coisas não eram tão simples: a Saga dos Anjos seria uma história muito longa e complexa, algo para o qual ele não julgava ter o tempo necessário de buscar inspiração para desenhá-la. Quanto mais criava expectativas para com o produto final, mais se sentia distante de realizá-lo sob sua condição corrente de trabalho – ininterrupta e inesgotável. Para a última batalha de Cyborg 009,a satisfação teria de ser tanto do autor quanto do público.
De resto, como todo sucesso gigantesco e de grande perenidade, Joe Shimamura e seus oito companheiros saíram das mãos do autor – e se tornaram um patrimônio comum de todos. “Quando penso que não é mais o “meu” Joe, o senso de responsabilidade na ocupação me pesa realmente muito. Além disso, a experiência me leva a pensar que muita expectativa pode levar uma obra ao insucesso.”
Tudo isso leva a crer que Ishinomori estava indeciso sobre o curso que aquela história deveria tomar. Ele costumava declarar que, no momento que pudesse manter a cabeça vazia e se aliviar do tremendo peso do trabalho, finalmente poderia encabeçar um projeto ambicioso como este. E este momento ainda estava muito longe de acontecer; pedia desculpas e um pouco de paciência a seus leitores: poderia não estar preparado para a última grande saga, mas isso não significava fim definitivo da série: “Digo que ainda teremos a última batalha, mas eu não devo desenhá-la... agora! Desenharei muitas outras aventuras! A Saga dos Anjos pode esperar”.
Para ser exato, o Arco dos Anjos era apenas o título da primeira parte. A segunda se intitularia Arco dos Demônios e só então seria contada a fase final, a Grande Batalha Contra os Deuses. A história, como sugere o título, seria a última e heróica batalha na qual vida e morte estarão em jogo entre os deuses de lendas em todo o mundo e os ciborgues número 00. Se não vencerem os deuses, a civilização moderna desaparecerá da face da Terra e o nosso amado planeta se tornará um mundo habitado unicamente pelos seus oponentes. Em outras palavras, 009 e seus companheiros enfrentarão divindades dotadas de imenso poder, fazendo-se detentores do destino de toda humanidade. 
Obviamente, apesar de serem humanos modificados, nossos heróis não podem fazer nada contra os misteriosos poderes dos deuses. A sorte sorrirá claramente a estes últimos.
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Será o momento em que 001 despertará do seu longo sono – agora dotado de faculdades paranormais, que durante o seu longo sono serão amplificadas. Todavia, diante do poder dos deuses, os poderes de 001 não poderão fazer muito. Mas e se todos os nove possuíssem a mesma capacidade sobrenatural de 001? Assim se iniciará, sobre a guia de 001, a mutação dos números 00 até o estado de super-humano. Nascerão os ciborgues esper, guerreiros de faculdades sobrenaturais! 
A partir desse ponto a história assumiria o contorno de uma batalha entre “super-humanos” e “deuses” que se iria se estender das profundezas marinhas ao espaço cósmico, sempre repleta de reviravoltas e uma trama inesperada que se concluiria no Armageddon, a guerra definitiva. O que são os anjos? E os demônios? O que significa Deus para a humanidade? Qual sua verdadeira natureza? E o que são os seres humanos? A vida? A morte? O espírito? O corpo? O amor? O ódio? O que, de fato, é o bem e o mal? Este seria o tema da história, que responderia às dúvidas que o próprio autor, há muito, alimentara por toda a sua vida – e que, quando estivesse preparado, responderia.
(Parando para pensar, todos esses questionamentos compõem o corpo da obra completa de Shotaro Ishinomori).
Em breves linhas, a Batalha dos Deuses se desenvolveria por este modo. Este grandioso projeto seria dividido em vários capítulos, expandindo o universo da serie: de um microcosmo, evoluiria para um mundo espiritual – um macrocosmo que levaria os leitores aos confins do universo. Assim, Ishinomori apresentou o seu projeto, para que pudéssemos compreender, ao menos em parte, o quão onerosa seria a sua realização.
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A maior parte do que apresentei aqui está no posfácio de Cyborg 009 Sono Sekai (Cyborg 009 e o seu mundo), editado pela Asashi Sonorama e publicado em 25 de abril de 1978. Um novo arco envolvendo o arco dos Deuses foi publicado nas páginas da antologia COM, como eu mencionei anteriormente, e talvez represente o ápice de maturidade de Ishinomori com relação ao seu trabalho em Cyborg 009. Este poderia ter sido o derradeiro fim da série também para os anos vindouros. Mas o arco não prosseguiu pelos motivos que o próprio autor nos conta a seguir:
“Bem, para falar brevemente e em miúdos, só há uma razão para a suspensão da publicação nesta edição da revista: não fomos capazes de obter um consenso da parte dos leitores. Detalhando melhor: A obra não tem obtido popularidade suficiente. Parece que a serialização de Cyborg 009 na revista COM se provou fatal, não bastasse as cartas de fãs que temos recebido todos os dias. “Não estou entendendo nada!”, “Os desenhos estão aleatórios!”, “Arruinou a imagem passada de Cyborg 009!” são apenas algumas das reclamações que recebi. Não sem razão, mas... É certo que tenho desenhado aleatoriamente, mas porque coloco no papel a primeira coisa que me vem em mente, sem refletir sobre sua ordem ou colocação como parte de uma grande narrativa. Em alguns anos, quando tiver terminado de desenhar toda essa parte, o sistematizarei como as peças de um mosaico e reunirei tudo em um ou dois volumes para contar essa história como se deve. Em uma era frenética, definida como a época das revistas semanais, trabalhar em um título mensal e ainda com um escasso número de páginas não é realmente o ideal.”
Apesar de ter estado sempre por dentro das grandes descobertas cientificas e manter uma postura cética sobre assuntos como religião e misticismo, as antigas superstições ainda fascinavam a mente de Ishinomori, o que o levou a tomar a decisão de planejar o final da saga para quando Nostradamus havia previsto o fim da humanidade: a virada do milênio, o ano 2000. No entanto, Ishinomori faleceu com apenas 60 anos em 1998, deixando apenas seus manuscritos – que foram usados de base para que seu filho, Akira Onodera, publicasse o romance Cyborg 009 2012 Conclusion: God´s War, anos mais tarde. Mas durante todos esses anos, a série nunca desapareceu completamente das principais antologias para jovens e adultos da época. Foram diversos arcos de histórias publicadas de 1975 a 1986, dentre os quais se destacam os de Edda, as Pirâmides Submersas, Neo Black Ghost e Viagens Através do Tempo e Espaço, este último dando seqüência ao antigo arco dos Imigrantes, de 1968.
Trump Tower 
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(o título faz alusão ao termo japonês de “jogar cartas” e não a Trump Tower de Nova Iorque), sobre o qual eu irei falar a seguir, se passa em algum momento entre essa fase e a saga final descrita no romance 2012 Conclusion: God´s War. Embora nenhum anúncio oficial tenha sido feito ainda, Kazuhiko Shimamoto já demonstrou interesse em adaptar a Grande Batalha dos Deuses para mangá.
Ishinomori organizou sua história de forma que pudesse escrever quantas histórias quisesse sem necessariamente encerrar sua obra em um momento ou outro. Isso tornou possível a aparição de Cyborg 009 em quase todos os principais almanaques da época, havendo geralmente um intervalo entre uma série e outra, já que o autor se dedicava não só a este, mas dezenas de outros títulos simultaneamente. Com isso em mente, a Shonen Sunday, da Shogakukan, com apoio da Ishimori Pro, organizou um concurso onde o prêmio seria a possibilidade de um autor selecionado escrever o roteiro para uma nova história de Cyborg 009, 18 anos após a última ter sido publicada. O vencedor foi Ryoto Yamaguchi, que roteirizou séries como Cowboy Bebop e The Vision of Escaflowne – e a história (um one-shot, leia-se uma história fechada) foi postada na página online de quadrinhos da linha Sunday.
O que muito se tem comentado por ai é que o resultado final foi tão bom que é quase como se o próprio Shotaro Ishinomori tivesse escrito a história. O meu veredito final foi positivo: de fato, Yamaguchi demonstrou talento e mostrou que estudou e conhece bem o trabalho do rei do mangá. No entanto, avaliando pelo conjunto da obra, Trump Tower poderia muito bem figurar entre os 36 volumes da série original, mas certamente não entre as melhores histórias. O enredo conta um caso de conspiração comum entre os trabalhos de Ishinomori, mas desta vez com o uso de tecnologias que ainda não existiam em seu tempo, como o telefone celular.
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A arte faz um bom trabalho em resgatar o estilo Ishinomori, sem atualizações que o alinhem às convenções dos mangás de hoje – como fez Kazuhiko Shimamoto em seu Skullman. Eu especulo que o artista principal seja Masato Hayase, cuja carreira gira em torno de emular o traço de Ishinomori para campanhas e lançamentos da Ishimori Pro. Recentemente foi responsável pelo mangá Sea Jetter Kaito, inspirado em um projeto abandonado de character design que Ishinomori realizou para Chojin Bibyun em 1976 – que acabou se tornando a mascote do museu temático erguido na cidade natal do autor. Apesar disso, olhos mais atentos perceberão que a arte não se mantém tão consistente do inicio ao fim e, em certos pontos, é possível perceber nitidamente que não foi o homem em pessoa quem desenhou aquelas páginas.
Mas isso não tira de forma alguma o mérito do trabalho; em tempos como os de Babel II: The Returner, é até um grande alivio. Pena o próprio Ishinomori não estar vivo para dar seu parecer sobre o produto final, mas eu realmente espero que continuem produzindo histórias sobre os ciborgues número 00. Aproveitando a chance: vale lembrar que Mamoru Oshii parece estar planejando um ambicioso longa metragem com as personagens (e cuja prévia já foi mostrada aos japoneses há alguns meses atrás).Em tempos mais remotos, Peter Chung, autor de Aeon Flux, também anunciou estar trabalhando em projeto de revitalização de Joe e companhia, mas a noticia parece ter passado batido e simplesmente desapareceu no vácuo. Lembrando também: já foi anunciado que um trabalho de Shotaro Ishinomori terá sua adaptação hollywoodiana prevista para 2012. Então, tudo é possível!
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yatosom · 6 years ago
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Carinho | 2018 | COR | DCP 2K | Stereo e 5.1 | 19min LEGENDA (Inglês) | Belo Horizonte | Brasil /// 
SOBRE 💝: O filme foi finalizado em Agosto de 2018, sendo totalmente produzido de forma independente e colaborativa. A história é protagonizada por Ramon Brant, ator premiado no Festu – Festival de Teatro Universitário (2016) com o espetáculo “Chão de Pequenos”; e Lira Ribas, melhor atriz de curta-metragem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2016). O roteiro e direção ficou a cargo de Pedro Estrada, que é formado na EICAR - International Film and Television School/Paris (2014), onde realizou mais 15 curta-metragens. Atualmente cursa o quarto período de Cinema e Audiovisual no Centro Universitário UNA de Belo Horizonte.
💠Créditos 💠 Atores por aparição nesse trecho Jovem: Ramon Brant (@ramonbrant) e Mãe: Christiane Antuña (@chrisantuna) _____________________________________________ 🔅Equipe Técnica🔅 Roteiro e Direção: Pedro Estrada (@_pedroide) Primeira Assistente de Direção: Carla Onodera Produção Executiva: Pedro Estrada e Frederico Pequeno Produção: Carla Onodera e Frederico Pequeno Assistentes de Produção: Erika Young, Douglas Goulart e Matheus Paz Platô: Carla Onodera Casting: Assis Benevenuto e Bianca Rolff Produtora de Elenco: Bianca Rolff Consultor Bondage: Luis Ferraz (Lord Bondage) e Lucas Ares Patricio Continuísta: Pedro Teixeira Assistente de Continuísta: Ronny Carlos Diretor de Fotografia: Leonardo Good God Câmera: Deniel Diniz Carvalho Primeiro Assistente de Câmera: Rodrigo Brant Segundo Assistente de Câmera: Virgínia Pitzer Drone: Matheus Paz Logger: Virgínia Pitzer Eletricista: Matheus Paz e Luan Henrique Castro Maquinista: Luan Henrique Castro Direção de Arte: Daniella Basilio Produtor de Objetos: Jana Cruz Contrarregra: Guilherme Menezes Figurinista: Matheus Couto e Isabela Itabayana Acervo de Roupas e Adereços: Zingara Domme e Aline Martins Objetos BDSM: Lucas Ares Patricio, Zingara Domme e Luis Ferraz (Lord Bondage) Maquiagem: Zizi FK e Marilia Souza Editor: Matheus Torres Som Direto: Osvaldo Ferreira e Fabio Ferreira Pós Produção de Som: Yara Torres e Pablo Maia Mixagem: Yara Torres Trilha Sonora: Teach me Tiger Musica 1: Chris Martins Yannick Falisse Musica 2: Chris Martins Yannick Falisse Animação Cena do Site BDSM: Bruno Ianni Efeitos Visuais: Daniel Brasil Colorista: PC Alvim Design Gráfico: Erica Ianni e John Corrêa Animação de Crédito: Raquel Pinheiro Still: Raul Sampaio Catering: Terezinha Do Parto e Marcia Ianni Biólogo: Felipe Leite e Fernando Forest ______________________________________________________🌿Selecionado para a 17ª edição da Mostra de Audiovisual Universitário da América Latina (Maual)
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maddishakes · 7 years ago
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Maddishakes vs. Michelangelo‘s ‘David
A G G R E G A T E mit Alexandra Pirici Neuer Berliner Kunstverein August 11 until August 17
Curated by Raluca Voinea Light design Andrei Dinu with Caroline Alexander, Anajara Laisa Amarante, Malin Andreasson, Irene Anglada Espadaler, Anna Aristarkhova, Irem Avcı, Sara Axelsson, Baroncea Maria, Julia Barrette, Madeleine Birch, Helena Botto, Jules Boutet, Telmo Branco, Valeria Busdraghi, Martha Hincapié Charry, Ariel Cohen, Senya Corda, Carmen Cotofana, Philipp Czech, Sandhya Daemgen, Madalina Dan, Lívia Delgado, Simone Detig, Austin Fagan, Forough Fami, Josephine Findeisen, Judith Förster, Florence Freitag, Marc Gabriel, Juan Felipe Amaya González, Ronja Häring, Martin Hansen, Alice Heyward, Mathea Hoffmann, Jasmin İhraç, Junko Iwahashi, @ Jaja Nanouchka Anna Jarrige, Ayesha Katz, Daniella Kaufmann, Katie Kelly, Kathrin Knöpfle, Miriam Kongstad, Layton Lachman, Laura Leiner, Francesca Lisette, Lola Lustosa, Rolando Matsangos, Rachael Mauney, Jos McKain, Zwoisy Mears-Clarke, Marissa Medal, Janosa Mike, Angela Millano, Reza Mirabi, Isadhora Müller, Negroma, Ania Nowak, Sonia Noya, Lulu Obermayer, Francisco Bejarano Montes de Oca, Yoko Onodera, Birte Opitz, Assi Pakkanen, Julia Plawgo, Dmitriy Povernov, Emily Ranford, Marie Rechsteiner, Paul Riemann, Julia Rodriguez, Stefan Röben, Marc Saad, Kristianne Salcines, Kareth Schaffer, Renae Shadler, Laura Signoriello, Rodolfo Piazza Pfitscher da Silva, Hanna Kritten Tangsoo, Brett Thompson, Melina Torstensson, André Uerba, Lina Valverde, Alexandra Vasilieva, Jeronimo Vignera, Madeleine White, Frida Yngvesson, Tomer Zirkilevich, Patrick Ziza big thank you to Marenka Miriam, Arkadij Koscheew, Eliana Sola Bussas and the whole nbk team. https://www.facebook.com/events/500857946919109/?acontext=%7B%22ref%22%3A%2222%22%2C%22feed_story_type%22%3A%2277%22%2C%22action_history%22%3A%22null%22%7D
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