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#Comparação Come-Cotas
guerradasfinancas · 4 months
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Como Fundos de Previdência Podem Transformar Seu Futuro Financeiro
Os fundos de previdência privada estão ganhando popularidade como uma ferramenta essencial para o planejamento financeiro de longo prazo. Ao oferecer benefícios fiscais, flexibilidade e diversas opções de investimento, eles são uma escolha inteligente tanto para jovens investidores quanto para aqueles mais próximos da aposentadoria. Vamos explorar mais profundamente os tipos de fundos, suas…
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18kronaldinhoblog · 4 years
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Diversificar a carteira com FIC? Saiba o que é e veja as vantagens!
A diversificação da carteira é um princípio fundamental para atingir maiores rentabilidades e diminuir riscos. Uma forma de ter ativos complementares sem ter de acompanhar diversas aplicações é escolher um Fundo de Investimento em Cotas (FIC).
Veremos em mais detalhe as características de um FIC, na comparação com um fundo de investimento comum. Mostraremos também as vantagens e desvantagens de aportar em um Fundo de Investimento em Cotas — e como fazer essa aplicação. Vamos lá?
O que é FIC?
O Fundo de Investimento em Cotas (FIC) tem como estratégia aplicar quase todos os recursos em cotas de um fundo só ou de vários fundos. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) define que ao menos 95% do patrimônio do FIC seja para adquirir cotas de fundos da mesma classe. 
Um FIC FIA (Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimentos em Ações) deve direcionar 95% do patrimônio para cotas de fundos de ações. Os 5% restantes podem ser alocados em outros ativos, como títulos públicos.
O mais flexível é o FIC FIM (Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimentos Multimercado). Esse FIC pode investir em diversos tipos de aplicações, respeitando a política definida pelos próprios gestores e descritas no regulamento do fundo.
Quais são as suas principais características?
Prazo
Como todo fundo de investimentos, o FIC possui um prazo flexível de retirada dos recursos. Basta solicitar o resgate dos seus recursos pela própria plataforma de aplicação. Lembre-se que a liquidação depende do prazo de cada veículo.
Siglas como D+1, D+30 ou D+60 indicam em quantos dias você receberá em conta o dinheiro que pediu para sacar do fundo.
Rentabilidade
A rentabilidade de um FIC costuma acompanhar a do fundo do qual ele comprou cotas. Porém, lembre que o custo já existente no ativo comprado se soma aos custos do próprio FIC.
Para saber melhor o retorno, confira a lâmina do Fundo de Investimento em Cotas e a do fundo de que ele comprou participações. A lâmina é um documento que apresenta as informações principais de um fundo de investimentos. A diferença na rentabilidade deve ser visível, mas não grande. Uma discrepância ampla pode denunciar taxas altas demais. 
Taxas
O FIC cobra as taxas comuns aos fundos de investimentos. A primeira delas é a taxa de administração, cobrada para remunerar o trabalho dos gestores. Essa taxa anual incide sobre todo o valor aplicado (principal e rendimentos). Alguns veículos também cobram a taxa de performance dos fundos, caso a rentabilidade supere o benchmark estipulado no período. Alguns exemplos são o CDI e o Ibovespa.
Também vale ficar de olho em impostos. Há cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caso você resgate seus recursos nos primeiros 30 dias de aplicação. 
Além disso, o Imposto de Renda é cobrado de forma antecipada nos fundos de investimento. Essa antecipação é conhecida como come-cotas. O valor que será cobrado varia de acordo com o tempo ou o tipo de aplicação.
Riscos
O risco de colocar recursos em um FIC está ligado ao risco visto nos fundos dos quais se compram as cotas. Esses riscos podem ser de liquidez, de crédito ou de mercado, por exemplo.
O FIC pode comprar cotas de diversos fundos, fragmentando o risco em diversas aplicações. Dessa forma, você está comprando todos os fundos que o FIC escolhe a um custo menor do que aplicar separadamente. Quando um dos fundos desvalorizar, outro pode compensar esse prejuízo. A rentabilidade do FIC será uma média dos ganhos e perdas das cotas nesses diversos fundos.
A estratégia é conhecida comodiversificação. Ela é fundamental para montar uma boa carteira e proteger seu capital de uma grande oscilação de valores. Caso seu FIC compre cotas de apenas um fundo, tente colocar recursos em aplicações que sejam complementares.
Lembre também que o FIC não tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Essa é uma segurança ao aportador caso a instituição financeira não consiga honrar pagamentos, como no caso de falência.
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Quais são as vantagens de ter FIC na carteira?
Aporte inicial
O Fundo de Investimento em Cotas também é conhecido como feeder, ou fundo de fundos. O fundo do qual o feeder compra ações é chamado de fundo master. Geralmente, é um veículo com estratégias complexas e valor inicial de aplicação alto. 
O FIC pode reunir os recursos de diversos cotistas, permitindo o acesso mesmo com recursos individuais baixos. Um fundo que teria aplicação inicial de R$ 20 mil, por exemplo, pode baixar para R$ 1 mil por meio de um FIC.
Transparência
Ao se tornar cotista de um FIC, você receberá informativos sobre assembleias e sobre alterações no fundo. Também terá acesso a relatórios de rentabilidade e a cartas aos cotistas, que explicam as estratégias adotadas no mês e projeções futuras.
Gestão
Aplicar os recursos em um FIC pode ser uma boa alternativa a quem não tem tempo disponível para acompanhar as movimentações do mercado financeiro. O FIC é administrado por gestores especializados, que buscam as melhores oportunidades.
Rentabilidade
O Fundo de Investimento em Cotas tem uma rentabilidade que varia com sua estratégia. Como vimos, existem FICs que investem em renda fixa, em renda variável ou em ambos. Cada estratégia tem um benchmark diferente. Sempre acompanhe o desempenho do FIC, mas sabendo que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
Facilidade
Como vimos, o FIC é administrado por gestores especializados. Aplicar seus recursos em um FIC é mais simples do que comprar cotas em diversos fundos. Mais simples ainda quando comparamos com montar uma carteira própria de títulos públicos, títulos privados e ações. Você só precisa acompanhar o desempenho de uma aplicação tendo um FIC, assim como taxas associadas só incidirão nesse fundo.
Quais são as diferenças entre FIC e FI?
A sigla FI significa apenas fundo de investimento. Ou seja, uma modalidade de aplicação que reúne diversas Pessoas Físicas ou Jurídicas (cotistas) que compartilham a mesma estratégia para seus recursos. O FIC seria uma classe do FI, focada em comprar cotas de outros fundos de investimento.
Objetivos
O objetivo de um FIC é realizar um aporte indireto em fundos de investimento. Já o FI faz o aporte direto de acordo com sua estratégia, comprando ativos como títulos públicos, títulos privados e ações.
Ativos
O Fundo de Investimento em Cotas pode ser mais diverso do que um fundo de investimento comum. Mesmo que sua estratégia seja de renda fixa, por exemplo, o FIC pode comprar cotas de vários fundos que aportam em renda fixa. Dessa forma, o cardápio de ativos do FIC é mais diverso do que o do FI.
Como investir em FIC?
A aplicação em um FIC acontece da mesma forma que uma aplicação em FI. Abra uma conta em banco ou corretora de preferência, escolha um Fundo de Investimento em Cotas e veja as condições para aportar nesse FIC.
Vimos como um Fundo de Investimento em Cotas pode ser uma alternativa para diversificar a carteira com gestão especializada e sem precisar acompanhar diversas aplicações. Mas é preciso ficar de olho nas taxas cobradas e nos relatórios de desempenho. Agora que você já sabe tudo sobre FIC, saiba mais sobre os fundos de pensão!
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O post Diversificar a carteira com FIC? Saiba o que é e veja as vantagens! apareceu primeiro em Blog Magnetis.
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thecapitaladvisor · 5 years
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Fundos de Renda Fixa: O que é e como investir nos melhores
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Saber o que são Fundos de Renda Fixa e como investir nos melhores, vai permitir que você ganhe dinheiro com os investimentos mais seguros do país. Aplicar em Fundos de Renda Fixa de corretoras é a melhor forma de ter investimentos rentáveis, previsíveis e seguros, além de proteger seu dinheiro da inflação ao longo do tempo.  É um investimento perfeito para quem tem perfil conservador, aliando a praticidade dos melhores Fundos de Investimento com a segurança da renda fixa. É o investimento certo para quem deseja: começar a investir com pouco dinheiro;diversificar seus investimentos;lucrar com as taxas de juros do Brasil (uma das mais altas do mundo).  Fundos de Investimento em Renda Fixa investem em três tipos de títulos: públicos federais, privados e bancários.  Você tem alguns desses objetivos? Leia até o final e descubra como investir nos melhores Fundos de Investimento de Renda Fixa.
O que são Fundos de Renda Fixa
É um investimento que possui pelo menos 80% da sua carteira investidos em ativos de Renda Fixa, como títulos públicos, debêntures, CDBs e LCI/LCA, e 20% em derivativos. Os derivativos são investimentos de renda variável (dólar, soja, algodão, café, milho, ações, etc.), usados para aumentar a rentabilidade, principalmente quando a taxa de juros (SELIC) está baixa. O gestor da carteira decide quais investimentos serão feitos para aumentar a rentabilidade do fundo, com o menor risco possível. Os ativos de renda fixa são: títulos públicos federais;debêntures (títulos de dívida de empresas privadas);papéis emitidos por bancos, como CDB (Certificados de Depósito Interbancário), LCI (Letras de Crédito Imobiliário), LCA (Letras de Crédito Agrícola), entre outros. Banner will be placed here
Como funcionam os Fundos de Renda Fixa
Um fundo de renda fixa tem o seguinte funcionamento: Investidores compram partes dos fundos (cotas);O gestor do fundo investe o dinheiro em ativos, de acordo com a política do fundo, como CDB ou títulos públicos;O rendimento do fundo e a cobrança das taxas são distribuídos de acordo com a quantidade de cotas de cada investidor;O gestor do fundo divulga relatórios mensais, com a performance do fundo, composição da carteira e as justificativas dos investimentos. Para acompanhar o desempenho do fundo, compare a sua rentabilidade com o seu benchmark, que é o índice de referência que o fundo busca acompanhar. O benchmark dos fundos de renda fixa geralmente é a taxa CDI (Certificado de Depósitos Interbancários) ou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Tipos de Fundos de Renda Fixa
De acordo com a Comissão de Valores Mobiliário (CVM), entidade que regula e acompanha os investimentos no Brasil, os tipos de fundos são: Fundo de Renda Fixa Simples;Fundo de Renda Fixa Curto Prazo;Fundo de Renda Fixa Longo Prazo;Fundo de Renda Fixa Referenciado;Fundo de Renda Fixa Dívida Externa;Fundo de Renda Fixa Crédito Privado; Novo Fundo de Renda Fixa. Fundo de Renda Fixa Simples Segundo a CVM, os Fundos de Renda Fixa Simples foram desenvolvidos como uma alternativa de investimento simples, segura e de baixo custo.  O objetivo foi criar um investimento por meio do qual as pessoas acumulem uma poupança com maior rentabilidade. Por isso, foi criado um Fundo de Renda Fixa com as seguintes características: 95% do patrimônio investido em títulos públicos federais, operações compromissadas (com o compromisso de recompra em determinada data ou rendimento) com títulos de instituições financeiras com risco de crédito no mínimo equivalente ao risco de crédito do Brasil; Estratégia de investimento que prioriza proteção contra perdas e volatilidade; Não são permitidos investimentos no exterior ou concentrados em crédito privado. Os Fundos de Renda Fixa Simples são considerados de baixíssimo risco e fácil acesso. Fundo de Renda Fixa Curto Prazo São fundos conservadores, indicados para pessoas com objetivos de curto prazo para o uso do dinheiro investido.  O vencimento dos títulos em carteira não deve ser superior a 375 dias. O prazo médio da carteira deve ser inferior a 60 dias.  São menos afetados pelas oscilações das taxas de juros e só investem em: Títulos públicos federais ou títulos privados com rendimento pré-fixado;Títulos públicos federais ou privados que rendem a taxa SELIC, outra taxa de juros ou índice de preço;Títulos privados que sejam classificados como de baixo risco de crédito.Cotas de Fundos de Índices (ETF) que investem em Fundos de Renda Fixa Curto Prazo;Operações compromissadas em títulos públicos federais, ou seja, quando o vendedor assume o compromisso de recomprar os títulos em data ou com remuneração pré-estabelecida;Utilizam derivativos apenas para proteção da carteira.  Fundo de Renda Fixa Longo Prazo Os Fundos de Renda Fixa Longo Prazo devem possuir em sua carteira títulos que vençam em mais de 375 dias.  Na maioria das vezes, isso gera uma rentabilidade maior, mas também impõe um risco maior em relação a outros tipos de Fundos de Renda Fixa. Entre os papéis que compõem a carteira estão: títulos públicos federais;títulos privados;títulos com rendimento pós-fixado;títulos com rendimento pré-fixado: você sabe quanto o Fundo vai render se não sacar o dinheiro antes do prazo definido.  Fundo de Renda Fixa Referenciado Os fundos de renda fixa referenciado acompanham um índice de mercado (benchmark) definido no seu regulamento, como a taxa CDI. Devem ter 95% do seu patrimônio líquido investido em papéis que acompanhem benchmark e possuir em carteira: 80% do seu patrimônio aplicado em títulos públicos federais;títulos de Renda Fixa de baixo risco; ou cotas de Fundos de Índices (ETFs) que investem nestes papéis. Este Fundo de Renda Fixa investe em derivativos apenas para operações de proteção.  O Fundo de Renda Fixa Referenciado mais conhecido é o Fundo DI.  Fundo de Renda Fixa Dívida Externa Estes fundos devem ter 80% do seu patrimônio investido em títulos da dívida externa da União.  Como regra, não devem manter ou aplicar recursos no Brasil. A exceção acontece em casos em que o Fundo aplica em contratos de derivativos com a função de proteger a carteira de investimento.  Fundo de Renda Fixa Crédito Privado Um Fundo de Renda Fixa Crédito Privado deve ter no mínimo 50% da sua carteira aplicados nesses títulos, como, por exemplo, debêntures e CDBs (Certificado de Depósito Bancário).  Por isso, é possível que tenha um risco maior em relação a outros Fundos de Renda Fixa. A outra metade da carteira pode investir em títulos públicos e derivativos.  Novo Fundo de Renda Fixa O novo fundo de renda fixa chegará ao Brasil em 2020.  Será quando o país ganhará o primeiro fundo de renda fixa de fundo de índice (ETF).  O novo fundo de renda fixa deverá investir somente em títulos públicos federais. Por ser um ETF, a entrada e a saída do fundo se darão via negociação na bolsa de valores.  Outro diferencial em relação aos demais Fundos de Investimento em Renda Fixa é a sua tributação:  O pagamento de 15% de Imposto de Renda sobre o rendimento no momento do saque independentemente do prazo pelo qual o dinheiro foi investido; e não será cobrado come-cotas.
Por que Investir em Renda Fixa?
As razões para investir em Fundos de Renda Fixa são: Diversificar seus investimentos;Proteger seu dinheiro e patrimônio ao longo do tempo;Formar uma reserva de emergência; Poupar dinheiro para objetivos de curto prazo. Por serem Fundos de Investimento, ganham em facilidade e segurança pois a escolha dos títulos que formam a carteira é feita por especialistas em gestão e renda fixa. Por acompanharem índices de preço e taxa de juros, são uma ótima alternativa para acumular e multiplicar seu dinheiro ao longo do tempo.  Dessa forma, você defende seu patrimônio dos efeitos negativos que venham a ter as variações da inflação e das taxas de juros.
Juros Compostos
São os juros compostos que justificam como é importante procurar Fundos de Renda Fixa de corretoras mais rentáveis. Uma pequena diferença na rentabilidade da sua carteira tem um impacto enorme no longo prazo.  As taxas de juros nos fundos de renda fixa são cobradas considerando os juros compostos. Ou seja, juros sobre juros. Isso significa que o ganho de cada mês é incorporado ao valor inicial investido e, no mês seguinte, a mesma taxa de juros rende sobre um valor maior.  Você já imaginou quanto renderiam R$ 10 mil em 30 anos com uma rentabilidade melhor?
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Gráfico rentabilidade vs tempo Neste exemplo, um aumento de 0,6% para 0,7% ao mês representaria uma diferença de R$ 37 mil ao longo de 30 anos. Dicas para ficar rico com investimentos: Comece cedo, mesmo com pouco dinheiro;Escolhe as aplicações com maior rentabilidade;Mantenha suas aplicações o máximo que puder, para os juros compostos multiplicarem o seu patrimônio.
Simulador de Fundo de Renda Fixa
Para fazer uma simulação de aplicação em fundo de renda fixa, faça antes um teste de perfil de investidor, para descobrir o nível de risco a que está disposto. Depois de fazer o teste de perfil, você está pronto para fazer a simulação. Fiz um teste no Simulador de Investimentos da Turing.  O simulador é bem intuitivo e exibe uma comparação de rentabilidade com o CDI. Siga os passos abaixo para fazer uma simulação: Passo 1) Busque o fundo pelo nome ou CNPJ (é possível selecionar mais de um fundo) e informe o valor que deseja simular.
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Selecione o fundo de investimento Passo 2) Selecione o Período que deseja simular e o benchmark de comparação
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Período de investimento Pronto! Agora você veja o capital acumulado:
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Resultado da simulação O gráfico também mostra se o fundo selecionado está rendendo acima ou abaixo do benchmark.
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Gráfico da rentabilidade do fundo Mais abaixo, o simulador exibe a rentabilidade da sua carteira durante o período desejado, bem como a eficiência da sua carteira (risco versus retorno):
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Rentabilidade da carteira O interessante desse simulador é a possibilidade de selecionar vários fundos e visualizar a rentabilidade geral da sua carteira.
Melhores Fundos de Renda Fixa
Os 5 fundos de renda fixa mais rentáveis em 2018 tiverem um retorno líquido entre 5,5% e 4,75%. A taxa de administração variou entre 0,72% e 1,39%.  No mesmo período, a taxa CDI, indicador de rentabilidade para os Fundos de Renda Fixa, variou 6,42%.  Os 5 Fundos de Renda Fixa mais Rentáveis em 2018 foram: Safra Prático Aplicação Automática FIC Renda Fixa Curto Prazo;BRB Liquidez FI Renda Fixa;Santander Classic FIC Renda Fixa Referenciado DI;Banrisul Automático FI Renda Fixa Curto Prazo;Santander Inteligente FIC Renda Fixa Curto Prazo. Fundos de Renda Fixa mais Rentáveis em 2018Taxa Adm. (%)Retorno (%)Icatu Vanguarda Inflação Longa FI Renda Fixa0,25%15,17%BTG Pactual Tesouro Longo FI Renda Fixa Referenciado IPCA0,20%15,08%BB Mil FI Renda Fixa Dívida Externa1,50%15,04%Itaú Private IMA-B 5+ II FIC Renda Fixa0,45%14,74%Itaú IMA-B 5+ FIC Renda Fixa0,18%14,71%CDI (índice de referência)6,42%
Piores Fundos de Renda
Os fundos com taxa de administração altas acabam entregando as piores rentabilidades para os investidores. Piores Fundo de Renda Fixa em 2018Taxa Adm. (%)Retorno (%)Safra Prático Aplicação Automática FIC Renda Fixa Curto Prazo4,75%1,39%BRB Liquidez FI Renda Fixa5,00%1,22%Santander Classic FIC Renda Fixa Referenciado DI5,00%1,21%Banrisul Automático FI Renda Fixa Curto Prazo5,50%0,76%Santander Inteligente FIC Renda Fixa Curto Prazo5,50%0,72%CDI (índice de referência)6,42% Todos os 5 piores fundos de renda fixa 2018 renderam menos do que a inflação, que foi de 3,75%. Fundos como o Santander Classic, que possui uma taxa de administração de 5% ao ano, perde para o CDI ano após ano.
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Rentabilidade Fundo Santander vs CDI. Fonte: Banco Santander - Lâmina do Fundo
Fundo de Renda Fixa com Rentabilidade Negativa
Os Fundos de Renda Fixa podem apresentar rentabilidade negativa durante um determinado período.  Isso acontece, por exemplo, no caso de fundos que investem em títulos públicos que rendem um índice de preço. Em relação ao mês anterior, esses indicadores podem apresentar queda.  Essas variações acontecem em curtíssimo prazo e são influenciadas por expectativas em relação ao desempenho da economia.  E são elas que explicam a volatilidade visível em alguns Fundos de Renda Fixa.  Nos títulos com rendimento pré-fixado, se o gestor os mantiver na carteira até o seu vencimento, mesmo tendo apresentado variação negativa em determinado momento, a rentabilidade do fundo não será impactada.  No entanto, o gestor do fundo precisa registrar que houve essa variação negativa. E isso fica evidente no patrimônio do fundo naquele determinado mês. 
Vantagens dos Fundos de Renda Fixa 
Os Fundos de Renda Fixa têm diferenciais e atrativos baseados no fato de serem uma categoria de fundos de investimento nos papéis mais conservadores que existem no mercado:  Títulos Públicos emitidos por bancos e empresas privadas.  As vantagens dos fundos de Renda Fixa são:  Diversificação: possibilitam investir em muitos e diferentes títulos ao mesmo tempo por um valor inferior do que seria exigido para aplicar em cada um. Praticidade: o investimento é feito de forma prática, você compra cotas por meio de cadastro e transferência do dinheiro para uma corretora ou banco.  Gestão profissional: a análise e escolha dos títulos que compõem a carteira de investimentos do fundo é feita por especialistas, que estudam, inclusive, os riscos ao fazer o investimento.  Segurança: todos os fundos são registrados e regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ou seja, você está investindo em um mercado e produto regulamentado e acompanhado por esta instituição.  Liquidez: o resgate geralmente acontece no mesmo dia (D+0).  Os títulos em que os Fundos de Investimentos em Renda Fixa investem: taxas de juros (SELIC)índices de inflação (IPCA)setores específicos, como o imobiliário.  Uma gestão profissional do Fundo e a escolha acertada do Fundo em Renda Fixa, considerando o seu Perfil de Investidor, protegerão o seu dinheiro. 
Desvantagens dos Fundos de Renda Fixa 
As desvantagens dos Fundos de Renda Fixa estão relacionadas com suas características enquanto fundo: A taxa de administração reduz o rendimento do fundo;A cobrança de Imposto de Renda sobre o rendimento, do come-cotas e do IOF;Sem proteção do dinheiro investido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).  Em caso de quebra ou dificuldades do banco ou corretora, que é gestor(a) do fundo, o seu dinheiro e rendimento não estarão protegidos pelo FGC.  O risco de crédito da instituição financeira através do qual você investe no fundo é apontado como uma desvantagem dos Fundos de Renda Fixa, especialmente pela não proteção do FGC.
Riscos de um Fundo de Renda Fixa
Apesar de estarem entre os investimentos mais conservadores e seguros, os Fundos de Renda fixa apresentam riscos como qualquer outro fundo.  Estão relacionados a todos os fatores que podem afetar a rentabilidade do fundo.  Risco de Crédito O risco de crédito está associado a possíveis dificuldades financeiras das instituições que fizeram a dívida que resultou no título em que o fundo investiu:  Governo;Empresa privada;Banco.  Esse cenário resultaria no não pagamento do valor investido no título e do seu rendimento.  Nos Fundos de Renda Fixa, no entanto, os títulos que fazem parte das carteiras têm risco de crédito baixo.  Risco da Inflação A variação da inflação e do preço dos produtos e serviços em determinados períodos pode levar o fundo a ter um rendimento negativo.  Isso está relacionado ao fato de os títulos que compõem o fundo terem sua rentabilidade associada a esses indicadores. Além disso, a inflação, ao longo do tempo, representa uma perda de valor no poder de compra que do dinheiro investido.  Por isso, é fundamental considerar a inflação do mesmo período em que você manteve seu investimento.  Se a inflação foi maior do que o rendimento obtido, na prática, você não ganhou dinheiro.  Risco da Taxa de Juros A variação da taxa básica de juros, a SELIC, afeta diretamente o rendimento de certos títulos em que os Fundos de Renda Fixa aplicam. Se ela cair muito até o vencimento do título e a sua remuneração for definida no momento do vencimento, isso vai reduzir a rentabilidade do Fundo. Além disso, a SELIC é uma taxa que influencia a cobrança de todas as outras taxas de juros do mercado.  Portanto, uma variação muito grande dela impacta todos os investimentos.  Risco de Câmbio  Mudanças bruscas em relação ao câmbio afetam o mercado financeiro e o ambiente de negócios. Isso afeta empresas, bancos e Governo, impactando os títulos de dívida emitidos por eles, que estão nas carteiras dos Fundos de Renda Fixa.  Risco de Reinvestimento  O risco de reinvestimento é o gestor do fundo não conseguir reinvestir o dinheiro aplicado anteriormente, como um título vencido ou em outro ativo com mesma rentabilidade. O risco é perder uma oportunidade de ganho em uma operação de um reinvestimento que o gestor do fundo faça.  Risco de Liquidez  O risco de liquidez está associado à facilidade com que é possível solicitar o resgate de investimento de um Fundo de Renda Fixa. A saída de um investimento vai influenciar nos impostos a serem pagos e na rentabilidade esperada.  Deixar um título com rendimento pré-fixado antes da data acordada significa não receber a remuneração combinada. Em alguns casos, ela pode ser menor do que o esperado. Esse é um risco de liquidez que o gestor do fundo corre. Risco Político  Decisões políticas influenciam o ambiente de negócios de diversas maneiras.  Partem do Poder Legislativo as leis que regem atividades ou as definições tributárias, por exemplo. É do Governo - Poder Executivo - a definição da taxa de juros.  Tudo isso afeta, de certa forma, índices de preço e taxas que orientam a rentabilidade dos títulos em que os Fundos de Renda Fixa investem.  Risco de Mercado  O risco de mercado significa mudanças na economia que afetam as taxas de juros, o que é usado como principal referência no rendimento dos títulos de renda fixa. A variação negativa desses indicadores afeta o rendimento final dos fundos. 
Taxas dos Fundos de Renda Fixa
Há duas taxas que você paga ao investir em Fundos de Renda Fixa: Taxa de Administração e Taxa de Performance. A taxa de administração cobre os custos para gerir um fundo e remunera o trabalho de gestão. A taxa de performance é cobrada apenas por alguns fundos, se o gestor conseguir superar uma meta ou um indicador de rentabilidade. As duas cobranças deverão estar detalhadas no regulamento do fundo. Uma taxa de administração aceitável é de no máximo 0,5% ao ano.  Devido ao fato da taxa Selic estar muito baixa, pagar uma taxa de administração maior reduzirá drasticamente a rentabilidade do fundo. 
Tributação dos Fundos de Renda Fixa
A tributação nos Fundos de Renda Fixa é a seguinte:  Imposto de Renda (IR);Impostos sobre Operações Financeiras (IOF), para operações realizadas em menos de 30 dias;Come-cotas. Quanto mais tempo você permanecer no fundo, menor será o imposto cobrado. Por isso, os Fundos de Renda Fixa de longo prazo têm uma vantagem tributária.  Para saber mais detalhes quanto à declaração dos seus investimentos, consulte o artigo Como Declarar Imposto de Renda Sobre Investimentos Sem Erro. Imposto de Renda (IR) O Imposto de Renda é cobrado sobre o rendimento do fundo de acordo com o período do investimento, conforme a tabela abaixo.  Tempo de permanência no fundoIRprimeiros 6 meses 22,5%após 1 ano20%entre o primeiro e o segundo ano 17,5%mais de dois anos15% Fiz um artigo que explica tudo sobre Imposto de Renda sobre investimentos, nele você saberá quais investimentos pagam mais imposto. IOF Os Fundos de Renda Fixa só pagam IOF quando um resgate for feito antes de 30 dias.  A cobrança sobre o rendimento é feita da seguinte forma: DiasIOF (%)DiasIOF (%)DiasIOF (%)196116321302931260222639013562323486145324205831550251668016462613776174327108731840286970193629310662033300 Come-Cotas O come-cotas é um adiantamento na cobrança do Imposto de Renda que acontece em dois momentos em um ano:  Maio e novembro. Essa cobrança acumula um desconto na tarifa do Imposto de Renda, cujo percentual a ser pago é calculado no momento do resgate. 
Rentabilidade do Fundo de Renda Fixa
A rentabilidade de um Fundo de Renda Fixa segue a média da variação dos títulos que fazem parte da carteira do fundo.  No entanto, para avaliar a rentabilidade final do fundo, é preciso considerar que houve inflação no período e que haverá a cobrança de impostos no momento do resgate.  Índices de preço, por exemplo, podem fazer com que um fundo de renda fixa tenha uma rentabilidade negativa em determinado momento.  Os pré-fixados e os de inflação sofrem maior volatilidade, como no gráfico abaixo:
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Gráfico rentabilidade fundos de renda fixa. Fonte: Quantum Axis. Na tabela abaixo, você vê Quanto Rende 1 Milhão no Fundo de Renda Fixa de acordo com o rendimento do fundo. Quanto Rende 1 Milhão de Reais por Mês? InvestimentoRentabilidade do Fundo de Renda Fixa ao Ano4%5%6%7%10 mil16.000,0017.958,5620.121,9622.521,9250 mil80.051,6189.792,82100.609,82112.609,58100 mil160.103,22179.585,63201.219,65225.219,16300 mil480.309,67538.756,90603.658,94675.657,481 milhão1.601.032,221.795.856,332.012.196,472.252.191,59 Fonte: thecap.com.br
Como Calcular a Rentabilidade do Fundo de Renda Fixa
Caso um fundo DI prometa pagar 100% do CDI, essa não será a rentabilidade real e final do seu investimento. Dela serão descontados: Imposto de Renda;Taxa de administração. Se investisse R$ 1.000 durante 1 ano a uma rentabilidade de 6,5%, você não receberia R$ 1.065. Desse valor seria reduzido o percentual referente ao Imposto de Renda, conforme a tabela abaixo: Valor InvestidoR$ 1.000,00Rentabilidade do Fundo (6,5%)R$ 65,00Imposto de Renda (17,5%)R$ 11,38Rentabilidade líquidaR$ 53,62Valor resgatado depois de um anoR$ 1.053,62
Quando Investir em Fundos de Renda Fixa é melhor?
Fundo de Renda Fixa ou CDB O CDB (Certificado de Depósito Interbancário) é um título emitido por bancos, incluído em Fundos de Renda Fixa.  A principal diferença entre fundo de renda fixa e CDB é o prazo de resgate.  O CDB tem liquidez diária, mas pode ter vencimento determinado, variando entre 3 a 5 anos.  Seu retorno pode estar associado ao CDI que paga a SELIC, ou à variação anual do IPCA (índice de preço que mede a inflação), ou ser pré-fixado no momento da aplicação.  Uma vantagem do CDB em relação ao fundo de renda fixa é a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de até R$ 250 mil, em caso de dificuldades financeiras do banco emissor.  Fundo de Renda Fixa ou Fundo DI A diferença entre fundo de renda fixa e DI é que o primeiro tem uma diversificação maior.  O Fundo DI tem sua rentabilidade associada apenas à variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), com rentabilidade próxima à da taxa SELIC.  O Fundo DI é um dos tipos de Fundo de Renda Fixa Referenciado, pois tem como referência a taxa CDI. Fundo de Renda Fixa ou Multimercado A diferença entre um fundo de renda fixa e um multimercado é a proporção de títulos de renda fixa e o risco do investimento. Os Fundos Multimercados podem ter uma parcela dos títulos de renda fixa que fazem parte dos Fundos de Renda Fixa.  Mas, na maioria dos casos, os Fundos Multimercados possuem um risco maior e, justamente por isso, acabam tendo uma rentabilidade maior também.  Fundo de Renda Fixa ou LCI As diferenças fundamentais entre os dois investimentos são a diversificação e o risco.  Investir em LCI é ficar concentrado no mercado imobiliário.  As Letras de Créditos Imobiliário (LCI) são títulos do mercado imobiliário. O LCI é um título emitido por bancos e tem a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), para investimentos de até R$ 250 mil, em caso de dificuldades financeiras do emissor. Além disso, os prazos para resgate costumam ser maiores do que 90 dias. Portanto, não têm liquidez como os Fundos de Renda Fixa.  Porém, têm uma vantagem tributária: a isenção do Imposto de Renda sobre o rendimento.  Fundo de Renda Fixa ou LCA As duas grandes diferenças entre o fundo de renda fixa e o LCA são diversificação e risco. As Letras de Créditos do Agronegócio (LCA) são títulos de dívida do agronegócio, emitidos por bancos e têm a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), para investimentos de até R$ 250 mil. Os fundos de renda fixa não possuem proteção do FGC. O prazo de resgate do LCA costuma ser maior do que 90 dias, não tendo a liquidez dos Fundos de Renda Fixa, que geralmente têm o resgate no mesmo dia.  A LCA tem uma vantagem tributária que é a isenção do Imposto de Renda sobre o rendimento. No fundo de renda fixa, há cobrança do Imposto de Renda. Fundo de Renda Fixa ou Previdência Privada As principais diferenças entre o fundo de renda fixa e a previdência privada são a tributação e os custos. A tributação é mais complexa nos planos de previdência, que também possuem maiores custos. Alguns planos de previdência cobram taxas de carregamento, taxa de saída, taxas de administração e de performance.  Isso influencia negativamente na rentabilidade final se comparados com os Fundos de Renda Fixa.  Algumas das vantagens da previdência privada: não tem come-cotas;gerador de renda;não entra no inventário. Muitos fundos de previdência privada usam estratégias de investimentos semelhantes às dos fundos de renda fixa, mas são investimentos que se complementam. Você pode ter um fundo de renda fixa ao mesmo tempo em que investe em previdência privada. Fundo de Renda Fixa ou Tesouro Direto As diferenças entre fundos de renda fixa e tesouro direto são a diversificação dos investimentos e a gestão financeira especializada. Investir no Tesouro Direto não exige um profissional para fazer a gestão dos seus investimentos e não conta com uma diversificação do mesmo nível de um fundo de renda fixa. Os fundos de renda fixa possuem uma carteira bem diversificada, investem em diversos títulos públicos e outros ativos.  A rentabilidade de um fundo de renda fixa ou tesouro direto vai depender:  Prazo dos títulos;Custos do fundo;Tempo de permanência no fundo;Trabalho do gestor do fundo, que busca rentabilidades superiores contando com um conjunto de títulos.  Vale lembrar que o tesouro direto não tem o come-cotas, que é a antecipação do Imposto de Renda, que acaba diminuindo um pouco o resultado no longo prazo. Fundo de Renda Fixa ou Tesouro Selic Uma diferença entre os investimentos em fundo de renda fixa e o Tesouro Selic é a liquidez.  Nem em todo Fundo de Renda Fixa é possível resgatar o dinheiro quando se quiser, em alguns o prazo supera 30 dias.  O Tesouro Selic tem o custo da taxa de custódia, que atualmente é de 0,25% ao ano. Um fundo de renda fixa cobra a taxa de administração e o famoso come-cotas, que antecipa a cobrança do Imposto de Renda. Os fundos de renda fixa com taxa de administração de 0,10% ao ano sempre levarão vantagem, independente do prazo da aplicação. Já os fundos com taxa de administração de 0,20% ao ano são mais rentáveis apenas se o dinheiro aplicado não for usado em um prazo inferior a 2 anos. Existem alguns fundos chamados de taxa zero, que não cobram taxa de administração, disponíveis no BTG Pactual Digital e na corretora Órama, com investimento inicial a partir de R$ 100. Fundo de Renda Fixa ou Poupança Geralmente um fundo de Renda Fixa rende mais do que a poupança e tem a mesma facilidade no resgate, porém você deve verificar a taxa de administração, que, se for muito alta, renderá menos. No fundo de renda fixa, é possível sacar o dinheiro quando quiser sem perder a rentabilidade do mês, já na poupança todo o rendimento mensal será perdido se resgatar fora da data de aniversário. Fundo de Renda Fixa ou Variável O fundo de renda fixa possui menor risco e menor rentabilidade, já o fundo de renda variável possui maior risco e maior retorno. Essa relação é conhecida como risco versus retorno. Apesar de ambos serem fundos e, por isso, dividirem semelhanças no funcionamento e nas taxas, por exemplo, há diferenças grandes entre fundo de renda fixa e variável.  Por razões de diversificação, é interessante ter dinheiro investido nas duas modalidades.  Não existe uma aplicação mais rentável sem risco, você precisa diversificar seus investimentos e ter um pouco dos dois tipos de investimentos. Investindo parte em renda fixa, você estará menos exposto às oscilações da bolsa de valores, além de poder usar parte dela para comprar ações de boas empresas com desconto, em momentos de crise. A quantidade vai variar conforme o seu perfil de investidor, os riscos que aceita correr e o objetivo para o dinheiro aplicado.  Antes de fazer esse investimento, é necessário fazer o teste de perfil de investidor, para descobrir o nível de risco que você tolera.
Fundos de Renda Fixa de Bancos de Varejo 
Os principais bancos de varejo do país oferecem Fundos de Renda Fixa como opção de investimento, com valores a partir de R$ 1 mil até R$ 50 mil.  Procure pelos fundos com taxa de administração menor que 0,20% para garantir o bom investimento. Confira abaixo a tabela com histórico de rentabilidade, taxa de administração e outras informações dos fundos. Fundo de Renda Fixa Banco do Brasil;Fundo de Renda Fixa Bradesco;Fundo de Renda Fixa Caixa Econômica;Fundo de Renda Fixa Itaú;Fundo de Safra;Fundo de Renda Fixa Sicredi;Fundo de Renda Fixa Santander.
Fundos de Renda Fixa em Bancos Digitais 
Bancos Digitais oferecem uma lista de fundos de investimentos de renda fixa. Todos fornecem tabelas com histórico de rentabilidade, características e taxas cobradas.  Fundo de Renda Fixa Banco Inter; Fundo de Renda Fixa BTG Pactual Digital; Fundo de Renda Fixa ModalMais.
Fundos de Renda Fixa de Corretoras de Valores
Corretoras de valores como a XP, Rico e Órama oferecem Fundos de Renda Fixa para investir. A XP, além de ser a maior, também possui mais fundos disponíveis. Tenha acesso a todas as informações para investir:   Fundo de Renda Fixa XP Investimentos; Fundo de Renda Fixa Mirae; Fundo de Renda Fixa Rico; Fundo de Renda Fixa Órama.
Como Escolher o Melhor Fundo de Renda Fixa?
Agora você deve estar se perguntando: qual o melhor Fundo de Renda Fixa investir? Para isso, siga os passos abaixo: Faça o teste de perfil de investidor para descobrir o nível de risco do fundo que deve investir (conservador, moderado ou arriscado) e o prazo em que precisa receber o dinheiro investido;Selecione os fundos com o risco indicado no teste de perfil;Selecione os fundos com o valor inicial que cabe no seu bolso;Selecione os fundos com histórico superior a 2 anos;Compare as taxas de administração, escolha 0,20% ou menor;Compare a rentabilidade histórica, para avaliar o comportamento do fundo em períodos de crise.  Existem fundos de taxa zero, que não cobram taxa de administração, com rentabilidade superior à da Poupança e a do Tesouro Direto. Veja a diferença de rentabilidade de acordo com a taxa de administração:
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Gráfico rentabilidade vs taxa de administração A diferença na cobrança da taxa de administração chega a dobrar a rentabilidade de um fundo em 5 anos:
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Rentabilidade acumulada do fundos Com a Selic em 6,5% ao ano, se o fundo cobrar uma taxa de 3%, a aplicação renderá apenas 3,5% e, se descontar uma inflação de 4%, você perderá o poder de compra do seu dinheiro. Rentabilidade = Taxa Selic - Taxa de Administração Exemplo: Rentabilidade = 6,5 - 3,5 = 3% Um investimento de R$ 10 mil rendeu apenas R$ 300.  Com uma taxa de juros a 6,5% e a inflação a 4% ano, um fundo deve cobrar 0,5% no máximo de taxa de administração, para ter uma boa rentabilidade. Investir em um fundo de longo prazo acaba rendendo mais, porque o Imposto de Renda será menor para aplicações com prazo maior que 24 meses. Um fundo de curto prazo, se tiver um rendimento de R$ 1 mil após dois anos, cobrará 20% de IR, sobrando R$ 800. Já no fundo de longo prazo o imposto seria de 15%, sobrando R$ 850. O Fundo de Crédito Privado costuma render mais do que os outros, porém correrá um risco muito maior para uma rentabilidade um pouco menor, não sendo indicado para que tem o perfil conservador.
Como Investir em Fundos de Renda Fixa? 
Muitas pessoas ainda investem somente no banco, mas os melhores fundos de renda fixa do mercado estão nas corretoras de valores. Através das corretoras, você terá outros benefícios: melhores fundos do mercado;taxas de administração menores;atendimento personalizado;assessoria de investimento gratuita. Para fazer uma aplicação em Fundos de Renda Fixa, você deve seguir os passos: Faça o teste de perfil de investidor, para descobrir o nível de risco a que aceita ser exposto: conservador, moderado ou arriscado;Abra uma conta em uma corretora;Faça uma transferência para a conta da corretora de quanto quer investir;Escolha o Fundo de Renda Fixa em que deseja aplicar;Faça o investimento através do site da corretora;Para resgatar o seu dinheiro é só solicitar o saque a qualquer momento;O dinheiro aparece na conta da corretora no mesmo dia;Solicite a transferência para o seu banco.
Ferramentas e Sites Úteis
Calculadora do Cidadão Aplicativo do Banco Central do Brasil com várias calculadoras de Correção de Índices, de Inflação, etc. Portal Como Investir Portal sobre educação financeira da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Portal do Investidor Portal sobre educação financeira criado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Portal Penso Logo Invisto Portal criado pela CVM com artigos sobre finanças comportamentais, investimentos e educação financeira.
Fundos de Renda Fixa Valem a Pena? Compensam?
Sim! Aplicar em Fundos de Renda Fixa mais rentáveis de corretoras é a melhor forma de ter investimentos previsíveis e seguros, além de proteger seu dinheiro das perdas da inflação.  Os Fundos de Renda Fixa são investimentos de no mínimo 80% da carteira em papéis que rendem a variação da SELIC ou de índices de preço. Investem em três tipos de títulos: públicos federais, privados e bancários.  E são o investimento certo para quem quer: Começar a investir;Tem pouco dinheiro;Precisa diversificar seus investimentos;Quer aproveitar as oportunidades de investir nas taxas de juros do Brasil, que ainda são umas das mais altas do mundo.  E você, já investe em Renda Fixa? Sabe se é o investimento mais rentável? Conte para mim onde investe o seu dinheiro aqui nos comentários. Se ainda não investe, me diga o que falta para começar a investir, quem sabe eu possa ajudar?
Infográfico - Como Investir em Fundos de Renda Fixa
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klipples-blog1 · 5 years
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Loterias
RESULTADO OFICIAL DA LOTO FÁCIL : Assim que resultado sair oficialmente pelo site da Caixa será atualizado aqui automaticamente, para que assim todos os nossos leitores, visitantes do nosso blog e aqueles que usaram nossos critérios possam conferir seus jogos e quem sabe não serem um dos ganhadores. Todos resultados LOTOFACIL até hoje, todos os concursos anteriores, lista dos concursos por ordem de sorteio caixa econômica federal ou por ordem crescente de números, download em excel, lista de resultados de cada ano (com opção de download), consulta por concursos, consulta por datas do sorteio, ordenações e muito mais.
Não havendo ganhador em qualquer faixa de premiação, os valores acumulam para concurso seguinte, na faixa de 6 acertos do primeiro sorteio. Valor mínimo da compra no Portal (que pode conter apostas de todas as modalidades disponíveis no site) é de R$ 30,00 e máximo de R$ 500,00 por dia.
Os valores das apostas são: 15 números R$ 2,00, 16 números R$ 32,00, 17 números R$ 272,00 e 18 números R$ 1.632,00. Para facilitar a sua montagem dos jogos elaboramos a planilha em Excel, assim basta você digitar as dezenas para a formação dos jogos. Para apostar, você deve marcar seu palpite para cada um dos 14 jogos do concurso.
Últimos Resultados das Loterias da Caixa Econômica Federal. Palpites para as loterias da caixa Para jogar na MEGA SENA você pode escolher a partir de 6 números The numbers generated lotofacil expert profissional by this widget come from 's true random number generator. Todo mês, você também pode concorrer a R$ 1 Milhão no prêmio principal, apostando na MILIONÁRIA FEDERAL.
preço de cada cota de Bolão varia conforme a modalidade de aposta, quantidade de jogos realizados e em quantas cotas Bolão CAIXA será dividido. A lotofácil que é uma das loterias preferidas dos apostadores e uma das consideradas mais fácil de ganhar em comparação com outras modalidades.
E todo ano tem estimativa de prêmio acima R$ 50 milhões, um excelente prêmio para quem gosta de jogar sempre nessa loteria. Os resultados dos sorteios anteriores https://comoganharnalotofacil.top da Lotofácil você confere nas páginas dos respectivos números dos concursos no menu a esquerda ou utilizando campo de busca para concursos mais antigos.
preço da aposta mínima com 5 números é de R$ 1,50. Por exemplo, se ao escolher um dos grupos e ele estiver os 15 números sorteados, é como você estivesse transformando a lotofácil em uma loteria de apenas 21 dezenas. Parte do valor arrecadado com as apostas é repassada ao governo federal, que pode, então, realizar investimentos nas áreas de saúde, segurança, cultura e esporte, beneficiando toda a população.
A Quina é realizada de segunda à sábado pela Loteria da Caixa Econômica Federal, resultado é divulgado á partir das 20:00h. Deu No Poste é maior site de Resultados do Bicho, sempre atualizado, colocamos Resultado do Bicho das 11h, 14h, 18h, Loteria Federal e Corujinha, além disso, colocamos resultados de outros estados, além do Rio de Janeiro.
Mais chances de ganhar: marque até 18 números dentre os 25 existentes. Veja resultados históricos dessa loteria além do último Resultado da Lotofácil da Independência. De Mega-Sena a Lotogol, todos os detalhes do Resultado das Loterias da Caixa você acompanha aqui no Doctor Lotto - A casa das Loterias.
Assim, cada apostador recebe um bilhete de apostas com todos os jogos realizados na Lotofácil para conferência e se ganharem cada um pode retirar a sua parte no prêmio individualmente. Além das dezenas sorteadas veja a quantidade de ganhadores e valor do prêmio de cada faixa de premiação da Lotofácil.
Temos certeza que a história vai cobrar um preço muito caro dos executivos da Caixa Econômica Federal pela opção deste modelo próprio de tecnologia, enquanto as maiores e melhores loterias do mundo terceirizam suas operações, atuando apenas como órgãos reguladores e fiscalizadores.
Juntamente com as outras Loterias Caixa , exceto a Loteria Federal, resultado da Quina será divulgado a partir das 20h00, com atenção ao horário de Brasilia. Para ganhar, você precisa acertar entre 3 e 7 números dos 7 sorteados, além de ganhar caso saia time que escolheu.
São pagas premiações para as apostas que acertarem 4, 5 ou 6 dezenas entre as seis sorteadas do concurso. Veja resultado de hoje, últimos sorteios, números, ganhadores e mais da Lotofácil. Na Quina, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. resultado do sorteio é divulgado pela Loteria da Caixa Econômica Federal apos as 20:00 hs.
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alvaromatias1000 · 5 years
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Plano de Previdência Patrocinado ou Corporativo
Gustavo Cerbasi, no livro “Adeus, aposentadoria: como garantir seu futuro sem depender dos outros”, considera “nenhum produto financeiro criado para planejar a aposentadoria ser tão eficiente na construção de patrimônio quanto os chamados Planos Patrocinados ou Planos Empresariais. Trata-se de planos de previdência exclusivos para colaboradores de determinadas empresas e contam com diferenciais não encontrados nos planos de previdência privada oferecidos por bancos e seguradoras.”
Esse tipo de plano não cobra taxas de carregamento – antes cobrada pelos planos de previdência no momento de cada aplicação, mas zerada para grandes volumes de negócio –, e a taxa de administração, quando cobrada, é irrisória em comparação com as taxas típicas de PGBLs e VGBLs.
Mas a maior vantagem está no fato de as empresas oferecerem uma contrapartida para cada real aplicado por seu colaborador, em geral, R$ 1,00 para cada R$ 1,00 do empregado. Daí os planos serem chamados de patrocinados. Na prática, isso significa um rendimento imediato e sem risco de 100% sobre o aporte, além dos ganhos futuros a incidirem sobre todo o valor aplicado.
Esse patrocínio é tão lucrativo a ponto de as empresas estabelecem um limite para a contrapartida, normalmente próximo de 5% do salário. Se você aplicar 5% de seu salário, será como se estivesse comprando um aumento de 5%, já que a empresa aplicará o mesmo valor em seu plano.
Planos patrocinados são vantajosos ainda quando o contribuinte aplicar um valor maior em relação ao recebido em contrapartida, porque seus custos são inferiores aos dos demais produtos de previdência e sua estratégia de investimentos é adequada em longo prazo.
“Em geral, o beneficiário só terá direito a todo o recurso acumulado se permanecer como funcionário da empresa durante um tempo mínimo estabelecido no contrato do plano. Quanto menos tempo permanecer na empresa, maior será a perda de parte do valor aplicado por ela. E, via de regra, você só tem direito a sacar a contribuição da empresa e seus rendimentos no momento de sua aposentadoria”.
As reservas formadas em planos patrocinados só podem ser sacadas no momento da aposentadoria – se o saque ocorre antes disso, o beneficiário perde a contrapartida da empresa. Portanto, não se pode contar com essas reservas para emergências. Além disso, os benefícios limitam-se à aposentadoria e, às vezes, à pensão dos dependentes. Benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e salário-maternidade são exclusivos do INSS.
Se o resgate antecipado acarreta perda do valor, opte sempre pelo benefício na aposentadoria. Como os benefícios integrais só podem ser sacados na aposentadoria e mediante solicitação do beneficiário, são frequentes os casos de pessoas se esquecerem de suas reservas feitas nesses planos, pelo fato de terem mudado de empresa há muitos anos. É necessário guardar, portanto, a documentação completa do plano, incluindo regulamento, proposta e comprovantes de saldos. Na dúvida sobre regulamentos, consulte sempre a Susep ou a Previc.
“A opção por um plano de previdência privada do tipo PGBL ou VGBL é sempre feita por meio de um corretor de seguros, mesmo quando oferecida por seu gerente de banco. Em teoria, equivale à contratação de um pacote de serviços que inclui o gerenciamento de uma carteira de investimentos e o planejamento para formar patrimônio e minimizar o pagamento de impostos”, segundo Gustavo Cerbasi.
No momento da contratação, é necessário decidir entre as seguintes variáveis:
Investir em um PGBL permite abater o valor aplicado da renda tributável, mas no resgate cobra impostos sobre o saque total, ou
Investir em um VGBL não permite abatimento, mas tributa apenas os rendimentos?
Adotar uma carteira conservadora só com renda fixa, com crescimento consistente, mas baixo em termos reais, ou assumir o risco de uma carteira arrojada, com altos e baixos nos ganhos de até 45% em renda variável escolhida pelo gestor do plano?
Adotar a tributação regressiva, cuja alíquota de imposto de renda decresce com o prazo de aplicação, ou a tributação progressiva, com tratamento dos saques como renda sujeita à tabela do imposto de renda, mas permitindo restituir até 100% dos impostos no ano seguinte ao do saque?
No futuro, a ideia é sacar o valor total ou apenas os valores mensais para complementar a renda da aposentadoria? (A resposta a essa pergunta ajuda a decidir qual o regime ideal de tributação – progressiva ou regressiva.)
Gustavo Cerbasi sugere um clichê ou lugar comum, baseado no modelo de ciclo de vida, mas nas últimas décadas não confirmado na economia brasileira com alta taxa de juro e, portanto, o CDI superando o Ibovespa: “se pretende investir por mais de cinco anos, considere a possibilidade de contratar um plano cuja carteira tenha pelo menos 15% (ou 30% ou 45%) dos recursos em renda variável/ações. É pouco provável uma carteira conservadora superar uma carteira moderada ou agressiva no longo prazo.”
Em geral, na contratação do plano sugere-se o beneficiário optar por um mecanismo automático de contribuição, como débito mensal em conta corrente, se não tiver a disciplina na construção do patrimônio. No caso do PGBL, estime no fim do ano 12% da sua renda bruta e faça o aporte com o dinheiro do 13º. salário reservado para isso.
Para qualquer um dos tipos de plano e regime tributário, o pagamento de imposto de renda é feito somente no saque. Isso traz uma vantagem significativa em relação aos investimentos tradicionais em FIFs com dois “come-cotas” (o recolhimento de tributos) anuais, em maio e novembro. Nos casos de PGBL/VGBL, todo imposto deixa para ser recolhido na retirada e continua se multiplicando como investimento, gerando resultados maiores.
Planos do tipo PGBL/VGBL funcionam como um seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez do beneficiário, os dependentes relacionados no contrato do plano no momento da contratação (ou mesmo depois) passam imediatamente a ter direito ao saldo acumulado. Esse saldo não entra em inventário nem é tributado como renda. Isso permite dispensar a contratação de seguros de vida quando o saldo acumulado é significativo. Por esse motivo, PGBL/VGBL são muito usados em estratégias de sucessão patrimonial, para os herdeiros evitarem pagar Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e honorários advocatícios e judiciais.
As vantagens tributárias para aplicações de longo prazo impõem perdas para o investidor, quando precisa sacar um recurso emergencial no curto prazo, obrigando-o a ter também outras reservas de emergência.
Plano de Previdência Patrocinado ou Corporativo publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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marketingcomcaio · 6 years
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15 Remédios para Triglicerídeos Alto Mais Usados
Quando falamos sobre a circulação de gordura na corrente sanguínea, você pensa imediatamente no colesterol, certo? Mas, considere que há outro tipo de gordura chamada triglicérides, que não deve de jeito nenhum ser ignorada. Assim como o colesterol, os triglicerídeos altos merecem sua atenção e cuidados, pois eles podem desenvolver problemas médicos impactantes para a saúde.
Se você está buscando alternativas para baixá-los após um diagnóstico, conheça aqui os remédios para triglicerídeos alto mais usados.
Triglicerídeos – O que é?
Os triglicerídeos são um tipo de gordura presente no sangue. Eles são feitos no fígado ou convertidos a partir da alimentação, pois o corpo transforma as calorias que não serão usadas prontamente em triglicérides e armazena nas células adiposas. Eles são essenciais para o corpo, pois esse estoque é liberado gradualmente para gerar a energia necessária para o corpo funcionar corretamente.
No entanto, se você come mais calorias do que queima diariamente, pode desenvolver altos níveis de triglicérides e aumentar os riscos de ter problemas médicos impactantes para a saúde.
Também é preciso considerar que os triglicérides dificilmente circulam sozinhos pela corrente sanguínea, pois eles geralmente se ligam a uma proteína e se tornam uma lipoproteína conhecida como um quilomicron ou uma lipoproteína de densidade muito baixa. Essas lipoproteínas não são muito pesadas ou densas, o que significa que o excesso aumenta significativamente as chances de ter doenças cardíacas.
Quais os valores de referência de triglicerídeos?
Segundo o National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue), o adequado é que os níveis de triglicerídeos estejam abaixo de 150 mg dL (1,69 mmol / L).
São considerados limítrofes níveis entre 150 mg / dL (1,69 mmol / L) e 199 mg / dL (2,25 mmol / L);
São classificados como altos os níveis entre 200-499 mg / dL (2,26-5,63 mmol / L).
São considerados extremamente altos os níveis acima de 500 mg / dL (5,64 mmol / L).
Quais as causas para altos níveis de triglicerídeos?
As causas para desenvolver altos níveis de triglicérides podem ser primárias ou secundárias. As primárias incluem vários distúrbios genéticos que afetam o metabolismo dos triglicerídeos, do colesterol ou de ambos. Já as causas secundárias estão ligadas ao excesso de gordura na dieta ou condições subjacentes, que incluem:
Obesidade: Ter excesso de peso costuma aumentar o nível sanguíneo de triglicerídeos;
Condições médicas:  Diabetes, doença renal, baixa função da tireoide e doença hepática estão associados a níveis elevados de triglicérides no sangue;
Idade: Conforme você envelhece, os  números de triglicérides tendem a aumentar;
Dieta: Consumir muito açúcar ou álcool pode aumentar a quantidade de triglicerídeos produzidos no fígado;
Medicamentos: O uso de contraceptivos orais, esteróides e diuréticos estão associados a altos níveis de triglicérides;
Hereditariedade: Níveis elevados de triglicérides pode ser uma condição herdada da família. Isso significa que se seus pais e irmão sofrem com o problema, você tem mais chances de desenvolver.
O que pode acontecer se os níveis de triglicérides forem muito altos?
Aterosclerose: Algumas pesquisas apontam que os triglicérides podem desempenhar um papel em todas as formas de aterosclerose, que é o acúmulo de placas nas artérias que podem levar a problemas cardíacos mais graves.
Doença arterial coronariana: Quando existem placas acumuladas nos vasos do coração, o resultado pode ser uma doença arterial coronariana. Ela restringe o fluxo sanguíneo para o coração e também para outros órgãos vitais. Também aumenta os riscos de formar um coágulo de sangue capaz de bloquear ainda mais a artéria. As condições mais comuns associadas a essa condição são: ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca.
Pancreatite: A pancreatite é uma condição muito dolorosa, às vezes fatal, que afeta o pâncreas. Pesquisadores apontam que entre 1% e 4% dos casos de pancreatite aguda são provocados por triglicerídeos elevados, e mais da metade dos casos de pancreatite que ocorrem durante a gravidez são desencadeados por altos níveis de triglicérides.
Distúrbios da pele: Akshay Khandelwal, cardiologista do Henry Ford Hospital, em Detroit, afirma que os níveis de triglicérides muito altos podem resultar em uma condição de pele desconfortável conhecida como xantomas eruptivos. Ela é caracterizada por uma erupção irregular, de cor amarela com uma borda marrom. A erupção muitas vezes aparece nas nádegas ou ao redor dos joelhos, cotovelos e axilas, e embora sejam raros e dificilmente ligados aos níveis de triglicérides muito superiores a 1.000 mg / dL, vários casos de pessoas com essa condição foram relatados nos últimos anos.
É fato que triglicérides altos causam prejuízos para a saúde, então confira a seguir alguns remédios para triglicerídeos alto ou manter a condição controlada.
15 remédios para triglicerídeos alto
Se os seus níveis de triglicerídeos foram indicados como altos nos seus exames, você possivelmente precisará de uma avaliação para descobrir o motivo. O médico pode investigar se existe um quadro de diabetes, tireoide, doença renal e outros, e se qualquer uma dessas condições for evidenciada, um tratamento direcionado será recomendado.
Porém, para a maioria das pessoas, o segredo para baixar os triglicerídeos será as mudanças no estilo de vida, e elas costumam ser a primeira abordagem de um tratamento. No entanto, se não surtirem o efeito esperado, um medicamento para triglicerídeos pode ser prescrito.
Mudanças na dieta e no estilo de vida
1. Gerenciamento do peso
Como citamos, o excesso de calorias é uma das principais causas dos triglicerídeos elevados, por isso cortar calorias e reduzir o peso é um bom remédio para triglicerídeos alto.
A Escola de Medicina e Farmacologia da Austrália realizou um estudo que mostrou que a perda de peso diminuiu significativamente a insulina plasmática, triglicerídeos, colesterol total e níveis de colesterol LDL (ruim). Isso significa que diminuir a ingestão de calorias vazias provenientes de bebidas adoçadas, carboidratos refinados e produtos processados e aumentar o consumo de vegetais, nozes, sementes, alho e batata-doce pode ser o caminho para emagrecer e diminuir triglicérides.
2. Evitar alimentos açucarados
Refrigerantes, sucos industrializados e naturais com açúcar, chá e café adoçados, alimentos como pães, bolos e outros produtos industrializados e tudo que contenha xarope de milho com alto teor de frutose deve ser evitado.
O American Journal of Physiology publicou um estudo que mostra que os ratos tiveram um aumento de um aumento de 20% na produção de triglicérides depois de consumir frutose. De acordo com os resultados, a frutose dietética não apenas aumenta a produção de triglicérides, mas também prejudica a sua eliminação.
Então, ao invés de consumir muitos alimentos ricos em frutose, acrescente carboidratos complexos e gorduras saudáveis ​​à sua dieta.
3. Trocar carboidratos refinados por complexos
Os carboidratos complexos são alimentos ricos em fibras solúveis, que fazem você se sentir satisfeito por um longo período de tempo, além de contribuir com a redução de peso corporal e também dos níveis de triglicerídeos, naturalmente.
No ano 2000, o Instituto Rogosin, em Nova York, conduziu um estudo que mostrou que uma dieta com pouca gordura e rica em carboidratos enriquecidos com açúcares simples foi capaz de aumentar a fração de ácidos graxos recém-sintetizados, junto com um aumento na concentração de triglicérides.
Sendo assim, incluir no seu cardápio vegetais, sementes e nozes germinadas, quinoa e outros alimentos ricos em fibras pode ajudar a tratar a condição.
4. Escolher gorduras saudáveis
Nem todas as gorduras são prejudiciais, e nos últimos anos inúmeros estudos mostraram que algumas são importantes e podem contribuir com a boa saúde. Por exemplo, os alimentos ricos em ácidos graxos do tipo ômega-3 ajudam a diminuir os níveis séricos de triglicerídeos, diminuindo a liberação de ácidos graxos livres para o fígado e a atividade das enzimas sintetizadoras de triglicérides. 
Isso significa que comer alimentos ricos em ômega-3, como salmão selvagem e cavala, sementes de chia e linhaça completa a sua cota de gordura saudável e funciona como um remédio para baixar triglicerídeos. Seguir uma dieta cetogênica, que tem como base as gorduras saudáveis, pode reduzir o risco de marcadores de doenças cardíacas, incluindo colesterol alto e triglicérides.
5. Reduzir o Álcool
A ingestão de álcool é prejudicial para a saúde de várias maneiras, e seu consumo excessivo aumenta os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares, doença hepática gordurosa alcoólica e pancreatite. Ainda que o consumo leve a moderado de álcool esteja relacionado a uma diminuição dos triglicérides, aqueles que têm altos níveis podem se beneficiar se diminuir ou eliminar o álcool da dieta.
Esse fator inclusive foi apontado em uma pesquisa publicada na Current Opinion in Lipidology, que mostrou que a alta ingestão de álcool pode ser prejudicial porque está associada a triglicérides elevados.
6. Praticar exercício físico regular
Os exercícios físicos são recomendados como um remédio para tratar uma série de problemas para a saúde, então não é de se estranhar que eles também sejam um remédio para triglicerídeos alto.
Segundo um estudo publicado pela equipe da Medicine and Science in Exercise and Sports, um grupo composto por 11 mulheres saudáveis ​​que realizaram uma caminhada rápida por cerca de duas horas apresentou uma concentração de triglicerídeos 30% menor em comparação com outro grupo que não praticou nenhum exercício.
Para experimentar esses benefícios, basta incluir na rotina pelo menos uma hora de caminhada, corrida, musculação, ioga ou qualquer outro tipo de exercício que você sinta prazer de realizar. 
Suplementos
7. Óleo de peixe
O óleo de peixe é um suplemento acessível e muito fácil de encontrar. Quando ingerido nas quantidades adequadas, ele suprime de forma eficaz a inflamação do tecido adiposo e controla as vias metabólicas, o que regula o trânsito de nutrientes e reduz os triglicerídeos.
Esse benefício foi percebido através de uma pesquisa realizada pelo Centro de Pesquisa em Saúde Cardiovascular que fica na Dakota do Sul. Através dos resultados, foi possível perceber que os ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa são eficientes na redução dos níveis de triglicérides. Aproximadamente 3 ou 4 gramas por dia já podem reduzir entre 25% e 50% os níveis após um mês de tratamento.
8. Niacina
Um remédio para baixar triglicerídeos comumente recomendado é a niacina, ou vitamina B3, como também é conhecida. O Archives of Internal Medicine publicou uma pesquisa mostrando que a terapia com niacina pode melhorar todas as anormalidades lipoproteicas. Foi possível evidenciar que a niacina ajudou a reduzir os níveis de triglicerídeos entre 30% e 50%, diminuir o colesterol LDL (ruim) em 5% e 25% e elevar os níveis de colesterol HDL (bom) em 20% e 30%. 
Isso significa que a niacina produz melhorias significativas nos marcadores de doença arterial coronariana, mas seu uso pode ter efeitos colaterais, como níveis elevados de enzimas hepáticas. Porém, a baixa dose de niacina combinada com estatina tem sido associada a uma diminuição nos eventos cardiovasculares.
9. Ácido lipoico
O ácido alfa lipoico é um ácido graxo de cadeia curta, e um dos mais potentes antioxidantes do nosso corpo. É solúvel tanto em água quanto em gordura, diferentemente de outras substâncias antioxidantes. Embora o nosso organismo o produza naturalmente, a suplementação pode ajudar a eliminar os triglicerídeos na corrente sanguínea depois de comer. 
Em 2009, a Archives of Biochemistry and Biophysics analisou os níveis de triglicérides de ratos diabéticos que foram alimentados com uma dieta contendo ácido lipóico por cinco semanas. As descobertas mostraram que aqueles que foram suplementados exibiram um elevado teor de glicogênio, o que sugere que os carboidratos ingeridos foram armazenados como glicogênio, diminuindo assim os níveis de triglicérides.
10. Alho
O alho está longe de ser apenas um ingrediente para temperar e trazer mais sabor aos seus pratos. Há séculos ele é usado pela medicina alternativa para tratar e prevenir uma série de problemas médicos, incluindo as doenças cardíacas.
Uma meta-análise conduzida pela Universidade de Oxford que verificou 17 ensaios clínicos feitos com 952 pessoas descobriu que as preparações de alho em pó desidratado reduziram significativamente os níveis séricos de triglicérides, quando comparados aos participantes que não consumiram. O tratamento feito com alho não só reduziu os níveis de triglicérides, mas também diminuiu o colesterol total. 
Mais um estudo evidenciou esses resultados, porém esse foi feito com alho cru. Segundo os resultados, os ratos que fizeram a ingestão, ou receberam uma injeção de alho cru, tiveram uma redução de 38% nos níveis de triglicerídeos.
Óleos Essenciais
11. Lavanda
O óleo de lavanda também já é usado comumente para reduzir os níveis de estresse, e pensando nas doenças cardiovasculares, esse é um efeito muito benéfico. No entanto, o que pouca gente sabe é que ele também está entre os melhores remédios para triglicerídeos alto, comprovado cientificamente.
Um estudo publicado no ano de 2014 mostrou que o óleo de lavanda exerceu efeitos antioxidantes e hipolipemiantes. Embora tenha sido realizado com ratos, este estudo pode trazer resultados significativos para pessoas com hiperlipidemia. 
Além disso, é muito fácil obter esses benefícios. Basta difundir o óleo de lavanda em casa ou aplicá-lo topicamente no peito e pulsos.
12. Manjericão santo
O manjericão santo contém eugenol, e essa substância tem efeitos antioxidantes e no controle dos níveis de colesterol, o que protege o coração. O manjericão também é capaz de controlar os níveis elevados de glicose no sangue, que está diretamente relacionado aos altos níveis de triglicérides.
O extrato de manjericão pode ser usado adicionando uma ou duas gotas na água ou o chá, mas ele também pode ser usado como um suplemento, e a ingestão deve seguir as orientações do rótulo. 
13. Capim limão
O óleo de capim limão pode servir como um dos remédios para triglicerídeos alto quando é combinado com mudanças na dieta e no estilo de vida. Uma pesquisa publicada na revista Food and Chemistry Toxicology, mostrou que o óleo essencial de capim limão pode diminuir significativamente os níveis de colesterol no sangue.
Essa pesquisa foi feita em ratos, e os resultados foram percebidos após a administração oral por 21 dias. Diante desses resultados, existe uma sugestão que ele pode contribuir com a redução dos níveis de triglicérides também.
Opções de medicamento para triglicerídeos
14. Estatinas
Um tipo de remédios para triglicerídeos alto são as estatinas. Elas também costumam ser recomendadas pessoas que têm níveis baixos de colesterol bom ou altos de colesterol ruim.
Porém, segundo um estudo publicado no American Journal of Cardiology, as estatinas são eficazes para tratar triglicérides apenas quando os níveis estão elevados. Os dados também mostraram que quanto mais as estatinas ajudam a baixar os níveis de colesterol LDL (ruim), mais eficaz serão na redução dos triglicerídeos.
No entanto, como qualquer outro medicamento, existem efeitos colaterais. Os mais comuns são: dor muscular e, ocasionalmente, danos no fígado, aumento dos níveis de açúcar no sangue e problemas neurológicos, como perda de memória e confusão. 
15. Fibratos
Os fibratos são remédios para triglicerídeos altos que em alguns casos podem ser combinados com estatinas, mas como é motivo de preocupação, isso só pode ser feito mediante recomendação e acompanhamento médico.  
De acordo com estudos, os pacientes com doença cardiovascular, níveis de triglicerídeos modestamente elevados e níveis baixos de colesterol bom são beneficiados com o uso de fibratos. Porém, é preciso entender qual a condição geral de saúde, pois os efeitos colaterais incluem náuseas, dores de estômago e diarreia. Além disso, o uso de fibratos também pode irritar o fígado e causar cálculos biliares quando é feito de forma prolongada.
Palavras finais
Os triglicerídeos altos são prejudiciais, e se não forem gerenciados, podem trazer problemas médicos sérios. Diante desse cenário, incluir na sua rotina remédios para triglicerídeos alto pode ajudar a reduzir e até a prevenir.
Mudar a alimentação, praticar atividades físicas, usar alguns suplementos e óleos essenciais são algumas alternativas com pouco ou nenhum efeito colateral. No entanto, se os resultados forem mínimos, é necessário iniciar o uso de um medicamento para triglicerídeos.
Mas não se esqueça, qualquer uma dessas abordagens deve ser discutida com um médico especializado, pois somente ele poderá recomendar o melhor tratamento para o seu caso.
Referências Adicionais:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22041134
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9526817
https://academic.oup.com/ajcn/article/101/4/752/4564533?cited-by=yes&legid=ajcn;ajcn.114.100966v1
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17190864/
https://www.aafp.org/afp/2007/0501/p1365.html
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23511381
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2822144/
Você já precisou tomar remédios para triglicerídeos alto? Quais foram receitados pelo seu médico? Os níveis voltaram ao normal? Comente abaixo!
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