#Eva Barto

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By Eva Bartos

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EVA BARTO

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Hogwarts: The Ivermorny Misterys (Capítulo 5)

O professor de Defesa Contra Artes das Trevas era um homem bem alto e musculoso, tinha a pele bem pálida, nariz muito empinado e cabelo muito claros ao ponto de parecerem blancos.

Estava com o uniforme de combate exclusivo do Ministério da Magia, que era uma armadura feita de pele de dragão (que no caso dele, era vermelho).

As alunas da sala logo se derreteram todas por ele, devido ao seu corpo bem definido e aos músculos. As únicas que não caíram no encanto de sua aparência foram Eva, Billia e Mandy.

-Uh, ele é bonitão- comentou Mafalda olhando para aquele corpo todo de forma empolgada.

Victorie também sorriu de forma atrevida, apesar de sutil, para o professor. O que fez Teddy olhar imediatamente para aquilo.

O que era mais estranho era que Victorie era a que mais deveria entender sobre os encantos de sedução, já que sua bisavó era uma veela, uma criatura de uma beleza encantadora que era capaz de enfeitiçar o coração dos homens desavisados só deles olharem para ela.

Mas parece que a Weasley loira esqueceu tudo sobre isso só de olhar para seu professor de Defesa Contra Artes das Trevas.

Billia bufou e revirou os olhos enquanto voltava a anotar as instruções sobre a matéria em seu caderno. Aparentemente, a garota não ligava para esse tipo de coisa.

Já Mandy não parecia se interessar romanticamente por ele. Na verdade, olhava com orgulho e cabeça erguida, com um grande sorriso no rosto. E logo, Eva pode suspeitar o porquê.

O professor se chamava Darwin White, e a garota se chamava Mandy White. Ambos tinham a aparência e a postura muito semelhante um do outro, ou seja, eles eram pai e filha.

-Bom dia alunos, sou o professor Darwin White- se apresentou o homem -vou ensinar Defesa Contra Artes das Trevas esse ano para vocês. E não se preocupem, farei isso com tanta eficiência que vocês nunca temeram um Comensal da Morte na vida.

-Então, você é um Auror?- perguntou Henry animado, aparentemente ele se interessava no cargo para o futuro.

-Eu não sou só um Auror, sou o melhor Auror que o Ministério da Magia já viu!- se gabou ele de uma forma esnobe -já capturei o maior número de Comensais da Morte em toda a história! Isso sem contar nas criaturas terríveis que tive que enfrentar!

Mandy aplaudiu sorrindo e muito orgulhosa, gritando vários vivas em comemoração. Já as garotas pegas pela beleza do professor suspiraram de forma apaixonada.

Teddy levantou a mão, chamando a atenção do Professor Darwin -até mais que o Alastor Moody?

A pergunta deixou o professor meio embaraçado, que logo disfarçou rapidamente com uma pose arrogante.

-Puf, aquele velho do Olho Tonto Moody era um coroca neurótico- zombou o professor -mas não serviu de nada na hora do serviço quando Barto Crouch Jr. o sequestrou e fingiu ser ele com poção Polisuco. Ha! Erro de principiante.

Isso deixou Teddy meio irritado. Alastor Moody foi um exemplo e um dos maiores Aurores de toda a história do mundo da magia, lutando com muita bravura durante a Batalha dos 7 Potters.

Ele também era respeitado por muitos, inclusive era amigo do próprio Alvo Dumbledore, o maior bruxo que já existiu.

Sem contar que ele era o bruxo que treinou e ensinou a mãe de Teddy, Ninfadora Tonks. E foi graças a ele que ela se tornou uma Aurora incrível e impressionante.

Por isso, insultar Alastor Moody na frente de Teddy era a mesma coisa que insultar sua própria mãe. E isso era inadmissível para ele.

-Professor!- dessa vez quem levantou a mão foi Henry -o que é necessário para se tornar Auror?

Com a pergunta, o professor se virou para o loiro que estava com a mão esticada e com um sorriso no rosto.

Aparentemente, Henry realmente queria se tornar um Auror.

-Qual seu nome garoto?- perguntou o professor o analisando de cima a baixo.

-Malfoy, senhor- respondeu o menino se apresentando animado -Henrique Malfoy.

-Bom, seu nome já responde tudo- argumentou o professor, deixando o menino confuso -nenhum Malfoy teve a honra de ser um Auror antes.

-Bom, não acha que pode haver uma primeira vez para tudo?- perguntou Henry com um sorriso.

-não, não acho- respondeu o professor secamente -nenhum membro daquela família fanático deveria ter a honra de ser tornar Auror, só causaram dor e destruição, e isso nunca vai muitar.

O comentário pegou Henry como se uma faca o tivesse atingido no peito com muita força, e logo ele abaixou a cabeça e começou a ler o seu livro quieto. Billia olhou para o amigo sentindo muita pena dele e colocou sua mão em uma das mãos do garoto, no qual ele retribuiu o gesto.

Eva não conformou naquilo. Como um professor pode desanimar um aluno cheio de sonhos e esperanças por causa dos feitos que nem ele fez?

-Professor, o Henry só fez uma pergunta- disse ela -não precisava ter respondido assim.

O comentário de Eva fez Mandy olhar para ela com um olhar de repugnância, o mesmo olhar que o professor White lançou a ela.

-A família dele matou milhares de pessoas- contradisse o professor White -não podemos deixar esses crimes passarem despercebido.

-Mas o Henry não fez nada!- afirmou Eva com raiva -é errado culpar ele por um crime que ele não cometeu!

-Não cometeu ainda- contra-argumentou Mandy no auge de sua arrogância -vai que um dia, ele decida fazer alguma coisa.

Billia até pensou em responder a garota. Mas antes que pudesse, Henry a impediu e olhou para ela com um olhar que dizia que aquilo que eles diziam não tinha importância para ele, mesmo que tivesse sim.

Já Eva estava espumando de raiva, sua vontade era de jogar um feitiço nos dois por tamanha ignorância. Porém, antes que pudesse, o sinal tocou, mostrando para a turma que a aula havia acabado.

Nos corredores da escola, mais tarde, Eva e Teddy não podiam se conter em falar em como o professor White e sua filha Mandy eram pessoas extremamente desagradáveis e inconvenientes.

Eva não conseguia se conformar em ver um professor tendo preconceito com um aluno devido a algo que ele nunca fez na vida.

Ok, os Malfoy não eram flores que se cheirem. Mas culpar uma pessoa da família por crimes que ocorreram em uma época que ela não era nem sequer nascida, passava um pouco dos limites.

Já Teddy estava irritado devido aos insultos que o professor White fez a Alastor Moody, tendo a certeza de que ele só queria aparecer para os alunos.

Mas não havia a necessidade de menosprezar e humilhar outro Auror, um Auror incrível e muito corajoso.

Os dois foram juntos até a sala Comunal da Sonserina. E, ao chegar na porta, Eva disse a senha para a porta se abrir e os dois se despediram.

Logo, ela se sentou em uma poltrona próxima e pegou o livro de sons de cobra que estava lendo. Até o ruído forte em sua cabeça que a fez desmaiar aparecer novo.

Enquanto ela segurava sua cabeça com força, na qual ela sentia que ia explodir a qualquer momento, sua visão começou a ficar empazada.

Ela fechou os olhos com força para não desmaiar denovo. Mas, ao abri-los, ela não estava mais na sala Comunal de sua casa.

Estava agora em um bosque, na frente de um enorme chalé feito de madeira antiga de carvalho grande e muito bonita.

Perto do chalé, havia um balanço amarrado em uma das árvores. Nesse balanço, se encontrava uma garota de seis anos muito parecida com Eva se balançando nele e aproveitando o vento causado sorrindo. Como se ela realmente estivesse voando.

Os cabelos dela eram escuros e os olhos eram castanhos, assim como os de Eva. Ela usava um vestido simples de campo e tinha uma vita no cabelo.

Ela parecia aproveitar aquele momento. Mas também parecia que a menina não conseguia ver Eva, já que essa se aproximava cada vez mais da menina e nem sequer era percebida.

Enquanto Eva via a menina que era praticamente identifica a ela se balançando, ela pode perceber um homem saindo de dentro do chalé.

-Morrigan! hora do almoço, querida!- gritou o homem, provavelmente chamando pela garotinha que estava no balanço.

Eva supôs isso porquê a menina parou de se balançar e foi correndo até a casa. Abraçando o homem, que a pegou no colo e indo com ele para dentro.

Antes que Eva pudesse ir para dentro da casa para ter mais respostas, o som das risadas que ouviu antes pode ser ouvido denovo e a sombra de uma cobra pode ser vista vindo em direção sua direção.

Ela correu rapidamente, mas acabou tropeçando em um dos degraus da varanda do chalé. Caindo e ficando frente a frente com a a enorme sombra da cobra, que estava prestes a devorá-la.

Antes que Eva se desse conta de si, ela se encontrou deitada na poltrona da sala Comunal, com o livro das serpentes em sua cara.

Ela se levantou cuidadosamente e ficou pensativa sobre o "sonho" que teve.

Principalmente com a garota que estava nele.

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Eva Bartos

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ForTune est une émission radio proposée par Eva Barto et Estelle Nabeyrat qui s'intéresse au monde de l'art en tant que monde du travail.

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