#Demolição predial
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Empresas de Demolição: O Que Fazem e Como Escolher a Melhor Opção
As empresas de demolição desempenham um papel fundamental na indústria da construção civil e no desenvolvimento urbano. Quando se trata de projetos de construção, reforma ou mesmo revitalização de terrenos, a demolição é o ponto de partida essencial para garantir a remoção adequada de estruturas existentes, abrindo espaço para novos empreendimentos. Este artigo tem como objetivo explorar em…
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BH Pedreiro Reformas em Geral Top Brasil: Reformas Prediais BH | Pedreiro Top Brasil BH
BH Pedreiro Reformas em Geral Top Brasil: Top Brasil Reformas Prediais BH: Pedreiro Top Brasil BH.
PEDREIRO Profissional que atua na construção civil. Está sob as responsabilidades de um Pedreiro atuar na construção e reforma da parte estrutural, demolição, paredes, com colocação de pisos, cerâmicas e azulejos, e serviços de alvenaria, reboco em geral, eletricista, bombeiro hidráulico, acabamento de prédios comerciais, corporativas, residenciais, condomínios, e empresas
O PEDREIRO é o profissional responsável pela manutenção e construção da obra desde o início até a sua conclusão.
Seja para a sua Casa, Apartamento, Condomínio ou Empresa em Belo Horizonte, Minas Gerais – MG. Temos o PEDREIRO certo para atender com total eficiência, qualidade, segurança e rapidez todos os reparos que o seu imóvel precisa. Pedreiros disponíveis: Pedreiro Geral, Pedreiro Azulejista, Pedreiro de Acabamento, Pedreiro de Alvenaria, Pedreiro de OAC ( Obra de Arte Corrente ) e Pedreiro de Manutenção Predial.
Na hora de contratar mão-de-obra para uma reforma ou construção, o PEDREIRO é um dos profissionais mais importantes. Por isso, é bem comum que as pessoas estejam sempre em busca de indicações e boas referências.
Isso porque o pedreiro é peça-chave para uma obra de qualidade e durabilidade e tem um papel muito importante na execução de um projeto.
Afinal, além de bons materiais, uma obra de qualidade também deve contar com os melhores profissionais da construção civil.
PEDREIRO com bom conhecimento técnico sobre os materiais, domínio das ferramentas e processos que envolvem tirar um reforma ou construção do papel.
Além disso, o pedreiro possui habilidades no uso de diversas ferramentas, como réguas, esquadros, compasso, nível, martelo, picareta, serras, betoneiras, furadeiras e, assim por diante, formando uma lista bem extensa.
Mas além desse conhecimento técnico e experiência para seguir o que está previsto no projeto arquitetônico.
PEDREIRO é o profissional com conhecimento em uma série de etapas de uma obra, desde a preparação de argamassa, concreto e gesso, como também o assentamento de pisos, construção de paredes, muros, escadas, lajes, tetos e vigas.
Além do conhecimento técnico, um pedreiro profissional também apresenta outras habilidades e características importantes, como precisão nas medidas, atenção aos detalhes, capacidade de interpretação de projetos, trabalho em equipe e cumprimento de prazos.
Um PEDREIRO qualificado e experiente é essencial para garantir a qualidade e o sucesso de uma obra, seja ela de pequeno, médio ou grande porte.
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Tribunal multa construção ilegal em Terras de Bouro mas poupa demolição
Um homem que construiu ilegalmente um empreendimento de moradia e alojamento local na área envolvente da Albufeira da Caniçada em Rio Caldo, Terras de Bouro, foi condenado a multa de 6.000 euros, foi hoje anunciado.
Em nota publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto acrescenta que o arguido foi absolvido da sanção acessória de demolição.
Em setembro de 2022, o tribunal de Vila Verde tinha condenado por um crime de violação de regras urbanísticas na pena de 200 dias de multa, à razão diária de 30 euros, num total de 6.000 euros.
O mesmo tribunal absolveu o arguido da sanção acessória de demolição.
O arguido recorreu para a Relação de Guimarães, que agora confirmou a sentença.
Os factos registaram-se entre 2013 e 2017, em Rio Caldo, Terras de Bouro, e reportam-se à construção de um empreendimento de moradia e alojamento local na área envolvente da Albufeira da Caniçada, "violando normas legais de condicionante urbanística".
Em causa, concretamente, o Plano de Ordenamento da Albufeira da Caniçada e normas relativas à Reserva Agrícola Nacional e à Reserva Ecológica Nacional.
Segundo a Procuradoria-Geral Regional do Porto, "decorre da matéria dada como provada que o terreno está em zona de proteção, onde estava interdita a construção de novas edificações, sendo apenas permitidas obras de limitada ampliação ou alteração de edificações existentes".
Para "fintar" essa proibição, "foi pelo arguido simulada a preexistência no terreno de construção que nunca lá existiu com a antiguidade que lhe reportou".
Nesse sentido, em 2013, edificou no local um barraco e solicitou às Finanças a retificação do artigo matricial, para que lhe fosse aditada aquela preexistência, asseverando que tinha mais de cem anos.
Solicitou ainda, na Conservatória, a correção do registo predial para que dele ficasse a constar a tal preexistência.
Uma vez documentada a "encenação da preexistência", o arguido iniciou a construção do empreendimento e só depois, em julho de 2016, fez entrar na Câmara Municipal de Terras de Bouro o pedido de licenciamento da obra.
O pedido nunca foi aprovado, até por ter tido parecer desfavorável de todas as entidades públicas chamadas a pronunciar-se.
No entanto, o arguido construiu, em 2016 e 2017, as edificações em betão, ferro e tijolo.
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Desmistificando Your Renovação Conduct Edifício Para Você
Realizar your tarefa de renovação de edifícios, como your maioria de vocês concordará, é uma tarefa assustadora. É mais difícil renovar um edifício conduct que construir um edifício na primeira instância, porque the gw990 recursos disponíveis à sua disposição agora são limitados. Your melhor maneira de renovar com êxito um edifício é ver u que pintura predial precisa ourite onde existem the gw990 escopos para atender your esses requisitos. Há certas perguntas que podem valer your pena responder antes de começar your renovação de um edifício:
Você deve renovar u prédio ou comprar um novo?
É aconselhável restringir the gw990 custos de renovação de edifícios your 30% ou menos conduct seu valor de mercado.
Que tipo de remodelação precisa ser feito?
Esta é your parte mais desafiadora onde você pode empregar suas faculdades criativas. Antes de finalizar seus planos, você deve prestar atenção ao movimento conduct tráfego, garantir your privacidade dos quartos ourite banheiros, ourite não comprometer u tamanho da cozinha ourite set-up, especialmente u edifício em questão é uma casa.
Existe your necessidade de procurar your ajuda de um arquiteto profissional?
É altamente provável que você vai, pois há um monte de detailed aspects ourite especificações para prestar atenção ourite descobrir como eles são viáveis.
Quando terminar de responder your essas perguntas, tudo u que você precisa fazer é obter um fornecedor confiável ourite eficiente. Isso também é muito importante, porque the gw990 planos de reforma só serão bem-sucedidos sony ericsson u contratado fizer bem seu trabalho. Seu arquiteto pode ajudá-lo your escolher u melhor da profissão.
Alguns de vocês, que estão planejando renovar sua casa, podem querer fazê-lo search engine optimization your ajuda conduct arquiteto ou conduct projetista profissional. Você pode estar interessado em empregar seu talento criativo ourite desejo de projetar sua casa sozinho. U que é uma ótima idéia, mas sony ericsson torna um pouco difícil de entender. Muitas vezes não somos capazes de decidir u que fazer primeiro ourite u que mais tarde, seja virtually no primeiro piso ou nas paredes. Um cronograma sugerido para ajudá-lo your otimizar u trabalho empolgante ourite cansativo da renovação é u seguinte:
Style and design ourite Planejamento Demolição Telhado, Fundação, tapume, Windows 7 When paredes HVAC Ductwork, Utility, plus Pipes Isolamento Drywall Pavimentos Carpintaria Fina Pintura Insides, Papel de Parede ourite Outros Acabamentos de Superfície Principais edifícios auxiliares como sunrooms, piscinas ou outras adições
Você pode, virtually no entanto, querer fazer u trabalho de carpintaria mais cedo, sony ericsson isso envolver grandes problemas estruturais. Além disso, quando sony ericsson trata de construções auxiliares ourite acréscimos, uma visão diferente é que você pode querer construir uma adição muito cedo virtually no processo para que você não estrague nenhum trabalho que você faz na parte most important da casa.
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Escola Municipal de Copacabana é tombada pela ALERJ e não será demolida
Em votação nessa quarta-feira, 12 de maio, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou por unanimidade o projeto de lei que previa o tombamento histórico da Escola Municipal Doutor Cícero Penna, tradicional instituição de ensino localizada na esquina da Avenida Atlântica com a Rua República do Peru, no Posto 3 de Copacabana. O presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado (DEM), e o vereador e ex-prefeito Cesar Maia (DEM) apresentaram projeto de lei municipal para tombar a escola, mas a ALERJ se antecipou ao Legislativo municipal e garantiu o tombamento em nível estadual.
Na última sexta-feira, dia 14 de maio, a Lei 9274/21, de autoria do deputado estadual Dionísio Lins (PP), foi sancionada pelo governador Cláudio Castro, o que significa, na prática, que a escola não poderá ser vendida ou demolida. A preservação da E. M. Cicero Penna vem em boa hora, pois a Prefeitura do Rio havia enviado um projeto de Lei Complementar para a aprovação dos vereadores, contendo uma lista de imóveis municipais localizados em diversos bairros da cidade que seriam alienados; entre eles, a E. M. Dr. Cícero Penna.
Desde que essa notícia veio a público, no início de maio, cidadãos cariocas e entidades da sociedade civil têm expressado sua indignação. Horácio Magalhães, presidente da Sociedade de Amigos de Copacabana, manifestou-se contrário à venda e demolição, expressando a vontade de grande parte dos moradores do bairro, que consideram essa centenária instituição de ensino um patrimônio de Copacabana.
A comunidade escolar, composta por professores, ex-alunos, alunos atuais da instituição — e responsáveis — também se mobilizou para salvar a escola. Um abaixo-assinado chegou a recolher mais de 6.500 assinatura para tentar pôr um freio nessa ameaça de apagamento da memória local.
O Palacete Ciceotama, construído em 1912, serviu de residência para o Dr. Cícero Penna, que doou o imóvel em testamento à Prefeitura –Facebook "Rio Casas & Prédios Antigos"/Reprodução
Descendentes do Dr. Cícero Penna, personalidade que dá nome à escola, também vieram a público para rejeitar essa ideia. O Dr. Theodorico Cícero Ferreira Penna, médico paraense de renome no Rio de Janeiro, deixou em testamento um enorme presente para a cidade. Em 1920, ano de falecimento do Dr. Cícero, o Palacete Ciceotama (que significa Cícero em tupi-guarani), localizado no mesmo lote da atual escola, foi doado à Prefeitura do Distrito Federal. Porém, a doação viria com uma condição — o imóvel deveria se tornar uma instituição pública de ensino. Transferido para o patrimônio do Distrito Federal, o palacete foi então transformado numa escola.
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Infelizmente, o belo palacete, construído no ano de 1912, em estilo eclético, teve sua arquitetura bastante descaracterizada ao longo das décadas. Até os anos 60, as modificações na fachada da antiga residência do Dr. Cícero deram ao imóvel um aspecto mais sóbrio, mas ainda preservando certa elegância e beleza. Porém, em 1965, o então governador do estado da Guanabara, Carlos Lacerda, autorizou a demolição do antigo palacete e, em seu lugar, construiu-se a o prédio da atual escola — um projeto do arquiteto Francisco Bolonha, paraense assim com o Dr. Cícero Penna. A nova versão da escola atendia aos padrões técnicos da extinta Guanabara, que modernizou muitas outras escolas do Rio, às custas de outras tristes demolições.
A descaracterização do antigo Palacete Ciceotama e sua demolição deram lugar para um prédio modernista que não tem nem de perto a beleza de seu antecessor. Entretanto, a feiura da escola não torna aceitável sua venda e posterior demolição. Não se pode considerar patrimônio apenas o que é bonito. nas palavras de um dos entrevistados do documentário “Crônica da Demolição”, de Eduardo Ades — o arquiteto Alex Nicolaeff — demolir um prédio por considerá-lo feio é uma verdadeira “eugenia predial”. Ao considerar apenas o valor arquitetônico da cidade construída — segundo padrões estritamente técnicos —, ignorando seu valor afetivo e sua importância para a memória de gerações de cariocas, estaremos perdendo muito da nossa identidade.
A E. M. Dr. Cícero Penna, no início da década de 1960, já descaracterizada –foto de Benício M. de Oliveira – pertencente a Ana Oliveira/Arquivo pessoal
A alienação do imóvel da escola, com o objetivo de arrecadar recursos para o Tesouro Municipal, seria seguida de autorização para a construção de um edifício residencial ou hoteleiro de 12 andares. A manutenção da função social desse imóvel, além de respeitar a última vontade do Dr. Cícero Penna, é uma vitória da Educação carioca. A preservação desse tradicional educandário significa que o laço afetivo construído por seus 600 alunas e alunas seguirá intacto. Desde 1920, a E. M. Dr. Cícero Penna é um lugar único onde sucessivas gerações de cariocas tiveram o privilégio de viver seus anos de formação. Esse lugar, amado por muitos milhares de cariocas, corria o risco de ser simplesmente varrido da paisagem e da nossa memória.
Ainda que a Prefeitura tivesse prometido a construção de uma nova escola, é importante dizer que escolas, sobretudo aquelas que têm muito tempo de existência, são insubstituíveis. Não estamos em condições de perder nenhuma escola sequer. Instituições de ensino são lugares de memória afetiva do povo e precisam ser preservadas — sempre.
Viva a Escola Municipal Doutor Cícero Penna, Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro!
*Daniel Sampaio é carioca do Grajaú. Advogado, memorialista e criador de conteúdo digital, fundou em 2012 o Instagram @RioAntigo, uma iniciativa de valorização do patrimônio cultural do Rio de Janeiro que está em vias de se tornar uma entidade sem fins lucrativos, o Instituto Rio Antigo.
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'primor da arquitetura porto-alegrense em 19 andares' Imóvel antigo com ações na justiça, situado na Rua Marechal Floriano Peixoto, 18 no Centro Histórico de PoA. Muitos chamam o prédio de 'Esqueletão' afinal este é o aspecto dos 10 andares finais de um total de 19 que tem somente as paredes. A obra com mais de 60 anos e nunca foi finalizada mas tem moradores e comércio. No térreo do edifício fica a Galeria XV de Novembro. As máquinas para a construção, permaneceram apenas 3 anos depois do início da obra em 1956, foi quando a incorporadora - a mesma que tinha construído a Galeria do Rosário- faliu. No final da década de 80 um investidor comprou a parte fechada com paredes do 2° ao 8° andar. 3 andares tem apartamentos alugados os demais estão fechados Assim como as paredes externas do imóvel que nunca foram rebocadas e sofrem ação do tempo, por dentro o 1° e o terceiro andares. O investidor dono destes andares que tinha planos de finalizar a obra mas o processo é confuso e envolve dezenas de proprietários com ações na justiça da Prefeitura e do MP. "São apartamento 'salas virtuais' porque elas não existem, só que existem proprietários, existe matrícula imobiliária própria. O município teve muita dificuldade de citar e chamar todas as pessoas para o processo o que fez com que esse processo demorasse muito mais tempo do que deveria, enquanto isso o MP entrou para acionar os mesmos proprietários e o município. Existe um risco sério de que esse prédio possa realmente desabar então é responsabilidade de todos nós e não só do MP. Responsaibilidades do Poder Judiciário, do Poder Público e especialmente município Porto Alegre que deve garantir a segurança das pessoas que estão lá ocupando este prédio atualmente e também de todo cidadão que passa pelo centro de Porto Alegre" Engenheiros já constataram péssimas condições até mesmo risco na estrutura predial. A partir desse laudo promotores pediram a demolição do chamado 'Esqueletão' sem documentação nem habite-se. segundo o MP além dos Comerciantes, os outros proprietários são pessoas que ainda na época da construção adquiriram salas e se o prédio foi demolido eles seriam 'donos' de aoenas uma fração do terreno. (em Edifício Galeria Xv De Novembro) https://www.instagram.com/p/BuctoBAHb8h/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=c95v0ovwq7gw
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As favelas na cidade do Rio de Janeiro começaram a ter início no final do século XIX, quando várias transformações sócio-econômicas pelas quais o Brasil passava e transformações locais começaram a inchar a área central da cidade, formando os primeiros cortiços.
Acredita-se que a primeira favela carioca tenha surgido em 1897 no antigo Morro de Santo Antônio.
Mas a favela mais antiga do país situa-se no Morro da Providência, onde alguns soldados provenientes da Guerra de Canudos começaram a morar.
Segundo dados oficiais do Censo de 2010, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 763 favelas na cidade. Cerca de dois nonos ou 22% da população da cidade do Rio de Janeiro mora em favelas, sendo a capital fluminense o município com o maior número de moradores favelados do Brasil, 1.393.314 habitantes.
Em sua região metropolitana, 1.702.073 de pessoas moram em “assentamentos subnormais”, a definição do governo para classificar as favelas, o que corresponde a 14,4% da população da metrópole.
As favelas cariocas apresentam aspectos que as diferenciam das do restante do Brasil, com as de São Paulo. No Rio de Janeiro, esse tipo de assentamento urbano é mais populoso, predominando favelas com mais de mil domicílios, além do surgimento dos chamados “complexos de favelas”, que são aglomerados de vários assentamentos subnormais próximos que acabaram por se conurbar, um fenômeno mais raro no restante do país. Outra característica das favelas cariocas é a sua proximidade de áreas nobres e centrais, o que cria um forte contraste social.
Em meados do século XIX, transformações sociais desencadeadas por fenômenos como a decadência da produção cafeeira no Vale do Paraíba, a abolição da escravidão e o início do desenvolvimento do processo industrial no país, trouxeram muitos ex-escravos e europeus, especialmente portugueses, para a então capital do Brasil.
O grande crescimento demográfico da cidade inchou sua área central, que tradicionalmente concentrava vários cortiços. O então prefeito da cidade, Cândido Barata Ribeiro, iniciou a perseguição a esse tipo de moradia, o que culminou, em 1893, na demolição do cortiço “Cabeça de Porco”. Todo o processo de despejo desalojou cerca de 2 mil pessoas e um grupo de ex-moradores do cortiço conseguiu permissão para construir suas casas no Morro da Providência. Outro grupo de soldados que lutaram contra a Revolta da Armada recebeu permissão para construir moradias sobre o Morro de Santo Antônio, dando início aos primeiros aglomerados que mais tarde seriam chamados de “favelas”.
Em 1897, cerca de 20 mil soldados que haviam retornado ao Rio de Janeiro após a Guerra de Canudos, na província oriental da Bahia, começaram a morar no já habitado Morro da Providência.
Durante o conflito, a tropa governista havia se alojado na região próxima a um morro chamado “Favela”, o nome de uma planta resistente da família Euphorbiaceae, que causava irritação quando entrava em contato com a pele humana e que era comum na região.
A planta era da espécie Cnidoscolus quercifolius, chamada de árvore “faveleira”. Por ter abrigado pessoas que haviam lutado naquele conflito, o Morro da Providência recebeu o apelido de “Morro da Favela”. O nome tornou-se popular e, a partir da década de 1920, os morros cobertos por barracos e casebres passaram a ser chamados de favelas.
No início do século XX, essas construções irregulares recém-formadas, assim como os antigos cortiços, eram vistas pela maior parte da população carioca como o lar da criminalidade e de doenças. No entanto, como a capital da República do Brasil, que tinha sido recentemente proclamada, o Rio de Janeiro precisava passar por reformas para se tornar uma cidade mais europeia e moderna para os padrões da época.
Foi então que o prefeito Francisco Pereira Passos passou a realizar amplas reformulações urbanas no centro da cidade, o que incluía a ampliação e a abertura de novas vias, como a Avenida Central.
Durante as reformas, vários cortiços foram demolidos e seus moradores obrigados a procurar outras formas de viver no cada vez mais valorizado centro, entre as quais estavam ocupar os morros próximos, o que forçou uma forte expansão das favelas no período. No entanto, os moradores desses assentamentos só passariam a ser reconhecidos pela sociedade e pelo poder público a partir dos anos 1920.
Desde então, começando na era do Estado Novo, sob o governo de Getúlio Vargas, passando pelo governo de Carlos Lacerda na Guanabara, até o Regime Militar nos anos 1960, vários programas de remoção e eliminação de favelas despejaram e desalojaram milhares de pessoas e destruíram vários barracos, sem obter qualquer sucesso na resolução do problema.
Estima-se que no período compreendido entre os anos de 1962 e 1974, 80 favelas foram envolvidas nesses programas, resultando em 26.193 barracos destruídos e 139.218 habitantes removidos. No período da ditadura militar, alguns líderes das comunidades de favelas chegaram a ser torturados e mortos.
No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o inchaço populacional, a ausência do Estado e a consequente falta de políticas públicas, tornaram as favelas os principais centros do narcotráfico no Rio de Janeiro, o que tornou essas áreas ainda mais violentas.
Foi apenas na década de 1990, quando esses assentamentos já estavam consolidados e as suas populações já eram enormes, que o governo municipal passou a buscar maneiras de urbanizar as favelas da cidade, ao invés de simplesmente derrubá-las.
Nesse período, programas como o Favela-Bairro começaram a trazer algum tipo de infraestrutura à essas áreas, como água encanada, saneamento básico, coleta de lixo, iluminação pública, etc.
Em 2008, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro passou a implantar o projeto da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que consiste em implantar unidades policiais comunitárias em favelas dominadas pelo tráfico de drogas, retomando o controle do território para o Estado. Atualmente, o projeto beneficia cerca de 540,5 mil pessoas na cidade por meio de 36 UPPs. Entretanto, denúncias de abuso de autoridade têm sido feitas contra alguns policiais militares que atuam nessas unidades
Favelas do Rio de Janeiro Nomes
Complexo do Caju
São Sebastião
Ladeira dos Funcionários
Parque boa Esperança
Clemente Ferreira
Parque Alegria
Chatuba do Caju
Manilha
Quinta do Caju
Praia do Caju
Complexo do Lins
Cachoeirinha
Cotia
Árvore Seca
Bacia, Encontro
Amor
Cachoeira Grande
Gambá
Barreira do Lins
Boca do Mato
Bairro Santo Therezinha
Barro Preto e Barro Vermelho
Camarista Méier
Morro do Céu
Complexo da Penha
Morro da Fé
Paz
Sereno
Caixa D’água
Caracol
Chatuba
Grotão
Parque Proletário
Vila Cruzeiro
Quatro Bicas
Merendiba
Complexo do São Carlos
Mineira
São Carlos
Zinco
Querosene
Laura
Complexo da Pedreira
Terra Nostra
Conjunto Habitacional Bairro 13
Morro da Lagartixa, Morro da Quitanda,
Morro da Pedreira
Conjunto da Fazenda Botafogo
Favelinha
Joana Dar’c, Eternit
Boa Vista
Chaves
Complexo da Congonha
Congonha
Cajueiro
Morro do Sapé
Faz-Quem-Quer
Terço
Moisés Santana (Madureira)
Complexo da Serrinha
Serrinha
Grota
Balaida
Sadock
Beco das Bruxas
Fazenda
Patolinha
Beco do Kisuco
Lambari
São José e Dendêzinho
Terra Nova
Primavera
Comunidade Oswaldo Cruz(Favelinha)
Complexo do 18
Morro do 18
Lemos de brito
Saçu
Favelas do Rio de Janeiro Rocinha
A Rocinha é uma favela localizada na Zona Sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Destaca-se por ser a maior favela do país, contando com cerca de 70 mil habitantes. A região passou a ser considerada um bairro e foi delimitada pela Lei Nº 1 995 de 18 de junho de 1993, com alterações nos limites dos bairros da Gávea, Vidigal e São Conrado.
O nome advém de uma fazenda, uma “roça” que na década de 1920 foi tomada pela expansão da mancha urbana. Em 1927 foi loteada por Castro Guidas & Cia, paralisado pela prefeitura, a Rocinha foi crescendo sem nenhuma regularização dos terrenos. Em 1970, a favela possuía 130 mil habitantes segundo o IBGE. Sendo apelidada como a maior comunidade sul-americana.
Se localiza entre os bairros da Gávea, São Conrado (dois dos bairros com o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) mais alto da cidade) e Vidigal.
A proximidade entre as residências de classe alta dos dois primeiros bairros e as de classe baixa da Rocinha marca um profundo contraste urbano na paisagem da região, o que é, frequentemente, citado como um símbolo da desigualdade social do Brasil. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH) no ano 2000 era de 0,732, o 120º colocado entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.
A Rocinha tem características peculiares: atualmente, encontra-se, no bairro Barcelos, uma grande variedade de comércio e serviços, além de muitos imóveis residenciais de qualidade. Já em outras áreas, como a Vila Macega, encontram-se casas de madeira em situação de risco e sem infraestrutura, onde diversas famílias vivem em extrema pobreza.
Sua população é estimada em 120 000 moradores pelos registros da Light S.A., em 62 000 pelo último censo oficial e em mais de 150 000 segundo os próprios moradores
Favelas do Rio de Janeiro TCP
Terceiro Comando Puro, conhecido também pela sigla TCP, é uma organização criminosa carioca, surgida no Rio de Janeiro, no Complexo da Maré no ano de 2002, a partir de uma dissidência do Terceiro Comando, liderada pelos traficantes Facão e Robinho Pinga.
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Favelas do Rio de Janeiro
As favelas na cidade do Rio de Janeiro começaram a ter início no final do século XIX, quando várias transformações sócio-econômicas pelas quais o Brasil passava e transformações locais começaram a inchar a área central da cidade, formando os primeiros cortiços.
Acredita-se que a primeira favela carioca tenha surgido em 1897 no antigo Morro de Santo Antônio.
Mas a favela mais antiga do país situa-se no Morro da Providência, onde alguns soldados provenientes da Guerra de Canudos começaram a morar.
Segundo dados oficiais do Censo de 2010, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 763 favelas na cidade. Cerca de dois nonos ou 22% da população da cidade do Rio de Janeiro mora em favelas, sendo a capital fluminense o município com o maior número de moradores favelados do Brasil, 1.393.314 habitantes.
Em sua região metropolitana, 1.702.073 de pessoas moram em “assentamentos subnormais”, a definição do governo para classificar as favelas, o que corresponde a 14,4% da população da metrópole.
As favelas cariocas apresentam aspectos que as diferenciam das do restante do Brasil, com as de São Paulo. No Rio de Janeiro, esse tipo de assentamento urbano é mais populoso, predominando favelas com mais de mil domicílios, além do surgimento dos chamados “complexos de favelas”, que são aglomerados de vários assentamentos subnormais próximos que acabaram por se conurbar, um fenômeno mais raro no restante do país. Outra característica das favelas cariocas é a sua proximidade de áreas nobres e centrais, o que cria um forte contraste social.
Em meados do século XIX, transformações sociais desencadeadas por fenômenos como a decadência da produção cafeeira no Vale do Paraíba, a abolição da escravidão e o início do desenvolvimento do processo industrial no país, trouxeram muitos ex-escravos e europeus, especialmente portugueses, para a então capital do Brasil.
O grande crescimento demográfico da cidade inchou sua área central, que tradicionalmente concentrava vários cortiços. O então prefeito da cidade, Cândido Barata Ribeiro, iniciou a perseguição a esse tipo de moradia, o que culminou, em 1893, na demolição do cortiço “Cabeça de Porco”. Todo o processo de despejo desalojou cerca de 2 mil pessoas e um grupo de ex-moradores do cortiço conseguiu permissão para construir suas casas no Morro da Providência. Outro grupo de soldados que lutaram contra a Revolta da Armada recebeu permissão para construir moradias sobre o Morro de Santo Antônio, dando início aos primeiros aglomerados que mais tarde seriam chamados de “favelas”.
Em 1897, cerca de 20 mil soldados que haviam retornado ao Rio de Janeiro após a Guerra de Canudos, na província oriental da Bahia, começaram a morar no já habitado Morro da Providência.
Durante o conflito, a tropa governista havia se alojado na região próxima a um morro chamado “Favela”, o nome de uma planta resistente da família Euphorbiaceae, que causava irritação quando entrava em contato com a pele humana e que era comum na região.
A planta era da espécie Cnidoscolus quercifolius, chamada de árvore “faveleira”. Por ter abrigado pessoas que haviam lutado naquele conflito, o Morro da Providência recebeu o apelido de “Morro da Favela”. O nome tornou-se popular e, a partir da década de 1920, os morros cobertos por barracos e casebres passaram a ser chamados de favelas.
No início do século XX, essas construções irregulares recém-formadas, assim como os antigos cortiços, eram vistas pela maior parte da população carioca como o lar da criminalidade e de doenças. No entanto, como a capital da República do Brasil, que tinha sido recentemente proclamada, o Rio de Janeiro precisava passar por reformas para se tornar uma cidade mais europeia e moderna para os padrões da época.
Foi então que o prefeito Francisco Pereira Passos passou a realizar amplas reformulações urbanas no centro da cidade, o que incluía a ampliação e a abertura de novas vias, como a Avenida Central.
Durante as reformas, vários cortiços foram demolidos e seus moradores obrigados a procurar outras formas de viver no cada vez mais valorizado centro, entre as quais estavam ocupar os morros próximos, o que forçou uma forte expansão das favelas no período. No entanto, os moradores desses assentamentos só passariam a ser reconhecidos pela sociedade e pelo poder público a partir dos anos 1920.
Desde então, começando na era do Estado Novo, sob o governo de Getúlio Vargas, passando pelo governo de Carlos Lacerda na Guanabara, até o Regime Militar nos anos 1960, vários programas de remoção e eliminação de favelas despejaram e desalojaram milhares de pessoas e destruíram vários barracos, sem obter qualquer sucesso na resolução do problema.
Estima-se que no período compreendido entre os anos de 1962 e 1974, 80 favelas foram envolvidas nesses programas, resultando em 26.193 barracos destruídos e 139.218 habitantes removidos. No período da ditadura militar, alguns líderes das comunidades de favelas chegaram a ser torturados e mortos.
No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o inchaço populacional, a ausência do Estado e a consequente falta de políticas públicas, tornaram as favelas os principais centros do narcotráfico no Rio de Janeiro, o que tornou essas áreas ainda mais violentas.
Foi apenas na década de 1990, quando esses assentamentos já estavam consolidados e as suas populações já eram enormes, que o governo municipal passou a buscar maneiras de urbanizar as favelas da cidade, ao invés de simplesmente derrubá-las.
Nesse período, programas como o Favela-Bairro começaram a trazer algum tipo de infraestrutura à essas áreas, como água encanada, saneamento básico, coleta de lixo, iluminação pública, etc.
Em 2008, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro passou a implantar o projeto da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que consiste em implantar unidades policiais comunitárias em favelas dominadas pelo tráfico de drogas, retomando o controle do território para o Estado. Atualmente, o projeto beneficia cerca de 540,5 mil pessoas na cidade por meio de 36 UPPs. Entretanto, denúncias de abuso de autoridade têm sido feitas contra alguns policiais militares que atuam nessas unidades
Favelas do Rio de Janeiro Nomes
Complexo do Caju
São Sebastião
Ladeira dos Funcionários
Parque boa Esperança
Clemente Ferreira
Parque Alegria
Chatuba do Caju
Manilha
Quinta do Caju
Praia do Caju
Complexo do Lins
Cachoeirinha
Cotia
Árvore Seca
Bacia, Encontro
Amor
Cachoeira Grande
Gambá
Barreira do Lins
Boca do Mato
Bairro Santo Therezinha
Barro Preto e Barro Vermelho
Camarista Méier
Morro do Céu
Complexo da Penha
Morro da Fé
Paz
Sereno
Caixa D’água
Caracol
Chatuba
Grotão
Parque Proletário
Vila Cruzeiro
Quatro Bicas
Merendiba
Complexo do São Carlos
Mineira
São Carlos
Zinco
Querosene
Laura
Complexo da Pedreira
Terra Nostra
Conjunto Habitacional Bairro 13
Morro da Lagartixa, Morro da Quitanda,
Morro da Pedreira
Conjunto da Fazenda Botafogo
Favelinha
Joana Dar’c, Eternit
Boa Vista
Chaves
Complexo da Congonha
Congonha
Cajueiro
Morro do Sapé
Faz-Quem-Quer
Terço
Moisés Santana (Madureira)
Complexo da Serrinha
Serrinha
Grota
Balaida
Sadock
Beco das Bruxas
Fazenda
Patolinha
Beco do Kisuco
Lambari
São José e Dendêzinho
Terra Nova
Primavera
Comunidade Oswaldo Cruz(Favelinha)
Complexo do 18
Morro do 18
Lemos de brito
Saçu
Favelas do Rio de Janeiro Rocinha
A Rocinha é uma favela localizada na Zona Sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Destaca-se por ser a maior favela do país, contando com cerca de 70 mil habitantes. A região passou a ser considerada um bairro e foi delimitada pela Lei Nº 1 995 de 18 de junho de 1993, com alterações nos limites dos bairros da Gávea, Vidigal e São Conrado.
O nome advém de uma fazenda, uma “roça” que na década de 1920 foi tomada pela expansão da mancha urbana. Em 1927 foi loteada por Castro Guidas & Cia, paralisado pela prefeitura, a Rocinha foi crescendo sem nenhuma regularização dos terrenos. Em 1970, a favela possuía 130 mil habitantes segundo o IBGE. Sendo apelidada como a maior comunidade sul-americana.
Se localiza entre os bairros da Gávea, São Conrado (dois dos bairros com o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) mais alto da cidade) e Vidigal.
A proximidade entre as residências de classe alta dos dois primeiros bairros e as de classe baixa da Rocinha marca um profundo contraste urbano na paisagem da região, o que é, frequentemente, citado como um símbolo da desigualdade social do Brasil. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH) no ano 2000 era de 0,732, o 120º colocado entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.
A Rocinha tem características peculiares: atualmente, encontra-se, no bairro Barcelos, uma grande variedade de comércio e serviços, além de muitos imóveis residenciais de qualidade. Já em outras áreas, como a Vila Macega, encontram-se casas de madeira em situação de risco e sem infraestrutura, onde diversas famílias vivem em extrema pobreza.
Sua população é estimada em 120 000 moradores pelos registros da Light S.A., em 62 000 pelo último censo oficial e em mais de 150 000 segundo os próprios moradores
Favelas do Rio de Janeiro TCP
Terceiro Comando Puro, conhecido também pela sigla TCP, é uma organização criminosa carioca, surgida no Rio de Janeiro, no Complexo da Maré no ano de 2002, a partir de uma dissidência do Terceiro Comando, liderada pelos traficantes Facão e Robinho Pinga.
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Favelas do Rio de Janeiro
As favelas na cidade do Rio de Janeiro começaram a ter início no final do século XIX, quando várias transformações sócio-econômicas pelas quais o Brasil passava e transformações locais começaram a inchar a área central da cidade, formando os primeiros cortiços.
Acredita-se que a primeira favela carioca tenha surgido em 1897 no antigo Morro de Santo Antônio.
Mas a favela mais antiga do país situa-se no Morro da Providência, onde alguns soldados provenientes da Guerra de Canudos começaram a morar.
Segundo dados oficiais do Censo de 2010, coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 763 favelas na cidade. Cerca de dois nonos ou 22% da população da cidade do Rio de Janeiro mora em favelas, sendo a capital fluminense o município com o maior número de moradores favelados do Brasil, 1.393.314 habitantes.
Em sua região metropolitana, 1.702.073 de pessoas moram em “assentamentos subnormais”, a definição do governo para classificar as favelas, o que corresponde a 14,4% da população da metrópole.
As favelas cariocas apresentam aspectos que as diferenciam das do restante do Brasil, com as de São Paulo. No Rio de Janeiro, esse tipo de assentamento urbano é mais populoso, predominando favelas com mais de mil domicílios, além do surgimento dos chamados “complexos de favelas”, que são aglomerados de vários assentamentos subnormais próximos que acabaram por se conurbar, um fenômeno mais raro no restante do país. Outra característica das favelas cariocas é a sua proximidade de áreas nobres e centrais, o que cria um forte contraste social.
Em meados do século XIX, transformações sociais desencadeadas por fenômenos como a decadência da produção cafeeira no Vale do Paraíba, a abolição da escravidão e o início do desenvolvimento do processo industrial no país, trouxeram muitos ex-escravos e europeus, especialmente portugueses, para a então capital do Brasil.
O grande crescimento demográfico da cidade inchou sua área central, que tradicionalmente concentrava vários cortiços. O então prefeito da cidade, Cândido Barata Ribeiro, iniciou a perseguição a esse tipo de moradia, o que culminou, em 1893, na demolição do cortiço “Cabeça de Porco”. Todo o processo de despejo desalojou cerca de 2 mil pessoas e um grupo de ex-moradores do cortiço conseguiu permissão para construir suas casas no Morro da Providência. Outro grupo de soldados que lutaram contra a Revolta da Armada recebeu permissão para construir moradias sobre o Morro de Santo Antônio, dando início aos primeiros aglomerados que mais tarde seriam chamados de “favelas”.
Em 1897, cerca de 20 mil soldados que haviam retornado ao Rio de Janeiro após a Guerra de Canudos, na província oriental da Bahia, começaram a morar no já habitado Morro da Providência.
Durante o conflito, a tropa governista havia se alojado na região próxima a um morro chamado “Favela”, o nome de uma planta resistente da família Euphorbiaceae, que causava irritação quando entrava em contato com a pele humana e que era comum na região.
A planta era da espécie Cnidoscolus quercifolius, chamada de árvore “faveleira”. Por ter abrigado pessoas que haviam lutado naquele conflito, o Morro da Providência recebeu o apelido de “Morro da Favela”. O nome tornou-se popular e, a partir da década de 1920, os morros cobertos por barracos e casebres passaram a ser chamados de favelas.
No início do século XX, essas construções irregulares recém-formadas, assim como os antigos cortiços, eram vistas pela maior parte da população carioca como o lar da criminalidade e de doenças. No entanto, como a capital da República do Brasil, que tinha sido recentemente proclamada, o Rio de Janeiro precisava passar por reformas para se tornar uma cidade mais europeia e moderna para os padrões da época.
Foi então que o prefeito Francisco Pereira Passos passou a realizar amplas reformulações urbanas no centro da cidade, o que incluía a ampliação e a abertura de novas vias, como a Avenida Central.
Durante as reformas, vários cortiços foram demolidos e seus moradores obrigados a procurar outras formas de viver no cada vez mais valorizado centro, entre as quais estavam ocupar os morros próximos, o que forçou uma forte expansão das favelas no período. No entanto, os moradores desses assentamentos só passariam a ser reconhecidos pela sociedade e pelo poder público a partir dos anos 1920.
Desde então, começando na era do Estado Novo, sob o governo de Getúlio Vargas, passando pelo governo de Carlos Lacerda na Guanabara, até o Regime Militar nos anos 1960, vários programas de remoção e eliminação de favelas despejaram e desalojaram milhares de pessoas e destruíram vários barracos, sem obter qualquer sucesso na resolução do problema.
Estima-se que no período compreendido entre os anos de 1962 e 1974, 80 favelas foram envolvidas nesses programas, resultando em 26.193 barracos destruídos e 139.218 habitantes removidos. No período da ditadura militar, alguns líderes das comunidades de favelas chegaram a ser torturados e mortos.
No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o inchaço populacional, a ausência do Estado e a consequente falta de políticas públicas, tornaram as favelas os principais centros do narcotráfico no Rio de Janeiro, o que tornou essas áreas ainda mais violentas.
Foi apenas na década de 1990, quando esses assentamentos já estavam consolidados e as suas populações já eram enormes, que o governo municipal passou a buscar maneiras de urbanizar as favelas da cidade, ao invés de simplesmente derrubá-las.
Nesse período, programas como o Favela-Bairro começaram a trazer algum tipo de infraestrutura à essas áreas, como água encanada, saneamento básico, coleta de lixo, iluminação pública, etc.
Em 2008, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro passou a implantar o projeto da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que consiste em implantar unidades policiais comunitárias em favelas dominadas pelo tráfico de drogas, retomando o controle do território para o Estado. Atualmente, o projeto beneficia cerca de 540,5 mil pessoas na cidade por meio de 36 UPPs. Entretanto, denúncias de abuso de autoridade têm sido feitas contra alguns policiais militares que atuam nessas unidades
Favelas do Rio de Janeiro Nomes
Complexo do Caju
São Sebastião
Ladeira dos Funcionários
Parque boa Esperança
Clemente Ferreira
Parque Alegria
Chatuba do Caju
Manilha
Quinta do Caju
Praia do Caju
Complexo do Lins
Cachoeirinha
Cotia
Árvore Seca
Bacia, Encontro
Amor
Cachoeira Grande
Gambá
Barreira do Lins
Boca do Mato
Bairro Santo Therezinha
Barro Preto e Barro Vermelho
Camarista Méier
Morro do Céu
Complexo da Penha
Morro da Fé
Paz
Sereno
Caixa D’água
Caracol
Chatuba
Grotão
Parque Proletário
Vila Cruzeiro
Quatro Bicas
Merendiba
Complexo do São Carlos
Mineira
São Carlos
Zinco
Querosene
Laura
Complexo da Pedreira
Terra Nostra
Conjunto Habitacional Bairro 13
Morro da Lagartixa, Morro da Quitanda,
Morro da Pedreira
Conjunto da Fazenda Botafogo
Favelinha
Joana Dar’c, Eternit
Boa Vista
Chaves
Complexo da Congonha
Congonha
Cajueiro
Morro do Sapé
Faz-Quem-Quer
Terço
Moisés Santana (Madureira)
Complexo da Serrinha
Serrinha
Grota
Balaida
Sadock
Beco das Bruxas
Fazenda
Patolinha
Beco do Kisuco
Lambari
São José e Dendêzinho
Terra Nova
Primavera
Comunidade Oswaldo Cruz(Favelinha)
Complexo do 18
Morro do 18
Lemos de brito
Saçu
Favelas do Rio de Janeiro Rocinha
A Rocinha é uma favela localizada na Zona Sul do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Destaca-se por ser a maior favela do país, contando com cerca de 70 mil habitantes. A região passou a ser considerada um bairro e foi delimitada pela Lei Nº 1 995 de 18 de junho de 1993, com alterações nos limites dos bairros da Gávea, Vidigal e São Conrado.
O nome advém de uma fazenda, uma “roça” que na década de 1920 foi tomada pela expansão da mancha urbana. Em 1927 foi loteada por Castro Guidas & Cia, paralisado pela prefeitura, a Rocinha foi crescendo sem nenhuma regularização dos terrenos. Em 1970, a favela possuía 130 mil habitantes segundo o IBGE. Sendo apelidada como a maior comunidade sul-americana.
Se localiza entre os bairros da Gávea, São Conrado (dois dos bairros com o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) mais alto da cidade) e Vidigal.
A proximidade entre as residências de classe alta dos dois primeiros bairros e as de classe baixa da Rocinha marca um profundo contraste urbano na paisagem da região, o que é, frequentemente, citado como um símbolo da desigualdade social do Brasil. Seu índice de desenvolvimento humano (IDH) no ano 2000 era de 0,732, o 120º colocado entre 126 regiões analisadas no município do Rio de Janeiro.
A Rocinha tem características peculiares: atualmente, encontra-se, no bairro Barcelos, uma grande variedade de comércio e serviços, além de muitos imóveis residenciais de qualidade. Já em outras áreas, como a Vila Macega, encontram-se casas de madeira em situação de risco e sem infraestrutura, onde diversas famílias vivem em extrema pobreza.
Sua população é estimada em 120 000 moradores pelos registros da Light S.A., em 62 000 pelo último censo oficial e em mais de 150 000 segundo os próprios moradores
Favelas do Rio de Janeiro TCP
Terceiro Comando Puro, conhecido também pela sigla TCP, é uma organização criminosa carioca, surgida no Rio de Janeiro, no Complexo da Maré no ano de 2002, a partir de uma dissidência do Terceiro Comando, liderada pelos traficantes Facão e Robinho Pinga.
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Curso de Reforma de Cozinha - cursoconstrucaocivil.com.br
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O triste fim do Palácio Monroe
Muita gente que passa apressadamente entre o Passeio Público e a Cinelândia não se dá conta de que havia por lá um suntuoso palácio. Mas não era qualquer palácio. Era o Monroe. Há pouco mais de 45 anos, em 5 de janeiro de 1976, começou a sua polêmica, injusta e melancólica demolição.
O projeto do Coronel Francisco Marcelino de Sousa Aguiar — arquiteto e engenheiro militar que sucederia Pereira Passos como Prefeito do “Districto Federal” — foi inicialmente pensado para ser o pavilhão brasileiro na Feira Mundial de St. Louis, nos EUA, em 1904. O pavilhão da jovem República dos “Estados Unidos do Brazil”, em estilo eclético, ganhou a medalha de ouro de melhor arquitetura da exposição, derrotando outros 50 pavilhões.
Reza a lenda de que o pavilhão teria sido desmontado, transportado de navio e remontado no Centro do Rio de Janeiro. Essa história é mais um dos muitos mitos inventados sobre o Monroe. Esse era o plano inicial, mas nunca aconteceu. Devido a enormes atrasos do governo brasileiro, foi montada em St. Louis uma estrutura que — apesar de baseada no projeto original — não era maciça; era quase cenográfica, feita de madeira e cal. Apenas a cúpula metálica foi de fato trazida para a capital federal.
Sua primeira finalidade foi sediar a 3a Conferência Pan-americana, em 1906, como pavilhão de eventos. O Palácio Monroe foi assim batizado pelo Barão do Rio Branco, em homenagem ao presidente americano James Monroe, idealizador do pan-americanismo e da “Doutrina Monroe”.
O Palácio Monroe em seus tempos áureos, logo após sua inauguração em 1906 – foto de Augusto Malta –Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro/Reprodução
Entre 1914 e 1922, o Monroe foi sede provisória da Câmara dos Deputados, enquanto não terminava a construção do Palácio Tiradentes. Em 1925, tornou-se Senado Federal e, alguns anos após a transferência da capital para Brasília, em 1960, tornou-se sede do Estado Maior das Forças Armadas.
Na década de 1970, o palácio estava decadente, mal cuidado e sua fachada havia sido profundamente alterada. Pouco restava do esplendor de outrora. Em 1972, o arquiteto Paulo Santos, conselheiro do IPHAN, havia proposto o tombamento de vários imóveis históricos do entorno da Cinelândia, incluindo o Monroe. O modernista Lúcio Costa emitiu parecer no IPHAN contrário ao tombamento do palácio, considerado por ele como “falsa arquitetura”, uma mera cópia amalgamada de diversos estilos europeus.
A população, apaixonada pelo Monroe, protestou como pôde, naqueles tempos. Destacou-se uma campanha liderada pelo Jornal do Brasil, pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) e pelo Clube de Engenharia, obtendo 162 assinaturas de figuras notáveis e dando início a uma ação popular que não deu em nada. Enquanto isso, o jornal O Globo fazia uma campanha pró-demolição — com o apoio do arquiteto Lúcio Costa—, que chegou a chamar o Monroe em seus editoriais de “monstrengo da Cinelândia”.
Um famoso boato dava conta de que uma rixa entre o então presidente, General Ernesto Geisel, e o filho de Sousa Aguiar, ambos da mesma turma na Academia Militar, teria supostamente facilitado a “canetada” federal que decretou o fim do Monroe. Tudo se falou do Monroe, inclusive que — sei lá por que razão — o palácio atrapalhava o trânsito e até mesmo que ele prejudicava a visão do Monumento aos Pracinhas.
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Obras da metrô passam pela Cinelândia, na primeira metade da década de 70, deixando o Palácio Monroe intacto –Metrô Rio/Reprodução
Dizia-se, na época, que o palácio teria que ser removido para dar passagem ao Metrô, mas isso não passou de uma desculpa. O Metrô fez questão de desviar do palácio, realizando uma curva caríssima, que incluiu o custeio de especialistas italianos para remover temporariamente as escadarias do palácio. Há quem diga que a intenção do Metrô era desviar do lote e não do palácio, mas o que importa é que o Monroe veio abaixo mesmo assim.
Iniciada a demolição em janeiro de 1976, em pouco meses o antes majestoso e elegante Monroe seria reduzido a escombros. Os materiais da sua demolição, desde o entulho até o mármore, foram comercializados pela própria empresa que obteve a licença de demolição. O paradeiro dos quatro leões de mármore italiano que adornavam as escadas do Monroe é conhecido: dois foram parar no Instituto Brennand, em Recife, e dois na Fazenda São Geraldo, em Uberaba, comprados durante a demolição pelo pecuarista Luiz Carlos Franco.
Se você quiser se aprofundar na história do Palácio Monroe — esse ícone arquitetônico, político, cultural e afetivo do Rio e do Brasil —, recomendo o documentário “Crônica da Demolição” do cineasta Eduardo Ades, ainda disponível em algumas plataformas de streaming.
Esse belíssimo filme aproveita a história do Palácio Monroe como fio condutor para contar a história da nossa cidade e de suas transformações ao longo do século XX. O documentário discute os diferentes interesses por trás dessa e de outras demolições da cidade: eugenia predial, especulação imobiliária, autoritarismo, jogos de poder e descaso com o nosso patrimônio.
A Praça Mahatma Ghandi, sítio histórico do Palácio Monroe, vista do Edifício Odeon, em maio de 2021 –Daniel Sampaio/Arquivo pessoal
Hoje, a maioria dos que passam pela Praça Mahatma Gandhi, sítio histórico do Palácio Monroe, nem sequer suspeitam de seu passado glorioso. Nela, um chafariz imperial, belíssimo, porém sempre seco e sujo, usado pela população de rua para as necessidades básicas. Debaixo da praça, um estacionamento subterrâneo que, antes da pandemia, vivia sempre lotado — uma lucrativa e conveniente concessão ao empresariado, onde antes se decidia o futuro coletivo da nação.
Na saudosa memória dos cariocas que tiveram o privilégio de ver o Monroe frente a frente, uma cicatriz. E na construção da identidade de muitos de nós que somente puderam testemunhar a majestosa silhueta do palácio por meio de fotos e vídeos, um vazio.
O Palácio Monroe, na verdade, ainda existe, porém como ausência — só que daquelas bem incômodas. Em seu lugar, uma praça negligenciada pelo Poder Público e ignorada pela população; e a infeliz lembrança de que somos um país que não dá valor à sua história.
*Daniel Sampaio é carioca do Grajaú. Advogado, memorialista e ativista do patrimônio. Fundador do perfil @RioAntigo no Instagram.
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