#Documentário sobre o Boca do Céu
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https://www.youtube.com/watch?v=7rSR2zWccVI
Eis o documentário a cobrir os bastidores da gravação da música "1969" do Boca do Céu. Sob a edição e direção de Moacir Barbosa de Lima ("Moah"), pela produtora Bicho Raro
#Boca do Céu#Documentário sobre o Boca do Céu#Música “1969” do Boca do Céu#Wilton Rentero#Osvaldo Vicino#Laert Sarrumor#Luiz Domingues#Carlinhos Machado#Rodrigo Hid#Renata “Tata” Martinelli#André Knobl#Beto Pizzulin#Cacá Lima#Estúdio Prismathias#Moacir Barbosa de Lima “Moah”#Rock Brasileiro
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Aviso de conteúdo: sofrimento infantil, sofrimento animal, insetos (aranhas), morte, sufocamento, ser perseguido, indução à paranóia, insetos adentrando a boca de alguém
MAG 016 – CASO 0150409 “ARACNOFOBIA”
ARQUIVISTA
Depoimento de Carlos Vittery, a respeito de sua aracnofobia e suas manifestações. Depoimento original oferecido em 9 de abril de 2015. Gravação em áudio por Jonathan Sims, Arquivista Chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Eu odeio aranhas. Eu sei, eu sei, todo mundo odeia aranhas. Sempre que publicam alguma lista dos maiores medos de qualquer coisa, elas sempre estão no topo e franquias inteiras de terror foram construídas em cima da premissa básica de que as pessoas odeiam aranhas. Porém não como eu. Não desse jeito. Não é a visão de uma aranha que me afeta, nem as pernas, ou os olhos, nem mesmo as teias que elas deixam para trás contendo apenas o cadáver seco dos insetos que lhes serviram de vítimas ainda preso a eles. É a presença de uma aranha. A consciência de sua existência, em algum lugar próximo, esperando para rastejar sobre você, e o único aviso que se tem é o leve comichão causado pelas pernas subindo por cima de você.
Não estou me fazendo entender muito bem. Deixe-me tentar expressar de um jeito diferente: eu consigo assistir um bom número de filmes sobre as criaturas. Documentário ou filme de terror, tanto faz. Eu posso ler livros sobre elas. Consigo olhar para close de fotos de suas faces aracnídeas o dia inteiro e dificilmente haverá uma estremecida de minha parte. Entretanto eu tive que me mudar de minha última casa após descobrir quantas aranhas moravam no jardim. Eu tinha saído um dia com a intenção de fumar um cigarro, sentei-me no móvel enferrujado de jardim que veio junto com o lugar e olhei para cima. Ali estava — esticada entre dois grandes ramos, contrastando contra o céu sob onde se encontrava. Falando objetivamente a coisa era pequena, não deveria medir mais do que meia polegada de perna a perna, mas ali em cima, suspensa logo acima de mim, seu corpo preto contra o céu cinza azulado, me encheu de um temor repugnante. Eu levantei para voltar para dentro, mas nisso meus olhos se voltaram rapidamente para o resto do jardim, e, para todo lugar em que pousaram, via outras aranhas à espreita, mais teias. Haviam dúzias que eu conseguia enxergar, o que significava que deveriam existir outras centenas fora de vista.
Não tinha como eu viver ali depois daquilo. Como eu poderia dormir sabendo quantas criaturas horríveis rastejavam, se contorciam e teciam suas nojeiras a apenas uma parede de distância? Eu não sou tolo; sei que todos os jardins abrigam aranhas. Cada um deles se encontra repleto delas, aninhadas em qualquer abertura ou canto escondido que podem encontrar. Mas agora eu sabia. Eu tinha visto em toda sua esguia profusão e não seria possível ignorar quantas existiam ali. E eu não conseguia parar de pensar que quando o inverno chegar, elas iriam procurar um jeito de alcançar o calor de dentro da casa. Então eu precisava me mudar.
O aluguel de imóveis em Londres é muito dinâmico, o que é uma droga se estiver procurando um local específico para morar, mas caso precise apenas dar o fora e arrumar um lugar o mais longe possível de um jardim e não for muito exigente, pode ser contemplado bem rápido de fato. Eu encontrei um lugar em Boothby Road em Archway. Enquanto perto de Elthorne Road era cheia de casas e jardins — sem dúvidas infestadas por aranhas — meu prédio era cercado por entradas de concreto e vagas de estacionamento e a única vegetação eram as poucas jardineiras de janela que os outros moradores mantinham. O lugar era antigo, mas era mantido limpo o bastante para que não precisasse me preocupar com teias escondidas. Os cômodos, apesar de pequenos, eram suficientemente abertos para que fosse possível ficar de olho em todos os cantos. Eu morava no segundo andar, então qualquer intruso de oito pernas teria de escalar um bocado para ter acesso; se bem que eu estava perfeitamente ciente da distância que uma aranha poderia projetar sua teia caso queira ir a algum lugar. O prédio era também bem receptivo a bichos de estimação, então arrumei um gato. Ouvi falar de um amigo que tinha dois gatos que eles têm o hábito de caçar aranhas e comê-las — devagar e tortuosamente. Isso me soou muito bem, então investi em um rajado mais velho de um abrigo local, chamado Major Tom.
Falei um monte de informações supérfluas, eu sei, mas você precisa entender a que ponto cheguei; quão pouco eu conseguiria tolerar uma aranha viver na minha presença, para compreender totalmente quão fora do comum isso foi, o que aconteceu comigo. O que ainda está acontecendo comigo.
Eu vi uma aranha três meses atrás. Nada incomum. Certamente não tão incomum como poderia ser — apesar de todas as precauções elas ainda conseguem invadir a minha casa uma vez por mês mais ou menos. Minha rota normal de ação é imediatamente sair do recinto e deixar Major Tom lá dentro para lidar com ela, e retornar algumas horas depois. Em todos os casos anteriores isso funcionou bem — eu creio que Major Tom de fato comeu a maioria delas, e as outras que meramente se esconderam nas sombras, bem, eu posso me forçar a acreditar que que elas também sofreram tal destino. Era possível que meu companheiro cinza felino nunca tenha comido nenhuma delas na verdade, mas era um placebo bom o bastante que tal pensamento não me preocupava tanto assim.
Eu me recordo de um mês em que apareceram muitas delas. Nosso prédio estava sofrendo de um tipo de infestação de um tipo de inseto que eu não reconheci — minhocas pequenas, prateadas, parecidas com vermes só que um pouco mais compridas — e eu presumi que elas proviam uma boa refeição aos monstrinhos de oito pernas.
Esta aranha era diferente. Eu senti no momento em que pus os olhos na coisa, parada no meio da parede da cozinha, se exibindo audaciosamente, como se quisesse ficar o mais visível possível. Eu senti subir aquele temor familiar, como se o chão tivesse desaparecido e centenas de perninhas se rastejassem sobre cada centímetro da minha pele. Mas havia algo mais ali. Eu estava ciente dessa aranha de um jeito que eu nunca havia estado acerca das outras que a precederam. Ela não era maior, talvez uma polegada de largura, porém seu abdômen estava grotescamente inchado. Eu conseguia sentir cada um de seus olhos preto-absoluto focados em mim, cada pelo de deu gordo corpo bulboso e o cheiro do veneno que eu sabia que escorria de suas presas. Eu odeio aranhas, como já disse, mas eu poderia jurar que essa aqui me odiava de volta.
Nada disso foi suficiente para me fazer pensar duas vezes antes de cautelosamente empurrar Major Tom para cima da coisa com o meu pé e sair de lá. Eu fui para a sala e fechei a porta atrás de mim, deixando o gato e a aranha para se entenderem um com o outro. Eu me sentei ali para assistir TV, uma reexibição de algum programa de perguntas, tentando não pensar muito naquela coisa na parede da minha cozinha. Uma hora se passou, então duas, e enfim senti a mente suficientemente estável para abrir a porta e confirmar que o maldito aracnídeo se fora.
No momento em que eu abri a porta eu senti alguma coisa peluda se esfregar na minha perna. Engolindo um súbito momento de pânico, eu olhei e, com certeza, ali estava Major Tom, correndo para fora dali com pressa. Ele não parecia ferido ou assustado, então presumi que o trabalho estava feito. Então voltei à cozinha e congelei.A aranha permanecia no mesmo ponto. Não foi devorada, não fugiu, e até onde posso dizer nem mesmo se moveu! A única coisa que me assegurava que aquilo era de verdade e estava viva era que eu poderia jurar que eu conseguia ver suas mandíbulas se contraindo de antecipação. Eu fiquei ali, impossibilitado de convocar a iniciativa de fechar a porta da cozinha ou adentrá-la de vez e xinguei Major Tom de saco de pêlos inútil.
Levou mais uma hora até que eu finalmente conseguisse me mexer. Esse tempo todo eu fiquei imóvel sob o vão da porta, observando a aranha gorda que estava exposta em minha parede. Ela continuava parada no mesmo lugar e eu não pude evitar a sensação de que me desafiava a tomar uma providência, a matá-la. Comecei a me mover. Bem devagar, eu me aproximava dela, estiquei o braço até a mesa para pegar uma caneca de café meio bebido, já frio. Eu segurei a alça com tanta força que poderia tê-la quebrado em meus dedos. Por fim, parei diante da aranha, me preparando para precisamente esmagá-la contra a parede. Então ela se mexeu sem aviso e eu atirei a caneca contra a parede com todas as forças.
Aquilo matou a aranha esmagada em uma explosão de café e porcelana. Eu fiquei parado ali por um minuto, respirando fundo, e tudo o que restou foi uma grande mancha na parede e cacos da caneca espalhados pelo chão. Eu deveria ter limpado tudo imediatamente, mas estava tão cansado, era como se matar a aranha tivesse extraído cada grama de disposição que havia dentro de mim. Eu simplesmente dei meia volta e fui para a cama. Meus sonhos naquela noite tinham muitas pernas, porém nada havia de anormal nisso.
Eu passei a manhã seguinte limpando os resíduos da minha batalha contra a aranha. Eu desejei ter limpado a mancha de café antes dela secar, mas perto da hora do almoço o lugar já parecia muito melhor do que antes. Ao varrer a caneca estilhaçada, notei que o caco maior, decorado com uma imagem de uma coruja estilizada, possuía uma vívida mancha. Marrom, vermelho e verde estavam esmagados onde a aranha havia sido atingida. Fiquei enojado, mas olhar para aquilo não me impedia de sentir um pequena vitória, então dei um sorriso ao jogar no saco de lixo. Major Tom me observava, impassível como sempre.
O dia seguinte se passou em nenhum incidente. Major Tom nunca foi um gato muito caseiro, então havia instalado uma porta de gatos um pouco antes para permitir que ele entrasse saísse como ele quiser. Após aquele primeiro encontro ele aparentou passar mais tempo fora de casa e eu o via cada vez menos ao longo da semana. Eu não pensei muito a respeito, tivemos um Natal particularmente agradável, então fazia sentido que ele aproveitasse o lado de fora o quanto podia antes do inverno chegar e vez.
Foi na sexta-feira após meu primeiro encontro que aconteceu. Eu cheguei do trabalho cansado depois de uma semana difícil — eu trabalhava como analista de dados em uma companhia de apostas online — e decidi pedir comida e relaxar na frente da TV. Eu sentei na poltrona e peguei o controle remoto. Eu tinha reparado que o Major Tom não estava em lugar algum, o que era estranho, pois geralmente eu o alimentava logo depois de chegar em casa e ele nunca perdeu uma refeição. Ainda assim não pensei muito nisso, e liguei a televisão. Eu não tinha ligado ainda o receptor da parabólica, então o que apareceu primeiro foi uma tela azul sem nada. Eu peguei o outro controle remoto para ligá-lo, quando percebi que a tela azul não estava vazia. Ali, parada bem em cima, preto contra o fundo iluminado, estava uma aranha. E não qualquer aranha, mas eu juro, e é aqui que você vai me enxotar do seu institutozinho como um lunático que o fez perder tempo, mas eu juro que era a mesma maldita aranha.
Era do mesmo tamanho, mesma forma, com o mesmo gordo, pulsante abdômen. Mais que isso, eu senti. Eu senti aquele medo que me atingiu como um soco no estômago e senti no modo com que a coisa apenas ficou ali, imóvel, esperando que eu a matasse de novo. Eu estava grudado na poltrona, apenas olhando essa aranha parada bem na tela da minha televisão. Eu chamei Major Tom, mas não houve resposta.
Deus sabe quanto tempo eu fiquei sentado encarando a aranha na minha televisão. Eu não uso relógio, e não conseguia mexer o braço para olhar no celular. Se eu não estivesse sentado, já teria fugido, mas ficar em pé não era um movimento que eu conseguiria me forçar a fazer enquanto aquilo me olhava.
Por fim, eu me levantei. Foi bem menos trabalhoso que eu esperava quando eu finalmente consegui reunir a coragem para isso. Apesar de não ter sido bem isso que senti na hora – naquele ponto me pareceu quase involuntário, como se alguma coisa estivesse me erguendo, eu fui içado aos meus pés por linhas invisíveis. Eu comecei a andar, mas ao invés de fugir da aranha, eu me aproximei dela, tão próximo que poderia tê-la tocado, apesar da minha mente se recuar com o pensamento. Antes que pudesse perceber exatamente o que estava fazendo eu levantei minha perna, e chutei a televisão, esmagando instantaneamente a bulbosa aranha debaixo da sola do meu sapato, e pensando agora, por pouco evitei uma grave eletrocussão. Eu não sabia que eu era capaz de fazer tal coisa, porém, mais uma vez, a aranha estava morta, e eu tinha uma mancha viscosa no sapato.
Eu joguei fora os restos estilhaçados da televisão, queimei o sapato e tentei, desesperadamente, retornar a alguma coisa próxima da vida normal, mas não funcionou. A aranha eu havia matado voltou, disso não havia dúvida e uma profunda paranóia começou a se instalar enquanto esperava ela voltar novamente. Eu vi Major Tom apenas uma vez nas semanas que se seguiram. Ele veio, cheirou o pote de comida que eu continuei a colocar para ele na vã esperança de atraí-lo de volta, deu meia volta e foi embora. Ao partir ele me lançou um olhar que eu poderia jurar que era de pena.
Eu disse que estava doente para não ir trabalhar, eu não dormia e o tempo todo eu ficava checando frestas e cantos atrás da aranha, tanto que estava uma pilha de nervos. Mais de uma vez eu encontrei aranhas, mas elas não eram aquela que estava atrás de mim, então matei todas sem pensar duas vezes. Minha vida decaiu num caos que, bem, continua até hoje.
E eu estava certo. Duas semanas depois de eu tê-la chutado na minha TV, ali estava ela. Sobre a minha cama. Parada na parede sobre o local em que minha cabeça se deita todas as noites quando tentava dormir em vão. Era aquela maldita aranha. E eu a reconheci. Meu quarto é mais iluminado que a cozinha, e não era uma silhueta contra uma tela, então igual a primeira vez pude dar uma boa olhada em meu algoz, e eu percebi que já a havia visto antes da cozinha.
Eu não nasci com medo de aranhas. De fato pelos primeiros seis anos de vida eu apenas posso presumir que eu existia em harmonia pacífica com elas. Porém tudo mudou no outono de 1991. Eu não morava em Londres e sim com meus pais em Southampton, e visitávamos meus avós todo domingo, perto de New Forest. Eles moravam no subúrbio, e de baixo do jardim de minha avó era possível avistar os campos se estendendo por meia milha até a linha de árvores. Eu costumava passar muito tempo ali e, se tivesse sorte, às vezes haviam cavalos.
Naquele dia não haviam cavalos, apenas um céu nublado e um vento que ameaçava carregar meu chapéu de lã azul. Eu estava andando por entre as parcas árvores perto da cerca que eu não era me permitido ultrapassar, e eu notei um tronco caído. Eu havia visto antes, é claro, já que bem pouco daquele lugar mudava entre minhas visitas semanais, mas tinha alguma coisa diferente nele. Eu uma das cavidades havia algo que eu não reconheci. Era marrom claro e parecia macio e encalombado, parecia um pequeno saco. Sem perceber eu me aproximei e vi, empoleirada no topo, uma pequena aranha. Ela me observava, atentamente, seu farto abdômen pulsando, porém ela não se moveu.
Em minha ignorância infantil, eu achei aquilo engraçado, e me estiquei para pegá-lo. Mas eu tropecei. Minha mão atingiu a aranha, matando-a na hora, e caí no saco de ovos logo abaixo, fazendo com que ele eclodisse em uma explosão. Repentinamente eu fui coberto por centenas de pequenas, brancas coisas rastejantes, aquelas mínimas, úmidas, mal-formadas e incompletas aranhas. Elas cobriram minhas mãos, meu rosto... Meus olhos.
Eu nunca me esqueci daquela sensação,e desde então a presença de aranhas me enche de profundo terror. E aquela era a aranha que estava parada na minha frente na parede do quarto. Apesar de eu pouco lembrar de como aquela coisa há muito morta se parecia eu sabia que era a mesma. É possível ser assombrado pelo fantasma de uma aranha que destruiu a sua infância? Isso soa absurdo. Isso soa hilário. Mas era isso. Eu não sei por que ela estava aqui. E eu não sabia o por que eu estava indo na direção dela. Minha mente clamava para eu parar e eu soltei um grito horrível, mas minha mão continuava se movendo para ela inexoravelmente, como se estivesse sendo controlada por outra pessoa. Essa aranha fantasma pareceu real o bastante quando eu a esmaguei com a palma da mão, as pernas abertas e o corpo morno rompido sobre minha pele. Assim que voltei a ter controle sobre meu braço de novo eu passei o restante da noite lavando a mão.
Eu vou me mudar aquele prédio. Eu dei os documentos oficiais do Major Tom à família do andar de baixo com quem ele decidiu morar, e sairei no momento em que encontrar algum lugar, qualquer lugar, disponível para locação imediata. Eu não posso me arriscar a ver a coisa de novo. Eu também estou me consultando com médicos, tentando arrumar um requerimento para tratamento psiquiátrico ou, se possível, medicação antipsicótica, mas sinto que deveria fazer um depoimento aqui também. Eu não espero que acreditem em mim, mas se “aranha fantasma” é de competência de alguém, suponho que seja de vocês.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Acho que a frase mais importante desde depoimento aparece bem no final. Medicamento antipsicótico e incredulidade são, creio eu, exatamente do que Sr. Vittery precisa para ser tratado e se livrar de seu problema com... “aranhas fantasmas”. Simplesmente não há detalhes suficientes neste depoimento para uma investigação de verdade, além da confirmação vinda de Martin de que Sr. Vittery de fato morou nos endereços que forneceu.
Eu teria pedido para que Tim confirmar com o Sr. Vittery pessoalmente, porém ao que parece ele faleceu pouco após fornecer este depoimento. Ele foi encontrado em sua residência em Boothby Road, depois dos vizinhos terem reclamado de mau cheiro, e ao que parece ele estava morto havia mais uma semana. O relatório do médico legista lista asfixia como causa mortis, possivelmente por engasgamento, apesar de não determinar com o que ele se engasgou, apenas lista “material estranho de origem orgânica” bloqueando sua garganta.
Caso eu tivesse uma natureza alarmista eu poderia pensar que a aparência do cadáver do Sr. Vittery traz alguma credibilidade à sua história. Porém como disse a Martin anteriormente, ele esteve lá por mais de uma semana, então é uma explicação perfeitamente natural para o fato de seu corpo estar completamente encapsulado por teias de aranha.
Fim da gravação.
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Melhor música gospel | "Aquele que detém a soberania sobre tudo" | Documentário da história gospel
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Introdução
Melhor música gospel | "Aquele que detém a soberania sobre tudo" | Documentário da história gospel
Por todo o vasto universo, todos os corpos celestes se movem precisamente dentro de suas órbitas. Sob os céus, as montanhas, rios e lagos têm seus limites, e todas as criaturas vivem e reproduzem-se no decorrer das quatro estações, de acordo com as leis da vida... Tudo é projetado tão primorosamente – há um Todo-Poderoso regendo e organizando tudo isso?
Logo que chegamos chorando a este mundo, desempenhamos papéis diferentes na vida. Avançamos do nascimento para a velhice, e depois para a doença e para a morte, tudo em meio à alegria e à tristeza... De onde a humanidade realmente vem, e para onde realmente vamos? Quem está comandando nosso destino? Desde a antiguidade até os dias de hoje, grandes nações têm emergido, dinastias vindo e indo, e países e povos têm florescido e perecido na corrente da história... Assim como as leis da natureza, as leis do desenvolvimento da humanidade contêm infinitos mistérios. Que tal conhecermos as respostas? O documentário Aquele que detém a soberania sobre tudo guiará você até a raiz para revelar todos esses mistérios!
Video fonte: Igreja de Deus Todo-Poderoso
Leitura ampliada:
I. É preciso dar testemunho do aspecto da verdade acerca da encarnação de Deus
1. O Próprio Senhor Jesus profetizou que Deus encarnaria nos últimos dias e surgiria como o Filho do homem para operar
Versos da Bíblia para referência:
“Estai vós também apercebidos; porque, numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem” (Lucas 12:40).
“Pois, assim como o relâmpago, fuzilando em uma extremidade do céu, ilumina até a outra extremidade, assim será também o Filho do homem no seu dia. Mas primeiro é necessário que ele padeça muitas coisas, e que seja rejeitado por esta geração” (Lucas 17:24-25).
“Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!” (Mateus 25:6).
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).
“Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua nudez” (Apocalipse 16:15).
“E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas. Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força” (Apocalipse 1:12-16).
Palavras de Deus relevantes:
Jesus disse que Ele chegaria como Ele partiu, mas você conhece o verdadeiro significado de Suas palavras? Pode ser que Ele tenha falado sobre vocês a esse grupo? Tudo o que você sabe é que Ele chegará como Ele partiu, em uma nuvem, mas você sabe exatamente como o Próprio Deus faz a obra Dele? Se você fosse realmente capaz de ver, como se explicam as palavras que Jesus proferiu? Ele disse: “Quando o Filho do homem vier nos últimos dias, Ele mesmo não saberá, os anjos não saberão, os mensageiros no céu não saberão e toda a humanidade não saberá. Só o Pai saberá, isto é, somente o Espírito saberá.” Se você fosse capaz de conhecer e ver, essas palavras não fariam sentido? Mesmo o próprio Filho do homem não sabe, mas você é capaz de ver e saber? Se você tivesse visto com seus próprios olhos, essas palavras não teriam sido ditas em vão? E o que Jesus disse na época? “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem… Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem”. Quando esse dia chegar, o próprio Filho do homem não saberá. O Filho do homem se refere à carne encarnada de Deus, uma pessoa normal e comum. Até mesmo essa pessoa não sabe, então como você pode saber?
de ‘A visão da obra de Deus (3)’ em “A Palavra manifesta em carne”
Há quem diga que o Próprio Deus disse que Ele chegaria numa nuvem. É verdade que o Próprio Deus disse isso, mas você não sabe que nenhum homem pode sondar os mistérios de Deus? Você não sabe que nenhum homem pode explicar as palavras de Deus? Você tem certeza, sem qualquer sombra da dúvida, que você foi esclarecido e iluminado pelo Espírito Santo? Certamente não foi isso que o Espírito Santo mostrou a você de maneira tão direta? Foi o Espírito Santo quem instruiu, ou suas próprias concepções levaram você a pensar assim? Você disse: “isso foi dito pelo Próprio Deus”. Mas não podemos usar nossas próprias concepções e mentes para medir as palavras de Deus. Quanto às palavras ditas por Isaías, você pode, com absoluta certeza, explicar suas palavras? Você ousa explicar suas palavras? Já que você não ousa explicar as palavras de Isaías, por que ousa explicar as palavras de Jesus? Quem é mais exaltado, Jesus ou Isaías? Já que a resposta é Jesus, por que você explica as palavras ditas por Jesus? Deus lhes falaria de Sua obra antecipadamente? Nem uma única criatura pode saber, nem mesmo os mensageiros no céu, nem o Filho do homem, então como você pode saber?
de ‘A visão da obra de Deus (3)’ em “A Palavra manifesta em carne”
#profecia bíblica#Livro dea Revelação#Estudo da Bíblia#filme cristão#Volta de Jesus#escrituras bíblicas#reflexão cristã
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Um altar à imperfeição
Essa obra nem deveria ter visto a luz do dia. Nem deveria estar aqui. Feia, inacabada, decadente, imperfeita. “Olha isso”, “olha aquilo”, “Ta tronxo”, “Nem se parece”. De fato! Do ponto de partida até o ponto final, muita coisa mudou. Aquilo que vi e achei belo, tem uma dessemelhança com isto daqui, e me remoí por achar que faria igual, que captaria toda a beleza do ato inicial, todos seus tons, suas luzes, sombras e formas. Não deu muito certo, confesso. Assim como muitas coisas não vem dado. Desisti de tanta coisa por não serem ideais, logo eu que gosto tanto de “Nada Irreal - Céu”. Por não estarem parecidas, deformadas, desiguais muitas coisas se perderam.
Mas nos últimos dias o universo soprou pela boca de muita gente me questionando sobre os abandonos. Mal conseguia olhar o no olho do universo, como se me envergonhasse de dizer que sou falho. Que não sei ao certo sobre isso, aquilo, ou sobre planaltos e planícies. Tive medo de confessar que nunca tinha ouvido falar sobre, que não lembrava e não podia explicar. Que não sei ao certo onde vai a vírgula, ou se esse ‘a’ é craseado ou não.
Numas sessões de terapia - confesso que fui verificar se o sentido de sessão, escrito como está, era o que realmente queria usar - minha terapeuta me perguntou se eu sabia qual era a etimologia da palavra ‘perfeito’ (ÓBVIO QUE NÃO SABIA, e admiti).
⊙ ETIM lat. perfectus,a,um, part.pas. de perficĭo,is, fēci,fēctum, ficĕre 'fazer inteiramente, acabar etc.'
Acabado. O perfeito é o acabado, quase uma antítese do SER, de estar a guisa do mundo, da existência, onde a única perfeição é a morte. O fim do ciclo. O lugar que, por algumas acepções, vontades, impulsos e misticidades, não queremos chegar. Até lá as coisas estarão em completo estado de mudança, de aperfeiçoamentos não lineares. Ou seja, seu feijão delicioso, que você demorou um tempo pra aprender a preparar, um dia vai queimar, ou não sair tão bom quanto das outras vezes. Nada aprendido é estático, acabado, perfeito. Minha impressão de mim mesmo também não é. Nem se quer me acho simétrico. Minha cabeça tem um formato esquisito, e tenho um olho maior que o outro. E essa falha na minha barba?! Esse buraco na minha parede?! Esse ventilador assim?! Essa coisa assada?! Esse filho de um puto do presidente!? Essa crise climática!? Sei da transitoriedade, mas não aceitava a imperfeição. Sei da tentativa, mas nunca aceitei o erro. Sei dos afetos, mas nunca os aceitei que morassem no meu coração. ‘Que absurdo!!!’ Dizia eu diante do desejo. ‘Como posso ta sentindo isso? É ridículo. Assimétrico. Irreal’.
Hoje quero fazer um altar à imperfeição. Depois de ter visto Laerte falar sobre suas inseguranças. De ter ouvido um cara que trabalha com estampas lindas, errar nas proporções de uma pintura, e dizer num stories, que não esperasse pelo perfeito, ou muita coisa não veria à luz do dia. Depois de um contágio de uma alma. Depois de uma mesa cheia de porcarias. Depois de muitas sessões de terapia. Faço um altar ao estado contínuo de imperfeição. À natureza das coisas como elas são.
Assistindo Laerte-se (Netflix), um rosto de uma pessoa, talhado à mão, apareceu numa cena, colocado num jardim, com plantas de formas e tamanhos distintos, imperfeitas, e tão por isso magníficas. O documentário seguia com Laerte se fazendo perguntas das quais ela não conseguia responder. Olha lá, alguém com uma carreira incrível, sabedorias de uma vida vivida, enfrentando as mesmas dúvidas que eu. Então resolvi abri o peito e dizer que estou aprendendo muita coisa, das quais nem se quer parei pra lidar em vida, como aprender a escrever melhor, explorar meu corpo sexualmente, estudar teoria queer e saber a ‘diferença’ entre trans e travesti -spoiler: não há-. Sou imperfeito, e quero que se refiram à mim assim, por que também ainda estou aprendendo a desenhar, e qual o meu desenho.
“AMIGO ISSO TÁ IMPERFEITO”, e tá tudo bem.
Ainda assim, eu sinto que essa é minha primeira obra. E vou entitular ela carinhosamente, cheia de afetos e significados como tudo que produzi.
Entregue à luz do dia: “Talha da imperfeição”
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Rostos mutilados de Kader Attia espelham a vida de agora e de antes
Kader Attia quer encher os nossos olhos de horror. Não de uma vez, como um tiro no céu da boca, mas no passo devagar, ardido da tortura —um dente arrancado, um osso quebrado, a pele queimada.
Os sussurros das primeiras salas da mostra desse artista francês agora no Sesc Pompeia se transformam em gritos no fim do labirinto, os decibéis aumentando em resposta às atrocidades desveladas.
É nítida a estratégia da alemã Carolin Köchling por trás da montagem, um tanto anódina, que forra um dos galpões do lugar com uma sequência de espaços brancos artificiais. Primeiro a elegância de uma série de colagens, depois flagras espontâneos da vida das prostitutas imigrantes nas ruas de Paris, filmes de pegada documental. Então vem a apoteose dos corpos, estátuas calcinadas e, depois, mutiladas.
Mas o horror, Attia parece dizer, nos persegue e está em tudo, mesmo nas linhas arrojadas da arquitetura de Le Corbusier e Niemeyer. Sua primeira sequência de trabalhos ali tira de contexto esses prédios monumentais de concreto e estampa seus contornos robustos sobre um fundo bege ao lado de cenas da precariedade da vida em lugares que sonharam —e fracassaram— diante da utopia moderna.
Essas colagens operam um desenraizamento dessas formas, denunciam o imperialismo de uma vanguarda que viu nas ex-colônias na primeira metade do século passado um playground virgem e fértil para a implantação da nova ordem. Fantasmas brutalistas, o Memorial JK, em Brasília, ou o skyline vítreo de Nova York formam horizontes opressores sobre rapazes de pele escura e o lixo nas ruas.
Entre uma e outra paisagem urbana dissecada, painéis de formas geométricas coloridas inundam de falsa luz lounges de aeroporto, esses não lugares de transição que na crise dos refugiados passaram a lembrar mais barreiras e prisões do que portas de acesso.
Attia, um dos nomes mais relevantes da arte atual com forte passagem pela Documenta, em Kassel, na Alemanha, aqui ataca em várias frentes um drama humano envolto na crise estética herdada da violência do delírio moderno.
O desenraizamento se descola da arquitetura e gruda na pele noutra sequência. As garotas de programa, muitas delas transexuais, a maioria de ascendência árabe como ele, posam na intimidade de seus quartos para depois surgirem em protestos pelas ruas de uma cidade que não as quer ali. É o corpo num embate com o mundo ao seu redor.
Essa ideia de mundo cindido se torna explícita em trabalhos de fôlego mais curto, um tanto alegóricos, como um espelho rachado e então suturado, tal qual um corpo na mesa cirúrgica, ou uma esfera de retalhos de metal colorido de um lado e espelhado do outro —sim, não é de hoje que habitamos um pedregulho rachado por diferenças tão arbitrárias quanto ferozes.
O fôlego volta no curto filme sobre um pássaro australiano capaz de imitar os sons, mesmo os mais artificiais, do mundo que o ameaça, do rugido de uma motosserra ao clique mecânico de uma câmera fotográfica. Attia documenta a camuflagem sonora em chave dúbia —seria esse um mecanismo de defesa ou sinal de uma modernidade que moldou sem volta a natureza à sua semelhança?
Os próximos passos indicam que os danos são mesmo irreversíveis, os tais “Irreparáveis Reparos” que batizam a mostra. Se numa sala um documentário mostra relatos de médicos que se esforçam para explicar por que pacientes que tiveram partes do corpo amputadas ainda sentem braços ou pernas ausentes, os membros fantasmas, outra sala está cheia de estátuas queimadas, elas também com partes do corpo perdidas.
São máscaras africanas, daquelas que inspiraram a geometria dura de Picasso, os rostos amendoados de Modigliani, as figuras esqueléticas de Giacometti, rendidas, reduzidas a pó no fim de um massacre. Tudo ali parece esvaziado pelo fetiche, uma sombra ou fantasma daquilo que foi.
Attia então volta no tempo, esse mesmo alvorecer do século passado, para esculpir na madeira grandes bustos de soldados desfigurados nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, o conflito que inaugurou uma era que vemos agora chegar ao fim com a atual pandemia e novos levantes da extrema direita.
Seus antimonumentos, carrancas sinistras que escancaram todo o horror de que o homem é capaz, formam ali um batalhão mudo diante de uma projeção de cenas do filme “J’Accuse”, de Abel Gance.
Na tela, marcham os veteranos mutilados por aquela mesma guerra como hordas zumbis. O cineasta alterna entre o plano fechado do que sobrou do rosto de um homem, um amontoado de carne com os olhos perdidos, e o plano aberto das tropas sem rumo.
No atrito entre os fantasmas do passado e as turbas deformadas de agora, Attia encerra sua alegoria da morte. Nosso pesadelo, ele diz, se ancora firme no choque entre impérios iludidos por um ideal de beleza que ainda movimenta fábricas de horror infinito.
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Buscar conhecimento? Colocar um chip? Fazer círculos em plantações? Guilherme, Isa e Mateus lancham movidos por uma discussão sobre seres de outros planetas que, supostamente, estão entre nós. Embarque nesse lanche intergaláctico que mistura referências sérias com outras nem tão sérias assim sobre um assunto que tira um sono de muita gente (principalmente do Mateus quando criança).
Link para o episódio: https://open.spotify.com/episode/7DsI1L2CCVdF6r5qdHcv7x?si=BBQbmnLeQfOC_swj7QYroQ
Abaixo vocês conferem tudo o que a gente comentou no podcast. E ah, não esqueçam de seguir a gente no instagram: @lanchedas3pod
Teve no Podcast:
Teste do BuzzFeed: Planeje sua invasão à Área 51 e descubra qual E.T. você vai encontrar por lá: https://www.buzzfeed.com/br/priscilamendes/teste-area-51
Vídeo: BuzzFeed - Três casos bizarros de abdução
https://www.youtube.com/watch?v=JuYYsmQ2ulI
Luzes de Phoenix (1997)
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/luzes-phoenix-aparicoes-ovnis-nos-estados-unidos-maior-aparecimento-ovnis-historia.phtml
Vídeo: A Autópsia do E.T. de Roswell no Fantástico
https://www.youtube.com/watch?v=wVlX3rT5tB8&has_verified=1
Caso Hill (Incidente Zeta Reticuli) – Primeira Abdução Divulgada
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/luzes-phoenix-aparicoes-ovnis-nos-estados-unidos-maior-aparecimento-ovnis-historia.phtml
Círculos nas Plantações
https://www.megacurioso.com.br/aliens/100260-aliens-conheca-a-verdade-por-tras-dos-circulos-que-aparecem-nas-plantacoes.htm
Caso Janiel (Itarema em 2008)
https://www.youtube.com/watch?v=epXvTNJGnis
O agricultor Luis Fernandes Barroso,
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2012/04/homem-que-inspirou-filme-area-q-ensinou-filho-se-proteger-de-ovnis.html
Entrevista: Gretchen para o The Noite (2015):
https://www.youtube.com/watch?v=H2hmK5Oaf8I&feature=emb_title
Entrevista: Elba Ramalho (2001)
https://www.folhadelondrina.com.br/cidades/elba-diz-ter-sido-abduzida-por-nave-de-ets-335354.html
Documentários:
Destino Terra – Out of the Blue (2003)
O produtor James Fox e sua equipe viajam pelo mundo, entrevistando testemunhas oculares, militares e altos funcionários do governo sobre seus conhecimentos e experiências sobre OVNIs.
https://www.imdb.com/title/tt1121958/
Unacknowledged (2017)
Uma investigação sobre as tecnologias utilizadas pelos Estados Unidos para identificar a presença de extraterrestres na Terra e como o governo Americano mantém em segredo muitas das suas descobertas.
Disponível no Netflix. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=dIAPE8PZ_mI
Bob Lazar - Área 51 e Discos Voadores (2018)
Décadas atrás, Bob Lazar botou a boca no trombone sobre a Área 51. Agora ele está de volta para explicar o uso da tecnologia alienígena e a luta do governo para calá-lo.
Disponível no Netflix. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Zn9RrAv60uM
Filmes:
Spice World - The Movie (1997)
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Yas36W37tew
Sinais (2002)
No condado de Bucks, Pensilvânia, vive o viúvo Graham Hess e seus dois filhos, Morgan e Bo. Ele costumava ser o pastor da região, mas se recusa a ser chamado assim desde que sua mulher, Colleen, morreu atropelada por Ray Reddy, um de seus vizinhos. Os Hess ficam intrigados com o aparecimento de misteriosos círculos em sua plantação sem que haja o menor vestígio de quem os fez ou por qual motivo teriam sido feitos.
Trailer no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=djsEhLMQEJM
Área Q (2012)
Após abandonar a carreira graças ao desaparecimento do filho, o jornalista americano Thomas recebe uma pauta pra lá de insólita: ir até o sertão brasileiro para investigar os misteriosos relatos de óvnis na região.
Trailer no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=vhFCPiUK4_4
Prometheus (2012)
Este prelúdio do filme Alien conta a história de uma equipe de cientistas que embarca em uma jornada espacial para descobrir a verdade sobre a origem da raça humana. No planeta de destino, eles encontram criaturas poderosas e revelações assustadoras.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=-JeNWAw5Qsg
A Chegada (2016)
Naves alienígenas chegaram às principais cidades do mundo. Com a intenção de se comunicar com os visitantes, uma linguista e um militar são chamados para decifrar as estranhas mensagens dos visitantes.
Diponível no Netflix. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=isWwUJf4KEA
Um Lugar Silencioso (2018)
Em uma fazenda nos Estados Unidos, uma família do Meio-Oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som.
Livros:
A Cor que caiu do céu (1927)
Na história, um vilarejo a oeste de Arkham vê-se ameaçado quando um meteoro cai na propriedade de um fazendeiro local e traz consigo uma estranha aberração cromática que afeta a flora e a fauna da região e cria o cinzento e estéril descampado maldito onde nada cresce.
https://www.amazon.com.br/dp/8573215852/ref=cm_sw_em_r_mt_dp_U_zWD1EbCJYWF5N
O mundo Assombrado pelos Demônios – Carl Sagan (1997)
Em alguns capítulos o autor conta sobre relatos que esteve próximo (e suas contradições).
https://www.amazon.com.br/dp/853590834X/ref=cm_sw_r_tw_dp_U_x_FjD1EbCF0YG3X
A Long Way to a Small Angry Planet (2014)
Temas como amizade, racismo, poliamor, força feminina e novos conceitos de família fazem parte do universo do livro, assim como cada vez mais fazem parte do nosso mundo.
https://www.amazon.com.br/dp/8594540507/ref=cm_sw_em_r_mt_dp_U_YTD1Eb2EWWRCD
Sobremesa:
Chromatica (2020)
Chromatica é o sexto álbum de estúdio da cantora e compositora norte-americana Lady Gaga, lançado em 29 de maio de 2020, através das gravadoras Streamline e Interscope Records. Produtores musicais como BloodPop, Skrillex, Axwell e Tchami colaboraram para a produção das faixas
Disponível nas plataformas de Streaming. Playlist oficial no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=A1cnWzwoK7Q&list=PL9K4gwmvtl1jSO34-fPWmq5OT7Soicmjj
Legendary (2020)
A primeira temporada de Legendary teve a sua estreia em 27 de maio de 2020, na HBO Max. O show mostra oito casas provenientes da comunidade de ballroom dos Estados Unidos da América a competirem umas contras as outras em desafios que envolvem arte, dança e vogue. A Casa que mais se destacar será declarada campeã e levará o prêmio de cem mil dólares
Disponível no HBO Max. Primeiro episódio disponível no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=DsmhVJzrzdM
The 100 (2014 - 2020)
Noventa e sete anos após uma guerra mundial nuclear, a raça humana está vivendo no espaço. Cem delinquentes juvenis são enviados à Terra para ver se o planeta está em condições de ser habitado novamente.
Disponível na Netflix. Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ia1Fbg96vL0
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Drauzio Varella e Bárbara Paz se emocionam ao relembrar últimos momentos ao lado de Hector Babenco
Viúva do diretor falecido em 2016 contou histórias de seu companheiro de vida ao lado do médico, escritor e amigo de longa data do cineasta Bárbara Paz fala sobre documentário “Babenco: Alguém tem que ouvir o coração dizer: Parou” O Conversa com Bial desta terça-feira, 8/10, recebeu dois ilustres convidados: a atriz, produtora e diretora Bárbara Paz, e o médico e escritor Drauzio Varella. Em comum, a proximidade com o diretor Hector Babenco, falecido em 2016. No programa, a dupla homenageou e se emocionou ao contar histórias de vida ao lado do homem responsável por filmes como “Pixote, a lei do mais fraco”, “O Beijo da Mulher Aranha” e “Carandiru”. O mote da conversa foi o lançamento do livro “Mr. Babenco – Solilóquio a dois sem um” e do documentário “Babenco - Alguém tem que ouvir o coração dizer: Parou”, que será exibido na mostra de cinema de São Paulo, em uma sessão de gala no Teatro Municipal. Bárbara Paz e Drauzio Varella homenagearam Hector Babenco no 'Conversa com Bial' Reprodução/TV Globo Bárbara Paz, viúva do diretor, começou o programa contando um pouco sobre o filme. Ela revelou para Pedro Bial que precisava retratar o amor e o marido: “Eu acho que a conclusão é que o feitio desse filme é um filme amor. É um filme que eu precisava retratar esse homem. Eu precisava congelar esse homem rapidamente, não só para mim, mas para todos e dessa forma com meu olhar”. “Para mim esse é um filme de amor acima de tudo!” Bárbara registrou um depoimento de Dráuzio no curta-metragem “Conversa com Ele” Três anos atrás, Bárbara e Drauzio viveram a perda do diretor que lutou 30 anos contra o câncer. A atriz registrou um depoimento do médico no curta-metragem “Conversa com Ele”. No palco, eles se emocionaram revendo o vídeo e comentaram sobre as gravações. Drauzio ainda completou a conversa falando sobre sua vida após a morte do amigo. “Ele odiaria que eu estivesse chorando, ele odeia melodramático”, brincou Bárbara . “O teto da felicidade, o nível da felicidade que você tinha fica um pouco mais baixo. Você não atinge mais aquele estado. Você não substitui um grande amigo por outro, mesmo que você tenha mais de 50”, afirmou Varella. Bárbara se recorda como conheceu Hector Babenco pessoalmente Bárbara se recordou como conheceu o diretor pessoalmente e revelou acreditar que suas histórias de vida foram fundamentais para a aproximação de ambos. A atriz perdeu os pais muito cedo e aos 17 anos quase morreu em um acidente de carro. Babenco estava em uma longa batalha contra o câncer. “Como ele era um contador de histórias nato, eu conheci ele na Flip, no Festival de Literatura de Paraty, e eu vi ele contando histórias de que ele era figurante e que com 17 anos ele viajou o mundo, desbravando e fumando o charuto dele e tomando o vinho dele, e uma turma de pessoas ao lado dele, e eu fiquei fascinada por aquele homem”. “Acho que onde a gente se encontrou, onde a gente se juntou, dois sobreviventes, um pouco o espelho do outro porque eu tenho uma alma velha e me sentia muito mais velha do que eu sou. Eu me sinto uma velha, uma mulher, uma menina, um homem. Eu sou muitas pessoas aqui dentro e o Hector tinha isso. Ele já era um homem de idade, muito sofrido, com o corpo muito machucado, mas era tinha uma juventude. Era um menino, ele se via ainda, então, a gente trocou, a gente se juntou, teve uma conexão de vida mesmo. De sobrevida para ambos. Para mim, que estava um pouco cansada, e para ele um pouquinho mais de felicidade”. “A Bárbara foi sensacional na vida dele. Veio em um momento muito duro da doença dele", explicou o médico. Drauzio Varella conta que conheceu Héctor em 1984 O escritor também contou para Bial que conheceu Hector em 1984. Naquele momento, o diretor estava com um linfoma, um tumor maligno, e um amigo em comum os fez paciente e médico, algo que evoluiu para uma grande amizade. “Foi uma relação que foi se montando. Ficamos íntimos cada vez mais e no fim nós éramos como irmãos mesmo porque ele teve um longo percurso com essa doença." “Eles tinham uma amizade, era tão bonita, tão forte. Eu sempre via o Drauzio como um anjo azul que permanecia ali pertinho porque se o Héctor teve essa sobrevida, não foi por minha causa. Se teve alguém, é esse moço aqui!”, citou Bárbara. Bial relembra momento de grande consagração para Hector Babenco A descoberta do câncer coincidiu com um momento de grande consagração para o diretor. Babenco foi o primeiro cineasta latino-americano a concorrer ao Oscar de melhor diretor por “O Beijo da Mulher Aranha”. Héctor não ganhou o prêmio, mas o momento está presente no documentário de Bárbara. + Confira todos os vídeos do 'Conversa com Bial' de terça, 8/10 O livro "Mr. Babenco – Solilóquio a dois sem um" “Esse é 100% porque no filme a gente não consegue colocar tudo, então, no filme, é um retrato, é um poema visual. O livro é 100% do que ele me deu. O que ele queria deixar registrado antes de partir. Passa pela infância, pelos filmes, pelo fim”. Drauzio conta que por algumas vezes acreditou que Héctor não resistiria muito ao câncer Varella também contou a Bial que por algumas vezes acreditou que Héctor não resistiria muito ao câncer, mas que o amigo o provou que estava enganado. Drauzio lembrou uma visita que fez a Babenco logo após ele passar por uma cirurgia nos Estados Unidos para o tratamento da doença e comentou que o amigo nunca fez do câncer sua identidade: “Acho que o exemplo mais forte que ele deu foi do cara que não deixa se abater. Mesmo diante da adversidade”. Bárbara fala sobre direção do documentário ao lado de Babenco Direção ao lado de Babenco “Dobrei ele. Eu também sou uma leoa. Também não sou fácil e por isso o embate da gente. Eu não ficava quieta, não calava a boca. Ele continuava dirigindo a doença porque eu acho que foi isso que manteve ele vivo", lembrou Bárbara. “Minha mãe lutou muito por uma doença e eu sei o que é isso, o que é querer estar vivo, mas o Héctor, ele tinha uma raiva de morrer. Ele tinha uma raiva, eu sentia que ele tinha um ódio. Ele falou: ‘Escuro para mim, é só sala de cinema. Eu não quero!’. Ele tinha essa coisa. Ele chegava no hospital ele sabia tudo, então, se não chegava o remédio na hora certa, ele dizia: não chegou!”.Com a minha direção, ele começou a pedir pra gravar". Drauzio e Bárbara elegem as cenas da obra de Babenco que consideram mais marcantes Carandiru Ao ser questionado sobre a cena que considerava mais marcante da obra de Babenco, Drauzio relembrou “Carandiru”. “Eu não era escritor, o Carandiru foi o primeiro livro que eu escrevi. Para mim, a cena mais forte, mais impressionante, é a cena do filme com o cachorro na galeria”. “Foi uma cena casual, eles estavam filmando, de repente aparece aquele cachorro da polícia e do um gato do outro lado. Coisa inesquecível. Aliás, o filme Carandiru tem muitas cenas inesquecíveis”. Bárbara fala sobre a "falta de raízes" de Hector Babenco Judeu nascido na Argentina com carreira consolidada no Brasil, Héctor se naturalizou brasileiro. Na conversa, Bial relembrou uma fala de um dos filmes de Babenco onde ele dizia que “o exílio é um estado de espírito”.Bárbara comentou a situação: “Ele falava que não tinha raiz. Essa falta de raiz de identidade própria, porque ele saiu da Argentina para o Brasil, morou 42 anos aqui, e ninguém achava ele brasileiro aqui. Ele tinha uma briga interna com ele mesmo. De quem ele era, dessa falta de raiz”. A atriz também revelou para o apresentador que o cinema foi um dos motivos para que Babenco lutasse pela vida: “Foi o cinema que manteve ele vivo porque ele só ficou vivo para continuar fazendo filmes. Isso é real! Essa era a beleza que eu queria retratar no filme”. Bárbara relembrou o discurso feito após ganhar a mostra “Venice Classics” no Festival de Veneza, pelo filme que fez em homenagem ao marido. A diretora contou que sentiu que aquele momento era uma oportunidade de falar algo sobre o Brasil: "Nunca imaginei que eu ia ganhar. Sinceramente, não". “Naquele dia, estava sendo censurado na Bienal do Livro, a história em quadrinho censurada pelo Prefeito do Rio de Janeiro (...) Isso era um absurdo. Era uma coisa assim: ‘Como estou naquele lugar, com a voz e não vou falar do meu país?’.” “Eu não tenho um discurso pronto. Eu não sou uma pessoa que tem uma lábia boa para falar sobre isso, mas algo eu tinha que fazer e falar naquele momento e foi o que veio”. Questionados por Bial, Drauzio ainda contou que sente falta da inquietude intelectual do amigo. Bárbara disse que jamais poderá esquecer o diretor: “Jamais! Nem quero, não tem como. Ele é eterno na minha vida. Ele, como eu falei no discurso... Ele me deu tudo, ele acreditou em mim. Ele me deu o que mais a gente precisa como ser humano: confiança e coragem. Coragem para seguir”. Em conversa com Bial, Fernanda Montenegro celebra seus 90 anos: 'Herdei a sorte de não estar gagá' Bárbara Paz se emociona com prêmio por documentário sobre Héctor Babenco: 'Ele deve estar bailando no céu'
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Tem certeza?
O dia finalmente tinha chegado, depois de meses longe um do outro e se comunicando apenas por chamadas de vídeo e ligações, você conseguiria ver seu namorado de novo. Há alguns meses ele tinha saído em uma turnê mundial, o que era absurdamente incrível em sua visão e você sempre o apoiaria, mas, como tudo não é mar de rosas, ao mesmo tempo em que você não conseguia sentir nada que não fossem sentimentos bons, toda vez que no final do dia, ou em algum horário muito estranho ele te mandava uma mensagem perguntando se podia te ligar, você sentia a saudade bater no peito.
Desde o começado você soube como um sair com um ídolo seria difícil para ambos, já que como ele você tinha obrigações e responsabilidades a cumprir também e com que se preocupar, era claro que vocês dois não iriam ter tanto tempo juntos como outros casais teriam, não que isso tudo te impedisse, muito pelo contrário, você acreditava firmemente no poder do amor e que com esforço se consegue o que quer, e com esse pensamento, você e Jungkook tinham superado todas suas dificuldades juntos, estando firmes e fortes.
Era um pouco estranho visitar o dormitório depois de tanto tempo, sempre oito ou oitenta, ou você vivia naquele lugar, ou nem ao menos passava na frente do prédio, agora, a segunda situação era a mais real, então, quando você passou a alça de sua bolsa pelo ombro e bateu na porta naquela tarde, era como se estivesse encarando o lugar pela primeira vez.
“S/N, você chegou!” Sorrindo ao ser recebida pelo mais velho do grupo, você passou pela porta quando ele se afastou da mesma, não podendo conter a expressão de espanto que decorou seu rosto cuidadosamente coberto com uma maquiagem leve brilhante. “Desculpa a bagunça, nós chegamos não faz muito tempo.”
“Não, tudo bem.” Você se prontificou a dizer, realmente não ligando para a situação do lugar, que parecendo uma caverna, estava lotado de malas e roupas para todos os lados, os corredores estavam cheios de sapatos não usados e cestas de coisas pra lavar, sem dizer o cheiro de comida no ar, aqueles meninos realmente precisavam se organizar.
Girando nos calcanhares para ir em direção ao quarto de seu namorado que você ainda não tinha tido chance de ver, seus pés pararam no meio do caminho ou ouvir uma voz grossa e animada vinda da esquerda, onde o grande sofá branco se estendia.
“S/N, vem jogar com a gente!” Taehyung te chamou com os braços no ar e o console em uma das mãos, pronta pra recusar o pedido, você engoliu suas palavras ao ver os olhos dele brilharem de esperança ao lado de um Jimin engolindo algumas batatas e encarando firmemente a tela do jogo. Vai ser rápido. Você se permitiu pensar, antes de andar até o sofá e pegar seu próprio console, você não tinha muito o que perder, além do fato de que Jungkook ainda não tinha aparecido na sala, ele sabia que você estava vindo, onde ele tinha se enfiado?
“Você quem pediu.” Colocando a melhor expressão provocadora que podia no rosto, você riu alto ao receber a reação que queria, claramente fingida por parte do menino, que agora quase se jogava em cima de um Jimin que ainda se preparava pra apertar play.
Então, o que começou em uma partida, terminou em duas horas, duas horas depois e você finalmente percebeu que ainda estava ali sentada, com metade das vitórias, e ainda esperando um namorado que aparentemente tinha sumido da face da Terra. Tirando sua atenção da tela, você colocou as mãos sobre o assento do sofá e olhou ao redor: tudo continuava normal, Jin e Namjoon conversavam na mesa da cozinha, Yoongi estava enrolado no outro sofá com os olhos grudados no celular e pelo som que vinha do micro-ondas, parecia que Hoseok tinha ficado com fome, agora, onde tinha ido parar o menino que tinha te chamado ali e te deixado na sala jogando com dois maníacos e ainda ganhando metade das partidas deles?
“Kookie está dormindo.” Com a boca cheia de batatas, Taehyung falou.
“Ele me chamou aqui e dormiu?”
“Ele estava cansado, não culpe o menino.” Essa foi a vez de Jimin falar, imitando o amigo, com mais batatas na boca do que podia aguentar.
Se levantando do sofá com um suspiro e dando uma última olhada no corredor que dava nos quartos, você acabou por fim fazendo seu caminho a porta, pedindo licença aos meninos quando saiu.
“Avisem pra ele que passei aqui.”
Algumas horas depois, se você já não estivesse esperando, poderia jurar que tinha sido a milionésima ao clicar em um link na internet e agora seu celular estava cheio de vírus, mas sabendo não ser aquilo e quase formando um sorriso no rosto, você esperou até que todas as mensagens de Jungkook no seu celular tivessem parado de chegar.
E ao invés de responder a elas, você apertou o pequeno telefone verde no canto da tela, chamando o número do menino.
“Desculpa, desculpa, desculpa!” Ele quase gritou do outro lado do telefone, e mordendo os lábios, você não conseguiu mais fingir que estava brava. “Eu cheguei em casa, tomei banho, comi cereal com leite, e então te chamei e fui pro quarto mexer no computador, mas aí quando eu percebi...”
“Kook, Kookie, está tudo bem. Não precisa me explicar a história toda.” Ainda ouvindo o menino gaguejar do outro lado do telefone, você deitou-se sobre a cama e encarou o teto. “Que tal nos vermos outro dia?”
“Amanhã, sem falta, no café.” Concordando, vocês desligaram, e sem mais estar chateada, você esperou pelo próximo dia ansiosamente.
Tudo estava indo bem.
“Comprei seu preferido.” Ele disse assim que você sentou-se na frente dele em uma das mesas do costumeiro café que vocês frequentavam. Parecendo melhor que no outro dia, ele ainda parecia o rebelde e tímido Jungkook que você conhecia.
“Obrigada.” Tomando um gole do líquido quente, você colocou sua bolsa sobre o colo e riu ao lembrar do dia anterior.
“Já sei o que você está pensando.”
“Ah, valeu a pena, eu saí do dormitório com uma vitória contra os meninos.” Jungkook riu ao te ouvir falar e esticou a mão sobre a mesa, poucos segundos depois, seus dedos estavam entrelaçados sobre a superfície de madeira, seus rostos cobertos pela fumaça que saíam dos copos de isopor, um silêncio confortável e até amoroso cobrindo a mesa enquanto vocês estavam perdidos olhando para a paisagem urbana do lado de fora, até que do outro lado da mesa, Jungkook quase engasgar com o café.
“Não morre ainda não, tá cedo demais.” Suas palavras eram calmas, mas seus olhos estavam arregalados enquanto você se levantava e o ajudava a se reerguer, confusa, você ainda não tinha entendido o que tinha acontecido, até atrás de si, com o sininho fazendo barulho assim que entraram, as vozes de Taehyung e Jimin cobrirem o lugar.
Antes dos dois chegarem à mesa, Jungkook falou.
“Eles me seguiram.” A sua frente, você podia ter certeza que o menino estava enfartando.
“Finalmente te achamos.” Era claro porém, que apenas Taehyung estava atrás dele aquele tempo todo, já que ao lado dele Jimin apenas sorria meio desconcertado, a mão sobre o ombro do amigo parecia servir para mantê-lo no lugar, parada ali no meio, você não sabia o que tinha feito aos céus que mal tinha conseguido perguntar para o próprio namorado como ele tinha passado esses últimos meses em que esteve fora, caramba, você tinha sentido muitas saudades. “Precisamos de você.”
“Para...?” Desviando o olhar entre a dupla e você a cada instante, você temeu pela mensagem que tinha passado com o olhar pela expressão que o menino fez ao suspirar, quase frustrado.
“Nós precisamos das fichas do fliperama pra ganhar os prêmios, e já jogamos todos os jogos, aí, só falta aquele que você bate e tem que tingir o topo pra ganhar, e só você pode fazer isso.” Sem falar mais nada, Taehyung passou o braço pela mesa e puxou Jungkook e o café junto com ele, o que resultou em você perdida mais uma vez, só que agora em um local público.
E foi assim que se estenderam os próximos dias que você e Jungkook tentaram se ver. Sempre que vocês se encontravam e trocaram algumas palavras, algum empecilho ou uma coincidência muito infeliz acontecia para que vocês tivessem que se separar do jeito mais estranho possível, na maioria das vezes, você sempre acabava sentada em algum banco estranho de algo lugar, enquanto praticamente carregado pelos outros, você via seu namorado se afastar, o olhar no rosto dele cada vez mais fechado a cada vez que aquilo acontecia.
Você estaria mentindo se dissesse que não ligava para tudo aquilo, aparentemente, vocês estavam juntos há tanto tempo que a dupla mais vela nem ligava de interromper seus momentos juntos a hora que quisessem, e estavam sempre de um lado pro outro levando Jungkook com eles pros lugares mais inusitados da cidade.
No final da semana, você estava deitada no sofá há horas a fio já assistindo documentários estranhos e vozes robóticas, no seu colo estava um pote de chocolate e torradas, que de tempos em tempos você colocava pra dentro, sempre com a maior cara de quem nem fome tinha, mas precisava passar o tempo.
Até aquele momento você não tinha trocado nenhuma mensagem com Jungkook, no fundo, toda vez que você olhava para o celular seus dedos formigavam com a vontade de abrir a conversa e digitar qualquer coisa pra chamar a atenção dele e saber o que ele estava fazendo, mas se segurando, você tinha grudado a bunda no sofá e decidido não sair dali, agora, se fosse pra vocês se encontrarem, ele diria o horário e o lugar, porque se você visse a imagem de Taehyung mais uma vez, você não prometia responder por si mesma.
Quando o documentário estava quase acabando e você já tinha os braços jogados pra fora do sofá e a boca aberta perdendo pro sono, o som agudo da campainha te fez pular do lugar, jogando torradas e chocolate por cima dos cobertores e do chão. Passando a mão na boca pra se certificar de que não tinha babado, você andou meio norteada até a porta, não se importando em arrumar o lugar, afinal, os porteiros não precisavam entrar dentro da sua casa.
Uma pena que não era um porteiro. Parado no batente com seu clássico moletom, camiseta branca e Timberlands, Jungkook sorria pra você como se não visse o estado calamitoso que você se encontrava. Procurando algo pra esconder seu rosto amassado, você acabou o cobrindo com as próprias mãos, deixando espaços entre os dedos, capaz de vê-lo rir da sua cara e adentrar o lugar.
“O que você faz de errado pra estar se escondendo?” Ele iniciou a caminhada até o sofá, mas antes que pudesse ver a algazarra que você tinha deixado o lugar, você se jogou de cavalinho nas costas dele quase o levando ao chão e o obrigando a mudar de direção. Pra qualquer lugar que não fosse o sofá. “S/N?”
Com os braços ao redor do pescoço dele e o rosto escondido na curva do mesmo, você murmurou alguma coisa que ele não entendeu, e mesmo você protestando, logo seus pés estavam no chão de novo e ele agora te olhava fixamente, como se esperando sua explicação.
“Eu não esperava te ver hoje.” Você disse simplesmente, e bastou essa frase para fazê-lo entender o que estava acontecendo ali. Aproximando-se, ele te envolveu com os braços, seu rosto sendo escondido novamente, e sus lábios encontrando os dele em um selinho.
“Sei que foi difícil nos vermos desde que voltei... Mas isso não significa que não vamos nos ver nunca mais.”
“Não sei, os meninos parecem ter planos pra você todos os dias.” Afastando-se, você tinha um biquinho nos lábios e os braços cruzados a frente do peito, você o observou passar a mão pelos cabelos, massageando a nuca. Você podia estar tentando brigar com ele, mas não podia não reconhecer que aquele menino era bonito. Bonito até demais. “Certeza que eles não vão invadir minha casa pra te sequestrar?”
“Sim, eu falei que ia pra academia.”
“De Timberlands.”
“Eles não vão perceber.”
“Eu vou chamar a polícia se eles vierem aqui.”
“Deixa na discagem rápida. Só pra precaução.”
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Como o curso de meditação pode impactar a sua carreira
Meditação: Curso de Meditação. Uma das principais reclamações de uma boa parcela das pessoas atualmente é justamente conseguir encontrar um tempo para conseguir cuidar de si. Aprenda métodos poderosos para treinar a mente e cultivar o coração compassivo. Diante de um mundo cada vez mais caótico onde somos acometidos por uma enorme falta de tempo para fazer coisas que nos pareçam mais prazerosas, grande parte das pessoas começa a entender que a meditação pode ser uma grande aliada.
Até mesmo com referência a este site, o propósito dele é só inspirar as pessoas a começarem e terem recursos mínimos. Se estiver meditando com a alma, você sentirá a sua existência eterna. Agora, delicadamente repita ‘sinceridade’ sete vezes dentro do coração, em silêncio, devotadamente. Como leitura extra você vai aprender mais sobre o curso de meditação e relaxamento e além disso porque isto deve ser lucrativo. Pode fechar os olhos ou olhar para uma parede, mas todo o tempo estará pensando no seu coração como um amigo querido.
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Curso de meditação rj
Não seria correto pensar que a meditação é uma forma de relaxamento ou técnica anti-estresse. Outro benefício da meditação: melhora o sistema imunológico pela produção de anticorpos. Embora já tenha sido discutido que os resultados sobre os efeitos da meditação não são conclusivos, na literatura, há um crescente número de pesquisas corroborando os correlatos fisiológicos dessa prática. Fique sabendo mais relacionado ao curso de meditação com certificado hoje. Técnicas de meditação transcendental.
Material de apoio: dezenas de documentos de apoio em PDF para download. Grande parte desses pensamentos são justamente alimentados pela nossa imaginação, em alguns casos, e diante disso a prática da meditação pode agir como uma espécie de filtro. Abordagem multidisciplinar: aprendizado e vivência de diferentes técnicas de meditação, originadas de diferentes linhas de pensamento.
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Meditação deixa o corpo leve? Em dez minutos, se a sua concentração for muito poderosa, você sentirá que a sua alma o deixou e entrou no ponto preto da parede. Meditação é o despertar do homem e o auto-oferecimento de Deus. Ao meditar, se quiser se concentrar na ponta do seu nariz, sinta que você é possuidor apenas dele, você não possui os seus olhos, orelhas, boca ou membros. O aluno irá conhecer tudo com relação ao curso de meditação ribeirão preto no artigo. Você sabia que padres, monges e evangélicos praticam a meditação?
Você sabia que é possível utilizar a meditação para dormir melhor e obter uma maior qualidade de vida? Foi feito um estudo que corroborou uma das idéias centrais da meditação concentrativa, a de que, quanto maior o tempo de prática, menor o esforço exigido para manter maior foco. Sete horas de sono bastam para quem quer aprender a meditar. Quando aprendemos a nos concentrar, fica muito difícil para essas forças negativas entrarem em nós.
Meditação guiada – inspirando paz e alegria. Embora isso não pareça tão importante, tal cuidado pode ser fundamental para o nosso bem estar. O Mindfulness-Based Stress Reduction (MBSR – Programa de Redução de Stress Baseado na mindfulness), por exemplo, é um programa desenvolvido por Kabat-Zinn, situado em uma clínica de redução de estresse para pacientes não hospitalizados no Centro Médico da Universidade de Massachusetts, cujo objetivo é proporcionar alívio ao sofrimento físico e psicológico. Workshop de Meditação!
Tão logo veja o nascer do sol ou a flor, sentirá a luz ou a pureza do seu coração. Jasmim no umbigo: será seguro e sábio começar na área do umbigo. Então por alguns segundos, por favor, medite na área do umbigo e imagine uma flor de jasmim. A flor de jasmim significa pureza. Flores de jasmim nos ajudarão a purificar nossa impura realidade-corpo. Vantagem do curso de meditação: este curso apresenta uma metodologia simples e eficaz. O formando vai conferir o curso de meditação online com certificado hoje e vai resolver as incertezas.
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Como ganhar dinheiro com o curso de meditação
A meditação é um sistema milenar de purificação mental praticado por várias tradições, em diferentes épocas e lugares. Meditação: Curso de Meditação. Dicas extras com relação ao curso de meditação em bh serão providas. Você sabia que apenas 5 minutos de meditação por dia podem mudar sua vida? Nosso dia a dia é sempre rodeado de uma série de tarefas, preocupações e atividades diversas, e ao se render à prática da meditação muitas pessoas encontram uma forma mais tranquila e qualitativa de lidar com tantas coisas.
Você também ganha: vídeos e documentários sugeridos. Meditação guiada para iniciantes. Existem diferentes tipos de meditação: meditações em silêncio absoluto, com música, guiadas etc. A mente não possui a iluminação correta, e por isso imagine uma bela chama dentro do seu coração, iluminando-o. Mais tarde, tente sentir que você é tão vasto quanto o céu, ou que é a própria vastidão celeste.
Ao respirar desse modo, verá que a agitação vai embora. Então por alguns minutos, vamos sentir que não temos um corpo, um vital, uma mente ou mesmo um coração. Outro levantamento, este da Universidade da Califórnia em Los Angeles, mediu o acúmulo de gordura nas artérias de 30 pessoas com pressão alta. Depois de meditar 20 minutos, duas vezes por dia, ao longo de sete meses, a quantidade estava menor, enquanto que ela não havia sido alterada no grupo de controle. Será vantajoso saber mais sobre o curso de meditação gratis para todo profissional nesta área.
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Outro benefício da meditação: reduz o colesterol. O site com as dicas do curso de meditação em fortaleza você acessa também no artigo, basta prosseguir lendo. Durma cedo, evite fazer tarefas desnecessárias durante a noite. Neste módulo você aprenderá o poder da respiração e o que ela pode fazer por você, além de começar as meditações diárias. Por favor, sinta que está na porta do seu coração e que convidou seus amigos – amor, paz, luz, deleite, poder e outros mais que você acalenta e valoriza.
Meditação: agora vamos meditar no terceiro olho. A música em si auxilia a criar o silêncio interior (o silêncio exterior não é necessário para a meditação, ele apenas auxilia). Esperamos que você se dê essa oportunidade e embarque conosco nessa jornada meditativa! A meditação é o caminho para o equilíbrio interior e sua prática somente pode trazer benefícios e felicidade para o nosso dia a dia! Técnicas e meditações guiadas.
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Você pode usar esse como um checklist, mas eu recomendo ler também a versão completa, logo abaixo, com todas as explicações. A fim de compreender mais acerca do curso de meditação em manaus, apenas prossiga lendo. Nesse caso, utilizar a meditação para dormir melhor pode ser o melhor recurso para viver mais feliz! Atenção: se não tem um Mestre espiritual que possa orientá-lo, então, deve procurar nas suas profundezas interiores e obter a sua meditação dos mais profundos recessos do seu coração.
Diante de tudo isso, a meditação pode ser o principal meio de reconectar você com seu lado interior! Você vai aprender a meditar através de técnicas de relaxamento orientadas. Antes de meditar, tente imaginar uma chama dentro do seu coração. Se quiser novidade ou desafios para variar a prática tem outras coisas que você pode tentar também. O interessado irá ver mais em relação ao curso de meditação vitória es agora. Mestres espirituais podem respirar mesmo com o nariz e a boca fechados.
Através de leitura complementar você vai ver mais sobre o curso de meditação em teresina e além disso porque isto pode ser vantajoso. Assim como depois de fazer um exercício físico, você descansa um pouco para parar de suar e recompor o fôlego, depois da meditação tenha um período para assimilar os resultados. Essa é a experiência da transcendência, que cria a condição ideal para ativar o poder inato que o corpo possui para se restabelecer. Devo meditar sozinho ou em grupo? Sinta que não há um único lugar sequer que não esteja sendo ocupado pelo fluxo da energia cósmica.
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Aulas práticas de Meditações ativas e Zen. Através de leitura extra você vai entender curso instrutor de meditação e além disso porque isto pode ser rentável. Por favor, inspire tão lentamente quanto possível, tão silenciosamente quanto possível, e enquanto inspirar, tente sentir que você não está inspirando pelo seu nariz, está inspirando pela sua testa. Energia cósmica: sinta que não está inspirando ar, mas sim energia cósmica. Porém, se o método de meditação usado estiver errado, você perderá energia ao invés de ganhar.
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O fermento da vida: deixe agir, deixe crescer, deixe viver
Estou apaixonada pela ciência da fermentação. Completamente fissurada. Não sei se pela minha profissão, pelo meu hobby culinário, mas há alguns meses só leio sobre isso e até passo horas assistindo a documentários sobre a vida que há no ar capaz de tornar nosso alimento melhor. E tenho aprendido tanto.
Não, caro leitor e amigo que está prestes a me deixar falando sozinha nessa crônica do dia, não é sobre comida, gastronomia, brunoise ou concassé. É sobre paciência, essa arte milenar que tem se perdido em nossos espíritos apressados, atordoados e perdidos.
Li uma certa vez sobre um conto turco que narrava a história de um certo monarca, que precisava de um remédio para a filha que há dias apresentava os membros contorcidos e doloridos. O cozinheiro fez uma massa com sêmola, deixou bastante úmida, colocou perto da fornalha pra que aquecesse naturalmente. Enquanto isso, o monarca agoniado percorria céus e terra em busca de um farmacêutico que pudesse aliviar a dor da menina.
Já se passaram alguns dias, sem que nenhuma solução fosse encontrada. Dezenas de botânicos, boticários, farmacêuticos e médicos sem vislumbrar o alívio pra garota. O cozinheiro observava tranquilo a movimentação na casa e cultivava uma pequena muda de leveduras. Ele, pacientemente, após o cultivo, preparou uma pequena massa fermentada com suas leveduras. A massa cresceu por dois dias. Ele cozinhou e serviu o pão de leveduras pra filha do monarca. Todos acharam que era uma piada. O pobre homem quase foi enxotado. Mas a menina já desesperada, aceitou comer. Após uma bela noite de sono, a criança estava curada. O cozinheiro disse a todos: o fermento adoça a comida e dissolve o que há de mal na gordura dos nosso pratos. Mas a paciência é o que aquece o fermentado.
Acho que Hipócrates leu esse conto em algum lugar e concluiu com toda sua racionalidade: que a vossa cura seja vosso alimento. E por indução de algo divino que passa pelas gerações terrestres, minha avó paterna parafraseou: uma boa noite de sono e uma boa comida são a cura do corpo e o remédio pra alma.
Receio que a cura não seja apenas a comida. Mas o que vem junto dela. A gente anda tão vago nos nossos pensamentos, tão apressados e corriqueiros. A gente não para mais pra prestar atenção sequer no movimento das árvores. Estamos desatentos, menos espirituais, mais materialistas e esquecemos de onde vem a cura pra tudo: de dentro da gente.
Por isso que pra mim o alimento é tão mágico. Quem come o que cozinho está comendo o amor de alguém que, por vezes, levantou às seis da manhã pra sovar uma massa fresca por longos minutos, o carinho de alguém que batia as claras em neve ouvindo Dionne Warwick, a paciência de alguém que, antes de trocar a roupa quando volta do trabalho, se dedica a alimentar o fermento com mais farinha, água, ar e compreensão. Compreensão que a vida acontece numa escala própria, sem pressa. Que a vida transforma um substrato seco em algo capaz de dar sabor e fazer dobrar de tamanho. Que a vida tem um fluxo natural, cultivado em harmonia, e eu como mera admiradora devo observar, cumprir meu papel e agradecer.
E é tão legal ver algo fermentando. Ver a vida acontecendo. Ver bolhas de ar surgindo numa vasilha, algo que cultivei, tive esperança e amor pra que aquilo desse certo. O amor nos fornece a lucidez, a serenidade e a sutileza pra que nada fuja do normal. Ele reaviva a minha natureza pra que possa entender que a vida, meu caro, é mais que uma existência. As quantidades certas de farinha, a água na dose correta e o ar percorrendo todos os espaços faz algo novo acontecer. E ali só será cultivado o que eu quiser.
É que o fermento não sofre uma contaminação se eu controlo os dias de alimentação e se sou disciplinada no que quero. E tem também a permissão que eu oferto a levedura gerada de produzir um pão bem fermentado. Serão longas horas de descanso pra essa massa. E tudo se equilibra com muita gratidão.
A cada novo passo dado, um sacrifício se torna compensador. É um azeite puro nos cantos da boca. Acho que por isso que o pão é tão sagrado e tão pertinente em todas a culturas e religiões. Jesus consumou seu amor quando dividiu o pão e o apresentou como parte de si. A cultura védica mostra através da medicina ayurvédica que o pão é um alimento de equilíbrio pra todos os organismos. Os cananeus apaziguavam conflitos com a divisão de um pedaço de pão. Pão é espera, pão é unidade, pão é tolerância. Entenda, não estou falando da comida.
Sabe por que andamos tão doentes? Porque não sabemos esperar. Porque queremos tudo pronto, senão o fluxo de produção não acontece, o ônibus vai embora, perdemos o voo, caímos nas finanças, perdemos tempo. Andamos doentes porque não nos alimentamos com o que de fato é importante pra nós. O amor nas minucias, a calma nas colheradas, a paciência e gentileza consigo mesmos. O que estamos fazendo com o que nutre nossa alma? Aonde está aquela tradição milenar de amar, cuidar, ser grato e deixar que flua de acordo com o tempo natural das coisas?
O amor está nas nossas mãos, no calor de nossos dedos, na dedicação de poucas horas a algo que valha a pena. Na generosidade impregnada no tempero, na terra molhada e no ar que flui das narinas pra atmosfera. Em tudo há vida. Em tudo há um pouco de nós.
Minha casa está virando um reator biológico em escala de bancada, maravilhosa! Daqui a 24 horas vou fazer um pão fresquinho, fermentado por oito horas, cheio de paciência, bondade e um belo resgate das raízes culturais que fazem parte de mim. Isso sim importa, isso vale à pena. Até a próxima crônica, cheia de temperos, cores e sabores.
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A dor e a delícia de ser sensível
Sentir é cansativo. E eu sou uma daquelas tantas pessoas que vivem exaustas psicologicamente porque tudo a sua volta lhes afeta. Daquelas que vêem um morador de rua e passam o dia inteiro pensando nisso. Que se sentem frequentemente culpadas pelo que fizeram, pelo que deixaram de fazer, pelo que deveriam ter feito. Daquelas pessoas que entram numa mini-crise existencial porque o motorista do ônibus foi grosseiro quando pediram informação: “Também, você nunca sabe onde está. Você sempre precisa de ajuda. As pessoas não gostam de ajudar outras pessoas, ok? Não gostam!” (digo isso pra mim mesma, quase chorando, quase sempre). Um dia me contaram que uma conhecida – daquelas que não são nem amigas nem inimigas (pelo menos até onde eu sabia) me detestava com todas as suas forças. Me senti uma idiota com os olhos marejados e acho que fui chorar no banheiro. Ser sensível demais é patético. Você chora no banheiro com alguma frequência. Às vezes, nem consegue chegar no banheiro: chora no transporte público, na estação de metrô, na saída da Universidade, nas festinhas, no restaurante, na casa de conhecidos, na casa de desconhecidos. Chantagem emocional sempre funciona com você. Você está sempre a mercê da crueldade dos outros e se sente uma coisinha molenga, sentimental e vulnerável. Ser forte é um exercício para o qual você sente que não tem nenhum vigor. Não sendo a vida tão injusta assim, existe a recompensa: gente que chora por tudo se deixa afetar por tudo. Se não existe beleza nisso, não existe em mais nada. Gente sensível não deixa- nunca! – a vida passar despercebida. Lembro que quando assisti ao documentário sobre a vida (e morte) de Amy Winehouse, não parei de pensar nele por um mês. Aquilo, de verdade, mudou a minha própria vida. Eu pude usufruir de todos as sensações, boas e ruins, que aquele filme propunha. Aliás, idem para tudo na vida: Gente sensível nasce para usufruir. Capta a poesia dos filmes, das peças de teatro, dos números de circo, dos diálogos, dos olhares das pessoas, de todas as cenas da vida, mesmo daquelas que não têm pretensão nenhuma, como um velhinho vendendo mingau na rodoviária às 6 a.m. Para as pessoas sensíveis, a vida passa em full HD blue ray 4d. Como não sabem ignorar nada, elas não ignoram a música que toca longe, nem o desconhecido que só quer algum contato, nem a paisagem cinza que passa na janela, nem o céu quando amanhece azul e sem nuvens, nem as nuvens quando fazem desenhos engraçados no céu, nem os atendentes de supermercado quando sorriem complacentes. As pessoas sensíveis sempre vão aos melhores shows porque seus olhos tornam qualquer show o melhor de todos os shows. Conhecem as melhores pessoas porque seus olhos captam o melhor das pessoas. Vêem os melhores filmes porque buscam a poesia no fundo de cada cena de cada filme – mesmo os meia-boca. Para pessoas intensas, nada nunca é meia-boca. Frequentemente, as pessoas sensíveis sentem como se fossem explodir – de alegria, de ódio, de tristeza, de revolta, de amor, mas ganham de presente alguma habilidade de contato com a vida. Choram por pouco, mas riem por nada. Vale a pena chorar no banheiro pra sorrir pelo mundo. - Nathalie Macedo
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Golden Goose Francy Precisa de algum casamento perfeito convites sapatos?
3) Que a cidade local que você vive craigslist eu diria que o lugar geral romance para ajudá-lo a encontrar vestidos de noiva sobre os custos acessíveis em Cl! Eu sofro de fazer dentro de apenas mais do que para potenciais compradores e você pode se surpreender com a qualidade que os proprietários podem recuperar. Aquele que vende o barco está potencialmente perto de cada uma de nossas áreas onde você mora, muitas vezes é muito mais fácil pausar e monitorar o estabelecimento no comprador antes de como escolher. Desgaste que este meias seu plano preocupado com o uso contendo os sapatos ou botas que você está procurando (ou não uma meia talvez você planeja possuir os sapatos dessa forma). Certifique-se de que sua meia se encaixa da maneira correta, sem qualquer dedo do pé, bem como a folga do calcanhar. Você está medindo sua parte inferior da perna aqui e nunca extra material de meia! O presente inclui animação, documentários e live-action. Envolvido em cada festival geralmente oficinas voltadas para toon e cinema. Para completar cada festival, haverá mais uma celebração com convidados avançados, incluindo o. Esta atividade é definida para muito possivelmente ser um dos melhores lugares para entreter as crianças em San Golden Goose Mid Star Sneaker iego em 2007. Para receber um registro desses filmes para realmente ser visto no festival deste ano, os horários, além dos preços dos ingressos, visitam este mundo da Web. -wide-web site para muito mais informações. Uma armadilha de chope é uma maneira potente de fazer o trabalho com todas as lesmas que invadem sua horta orgânica orgânica. Comece simplesmente enterrando o melhor jarro de boca larga em seu solo, gerando que a borda real da garrafa é certamente em cada ponto do nosso solo. Encha todo o frasco da cerveja em um milímetro abaixo da parte superior do jarro principal. A cerveja vai seduzir as lesmas e você vai se sentir preso em torno do frasco. O fato inevitável de um assunto será que os cintos são responsáveis devido a muitas operações centrais no motor. Eles usaram o alternador que recarrega a bateria, a bomba de água que os especialistas afirmam que mantém o tipo de motor frio, o condicionador que mantém os indivíduos resfriados, e até mesmo o nocaute potencial que criou o automóvel mais fácil de dirigir. Supondo que um fecho rompe, os efeitos variam sem esforço, causados pelo simples incômodo de não ter o condicionamento do céu deixando sua empresa encalhada no tráfego, para que você possa superaquecer, além de arruinar o motor específico. Correias têm uma grande expectativa de vida, uma vez que pode ser descrito como importante e não transportá-lo por causa do concedido. As correias em V duram, de forma clássica, ou talvez mais anos, ou simplesmente 30.000 milhas, os dispositivos serpenteantes duram anos únicos, ou então 50.000 por muito tempo. A engenharia organizacional para os guarda-roupas se depara com diversos materiais, incluindo madeira, arame, cartões de plástico e fibra. Eles definitivamente vêm em torno de uma série de outras configurações, que vão desde simples momentos de suspensão a produtos muito mais complexos que incluem gavetas, prateleiras, Golden Goose Francy ecipientes, roupas, uma vara de pesca e compartimentos da casa. Por meio destes sistemas, você pode levar todo o lixo que especialistas afirmam desordens mudando para cima o seu armário e lista de compras de mercearia, tudo de uma forma fresca e organizada. Diferenças em todo o seu comprimento de calcanhar-to-toe e, em seguida, calcanhar-to-arch tamanho da peça são basicamente indicador exclusivo criado por se os indivíduos têm mais tempo ou dedos mais curtos além do trabalho. Se geralmente há ainda menos do que uma nova dimensão de 1/2 entre a diferença de mais de uma medida, seguida por você deve tentar o tamanho mais importante para o primeiro.
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31-07-2017-segunda-feira
Sim, isto é um diário. Para um homem crescido isto pode parecer uma grande bobagem bem enorme, mas há algum tempo que eu já pensava em iniciar um diário, para testar algumas ideias de que talvez isso de algum modo me ajudasse a cultivar certas qualidades admiráveis, porém é algo que demanda um tempo e esforço únicos para a atividade, a qual me é precioso para outras atividades. Ainda que tenha abandonado a ideia, agarrei-a enquanto flutuava ao vento, com garras e dentes...
Recentemente... — como eu queria poder chama-la de “minha princesa” novamente... — Ártemis terminou nosso relacionamento, por conta do pior erro que já cometi na vida... sua confiança foi dilacerada... Eu preciso reconquistá-la, mas em virtude das limitações pela distância de milhares de quilômetros, ela carece de evidências que mostrem que estou trabalhando intensamente para mudar a mim mesmo e ser digno de um pequeno voto de boa fé, para que então possa me aproximar novamente e lentamente conquistar sua bela e incrível confiança... No momento, este diário foi o único modo que encontrei de talvez atingir tal objetivo, pois aqui posso registrar meus acontecimentos cotidianos, pensamentos e atitudes, de modo que ela possa ser testemunha. Aqui eu deposito as minhas esperanças...
Essas palavras começam poucos dias após deveriam ter começado, porque meu provedor de internet sucks! Levando o fato em conta, gostaria de começar do começo, todavia há acontecimentos que gostaria de registrar antes que os esquecesse.
Bem... Eu sou bombeiro. No meu último serviço de praia aconteceu algo fascinante. Enquanto eu estava sentado sobre uma cadeira plástica bem mais branca do que a areia que era banhada pela água iluminada pelo escaldante sol da tarde onde eu observava os banhistas, um jovem rapaz, magro, de olhos castanhos claros e sobrancelhas que lhe proporcionavam um semblante charmoso, chamou-me e perguntou, estendendo em sua mão morena de dedos delgados, se havia alguma lixeira comigo, enquanto mostrava o lixo que pegou por outras pessoas próximas terem jogado na areia. Por um momento eu deixei que minha boca abrisse para devolver-lhe uma resposta que na verdade foi o silêncio da surpresa. Eu mal pude acreditar que havia alguém me pedindo tal coisa. Logo afirmei que não havia lixeira conosco (pois guarda-vidas trabalham em duplas), mas imediatamente fui verificar na lancha que estava ao meu lado. O sargento me mostrou uma caixa que estávamos usando como lixeira. Eu voltei até o rapaz, peguei o lixo e o guardei. Ele sorriu e eu tive a necessidade de dizer, com ênfase, “Muito obrigado!”
Em outro dia anterior eu, por acaso, comentei com um colega o quanto meu sangue ferve ao ver alguém jogar lixo para fora do ônibus. Sinto uma grande vontade de levantar apresentar meu punho à fuça do cidadão. Fico realmente revoltado.
Havia tantas outras coisas que eu queria colocar aqui, mas acabei esquecendo...
Vamos começar a história...
Eu tive a melhor pessoa que já vi no mundo... Mesmo assim eu a traí... Envergonho-me mortalmente disso...
Não vem ao caso aqui explicar em detalhes o ocorrido, apenas isso é o suficiente.
De qualquer modo, que tipo de pessoa é Ártemis? Ela é alguém justa, benevolente, linda, inteligente, fofa, engenhosa... Entre muitas coisas, ela é inocente. Seus valores são puros, sua integridade é inspiradora. Se meu ato destruiu a sua inocência... Isso faz eu entender a ideia de pecar contra um deus e viver em eterno sofrimento.
Agora ela está em modo de defesa, tentando proteger a si mesma de mim, seja demonstrando indiferença, falando pouco, sentindo-se desconfortável e até me odiando, mas o que me salva é ela ser quem é. Eu a conheço melhor que qualquer um. Agora ela me odeia, mas ainda me ama com todo o seu coração. Ela também odeia esse fato, odeia o conflito emocional dentro de si. Eu sou o culpado de sua dor, não tenho o direito de reclamar, apenas aceitar. Ainda assim, cada palavra escrita de modo desleixado, cada “hum” respondido, cada sorriso perdido... Qualquer pequeno detalhe que denota a distância entre nós é como uma lâmina que atravessa a minha alma que me faz cair em prantos silenciosos, precisar segurá-los com toda a minha força, ou me esconder por alguns momentos, como na última noite no quartel ou quando qualquer um está por perto... Eu sinto tanta dor, por mim e por ela...
Este diário me dará muito trabalho, principalmente agora que ficarei bastante ocupado, com muitas provas para fazer. É uma das poucas esperanças que possuo então devo me esforçar para tentar dar meu máximo que, agora, parece ser precisar dormir pouco para finalizar meus registros diários.
Depois que eu a conheci eu passei a tomar muito mais cuidado com a minha vida, porque tinha algo maravilhoso para mim neste mundo, mas principalmente porque eu não conseguia me perdoar ao imaginar-me morrer, tão distante, sem ao menos termos trocando um beijo, e fazê-la sofrer tanto...
Ártemis estava sem comer há dias, com muito custo eu consegui convencê-la a comer alguma coisa. Mal sabe ela que eu mesmo estou tendo dificuldade em me alimentar... Mas eu me esforçar e continuar; é a única escolha para mim e eu preciso consertar o que fiz...
Eu já sofria com uma certa ansiedade por sentir essa grande “necessidade de Ártemis”, agora, sem ela, notei que tenho sentindo uma ansiedade crescente por não estar mais recebendo seu amor... Anseio tanto por ela todos os dias, cada vez mais... Estou com medo de não suportar isso por muito tempo...
Fui cortar o cabelo. Detesto ter que segurar o choro em todos os lugares aonde vou.
Outro dia eu voltei a assistir cosmos. Essa série de documentários é tão doce e maravilhosa... Ual... Eu havia esquecido de como a abertura me lembrava da Ártemis...
Uma vez que você passa a ver uma pessoa como incrível, estonteante, maravilhoso, fascinante pedaço de arte da natureza, é impossível não lembrar dela cada vez que se observa algo similar no universo, como galáxias, nebulosas, a lua cheia e as estrelas no céu noturno, uma melodia cativante...
Eu sempre tive uma tendência meio psicopata, literalmente falando, mas ela me ensinou a ter empatia e, pela primeira vez na vida, senti vontade de ter alguém para abraçar e chorar, um pouco de conforto amigo...
Bem... Este foi um teste, poderia ser melhor, mas preciso de um caderno de bolso para anotar as coisas durante o dia, para não esquecer algo importante. Neste momento foi mais uma forma de expressão, os registros seguintes devem ser melhores.
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Luana Piovani estrela novo espetáculo de Julia Spadaccini
http://www.piscitellientretenimentos.com/luana-piovani-estrela-novo-espetaculo-de-julia-spadaccini/
Luana Piovani estrela novo espetáculo de Julia Spadaccini
Uma peça de teatro que usa elementos do cinema para contar a história de um casal, vivido por Luana Piovanni e Leonardo Medeiros, que acabou de se separar. E se eu não te amar amanhã? mergulha nas questões que rodeiam a relação deste casal para entender por que muitas vezes o amor tem data de validade e em qual momento ele começa a vencer.
Para ajudar a unir esse quebra-cabeça de situações bem humoradas, entram em cena também o melhor amigo do casal, interpretado por Marcelo Laham, e, se dividindo entre duas personagens, Luana Piovani no papel de uma garota de programa transexual.
A cineasta Sandra Werneck, que já realizou 18 filmes, entre ficções e documentários (Pequeno Dicionário Amoroso, Cazuza o tempo não para, Sonhos Roubados), traz para o teatro toda a sua experiência de direção de cinema. Em E se eu não te amar amanhã? o público será levado a se sentir em um set de filmagens, em um estúdio com vários ambientes onde o olhar da plateia tomará o lugar da câmera. O cenário revelará os bastidores, com contrarregras em cena colocando objetos, ajustando a luz, resolvendo detalhes para o andamento da “filmagem”. Os atores estarão sempre no palco, atuando, mudando o figurino. Aos poucos, a mágica por trás de uma produção é revelada ao público.
E se eu não te amar amanhã?, texto inédito de Julia Spadaccini, reúne, pela primeira vez num palco, Luana Piovani, Leonardo Medeiros e Marcelo Laham. Eles contarão a história de Samantha, uma atriz de novelas, e de Gustavo, um escritor sem inspiração, que acabaram de se separar por causa de uma aparente bobagem cotidiana. O amigo Zé Roberto, com suas visitas, mantém o casal próximo. Samantha e Gustavo parecem ter aceito o fato de que o casamento deles ruiu, não tem mais volta, mas Zé Roberto não. Ele não consegue conceber que aquele casal que ele tanto amou não estará mais junto. Através do leva e trás de Zé, de sua tentativa frustrada de unir novamente os dois, e de Suelen, garota de programa transexual contratada por Gustavo, a peça mergulha num quebra-cabeças engenhoso em que todos os personagens aos poucos vão descortinando seus medos, desejos e a trama, que antes parecia uma comédia romântica inofensiva, se revela como uma profunda reflexão das relações amorosas contemporâneas.
A primeira vez no teatro
O teatro deu a chance de Sandra Werneck trabalhar com uma equipe pequena e de ter mais tempo de elaborar as cenas e dirigir os atores. “No cinema sempre gostei de dirigir atores. Como é a minha primeira viagem nesta área, espero aprender muito e colaborar com a minha experiência”, completa Sandra. Dirigir uma peça era um projeto que Sandra já vinha acalentando há algum tempo mas que era sempre adiado pois faltava espaço entre um filme e outro. Ela procurou Julia Spadaccini, por indicação de amigos, e não teve dúvida. “Nos encontramos e conversamos muito. Foi uma empatia, uma intuição que eu estava escolhendo a pessoa certa, para escrever o que eu estava querendo”, comenta Sandra.
O trio de atores é um dos trunfos de E se eu não te amar amanhã?. Já na primeira leitura da peça, ficou claro para Sandra Werneck que ela “tinha os atores certos para os personagens da peça”.
Atriz e produtora, Luana Piovanni começou sua carreira no teatro em 1996, com Nó de Gravata. Ela atuou nas peças A.M.I.G.A.S. (1999) e Mais uma vez amor (2002), antes de se dedicar à montagem de clássicos infantis comoAlice no país das maravilhas (2003) e O pequeno príncipe (2006), entre outros trabalhos. No cinema, ela participou de mais de uma dezena de filmes, entre eles O homem que copiava (2003), A mulher invisível (2009) e O homem perfeito (2016). No final de 2017, Luana estreia a novela O Sétimo Guardião, de Aguinaldo Silva, na Rede Globo. Ela acabou de lançar o seu canal #LuanaSemFreio, no Youtube, onde, claro, fala abertamente de vários assuntos.
Somente em 2017, Leonardo Medeiros poderá ser visto em três longas-metragens – A lei é para todos (papel de Marcelo Odebrecht), O avental Rosa e Onde quer que você esteja. Mas, Leonardo é, essencialmente, uma cria do teatro, tanto que ele fundou, em 2012, o Teatro da Rotina, em São Paulo, onde, além de apresentar peças – a última delas foi Um sol cravado no céu da boca (2016) -, desenvolve pesquisas e projetos educacionais.
O ator Marcelo Laham em breve estará em cartaz nos cinemas com o filme Fala sério, mãe! e, na tv, com a série A vida secreta dos casais (HBO). No teatro, Marcelo já trabalhou em diversas peças, entre elas A comédia dos erros eBonitinha, mas ordinária. Ele tem um canal de humor no Youtube, o Embrulha para viagem, onde apresenta semanalmente um vídeo inédito.
Julia Spadaccini circula no teatro, no cinema e na tv. Ela é autora de mais de 18 peças encenadas no Rio de Janeiro e em viagens pelo Brasil. Entre outros trabalhos, no cinema, colaborou como roteirista de Loucas para Casar (2015), escreveu Chacrinha – O Velho Guerreiro, filme e série para TV Globo, com estreia prevista para 2017; e, na tv, foi roteirista do programa Tapas e Beijos (TV Globo 2013-2015). Julia foi indicada aos prêmios Shell (2012), APTR, CESGRANRIO (2013), vencedora dos prêmios Fita (2013) e Shell como melhor autora carioca (2013) pela peça A Porta da Frente.
FICHA TÉCNICA
Autora: Julia Spadaccini
Elenco: Luana Piovani, Leonardo Medeiros e Marcelo Laham
Direção: Sandra Werneck
Codireção: Michel Blois
Cenografia: Aurora dos Campos
Luz: Tomás Ribas
Figurino: Kika Lopes
Visagismo: Diego Nardes
Trilha Sonora Original: João Nabuco
Direção de Produção: Nevaxca Produções – Tárik Puggina
Produção Executiva: Luiz Fernando Orofino
Idealização: Sandra Werneck
Realização: Cineluz
SERVIÇO
E SE EU NÃO TE AMAR AMANHÃ?
Sinopse: Um quebra-cabeça engenhoso de situações bem humoradas, onde um casal separado leva a fundo questionamentos sobre a fugacidade do amor.
Gênero: comédia Local: Teatro do Leblon
Endereço: Rua Conde de Bernadote, 26 – Leblon – Rio de Janeiro
tel. (21) 2529-7700
Estreia para convidados: 10 de maio (quarta-feira), 21h Temporada: de 11 de maio a 2 de julho de 2017
Horários: quinta a sábado, 21h | domingo, 19h
Preços: quinta: R$ 60,00 | sexta: R$ 70,00 | sábado e domingo: R$ 80,00
Horário de funcionamento da Bilheteria: a partir das 15h, nos dias de espetáculo
Lotação: 400 lugares
Duração: 75 min Classificação etária: 14 anos
Fotos: Paula Kossatz
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