#Dezessete luas
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"Cortes profundos deixam cicatrizes, independentemente do que se tenta fazer para curá-los".
- Dezessete Luas
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Ordem de leitura de Beautiful Creatures e Dangerous Creatures
Beautiful Creatures (Caster Chronicles) é uma série de fantasia jovem adulta escrita por Kami Garcia e Margaret Stohl, e é seguida da série Dangerous Creatures.Em 2013 o primeiro volume recebeu uma adaptação de mesmo nome pela Disney, mas a bilheteria não conseguiu pagar os custos da produção e não adaptaram os demais volumes. Eu só assisti ao filme mas seguindo a máxima de “o livro é melhor”,…
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#Beautiful Creatures#Dangerous Creatures#Dezenove Luas#Dezesseis Luas#Dezessete Luas#Dezoito Luas#Incubus#Kami Garcia#Margaret Stohl#Sirena#Sonho Perigoso
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O Ano da Vassoura encontra a Revolução
primeiro vislumbre do viés da Costura na lunação de áries do ano da vassoura
Uma libélula entrou pela janela hoje. Beijou todas as paredes. Custou a sair. Não percebi quando.
Lembrei que hoje é 20, quarta-feira dos ventos de abertura para o ano astrológico que aí está, nos envolvendo em toda a profusão de aventuras brotantes nesse novo ciclo solar de sinuoso movimento.
É hora de iniciar a Descida. O ano funda percurso rumo às noites mais longas, úmidas, acesas. Outono. Tempo de encontros no Enquanto. Uma estação-travessia, repleta de intensidades desafiadoras.
E nesse Agora, a efeméride celeste encontra o ano de verdades manifestas, ano de gargalhadas nas encruzas, ou ainda, conforme costumo chamar, Ano da Vassoura, que já desabrocha seu terceiro m��s, Março. Época esta, é bom que se destaque, repleta de distúrbios climáticos causados pela absurda usura capitalista e seus meios inconsequentes.
Ao vislumbrar o viés da Costura, penso que o palco desse enlace será deveras marcante. A Lua plena e perfumosa será convite a um brinde de apostas pra novos começos. Venha a nós o Plenilúnio Cardeal do Ar. Na dança da lua imensamente cheia em Libra, convém sustentar a fé em convicções além dos sonhos, no labor que equilibra os desafios entre a certeza do plantio e a visão do crescimento. É tempo de tecer as artimanhas e enxergar as mandingas.
Talvez seja bem aí que se encontre a lição dessa lua feiticeira. É preciso acreditar naquilo que se planta pra saber fazer vingar. Querer é um pedaço importante, mas no suor que se verte trabalhando por desejo está manifesta toda a magia que alimenta o caminho.
Um grandioso eclipse lunar adornará o rodopio. A Descida terá o brilho dos paradoxos. Nesse espiral, é bom não esquecer de respirar. Todo mergulho é tão excitante quanto desconhecido, por mais que a Serpente sempre se morda no fim. A aposta é essa. Voltar pra contar. Pra frente. Continuar daí. p.s. Na última tiragem da Sorte de Luna, durante a 172ª Mariposa-Carrossel, cinco cartas saíram para o Porvir. Por serem bastante saborosas em reflexões, disponho. São elas, Doze, Três, Um, Dezessete, Cinco. .xxx.
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Acolhemos orgulhosamente TYRION FERNSBY em nosso corpo estudantil! Ele é um LICANTROPO matriculado na Casa ZEPHYR aos 25 anos. Ele pode passar a impressão de ser PROTETOR e EXPLOSIVO, e talvez você o confunda com o padrão LEO SUTER, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
BIOGRAPHY:
abandonado logo após seu nascimento nas escadarias de um orfanato, a única pessoa que odeia mais do que a si mesmo é sua mãe biológica; ele nunca tivera uma chance. o bebê desnutrido logo entrara no sistema, não demorara muito para que uma família o adotasse, mas ao completar cinco anos de idade o menino enfrentava mais uma vez a dor de ser abandonado, seus pais adotivos entregaram a criança de volta para o sistema com alegações de que não se sentiam seguros em ter-lo perto de seu filho biológico. desde cedo embora muito pequeno e esguio, o Fernsby parecia atrair todo tipo de problema, com seu gênio difícil mesmo as poucas pessoas que se interessavam na criança quieta logo desistiam de aplicar para sua adoção ao ver seu histórico e comportamento, e em partes Tyrion sempre pensou que aquele era seu destino a eterna solidão por ser alguém tão difícil, e sequer sabia o motivo pelo qual sentia tudo tão fortemente, só sabia que sentia. quando conhecera Althea aos seus oito anos de idade ele pensou que ela como todos desistiria dele, mas ele estava errado, e muito cedo viria a perceber que num mundo tão ruim Thea era a única coisa boa ao seu redor. pela primeira vez na vida sentira como se tivesse uma gota de sorte quando ele e Thea se mudaram para uma casa acolhedora para órfãos problemáticos nas montanhas de Washington, mas logo descobririam como a casa era absolutamente cheia de horrores, de abusos físicos a psicológicos aos doze anos de idade Tyrion decidiu que precisava fugir, e claro, como sempre Thea estava preparada para fugir com ele.
Tyrion e Thea escaparam no meio da noite floresta a dentro, a principio sem saber como sobreviveriam, dormindo em carros velhos abandonados até conseguirem dinheiro suficiente para comprar a pequena tenda que passaram a habitar. mesmo que tivesse apenas treze anos Tyrion tentava arranjar dinheiro de qualquer forma possível, alimentar Thea e ter certeza que ela estava quente e protegida era sua maior obrigação, por algum motivo seu senso de responsabilidade sempre fora muito alto, especialmente aos que amava. caminhando pelas férias montanhas do interior de Washington eles encontraram uma pequena cabana abandonada, está que logo viraria o lar dos pre-adolescentes. quando completara quatorze anos Tyrion fizera um anel de barbantes pediu Althea em namoro, afinal ela era sua família, sua vida, sua alma gêmea, porém todos os eventos daquela noite que era pra ser tão especial acabara por se tornarem extremamente trágico. Tyrion sabia que algo sentia diferente, e naquela lua cheia de transformara pela primeira vez, impossibilitado de controlar seus instintos e ações o licantropo matara a namorada, acordando no dia seguinte confuso e cheio de culpa, deus, como tudo poderia ser absolutamente tão miserável em sua vida? e por aquilo jamais conseguiria se perdoar.
o Fernsby viveu por quase três anos isolado de todos em sua cabana abandonada, e em partes sequer sabe como conseguiu sobreviver a depressão que tomara conta de seu corpo após perder Althea, tudo que sabia era que se passasse por aquilo de novo não sobreviveria. aos seus dezessete anos fora encontrado por outro lobisomem que ouvira as histórias do lobo sanguinário que habitava a parte mais distante da floresta, e por um ano, Charles conquistou a confiança de Tyrion, sendo o mais próximo que tinha de uma figura paterna, fora Charles também que o convencera a entrar para Nevermore Aademy aos seus vinte e dois anos, após ser ensinado as matérias básicas pelo resto de sua matilha que tinha atendido a mesma, e embora ele não seja muito feliz com a ideia de conviver com outras pessoas, decidiu ceder pela aprovação de Charles.
SPECIES:
Não há um dia sequer de sua existência que Ty não se odeie por ser como é ou pelo sangue amaldiçoado que corre em suas veias, não só pela dor da transformação mas pela culpa que carrega até hoje pela morte de Althea, inclusive carrega em seu pescoço o anel de sua ex namorada para nunca se esquecer do que é capaz enquanto transformado. Quando a lua está cheia no céu, a única coisa que pode minimamente remeter a forma humana de Tyrion são seus grandes olhos castanhos, sua pelagem negra e um tanto quanto longa o ajudava a se camuflar a noite nas montanhas de Washington, sendo resguardado pela escuridão. como nem tudo pode ser tão ruim, o jovem fora abençoado com o poder da super força.
CLUBS:
Clube de Séance
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𝐅𝐔𝐋𝐋 𝐍𝐀𝐌𝐄 : oliver perseus 'percy' vladivostok
𝐀𝐆𝐄 : vinte e quatro anos / trinta de janeiro / aquário .
𝐍𝐈𝐂𝐊𝐍𝐀𝐌𝐄𝐒 : percy / oliver / oliㅤ /ㅤperseu .
𝐒𝐓𝐀𝐓𝐔𝐒 : solteiro .
𝐎𝐑𝐈𝐄𝐍𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 : homossexual .
𝐆𝐄𝐍𝐃𝐄𝐑 𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐈𝐓𝐘 : homem - trans & ele / dele .
𝐎𝐂𝐂𝐔𝐏𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 : ajudante na loja de ferramentas do pai dele.
𝐑𝐄𝐒𝐈𝐃𝐄𝐍𝐂𝐄 : casa dos vladivostok, Rússia .
𝐄𝐘𝐄 ﹠ 𝐇𝐀𝐈𝐑 𝐂𝐎𝐋𝐎𝐑 : azuis & loiro .
𝐇𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 ﹠ 𝐁𝐔𝐈𝐋𝐃 : médio & magro / ( 173cm ) & ( 53kg ) .
𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐈𝐀𝐋 : mãe ( jéssica vladivostok / morta ) , pai ( dominic vladivostok )
𝐏𝐋𝐀𝐓𝐎𝐍𝐈𝐂 : três irmã mais nova ( abigail (12) , penny (4) e kethelyn (8) ) .
𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐈𝐂 : nenhum.
𝐙𝐎𝐃𝐈𝐀𝐂 : sol em aquário, lua em peixes e ascendente em escorpião.
𝐀𝐋𝐈𝐆𝐍𝐌𝐄𝐍𝐓 : leal bom .
𝐌𝐁𝐓𝐈 𝐓𝐘𝐏𝐄 : infp .
Criado pelos avós, perseus quase nunca teve amor em sua vida a não ser pelos seus queridos avós na infância. Não ter recebido amor da mulher que lhe deu a luz teve alguns pontos negativos na sua infância. Sempre muito ocupada, a mulher raramente dava a atenção que perseus precisava, jogando sempre que podia nos braços dos avós para cuidar. Perseus passou a maior parte da infância sendo cuidado pelos avós e quando cresceu passou a amar seus avós como pai e mãe até a morte dos dois quando ele tinha apenas 13 anos de idade.
A mãe de perseus morreu quando ele tinha apenas 14 anos. Ele não sentiu remorso nenhum, afinal, a mulher não deu nenhuma atenção a ele ou sequer dirigiu a ele como filho em algum momento em que estava viva. Quando a mulher morreu a guarda ficou com o pai de perseus, o qual ele passou a sua vida inteira juntos em uma casa em uma cidade na Rússia que tinha boas condições. Perseus conheceu suas três irmãs que eram relacionamentos que seu pai se meteu quando estava brigado com a mãe dele a alguns anos atrás. Mesmo assim perseus nunca deixou de amar ou cuidar de suas irmãs até hoje.
Ele ajuda o pai na loja de ferramentas dele quase o dia inteiro para ajudar nas despesas da casa e a escola das suas irmãs junto com seu pai.
Descobriu sua sexualidade aos dezesseis anos e se assumiu pro seu pai aos dezessete quando realmente percebeu que gostava de homens. O homem aceitou ele de boa vontade, afinal, era seu filho.
o verso pode ser tanto slice of life (principal), apocalipse, mitologia ou magia. dependendo do verso eu posso mudar algumas informações nele caso você fique de acordo.
não irei me limitar em apenas ships m/m com ele, afinal, podemos criar amizades f/m ou rivalidade e etc.
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( sei que a adaptação é ruim, mas eu amo a escolha dos atores pra interpretar eles dois, fora isso vamos focar só nos livros )
nossa eu sou muito apaixonada neles dois sério, não sei lidar. Lena mal chegou na cidade e da alvo de piada e de preconceito devido ao seu sobrenome e a história que ele carrega, sem nenhum amigo, sem ninguém pra ajudar ou dar a mão. Ethan foi a única pessoa que defendeu ela na frente de todos e até quando falavam pelas costas dela, ele foi quem a elogio todas as vezes, foi ele quem quis ser amigo dela, foi ele quem quis ser o melhor pra ela. Mesmo a Lena se defendendo e mostrando não ter medo de nada, ainda assim, se sentia só, mas ainda bem que o Ethan se mostrou sempre lá pra ela e até mesmo quando nem ela precisava. Os dois se ajudaram e estiveram um ao lado do outro e tendo uma amizade linda e forte, mesmo as vezes a Lena surtando por ser uma conjuradora e com medo de ser invocada pras trevas Ethan foi quem dizia que a Lena tem uma alma boa e que seria conjurada pra luz sim. Ethan foi quem enfrentou a família toda de Lena mesmo sabendo que ele não era bem vindo e principalmente pelo Macon quem mais o detestava e fazia de tudo pra afastar ele da Lena.Então sim, eles são meu tudo. O casal que eu venero e tanto amo e que merecem tudo de bom sim.
Saga de livro : Dezesseis Luas, Dezessete Luas, Dezoito Luas e Dezenove Luas
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lua em áries
02h02
O sono está distante de vir,
Diferente de tantas noites, me mantenho acordada por me sentir viva, sinto um leve sorriso incontrolável no meu rosto
Uma paixão que não cabe dentro,
Me sinto expandindo,
Expando, expondo, explodo
Musicando os dias, apreciando cada instante,
Sinto o ar, entrando e saindo
Sinto o calor sem incomodo
Dezessete dias de dois mil e vinte quatro e a vida se tornando presente
A liberdade vem batendo na minha porta e eu quero recebê-la sem medo, mas com respeito
Uma paz inquieta me domina, quero o mundo, voar para além do que eu vejo, para tudo que desconheço
Olhos de criança curiosa como se tudo fosse novidade
Tudo sempre é novidade
Devaneios sobre como seria o sexo entre Jung e Freud,
Tiro a seriedade e o pesar das palavras
Determinamos indeterminantes
Cores, sons, toques...
Qual o sentido se não o sentir?
A paixão não é por alguém, não é por ninguém, não é por mim, não é por ti, mas por tudo
Me impressiono pela dança que a folha faz quando se desprende da árvore e vai até o chão...
Me sinto de volta em mim
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"Tem alguma coisa em ficar no escuro que faz a gente se lembrar do quanto o mundo é grande e o quanto estamos distantes uns dos outros. As estrelas parecem estar tão perto que daria para esticar o braço e tocá-las. Mas não dá. Às vezes as coisas parecem bem mais próximas do que realmente estão"
- Dezessete Luas
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Hoje está chovendo ,e eu estou sozinho em nossa casa, buscando conforto e calor em uma caneca de chá com mel e um livro ,como fazia antes de você, quando tudo era quieto e monótono. Você entrou em minha vida como um furacão ,agitando as coisas com toda sua força, e mesmo que destrutivo, ainda belo. Mais rápido do que planejei, me apeguei a você, me apaixonei por você, com todo seu barulho, inquietude e rebeldia adolescente; mas você teve de partir. Hoje está chovendo, e mesmo com o agradável farfalhar das gotas finas na janela da cozinha, o silêncio causado pela sua ausência é ensurdecedor. Se você estivesse aqui, estaria comigo agora, inundando o local com suas piadas sem graça, que ainda assim me fariam rir, só pela honra de ver seu sorriso. Se você estivesse aqui, me chamaria pra dançar na chuva com você, e eu acharia a ideia estúpida, mas aceitaria, e iria poder segurar sua mão enquanto giramos sob a água gelada, ouvindo m��sicas antigas e clichês no toca discos velho e empoeirado que costumava se de sua mãe, como se ainda tivéssemos dezessete. Me lembro de uma vez a muito tempo, quando ainda não tinha ideia que seríamos amantes, quando me disse que detestava a chuva, e eu não entendi o porquê, sendo que eu costumava encontrar calma em tempestades, mas agora que você teve que me deixar eu compreendo. Dias chuvosos são sempre os mais tristes e assustadores, porque eles nos lembram do quão solitários estamos, quando não há o canto dos pássaros, a risada das crianças do bairro ,o barulho branco da cidade; quando não há sua voz dizendo que me ama. Quando não há você. Também me disse na mesma época, que apesar de tudo a chuva tinha um lado bom, o grande arco íris que colore o céu depois que ela passa; porém você é meu arco íris, e meu céu, meu sol, minha lua e todas as minhas estrelas, e só me resta aguardar até poder te ver de novo, quando tudo passar, te ouvir de novo, te tocar de novo, te abraçar de novo, te amar de novo, aguardar até você voltar. Esperar por você. Hoje está chovendo, e eu sinto muito sua falta.
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Dezessete Luas
Você surgiu há dezessete verões…Quando eu estava buscandoSignificado para viver.Significado Esse que…Mais tarde vim Entender…E cada invernoFui aprendendo a viver…A cada brilho do Seu Luar…Em minhas noites escuras…Nas tardes de verão à primavera… A tua tão longínqua…Companhia.Me aquecia…A minha pele…Em volto em neve Tão gélida e rígida…Suas primeiras palavras ecoaram Despertando dentro de mim…Os…
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Porque você consegue passar por isso se alguém diz que você consegue.
— Dezessete luas
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Eu vi um homem cego apontar flechas para júpiter, e eu vi um leão lutando com uma serpente negra nos meus sonhos;
Então me pergunto vinte e quatro questões antes mesmo do cheiro do café da minha mãe se espalhar pela casa, e eu poderia te escrever um adeus que soasse como um “olá” em um guardanapo rasgado, e talvez você pudesse ser violento o suficiente para me dizer que eu sou melhor como uma estranha borrada em fotografia, do que entorpecida na sua cama. Você não sabe por onde eu estive por vinte e cinco anos, e eu ainda não conheço o som dos seus passos rangendo na meia luz.
Se você virar de costas antes mesmo que eu memorize os traços do seu rosto, os vazios cairiam como agulhas no meu peito e o anseio amarrado no meu colo seria apenas o destino embrulhado. Eu nomeei os teus olhos de profecia, e de alguma forma você é o catalisador, e os meus disfarces se dobraram na minha língua.
Quando eu tinha dezessete anos, dissolver-me em confins que não me serviam era complexo, mas agora, anos depois, não há mais defesas. Você poderia fingir que quando a sua mente cerca as cinco letras do meu nome, é apenas o vento?
Eu engasgo um tanto com os remansos entre as suas palavras, e elas apenas deslizam em um filme novel pelas minhas íris, todas tão triviais- me fazem soluçar, e tão súbitas- quase não me percebem mudar os móveis de lugar e pontilhar as escrituras nas paredes. Sinto as suas estrelas queimando o meu corpo e elas escorrem até meus joelhos, deixando-me corada com um beijo sufocado e lento do sol. Mas como se eu não pudesse alcançar os lírios e os ecos do teu âmago, eu manifesto a minha língua estranha para todos os copos meio cheios na pilha de louças. Luas atrás, eu escrevi: “Me encontre ás 14:00 naquela rua onde nunca estivemos, me vista com o seu riso que anuncia alegoria e com as suas piadas devassas; meu amor, você poderia ser o pior de todos os crimes apontados como navalhas no topo da minha cabeça e eu poderia ser o seu pacto violeta nas ruas da lapa até o Leblon.” Mas aqui, no fim apático da carta e nas últimas horas sãs de domingo, só os meus vestígios me contemplam. Não há mais nada a dizer, e mesmo se você corresse até o meu lado da cidade, uma besta me mordeu, então eu adormeço sem os seus olhos para me capturar. Fecho o meu corpo e as cortinas, desço das suas torres, e encaro a ferrugem entre a doçura do prelúdio e a minha dor de estômago. “Não posso mais estar aqui” digo para mim mesma, e eu não aceno ou alarmo ninguém além de mim mesma. De qualquer maneira, você é melhor sendo um estranho.
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Contato imediato de terceiro grau e alguns compassos
Estava uma eu de dezessete anos de idade sentada no chão da sala, pernas cruzadas, coluna aprumada e tomada por empolgação em frente à televisão. No noticiário noturno, a âncora comunicava a transmissão de Across the universe, dos Beatles, ao vivo no espaço intergaláctico. A reportagem era ilustrada pela imagem de uma imensidão negra e estrelada completamente deserta, inabitada. Foi justamente o retrato da falta de público que acabou com a minha animação e deu lugar à desconfiança: por que tanto esforço para tocar uma música para o vazio? Segui meu instinto até a varanda. Escancarei a porta corrediça e dei de cara com uma cena bem diferente da televisionada. Eu vi um homem tocando bateria no topo da Lua, e duas mulheres anormalmente esguias, cujos corpos viajavam da Terra ao território espacial, o acompanhavam nos vocais. O show não me espantou, pelo contrário: senti o conforto da dúvida sanada. Não se tratava de uma celebração à alta tecnologia, nem de uma homenagem da NASA à atmosfera extraterrestre. O mais amigável anúncio de vida alienígena estava sendo encoberto pela mídia. Sonho de 20 de janeiro de 2016.
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Exercício de escrita - 1
Apesar das previsões pessimistas, as fortes chuvas de julho terminaram e as reformas na Avenida Marechal Mascarenhas de Morais foram concluídas. O bairro da Imbiribeira seca à medida que o sol ressurge sobre Recife. Ele chega às cinco e parte às dezessete para receber aborrecido uma lua discreta. Os dias permanecem quentes e as noites parecem anunciar um final de ano abrasador. Os ventiladores em pane dispostos na calçada do reparador de eletrodomésticos da Avenida Pinheiros colorem o chão.
Ninguém conversa muito na rua onde eu moro. A maioria das casas é habitada por idosos antipáticos. Alguns frequentam religiosamente o mercado de frutas e verduras do bairro. Outros caminham as quinze centenas de metros da Lagoa do Araçá em laço. Uns sequer saem de casa: talvez por conta dos buracos do asfalto puído, talvez por falta de vontade. Os moradores mais jovens raramente são vistos a vagar. Trabalham demais, cedo demais, tarde demais. Os cachorros dos quintais de algumas casas transformaram-se em vigilantes por acidente. Latem forte e assustam alguns pedestres desavisados.
A casa de número 73 é particularmente especial. Os azulejos verdes empoeirados perderam o brilho há anos, mas o charme da fachada de algum modo mantém-se vivo. A caixa de correspondência com os números sete e três escritos à caneta piloto confunde alguns entregadores de encomendas inexperientes. O carteiro da rua sabe que, no passado, naquela mesma fachada, os números em metal reluzente distinguiam o domicílio. Não sei quando nem como exatamente o par de números foi roubado. Meus pais não procuraram substituí-lo. Eu, naturalmente, não procurei substituí-lo. O portão prateado e o piso do quintal coberto por placas de cerâmicas antiderrapantes brilham em proporções diferentes. As flores do jardim, excessivamente mal regadas, resistem coradas.
O terraço da casa incorpora um jardim de inverno brando e sereno. Uma mussaenda-rosa alta demais corta-o ao meio. Suas folhas simultaneamente rosadas e secas alongam-se à procura do sol. As salas de estar e de jantar, bastante espaçosas, são conectadas por dois degraus largos e rebaixados. Poucos móveis preenchem o ambiente: um sofá vermelho em formato de L com seis espaços, um hack castanho que sustenta uma TV fina demais, um ventilador turbo preto e uma cristaleira abarrotada de taças e talheres de festa aposentados. É supostamente meu cômodo favorito.
Os azulejos vermelhos da cozinha denunciam as tendências estético-arquitetônicas do primeiro morador. Ele construiu a maioria das casas da rua. Morava nelas por um tempo enquanto construía outras. Nunca pude entrar nas casas dos meus vizinhos, mas tenho a impressão que todas refugiam um aposento colorido demais.
O quarto da minha irmã é o menor da casa. Alguns livros de Lygia Fagundes Telles dividem as prateleiras do armário com roupas gastas e coleções de Direito Civil e Tributário. A cama ocupa o centro do aposento. Uma cortina blackout lilás impede vigorosamente a entrada de luz solar. Tornou-se difícil distinguir dia e noite. Uma mesinha-de-cabeceira ampara um abajur, um carregador de celular e uma caixinha de analgésicos. Eu e minha irmã convivemos muito bem. O tempo foi generoso com nossas diferenças.
O quarto dos meus pais é naturalmente o maior de todos. As paredes verdes e a cama queen size coexistem independentes. Dois guarda-roupas integram o todo. Meu pai mora em Manaus desde 1997. Minha mãe passa alguns meses do ano ao lado dele e os demais aqui conosco. São raros os momentos em que eu lembro do meu pai. Não o amo muito, ou pelo menos não o amo como minha mãe e minha irmã o amam. Não desejo o mal dele apesar do desinteresse. Julgo minha conduta razoável nessas condições.
Meu quarto é bem ordinário. De um lado, uma cama de solteiro branca, de outro, um guarda-roupa de madeira convenientemente alto. Recentemente coloquei uma estante de quatro níveis entre os dois. Tenho tentado passar menos tempo aqui, pois ver minha cama me dá vontade de deitar e, do mesmo modo, deitar me dá vontade de dormir. Quando somos adultos, dormir de forma indiscriminada não é mais um privilégio permissível.
Abro meus olhos, são 5 horas e 52.
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Tem alguma coisa em ficar sozinho no escuro que faz a gente se lembrar do quanto o mundo é grande e o quanto estamos distantes um do outro.
Dezessete luas, Kami Garcia.
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“Tem alguma coisa em ficar sozinho no escuro que faz a gente se lembrar o quanto o mundo é grande e o quanto estamos distantes uns dos outros. As estrelas parecem estar tão perto que daria para esticar o braço e tocá-las. Mas não dá. Às vezes as coisas parecem bem mais próximas do que realmente estão.”
– Dezessete Luas, Kami Garcia & Margaret Stohl
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