#DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
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Há 3 anos, quem acertou?
Há 2 anos, quem acertou? A grande diferença de respeito às pessoas do Restaurante Madero e das Lojas Cem! 15 DE MARÇO DE 2022 Há 2 anos, tivemos no início da pandemia um comportamento de extremos de duas empresas significativas: Madero e Lojas Cem. Vale a pena relembrar a visão de ambas: Está repercutindo em todo o Brasil a fala arrogante, egoísta e equivocada do Chef Junior Durski, proprietário…
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#a favor da prudência e do respeito humano#administração#atitude correta#Ética#Brasil#Burger King Solar#Chef Junior Durski#consumidor#coronavírus#desnutrição e inanição#DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES#estratégia#grande varejista sediado em Salto-SP#HANNAH ARAGÃO - FDR#Há 2 anos#início da pandemia#lockdown#mercado#negócios#pessoas assassinadas no Brasil#propriedade da tradicional família Dalla Vecchia#proprietário da rede gastronômica Madero#quem acertou? A grande diferença de respeito às pessoas do Restaurante Madero e das Lojas Cem! 15 DE MARÇO DE 2022#responsabilidade social#simpática e responsável das Lojas Cem
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http://icts.unb.br/jspui/bitstream/10482/44572/3/ARTIGO_MusicaExperienciaEra.pdf
a utilização de tecnologias digitais na produção, na distribuição e no consumo de música tem suscitado reações em diversos setores. A mídia tem sido particularmente alarmante ao noticiar a inserção da música no universo digital como a causa de uma crise devastadora na até então sólida e rentável indústria musical global. Artistas e empresários, em geral de forma menos fatalista, também vêm discutindo o tema e realizando experimentações com base na novas tecnologias de gravação e reprodução. (…) sugerir neste artigo (~) caminhos por meio dos quais a antropologia pode contribuir para o debate. Pesquisas de cunho etnográfico trazem uma perspectiva diferenciada sobre o fenômeno, capaz de revelar nuances da relação entre música e tecnologia quando vivenciada em casos particulares.
Pesquisas ~de cunho etnográfico~ etnográficas trazem uma perspectiva diferenciada sobre o fenômeno, capaz de revelar nuances da relação entre música e tecnologia quando vivenciada em casos particulares.
a antropologia tem muito a acrescentar à reflexão sobre a indústria fonográfica e sua suposta crise na era digital se direcionarmos o olhar para o outro lado da moeda:
a performance. Eventos de maior ou menos escala - shows, espetáculos, concertos, ReciTais e demais formas de música ao vivo - são todos objetos privilegiados para uma discussão sobre a indústria musical na contemporaneidade.
destacar as conexões entre a indústria fonográfica global e as experiência em nível local
a interface entre a música gravada que circula em âmbito global e as performances musicais de cárater local conforma um debate pertinente aos mais diversos contextos.
foco: show e gravação circulada
foco: circulação no digital da musica gravada e existência da música gravada em performances de cárater local
a temática
analise o mercado digital
#foco: show e gravação circulada#foco: circulação no digital da musica gravada e#existência da música gravada em performances de cárater local#foco: circulação no digital da musica gravada e existência da música gravada em performances de cárater local#existência da música gravada#em performances de cárater local#existencia da música gravada em performances locais
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Está chegando a oportunidade de participar de um dos eventos mais impactantes do pensamento contemporâneo! Nos dias 30 e 31 de outubro, o Fronteiras do Pensamento desembarca em Salvador para apresentar a temporada de 2023 no Teatro Sesc da Casa do Comércio. Este ano, o evento traz o provocativo tema “Manifestos para o século XXI”, convidando os espectadores a refletirem sobre grandes pensadores que incentivam a tomada das próprias decisões. A jornada começa em 30 de outubro, às 20 horas, com Lydia Cacho, aclamada como a jornalista mais corajosa da América Latina pela Time Magazine e pelo jornal The Guardian. Lydia e a mediadora Malu Fontes, doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas, conduzirão uma discussão fascinante sobre "Instruções para mudar o mundo". Elas abordarão como o trabalho investigativo de Lydia sobre o Crime Organizado Transnacional se entrelaça com sua advocacia pelos direitos humanos. No dia seguinte, 31 de outubro, às 20 horas, James Martins, poeta e criador do Pós-Lida (recital de poesia e alguma prosa), mediará as palestras incríveis deste dia, com Sidarta Ribeiro, o neurocientista e autor best-seller, que apresentará sua palestra provocativa "Sonhar futuro". Sidarta mergulhará nos temas do uso xamânico de medicamentos sagrados e do potencial psicoterapêutico de substâncias psicodélicas, examinando como essas práticas podem catalisar curas individuais e coletivas tão urgentemente necessárias. E a renomada psicanalista Vera Iaconelli, que subirá ao palco com a discussão envolvente sobre "A psicanálise e a ideologia materialista", discutindo as condições do nosso futuro enquanto sociedade pensado a partir da questão do cuidado. Os ingressos para essa experiência já estão à venda! Mergulhe nas ideias e reflexões e amplie seus horizontes no Fronteiras do Pensamento! Fronteiras do Pensamento é um projeto realizado pela Caderno 2 Produções, Delos Bureau, uma empresa DC Set Group, e conta com o patrocínio da Acelen, através da lei de incentivo da Fazcultura do Governo da Bahia. SOBRE O FRONTEIRAS DO PENSAMENTO O Fronteiras do Pensamento reúne pensadores influentes em ciclos de conferências anuais para debater os temas mais intrigantes da atualidade. Aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. Siga o conhecimento em fronteiras.com ou nas redes sociais @fronteirasweb. O Fronteiras do Pensamento nos convida a fazer perguntas e se comprometer em desafiar suas perspectivas pré-estabelecidas, nos guiando no caminho para um pensamento mais crítico e uma compreensão mais profunda dos temas importantes que moldam o mundo ao nosso redor. O Fronteiras do Pensamento realiza anualmente edições em Porto Alegre e São Paulo, e na edição especial em Salvador abre espaço para o debate e a análise da contemporaneidade e das perspectivas para o futuro, apresentando pensadores, artistas, cientistas e líderes que são vanguardistas em suas áreas de pesquisa e pensamento. Os valores básicos do projeto são o pluralismo das abordagens, o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados e a interdisciplinaridade de ideias. Por isso o Fronteiras do Pensamento já trouxe a Bahia importantes nomes como Enrique Peñalosa, Leymah Gbowee, Wim Wenders, Edgar Morin, Manuel Castells, Contardo Calligaris, Luc Ferry, Salman Rushdie, Jean-Michel Cousteau, Valter Hugo Mãe, Mia Couto, Camille Paglia, Graça Machel, entre outros. SERVIÇO: Fronteiras do Pensamento: Local: Teatro Sesc Casa do Comércio Data: 30 e 31 de outubro de 2023 Ingressos: https://www.sympla.com.br/
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A Guarda Municipal da cidade de Parnamirim está participando do XXX Congresso Nacional das Guardas Municipais que está acontecendo na cidade de Natal desdo último dia 13 a vai até sexta-feira dia 15. O evento tem por objetivo discutir assuntos do interesse das guardas municipais e da comunidade em geral, entre os assuntos abordados está a aplicação da Lei Federal 13.022/14 ‘que institui normas gerais para as guardas municipais’ e os desafios para contemporaneidade e também será discutido o papel da patrulha Maria da Penha no município, entre outros assuntos. Para o supervisor e comandante da Guarda Municipal de Natal, Vale da Costa, “esse evento foi organizado com muito sacrifício, mas conseguimos ter mais de mil inscritos e está sendo uma satisfação receber comandantes e componentes de outros estados. E, de acordo com o levantamento que foi feito, tem guardas das maiorias dos municípios do Brasil e está sendo muito boa essa integração. Também há trocas de experiências entre as guardas municipais de outros estados”, disse. “O importante desse congresso é buscar e debater novas diretrizes e buscar o reconhecimento do CAP do artigo da segurança que vai dar mais direitos aos guardas municipais”, complementou. O presidente do Conselho Nacional dos Guardas Municipais Comandante Carlos Alexandre Braga falou que “está sendo um excelente evento e estamos discutindo os mais diversos assuntos da segurança pública municipal do Brasil e estamos trazendo novos conceitos e avanços. O congresso está sendo um verdadeiro sucesso”, avaliou. O comandante da Guarda Municipal de Parnamirim, capitão Torres, falou que foi uma honra Parnamirim ter recebido esse convite, e que o congresso está trazendo muitas informações a cerca das novas legislações e que a luta maior é pelo reconhecimento da Guarda Municipal como um serviço de segurança. “Agora vamos assistir à uma palestra sobre aquisição do porte de arma com um delgado da polícia federal, então está sendo uma experiência muito boa para todos os guardas que estão presentes” disse. Saiba mais: www.blogdorubenssales.com.br https://www.instagram.com/p/CgApXaoOajM/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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– Incontattati. — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES — Barbara Crane Navarro
– Incontattati. — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES — Barbara Crane Navarro
Forse non tutti sanno che sulla terra esistono ancora poche etnie che non hanno mai avuto contatti con la società civilizzata. Esempi di queste tribù… Continua em: INCONTATTATI – Incontattati. — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES– Incontattati. — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES — Barbara Crane Navarro
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– Para ser grande, há de ser pequeno! — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
Um sábio pensamento sobre grandeza na vida:– Para ser grande, há de ser pequeno! — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
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Todos sabemos que um relacionamento precisa de amor, confiança, diálogo, reciprocidade, humildade, carinho. Como na cultura ocidental existe uma construção de como conquistar um homem sexualidade dominante, na qual um relacionamento sexual deve ser pautado por elementos chaves, (a) entre um homem e uma mulher, (b) monogâmico; poliamor surge discutindo esse ideal de relacionamento.
Desassossego que surgiu e cresceu durante a leitura do romance Memorial do Convento, de José Saramago, foi de que, talvez, autor tenha posto nas personagens Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas, a possibilidade da efetivação do amor daqueles dois santos, realizada nesses dois protagonistas que vão se amar de fato, e se darão um ao outro, porque só tem a si próprios, e vão ficar juntos até sempre.
Se essa visão fosse diferente, tornaria impossível a existência de namoro, e prejudicaria aqueles que só querem curtir a vida, e ser feliz sem que tenha que usar a camisa-de-força” de divisão automática de patrimônio, e impor aos namorados uma condição que eles próprios jamais desejaram.
Para BAUMAN (1998) um outro aspecto do relacionamento afetivo da contemporaneidade, assentado na sexualidade, é que antes a sexualidade era colocada a serviço de um projeto de vida, e hoje a sexualidade é colocada simplesmente de modo hedonista, egoísta, imediatista e também isolacionista.
Não se denota, a partir dos fundamentos adotados, ao final, pelo Tribunal de origem (por ocasião do julgamento dos embargos infringentes), qualquer elemento que evidencie, no período anterior ao casamento, a constituição de uma família, na acepção jurídica da palavra, em que há, necessariamente, compartilhamento de vidas e de esforços, com integral e irrestrito apoio moral e material entre os conviventes.
Porque no amor convencional a dama deve manter-se distante, fria, insensível, arrogante e até cruel, com propósito de arrasar coração de seu admirador e, portanto acompanha pobre rapaz que fica alheio à realidade, suspirando e declamando poesias submersas no fracasso do seu amor.
Percebe-se que a beleza do poema de Álvaro de Campo está na lucidez que eu-lírico tem de que amor valioso, que ele faz falta, pois, apesar de ele negá-lo em quase todas as estrofes e estar insatisfeito, no final, ele abre seu coração para dizer que como conquistar um homem estava mentindo quando classificou amor como sendo uma coisa ridícula, pois compreende que apesar de ser inexplicável, por isso Campos chamou de ridículo, ele é essencial.
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– Escravos do nosso próprio pensamento? — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
Que imagem emblemática! E não é verdade? Veja só: Foto: extraída da Internet, autor desconhecido.– Escravos do nosso próprio pensamento? — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
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#Repost @academiadeletrasdabahia ... #VIVAaALB “tá on”! Com o intuito de arrecadar recursos para pagamento de funcionários, prestadores de serviço, manutenção da casa, do acervo e das suas atividades abertas ao público, e sempre gratuitas, a Academia de Letras da Bahia realiza a campanha de financiamento coletivo #VIVAaALB, entre 05 de novembro e 20 de dezembro de 2021, no site Catarse (https://catarse.me/VIVAaALB). A Campanha #VIVAaALB convida para viver as possibilidades que a Academia de Letras da Bahia oferece como instituição centenária que preserva a cultura, a literatura e a memória brasileiras e baianas, essenciais para a construção da nossa identidade. Em 2022, a Academia de Letras da Bahia completa 105 anos de preservação das letras, língua e literatura nacionais e baianas, salvaguardando também as produções artísticas e científicas. Além da manutenção da casa, do acervo, do pagamento de funcionários e prestadores de serviço - essenciais para que as atividades remotas continuem acontecendo - a meta do financiamento coletivo contemplará a preparação da ALB para o retorno às atividades presenciais, tão logo seja seguro. O ano de 2021 mostrou que é possível a instituição estar mais próxima da sociedade, discutindo temas relevantes na contemporaneidade. As contribuições para campanha #VIVAaALB podem ser realizadas diretamente pelo link catarse.me/VIVAaALB (link na bio), as possibilidades de recompensas incluem visitas guiadas à instituição, cursos com acadêmicos, livros e revistas publicadas pela ALB e obras de arte de diversos artistas, como Sílvio Robatto e Jamison Pedra. - #VIVAaALB financiamento coletivo - De 05/11 a 20/12/2021 Contribua pelo catarse.me/VIVAaALB (link na bio) Acesse nossas redes: YouTube/Facebook/Instagram @academiadeletrasdabahia #VIVAaALB #Catarse #alb https://www.instagram.com/p/CV5rl_0lHHp/?utm_medium=tumblr
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– Uma imagem para lembrar de algo necessário! Lembrete importante ou conselho indispensável: faça bom uso do cérebro! A sociedade agradece! Afinal, os que não o usam atravancam o progresso do país… Não se esqueça: os neurônios precisam trabalhar, pois quando se acomodam, eles atrofiam. – Uma imagem para lembrar de algo necessário! — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
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– Ética na Medicina, Dr Ben Hur e os Dilemas Médicos! Um dos “papas” da Medicina, Dr Ben Hur Ferraz Neto, do Hospital Albert Einstein, falou tempos atrás sobre ética na medicina, a não-cobrança de primeiras consultas, a revelação do real estado de saúde aos pacientes e das dúvidas e medos de um médico na hora do transplante de fígado. Interessantíssimo! Extraído de: via – Ética na Medicina, Dr Ben Hur e os Dilemas Médicos! — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
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As cruzes na fila das Cinzas…
Quando tem muita gente na Missa de Quarta-feira de Cinzas, olhe como acabam saindo algumas cruzes. Rafael Porcari – DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES. fev 14 2024 Autoria desconhecida. Na Quarta-feira de Cinzas, no momento em que se recebe as cinzas em suas frontes, ouve-se o seguinte apelo da Igreja: “Convertei-vos e crede no Evangelho!” Rafael Porcari – DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES. fev 22…
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#acervo de resgate da trajetória carnavalesca#antigo testamento#As cruzes na fila das Cinzas quarta feira# Quaresma#época de Jesus#¿De dónde se obtienen las cenizas del Miércoles de Ceniza? NATIONAL GEOGRAPHIC Conoce el origen de esta festividad#bençãos padre igreja#bible Bíblia#caridade e oração#Carnaval – na quarta-feira de cinzas#carnaxehumor#católicos#celebración el Misal Romano#cerimônia religiosa pagã#Churchill#conversão#cruzes#cruzes formatos#DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES#El Miércoles de Ceniza#fé#Harry Potter#humor#Iglesias protestantes la anglicana y la luterana#Imagem autoria desconhecida. Rafael Porcari Sem categoria#importante ceremonia #jejum e penitência#La Iglesia Ortodoxa#la Misa sacramental#Missa de Quarta-feira de Cinzas
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– Ética na Medicina, Dr Ben Hur e os Dilemas Médicos! Um dos “papas” da Medicina, Dr Ben Hur Ferraz Neto, do Hospital Albert Einstein, falou tempos atrás sobre ética na medicina, a não-cobrança de primeiras consultas, a revelação do real estado de saúde aos pacientes e das dúvidas e medos de um médico na hora do transplante de fígado. Interessantíssimo! Extraído de: via – Ética na Medicina, Dr Ben Hur e os Dilemas Médicos! — DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES
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Poder e sociedade.
Em alguns momentos me pego refletindo sobre a vida em sociedade, os movimentos sociais e o meu papel como indivíduo inserido em tudo isso...
Vejo pessoas discutindo política, comunismo e se digladiando por varias causas sociais... O feminismo na contemporaneidade, a segregação social, a causa animal, o veganismo... E ouço com bastante frequência a palavra PODER. O poder, o empoderamento... O papel de cada um de nós como seres humanos. Outro dia ouvi em algum lugar, uma palestra, sei lá... Alguém falando sobre resgatar o poder da mulher... E às vezes penso que eu, como ser humano, não me sinto empoderado. Não sinto meu poder como pessoa, quem dirá meu poder como gênero. Vejo o cotidiano e tudo que enxergo de fato é minha luta diária para ter meu lugar como engrenagem social... Emprego, carro, roupas, cerveja...
A gente sai pra tomar uma cerveja com os velhos amigos e só fala de trabalho, de perspectiva, de planos para o futuro... Mas depois de umas e outras, começa a falar do passado. Vejo a luta de todos aqueles que assim como eu, saíram do aconchego da vida de jovem adulto universitário e foram jogados na vida de adultos em busca de sucesso profissional... Chegando às festas de família para ouvir a tia perguntando se você está trabalhando, quanto tá ganhando e por aí vai... Mas ninguém pergunta se você está feliz.
Às vezes penso que passo tanto tempo pensando sobre isso e sobre mim, que isso só poder ser narcisismo. Um narcisismo exacerbado não me deixa entender de fato o que seria o poder, o feminismo contemporâneo, o fantasma do comunismo, Deus ou sei lá o que... Talvez eu me ache muito superior, me ame demais, ou seja, só um ignorante tentando buscar meu autoconhecimento.
Às vezes me vejo sentado sozinho em um banco de praça, observando os outros grupos que ocupam aquele espaço. As tribos. Os movimentos. Os manifestos. E percebo que todo mundo faz parte de uma “panelinha” social.
Não me sinto pertencente a nenhum desses grupos, nem sinto que me encaixo em algum lugar, que não seja uma mesa de bar, cheia de velhos solitários que já viram e viveram muito mais do que eu vi e vivi até hoje.
Júlio Lucena.
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Margens da cidade cruzam olhares numa Bienal unida pelo rio
DB-Pedro Ramos
Chegou a Coimbra há algumas semanas para preparar a bienal. Quais foram as primeiras impressões da cidade? As melhores. Já tinha vindo cá algumas vezes.
Em trabalho? Sim, em trabalho. Para dar palestras no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e também no âmbito do programa de pós-graduação na área de Arquitetura, ligado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. E agora fui convidado para fazer a bienal e, por isso, cheguei mais cedo. Durante este tempo, tenho passeado um bocado. Já conhecia alguns lugares, mas é diferente perdermo-nos na cidade. É delicioso: aqui, da cidade alta, descer até à baixa, andar por essas vielas, subir essas rampas íngremes e descê-las. É sensacional. E come-se muito bem, as pessoas são muito agradáveis, muito simpáticas, mesmo com muito turismo hoje em dia. Não imaginava que houvesse tantos turistas.
Sendo arquiteto de formação, acha que o excesso de turismo pode prejudicar a vida na cidade? Não desse modo. Aqui ainda está tudo muito tranquilo. As pessoas que vejo na cidade são pessoas legitimamente interessadas, fascinadas com tudo isso. É maravilhoso o património existente: aquilo que se vê nas igrejas, monumentos, bibliotecas, a própria cidade. É tudo muito bonito. E o que vejo são pessoas realmente interessadas, que não fazem como em Veneza, por exemplo, onde os turistas estão a ver um cartão postal, estão como que a “cumprir tabela”. É um exemplo de um turismo estranho, que se percebe que é epidémico. Aqui não: vejo pessoas a fotografar com muito cuidado, a olhar por vários ângulos. Há quem anote e quem escreva. Isso é tudo muito interessante.
Durante a sua estada em Coimbra, ficará hospedado na Casa da Escrita. Tenho o privilégio de estar nesta casa, num lindo projeto de adaptação feito por João Mendes Ribeiro, que é um arquiteto esplendoroso. É um privilégio que eu não mereço. Mas espero poder merecê-lo.
Como já disse, é formado em Arquitetura. Sou formado em Arquitetura, mas a minha grande e primeira mais duradoura paixão talvez seja a literatura, antes mesmo da arquitetura e antes mesmo da música. E a literatura portuguesa…
Quais são os autores portugueses que mais admira? Num arco que vai de Eça, Camilo, passa por Aquilino Ribeiro, Nemésio, Redol, Urbano Tavares Rodrigues, José Rodrigues Miguéis, Fernando Namora, Abelaira, Carlos de Oliveira, Branquinho da Fonseca, Eugénio de Castro, Sophia, Herberto Helder, Agustina … Tenho um irmão que me formou nisso. Ele passava-me os portugueses com o seguinte conselho: “enquanto não ler isto, não fale comigo”.
Como é que se transformou num crítico de arte? Foi muito por acaso. E, quase simultaneamente, tornei-me curador, profissão que não existia. Eu era arquiteto de formação e comecei a dar aulas de filosofia (também passei pela filosofia). Nessa época, fui cocriador de um curso de Arquitetura na Universidade de São Paulo, mas no campus do interior, onde era responsável pela disciplina de História de Arte. Aí, um amigo convidou-me para escrever um texto e depois escrevi outro. As revistas de São Paulo no Brasil convidaram-me para escrever sobre arte contemporânea. Depois surgiram os convites para exposições de arte.
É um autodidata. Sim, fiz um mestrado em História, mas paralelamente já estava a trabalhar com arte e fui produzindo cada vez mais até que, em 1990, fui convidado para curador de exposições temporárias no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. E comecei a ter uma relação com o meio, com os artistas. Ia lá montar exposições, quase por intuição, berrando muito, conhecendo as pessoas, discutindo muito com os artistas. Foi delicioso porque fui formado pelos artistas, ao estar em contacto com eles, lendo e acompanhando as produções.
E hoje é um dos curadores e críticos de arte mais reconhecidos do Brasil. Como surge este convite para ser curador da Bienal em Coimbra? Já fiz exposições bienais, mega exposições, exposições internacionais. Tenho alguma experiência nisso: na Bienal de São Paulo, fui curador-geral e curador-adjunto em três edições, curador-geral na Bienal de Cuenca (Equador), fiz a representação brasileira na Bienal de Veneza e na Bienal de Joanesburgo (África do Sul), fiz projetos para o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo… Quando vim a Coimbra pela primeira vez foi para fazer uma palestra sobre arte brasileira. Quem me convidou foi o António Olaio, (que eu convidei para esta edição da bienal). E conheci o Carlos Antunes que é o diretor do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC). Ele convidou-me para ser curador desta edição da Bienal, que foi maravilhoso porque é uma bienal pequena para os moldes a que eu estava habituado. A Bienal que eu fiz em São Paulo, de 2010, foi um trauma. Eram 160 artistas.
Já conheceu todos estes lugares por onde vai estar a bienal? Posso dizer que já conhecia todos: são 10 lugares. O mosteiro [Convento de Santa Clara-a-Nova], o edifício Chiado, Sala da Cidade e Galerias Avenida, edifícios da Universidade de Coimbra (Colégio das Artes e Museu da Ciência – Laboratório Chimico e Galeria de História Natural) e ainda pelos espaços do CAPC (sede e Sereia). Além disso, as ruas da cidade porque há uma artista – a Meriç Algün –, que apresentará alguns outdoors. Não estamos a inventar nada: a edição anterior já tinha ocupado a cidade, mas eu gosto muito do centro e do seu mosteiro. E porque é que eu gosto muito? Porque o espaço da universidade fica no promontório, num alto, de um lado da cidade, da margem do Mondego. Do outro, fica o Monte da Esperança, fica o convento. A universidade era eminentemente masculina. O mosteiro era eminentemente feminino. Gosto dessas coincidências, dessas associações, porque as significações vão-se impregnando nas coisas. Elas, as mulheres, ficavam lá em baixo, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, mas subiram à medida que o Mondego foi inundando o espaço. E, ao subirem para o alto da cidade, ficaram em pé de igualdade. E é lindo que este espaço, que outrora foi um espaço feminino, seja reivindicado pela arte, e que, pelo menos durante esta época do ano, esses espaços se entreolhem numa cidade cortada por um rio. E o tema da bienal é tirado de um conto de João Guimarães Rosa, “A Terceira Margem do Rio”.
Porquê “A Terceira Margem”? A importância da arte é a proposição de enigmas. É a ciência da resposta. A arte faz perguntas. Então, a “A Terceira Margem do Rio” é uma situação enigmática de um homem, de um pai que, vivendo numa aldeia junto ao rio, decide mandar construir uma canoa para nele entrar e nunca mais voltar a sair. Um homem que se isola e que fica em suspensão sobre o rio contínuo, um “rio-tempo”. O seu lugar deverá ser tomado pelo filho. É o sentido de continuidade. Como escreveu Carlos Drummond de Andrade, “De tudo ficou um pouco, Do meu medo. Do teu asco. Dos gritos gagos. Da rosa ficou um pouco… […] Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha.” Essa ideia de que é com os filhos que continuamos com a nossa descendência: o conto coloca isso “em suspensão”.
De forma é que esse gesto define o território da nossa contemporaneidade? Nós estamos a assistir a uma série de pessoas que têm uma vida em suspensão, estão colocadas numa outra margem, são colocadas num limbo, não são reconhecidas, não têm sequer uma carteira. Porque é um mundo cada vez mais se batendo com nacionalismos e quem recusa esses nacionalismos? Se pensarmos que, por exemplo, no início do século XX – portanto, há pouco mais de 100 anos –, as pessoas transitavam pelo mundo sem necessidade de passaporte… Isso significa que houve um grande retrocesso. E as pessoas que estão sem esse passaporte vivem num estado de instabilidade absoluta. Então, a arte é que põe para pensar, desnaturaliza, puxa o tapete. Aquilo que está dado como fixo, como imutável, a arte problematiza. É um modo de apresentar as coisas que faz com que as coisas assumam um outro poder. Porque o uso continuado dos termos, dos conceitos, dos gestos quase que os compartimenta. E a arte quebra este casulo, e as coisas podem viver de um outro modo, adquirir novas configurações e aí podemos assustar-nos, surpreender-nos com elas. Então, o enigma tem essa importância: a arte, ela talvez se converta nesse horizonte de expansão, nessa margem flutuante que não é definida e que não é tangível, mas que fala do próprio devir do ser. Do nosso futuro.
Pode consultar a entrevista completa na edição impressa desta segunda-feira, 28 de outubro, do Diário As Beiras
Margens da cidade cruzam olhares numa Bienal unida pelo rio
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Circulação Cutelo Assassino - Uma Tragédia Grega de Atrocidades
Cutelo Assassino - Uma Tragédia Grega de Atrocidades” é uma produção da Selvática Ações Artísticas e da Casa Selvática, coletivo curitibano que tem se destacado pela produção independente e consistente no cenário artístico brasileiro atual. Trata-se de uma montagem inédita do texto de Leonarda Glück, dramaturga transexual, que estabelece diálogo com o mundo de forma crítica e ácida discutindo, intertextualmente, a contemporaneidade em face da tradição grega. O espetáculo apresenta o fim do relacionamento entre Amygdalota e Tartarian, onde tudo é posto em cheque: a dominação cultural, tecnológica e de gênero. Após mais uma tentativa de dominação através da cultura, do sexo e do território de um ser social sobre o outro, ambos chafurdam e patinam nos papéis de dominador(a) e dominado(a). Na busca pelo reconhecimento entre os gêneros, Amygdalota e Tartarian descem ao Hades. A casa torna-se uma câmara de tortura por onde a dramaturgia de Leonarda Glück ironiza a tradição grega como pano de fundo para uma tragicomédia mordaz e ácida. Onde estará a luz nas trevas? Um ambiente híbrido entre o cinema e o teatro em uma tragicomédia em que duas personagens travam um embate onde mitologia e paradigmas clássicos são pano de fundo para refletir sobre sociedade ocidental e relações de opressão.
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