#Estudo morfológico
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learncafe · 22 days ago
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Curso online com certificado! Patologia educacional
Estudo dos mecanismos básicos das lesões, sua base molecular, imunológica, bioquímica, Prognóstico Psicossocial, Aprendizagem e Memória, Psicologia Cognitivas os aspectos morfológicos macro e microscópicos das lesões e sua específica relação com a sintomatologia do paciente. Faça sua inscrição:
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euemestrofe · 4 months ago
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Identidade de gênero é um assunto que tem ganhado força nos últimos anos, porém apesar de aos poucos conquistar sua luz ainda há muitas perguntas e desentendimentos que rodeiam esse tópico.
Sabendo disso vim dar uma mãozinha!
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Sumário
(づ ̄ ³ ̄)づ Definição
(づ ̄ ³ ̄)づ Tipos de gênero
(づ ̄ ³ ̄)づ Discussão
(づ ̄ ³ ̄)づ Referências e conquistas
(づ ̄ ³ ̄)づ Pronomes
(づ ̄ ³ ̄)づ Ideologia de gênero
(づ ̄ ³ ̄)づ Preconceito
(づ ̄ ³ ̄)づ Considerações finais
Vamos começar com o básico:
Definições
Identidade são as características próprias e exclusivas que fazem alguém de diferençar ou se destacar.
Aqui estamos falando mais de se identificar a algo.
Gênero é o conjunto de características que define uma divisão.
E no caso a "divisão" que está sendo feita é entre os gêneros masculinos, femininos e não-binários.
Portanto a Identidade de gênero consiste no modo como o indivíduo se identifica com o seu gênero. Enfim, representa como a pessoa se reconhece: homem, mulher, ambos ou nenhum dos gêneros.
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Tipos de gênero
Existem duas categorias de gêneros, os Binário e os Não-Binários.
Dentro dessas categorias estão os gêneros.
Dentro dos gêneros Binário estão os gêneros Cisgêneros e Transgêneros que podem ser tanto masculinos ou femininos. Eles carregam o título de Binários pois há apenas essas "opções", ou você é mulher ou é homem, ou você é Cis ou é Trans, "preto no branco" por assim dizer.
Já os Não-Binários é a categoria que caracteriza a mistura entre masculino e feminino, ou a total indiferença entre ambos. Atualmente há mais de 30 gêneros diferentes e, ao contrário da nitidez dos gêneros Binários, é bem menos simples do que parece uma vez que há muitas "opções" e não há uma introdução adequada a nenhuma dessas.
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Discussão
Para chegar a todas essas definições houve vários debates entre pensadores até criar-se uma área de debate.
Jaqueline Gomes de Jesus é psicóloga, escritora e ativista brasileira, escreveu dois livros sobre LGBTfobia, e ela define a identidade de gênero como: "Gênero com o qual uma pessoa se identifica, que pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento. Diferente da sexualidade da pessoa. Identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes e que não se confundem. Pessoas transexuais podem ser heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais, tanto quanto as pessoas cisgênero"
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Em 1968, Robert Stoller define, pela primeira vez registrada na história, a diferença conceitual entre sexo e gênero: sexo refere-se aos aspectos anatômicos, morfológicos e fisiológicos (genitália, cromossomos sexuais, hormônios) da espécie humana, ou seja, quando falamos em sexo, estamos nos referindo a sexo feminino e sexo masculino, ou a fêmeas e machos. Já o conceito de gênero remete aos significados sociais, culturais e históricos associados aos sexos.
Robert Stoller, psicólogo norte-americano, estudou casos de crianças intersexo que foram educadas de acordo com um gênero que lhes fora designado no nascimento. Durante o estudo Stoller chegou à conclusão de que seria "mais fácil mudar o genital do que o gênero de uma pessoa".
Miriam Pillar Grossi (professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina) destaca que, diferentemente dos papéis sociais de gênero, que não são biologicamente determinados, mas sim construtos culturais e históricos, a identidade de gênero "remete à constituição do sentimento individual de identidade".
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Referências e conquistas
2016 — Em Nova York, porém, a Comissão dos Direitos Humanos decidiu por oficializar trinta e uma nomenclaturas de gênero para serem usadas em âmbitos profissionais e oficiais.
"Meninos não Choram", "Transamérica", "Garota Dinamarquesa", "Laurence Anydways" são filme que retratam o assunto transição. (Mais em https://www.guiadasemana.com.br/cinema/galeria/filmes-para-entender-as-questoes-de-genero-e-sexualidade)
Algumas referências no ramo do entretenimento são Sasha Velour, Rebecca Sugar, Miley Cyrus e Ruby Rose todes esses se identificam com algum gênero não-binário.
2018 — OMS retira a transexualidade da lista de doenças mentais.
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Pronomes
Pronomes substituem o nome de alguém, estão associados primariamente a uma pessoa e essa pessoa pode se identificar com algum gênero.
Os gêneros binários carregam os pronomes: ele, ela, aquele, aquela…
E os pronomes não-binários utilizam o sistema denominado de “linguagem oral não-binária ou neutra”, são pronomes que podem terminar em "el", "ilu", "elu" e "e".
Se tiver dúvidas de qual pronome usar basta perguntar. A pessoa vai entender sua dúvida é só ser gentil.
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(Para mais consulte https://feliciagd.com/2016/01/30/guia-para-a-linguagem-oral-nao-binaria-ou-neutra/)
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Ideologia de gênero
A "ideologia de gênero" é uma expressão usada pelos críticos da ideia de que os gêneros são, na realidade, construções sociais. Para os defensores desta "ideologia", não existe apenas o gênero masculino e feminino, mas um espectro que pode ser muito mais amplo do que a identificação somente com masculino e feminino.
Isso significa que a percepção de uma pessoa sobre seu gênero não é uma escolha, é um entendimento sobre sua identidade e sobre a forma como ela se reconhece como indivíduo, independentemente de seu sexo biológico.
Acredita-se que o termo “ideologia de gênero” apareceu pela primeira vez em 1998, em uma nota emitida pela Conferência Episcopal do Peru intitulada “Ideologia de gênero: seus perigos e alcances”. O evento nacional que reúne bispos de todo o país é uma tradição da Igreja Católica no mundo inteiro.
(ノಠ益ಠ)ノ彡┻━┻
Desde seu surgimento, a expressão “ideologia de gênero” carrega um sentido pejorativo (negativo, ofensivo).
Há também uma outra definição que diz que a ideologia de gênero e a ideia de que há um gênero superior ou inferior aos outros. Exemplo: senso comum do século XVII dizia que o que homens cis eram superiores e mulheres cis eram inferiores.
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Preconceito
Sim existe, porém aos poucos está conquistando seu lugar perante a sociedade.
O preconceito existe por falta de informação e experiência que resulta no famoso "achismo".
É importante também lembrar que cada que do mesmo jeito que buscam respeito é preciso respeitar uma vez que cada um é cada um.
Vale ressaltar que uma pessoa não perde sua singularidade por se identificar com um determinado gênero ou transicionar para outro.
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Considerações finais
O ser humano é singular, cada pessoa enxerga o mundo de uma forma diferente e não é diferente quanto a identidade de gênero.
Se tiver dúvidas, pergunte!
Pesquise!
Isso é século XXI já tá na hora de tudo isso deixar de ser "anormal"
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Se você leu até aqui… Obrigada!
(≧▽≦)
Quero dizer que gostei de escrever esse blog e espero que tenha gostado.
Se eu tiver escrito besteira é só me contar no PV.
Qualquer dúvida não hesite em perguntar.
Feliz mês do Orgulho! 🏳️‍🌈
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(Escrito em Junho de 2020)
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gustavomoreirabio · 1 year ago
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Indicadores entomológicos para acompanhamento de ações de controle da malária
A malária é uma doença parasitária (causada por protozoários) e de transmissão vetorial, cujos vetores são os mosquitos do gênero Anopheles. No Brasil, o vetor principal é o Anopheles darlingi, devido às características comportamentais de acentuada antropofilia (preferência por se alimentar em humanos) e endofagia (hábitos de alimentação interior das residências), além de se infectar, permitir o desenvolvimento e transmitir os Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax e Plasmodium malarie, agentes etiológicos da doença.
Há, contudo, vetores auxiliares que podem de alguma maneira atuar na manutenção da doença ou serem vetores regionais: Anopheles deaneorum, Anopheles marajoara, Anopheles aquasalis, Anopheles nuneztovari, Anopheles oswaldoi, Anopheles trinannulatus, Anopheles homunculus, Anopheles cruzzi e Anopheles bellator.
Além do tratamento medicamentoso para o controle e eliminação das formas parasitárias nos humanos, a principal forma de controle e prevenção dessa doença é evitar o contato humano x vetor. Dessa forma, as ações de controle da doença estão principalmente concentradas em controlar ou suprimir as populações de anofelinos do ambiente. 
Dessa maneira, a entomologia é a aliada principal para averiguar o comportamento das espécies em cada área, além e aferir a eficácia das ações de controle nela implementadas. Nesse contexto, os indicadores entomológicos são fundamentais para o acompanhamento e gestão de um programa de controle da malária.
Identificação das espécies
A forma mais prática e acessível de identificação das espécies de anofelinos é aquela baseada em caracteres morfológicos (externos e internos), por meio de chaves dicotômicas ou pictóricas. Na atualidade, o aperfeiçoamento de câmeras digitais acopladas em microscópios estereoscópicos, com técnicas de fotografia e tratamento de imagens, permitiram que pesquisadores, especialistas em taxonomia, elaborassem chaves de identificação com imagens de alta resolução dos caracteres dos morfológicos diagnósticos de cada espécie.
Assim, a identificação das espécies torna-se cada vez mais precisa e o conhecimento da distribuição, biologia e ecologia desses mosquitos, tem avançado muito. Igualmente, é possível também avaliar se determinadas ações antrópicas no ambiente (construções entre outros empreendimentos) ou o emprego de ações de manejo de mosquitos puderem favorecer ou desfavorecer uma determinada espécie de vetor.
Figura 1. Esquerda: larva de Anopheles sp.; Direita: fêmea adulta de Anopheles darlingi. Fonte: Oikos Consultoria e Projetos.
Índice de Larva por Humano Hora – ILHH:
Esse índice permite verificar, de maneira dinâmica, a quantidade de larvas (ou pupas) que um coletor obteve em uma hora de serviço. Trata-se de uma referência importante para aferir se um determinado criadouro ou uma área é produtiva para as formas imaturas de anofelinos.
Da mesma maneira, que é possível verificar se antes e depois de uma ação de controle, por exemplo, a aplicação de biolarvicida, a drenagem de criadouros, o choque de cota em barragens ou limpeza de vegetação marginal, tiveram efetividade ou não na redução do ILHH.
É possível também comparar índices obtidos em outros estudos em criadouros semelhantes, bioma semelhante etc., construindo raciocínios sobre as variáveis que podem interferir na dinâmica dos vetores na fase imatura.
Figura 2. Coleta de larvas e pupas de Anopheles spp.
Índice de Mosquitos por Humano Hora – IMHH
O IMHH muitas vezes também chamado de Índice de Picadas por Humano Hora, também tem o mesmo propósito do anterior, onde é possível aferir quantas fêmeas de mosquitos anofelinos tentaram realizar hematofagia sobre um hospedeiro humano num intervalo de horário.
Essa informação é bastante relevante no que tange ao aspecto prático do resultado e da realidade que revela sobre um cenário vivenciado numa localidade em um determinado período.
Ele pode ser obtido sincronicamente com coletas realizadas no intra, no peri e no extradomicílio, podendo-se ter um extrato importante sobre a diversidade dos vetores no local e os ambientes preferenciais que tendem a escolher para a hematofagia.
Além disso, revela muitas outras informações sobre a vulnerabilidade em que as pessoas se encontram em suas habitações, sobre a efetividade das ações de borrifação residual intradomiciliar, de uso de mosquiteiros impregnados e não impregnados, e outras medidas de prevenção tais como o uso de repelentes, de roupas longas com cores claras e evitar se expor nos horários de ocorrência das espécies.
Noutra ótica, o IMHH sendo estratificado por horário, é possível verificar os picos de ocorrência de cada espécie por ambiente, de modo que se torna possível realizar o planejamento de ações de controle espacial de vetores e orientações de prevenção, com base nesses intervalos de horário, atingindo o maior número de fêmeas possível.
Esse índice também pode ser utilizado como comparativo de outros estudos em outras localidades, para que se possa analisar as interferências ambientais que favoreceram ou desfavoreceram esse grupo de mosquitos.
Figura 3. Coleta de mosquitos adultos. Fonte: Oikos Consultoria e Projetos.
Taxa de Paridade das fêmeas de Anopheles darlingi
A Taxa de Paridade consiste em dissecar os abdomes das fêmeas de Anopheles darlingi e verificar nos ovários a distensão das traqueias e a maturação dos folículos ovarianos. As fêmeas podem resumidamente serem divididas entre nulíparas e oníparas.
As nulíparas são aquelas que possuem as ramificações traqueolares enoveladas. Já as oníparas possuem essas ramificações distendidas. A interpretação do resultado pode trazer diversas hipóteses sobre o comportamento das fêmeas:
Taxas elevadas de fêmeas nulíparas revelam que os criadouros no entorno da localidade de coleta não receberam ações de controle e estão produzindo novas fêmeas que ainda não se alimentaram. Portanto, não muito significantes na transmissão de plasmódios naquela data de amostragem. Todavia, poderão se tornar fêmeas contaminadas com o passar dos dias.
Taxas elevadas de fêmeas oníparas permitem inferir que a probabilidade de estarem infectadas é maior, pois já completaram um ciclo gonotrófico. Considerando que tendo realizado um repasto sanguíneo, o qual se tiver sido feito em uma pessoa contaminada com plasmódios, essas fêmeas oníparas estariam aptas a transmitir a pessoas sadias.
Essa taxa é mais preocupante, visto que revela que as fêmeas estão conseguindo se alimentar bem no ambiente e reproduzir-se, e que não foram interceptadas por algum tipo de medida de controle. 
Figura 4. Fêmea de Anopheles darlingi com abdome dissecado e ovários expostos. Fonte: Oikos Consultoria e Projetos.
Taxa de infecção por Plasmodium spp.
Taxa de infecção por Plasmodium= Número de fêmeas positivasNúmero de fêmeas dissecadas ×100
A taxa de infeção por Plasmodium spp. é obtida pela dissecação das glândulas salivares das fêmeas de Anopheles darlingi. Essa taxa permite que seja feito um diagnóstico mais preciso sobre o cenário da transmissão em uma localidade, uma vez que permite aferir quais fêmeas estão aptas a transmitir os plasmódios caso consigam acessar um hospedeiro humano.
Revela ainda que, além de se alimentar e se reproduzir no ambiente, essas fêmeas ou superaram as medidas de controle ou que no ambiente essas ações não foram suficientes para conter a transmissão.
Em geral, as taxas de infecção são muito baixas, menos que 1%, todavia, a eficiência vetorial na transmissão pode desencadear epidemias, onde muitas pessoas da mesma casa ou circunvizinhanças podem contrair plasmódios e desenvolver a doença.
Figura 5. Dissecação de fêmea de Anopheles darlingi com remoção de trato digestivo e glândulas salivares para pesquisa de Plasmodium spp.
Fábio Medeiros da Costa, é biólogo, mestre em Entomologia e doutorando em Entomologia. Especialista em manejo e controle de vetores em grandes empreendimentos. Atua como colunista de Saúde Pública para o portal Pragas & Eventos. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5201381014578870
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avesrepteis · 2 years ago
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Divulgação cientifica
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Beija-flor: estudos filogenéticos indicam que as aves descendem dos dinossauros | “fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/uma-dose-de-darwin-na-taxonomia/ acessado em 26/11/2022″
Aves são Répteis? Vamos falar um pouco sobre classificação e relações evolutivas.
Desde a origem dos seres humanos, uma de suas características mais fortes é a curiosidade. O homem tem a incrível capacidade de observar e racionalizar, gerando muitas vezes dúvidas e questionamentos que estimulam a busca pelas respostas. A partir disso que uma poderosa ferramenta se apresenta: a Ciência! Por meio de uma série de práticas sistematizadas, como estudos e pesquisas, adquirimos os conhecimentos necessários para obter as conclusões que podem ser encontradas no limitado escopo cientifico. Desta vez, a grande pergunta que podemos levantar é: Aves são répteis? Não nos é estranho pensar que os dinossauros são répteis, mas a mesma naturalidade se conserva quando anunciamos que as aves são répteis? E as inúmeras semelhanças entre eles? Isso não poderia ser o indicativo de algo? Bom, precisamos buscar tal resolução, e assim faremos por meio da utilização de ferramentas de estudo e pesquisa, como as classificações, que daqui em diante chamaremos de cladistica, além de instrumentos de análise de relações evolutivas, como a árvore da vida e os ancestrais comuns. Faremos uso das mais várias fontes de informação, como artigos científicos, vídeos, textos e livros, visando apresentar um conhecimento sólido e bem fundamentado.
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Fóssil do gênero Archaeopteryx | “fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/uma-dose-de-darwin-na-taxonomia/ acessado em 26/11/2022″
Para compreender por que a afirmação tão estranhosa é verdadeira, precisamos entender o conceito da árvore da vida. O termo mais técnico para a mesmo é cladograma e suas ramificações de galhos são os nós (plural de nó). No cladograma é feito uma representação visual da distância parental dentre os táxons, ou seja, é utilizado para formar a árvore da vida desde sua raiz até o mais distante galho baseando suas divisões em graus de parentescos, esses sendo definidos a partir de dados (genéticos, embriológicos, químicos e morfológicos). De forma geral, a árvore da vida é o mais próximo que temos de uma linhagem de parentesco entre as mais diversas criaturas e apesar de variar constantemente conforme novos dados são obtidos, é uma ferramenta muito útil para visualização e estudo das relações evolutivas, essencial para explicar por que aves são répteis.
Agora que conhecemos o conceito de cladograma filogenético, podemos identificar semelhanças e características homólogas entre aves e répteis explorando o cladograma filogenético da classe Reptilia, formada por tartarugas, crocodilos, lagartos, dinossauros, aves, lagartos, serpentes e suas respectivas famílias, como podemos visualizar na figura 1. Entretanto, tal classificação nem sempre foi como atualmente é. No ano de 1735, Carolus Linnaeus publicou seu artigo científico “Systema naturae”, onde ele propôs que a classificação dos seres vivos deveria ser realizada pela morfologia externa. Desta forma, as aves foram separadas do grupo Reptilia, fazendo com que até hoje a afirmação “aves são répteis” não tenha uma concepção unânime. Todavia, atualmente diversos estudos comprovam as sinapormofias entre as aves e os dinossauros, tornando possível a identificação deles como membros do grupo archosauria, como podemos ver na figura 2. As características em comum são: 
O pescoço em forma de “S”; 
Escamas se transformarem em penas; 
A presença de ossos pneumáticos;
Apoiar o peso do corpo apenas com os dedos; 
Perfurações dos ossos da bacia.
Figura 1: Cladograma filogenética da classe Reptilia.
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Fonte: “Filogenia como base para a investigação da diversidade biológica; http://biofecunda.files.wordpress.com/2008/10/reptilia.jpg acessado em 26/11/2022” 
Figura 2: Cladograma filogenética do grupo Archosauria.
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Fonte: "Dinossauros e seu acervos; http://didatico.igc.usp.br/fosseis/dinossauros/ acessado em 26/11/2022" 
Apresentadas as respectivas características homólogas entre répteis e aves, novas questões se manifestam: qual o ancestral comum mais próximo entre eles e qual é o primeiro ancestral dessa linhagem? 
Bom, a classe Aves é uma linhagem característica dos dromeossauros, que são classificadas como predadores bípedes e cursores. Com isso, podemos afirmar que as aves se desenvolveram e evoluíram a partir de predadores terrestres, como o Caudipterix, chegando ao Archaeopterix.
Os Répteis, aves e mamíferos são chamados coletivamente de amniotas, porque todos eles têm um ancestral comum, um animal próximo ao Hylonomus.
Embora reconhecido como uma característica da amniota, a origem do ovo amniótico é ainda desconhecida. Mas apesar da falta de evidência, três espécies de amniotos originários são reconhecidas: Westlothiana, Hylonomus e Paleothyris. A percepção dos aspectos em comum deles se baseiam na presença de algumas características anatômicas, diferentes de seus ancestrais anfíbios. Alguns exemplos que podem ser citados são: 
Ossos dérmicos na superfície ventral do crânio; 
Redução do tamanho da cabeça em relação ao tamanho do corpo; 
Ossos astrágalo e calcâneo no tornozelo.
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Fonte: "Aves são répteis; https://www.youtube.com/watch?v=e0q9ZbEOOt0&ab_channel=CoelhoPr%C3%A9-Cambriano acessado em 26/11/2022"
Afinal, aves são répteis?
Os pássaros evoluíram dos dinossauros no Jurássico e os mamíferos evoluíram de outro grupo de répteis no Triássico de acordo com os cientistas. Os mamíferos atuais, porém mais primitivos, como o ornitorrinco, por exemplo, põem ovos com uma casca calcária dura. Os detalhes da anatomia dos ovos de répteis, de aves e de mamíferos são todos iguais, sendo assim, todos eles evoluíram de um mesmo ancestral. Se voltarmos ainda mais na Árvore filogenética, chegaremos ao Hylonomus; sendo assim, o Hylonomus deve ser colocado o mesmo tipo de ovo e assim desencadeando o processo evolutivo.
Logo, conclui-se que aves são répteis!
Bibliografia
BENTON, MIchael J.; Trecho do livro História da vida da Série Encyclopaedia; https://lpm.com.br/site/default.asp?Template=../livros/layout_produto.asp&CategoriaID=610619&ID=629271 acessado em 26/11/2022
“Vertebrados”; http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/4-Vetebrados.pdf acessado em 26/11/2022
“Dinossauros e aves - Evolução fez répteis adquirirem penas”; https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/dinossauros-e-aves-evolucao-fez-repteis-adquirirem-penas.htm acessado em 26/11/2022
“Filogenia como base para a investigação da diversidade biológica”; http://biofecunda.files.wordpress.com/2008/10/reptilia.jpg acessado em 26/11/2022
"Dinossauros e seu acervos”; http://didatico.igc.usp.br/fosseis/dinossauros/, acessado em 26/11/2022
“Répteis: Dinossauros, Lagartos, Serpentes, Tartarugas, Crocodilos e... Aves?”; https://blogdonurof.wordpress.com/2012/07/09/repteis-dinossauros-lagartos-serpentes-tartarugas-crocodilos-e-e-e-aves/ acessado em 26/11/2022
“Usando a árvore para classificação”; https://evosite.ib.usp.br/evo101/IIDClassification.shtml acessado em 26/11/2022
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beletrista-uepb · 3 years ago
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Os principais aspectos históricos da Linguística
Para iniciar, precisa-se conceituar a Linguística e apresentar o seu objeto de estudo. A linguística é a ciência que estuda a linguagem humana, no que se refere aos aspectos fonéticos, morfológicos, sintáticos, semânticos, sociais e psicológicos. Em outras palavras, a Linguística busca entender como se dá a linguagem humana de diversas formas, desde sua origem, até a sua produção, transmissão e seus significados. A Linguística, como uma ciência, é considerada nova, apesar da linguagem humana ser analisada há bastante tempo, e ela só veio ser reconhecida e estudada com mais profundidade há pouco tempo, pois antes estava sempre ligada a outras áreas, como a filosofia, por exemplo.
1.Estágios pré-linguística Assim como em outros campos, foram os filósofos que deram início ao estudo da linguagem humana, desde o começo, sempre foi bastante questionado como se dá a origem da língua. Nessa perspectiva, na Grécia Antiga onde se deu as
maiores contribuições para a Linguística, tendo em vista a gramática tradicional que era parte da filosofia. Os filósofos da Grécia entraram em discussão a respeito de duas grandes teorias: Uns acreditavam que a língua era guiada pela natureza, e outros que acreditavam que era pela “convenção”. Retomando os tempos antigos, vale lembrar que um dos mais antigos relatos de estudo veio de um grande gramático hindu chamado Pāṇini (séc. IV a.C). Os hindus tiveram grande influência na gramática graças a uma necessidade de preservar a língua dos textos sagrados. Nesse sentido, isso ocorria por causa das variações na hora de pronunciar suas orações, então, foi criado um guia para que todos pudessem pronunciar de uma forma única. Ademais, eles classificaram e detalharam a língua se baseando fielmente de maneira empírica. Já na Grécia antiga, foi através de Platão (429 - 347 a.C.) e Aristóteles (384 – 322 a.C.), que fizeram um estudo sobre a língua. Platão estudava o vínculo entre a palavra e o seu significado, a forma e o conteúdo, o que se fala, o som é uma coisa, e o significado é outra. Todavia, o estudo da linguagem estava ligado à filosofia. Platão foi o primeiro a estudar um pouco sobre as categorias gramaticais, como substantivo e verbo, mas de uma forma diferente da que conhecemos hoje. O mesmo foi analisando as relações que as palavras faziam entre si, e foi classificando essas ligações. Também, o pensador influenciou no que tange às categorias da linguagem. Sua contribuição foi trazer uma forma mais culta de se falar que iria influenciar gerações seguidas.
2. A linguística Comparativa A linguística Comparativa ou Linguística Comparada, nasceu-se no início do século XIX, e foi por meio do estudo da mesma que surgiram os entendimentos de letra e fonema, entendimentos esses que foram citados pela primeira vez por Dufriche Desgenettes. Porém, a Linguística Comparada assume o ramo de fazer comparações entre diferentes línguas, estudando o progresso das mesmas e a familiaridade entre elas. À vista disso, se tem o entendimento que as línguas podem ter suas semelhanças em dois aspectos: semelhanças de vocabulário e semelhanças
gramaticais, ou seja, as línguas possuem o que os linguistas chamam de “parentesco”. Por conseguinte, os estudiosos das línguas afirmaram que à língua evoluíram de uma outra, havendo a formação de famílias linguísticas. Dessa maneira, deixando de lado a ideia de uma língua isolada, sem interligações entre si.
3. Linguística Geral e Linguística Comparativa Sendo um ramo da Linguística Geral, a Linguística Comparativa é uma ciência explicativa, que busca explicar a transformação das línguas e seus diferentes graus. Entretanto, essas transformações não ocorrem somente em decorrência do tempo, dentre outros fatores, são causadas também pelas condições sociais e geográficas. Para entender essas mudanças, um bom exemplo são os dialetos; que a partir do séc. XIX, sucedeu-se um entendimento maior sobre as relações das línguas e dialetos, o que proporcionou entender que os dialetos regionais possuem uma estrutura gramatical própria, tanto na pronúncia como no vocabulário, e sua importância para o surgimento das línguas padrões de vários países. Sendo assim, não é possível que as línguas possuam uma mesma estrutura gramatical, pois todas as línguas estão sujeitas a mudanças, de acordo com o tempo e o contato de diferentes povos com diferentes culturas e dialetos.
4. A chegada da Linguística Moderna A Linguística Moderna iniciou-se no final do século XIX para o século XX, com a publicação do livro Curso de Linguística Geral em 1916. A obra pós-morte CLG, foi lapidado por dois alunos de Ferdinand de Saussure, o pai da Linguística Moderna. É por meio dessa obra que os estudos linguísticos obtêm autonomia, abrindo-se mãos das outras ciências que pairavam na época. Nesse sentido, aos poucos ganha sua fundamentação investigativa por meio dos fatos da linguagem/língua, além de alicerçar o corpo teórico linguístico. Também, o mestre genebrino focará nos aspectos da fala. Diferente dos pensadores anteriores que baseavam-se apenas na língua escrita, Saussure
enfatiza-se na língua falada humana. Desde seus aspectos históricos (diacrônicos), até a maneira de como a língua é usada no meio presente (sincrônico). Por outro lado, o linguista Saussure denominou a Linguística como uma disciplina que não busca prescrever e sim, descrever a veracidade dos fatos linguísticos do homem. Mas também, anos depois, outros linguistas iram criar a corrente teórica, classificada como Estruturalismo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LYONS, John.  A linguística: estudo científico da língua.In:______. (org.). Introdução à Lingüística Teórica. São Paulo: Nacional, Ed. Da Universidade de São Paulo, 1979. p. 01- 55. PETTER, Margarida.“Linguagem, língua, lingüística”. In: Introdução à lingüística. FIORIN, José Luiz (org.). 5ª ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 12 - 23.
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frvintage · 4 years ago
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Leituras sugeridas - Morfologia do Português
Livros "de introdução à Linguística que fazem boas críticas às abordagens tradicionais, mostrando alguns problemas que elas tem" (Silva; Medeiros, 2016, p. 24: Para Conhecer Morfologia).
Mário Perini, Gramática Descritiva do português: cap 1 e 2 faz um estudo crítico dos conceitos da gramática.
John Lyons, Introdução à Linguística Teórica.
__________, Lingua(gem) e Linguística.
Margarida Basílio, Formação e Classe de Palavras no Português do Brasil.
Maria Carlota Rosa, Introdução à Morfologia.
CAP 1
Problemas morfológicos:
1. Definir o que é uma palavra.
Parece simples, porque já estamos acostumados a compreender e identificar palavras. Porém, nem sempre isso se configura de modo tão intuitivo. Quantas vezes você ficou em dúvida de determinada expressão que queria escrever era junto ou separado? Por isso, nos estudos da linguagem há diversas definições que cobrem certas características da palavra enquanto omitem outras. Não é uma tarefa tão fácil.
2. Dividir as palavras em classes
Antes de tudo: não é que não seja eficaz a ideia de dividir palavras em grupos, segundo as características compartilhadas. Isso facilita qualquer análise, e pelo meu ponto de vista, é uma forma de compreendermos como interpretações a nossa realidade. Porém, essa divisão nem sempre aponta "imediatamente para as propriedades tipicamente morfológicas das palavras que constituem as diferentes classes" (p. 19).
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{I Jornada Paranaense De Sexualidade|Gênero, Sexualidade E Diversidade Sexual Desafios Para A Escola Contemporânea 1ª EDIÇÃO|História E Sexualidade} {Sexualidade é um termo amplamente abrangente que engloba inúmeros fatores e dificilmente se encaixa em uma definição única e absoluta. Portanto, para que solucione problema da falta de políticas públicas de atendimento e ressocialização do adolescente infrator é preciso que Estado disponha de recursos para promover programas de incentivo como laser, cultura, esporte e a assistência necessária para os jovens e suas famílias; e a Comunidade também deve fazer parte dessa luta tendo um papel fundamental que é de fiscalizar as ações do Estado e também contribuir com trabalhos voluntários para ajudar na educação e reinserção deste jovem à sociedade.|A sexualidade está relacionada à vida, sensações, sentimentos e emoções relacionados ao prazer. Entretanto, no Período Republicano, a educação cria raiz na cultura jurídica e direito à educação prevista na 1a Constituição Republicana de 1891, foi de uma perspectiva dual e descentralizada, na qual atribui aos Estados a responsabilidade para prover e legislar sobre ensino primário, destinada à maioria da população carente perante a sociedade.|Pesquisa realizada nos EUA aponta que trabalhadores com vida sexual saudável e constante são mais bem-humorados e dispostos. Braghini (2000) 22 , ao descrever cotidiano do casal e chamado ciclo da violência” que se repete sucessivamente, refere que nível de tensão na relação vai aumentando gradativamente, até que fica insuportável, e então, por um motivo aparentemente banal, homem explode agredindo violentamente a companheira.} {Virar-se, torcer, balançar, equilibrar-se), habilidades de manipulação (que focam controle de objetos usando basicamente as mãos e os pés; podem ser propulsores, como arremessar e chutar, ou receptivos, como agarrar) e consciência de movimento (que percebe e responde às informações sensoriais necessárias para executar uma tarefa).|Para Nilma Antas Neves, presidente da comissão de vacinas da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a prescrição da vacina contra HPV para as mulheres que já iniciaram a atividade sexual deve ser feita, porque elas podem não estar infectadas pelo(s) tipos virais contidos na vacina.|Conforme já exposto no capítulo anterior, constata-se que grande parte dos profissionais educacionais incumbidos de realizar a Orientação Sexual de seus alunos, por não dizer a maioria, estão despreparados e apresentam dificuldades em cumprir essa tarefa, tanto por questões pessoais, quanto pela falta de informações sobre tema.} {A heterossexualidade foi historicamente construída ao longo dos tempos e, de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, além do gênero masculino e feminino, há outros marcadores sociais, que a partir da metade do século XX nos fez entender de que preconceito e discriminação são oriundos, justamente dos processos históricos construídos.|Novas pesquisas nessa área precisam ser realizadas, principalmente, no Brasil, com objetivo de nos esclarecer sobre a dificuldade da mulher agredida em abandonar parceiro agressor, para podermos aperfeiçoar as técnicas profissionais, qualquer que seja a área de atuação (psicólogos, médicos, advogados, pedagogos, administradores, assistestes sociais), na busca de ajudá-las da forma mais eficiente possível.|Portanto a pressão arterial está relacionada com débito cardíaco, ou seja, a redução da excreção de sódio ou a um aumento na resistência periférica devido a maior liberação de agentes vasoconstritores do próprio metabolismo, também aumento da sensibilidade das células musculares lisas vasculares, a fatores comportamentais e neurogênicos (NETTINA, 2003).} {Investigar funcionamento e a articulação dos diversos níveis dos sistemas familiar, comunitário e social onde se inscreve fenômeno do incesto nos possibilitará identificar as estratégias de proteção e resistência disponíveis no contexto, bem como suas debilidades, que viabilizará a proposição de formas de intervenção social e políticas públicas de enfrentamento dessa forma de violação de direitos, daí a relevância do presente estudo para a comunidade científica e social.|A mulher no decorrer dos anos passa ser vista como desempenhadora de atividades matrimoniais e maternas (COUTINHO, 1972), os direitos iguais aos homens lhes são renegado, cabendo-lhes apenas atuar no restrito espaço fechado do lar, sendo tarefa masculina trabalho "árduo" de problemas jurídico-político.|A urinary tract infection (UTI) is an infection or colonization of the urinary tract (urethra, bladder, ureter and kidney) by micro-organisms, this infection may be caused by viruses or fungus, but in most cases the infection is caused by the bacterias, especially the Gram negative bacteria.} {Desenvolvendo argumentos referentes a maneiras de prevenir, causas, sintomas e frequentes tratamentos relacionados a essas doenças e utilizando uma linguagem clara
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procuramos abranger maior público possível, para que assim um grande número de pessoas estejaminformadas sobre as consequências que estas doenças podem causar.|A educação sexual, como um processo social no âmbito escolar, poderá ser analisada como um processo de transformação e mudança, que parte de um projeto grupal e atinge os indivíduos, cada qual com sua busca particular acerca do (s) sentido (s) da
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.|Neste sentido, ainda, cuida reconhecer que a
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é fruto não apenas de um determinismo morfológico binário, mas também reflete uma série de experiências e contatos interpessoais que são capazes de despertar, em cada um, as suas predileções, os seus desejos, os seus impulsos (BUTTLER, 2003, apud CAMARGO, 2011, p. 21).} {Certamente não são poucos os educadores que, em algumas ocasiões, sentiram nervosismo e constrangimento ao surgir, dentro ou fora da sala de aula, tema da sexualidade, desviando as perguntas que provocam bloqueios emocionais e para as quais não têm respostas objetivas e oportunas.|This work brings what some authors speak on the subject of women included in the sport of income and physical activity, either as she entered this world in today's sports training and competitive with what real value must highlight, this research was done by some collections of works by authors of great understanding.|Essas questões ainda são observadas em alguns contextos escolares em que a sexualidade continua sendo trabalhada sob enfoque do risco, tomando por base a promoção da saúde sexual e prevenção da gestação e de doenças a partir de práticas educativas que enfocam esse direcionamento.} {Criada a infância e abrindo-se plenamente possibilidade de sua corrupção, lançam-se as bases que permitem tratar a infância abandonada - delinquente, como uma categoria específica, de indivíduos ‘débeis' para quem a proteção, muito mais que constituir um direito, consiste numa imposição.|Freud mostra que "a sexualidade humana não se liga à genitalidade e que se organiza a partir de operações psíquicas." (FREUD apud GUIA DE ORIENTAÇÃO, 1994, p.14) Propôs que as crianças já apresentam uma sexualidade muito diferente das outras espécies e que, na infância, não está comprometida ao órgão sexual, mas a sensações ligadas à sexualidade.|Para Cunha (2007) 18 , a violência psicológica é entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto estima ou que lhe prejudique e perturbe pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e a auto determinação.} {Estudo revelou que somente 34,0% dos canadenses entre 25 e 55 anos eram fisicamente ativos, indicando também sedentarismo como a principal causa das doenças crônicas não-transmissíveis e de morte prematura 30. Nos Estados Unidos, 24,0% dos adultos eram totalmente sedentários, 54,0% eram insuficientemente ativos e apenas 22,0% dos adultos praticavam no tempo livre atividades físicas no nível recomendado 31.|A violência cometida contra as mulheres por seus parceiros íntimos no ambiente privado é reconhecida como um problema mundial presente em todas as classes sociais e etnias, independentemente da cor, idade, nível socioeconômico e status educacional (Rede Nacional Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos, 2001).|Diante das informações apresentadas neste estudo, verificamos a necessidade de intervir como educador em saúde, a partir da premissa que profissional enfermeiro deve estar comprometido com a assistência primária em saúde na prevenção dos agravos que acometem os seres humanos e em especial os recém-nascidos lactentes na busca da redução da mortalidade neonatal e infantil.}
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biovida · 2 years ago
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Taxonomia
A taxonomia é o ramo da biologia responsável por descrever, identificar e nomear os seres vivos de acordo com os critérios estabelecidos, como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos.
As sete categorias taxonômicas são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.
O termo taxonomia tem origem grega e é formado pela junção de taxis, que significa arranjar, e nomos, cujo significado é regra.
Portanto, o sistema de classificação dos seres vivos é um meio de reunir e organizar as informações da diversidade de indivíduos para viabilizar o estudo das espécies.
Carl von Linné é conhecido como pai da taxonomia moderna, pois seu livro Systema naturae, publicado em 1735, foi indispensável para a classificação e a nomenclatura dos seres vivos como conhecemos hoje.
Classificação taxonômica
As 7 principais categorias taxonômicas, também chamadas de táxons, dos seres vivos por ordem decrescente (ou ordem hierárquica) são:
Reino: categoria taxonômica mais abrangente e que reúne filos;
Filo: categoria inferior ao reino e que reúne classes;
Classe: categoria inferior ao filo e que reúne ordens;
Ordem: categoria inferior à classe e que reúne famílias;
Família: categoria inferior à ordem e que reúne gêneros;
Gênero: categoria inferior à família e que reúne espécies;
Espécie: nível taxonômico mais específico.
A espécie é a unidade fundamental de classificação dos seres vivos, onde estão inseridos os seres com características exclusivas e que conseguem se reproduzir entre si gerando descendentes também férteis em ambiente natural.
A classificação mais recente proposta foi a categoria de domínios, um grupo taxonômico mais amplo que o reino. Os três domínios dos seres vivos são: Eukarya, dos organismos eucariontes, Bacteria e Archaea, estes dois agrupam os seres procariontes.
Existem ainda grupos taxonômicos intermediários, como subfilo, subfamília, subgênero e subespécie.
Por exemplo, cães e lobos pertencem à mesma espécie. Entretanto, uma classificação mais específica permite distinguir o cão como uma subespécie do lobo. Por isso, o nome científico do lobo é Canis lupus e do cão doméstico é Canis lupus familiaris.
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Exemplos de classificação dos seres vivos
Confira a seguir três exemplos de seres que pertencem ao domínio Eukarya, ou seja, são constituídos de células eucariontes, aquelas que apresentam núcleo separado do citoplasma celular.
A baleia-azul é o maior animal do planeta, apresenta nome científico Balaenoptera musculus e sua classificação taxonômica é:
Reino        Filo         Classe       Ordem        Família              Gênero      Espécie Animalia  Chordata Mammalia Cetacea Balaenopteridae Balaenoptera  B. musculos
O mandacaru é uma planta nativa da Caatinga, apresenta nome científico Cereus jamacaru e sua classificação taxonômica é:
Reino        Filo                   Classe         Ordem                 Família    Gênero Plantae Magnoliophyta Magnoliopsida Caryophyllales  Cactaceae  Cereus 
Espécie: C. jamacaru
O cogumelo shitake é um tipo de fungo muito utilizado na alimentação, apresenta nome científico Lentinulus edodes e sua classificação biológica é:
Reino      Filo               Classe                        Ordem           Família 
Fungi Basidiomycota Homobasidiomycetes Agaricales Marasmiaceae
Gênero: Lentinulus . Espécie: L. edodes
Diferença entre taxonomia, filogenia e sistemática
A taxonomia atua na descrição e classificação dos seres vivos em categorias de acordo com as características semelhantes.
A filogenia estuda as hipóteses relacionadas com as histórias evolutivas dos seres vivos, desde os seus ancestrais até os seres recentes.
A sistemática é um ramo que além de estudar a organização dos seres vivos considera a relação evolutiva entre as espécies.
Portanto, a sistemática é uma área abrangente que estuda a diversidade biológica, levando em consideração a descrição das espécies (taxonomia) e o parentesco evolutivo (filogenia).
Nomenclatura biológica dos seres vivos
Carl von Linné formulou um método para nomear os seres vivos que ficou conhecido como sistema binomial, pois é composto por dois nomes.
A língua escolhida para a nomenclatura é o latim, pois se tratando de uma “língua morta” não sofreria alteração. Além disso, a escrita deve ser feita em itálico ou sublinhado, a fim de destacá-la no texto.
Portanto, o nome científico de um ser vivo é formado de dois termos: gênero e espécie.
O gênero corresponde ao epíteto geral e sua primeira letra deve ser escrita em maiúsculo. A espécie vem a seguir e corresponde ao epíteto específico.
Por exemplo, o nome popular do maior felino das Américas é onça-pintada, mas seu nome científico, segundo a nomenclatura proposta por Lineu, é Panthera onca, onde Panthera é o gênero e onca é a espécie.
outros exemplos:
Nome popular            Nome científico
Humano                    Homo sapiens
Leão                           Panthera leo
Tigre                          Panthera tigris
Milho                       Zea mays
Couve-flor             Brassica oleracea
Batata-inglesa     Solanum tuberosum
A nomenclatura trinomial é utilizada quando nos referimos a uma subespécie. Por exemplo, o gato doméstico é tido por alguns estudiosos como uma subespécie do gato silvestre e, por isso, seu nome científico �� Felis silvestris catus.
História da classificação dos seres vivos
Os primeiros métodos de classificação dos seres vivos têm origem há milhares de anos. As poucas espécies conhecidas eram divididas em plantas e animais.
O filósofo grego Aristóteles há mais de 2000 anos organizou subgrupos que diferenciavam os animais em com e sem sangue, além de distribuir as plantas existentes em árvores, arbustos e ervas.
A invenção do microscópio possibilitou a descoberta de novos seres e cada vez mais espécies a partir do século XVIII foram identificadas.
O naturalista Carl von Linné criou um sistema que permitia a classificação de cerca de 100 mil espécies, de acordo com as características anatômicas e morfológicas, e publicou seu material em 1735 no livro Systema naturae. Entretanto, a organização proposta por Lineu não levava em consideração as relações evolutivas entre as espécies.
O biólogo alemão Ernst Haeckel em 1894 contribuiu para a organização dos seres vivos com a criação de mais um reino chamado de Protista para somar aos conhecidos Plantae e Animalia. Em 1936 o biólogo norte-americano Herbert Copeland propôs também a inclusão do reino Monera.
Por fim, em 1959, o também biólogo norte-americano Robert Whittaker retomou os estudos anteriores e definiu os cinco reinos dos seres vivos: Plantae, Animalia, Protista, Monera e Fungi.
Os avanços tecnológicos e estudos da biologia molecular fizeram com que o microbiologista norte-americano Carl Woese em 1977 determinasse que o reino Monera deveria ser extinto para que os seres fossem divididos em reinos Bacteria e Archaea.
Em 1990, Woese ainda apresentou a classificação dos seres vivos em domínios, uma categoria taxonômica superior ao reino. Portanto, os três domínios dos seres vivos são: Bacteria, Archaea e Eukarya.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/taxonomia-classificacao-biologica/#:~:text=A%20taxonomia%20%C3%A9%20o%20ramo,%2C%20fam%C3%ADlia%2C%20g%C3%AAnero%20e%20esp%C3%A9cie. Imagem: https://descomplica.com.br/d/vs/aula/fundamentos-de-taxonomia/
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medicinanews · 3 years ago
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Neuropatia corneana associada à covid-19
Neuropatia corneana associada à covid-19
Foi publicado na revista The ocular surface o primeiro estudo relacionado neuropatia de pequenas fibras da superfície ocular com o SARS-CoV-2. Os sintomas e achados morfológicos são similares aos vistos da neuropatia diabética e na síndrome do olho seco. Metodologia do estudo O estudo retrospectivo observacional conduzido na Espanha incluiu 23 pacientes com história prévia de covid-19 e um grupo…
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morfossintaxeworld-blog · 6 years ago
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Morfossintaxe é tanto o estudo individual de uma palavra (morfologia) ou organização estrutura de uma frase (sintaxe). Nesse artigo estaremos focando na parte sintática e algumas peculiaridades dentro do mundo da cultura pop/geek.
Você, leitor, não necessariamente conhece tudo sobre as diversas regras da gramática portuguesa, mas lembra daquela aula na escola quando a professora explicou sobre a ordem que as frases em sua maioria teriam? Vocês provavelmente conseguem associar isso com aquela formulazinha ��sujeito +  verbo + complemento”, então é sobre exatamente isso que falaremos nesse artigo.
Apesar do, “sujeito + verbo + complemento” ser ensinado como uma regra em certo período da nossa educação, essa organização sintática é algo implícito nos falantes da língua portuguesa. Agora fica o questionamento, é impossível entender um falante que não obedeça a essa regra? Por exemplo, alguém que se comunique usando “complemento + sujeito + verbo” ou outras variações que não correspondam a nossa.
A cultura pop ou geek, mesmo que sem intenção, fez esse favor a nós linguistas ao criar um personagem um tanto quanto curioso e singular. Esse ícone atingiu uma proporção tão grande, e mesmo que você não faça parte dessa sub cultura, você com certeza já ouviu falar dele.
Yoda, o mestre Jedi. Um alienígena verde ancião e guia do protagonista Luke Skywalker na primeira trilogia da franquia de filmes Star Wars, famoso não apenas pela suas habilidades de combate com sabres de luz e conhecimento sobre a força, mas também por suas frases cômicas em sua primeira aparição no cinema, nas quais, a personagem não se comunica por uma diferente ordem sintática que nós falantes do português.
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Como vocês podem ver é possível entender a frase da personagem mesmo que alguns elementos não estejam na ordem da gramática tradicional. Na frase acima a palavra “futuro” estaria no começo da frase obedecendo à regra “sujeito + verbo + complemento”, dessa maneira, “Futuro + está + sempre em movimento.”
É possível entende-lo, porque, a frase constitui uma unidade de sentido, mesmo que, seus elementos estejam alterados. Ou seja, podemos concluir que existem diversos tipos de variações linguisticas que vão do morfológico ao sintático e que é possível haver comunicação, desde que, essas formem uma unidade de sentido.
Por fim, um plano de aula com a mesma abordagem do post anterior:
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pacosemnoticias · 3 years ago
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Novas pegadas de dinossauros carnívoros descobertas no Cabo Mondego na Figueira da Foz
Um estudo publicado na Palaeoworld reporta a descoberta de novas pegadas de dinossauros carnívoros do Jurássico no Cabo Mondego, Figueira da Foz, e revela ambientes e modos de vida destes animais, anunciou hoje a Universidade de Coimbra.
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Na investigação, que envolveu cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Brasil, da Universidade de Coimbra (UC) e do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), foram encontradas dezenas de pegadas, afirma a UC, numa nota enviada hoje à Lusa.
Há mais de um século, na Figueira da Foz, "foram descobertas as primeiras pegadas de dinossauros em Portugal" e, "assim, o país entrou na rota dos estudiosos dos dinossauros", explicam os autores do artigo científico, Ismar de Sousa Carvalho (UFRJ), Pedro Proença Cunha (UC) e Silvério Figueiredo (IPT).
"Através de novos estudos pormenorizados das rochas sedimentares com cerca de 156 milhões de anos, que ocorrem no Cabo Mondego, descobriu-se um registo que amplia o conhecimento acerca destes répteis do Mesozoico", adiantam, citados pela UC, os autores.
O estudo agora publicado na revista científica Palaeoworld apresenta a "caracterização dos aspetos morfológicos das pegadas e a sua relação com as superfícies arenosas por onde caminhavam".
"Os resultados obtidos evidenciam condições de humidade variadas associadas à génese das pegadas e uma grande diversidade de dinossauros".
Além disto, salientam os cientistas, "reconheceu-se que no decorrer do intervalo de 160 a 156 milhões de anos atrás existiu uma modificação nos grupos de dinossauros produtores de pegadas: predomínio inicial por herbívoros e carnívoros de grande porte e, ulteriormente, predomínio dos carnívoros de menor tamanho".
Com estas descobertas ampliou-se o número de camadas com pegadas de dinossauro caracterizadas no Monumento Natural do Cabo Mondego, transformando-o "num dos mais importantes marcos do registo fóssil ibérico, valorizando ainda mais o Geoparque do Atlântico", concluem.
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aluna-hipster · 4 years ago
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Métodos para classificar as línguas:
Etnológico: classificar as línguas de acordo com as etnias
Genealógico: classificar as línguas segundo seu parentesco genealógico
Geográfico : classificar as línguas pelo lugar em que se fala ( lugar físico, continente, país)
Morfológico: classifica as estruturas de acordo com seu léxico, raízes estudar pedacinho por pedacinho da palavra ( não o contexto dela)
Considero o Genealógico o método mais adequado pois assim agrupa-se em famílias todas as línguas de um mesmo tronco. Apesar de ser polêmico estabelecer o parentesco e afinidade é a maneira mais racional. Mesmo que exista línguas que se apresentam isoladas e não acha-se vínculo com outras línguas ( basco por exemplo)
) O que há de semelhante entre as duas modalidades linguísticas de Roma (Latim Vulgar e Latim Clássico) com as atuais variantes linguísticas da nossa Língua Portuguesa? O que é essa semelhança nos diz sobre o processo evolutivo da Língua? (Valor: 2 pontos)
SEMELHANÇAS além de várias palavras que ainda permaneceram bem próximas - luna = lua. Ambas possuem PRESENTE, PASSADO E FUTURO. A voz de ambas são ativas e passivas e quando tem passiva precisa-se de um verbo auxiliar ( como no português)Veja o vídeo explicativo. Era importante dizer o quanto toda Língua possui suas variações linguísticas.
3 Como temos visto em nossos estudos, a língua está em constante evolução, palavras e/ou sentidos novos surgem todos os dias. Cite uma palavra nova(ou palavra antiga com sentido novo) usada recentemente e que não tenha registro oficial nos dicionários e no VOLP. (Valor: 1 ponto)
TWITTAR: ato de postar algo na rede social moderna Twitter
apesar de ser uma palavra que uso com frequência e me comunicar assim ela não contém no dicionário
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leogpn · 4 years ago
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Por que algumas pessoas simplesmente não conseguem estudar por longos períodos de tempo?
A menos que estejamos falando de algum transtorno a nível morfológico, a resposta é: hábito.
O cérebro consome muita energia e evoluímos para economizar energia para que possamos sobreviver. Se você não sabe se o estudo vai realmente te ajudae, se você vai entender ou não, quanto tempo vai gastar ou o que poderia estar fazendo melhor seu cérebro vai pensar isso em segundo plano e torrar a energia que precisa.
Porém se você estuda todos os dias no mesmo horário, o seu cérebro não vai mais encarar o estudo como um passeio por uma floresta desconhecida e vai relaxar. E pode ocorrer até o contrário, ele vai passar a se estressar nos dias que não estudar, te motivando a manter o hábito.
E outro ponto importante, não leve celular, não faça pausas para jogar ou ver série pois vai ser difícil voltar depois, fique em um ambiente sem distrações… Se você não tiver pensado nisso e tiver lutado contra suas vontades, o seu cérebro vai associar esse ambiente a um desgaste mental e vai tentar ye proteger dele. O ambiente de estudo precisa ser só para estudo e as vezes mudar de ambiente pode ajudar muito.
Até criar um hábito saudável é inevitável que sofra mas quanto menos possíveis distrações você tiver mais rápido o hábito vai se tornar indolor. E claro, a estratégia que o cérebro usa para te poupar de se desgastar com estudos é racionalizar motivos para não estudar com frases como "você não consegue", "já está tarde demais para a prova", "você ainda tem muito tempo pra estudar isso, deixa pra depois", "só hoje não faz mal deixar para lá, você merece". Aprender a identificar isso e parar essa linha de pensamento é essencial.
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rubensgomescorrea · 4 years ago
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ANATOMIA HUMANA - HISTORIA
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Conheça sobre  história da anatomia por meio das imagens e logo a seguir  história e os segredos do corpo humano que possibilitou chegarmos até aqui e nos avanços da medicina e do tratamento.
DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO
Para iniciarmos nosso assunto sobre anatomia veremos o significado das palavras  DISSECÇÃO, DISSECAÇÃO
Dissecção (ou dissecação) significa o ato de dissecar, de separar as partes de um corpo ou de um órgão. Emprega-se tanto em anatomia (dissecção de um cadáver ou parte deste) como em cirurgia (dissecção de uma artéria, de uma veia, de um tumor etc.) 
Dissecar origina-se do verbo latino disseco, are, que também se escreve deseco, are, cujo sentido é o de cortar dividindo, separando as partes. O substantivo correspondente, desectio, onis, traduz-se por corte, talho. 
Segundo Marcovecchio, dissecare, como termo médico, fora já empregado por Plinius no século I d.C. Dissection, originado do latim dissectio, onis, foi introduzido na linguagem médica, tanto em francês como em inglês, no século XVI.
Dissection foi adaptado para dissección, em espanhol; dissezione, em italiano, e dissecção, em português. Dissecação é palavra criada na língua portuguesa como deverbal de dissecar. Os léxicos da língua portuguesa têm demonstrado indecisão entre dissecção e dissecação. Moraes (1813) registra somente dissecção, no que é seguido por Constâncio (1845) e Faria (1856). 
Já Vieira (1871) e Lacerda (1874) abonam apenas dissecação. Os dicionários mais modernos consignam ambas as formas. Dentre eles citam-se o de Silveira Bueno (1963) e o de Aurélio Ferreira. (1999) O Michaelis (1998) e o Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (1999) arrolam três formas distintas: disseção, dissecção e dissecação. 
Dentre os dicionários médicos, Paciornik (1975) e Rey (1999) registram somente dissecção; Pedro Pinto (1962) e Céu Coutinho (1977), as duas formas. Entre os anatomistas, ambas as formas são empregadas. 
Um dos livros didáticos utilizados pelos alunos do curso médico em nossas faculdades para estudo prático de anatomia, de autoria de Baptista Netto, intitula-se Manual de dissecção. No conhecido compêndio de anatomia de Gardner e col., traduzido para o português sob a supervisão de um professor de anatomia, lê-se na página 3: “Do ponto de vista etimológico, o termo dissecação (dis- significa separadamente e secare, cortar) é o equivalente latino do grego anatome” . 
Vê-se, pois, que ambas as formas têm livre curso. Não obstante, dissecação é forma redundante e desnecessária, uma vez que a língua portuguesa já possui o termo dissecção, muito mais próximo de sua origem latina e dos termos equivalentes de outros idiomas. Como bem argumenta o Prof. Idel Becker, ninguém pensaria em usar ressecação em lugar de ressecção. 
Por que, então, dissecação em vez de dissecção? Na literatura médica brasileira predomina a forma dissecção. Em 118 artigos indexados pela BIREME, nos quais o termo aparece no título, 111 (94,1%) utilizaram dissecção e apenas 7 a forma dissecação. Um caso adicional indexado como dissecação refere-se, na realidade, à dessecação, cujo significado é inteiramente diverso de dissecação. Obtém-se pela desidratação e posterior ressecamento.
[[ Fonte: Joffre Marcondes de Rezende  -- file:///C:/Users/Rubens/Downloads/33620-Article%20Text-141432-1-10-20150120.pdf ]]
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VEJA AS IMAGENS E PINTURAS ANTIGAS DE  LEONARDO  DA  VINCI SORE ANATOMIA
http://www.sabercultural.com/template/especiais/Leonardo-da-Vinci-Anatomia.html
Drawing of a Woman's Torso - Biblioteca Ambrosiana, Milan
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1489 - Studies of Human Skull Royal Library, Windsor
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1509-14 - Studies of embryos Royal Library, Windsor
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1510-11 - Anatomical studies of the shoulder  Royal Library, Windsor
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Study on the proportions of head and eyes  Biblioteca Reale, Torino
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1492 - Vitruvian man  Gallerie dell'Accademia, Venice
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Diagrama de anatomia humana retirado da Cyclopaedia, Dicionário Universal das Artes e Ciências, de 1728
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História da anatomia 
Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia (biologia) interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural.
O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.
Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).
A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles.
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A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.
O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifícios) antecedeu a de seres humanos.
Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que desapareceram. Seu contemporâneo Erasístrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fígado.
Galeno, nascido a 131 na Ásia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme autoridade a suas teoria, que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrílega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluíram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais, apesar que "a enciclopédia médica de Jurjānī, Zakhīrah-i Khvārazm’Shāhī (O tesouro de Khvarazm’Shah) é o primeiro grande livro de medicina no Irã pós-islamismo escrito em persa"[1] .
"Na terminologia médica atual, as dez partes discutem os seguintes tópicos: (1) anatomia, fisiologia e temperamentos, humores e elementos conhecidos; (2) fisiopatologia geral (incluindo um capítulo que descreve os tipos de pulsos e um capítulo sobre causas de morte); (3) higiene e nutrição (incluindo capítulos separados sobre doenças da infância, da velhice, e especialmente doenças contraídas durante viagens); (4) diagnósticos e prognósticos; (5) febre e suas classificações; (6) tratamentos (o volume da enciclopédia mais pesquisado pelos médicos do período); (7) doenças infecciosas; (8) doenças da pele; (9) toxicologia e (10) farmacologia. O presente manuscrito, criado no século XII, contém ilustrações e iluminuras impressionantes, e é uma das cópias mais antigas existentes do Zakhīrah. Ela está preservada nas coleções de manuscritos da Biblioteca Nacional e Arquivos da República Islâmica do Irã"[2].
Na Europa no século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia: “Pela ignorância da anatomia, pode-se ser tímido demais em operações seguras ou temerário e audaz em operações difíceis e incertas”.
O edito de Frederico II, obrigando a escola de Nápoles a introduzir em seu currículo o treinamento prático de anatomia (1240), foi decisivo para o desenvolvimento dessa ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi executava em Bolonha as primeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando em 1316 um manual sobre autópsia.
O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecação de cadáveres. Artistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de cadáveres. O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, cujo nome real era Andreas Vesaliusum dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. Seu “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basileia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado, incorrendo Vesalius em alguns erros, talvez pela necessidade de dissecções mais rápidas. Entre seus discípulos, continuadores de sua obra, estão Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tímpanos e músculos dos olhos, e Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua (onde lecionou cinquenta anos). A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.
A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.
Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vez mais pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.
Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a microscopia eletrônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular.
Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras.
UM POUCO MAIS ATUAL
Os primeiros cientistas Anatomistas e Médicos foram os egípcios. Após vieram os Mesopotâmios (Melo, 1989).
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“Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em seu seio o agasalhou.
Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens.
Por certo amou e foi amado, esperou e acalentou um amanhã feliz e sentiu saudades dos outros que partiram.
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Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece.
Seu nome, só Deus sabe.
Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir à humanidade. A humanidade que por ele passou indiferente”
É com a “Oração ao Cadáver Desconhecido”  que começo este artigo maravilhoso.
Vamos viajar no tempo e perceber que a medicina batalhou bastante para chegar onde chegou.
E como conseguiu ser tão atualizada como é hoje em dia.
Os Primeiros Anatomistas
Os primeiros cientistas Anatomistas e Médicos foram os egípcios. Após vieram os Mesopotâmios (Melo, 1989).
A importância do médico que cuidava dos animais era tão grande para os Mesopotâmios, que o exercício da atividade ganhou destaque até no “código de Hamurabi”.
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Essa importância era devida aos cavalos, pois estes eram: o meio de transporte, máquina de guerra e moeda de escambo.
No século III A.C., o estudo da anatomia avançou consideravelmente na Alexandria.
Muitas descobertas lá realizadas podem ser atribuídas a Herófilo e Erasístrato.
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Herófilo da Calcedônia concretizou o desejo de muitos anatomistas ao dissecar o corpo humano.
E assim, desenvolveu um esquema de distribuição, formato e tamanho dos órgãos.
Ele descreveu o fígado, o cérebro, os órgãos sexuais.
Através dos seus estudos pioneiros nascia a Medicina.
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O impulso à Anatomia
Já Erasístrato de Quios colaborador de Herófilo também dissecou cadáveres humanos.
Com isso, ele formou a Escola de Alexandria, a qual deu, a partir dali, impulso às ciências anatômicas.
A partir do ano 150 A..C. a dissecação humana foi de novo proibida por razões éticas e religiosas.
Parece que o estudo da anatomia humana, segundo Petrucelli (1997) e Wecker (2002), recomeçou mais por razões práticas que intelectuais.
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E o motivo mais importante para a dissecação humana, foi o desejo de saber a causa da morte por razões essencialmente médico-legais.
De averiguar o que havia matado uma pessoa importante ou elucidar a natureza da peste ou outra enfermidade infecciosa.
A Continuação
O conhecimento anatômico sobre o corpo humano continuou no mundo helenístico.
Porém só se conhecia através das dissecações em animais.
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No século II D.C., Galeno, é considerado o primeiro anatomista do mundo, nunca abriu um cadáver de gente.
Mesmo tendo escrito um tratado que por séculos foi a bíblia da anatomia humana, só tinha experiência em dissecar porcos, macacos e outros animais.
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Aplicando depois os resultados obtidos na anatomia humana, quase sempre corretamente.
Contudo, alguns erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de confirmar os achados em cadáveres humanos.
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Galeno desenvolveu assim mesmo a doutrina da “causa final”.
Um sistema teológico que requeria que todos os achados confirmassem a fisiologia tal e qual ele a compreendia.
Como os Corpos eram Roubados
Os ladrões de túmulos invadiam os cemitérios, cavavam perto de um corpo havia sido enterrado a pouco tempo.
A localização da sepultura era descoberta por espiões que se infiltravam em enterros, até conseguir abrir a parte do caixão onde ficava a cabeça.
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Passavam então uma corda ao redor do pescoço e puxavam o corpo.
Retiravam toda a roupa, joias e o que mais houvesse de valor (para não correr os risco de serem presos).
Colocavam tudo de volta no caixão, cobriam com terra, punham o cadáver num saco e se dirigiam para a escola de medicina mais próxima.
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É a história desse período e o contato com as imagens de mais de 1200 desenhos anatômicos produzidos pelo próprio Leonardo da Vinci que tornam interessante o livro “Os Cadernos Anatômicos de Leonardo da Vinci” (Leonardo on the Human Body).
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Leonardo de ser Piero da Vinci era observador, cientista e inventor. Capaz de representar arte em anatomia (ou vice-versa).
Seu desenho mais famoso, o Homem Vitruviano.
É um estudo das proporções do corpo humano, ligando arte e ciência numa obra singular que representa o Humanismo Renascentista.
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Homem Vitruviano
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que considerou a anatomia além do ponto de vista meramente pictórico.
Fez preparações que logo desenhou, das quais são conservadas mais de 750, e representam o esqueleto, os músculos, os nervos e os vasos.
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As ilustrações foram completadas muitas vezes com anotações do tipo fisiológico.
A precisão de Leonardo é maior que a de Vesalio e sua beleza artística permanece inalterada.
Sua valorização correta da curvatura da coluna vertebral ficou esquecida durante mais de cem anos.
Representou corretamente a posi��ão do fetus in útero e foi o primeiro a assinalar algumas estruturas anatômicas conhecidas.
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Só uns poucos contemporâneos viram seus folhetos que, sem dúvida, não foram publicados até o final do século passado.
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Ele acreditava que a verdade anatômica na arte só poderia ser atingida na mesa de dissecação.
Os desenhos de Da Vinci evidenciam, não só a arte, mas também um profundo conhecimento anatômico.
Mostrando não apenas anatomia de superfície, mas grupos musculares perfeitos, como os músculos do dorso e membros superiores.
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A osteologia também teve uma atenção toda especial nas dissecações de Da Vinci.
Como pode ser observado no livro “O Pensamento Vivo de Da Vinci”.
A comparação de imagens obtidas nos modernos aparelhos de tomografia computadorizada com seus desenhos sobre a anatomia oferece uma espécie de revelação.
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Leonardo acertou com exatidão espantosa, por exemplo, detalhes sobre a posição do feto no interior do útero antecipando imagens modernas.
Arte e Ciência
Da Vinci é a maior prova de que a arte e ciência caminham juntas de mãos dadas.
E na anatomia, o cadáver foi esse elo.
Segundo Freud, apud Teixeira, “Leonardo da Vinci acordou do sono da Idade Média antes dos outros homens”.
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A força e o dinamismo desmedidos do corpo humano atingiram seu ápice com Michelangelo Buonarotti.
Ele passou pelo menos vinte anos adquirindo conhecimentos anatômicos através das dissecações que praticava pessoalmente.
Sobretudo no convento de Santo Espírito de Florença.
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Michelangelo também estudou o corpo humano a fundo.
E para isso, dissecou e desenhou até que a figura deixasse de ter quaisquer segredos.
Usava modelos vivos para capturar a realidade, sendo retratado em obras como: David uma obra-prima de anatomia.
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A escultura de Moisés concluída em 1516, traz a estrutura de um ombro dissecado na perna do patriarca bíblico e as imagens do teto da Capela Sistina, que são imensas mas anatomicamente corretas.
A Dissecção como Desrespeito
Muita gente via a dissecção como um desrespeito ao morto e, por isso, muitas vezes elas eram feitas em segredo.
Leonardo Da Vinci, por exemplo, manteve as anotações de seus estudos anatômicos escondidas.
Os lugares eram tão seguros que elas só foram ser descobertas 300 anos depois.
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No Reino Unido, entre os séculos 16 e 17, as escolas de anatomia utilizavam em suas aulas corpos de criminosos condenados à forca.
Para os quais a dissecção era vista como punição adicional.
Além disso, a esses criminosos era negado funeral religioso.
E em certos casos eles não tinham funeral nenhum: seus esqueletos eram mantidos nas universidades e expostos ao público.
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Isso não ajudou a melhorar a imagem do estudo de cadáveres. Pelo contrário, as pessoas tinham horror a imaginar os corpos de parentes sendo abertos em escolas de medicina.
A anatomia foi totalmente reformada por Andreas Vesalius, em seu livro “De humani corporis fabrica”.
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Andreas Vesalius
Vesalius fazia dissecções brilhantes, com 28 anos de idade.
Insistia que o conhecimento derivava da confiança nos exame de cadáveres, e não apenas de textos antigos.
Ele submeteu os antigos tratados anatômicos a um rigoroso teste: uma comparação com a observação direta do corpo dissecado.
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A Fábrica de Corpos Humanos tornou-se o texto fundador da anatomia moderna, e inspirou uma série de sucessores.
Como Vesalius, eles compararam seus resultados com os textos existentes, os erros foram corrigidos e produziu-se novos textos com ilustrações.
A produção de imagens baseado na dissecção tornou-se um componente central da anatomia científica.
O Reconhecimento da Anatomia
Entre 1680-1800, os anatomistas começaram expurgar elementos imaginativos da ilustração científica. O valor da verdadeira anatomia foi comprometido por metáforas visuais, paisagens fantásticas e poses.
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Como as tecnologias de impressão foram aperfeiçoados, ilustrações anatômicas começaram a alcançar uma maior precisão técnica.
E uma estética hiper brilhante e sonhadora que exibiu.
Com grande arte, um conhecimento mais sofisticado e perceptivo mais aguçado das fronteiras e das superfícies do corpo.
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Finalmente, dois estilos de realismo anatômico surgiram.
Um teve como objetivo mostrar a realidade da dissecção de um órgão.
Com todas as estruturas e feiuras das mutilações anatômicas.
O outro uma realidade mais elevada, exibindo embelezamento, corpos idealizados e partes do corpo que flutuavam no ar.
Sem referência a qualquer dissecção.
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Nos dias de hoje, radiografia, fotografia, imagem digital e computacional multiplicaram as possibilidades de manipulação.
Artistas e cientistas estão, novamente, explorando e re-imaginando o corpo  e investigando os limites entre suas respectivas disciplinas.
Continuamos a sonhar o corpo anatômico.
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INDICAÇÃO DE LEITURA
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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
A HISTÓRIA DA ANATOMIA E A SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO DAS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
JOÃO PEDRO BORGES MOREIRA DA SILVA -  Lisboa 2014
DISPONÍVEL EM:  http://recil.ulusofona.pt/bitstream/handle/10437/5282/Disserta%C3%A7%C3%A3o%202014%20Ci%C3%AAncias%20Farmac%C3%AAuticas%20Jo%C3%A3o%20Pedro%20Borges%20Mo.pdf?sequence=1 
REFERÊNCIA/ FONTE: 
https://projetomedicina.com.br/artigos/uma-breve-historia-da-anatomia-humana/
https://www.portaldomedico.com/noticia/leia/6cdb7cc2-75c4-451f-90f6-61332b58f2c9/uma-breve-historia-da-anatomia-humana
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Dicionário Universal das Artes e Ciências, de 1728
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/generalidades/historia-da-anatomia/
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gifsdefisica · 4 years ago
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SE LIGA GALERA! Hoje tem mais um bate papo do @prof_mvcolaco #Repost @prof_mvcolaco • • • • • Pessoal, com tenho o imenso prazer em anunciar o nosso convidado de segunda-feira, dia 25 de maio, às 18:00h: É o professor e pesquisador da UFRRJ, Dr. Helio Ricardo da Silva. Helio é graduado em biologia pela UFRJ, mestre em zoologia pela mesma instituição e doutor em sistemática e ecologia pela Universidade do Kansas nos EUA. Tem pós-doutorado no Museu Nacional e na UESC, onde, também, foi professor visitante. Atualmente, Hélio é professor na UFRRJ especialista em morfologia e sistemática de anfíbios anuros, biogeografia, conservação, inventários faunisticos e ecologia de anfíbios e répteis. Nosso convidado tem utilizado a técnica de microtomografia para estudo morfológico de girinos. Vamos entender como a física e a biologia podem se relacionar! Vamos bater esse papo juntos!!! https://www.instagram.com/p/CAnme9FH9Eu/?igshid=1o73fmevu93f1
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autosabotagens · 5 years ago
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— Vamos pensar, você apagou quando aquele "homem" surgiu na sua casa, e apagou a memória ao acordar. Também se sentiu apática, como quando colocou a Judy pra fora sem nenhum ressentimento. Certo?
Ele repassava os fatos.
— Sim. Certo.
Afirmou Amélia, sentando-se em cima da bancada de experimentos, derrubando toda as plantas na pia do laboratório sem querer.
— O que você fez?!
Disse Martini, assustado.
— Antes de se chatear comigo, veja, as plantas não alteram na água. Sua pétalas não são sensíveis.
Ela se surpreendia.
— Essas plantas são anomalias, aparentemente criadas em laboratório, sendo elas artificiais, feitas com apenas um intuito. Ele está criando algo, e acho que sei o que é. As pétalas tem esse efeito por conta do que deve haver em sua semente.
Martini concluía.
— Como assim?
Questionou Amélia.
— Aquele jardim na casa do Antoni Landucci, não era um jardim, e sim um ambiente experimental para sua criação. Não são flores, apenas tem aparências florais, para confundir suas vítimas. Ele é um serial killer  "Romântico".
Ele Supôs.
— Aquele líquido azul deve ter coligação ao aroma, sendo semelhante à um alucinógeno.
Amélia dizia, furiosa.
— Precisamos de um cobaia para ver os efeitos que esta planta causa no sistema límbico. Pois claramente afetou suas emoções, como por exemplo, quando acordou furiosa com a Judy e se esqueceu de tudo.
Ele afirmou.
— Cobaia?!
Ela o questionou, furiosa com o descuido do amigo.
— Esse projeto claramente está inacabado, ele é algo em avaliação, tanto é que você voltou ao estado normal após o uso. Aposto que "O olho que tudo manipulará", deve estar aperfeiçoando sua "obra". Ela é racionalista e fria, já sabemos seu intuito.
Alertou Martini.
— Psicopatia.
Disse Amélia, acrescentando: —
Precisaríamos fazer uma ressonância de cérebro, equipada com os gradientes mais rápidos e potentes existentes no mercado, que possibilitam a aquisição de imagens com alto grau de detalhamento anatômico devido a sua alta resolução, permitindo diagnósticos mais precisos e mais precoces. Suas maiores aplicações são a neuroimagem e a imagem do sistema músculo esquelético, possibilitando o estudo morfológico e funcional avançado do cérebro. É impossível testar isso aqui.
Ela afirmava.
— Você é rica! Mas que maldição, Amélia!
Disse Martini, furioso.
— Ok. Você tem razão. Vou pensar em algo. Estamos chegando perto.
Disse ela, nervosa.
— Preciso que ligue para Ophelia. Precisaremos dela. Ela é rápida e inteligente. Quero testa-la.
Afirmou Amélia.
— Quer iniciar os testes em uma de suas alunas?!
Comentou ironicamente Martini, ingenuamente, sendo seu comentário apenas uma piada, quando reparou um sorriso inusitado de canto na Amélia: — Você tem razão.
Ela disse.
— Tenho?!
Ele questionou, sem entender muito bem.
— Farei os testes em mim. Afinal, quem seria mais inteligente que a herdeira dos Ricci?
Disse Amélia, de maneira narcisa.
— Talvez eu. Não tenho uma ‘’super’‘ família, ou uma dinastia, mas posso muito bem construí-la. Serei como o Pietro. Aliás, como anda a Aurora?
Disse Martini, olhando-se para o espelho, admirando seu terno, de forma cômica.
— Não toque no nome da Aurora perto de mim, e você nunca será como meu pai. Você é só... um cara.
Ela afirmou, enquanto reorganizava suas anotações.
— Ok... O que foi isso?!
Disse Martini, confuso.
— Estamos tentando pegar o maior criminoso da história, e você simplesmente está admirando o seu terno. Como qualquer heteronormativo cis.
Disse Amélia, muito nervosa.
— Não, isso não justifica como me tratou. Espera... Isso é sua psicose? Você está tentando justificar um problema que na verdade está em si mesma. Sei que ficou assim quando falei da Aurora. Sua angústia, dor, está resultando no outro. E é justamente por esse pensamento que fez com que abandonasse a terapia. Para você, o reflexo dos problemas são os outros, e não a si mesma. Aliás, você nunca mais tocou no nome da sua irmã. Tem se ‘‘tratado’’ sozinha e afinal, o que existe entre vocês de tão sagrado? O que Aurora significa para você? Sou seu colega de trabalho, terapeuta, melhor amigo e ainda não sei o que houve. 
Questionou Martini, assustado, por não conhecer esse lado de sua velha amiga.
— Por isso que você nunca será como meu pai. Ele não se apaixonaria pelas pacientes ou colegas de trabalho. 
Disse Amélia, como se tivessem cutucado na sua ferida, muito furiosa.
— Fala de mim, mas quem me procurou incansavelmente para ser seu terapeuta? Nunca quis trabalhar para você. Nunca quis misturar as coisas. Você entrou e simplesmente saiu, culpando o externo de seus problemas internos.
Disse Martini.
— Não vou discuti com você. Esqueci que era reativo. Avisarei tudo o que aconteceu a Amélia, ligarei para ela. Enquanto isso, beba e coma algo, iremos sair em 20 minutos. Gosto de você, ignore as coisas que disse.
Afirmou Amélia, deixando seu quarto.
— Ler a Amélia é como ler um livro em branco... Não entendo como não vi o seu lado psicótico. Acabei de pega-la nos detalhes. Esse ‘‘narcisismo’‘ repentino, me parece manias de grandeza... Posso ter confundido seu diagnóstico. 
Pensou Martini, solitário e frio. 
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