#Definição do próximo presidente dos EUA depende da apuração em apenas 5 estados
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Definição do próximo presidente dos EUA depende da apuração em apenas 5 estados
A apuração dos votos na eleição americana segue nesta quinta-feira, dois dias após o fim da votação, e depende basicamente de cinco Estados para que o vencedor seja conhecido Alex Brandon/AP e Carolyn Kaster/AP A apuração dos votos na eleição presidencial americana segue nesta quinta-feira, dois dias após o fim da votação, e depende basicamente de cinco Estados para que o vencedor seja conhecido. O candidato democrata Joe Biden tem 253 votos no colégio eleitoral americano, formado por 538 delegados representantes dos 50 estados, enquanto o presidente e candidato à reeleição, Donald Trump, tem 213 votos, segundo projeções da rede americana de notícias "CNN". São necessários 270 delegados para se chegar à Casa Branca, o que significa que ainda faltam 17 votos para Biden vencer. As projeções da "CNN" apontam que Biden está à frente nos Estados de Nevada (6 votos) e Arizona (11), o que daria a ele a vitória cravada em 270 votos. Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Alaska são estados em que Trump está à frente, diz a CNN. Mas a apuração de fato anda devagar, devido aos milhões de votos pelo correio, permitido nos Estados Unidos. A Pensilvânia (20 votos) aceitará votos que chegarem pelo correio até sexta-feira (6), e o prazo final para a contagem é 23 de novembro. A Geórgia (16 delegados) deve ter resultados talvez nesta quinta-feira. A Carolina do Norte (15 delegados) aceitará votos que chegarem pelo correio até o dia 12 (quinta-feira da próxima semana). Nevada (6 votos) aceitará votos que chegarem pelo correio até o dia 10 (terça-feira da próxima semana). Com o avanço da apuração, Biden vem reduzindo a vantagem inicialmente aberta por Trump na Pensilvânia e na Geórgia. Isso ocorre porque a apuração dos votos enviados pelo Correio, majoritariamente de democratas, é mais demorada. À medida que esses votos estão sendo contabilizados, o republicano vê a distância para o adversário diminuir. Dentro da campanha democrata, a avaliação é de que Biden conseguirá virar o jogo nos dois Estados, o que seria mais do que suficiente para ser eleito. A campanha de Trump, por sua vez, entrou na Justiça para tentar travar a apuração na Pensilvânia e na Geórgia. O presidente, inclusive, passou a quarta-feira levantando a hipótese de fraude, sem apresentar qualquer tipo de prova. Com 89% dos votos apurados na Pensilvânia, Trump vence por 50,7% a 48,1% de Biden. Os dois candidatos estão agora separados por menos de 200 mil votos, uma distância que chegou a ser de 700 mil no início da apuração. Na Geórgia, a vantagem do republicano é ainda menor: 49,6% contra 49,2% do democrata - cerca de 18,5 mil votos. No Oeste, a indefinição se deve à lentidão da apuração em dois Estados - Arizona e Nevada. Biden vence parcialmente em ambos, mas os republicanos acreditam em possibilidade de virada de Trump no primeiro dos Estados. No Arizona, com 86% dos votos apurados, Biden tem 50,5%, contra 48,1% de Trump. Em Nevada, que anunciou que fará apenas uma atualização diária da apuração, por volta de 14h (horário de Brasília), também com 86% apurados, o democrata vence por 49,3% a 48,7%. Alasca (3 votos) tem Trump liderando fácil, com 30 pontos percentuais de vantagem sobre Biden, mas o estado tem apenas três delegados e não deve ter peso para decidir a disputa. Divergências sobre o Arizona Veículos da mídia americana estão divergindo sobre quem pode conquistar os 11 votos concedidos pelo Arizona no Colégio Eleitoral. Enquanto alguns já cravavam a vitória de Joe Biden, outros preferiram aguardar que mais votos fossem apurados antes de declarar os democratas como vitoriosos no Estado. Isso ocorre porque não existe um órgão nacional eleitoral nos Estados Unidos, que centralize a função da contagem de votos como ocorre no Brasil. Desta forma, a imprensa divulga as parciais oficiais publicadas por cada Estado e faz cálculos para projetar os vencedores a partir dos dados da apuração. O vencedor é declarado quando há o entendimento de que a vantagem de um candidato sobre o rival é definitiva. As projeções, porém, são extraoficiais. O presidente só será realmente eleito quando o Colégio Eleitoral se reunir, algo previsto para ocorrer até o próximo dia 14 de dezembro. É nesse encontro que os representantes de cada Estado, chamados de delegados, votam em quem os eleitores de cada região escolheram. O primeiro grande veículo a declarar a vitória de Biden no Arizona foi a "Fox News", uma emissora que apoia Donald Trump, o que revoltou os republicanos, que ainda acham possível vencer no Estado. A agência "Associated Press", um dos mais respeitados veículos em termos de análise eleitoral nos EUA, disse que os democratas conquistariam o Estado logo na sequência. Mas as análises de AP e Fox News divergem das de outros veículos. Jornais como o “The New York Times” e o “The Washington Post”, que fazem suas próprias projeções, ainda não consideram Biden como vencedor no Arizona. A agência "Reuters" e a rede "CNN" também avaliam que é cedo demais para declarar quem conquistou os 11 votos do Estado no Colégio Eleitoral. Desta forma, alguns veículos que seguem as projeções da "Associated Press" colocam Biden com 264 votos no Colégio Eleitoral, apenas seis a menos que os 270 necessários para ser eleito presidente. Outros, que consideram o Arizona indefinido, dizem que o democrata tem 253 delegados, precisando, portanto, de mais 17 votos para chegar à Casa Branca. Ao cravar Biden como vencedor, a "AP" explicou que, com 80% dos votos apurados, Biden “estava cinco pontos percentuais à frente, com uma vantagem de cerca de 130 mil votos sobre Trump, com cerca de 2,6 milhões de votos apurados”. Segundo a agência, “as cédulas restantes a serem contadas, incluindo os votos pelo Correio no condado de Maricopa, onde Biden teve um forte desempenho, não foram suficientes para Trump alcançar o ex-vice-presidente”. Já Arnon Mishkin, diretor responsável pelas declarações de vencedores na "Fox News", afirmou, pouco depois de a emissora dizer que Biden venceria no Arizona, que “o presidente [Trump] não será capaz de conquistar votos suficientes para eliminar a vantagem de sete pontos que o ex-vice-presidente possui.” Na última atualização divulgada pelas autoridades eleitorais do Arizona, às 4h55 (horário de Brasília), Trump havia conseguido reduzir a vantagem do adversário. Com 86% dos votos apurados, Biden vencia por 50,5%, contra 48,1% do republicano. A diferença entre eles era de quase 70 mil votos. Definição do próximo presidente dos EUA depende da apuração em apenas 5 estados
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