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#Dezembro2004
marretodromo · 11 years
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Fixada uma obrigação de entrega de coisa incerta, caso o credo...
Fixada uma obrigação de entrega de coisa incerta, caso o credor, por faculdade da lei, tenha escolhido algo, o devedor poderá impugnar a referida escolha no seguinte número de horas:
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marretodromo · 11 years
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Para recebimento da apelação nos efeitos devolutivo e suspensi...
Para recebimento da apelação nos efeitos devolutivo e suspensivo, é necessário que a decisão recorrida tenha:
julgado procedentes os embargos à execução
confirmado a antecipação dos efeitos da tutela
condenado à prestação de alimentos
julgado a liquidação de sentença
decidido o processo cautelar
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marretodromo · 11 years
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Não tem legitimidade para propor a ação rescisória:...
Não tem legitimidade para propor a ação rescisória:
o sucessor a título universal
o sucessor a título individual
o autor da ação julgada procedente
o terceiro juridicamente interessado
o Ministério Público ouvido no processo
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marretodromo · 11 years
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Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado ...
Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia da sentença proferida, é lícito ao juiz tomar a seguinte medida em relação ao réu, independentemente do pedido do autor:
impor multa diária
fixar condenação incerta
decidir em natureza diversa da pedida
determinar objeto diverso do demandado
condenar em quantidade superior ao pedido
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marretodromo · 11 years
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Em sede de defesa do réu, presumem-se verdadeiros os fatos nar...
Em sede de defesa do réu, presumem-se verdadeiros os fatos narrados pelo autor e não impugnados. Tal assertiva não se aplica quando a petição estiver na seguinte condição:
apontada convenção de arbitragem
argüida a ocorrência de decadência
caracterizada com defeito de representação
instruída sem caução que a lei exija como preliminar
desacompanhada do instrumento público que a lei considere da substância do ato
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marretodromo · 11 years
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A inépcia da petição inicial, causa de seu indeferimento pelo ...
A inépcia da petição inicial, causa de seu indeferimento pelo juiz, ocorre na seguinte hipótese:
ocorrência de prescrição
parte manifestamente ilegítima
carência de interesse processual
existência de pedidos incompatíveis entre si
procedimento escolhido em inadequação à natureza da causa
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marretodromo · 11 years
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Das hipóteses abaixo, aquela que configura causa para suspensã...
Das hipóteses abaixo, aquela que configura causa para suspensão de processo é:
paralisação do processo por mais de um ano
indeferimento da petição inicial
verificação de litispendência
morte de uma das partes
falta de citação do réu
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marretodromo · 11 years
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Se, no curso de uma ação judicial, o juiz verificar a irregula...
Se, no curso de uma ação judicial, o juiz verificar a irregularidade da representação de terceiro, será suspenso o processo, marcando-se prazo razoável para que o defeito seja sanado. Não sendo cumprido o despacho de providência do terceiro, poderá o juiz adotar o seguinte procedimento:
condená-lo ao pagamento do décuplo das custas
extinguir o processo sem julgamento do mérito
decretar a nulidade do processo
considerá-lo litigante de má-fé
excluí-lo do processo
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marretodromo · 11 years
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) “Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescr...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) “Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria.” O adjetivo que está em desacordo com o substantivo por ele determinado nesse segmento do texto é:
telinha + contemplada
morais + dogmáticas
consenso + implícito
ausência + definitiva
código + moral
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marretodromo · 11 years
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) “Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a tele...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) “Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século.” Não se pode dizer desse segmento do texto que:
a datação do texto aparece de forma aproximada
a expressão “em suma” indica resumo e conclusão
“longe de estimular a barbárie” mostra defesa da TV
a referência às “dezoito horas” retoma o primeiro parágrafo do texto
em “moral social ordinária” há a condenação do tipo de moral moderna
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marretodromo · 11 years
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) Segundo o texto, os anúncios publicitários têm por finalidade...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) Segundo o texto, os anúncios publicitários têm por finalidade:
divulgar ideais de conduta nem sempre desejáveis
colaborar para que a insatisfação social aumente
combater os ideais da maioria da população
colaborar no incentivo ao consumo
tentar enganar o público
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marretodromo · 11 years
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) O argumento fundamental apresentado no texto para a defesa da...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) O argumento fundamental apresentado no texto para a defesa da TV é que:
a TV também apresenta casos de amor
não é só a TV a responsável pela violência
ela apresenta a violência dentro de um mínimo código moral
ela mostra muito maior número de casos positivos que negativos
a família e a escola devem ser mais atuantes na educação dos jovens
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marretodromo · 11 years
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) A alternativa incoerente em relação à argumentação apresentad...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) A alternativa incoerente em relação à argumentação apresentada no texto é:
os jovens cometem atos de violência / a TV é uma escola de violência
a TV está mais presente na vida dos jovens / a TV é sua principal influência
os jovens conversam pouco com os pais / os pais influenciam pouco os jovens
os jovens assistem mais TV que cinema / os jovens trocam o lazer pela escola de violência da TV
os jovens passam menos horas na escola que diante da TV / a escola exerce menor influência sobre os jovens que a TV
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marretodromo · 11 years
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) Os colchetes presentes ao final do primeiro e terceiro parágr...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) Os colchetes presentes ao final do primeiro e terceiro parágrafos do texto indicam que:
a reprodução do texto não foi integral
o autor evitou acrescentar outros argumentos
o autor do texto quer prolongar a reflexão do leitor
houve adaptação do texto original a uma nova linguagem
o mesmo assunto será retomado na progressão do texto
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marretodromo · 11 years
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) “Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para as...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) “Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [....] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita”. A relação lógica incorreta entre os elementos do texto destacados é:
querer verificar / estar sob suspeita = a segunda oração justifica a primeira
leve gripe / ficar de cama = a segunda ação é conseqüência da primeira
ficar de cama / aproveitar = a primeira ação é a motivação da segunda
aproveitar / assistir = a segunda ação é a finalidade da primeira
assistir / querer verificar = a primeira ação é causa da segunda
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marretodromo · 11 years
Text
) O título do texto se justifica porque:...
Defesa (febril) da televisão Uma leve gripe me forçou a ficar na cama. Aproveitei para assistir a 18 horas seguidas de televisão [...] Queria verificar a quanta violência se expõe um espectador passando seu dia na frente da TV. A idéia surgiu porque a TV está sob suspeita. Mais do que cinema, Internet e videogames, ela é sempre culpada pelo que não dá certo com nossos jovens [...] Primeiro prova-se que, na vida de um jovem, a televisão é mais presente do que a escola e os pais. Em média, o jovem americano vê 1.500 horas de TV por ano. E passa apenas 900 na escola. A criança entre 2 e 11 anos assiste a três horas por dia de TV. E conversa de maneira significativa com os pais por apenas de cinco a seis minutos. Conclusão: a TV é quem mais influencia nossos rebentos. [...] Como ultimamente alguns jovens americanos tomaram as armas sem razão aparente, a TV, repetem hoje comentadores e experts, é uma escola de violência. Eis os números aparentemente impressionantes. Aos 18 anos, um jovem americano terá assistido na TV a 16 mil assassinatos (mais ou menos 3 por dia) e a 200 mil atos de violência (números que, proporcionalmente, não devem ser muito diferentes para o Brasil). No fim de minha maratona, as estatísticas pareciam confirmadas. Cinco pessoas foram assassinadas em minha presença e 28 levaram tapas, pontapés, socos e mesmo surras. Parece muita violência? Não sei; em muitos casos (entre eles os 5 mortos) a violência era de uma certa forma justa, alvejava algum bem evidente. Mas, sobretudo, descobri que, durante as 18 horas, sete casais tinham se juntado para viver felizes. Outros nove resistiram a uma briga feia. Também 27 pessoas se apaixonaram, o número ímpar sugerindo que nem todas foram correspondidas. Nasceram duas crianças, uma não desejada - mas que encontrou os cuidados de uma comunidade generosa. Nove pessoas adoeceram, sete foram curadas ou confortadas, duas morreram em paz com Deus e o mundo. Aliás, uma aproveitou a ocasião para fazer as pazes com ambos. Globalmente, os criminosos, os malandros, os chatos, os corruptos e os interesseiros foram esmagados pelos bons cidadãos, trabalhadores e sinceros. Também a liberdade soberana dos indivíduos foi respeitada, mas não por isso falhou a generosidade comunitária. Na ausência (definitiva e provavelmente bem-vinda) de prescrições morais dogmáticas, a telinha contemplada por 18 horas me pareceu ser um código moral possível para nosso tempo. Ele não é composto de regras, mas de uma casuística de parábolas, cuja autoridade deriva do consenso implícito dos espectadores - pois a moral que triunfa na tela é a que encontra a aprovação da maioria. Os próprios anúncios publicitários fazem parte de nossas regras sociais de conduta. Eles alimentam o desejo indispensável numa economia neoliberal. Mas, acima de tudo, permitem a convivência pacífica em um mundo que, sem isso, seria entregue a ódios incontroláveis - por ser fundamentalmente regrado pela inveja. O anúncio cria e promove idéias comuns. Em vez de odiar meu vizinho por ele ter o carro que eu quero, juntos idealizamos o homem impossível, bonito e forte, que dirige o tal carro na TV. Esse homem não é nem ele, nem eu. A mediação do piloto televisivo inibe a inveja e a ransforma em emulação - o suficiente para que o tecido social não quebre. Em suma, nas 18 horas, longe de estimular a barbárie, a televisão me ofereceu uma amostra dos costumes sociais e da moral social ordinária, uma espécie de revisão dos requisitos para a vida em sociedade neste fim de século. (Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 3/6/99.)
) O título do texto se justifica porque:
mostra a posição do público diante dos ataques feitos à TV
se refere a elementos estruturais de um texto argumentativo
apresenta os argumentos em defesa da televisão como meio educativo
indica os argumentos da mídia contrários à TV
está ligado ao público-alvo do artigo
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