#Deitei e pá...
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Deitei pra mexer no celular e pá...
Dormir...
Agora acordo a estás horas...
Céus, sono cadê você...
Volte, quero sonhar. ☪️☺️☪️
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MANIFESTO
E quando bate aquela saudade? Chega me arrepiei querendo brincar de passar o tempo sem sentir as maldades do mundo feito Agnes e Xamã, chamando de meu esse momento que fosse único, achando tão belo se pá, se fosse súbito. Eu queria até, se não fosse pedir muito, te ver de branco, te ver no altar ao ponto de me faltar o ar como sempre me faltou durante o beijos meus e teus. O ar que me roubou o teu suspiro no momento enquanto me permitia ser seu. Nem sabia que era pra deixar ser eterno. Duas peças que sendo eu duque enquanto você se fazia terno, sempre com um brilho a mais pontuando cada trajeto sinuoso que insistíamos enfrentar cada vez mais.
Olha bem mulher, tu quer!? Se quiseres serei eterno, jamais vou recusar as vontades que te fizer ser mulher mais uma vez, a cada segundo, eu te amo demais. Amor calejado de um simples e ao mesmo tempo complexo rapaz, que sempre se fez e faz o melhor leitor das linhas que o seu riso, corpo e alma traz. Traduz, eu sei, em mim, talvez, o respeitoso cuidado em saber o ponto certo para engatilhar meu sorriso, basta o som da voz rouca que eu não me aguento, nem me atento que mais uma vez vibrei barulhento como um guizo faz ao ser pendurado num embalo de um colar qualquer, no pescoço forte de uma mulher que faz música quando quer dançar ao vento.
Mas qual que é a dessa história!? Que hoje o maior nutriente, sua fonte fermente, tem berço na memoria feita da gente, uma recordação quente que nunca vi, sentimento tão inciso tão gostoso que já pude sentir, feito de um pouquinho da gente que pouco a pouco, solenemente , adequamos a uma realidade que sequer nos permite lembrar que o corte causado lá atrás, despejava um fluxo de memória solvente, que um dia por simples efeito diluente, pudera revelar o que de fato exist-ia-iu-e, (lê-se como o seu tempo definir).
É fogo viu?! Porque é frio, vem medo de lá e sai medo de cá, sabendo que nos conhecemos tanto que ainda nos maquiamos do medo do que de verdade preenche a mente um do outro. Será!? Né não meu bem, eu te falo de um jeito curioso e transparente que a parte ruim do que separou a gente, jamais ficou presente, pois o vento que soprou de recanto, nas esquinas que criamos no afastar dos nossos desencantos, varreu cada fraqueza, medo e tristeza dentro da culpa que se fez meu e seu.
E se for pra falar de sentimento, eu tenho tanto a dizer que me cala. A bússola do coração já não entende o campo gravitacional certo que lhe guia, ele é desnorteado mas sabe sua função: Amar. Amar, você, Amaria!? Segue ele numa voz sem fala.
Sei que esse manifesto ecoa tanto, hoje, de uma forma tão inusitada que eu vejo sua posição em esquivar-se do que ta vindo, talvez por medo, talvez por no fundo não acreditar, talvez por não fazer-te mais sentido, e entendo.
Mas é potente, Oni...potente. É uma grande novidade para o meu peito digerir um amor atemporal, existiu lá atrás mas ele não enxergava, hoje o encontrou e a carga lhe traz sequelas, náuseas e é bom. É de uma força e ao mesmo tempo de uma fraqueza tão original que assusta e me perco num mundo de pensamentos sobre o que fazer com tudo isso. Dói sorrindo, eu sei, e até me dei ao luxo de lhe revelar por saber que um sentimento tamanho, não teria como ser existencial se existisse na consciência de apenas um. É nosso.
Eu vi marisa dizer que deitou no sorriso de alguém, mal sabendo ela que eu já me deito ao seu, já deitei na sua voz, já deitei nos seus cabelos e sequer consegui remetê-los a simples fios justamente por serem como um curto véu, pra mim. Núvens pretas no céu do seu cantinho. Rs, só sorrindo eu caminho, de olhos fechados, cabeça baixa fitando o chão do caminhar com o fecho ciliar que resta por nao tocarem-se as pálpebras.
Já chorei tanto pelos dedos, pelos sorriso, chorei ideias e em minha imaginação soluçou cenários que você nem imagina o quanto atuamos bem. Também, pudera né? É como se ter um ingresso pra hoje e querer assistir ao espetáculo dia após o último dia.
Então é confuso, contuso, contudo não exito em vivê-lo de uma forma criativa, ainda que soltando doses dele pra você nas poucas horas e minutos de nosso contato que resolvemos intitular de amizade desconstruída e ta tudo bem. Não é mesmo? .
É.
Talvez seja assim o traduto significado desse mundo todo de amor, você pondo o pé na sua viagem e eu cá, viajando sem sair do lugar.
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Conto 12 - Isso escalou muito rápido
Info: Escreva uma história sobre perder um sapato.
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Acabei acordando tarde para me arrumar para o trabalho, tinha ficado acordado por um bom tempo ontem a noite e meus músculos ainda doíam de todo o trabalho braçal. Precisava ficar pronto em menos de uma hora agora, mas havia um pequeno problema:
– Onde está meu sapato? – Pensei comigo mesmo.
Não é possível. Eu nunca tiro meus sapatos de perto da porta, mas agora, justo quando estou atrasado, tem apenas um par de sapatos. Olho para o calçado por alguns segundos com uma expressão confusa no rosto: um sapato preto e branco, simples, a parte branca e os cadarços ainda estão sujos de terra da noite anterior. Fora isso, ele está novo em folha.
Voltei para o quarto e tentei procurar um pouco por lá, checando lugares como embaixo da cama e dentro do meu guarda-roupa, mas também não estava lá. É claro que não estava, quando deitei na cama para dormir ontem, já estava descalço. Então se o sapato está em algum lugar, deve ser na sala ou na varanda… Por que eu levaria um sapato para a varanda?
Foi até a sala, era pequena já que moro sozinho, então depois de uma rápida volta, já havia checado tudo. Ainda estou confuso, para onde o meu sapato teria ido? Olhei novamente para o par solitário perto da porta. Não havia notado aquela mancha vermelha da primeira vez que olhei para ele, melhor limpar ela mais tarde… Pensando bem, minhas roupas também devem estar sujas de tanto trabalhar. Olhei para as roupas, havia chegado tão tarde que esqueci de me trocar para dormir, quando foi que me sujei tanto ontem? Ah! Foi naquela hora em que ele começou a se debater e- Espera! Acabei de me lembrar onde meu sapato está. Olhei para a hora no celular, iria chegar um pouco atrasado, mas tudo bem.
Fui para o lado de fora, descalço e com o outro par na mão e caminhei para a floresta afastada da cidade, onde eu tinha enterrado ele. Que descuido, a pá ainda estava aqui, bem ao lado do meu sapato… Haha! Que lugar peculiar para se esquecer um sapato. Peguei a pá, o sapato e voltei para casa. Melhor lavar isso, seria péssimo ir para o trabalho todo sujo de lama e sangue.
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💀 Dance Comigo Até o Fim 💀
A rua que acompanha o extenso muro do cemitério era o único caminho para chegar em casa depois de um longo dia de trabalho. E foi nessa rua onde tudo começou, enquanto eu caminhava e olhava para o interior do cemitério e via as figuras disformes que se escondiam atrás dos túmulos, outras se escondiam atrás das árvores secas que enfrentavam o inverno. Por três noites foi assim, espectros atormentados e zombeteiros flertavam comigo durante minha caminhada noturna. Certo dia, decidi parar para observá-los - grande erro, talvez! Me sentei em um velho banco de madeira que ficava do outro lado da rua, de frente ao muro do cemitério; naquele horário, perto das onze da noite, ninguém transitava por aquela rua de terra úmida, e eu sozinho, naquela noite fria, tinha como companhia - além daqueles espíritos - apenas o som do vento e dos jarros de flores se quebrando ao cair dos túmulos. Eu contemplava as sinistras sombras que vagavam pelo cemitério, algumas se atreviam a se movimentar até o muro, outras mais ousadas vinham de encontro a mim, parando no meio da rua, evitando se aproximar do banco onde eu estava sentado; era como se aquelas figuras tentassem, de alguma forma, se conectar comigo. Nos dois primeiros dias que as vi, acelerei o passo e evitava olhar para elas, mas naquela noite eu não senti medo algum.
Meus pensamentos suicidas evoluíram naquele momento, para mim, aquela era a hora certa de eu acabar com a minha vida e terminar de vez com meu sofrimento; eu queria me juntar àquelas figuras, me despedir do mundo e se tornar uma delas. De repente, graças ao forte brilho da lua, enxerguei algo ao lado de um jazigo me observando e, assim que me levantei para ter certeza do que eu estava vendo, a coisa retirou-se, flutuando levemente para de encontro com a escuridão das sepulturas mais ao fundo. Por um instante, eu tive a impressão de que aquilo se parecia com minha falecida amada, morta há alguns meses depois de lutar contra uma terrível doença. Nos amávamos muito, éramos os melhores dançarinos da região, e foi através das aulas de dança que nos conhecemos; devemos todo o nosso amor à dança. Eu não era mais o mesmo depois que ela se foi; eu sentia muito a sua falta naqueles meus dias sombrios; eu faria de tudo para tê-la de volta, tudo mesmo! Lembrei da nossa promessa, de ficarmos juntos e dançar “até que a morte nos separe”; infelizmente, a morte veio e a dança acabou. Eu não tinha nada a perder naquela noite, minha vida já não fazia muito sentido mesmo, e então, um louco pensamento se apoderou de minha mente, fazendo-me ter mais coragem, uma coragem tão grande a ponto de querer visitar meu finado amor que descansava naquele cemitério. Talvez, a aparição daqueles espectros tivesse um propósito, me convidar para entrar no cemitério e reencontrar minha amada. Decidi invadir aquele local macabro.
Eu não tinha certeza se o coveiro Tavares - aquele velho beberrão - estaria vigiando a entrada do cemitério, por isso, decidi pular o muro o mais longe possível da entrada para evitar de ser pego, já que àquela hora da noite era proibida a permanência no local. Pulei o muro e em questão de segundos eu já caminhava entre os falecidos. Enquanto eu andava pelos tristes corredores, procurando a cova de meu amor, as sinistras figuras me acompanhavam; algumas delas, fugazmente atravessavam meu caminho, outras, pareciam estar presas em grandes jazigos com grades, tentando se libertarem em desespero. Eu sentia a terra das covas sendo jogadas em meus pés; alguns jarros continuavam a cair no chão, mas eu já estava tão acostumado com os barulhos que nem me assustava mais; eu só queria encontrar uma pá, e não seria difícil, pois o coveiro daquele lugar sempre deixa algumas espalhadas pelo cemitério, evitando de voltar ao depósito caso esqueça de pegá-las. Não demorou muito e eu já estava empunhando uma pá, me aproximando da cova que armazenava o lindo cadáver que eu iria exumar.
Lá estava ela, em um caixão barato coberto por terra; uma cova tão humilde e pequena; somente terra e uma cruz de lata indicando o seu número, não o seu lindo nome - Elizabete - somente um número. Olhei ao redor para ter certeza de que o coveiro ou algum outro invasor não estavam por perto e comecei a cavar. Nem precisei cavar muito fundo e logo senti o caixão com a pá. As malditas sombras rodeavam o buraco que cavei em euforia, subiam nos túmulos vizinhos, nas árvores, e pareciam emitir um tipo de som naquele momento, um som indescritível. Com um pouco de esforço consegui abrir a tampa do caixão; me veio aquela sensação de ansiedade e paixão, como quando eu contava os minutos para ver Elizabete no início do nosso namoro. Com a tampa já aberta pude ver seu rosto; o que fizeram com ela? Como que em tão pouco tempo ela pôde se transformar naquilo? Me senti tão mal por tê-la abandonado naquele local para ser maltratada daquele jeito. Me deitei um pouco ao lado de seu corpo putrefato e com meu braço esquerdo a abracei, e com meus dedos fiz carinho em seu rosto endurecido e gelado enquanto as lágrimas escorriam em meu rosto. De alguma forma, eu ainda enxergava beleza em Elizabete, como não poderia? Era minha esposa, e para mim, continuava bela mesmo naquele estado; eu pude sentir naquele momento como era estar apaixonado de novo. Queria tanto que ela acordasse e olhasse para mim, mesmo sabendo que não me enxergaria, pois seus olhos já foram comidos, mas gostaria que ela inclinasse seu rosto na direção do meu e me dissesse algo bonito.
As estranhas figuras se aquietaram e ficaram nos observando, pareciam apreciar aquele nosso momento amoroso, pareciam invejar aquilo que estava acontecendo. Então, uma canção tocava não muito longe dali, uma canção tão interessante que me fez levantar. A música era tão linda, o som do piano expressava notas muito calmas e minimalistas. Em alguma casa não tão distante do cemitério, havia alguém apaixonado, com seu aparelho de som em alto volume ouvindo aquela linda canção. Eu não podia escutar muito bem a letra da música, mas consegui entender algumas frases que aquele cantor, ou cantora, pronunciava: “Dearest, la la la lá, Don’t You Cry, It's All Right…”. Essas palavras se repetiam bastante naquela linda canção, elas não me saem mais da cabeça até os dias de hoje. Minha Elizabete iria adorar aquela música, iria adorar dançar comigo, lentamente, bem juntinho de mim, e foi exatamente isso que eu fiz, a convidei para uma última dança. Estendi a minha mão até a dela e tentei levantá-la daquele caixão mofado mas não tive sucesso, parecia que seu corpo e o caixão eram um só, carne e madeira unificados; usei as duas mãos para puxá-la e, enquanto eu forçava, podia ouvir alguns estalos sem saber se eram os ossos de Elizabete ou a madeira do caixão se quebrando enquanto desgrudava do corpo de minha querida. Assim que consegui levantá-la, ainda dentro do buraco que cavei, a agarrei com firmeza e conduzi a sua carcaça acompanhando o ritmo da música que tocava, segurando aquele corpo quase que em fase de esqueletização. A cova era estreita e comprometia a nossa dança, precisávamos de mais espaço.
Saí do buraco carregando Elizabete, agora tínhamos um cemitério inteiro para atravessar dançando, cantarolando baixinho a linda canção "Dearest… Mmmmm It's All Right". Tínhamos uma plateia incrível, nunca dançamos para tanta gente assim, apesar da plateia estar morta, mas eu não me importava, e nem Elizabete, afinal, ela também estava morta, hahahahaha… me desculpe… bem… atravessamos grande parte do cemitério dançando entre as sepulturas, e as estranhas figuras nos acompanhavam, também em dança; era uma linda cena, tente imaginar, Doutor, um vasto cemitério servindo de palco para dois amantes, sombras se movimentando, vento e neblina, música tocando, era tudo tão perfeito. Encostei Elizabete em uma parede, minha mão foi subindo de sua cintura até chegar em sua costela - não se preocupe, Doutor, não vou relatar nada explícito - então, eu senti uma casca grossa querendo se soltar da região da costela; eu senti tanta dó, minha amada estava se desfazendo. Olhei para seu rosto e pude ver que seus lábios faziam um leve movimento, comecei a acreditar que ela diria algo, um "te amo", talvez, mas percebi que a bochecha também fazia movimentos, e a testa, e o pescoço, que desgraça, o interior de seu corpo estava infestado de bichos, se movimentando por todas as partes, bichos esses que nem sei como nomeá-los; minha roupa também ficou infestada, e eu assustado, larguei o corpo de Elizabete que caiu no chão como uma marionete, inclinada para o lado esquerdo, deixando à mostra um arrombo no local de sua costela onde os bichos escorriam até o chão. Nesse momento, caí de joelhos e só pude chorar.
Eu chorei feito uma criança, tão alto que devo ter acordado o coveiro Tavares, e então, fui trazido para cá há alguns meses. Eu não me arrependo do que fiz porque agora eu posso vê-la a todo instante, para sempre; agora mesmo ela está parada ao seu lado, impaciente, esperando que o senhor vá embora logo para continuarmos a nossa dança. Agradeço por ouvir a minha história; sei que precisa visitar os outros quartos agora. Foi um prazer te conhecer, Doutor, espero que a sua estadia aqui seja agradável e que possa adquirir muito conhecimento. O senhor é tão jovem, e eu já devo ter dito isso, né? Não se esqueça de empurrar bem a porta quando sair, está emperrada, e boa sorte com os outros pacientes; alguns deles irão zombar de você, principalmente por ser os seus primeiros dias aqui, mas logo eles vão gostar de você; o da sala trinta e um é o mais agressivo, cuidado e até outro dia. Agora, se me der licença, irei dançar com minha amada Elizabete, "Dearest, Close Your Eyes Now, Don't You Cry, It's All Right, la la la, Don't You Cry, I'm Here".
https://instagram.com/mayconguedes13?utm_medium=copy_link
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Era uma sexta feira fria. A previsão era de chuva à noite toda. Recebi um convite de um amigo pra ir num bar que tem uma pista de skate ia tocar uma banda de reggae jamaicana. A gente adora essa mistura e ia ser bem divertido. Topei. Sabia que lá ia ter vários caras gatinhos, mas quando estou com esse meu amigo, ninguém olha pra mim. Todos acham que estamos juntos. Nunca liguei muito pra isso mas as vezes penso que sair com esse amigo me empaca um pouco pra conhecer gente nova, mas enfim. Fui.
Chegando lá a chuva desabou em sp. Compramos uma cerveja e fomos dar um giro pelo local. Como eu já esperava, tinha muito cara bonito por lá. Mas eu tava de boas, afinal meu amigo já foi meu namorado há muitos anos atrás e até já me disse que gosta de mim ainda. Não dou nem um sinal de que poderia rolar algo entre nós , gosto dele demais mas como amigo mesmo . Mas procuro respeitá-lo e nunca fico com ninguém na frente dele. Qnd estou com ele fico de boas.
Tinha no local um cara fazendo tatuagem, uma exposição de fotos e umas roupas pra vender. Fomos dar uma olhada e logo que chegamos nas fotos o meu amigo conhecia o fotógrafo . Começaram a conversar e eu fiquei ali de estátua mas percebi que o cara era da nossa vila. Era do bairro do meu amigo que é do lado do meu. Tudo ali no mesmo bolo. Fiquei encantada com as fotos pois amo fotografia e as fotos dele é um estilo que curto muito, tem uma pegada mais urbana, com prédios e coisas do cotidiano. Na hora ali não me lembro bem, troquei algumas palavras com o cara e saímos daquele ambiente rumo ao palco onde a banda ia tocar. Não sei se foi na mesma hora mas sei que comecei a seguir o Instagram desse cara da fotografia e ele começou me seguir Tbm.
Ele é um moreno barbudo, nem forte nem magrelo. Na medida certa. Tem os olhos meio cor de mel, lábios carnudos. Anda de skate e é meio largado, aquele estilão que as meninas piram. Tem umas tattoos espalhadas pelo corpo e um sorriso branco de matar qualquer um.
Naquela noite não nos vimos mais. Sai desse role e fui pra outro bar perto de casa (sem o meu amigo, deixei o neném em casa kkkkk) e fui curtir a noite com minhas amigas. Bebemos, dançamos,beijamos ... foi top.
Nunca mais vi aquele moreno e só via ele pelo insta mesmo.
Um belo dia, depois de muitos meses, ele postou um story dele . Ele não costuma postar foto dele, tipo selfies e tal. Posta uns vídeos de skate e a grande maioria são fotos da cidade mesmo. Na hora em que vi o story dele eu quase pirei. Vi aquela boca, aquele olhar.... aquela pele morena e naquele momento me deu até um vazio no estômago ! Que cara gato! Que moreno lindo, sensual , rústico .... meu Deus eu quero esse homem. Fiquei em choque. Até mandei o story pra minha amiga que é super patricinha e só gosta de playboy de camisa polo.
Ela me zuou, óbvio. “Mentira né ?!? “ escreveu achando que eu tava de brincadeira. “ não miga! É sério! Isso sim é um cara rústico , bonito, olha esse olhar !” A resposta dela eu nem me lembro pois só conseguia olhar aquele story repetitivamente. Que homem!
Depois que ele despertou minha curiosidade eu pirei. Como fazer aquele cara me notar? Incrível coincidência ou não, eu postei algumas fotos no meu feed e não é que ele curtiu? Ele já tinha curtido algumas fotos minhas mas bem aleatoriamente, já viu uns storys mas não é figurinha carimbada na minha lista. Aquela situação da gente não ter contato foi me instigando de uma forma que eu precisava fazer alguma coisa a respeito.
Comecei a ver todos os storys e curtir umas fotos antigas. Até que um dia ele postou outro story dele. Fiz um comentário : “oi! Não sou de comentar nos storys alheios muito menos comentar isso mas você é lindo pra caralho!” Na hora ele respondeu: “kkkkk obrigada, mas tenho que falar : você é linda pra caralho tambem!”
A partir daí começamos uma conversa ali no insta mesmo. Algumas perguntas bobas, algumas piadas idiotas... descobrimos afinidades... tudo fluía perfeitamente bem. Eu não acreditava na minha cara de pau de ter feito tudo aquilo pra ter contato com esse cara. A que ponto chegamos! Kkkkk !
Conversa vai conversa vem, já passaram alguns dias resolvi pedir o whats dele. Ele passou e começamos a conversar. A conversa fluía, tínhamos afinidades mas também tínhamos diferenças. Varias! Ficamos um bom tempo conversando pelo whats... uns bons dias. Longos dias. Eu ficava perguntando a mim mesma se ele era lerdo ou tava com receio de chamar pra fazer algo. Já estava me preparando psicologicamente pra fazer a proposta. Fiquei enrolando, enrolando e pá! Não precisei! Ele chamou !! ���Tá a fim de sair pra tomar uma?” Caralho! Me deu ataque de riso, tremedeira, minha perna amoleceu. Kkkkkk parecia criança! Aceitei, lógico!
Combinamos de se encontrar em um bar perto de casa. Nada demais. Coloquei um vestido preto meio curto, colado no corpo. Meu tênis no pé e passei um batom vermelho. Fui toda confiante. Cheguei primeiro, peguei uma mesa e sentei . Estava inquieta, balançando a perna sem parar quando avistei ele entrando no bar.
Uma camisa florida e um boné na cabeça , foram suficientes para eu pirar. Levantei pra ele me ver. Quando me viu, sorriu. Veio na minha direção e me deu um puta abraço. Um perfume masculino intorpecente entra pelo meu nariz e parece que dá um tiro na minha mente! Aff que delicia! Sentamos um do lado do outro e começamos a conversar. Era muita sintonia, muito assunto. Bebemos e comemos. E depois ficamos ali , varando a madrugada . Estávamos sentados no mesmo banco e quando ele voltou do banheiro sentou muito perto de mim. Ficamos colados. A conversa continuou e ele pegou na minha mão. Olhei pra ele com um sorriso meio frouxo meio malicioso. Ele aproximou seu rosto do meu e colocou as mãos na minha nuca por entre os meus cabelos me puxando pra perto dele e me beijando. O beijo encaixou feito luva. Aqueles lábios carnudos,aquele beijo lento e molhado, com aquela puxada nos cabelos de leve..., aff que delicia. Não queria parar, não queria que aquela noite acabasse. Foi um beijo que me tirou da órbita. Ficamos ali por mais algum tempo, rolou outros tantos beijos envolventes.
Fomos embora. Cada um pra sua casa.
E eu pensando naquele moreno, naquele beijo. Só queria mais , só queria beijar mais aquela boca ! Deitei na cama e não conseguia dormir. So repassava aquele encontro na minha cabeça repetidas vezes.
Continuamos a nos ver com mais frequência. Cada dia que a gente se trombava, o beijo ficava mais gostoso.
A pegada ficava mais forte. Falávamos o tempo todo no whats. Era muito assunto! Um dia rolou uma conversa um pouco mais quente. A forma como ele escrevia era intensa,cativante, quente. Ali mesmo eu já ficava excitada, subindo pelas paredes de tesao.
Já havia passado um tempo desde que ficamos a primeira vez e eu já não aguentava mais me fazer de difícil. Queria muito subir o nível dessa relação. Já tinha percebido que aquele moreno era puro fogo. Mas acho que tinha algum receio de avançar, sei lá . A gente se pegava mas ele nunca sugeria algo pra gente terminar o que a gente começava. Eu não queria mais ficar na pegacao.
Mandei mensagem chamando ele pra vir em casa um sábado à noite. Foi meio de última hora, no meio de uma chuva forte. Mas eu já tinha pensado em tudo. Naquela semana já tinha comprado umas bebidas e algo pra comer. Já tinha pensado na roupa, na calcinha, no perfume. Só faltava ele aceitar. A princípio ele titubeou um pouco. Tava chovendo forte. Sugeri buscá-lo mas ele disse que viria. Corri pro banho, coloquei aquela roupa bem provocante nem muito certinha. Um shorts jeans e uma blusinha básica. Perfume, Cabelo solto e ansiedade. Pronto! Tava pronta pra fazer daquela noite a noite mais incrível que eu pudesse ter na vida.
Eu estava muito envolvida.
Quando ele chegou, eu tinha acabado de encher a taça de vinho. Ele quis uma breja. Brindamos. Sentamos no sofá e eu coloquei uns beliscos pra gente ir comendo enquanto conversávamos. Papo vai, papo vem, as bebidas começam a fazer efeito. Falamos um monte de groselha e riamos muito. Ele colocou a mão na minha perna e eu me arrepiei por inteiro. Dava pra ver a perna toda arrepiada. Ele chega mais pra perto e me dá um beijo daqueles que você fica até sem ar. Nos beijamos por um tempo até que eu já tava num grau que eu nao sabia mais se era o vinho ou se era tesao. Pulei no colo dele. Olhei bem nos seus olhos e ele entrelaçou as mãos na minha cintura. Ficava me medindo e olhando pra mim com cara de safado . Eu olhava pra ele e mordia os meus lábios, olhava pra boca dele é aquele jogo de sedução e malícia só me deixava mais excitada.
Comecei a me esfregar nele até ele não aguentar mais . Arrancou minha blusa começou a acariciar meus peitos com aquelas mãos grandes. Adoro mão de homens ainda mais olhar pra elas pegando em mim. Affff! Delicia!!! Tirei sua blusa. Arranhei suas costas e beijei seu pescoço. Descia de vagar passando minha língua pelo seu peito, barriga e cheguei na sua bermuda. Me afastei e abri o zíper olhando pra ele fixamente. O pau já estava tão duro que só precisei colocar ele todo na minha boca pra ver que ele não ia demorar pra gozar. Mas ele aguentou firme a chupada nervosa que eu sei. Colocava ele todo dentro da minha boca e quando voltava olha pra ele . Ele dava uma risadinha de canto e empurrava minha cabeça pra baixo de novo. Depois de um bom tempo chupando aquele pau delicioso eu já não aguentava mais de tanto tesao e queira sentir ele dentro de mim. Levantei. Tirei o shorts e a calcinha e ele me puxou para o sofá me deitando e abrindo minhas pernas. Começou a me chupar delicadamente . Ele sabia muito bem onde tinha que ir, como tinha que fazer e a hora certa de me dedar. Gozei duas vezes seguidas. O tesao me consumia, mas eu queria sentir o pau entrando na minha buceta. Pedi para ele deitar e fui por cima. Sentei bem de vagar, só colocando a cabecinha pra dentro. Num movimento lento e suave. Era uma sensação indescritível. Ficamos brincando com a cabeça até chegar uma hora que os dois precisavam transar mesmo. Sentei. Sentei gostoso. Ele puxava meu cabelo e me dava uns tapas tão fortes que fique toda marcada. Cavalguei nele sem dó, com vontade e gozei mais uma vez. Escutava ele gemer de tesao e derrepente a melhor frase já dita de todos os tempos: vou gozar!
Sentia o pau dele pulsar dentro de mim. Ficamos parados respirando com certa dificuldade. Estávamos ofegantes e suados, mas a gente tava com um sorriso no rosto . Ficamos abraçados mais um tempo. Deitamos no sofá e ficamos um tempo contemplando a chuva lá fora. O som entrava nos nossos ouvidos e nos fazia flutuar. Luz apagada. Rolando um som baixinho. Adormecemos ali abraçados. Foi o melhor sexo que já fiz na vida.
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incorrect junior a quotes #1
Dash: Eu estou... de castigo? Jack Frost: Sim, você está de castigo! Peter Pan: Você desobedeceu uma ordem! Tecna, com uma pá: E agora, nós vamos te enterrar vivo até que você aprenda sua lição! Peter Pan: Tecna... Não é assim que castigo funciona.
Koda, irritado: Posso falar um palavrão? Mickey: Um... Koda: POSSO FALAR UM PALAVRÃO? Mickey: Então... Koda: [virando pro Peter Pan] SEU TALARICO DESGRAÇADO
Scooby: Alguns de vocês vão morrer nessa missão, mas eu estou disposto a fazer esse sacrifício.
Cinderela: Vai ficar tudo bem. É só uma crushzinha, vai passar. Flynn: Oi, Cindy! Cinderela: EU TE AMO.
Tomoe: Você precisa de um hobby. Hiro: Eu tenho um hobby. Tomoe: Ficar encarando a Mulan não é um hobby. Hiro: Você tá certa. É uma profissão, e eu estou fazendo meu trabalho muito bem.
Cinderela: Esse ano, nós perdemos nosso queridíssimo líder, Peter Pan. Peter Pan: Eu não morri! Jack Frost: Às vezes, eu ainda consigo escutar a voz dele... Tecna: Triste...
Koda: Eu não estou com ciúmes. Eu só me sinto estranho quando penso na Marie com qualquer outra pessoa. Jack Frost: ... Isso é ciúmes.
Marie: Colocar "uwu" no final de uma frase faz com que a frase fique fofa e inofensiva. Peter Pan: Eu amo vocês uwu Tomoe: Eu acabei de comprar comida uwu Jack Frost: Eu vou matar todos vocês uwu Marie: Não faz isso uwu Jack Frost: Não prometo nada uwu
Peter Pan: Por que nós estamos deitados no chão? Flynn: A Cinderela te deu uma porrada na cabeça então eu deitei do seu lado pros outros acharem que estamos relaxando.
Jack Frost: Já volto, eu vou chorar até desidratar e assim que eu voltar vou estar pronto para brigar com você.
Dash: Lembra aquela vez que você me desafiou a lamber os balanços no parque? Flynn: Não, eu disse "Dash, não lamba os balanços", e você disse "não me diga o que fazer" e aí lambeu os balanços.
Hiro: Uh, por que o Koda tá amarrado na cadeira? Tomoe: A pergunta que você deveria estar fazendo é, "por que ele não está amordaçado ainda?"
Flynn: Não acredito que ficamos presos na dispensa! Cinderela: [escondendo a chave no bolso] Que infortúnio...
Minnie: O mentor Mickey e eu- Marie: Vão se casar? Minnie: Não, nós- Marie, tirando um vestido de noiva da caixa: Sente-se. Eu já planejei todo o casamento de vocês.
Tecna: Eu quero te beijar. Peter Pan: Quê? Tecna: EU DISSE QUE QUERO TE MATAR!
Dash: Você não vem comigo? Jack Frost: Dash, eu não sou seu pai. [entrega pro Dash uma lancheira do Hot Wheels] Aqui estão seus sanduíches. Vou te buscar às cinco.
Marie: Nós podemos ser tipo Romeu e Julieta! Peter Pan: ...Você sabe como a história termina, né? Marie: ...Eles se beijam?
Hiro: Eu escrevi uma carta para a Mulan me declarando. Koda: Isso é progresso! Hiro: Eu rasguei a carta e dei descarga nela. Koda: ... Hiro: Mas foi um progresso, certo?
#apenas algumas amanha posto mais pois: desocupada#traduzi td#junior a#oh ; the cleverness of me ━ ✨*゚· ˚ { musings } !
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Bom, hoje meu dia foi normal. Acordei, f1 de lei, dormi de novo, e depois passei o dia conversando com meu namorado. Ele estava tiltando porque tava descendo troféus no Clash Royale, e ele meio que joga profissionalmente, ai leva muito a sério, então eu fui colocar um cropped e reagir kkkkkkkkk, fiz uma make bem BABADO e tirei umas fotos. Meu irmãozinho de 8 anos tirou uma foto que ficou ótima kkkkkkkkk, menino nasceu sabendo as manhã da câmera. Sabe, eu não me dou muito bem com ele, tenho 3 irmãos, um de 8 por parte de mãe, um de 7 anos e uma irmã de 7 meses por parte de pai. Eu não me dou bem com meus dois irmão, tipo, não odeio eles sabe? Muito pelo contrário, amo, mas eles me estressam muito, mas muito fácil, eu tilto facilmente com eles, já com a minha irmã não, sou mais apegada a ela e as vezes me sinto até culpada por dar mais atenção a ela e não “ligar” muito para os meus outros irmãos, apesar de eu os amar demais. Enfim, não sei, acho que é porque ela é menina kkkkkk. Mas então, continuando, eu fiz a make, atualizei o insta e pá, conversei com meu namorado, pedi uma esfiha e mamãe pediu pizza. F1 e deitei, comi e tals. Meu vô por parte de pai tá bem doente, tipo, bemm doente, praticamente no final da vida, e eu fico tão mal sabe, pensando em tudo que nós poderíamos ter feito… Enfim, não vou sofrer a morte de alguém que não morreu! To na esperança que ele melhore, mais ou menos né… enfim, torcendo pro melhor, meu pai ficaria feliz em vê-lo de novo. Ele ficou 4 anos no Japão, e voltou porque o pai dele foi entubado. Bem triste, né? Mas vai ficar tudo bem.
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eu acho bem possível que eu esteja com covid (fui na formatura da minha prima no sábado, ou seja, entrei em contato com um monte de gente) queria fazer o teste pra ter certeza mas minha mãe não acha necessário e como eu dependo dela, não acho que eu va fazer a não que eu piore mt (graças a Deus eu to tendo so sintoma leve, o que ja ajuda) enfim 🤷🏼♀️
vou lançar um rant aqui, espero que não se importe. mas nossa eu to tão cansada. fisicamente porque to doente mas nossa parece que a minha mae fica caçando motivo pra discutir cmg. tipo hoje, minha irma tem trabalho da faculdade pra fazer ai ela precisava ir num museu. fui com ela. ai minha mãe começou a debater comigo pq ela queria que minha irma fizesse uma coisa que não é necessária pro trabalho dela ?????? tipo que que eu tenho a ver sabe? e depois no carro voltando ela começou a brigar cmg tb por umas outras coisas e nossa eu ja tô tão amuada que nem tenho força pra brigar mais. eu cheguei em casa tão cansada e queria dormir, mas depois de tudo eu deitei e nem consigo dormir mais, chorando que nem uma bobaca pq ficar doente me deixa emotiva. desculpa se não faz sentido o que eu escrevi minha cabeça ta doendo e minha vista ta embaçada. eh isto obrigada pela atenção
Que merda (parte do COVID), mas tu indo numa clinica da família por aí eles não fazem não?
Se bem que assim
Eu acho que eu tive tbm qnd fiquei aquele periodo doente que falei aqui e não fui fazer pra não sair e me expor a toa e nem expor ngm. Como os sintomas estão leves, saber é mais pra saber mesmo, né, e como tá com falta de teste, se pá é até melhor não fazer mesmo. Não sei.
Sobre sua mãe: Eu queria entender pq q tem mãe assim, cara. Minha mãe não foi o melhor cenário possível por bastante tempo, mas ela tem tentado melhorar nos últimos anos e nossa senhora. Mesmo que não esteja 100% ainda, a tentativa de mudar pelo menos ALGUMAS coisas dá uma esperança. Queria que sua mãe pudesse criar uma consciencia aí e parar de fazer merda, com todo respeito, mas já desrespeitando
Faz sentido sim
Quando que voces se mudam?
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Enterro
Essa madrugada acordei no meio da noite - o que não é nada anormal - mas não acordei por conta da coceira (apenas), acordei também por causa de um sonho, um sonho bom, que talvez por muitos fosse classificado como pesadelo, mas não se tratou de nada disso.
Sonhei que estava no quarto, no único quarto que eu "tenho", o da casa de Matheus, estava lá deitada e lembro de que na porta do quarto havia uma sacola, que apesar de não propagar cheiro, era visível ter um corpo dentro, já um pouco inchado, falei para Matheus, deitada na cama, pois nos aprontávamos para dormir:
- Quando acordar amanhã leve este saco para o lado de fora.
Ele me respondeu, com receio:
- Mas e se alguém me vir com ele? E se chamarem a polícia?
- Mesmo que isso aconteça, não irá acontecer nada de ruim, o corpo dentro deste saco é meu, sou eu, eu tenho o direito. - Respondi incisiva e tranquila.
E é isso mesmo, eu sabia que dentro daquele saco era meu corpo, e quando me deitei pra dormir com meu querido, imediatamente eu estava no sítio, no jardim próximo a varanda de casa, cujo estava diferentemente florido e era bonito como já fora um dia. Olhei para a varanda e ele estava ali, mutilado, parcialmente coliquativo e parcialmente esquelético, minha cabeça já não era, era apenas crânio, meu tórax ainda tinha algo, algo que já se derretia, meu corpo estava quase que completamente apodrecido, eu tranquilamente caminhava até a casa do caseiro, pegava uma pá grande e voltava ao local do corpo, onde haviam moscas e larvas no meu corpo, comecei a enterrá-lo no jardim, pacientemente, tranquila e em paz, mas não enterrei meu crânio, meu crânio eu peguei e cheguei a falar sozinha:
- Você vou levar, colocar na minha mesa, é meu crânio, vai ficar comigo.
E assim eu acordei, com meu crânio nas mãos.
A moral disso tudo é que finalmente eu enterrei o que devia e aprendi a separar minhas memórias do meu antigo corpo, que agora jaz morto debaixo da Terra.
Enfim livre.
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O monstro na tela — como treinar crianças para a vida remota
Andei por cerca de uma hora e meia sem muito destino, apenas contemplando as ruas quase desertas e as (poucas) pessoas, todas mascaradas, seguindo seu destino como bovinos correndo para o abatedouro. Ao voltar para casa, entrei e logo olhei de novo o celular: 30 por cento. O caça-palavras não precisava de rede para funcionar. Uma rodada, outra e mais outra.
Ela desviou ligeiramente seus olhinhos azuis da tela do computador e disse: “Papai, preciso ir ao banheiro”. Eu assenti com a cabeça, e ela foi.
Voltou. A professora nem soube da sua saída. Quando ela se sentou novamente em frente à tela, ouvia-se: “Fulana, feche o seu microfone, por favor. Ciclano, abra a sua câmara”.
Depois, a aula de música: ao som de uma música eletrônica, o professor batia um tambor e pedia aos alunos, do outro lado da tela, que também o fizessem, com colheres e panelas. A latência da rede não deixava que houvesse sincronia. O pá pá pá pá saía como plá plá plá pláts.
“Papai, preciso fazer um microconto sobre o coronavírus.” Eu disse: “Escreva sobre como sua vida mudou desde o início da quarentena, que você acordava às seis da manhã e agora às oito, que você não sai mais de casa…”
“Mas papai, são no máximo 150 caracteres.” Eu pensei: “Isso é aula de português ou de como usar o twitter?” Pouco depois, num momento de descontração, ela me mostrou sua tornozeleira de pano desgastada. “Papai, quando a gente for ao Hot Park eu compro outra.”
Quase pensei alto, mas o calafrio me impediu: “Será que um dia voltaremos ao Hot Park?”
De repente, o susto: a tela se enegreceu. Os sons da manhã, alternados entre cantos de pássaros e cortadores de grama, nunca pareceram tão evidentes. Um blackout geral parou tudo. “Ainda nos resta o 4G”, pensei, agarrando-me nervosamente àquela última conexão com o mundo.
Não adiantava. Tudo parado, o blackout era nacional. Empresas de telefonia ruíram e seus serviços não alcançavam as torres de transmissão.
Ela não se abalou. Feliz com o final forçado da aula, disse: “Papai, vou descer pra brincar lá embaixo”. Suando frio, tentei disfarçar meu nervosismo, balançando tão discretamente a cabeça em concordância que ela repetiu: “Pode, papai?”. “Pode sim, princesa, vai brincar.”
Olhei o nível da bateria do laptop no canto inferior direito da tela. “Pra quê?”, pensei. “Não adianta nada terminar o trabalho se depois não tem como enviar”.
Desci também. Num impulso instintivo, deitei-me no sofá e saquei o controle remoto da TV. Só depois de apertar três vezes o liga/desliga é que me dei conta: sem energia elétrica, sem televisão.
Saí. Fui buscar um ar. Andando pelas ruas, lembrei-me do pequeno mercado perto de casa. No meio do caminho, voltei para pegar a máscara, o que me rendeu pelo menos 350 metros a mais de caminhada. Pedi duas Heinekens, enquanto pegava a carteira no bolso. Atabalhoado pela tensão, deixei-a cair no chão.
“Senhor, não estamos passando cartão, por causa do blackout.”
Quase desesperado, abri o compartimento de cédulas. Havia dois reais. Mal dava para pagar o pacote de amendoim.
Saí de lá meio correndo, meio andando, com o sol na cara e o amendoim no bolso. Olhei o celular: o que me espantava é que procurei primeiro o nível de bateria, e não as horas.
Andei por cerca de uma hora e meia sem muito destino, apenas contemplando as ruas quase desertas e as (poucas) pessoas, todas mascaradas, seguindo seu destino como bovinos correndo para o abatedouro.
Ao voltar para casa, entrei e logo olhei de novo o celular: 30 por cento. O caça-palavras não precisava de rede para funcionar. Uma rodada, outra e mais outra. O bom era que, sem rede, também não tinha propaganda.
Dez por cento. Vou à cozinha. No caminho, ela me olha com seus olhinhos azuis, agora meio acinzentados pela sombra da cortina fechada: “Papai, pega um toddynho pra mim.” Foi bom, porque me desviou de verter a dose de uísque que me propunha a tomar, pra ver se esquecia do nível de bateria.
Não teve jeito: entregue o achocolatado para a criança, tirei novamente o celular do bolso. Agora era só uma tela preta, sem luz, sem vida. Monstruosa.
Corri para cima. Abri a tela do laptop. O monstro estava em sua tela também.
Já um pouco sem ar, um pouco sem esperança, ouvi o barulho do telefone sem fio, misturado ao bipe do ar-condicionado, todos anunciando a volta da energia. Mais tarde o operador do sistema pediria desculpas pela falha humana que ocasionara a queda generalizada.
Quase chorando, constatei no site que o Hot Park continuava fechado por tempo indeterminado. Quando ela chegou, disse: “Olha, papai, que lindo o tobogã”. Dei-lhe um abraço apertado. Meio inconsciente, eu ia passando as fotos do parque para ela ver, enquanto apertava fortemente o cartão de crédito com a outra mão. Minha vida já estava meio completa novamente.
O monstro na tela — como treinar crianças para a vida remota publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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#Assisti aos 3 capítulos...#Deitei e pá...#Dormir...#Mas é isso...#Entre emoções e descanso...#Vou seguindo nessa graciosa e tão boa novela. 🥰#Capítulos: 81 ao 83.#Novela: Amor de Mãe (2019-2021). ☺️📺😊
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Não apareceu ninguém, nenhuma alma, nada. E eu sempre aparecia, eu que procurava todo mundo. Sempre eu. Mas eu cansei de procurar, deitei e deixei o tempo me encontrar. E se pá, até me salvar.
Pê.
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Bailarina e de repente, cadeirante temporária.
Me chamo Caroline, há exatos 18 dias atrás sofri um grave acidente de carro, estavamos voltando do trabalho, passamos na sorveteria e saimos para comer e beber em um barzinho, estavamos exaustos, meu produtor dirigia o automóvel, e ao cochilar, batemos contra um poste a exatos 4 quarteirões de minha casa... quebrei a perna direita e a clavícula esquerda, passei por cirurgias. Primeiro, no dia após o acidente coloquei um fixador externo na perna direita, desde o fêmur até o final da tíbia, fiquei 7 dias com o fixador e no 8º dia passei por uma grave cirurgia onde operei a clavícula, para a colocação de uma placa e também a tíbia na qual foi colocado uma haste e uma placa. Permaneci 13 dias internada, chorando com as injeções diárias (uma menina de 19 anos que tem pavor de agulha, tendo que tomar injeções todos os dias, chorei pouco!), além das veias que perdia e tinha que furar de novo!
Tudo isso aconteceu muito rápido, na semana do acidente havia sido meu festival de dança (sou bailarina e prof de dança), na qual ensaiei durante o ano todo. Eu estava participando de uma temporada de natal no shopping como atriz, fazia o papel da ‘’Natalina’’, nome inventado por mim para uma personagem que a principio representava os detalhes natalinos: bolinhas, presentes, luz e felicidade. Dia 03 de dezembro, a exatos 14 dias para meu aniversário, ocorreu a tragédia, eu estava sentada no banco de trás, exausta, deitada no colo da minha querida Paola, anãzinha que tanto amo!, e então pá, deitei nela e entrei num sono muito pesado, quando acordei estava com fratura exposta e não mexia os braços, nem o ombro. Atualmente estou em casa, na cadeira de rodas, ainda sem conseguir andar, tendo que permanecer em repouso, aguardando minha recuperação se concretizar, mas tudo que consigo até agora é mexer os dedos, um pouco do braço esquerdo, perfeitamente o braço direito, a perna esquerda e consigo flexionar a perna direita... fico em pé por 10seg e logo caio, mas jajá estou andando e dançando.
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07/09/17- 08:53 (Dia da Independência- Quinta)
.Tô puto porque eu e beio íamos pra praia agora mas o clima tá uma merda.
Ontem a tarde, depois de muito tédio (porque Alessandra desmarcou DE NOVO com a fono do rio/foi conselho de classe), eu comecei a falar em inglês sozinho (como costumo usualmente fazer). Além de ser uma ótima maneira de treinar, isso sempre me ajuda a por os pensamentos no lugar. Após rodar a casa toda falando qualquer coisa, deitei na cama de JP e comecei a falar de Felipe. Citei todas as coisas que gostava nele e depois refleti se gosto dele, porque gosto DELE, ou se gosto do que ele proporciona em mim. A noite ele foi pra cantareira comemorar que uma amiga dele entrou pra faculdade e eu fiquei muito irritado aaaa. Primeiro porque eu fui pro colégio (pra ver a abertura dos jogos que minha irmã vai participar) e vi o Padre que dá em cima de mim lá, segundo que ele não podia conversar comigo porque tinha que se arrumar, terceiro porque eu esqueci que tinha marcado com o psicólogo (Caralho eu sou muito desorganizado!!!!). Ps: A lua estava LINDA e eu não conseguia parar de pensar em Felipe enquanto olhava-a. Fui dormir, acordei com algumas mensagens dele, mas ainda estou irritado. Digo, eu sei que ele não pegou ninguem la, mas eu tô com ciúmes de sl o que crl. Sendo que eu odeio pensar muito sobre tudo que eu tô sentindo, porque eu começo a criar paranóias na minha cabeça e bla bla bla. Sempre que eu tento assumir pra ele ou pra mim mesmo que gosto dele, eu falo "Acho que tô começando a gostar dele", sendo que, convenhamos João, você sabe muito bem que gosta dele e está puto porque sente-se nas mãos dele, sente-se vulnerável, sabe que o controle não está nas suas mãos dessa vez. Ao mesmo tempo que eu quero fazer isso, que eu quero tentar, eu tenho muito medo, MUITO. E diferente das outras vezes, o medo não é só de machucar ele, porque dessa vez eu me sinto parte, dessa vez eu tenho medo de ME machucar. Meu instinto só diz pra eu me afastar, cair fora dessa e arranjar outro qualquer. Mas um outro lado vê o quanto ele me faz bem, o quanto eu aprendo com ele e o quanto eu digo arriscar e tentar (talvez eu leia isso daqui a uns meses e fique tipo "Aí João, como você foi estúpido por decidir isso, porém, nesse exato momento, as 09:04, eu tenho certeza que quero ficar com ele, que quero tentar, e que seja maravilhoso enquanto durar.
(Vamos sair hoje, eu, Felipe, Patty, beio, Amanda lemos, Jamile e se pá Melina pra ir jogar numa cafeteria, tomara que dê tudo certo!!)
Love always e: Quando foi que você se tornou tão Vênus em capricórnio João XXXXXX? Daonde surgiu esse bloqueio/medo todo de se entregar? Quem não arrisca não vive bebê!! João
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