#Família das combretaceae
Explore tagged Tumblr posts
Text
Mofumbo: Mais do que uma Árvore, um Patrimônio Natural
Introdução
O mofumbo (Combretum leprosum) é uma espécie arbórea nativa da Caatinga, bioma semiárido brasileiro, que tem ganhado destaque por suas diversas utilidades e importância ecológica. Nativa do Nordeste brasileiro, desde o Piauí até a Bahia, e presente também no Pantanal, essa árvore, muitas vezes subestimada, revela-se um verdadeiro tesouro da flora nacional. O nome mofumbo é comum no Nordeste. No Mato Grosso do Sul é conhecida como carne-de-vaca.
Características e Habitat
O Mofumbo é uma espécie de planta que pertence à família Combretaceae e pode atingir de 2 a 15 metros de altura, com um tronco robusto e uma copa globosa. Suas folhas são simples, opostas, com pontuações brancas em ambas as faces, o que justifica o nome da espécie. Esta árvore prefere solos argilosos, calcários e bem drenados, sendo comum em matas secundárias secas e áreas de cerrado. Algumas de suas características principais incluem:
Folhas: As folhas, simples, são opostas, com pontuações brancas – daí o nome da espécie – em ambas as faces, nervação levemente saliente.
Flores: As flores são pequenas, geralmente de coloração branca ou amarelada, e aparecem em inflorescências.
Frutos: Os frutos são cápsulas que se abrem quando maduros, liberando suas sementes.
Importância Ecológica
O Mofumbo desempenha um papel crucial em seus ecossistemas, servindo como habitat e alimento para diversas espécies de animais e insetos. Sua capacidade de crescer em ambientes secos e áridos o torna uma planta pioneira, ajudando na recuperação de áreas degradadas.
Usos e Benefícios
Além de sua importância ecológica, o Mofumbo tem várias aplicações práticas: enquanto suas sementes são valorizadas na produção de óleo. Além disso, Alimentação: As folhas são utilizadas como forragem para animais, e seus frutos podem ser consumidos por algumas espécies.
Medicina popular: algumas partes da planta são utilizadas para tratar diversas condições, como inflamações e problemas digestivos.
Madeira: a madeira é utilizada na fabricação de mobiliário e utensílios domésticos,
Apicultura: a árvore é utilizada na apicultura, fornecendo néctar para as abelhas.
Conservação e Desafios
Apesar de sua resistência, o Mofumbo enfrenta ameaças como a degradação do habitat e a exploração desenfreada. Esforços de conservação são essenciais para garantir a preservação desta espécie e de seus ecossistemas.
Curiosidades
No Mato Grosso do Sul, o Mofumbo é conhecido como “carne-de-vaca” devido à sua madeira dura e resistente.
As sementes do Mofumbo são estudadas por suas propriedades bioquímicas e fisiológicas, que podem ter aplicações farmacêuticas
Conclusão
O mofumbo é uma espécie de grande valor ecológico e socioeconômico, com um enorme potencial para ser explorado de forma sustentável. A preservação dessa árvore é fundamental para a manutenção da biodiversidade da Caatinga e para o desenvolvimento de produtos com base em conhecimentos tradicionais e científicos. Com a conscientização e esforços de conservação, podemos garantir que o Mofumbo continue a prosperar em seu habitat natural.
Fontes:
Mofumbo: Mais do que uma Árvore, um Patrimônio Natural
#Apicultura#Biodiversidade#caatinga#Combretum leprosum#compostos bioativos#Conservação#ecologia#ecossistema#Medicina popular#Mofumbo#recuperação de áreas degradadas#natureza#bioma
0 notes
Text
Fruto do cerrado Terminalia Corrugata
Fruto do cerrado Terminalia corrugata ou Buchenavia Tomentosa, FAMÍLIA COMBRETACEAE, informações importantes, uso e benefícios. O que é o Fruto do cerrado Terminalia corrugata? Enquanto caminhava próximo ao autódromo de Brasília, encontrei um pé e abiu carregadinho de frutos maduros. Claro que parei para colher alguns. Um rapaz que passava me perguntou o que era. Respondi: É abiu. Ele disse…
View On WordPress
#árvore do cerrado#bioma cerrado#Família das combretaceae#flor do cerrado#fruto do cerrado#plantas do cerrado brasileiro#sucesso vital#terminalia corrugata
0 notes
Text
Alcaçuz, uma raiz-doce
O alcaçuz é uma planta naturalmente doce, ideal para este tempo meio verão meio outono, em que ora estamos cheios de vitalidade ora estamos com o pingo no nariz e a dor de garganta.
Planta da família Fabaceae, o seu nome botânico é Glycyrrhiza glabra. O alcaçuz pode crescer até um metro de altura, com folhas em forma de pena, flores de uma cor púrpura ou de um azul pálido. As raízes são estoloníferas, quer dizer que apresentam caules aéreos finos que crescem horizontalmente originando novas plantas.
Com raízes ricas em glicirrizina, este composto confere o sabor adocicado ao alcaçuz e que é o responsável pela atividade hepatoprotetora, pela ação nos problemas gástricos e renais. O alcaçuz é rico em flavonóides que emitem uma atividade antiexpetorante, no alívio da tosse, além de outras atividades, como a anticancerígena e a anti-inflamatória.
Veja como é simples cultivar alcaçuz na sua mini horta de um metro quadrado ou se preferir em vasos:
Instale por sementeira direta: adquira as sementes em qualquer loja de produtos agrícolas, ou faça mesmo uma compra online
Coloque as sementes a uma profundidade de 3 cm, a uma distância de 30 a 40 cm entre plantas. No metro quadrado pode colocar 4 sementes, ou uma semente por vaso.
A planta necessita de um solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, contudo é uma planta que se adapta a qualquer tipo de solo, desde que esteja minimamente preparado. Em dias mais frios deve recorrer às técnicas de proteção das plantas. Consulte o que pode fazer aqui. Relativamente à rega, esta deve ser feita diariamente, se justificar, isto porque a planta necessita de água moderadamente.
A parte da planta que se utiliza é a raiz, normalmente deve ser colhida 2 a 3 anos após plantio.
A raiz doce do alcaçuz pode ser utilizada de diversas formas: numa infusão, mastigando a sua raiz, como adoçante na confeção de alguns doces.
Neste outono, comece por plantar o alcaçuz para aproveitar os seus benefícios doces.
Referências: Clevely Andy, Katherine Richmond. Manual completo de Plantas e Ervas Medicinais. Lisboa: Editorial Estampa; Devesh Tewari et al. Ethnopharmacological Approaches for Therapy of Jaundice: Part II. Highly Used Plant Species from Acanthaceae, Euphorbiaceae, Asteraceae, Combretaceae, and Fabaceae Families. Front Pharmacol. 2017. published online 2017 Aug 10. doi: 10.3389/fphar.2017.00519
The post Alcaçuz, uma raiz-doce appeared first on Stop Cancer Portugal.
from Stop Cancer Portugal http://ift.tt/2zCNQ7f via IFTTT
0 notes