#Clara Luz Flores
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Reforma de Morena para Evitar Nepotismo en Gubernaturas y Alcaldías
#IniciativaDeLey Reforma de #Morena para Evitar #Nepotismo en Gubernaturas y Alcaldías
** “Con esta prohibición, empezaremos a eliminar las oligarquías que se han establecido. Al querer perpetuarse en el poder a través de familiares, se pierde el sentido de servicio”, señala. Ciudad de México / Octubre 17 de 2024.- La diputada federal de Morena, Clara Luz Flores Carrales, presentó una iniciativa para evitar el nepotismo en la sucesión de cargos de poder, principalmente en la…
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Momentos de Verão - Kim Jennie
Jennie x fem. reader
N/A: Só queria comentar sobre o quanto essa mulher ficou na minha cabeça... Se eu não endoidei de vez (o que é difícil ao julgar as coisas que penso), não vou tão cedo.
Aviso: Friends to Lovers, fluff;
A luz do sol filtrava-se suavemente pelas cortinas do seu quarto, projetando padrões de sombras delicadas no chão de madeira clara. Você estava deitada na cama, a cabeça mergulhada em pensamentos, relembrando cada detalhe do dia anterior. A imagem de Jennie dançava na sua mente, vibrante e irresistível, como um quadro que você não conseguia apagar.
Ela havia se aproximado lentamente, como um raio de sol que rompe as nuvens em um dia cinzento.
O jeito como seus olhos brilhavam ao encontrar os seus, e o sorriso que se formou em seus lábios, era como uma promessa de algo especial. Naquele instante, quando suas mãos se tocaram, tudo ao seu redor parecia desaparecer, e o tempo parou.
O universo se reduzia a vocês duas, como se o resto do mundo não importasse.
As palavras que ela havia sussurrado – "Você é meu baby" – ecoavam em sua mente, como um mantra que aquecia seu coração.
O significado por trás daquela frase simples carregava um peso que fazia seu estômago revirar.
Você se virou para olhar a mensagem que ela havia enviado durante a madrugada: "Sinto sua falta. Podemos nos encontrar mais tarde?". Um sorriso involuntário brotou em seus lábios ao ler aquelas palavras, e a expectativa crescia dentro de você.
Levando as mãos ao rosto, você respirou fundo, tentando absorver a sensação de antecipação. Vestiu uma blusa oversized que ainda exalava o perfume da Kim, uma mistura de flores e algo doce que a tornava ainda mais presente.
Ao se olhar no espelho, a emoção se refletia em seu olhar. Era mais do que um encontro; era uma oportunidade de viver algo mágico.
O café estava cheio de movimento, mas quando Jennie chegou, tudo ao seu redor se transformou em um borrão. Ela estava deslumbrante, os cabelos caindo em ondas suaves sobre os ombros e seus olhos brilhando como estrelas.
O coração disparou enquanto ela se aproximava, como se a gravidade do mundo se concentrasse naquele único momento.
"Oi, baby," disse, o sorriso dela iluminando todo o ambiente. A doçura na voz dela fez com que você sentisse borboletas no estômago.
"Oi", você respondeu, a timidez tomando conta, mas havia um brilho em seus olhos que denunciava sua felicidade.
Enquanto tomavam café, as palavras fluíam com facilidade, como se um fio invisível as conectasse. A risada dela era contagiante, ecoando ao seu redor, e a forma como ela brincava com os dedos ao redor da xícara fazia seu coração palpitar. Cada história compartilhada parecia um pedaço de uma cena de filme romântico que você não queria que terminasse.
Depois do café, decidiram passear pelo parque, onde o ar fresco trazia uma sensação de liberdade e renovação. Caminhavam lado a lado, os dedos quase se tocando, compartilhando segredos e sonhos como se fossem confissões sussurradas entre amigas íntimas.
A natureza ao redor parecia celebrar aquele momento, com as árvores balançando suavemente ao vento e os pássaros cantando.
Jen, com sua natureza brincalhona, puxou você para um pequeno campo florido.
"Olha essas flores, são tão bonitas, não?" Ela se agachou para cheirar uma rosa, o gesto tão natural e espontâneo que fez você se sentir em casa. O sol iluminava seu rosto de maneira mágica, e você não conseguia desviar o olhar.
"Não tanto quanto você", você retrucou, sentindo o calor subir ao vê-la corar, os lábios se curvando em um sorriso tímido que derretia seu coração.
Nesse momento, quando ela se virou para você, o olhar profundo e intenso parecia penetrar na sua alma.
O mundo ao redor se dissipou, e você sabia que era o momento certo. Com hesitação, você se inclinou para frente, e, antes que pudesse pensar duas vezes, selou seus lábios aos dela. O beijo foi suave, doce e repleto de promessas, uma conexão que falava mais do que palavras poderiam expressar.
Quando se separaram, Jennie sorriu, um sorriso que iluminava tudo ao seu redor.
"Você é tudo para mim, sabia?" As palavras dela eram sinceras, e você sentiu que, finalmente, estava onde sempre deveria estar. Em um mundo que poderia ser caótico, havia apenas vocês duas, e isso era o suficiente.
••°••°••°••°••°••°••°••°••°••°••
Enquanto vocês caminhavam pelo parque, o sol começava a se pôr, tingindo o céu com uma paleta deslumbrante de rosa, laranja e roxo.
A luz dourada iluminava os rostos, fazendo os olhos da morena brilharem com uma intensidade que parecia refletir a alegria do momento. A beleza do cenário não se comparava ao que vocês sentiam uma pela outra, como se cada cor no céu estivesse celebrando aquela conexão única.
"Vamos sentar ali?" Sugeriu, apontando para um banco à sombra de uma árvore imponente. Você concordou, e juntas, se acomodaram, ainda de mãos dadas. O leve toque de suas palmas criava uma corrente elétrica entre vocês, e a sensação de estar próximas deixava tudo mais intenso.
"Eu não consigo acreditar que estamos aqui." Jennie disse, olhando profundamente nos seus olhos. "Sinto como se já tivéssemos vivido isso antes, sabe? Como se fôssemos destinadas a nos encontrar."
Aquelas palavras tocaram seu coração de uma maneira que você não conseguia explicar. Era como se ela tivesse lido seus pensamentos mais íntimos. "Eu sinto o mesmo". Você respondeu, lembrando de como tudo parecia se encaixar, cada pequeno momento levando a esse encontro.
Kim sorriu, e a forma como os cantos de seus lábios se curvavam iluminava ainda mais seu rosto.
Ela começou a brincar com os dedos entrelaçados, como se quisesse guardar aquele momento para sempre. O contato a fazia sentir um calor que a envolvia por dentro, e você percebeu que cada toque era uma promessa silenciosa de que estavam ali uma para a outra.
"Você já pensou em onde quer chegar com tudo isso?" Perguntou, sua expressão misturando curiosidade e uma seriedade adorável.
"Às vezes, eu me pergunto. Mas, no fundo, só quero estar ao seu lado e ver até onde isso nos leva." Você disse, a sinceridade da sua voz ecoando entre as árvores. "Acho que isso é o mais importante."
Jen pareceu contemplar suas palavras, e um sorriso suave brotou em seus lábios, como se tivesse encontrado a resposta que buscava. "Eu também. Quero viver cada momento, cada dia, cada aventura ao seu lado."
O olhar dela era intenso e cheio de significado, e você sentiu um frio na barriga ao perceber que aquela conversa estava levando a algo mais profundo. Foi então que ela se inclinou, encurtando a distância entre vocês, e o mundo ao redor se dissipou.
“Posso te mostrar algo?” Questionou, um brilho travesso nos olhos. Você concordou, intrigada e animada.
Ela se levantou, puxando você em direção a uma pequena trilha que levava a um lago escondido, cercado por árvores altas e flores silvestres. O lugar era quase um segredo, um refúgio afastado do burburinho do parque.
Ao chegarem, a luz do pôr do sol refletia nas águas tranquilas, criando um espetáculo de cores que parecia tirado de um sonho.
"É lindo aqui", você comentou, maravilhada com a visão. O lugar tinha uma energia mágica, como se a natureza estivesse protegendo aquele momento especial.
Jennie riu, satisfeita por compartilhar aquele lugar com você. "Eu venho aqui quando preciso pensar. É tranquilo e bonito, como você."
Vocês se aproximaram da borda do lago, e ela se agachou, brincando com a água. A luz do sol dançava em seus cabelos e a forma como ela sorria fazia seu coração palpitar.
Em um impulso, você se aproximou e, com uma risada, salpicou água nela. A surpresa nos olhos dela fez você rir ainda mais, e, imediatamente, ela revidou, jogando água de volta em você.
A luta de água se transformou em uma brincadeira leve, onde risos ecoavam pelo ar e a tensão do mundo exterior desaparecia. Cada gota que espirrava parecia trazer um pedaço da alegria que sentiam uma pela outra, e vocês se divertiam como crianças, deixando-se levar pelo momento.
Após alguns minutos, ofegantes e rindo, vocês se sentaram na margem do lago, o frescor da água tornando o calor do dia mais suportável. O silêncio que se seguiu era confortável, repleto de uma cumplicidade que falava mais do que palavras.
"Às vezes, é fácil esquecer que podemos ser felizes assim, não é?" Disse, quebrando o silêncio com um tom de reflexão. “A vida pode ser tão intensa, e momentos como este nos lembram do que realmente importa.”
Você concordou, olhando para os reflexos na água que dançavam com o vento. "Esses momentos pequenos são os que fazem tudo valer a pena."
Nesse instante, a Kim se virou para você, e o olhar dela estava cheio de algo que parecia um misto de vulnerabilidade e determinação. "Quero fazer mais momentos assim acontecerem. Quero que a gente tenha aventuras, risadas e também os momentos silenciosos, onde só precisamos estar juntas."
Com o coração acelerado, você assentiu.
"Eu também quero isso. E, honestamente, quero descobrir mais sobre você, sobre nós."
Jennie sorriu, e então, algo no ar mudou. As palavras pareciam desnecessárias agora. Você sentiu a conexão entre vocês se aprofundar, como se o universo estivesse se alinhando para aquele instante.
Ela se inclinou para mais perto, e, em um gesto gentil, você puxou-a para perto.
Os lábios dela encontraram os seus novamente, e o beijo foi diferente desta vez. Era carregado de emoção, um diálogo silencioso de promessas e sentimentos que não podiam ser traduzidos em palavras. A suavidade do toque, a mistura de carinho e desejo, era como se o mundo inteiro houvesse desaparecido e apenas vocês duas existissem.
Quando finalmente se separaram, o olhar dela ainda segurava seu olhar. "Acho que esse é apenas o começo de algo incrível."
"Sim" você respondeu, seu coração palpitando. As possibilidades pareciam infinitas, e você estava empolgada com o que estava por vir. "Quero descobrir cada dia ao seu lado."
Com a noite ainda à frente, vocês decidiram voltar para o parque e caminhar mais um pouco. O céu escurecia, e as estrelas começavam a surgir, pontilhando o céu como se estivessem celebrando sua conexão.
Conversaram sobre tudo e nada, cada risada e cada olhar compartilhado fortalecendo o vínculo que se formava. Jennie falava sobre suas esperanças e sonhos, e você sentia como se estivesse conhecendo cada pedaço dela. Em troca, você compartilhou suas próprias aspirações, seus medos e o que mais desejava da vida.
Ao chegarem a uma pequena clareira iluminada pela luz da lua, ela parou e virou-se para você. "Este é um lugar especial para mim. Às vezes venho aqui para me sentir livre."
"É perfeito" você disse, admirando a beleza ao seu redor. Era um espaço tranquilo, onde a natureza parecia sussurrar segredos.
Jen olhou para você com um brilho em seus olhos. "Você é a razão pela qual me sinto assim, livre. Eu nunca pensei que encontraria alguém como você."
Com o coração cheio de emoção, você respondeu.
"E você é a razão pela qual estou começando a acreditar que posso viver a vida que sempre sonhei. Com você, tudo parece possível."
As palavras foram um convite silencioso, e você sentiu que, naquele momento, estava pronta para dar mais um passo.
Kim se aproximou, e, com um gesto delicado, você a puxou para um abraço apertado. O calor do corpo dela contra o seu fez você se sentir completa, e o mundo ao seu redor parecia girar devagar.
"Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida." Sussurrou em seu ouvido, e a forma como ela disse isso fez seu coração derreter.
"Obrigada por ser você." Você respondeu, sentindo que aquelas palavras eram verdadeiras. A noite estava apenas começando, e você estava animada para descobrir cada novo capítulo ao lado dela.
Ali, sob as estrelas, com o vento suave acariciando seus rostos, você sabia que havia encontrado não apenas uma parceira, mas alguém que poderia ser seu verdadeiro lar.
A jornada que se iniciava estava cheia de promessas e aventuras, e você estava pronta para mergulhar de cabeça, um passo de cada vez, ao lado da pessoa que fazia seu coração cantar.
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24. ENZO VOGRINCIC +18
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🍷
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 1.173.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
A viagem de Montevidéu até Los Angeles foi bastante tranquila. O casal latino chegou ao quarto de hotel no começo da noite e não estavam nenhum pingo cansados.
─ Vamos dar uma volta, amor? ─ Pergunta Vogrincic colocando as malas no canto do quarto e pegando somente o seu celular de sua bolsa.
─ Só deixa eu pegar meu celular. ─ Ela fala se aproximando de uma mala pequena que tinha colocado em cima da cama.
Após saírem do hotel e começarem a caminhar por aquela parte de Los Angeles em que estavam, a namorada do mais velho não acreditava que Enzo Vogrincic estava tirando fotos conceituais de prédios, bancos ou qualquer outra coisa que atraísse a atenção de seus olhos.
Isso continuou por longos minutos e longos minutos, até que a garota avistou um barzinho aberto.
─ Me espera aqui. ─ Ela fala com o homem que murmura um “tá”, concentrado em tirar uma foto de outro banco.
S/n entrou no pequeno estabelecimento e logo de cara notou que não tinha muita gente lá, somente o bartender, algumas mulheres conversando, homens rindo, jogando conversa fora e um grupo de jovens bebendo cerveja. Ela pediu três doses de vodka e uma garrafa de vinho. As doses ela tomou no bar e o vinho ela somente pediu para o bartender abrir. Pagou no pix, agradeceu o homem com um “obrigada” e saiu de lá em passos lentos com a garrafa na mão.
Quando saiu do bar, S/n notou seu namorado ainda tirando fotos e, revirando os olhos, ela deu um gole no vinho e se aproximou do mais velho. Enzo sorriu e guardou o celular no bolso, tirando do mesmo um cigarro e o isqueiro. Vogrincic ficava tão atraente fumando…
Eles retornaram a caminhar pela cidade, desta vez, conversando e aproveitando a brisa do vento fraco. A brasileira usava um tênis banco e um vestidinho curto soltinho que comprou na Shein. Ele destacava seus seios e curvas. As alcinhas finas eram delicadas e somente com um nó seguravam o resto da peça em seu corpo. Já o uruguaio vestia uma camisa preta manga curta, uma blusa de zíper da mesma tonalidade, calça jeans azul clara e bota nos pés.
─ Nossa, que lindo. ─ Enzo fala olhando para um prédio com luzes amarelas acesas já levando sua mão no bolso enquanto segura o cigarro nos lábios fazendo suas covinhas aparecerem.
─ Você nem tá me dando muita atenção… ─ S/n fala arrastado com sua visão turva e segurando a garrafa de vinho que já estava pela metade.
Parando de fotografar o prédio, Vogrincic sorriu de lado e olhou para sua garota, chegando perto dela e soltando uma risada rouca.
─ Você quer minha atenção, é? ─ O mais velho diz desprendendo o cigarro dos lábios com a mão esquerda, tragando e logo em seguida inclinando a cabeça para trás com o sorriso ainda em seu rosto, soltando a fumaça e jogando o resto do cigarro no chão, pisando em cima.
Enzo Vogrincic olha para os lados lentamente e seus olhos encontraram um beco atrás de um poste de luz amarelada. Ele entrelaçou seus dedos nos de sua mulher e caminhou até lá. Quando chegaram, o uruguaio pegou seu celular e acendeu a lanterna. Não tinha ninguém ali, só mesmo alguns vasos de flores e as escadas exteriores dos prédios.
─ Segura. ─ Enzo diz sério e pega a garrafa de vinho da mão de sua mulher, tomando em três goles o resto da bebida.
Foi tudo muito rápido o que aconteceu naquele meio tempo. Enzo colocou a garrafa no chão e atacou os lábios de sua mulher com vontade. O beijo molhado e cheio de desespero foi acompanhado com apertos na cintura, chupões no pescoço e até tapas na bunda da brasileira ─ que estava amando receber tudo isso.
O mais velho abriu o zíper de sua calça e tirou seu mastro para fora. Ele estava pulsando, duro, com as veias grossas aparecendo e com o pré gozo na glande rosada.
Pegando sua mulher pela cintura e a dando impulso para ela subir em seu colo, S/n agora gemia alto com a calcinha de lado e o pau de seu uruguaio indo fundo e rápido dentro dela.
Mesmo com a visão turva, a brasileira conseguiu ver as expressões satisfatórias no rosto de Enzo. O homem mordia os lábios às vezes, gemia rouco e baixinho, suas sobrancelhas estavam juntas e seus olhos estavam fixos nos de sua mulher.
─ Um verdadeiro show de luzes não é? ─ Vogrincic comenta ofegante, se referindo a luz da lanterna ligada, balançando em suas costas pois sua mulher segurava firmemente seus ombros com as mãos.
Ela ri baixinho e morde os lábios sentindo a parede gelada em suas costas. Enzo começa a investir seu pau com mais força, beijando o pescoço da brasileira e gemendo ao pé do ouvido dela, a deixando arrepiada.
─ Gosta assim né? Fundo e forte? ─ Ele rosna mordendo o lóbulo da orelha de sua garota. ─ Não queria atenção? Então toma! ─ Enzo soca seu pau com força na boceta dela. ─ Você tem minha atenção agora, putinha.
Nessa altura do campeonato, a mulher só sabia gemer, escutando as coisas sujas que o mais velho falava e tentando não gozar rápido com o mastro dele indo fundo nela. Mas o esforço da moça foi por água abaixo quando Vogrincic a beijou e disse apertando o pescoço dela, a obrigando olhar para ele:
─ Ninguém mandou você se segurar, nena. Goza agora pra mim.
Os olhos da brasileira se fecharam e o turbilhão de pensamentos sumiram por alguns segundos de sua mente. Seu corpo ficou mais leve mas suas pernas tremiam, assim como suas cordas vocais que soltavam gemidos altos naquele beco escuro.
Enzo mordeu os lábios com força sentindo seu líquido branco jorrou na intimidade da brasileira. Suado e com um sorriso no rosto, ele começou a massagear a bunda de sua mulher, subindo para as costas até chegar no rosto, onde ele beijou a pontinha de seu nariz e depositou um selinho em seus lábios.
Vogrincic, após arrumar sua calça, a ajudou a ficar de pé e pegou seu celular da mão da garota, desligando a lanterna. Vendo que a mesma já tinha arrumado sua calcinha e o vestido, eles saíram do beco com um sorriso largo no rosto.
─ Vou querer mais atenção quando chegarmos no hotel. ─ A garota fala animadinha porém toda fraca e ainda pulsando com o interior das coxas molhadas.
Enzo a olha de lado e sorri, entrelaçando seus dedos e caminhando pela rua vazia, de volta para o hotel.
─ Depois de um banho gelado… Quem sabe chiquita. ─ O mais velho diz passando a mão em seu cabelo e pegando seu celular para ver as horas, mas outra coisa o chamou a atenção.
Puxando sua mulher pela cintura e iniciando um beijo lento no meio daquela rua, Enzo sussurra somente para sua namorada ouvir:
─ Feliz Dia das Mulheres, meu amor.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Sé que en la tarde de un día cualquiera
el sol me dirá su último adiós,
con su mano ya violeta,
desde el recodo de occidente.
habré visto el cielo con nubes claras
a través de la ventana de mi enorme pieza.
Pero te ruego,luz,¿podría saber antes de
abandonar la vida, por qué esta tierra me tuvo entre sus brazos?
Y, ¿qué me quiso decir la noche?
Y mi corazón, ¿qué me quiso decir mi corazón?
Antes de partir, quiero demorarme un momento
en el estribo, para acabar la melodía que vine a recitar
quiero estar consiente para ver tú inmensidad,luz.
Como el anochecer entre los árboles silenciosos, mi pena,
callándose, callándose, se va haciendo paz en mi corazón.
Allí donde existen los caminos, pierdo mi camino.
En lo estrecho de la ciudad,en lo azul del vasto cielo nadie trazó mis rutas jamás.
Las alas de los pájaros y su canto, la mecha del encendedor, las flores en ronda de las estaciones, ocultan el sendero.
Y le he preguntado a mi corazón: ¿Acaso tu sangre, el paso de la sangre, no conoce el camino invisible?
no puedo crear una guía
acaso tu, corazón, no puedes ayudarme a mí silencio eterno?
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Memories. The peach tree.
Accompanying text (in spanish) below.
Desde la ventana de nuestra microscópica cocina en nuestra diminuta casa de una habitación lo suficientemente grande para albergar una cama y un televisor, derrama sus hojas el árbol de duraznos de cuyas ramas más bajas cuelgo el caldero de plástico desde el que conjuro a los astros con mis mezclas de flores, azúcar, miel y palabras inventadas a la luz de la luna. Desde la ventana de nuestra pequeña pero infinitamente luminosa y cálida cocina, veo el arbusto de romero, el plátano que se alza, sin fruto, sobre el muro posterior y junto a la pecera vacía que en algún momento fue escenario en una u otra obra. Una línea de adoquín divide mi reino a la mitad, de un lado las tinieblas marcadas por la hilera de plantas de sábila que crecen hasta el filo de los ventanales de la sala, y del otro lado el sol se cuela entre la copa de mi árbol y el fresno que crece junto al gazebo. Soy un caballero que cruza valientemente la división una y otra vez, concentrado en saltar lo más lejos posible sin caer sobre el pasto y la tierra húmeda, luchando con dragones imaginarios y preguntándome si mis pasos no perturban el sueño de los gnomos que seguramente viven bajo el durazno en pequeñas casitas como las que mi madre me muestra en un pesado tomo blanco. Espero que el pastel que dejamos en el marco de la ventana o a la orilla de la puerta sea una buena disculpa por interrumpir sus quehaceres, y sé que lo disfrutan porque en la mañana el pan está frío e insípido, como si hubieran tomado sólo el azúcar y el color de él. Mi reino es basto, es verde, es fresco y libre y me permite correr y tirarme como lagartija a absorber el calor y la luz del sol hasta que la reina de la casa me llame a comer.
El mundo gira, el mundo cambia, la vida pasa y arrebata y regresa y nos deja tambaleándonos con la rapidez de su movimiento. El árbol de durazno ya no existe, mi reino fue cubierto con cemento, la ventana enmarcada en papel de flores clausurada. Pero perdura, aquí, en el centro de mi memoria, fotografía clara y viva a la que algún día habré de regresar, al jardín que algún día cuidaré, al durazno que volveré a plantar en otro lugar, en otro tiempo, bajo la luz de otra luna.
#my art#Am I emotional about my childhood home again because leaving it truly marked the end of my happy days? yes#landscape
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Às vezes, o amor é um labirinto, e nós, perdidos em suas reentrâncias, encontramos beleza nas sombras e luz nas esquinas inesperadas. Sinto que caminhar ao seu lado foi como dançar sob as estrelas, mas já não sei se as músicas que tocamos ainda ressoam harmônicas. Entre risos e confidências, construímos um universo que agora parece estar se desvanecendo, como a luz do sol ao entardecer.
Olho para você e vejo um espelho, refletindo não apenas o que somos, mas também o que poderíamos ter sido. As memórias se aglomeram, cada uma carregando um fragmento de nossa história, mas também um peso que agora nos puxa em direções opostas. É curioso como o amor pode ser ao mesmo tempo um abrigo seguro e um fardo que nos impede de voar.
A verdade é que, em meio à ternura que ainda sinto, há uma voz sussurrando dentro de mim, uma sabedoria silenciosa que me diz que o melhor para nós é nos afastar. Como flores que precisam de solo diferente para florescer, compreendo que talvez tenhamos atingido o limite do que podemos oferecer um ao outro. A conexão que um dia foi tão vibrante agora se transforma em um carinho suave, uma lembrança que não se apaga, mas que também não deve nos prender.
Penso nas possibilidades que nos aguardam, nas estradas que ainda não trilhamos. E, embora a ideia de seguir caminhos distintos me cause um aperto no coração, sei que é necessário. O amor verdadeiro, às vezes, se manifesta na liberdade — na coragem de deixar o outro seguir seu próprio caminho, mesmo que isso signifique nos despedirmos.
Compreendo que essa escolha não diminui o que sentimos, mas, ao contrário, a eleva a um novo patamar de respeito e compreensão. Ao nos afastarmos, talvez possamos encontrar a nós mesmos de maneiras que não conseguimos quando estamos juntos. É um ato de amor, um gesto de carinho, mesmo que envolto em tristeza.
E assim, com o coração pesado, mas a mente clara, deixo que os ventos nos conduzam para longe um do outro. Guardarei nossas memórias como um tesouro, sabendo que, embora não estejamos mais lado a lado, o amor que compartilhamos sempre será parte de quem sou. Afinal, às vezes, é preciso soltar as mãos para que possamos crescer, mesmo que isso signifique seguir em direções opostas.
RH 🐰
(Texto autoral).
#mentesexpostas#pequenasescritoras#texto en tumblr#pequenospoetas#literature#poesia#textos#citas de amor
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Donde hay un ser humano habrá emociones. Donde hay emociones hay jardines plagados de bellas flores pero también hay espinas que, filosas, pueden herir si las tocas. Donde hay un ser humano hay un cielo y un infierno por conocer, hay azules en el firmamento así como turquíes, hay una sonrisa y una lágrima… Una lucha y una tregua. La dualidad. No se puede estar siempre en la escala clara de colores, el ser humano es impredecible y reacciona de acuerdo a los estímulos que recibe. Entonces… al unirse dos, cuatro energías se estarán conjugando o recriminando, dos energías de luz, dos energías de sombra. Cuando hay dos seres humanos compartiendo, también habrá dos tormentas y dos calmas. Sin embargo, cuando hay un amor verdadero, esas dos tormentas pueden tornarse en arcoíris si son abrazadas en el calor tierno de la luz de los mismos. Cuando hay comprensión se detendrán a tiempo las palabras que puedan herir… y si es que se han dicho —por el motivo de una impulsividad— el perdón auténtico hará su aparición, disolviendo todo rencor y emocion patológica.
No es sencillo unirse a un otro.
Cada uno tiene una percepción individual de la vida de acuerdo a las experiencias vividas, de acuerdo a su educación…
Pero cuando de verdad la intención es ser una unidad donde ambos experimenten la paz y la seguridad, la visión estará puesta en la zona clara del horizonte.
—PalomaZerimar.
#un escritor dice#escritores en tumblr#cosas que escribo#cosas que siento#writers on tumblr#citas para dedicar#poetas en tumblr#un poeta dice#amor#frases cortas
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Altares para Afrodite
O altar dedicado a Afrodite é um espaço sagrado que reflete beleza, amor e conexão com a deusa. Ele deve ser harmonioso, cheio de elementos que a representam e que ressoam com sua energia.
Símbolos e Atributos no Altar
Símbolos: Conchas, especialmente a vieira. Espelhos decorativos. Figuras ou estátuas de pombas e golfinhos. Rosas ou símbolos de flores. Coração ou objetos com essa forma.
Cristais: Quartzo rosa: amor e harmonia. Rodonita: amor-próprio e equilíbrio emocional. Ágata rosa: suavidade e compaixão.
Cores do Altar: Rosa: Representa o amor e a feminilidade. Vermelho: Paixão e desejo. Dourado: Beleza divina e poder. Branco: Pureza e harmonia. Azul claro: Conexão com o mar.
Ervas e Incensos: Rosa: amor e beleza. Jasmim: desejo e espiritualidade. Camomila: harmonia e paz. Hortelã: energia vibrante e frescor.
Incensos: Rosa. Jasmim. Sândalo. Almíscar.
Oferendas: Rosas (principal). Lírios. Margaridas. Violeta. maçãs, romãs, figos, morangos, pêssegos. Mel. Chocolate (preferencialmente artesanal). Vinho doce ou espumante. Perfumes ou óleos essenciais. Cosméticos e itens de beleza. Joias ou objetos brilhantes.
Orações: Faça orações pedindo por amor-próprio, harmonia e inspiração. Crie orações poéticas exaltando sua beleza e seus atributos, como o amor e a paixão.
Músicas: Escolha músicas suaves e românticas, como instrumentais relaxantes. Canções sobre o mar ou músicas clássicas que remetam à delicadeza e à sedução.
Meditações para Afrodite
Meditação do Espelho: Sente-se em frente a um espelho, segure um cristal rosa e visualize Afrodite ajudando você a reconhecer sua própria beleza interior e exterior.
Meditação da Praia: Imagine-se caminhando por uma praia ao pôr do sol, sentindo a presença da deusa nas ondas e na brisa do mar.
Meditação do Amor: Respire profundamente enquanto visualiza uma luz rosa brilhando ao seu redor, conectando você à energia do amor universal.
Como se Comunicar com Afrodite
Diariamente: Converse com ela como se fosse uma amiga ou mentora.
Durante Rituais: Acenda uma vela ou queime incenso enquanto se dirige a ela com intenções claras.
Por Sinais: Peça sinais (como pombas, conchas ou cheiros específicos) para confirmar sua presença ou orientação.
Rituais para Afrodite
Ritual de Amor-Próprio: Tome um banho ritualístico com pétalas de rosa, sal marinho e óleos essenciais de jasmim ou rosa. No altar, acenda uma vela rosa e peça a Afrodite para ajudar a cultivar sua autoestima.
Ritual de Relacionamento: Ofereça vinho e rosas no altar enquanto pede por harmonia e paixão no amor. Queime um incenso de sândalo enquanto medita sobre seu relacionamento.
Ritual de Beleza: Dedique sua rotina de autocuidado a Afrodite, pedindo sua inspiração para realçar sua beleza interior e exterior.
O Que Vestir ao Trabalhar com Afrodite
Roupas que você considera bonitas e confortáveis, especialmente nas cores rosa, vermelho ou branco. Joias delicadas, como colares ou pulseiras brilhantes. Perfumes florais ou doces para honrar sua presença.
Sinais de Afrodite
Aparições de pombas ou pardais. Conchas encontradas inesperadamente. Rosas ou flores aparecendo de forma significativa. Ondas de confiança, amor ou desejo. Sonhos com o mar, jardins floridos ou cenas de romance.
Criar um altar para Afrodite é um ato de amor e devoção. A energia da deusa é calorosa e transformadora, incentivando a autodescoberta, o amor e a harmonia. Personalize seu espaço com itens que a conectem a você, e permita que ela guie sua jornada espiritual!
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Todo dia e ano novo. Vida nova. Novas oportunidades. Novos amores. Novas amizades tudo novo
Todo dia é ano novo.
Todo dia é ano novo
Entre a lua e as estrelas
num sorriso de criança
no canto dos passarinhos
num olhar, numa esperança...
De repente num momento fugaz,
os fogos de artifício anunciam
que o ano novo está presente
e o ano velho ficou para trás.
Todo dia é ano novo
na harmonia das cores
na natureza esquecida
na fresca aragem da brisa
na própria essência da vida.
De repente, num instante fugaz,
as taças se cruzam
e o champanhe borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.
Todo dia é ano novo
no regato cristalino
pequeno servo do mar
nas ondas lavando as praias
na clara luz do luar...
De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam
e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento,
exprimem um só desejo
e uma só aspiração:
PAZ e AMOR.
Todo dia é ano novo
na escuridão do infinito
todo ponteado de estrelas
na amplidão do universo
no simples prazer de vê-las
nos segredos desta vida
no germinar da semente.
De repente, não importa a nação;
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem,
porque sendo humanos e descendentes de um só Pai,
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.
Todo dia é ano novo
nos movimentos da Terra
que gira incessantemente.
Todo dia é ano novo
no orvalho sobre a relva
na passarela que encanta
no cheiro que vem da terra
e no sol que se levanta.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
cantamos uma só canção,
um só hino:
o da LIBERDADE.
Todo dia é ano novo
nas flores que desabrocham
perfumando a atmosfera
nas folhas novas que brotam
anunciando a primavera.
Você é capaz, é paz
É esperança
De repente, esquecemos e lembramos do futuro venturoso,
e de como é bom VIVER.
Todo dia é ano novo
no colorido mais belo
dos olhos dos filhos seus...
Você é paz, é amor, a alegria de Deus.
Não há vida sem volta
e não há volta sem vida
no ciclo da natureza
neste ir e vir constante
No broto que se renova
na vida que segue adiante
em quem semeia bondade
em quem ajuda o irmão
colhendo felicidade
cumprindo a sua missão.
Todo dia é ano novo... portanto... feliz ano novo todo dia!
Rogerio Messineo Luchi
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Following To You - Kwon Soonyoung
Hoshi x fem. reader
N/A: Eu acho ele tão fofinho que chega a doer. Também achei que ele combinou com o tema angústia.
Aviso: Angst e sem um final definido, então podem imaginar o que quiserem.
Inspirado na música Maps - Maroon 5
A noite caía sobre Seul, as luzes da cidade piscando como estrelas no céu escuro. Soonyoung caminhava pelas ruas tranquilas, suas mãos nos bolsos do casaco, e a música ainda ecoava em sua mente. Os sons do passado se misturavam com os atuais, formando uma trilha sonora que falava de risos e promessas.
Ele parou em frente a uma cafeteria que costumava ser o refúgio de vocês. O cheiro do café fresco e os sussurros de conversas felizes invadiam suas memórias. Aquelas tardes juntos, onde as horas pareciam voar enquanto conversavam sobre sonhos e medos, eram agora apenas sombras. O vazio deixado por você era imenso.
"Onde você está agora?" Pensou, seus olhos fixos na porta da cafeteria. A imagem de você sorrindo ainda era vívida, mas os momentos felizes agora se misturavam à dor da sua ausência.
Uma lembrança surgiu: você havia dito que sempre estaria ao seu lado, mesmo nos momentos mais difíceis. No entanto, quando ele estava mais vulnerável, você havia desaparecido.
Sentindo-se perdido, começou a caminhar novamente. Cada passo parecia guiá-lo por um mapa invisível, uma intuição que o levava em direção a você. Lembrou dos lugares que compartilharam: aquele parque com flores de cerejeira onde prometeram estar sempre juntos, e a ponte onde trocavam juras enquanto a cidade pulsava ao redor.
Se sentou em um banco de parque, puxando o celular do bolso. As músicas que costumavam tocar entre risadas e olhares cúmplices ecoavam em sua mente, e a canção que mais amava se destacou. Era aquela que sempre tocava em seu carro enquanto vocês exploravam a cidade, um hino à juventude e à esperança. As letras agora pareciam um lamento.
"I'm following the map that leads to you," murmurou para si mesmo a letra da música, enquanto as lágrimas ameaçavam escapar. Ele precisava encontrá-la, precisava entender por que suas rotas sempre voltavam para ele. A busca não era apenas por respostas, mas por reconexão.
Ele fechou os olhos, permitindo que a brisa da noite acariciasse seu rosto. A memória que de você, envolta pela luz suave das lanternas da cidade, tomou conta de sua mente. Ele podia quase sentir o calor da sua risada e imaginar suas palavras ecoando: “Sonnie, nunca desista de nós, tá bom? Independente do acontecer entre a gente.”
Essa última acendeu uma centelha de esperança em seu coração.
Com renovada determinação, ele se levantou. As ruas estavam silenciosas, mas a sensação de que cada passo o aproximava de você era inegável. Cada esquina e cada caminho que cruzava se tornava traços de um mapa familiar, uma rota repleta de memórias.
Kwon precisava crer que a conexão que compartilhavam ainda estava viva.
Ao passar por um mural grafitado, onde haviam capturado momentos juntos, uma onda de nostalgia o envolveu. Contudo, ele não podia se deixar levar. O caminho que o levava a você era mais do que um simples trajeto; era uma jornada de redescoberta e esperança.
"Estou quase lá," murmurou, sentindo a determinação pulsar dentro dele. A brisa fresca da noite parecia encorajá-lo, como se o mundo estivesse conspirando a seu favor. A cada passo, a conexão que desejava se tornava mais clara, e ele estava disposto a enfrentar qualquer desafio para reencontrá-la.
Assim, Hoshi seguiu com o coração acelerado, em busca do caminho que o levaria de volta ao seu coração, decidido a não desistir, mesmo que o percurso fosse longo e incerto. O mapa que o guiava não era apenas uma diretriz, mas um lembrete de que o amor ainda estava à espera de ser redescoberto.
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Cena: O Dia de Uma Engenheira Elétrica no Vilarejo
O sol mal havia começado a espiar por trás das colinas verdes do pequeno vilarejo quando Clara acordou. O canto dos pássaros era a primeira coisa que ela ouviu, uma melodia suave que combinava perfeitamente com o ritmo lento e tranquilo da vida no campo. Clara se espreguiçou na cama e se levantou, sentindo a leveza do ar fresco entrando pela janela aberta. A brisa suave fazia as cortinas de linho dançarem, projetando padrões de luz e sombra na parede.
Ela desceu para a cozinha, onde sua irmã, Laura, já estava preparando o café da manhã. Laura, que adorava o ritual matinal de cozinhar, estava envolvida em uma conversa animada com os pães que assava no forno. Clara sorriu ao ver a irmã, com um avental florido e um chapéu de cozinha, cantando baixinho uma canção antiga enquanto mexia a massa.
— Bom dia, Clara! — Laura disse, sem parar o trabalho. — O café está quase pronto e hoje temos panquecas frescas.
— Ótimo! — respondeu Clara, indo para a mesa e se acomodando. — Eu estive pensando em um novo projeto ontem à noite.
Enquanto tomavam café da manhã, Clara contou a Laura sobre uma ideia para um novo dispositivo de energia sustentável que havia desenvolvido em seus momentos de inspiração. Laura ouviu com atenção, interessada e curiosa sobre as criações da irmã. A conversa estava repleta de entusiasmo e sorrisos.
Depois do café, Clara se dirigiu ao seu escritório em casa, um cômodo com paredes de madeira e grandes janelas que ofereciam uma vista panorâmica da paisagem verdejante. O espaço era uma mistura eclética de equipamentos de engenharia e projetos em andamento. Ela se sentou à mesa, ligada ao computador, e começou a revisar o código e os circuitos que estava desenvolvendo. Seu trabalho de home office envolvia a criação e a otimização de sistemas elétricos para diversas aplicações, um campo que ela adorava por permitir tanto a análise precisa quanto a criatividade inovadora.
Ao longo do dia, Clara intercalava suas tarefas com momentos de contemplação. Ela se levantava frequentemente para olhar pela janela e observar o campo de flores silvestres e a floresta densa ao longe. Às vezes, ela caminhava até o jardim dos fundos, onde tinha um pequeno espaço dedicado às suas invenções. Ali, ferramentas, peças e protótipos se espalhavam sobre uma bancada improvisada, e Clara trabalhava meticulosamente em cada criação.
Um pouco antes do almoço, Clara e Laura se encontravam novamente, desta vez para um almoço simples e saudável, preparado com os ingredientes frescos da horta que mantinham no quintal. As conversas durante as refeições eram sempre leves e divertidas, repletas de histórias e planos para o futuro.
Durante a tarde, Clara dedicava algum tempo à contemplação da natureza. Ela gostava de se sentar em uma cadeira de balanço na varanda, com um livro ou um caderno de esboços, observando as mudanças na paisagem enquanto o sol se movia pelo céu. Às vezes, ela se perdia em pensamentos, imaginando como suas invenções poderiam impactar o mundo e como poderia aprimorar suas ideias.
No fim do dia, quando o sol começava a se pôr e tingia o céu de laranja e rosa, Clara e Laura costumavam dar uma volta pelo vilarejo ou pela trilha próxima. A tranquilidade do ambiente e a beleza natural proporcionavam um senso de paz e conexão com o mundo ao redor.
À noite, Clara voltava ao seu escritório para ajustar os detalhes finais de seus projetos ou simplesmente relaxar e revisar o que havia feito. A luz suave de uma lâmpada de mesa e o som ocasional de uma peça clássica tocando no fundo criavam um ambiente confortável e inspirador.
Finalmente, depois de um dia cheio de trabalho, criatividade e tranquilidade, Clara se preparava para dormir, satisfeita com o equilíbrio que havia encontrado entre sua vida profissional e seu amor pela natureza. Ela sabia que cada dia trazia novas oportunidades para explorar e criar, e sentia uma profunda gratidão pela vida tranquila e inspiradora que havia construído ao lado de sua irmã.
Créditos ao Chatgpt.
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Vil y blasfemo (Hazbin Hotel Emilute one-shot)
Al volver a casa mi madre me dio una paliza sin decir una sola palabra y sin quitar aquella mirada de desprecio. Me encerró en el sótano durante días donde empecé a sentir el dolor de todos los golpes que me había dado, pero tenía razón en castigarme. Usé ese tiempo a solas para reflexionar sobre todo lo que había ocurrido y cómo me sentía, para enterrar en lo más hondo de mi ser esos sentimientos pecaminosos que sabía que no debía sentir si quería seguir una vida recta y alejada de la tentación. Me dijeron que lo que estaba sintiendo era una provocación por parte del maligno con el objetivo de corromperme. Es por eso por lo que debían ser aplacados hasta que finalmente desaparecieran y pudiera disfrutar mi vida de mujer buena y virtuosa.
O esa era la esperanza a la que me aferré con todas las fuerzas a pesar de varios años haciendo mi mayor esfuerzo en suprimir esos sentimientos por varias compañeras de clase. Hasta que mi vida llegó a su fin.
Fue sin darme cuenta, intentando rescatar a un gatito que estaba en un paso de cebra cuando me atropelló un coche y así, sin más, acabó mi vida.
Pero por suerte, El señor es bueno, misericordioso y recompensa a las almas buenas ya que, en el momento en el que dejé de sentir el dolor del golpe, una cálida luz me cegó.
El brillo de las puertas celestiales me dio la bienvenida junto a un sonriente San Pedro que me abrió las puertas tras comprobar que mi nombre estaba en su libro. En ese momento dio comienzo mi vida en el más allá. Sonreí satisfecha. Mi madre tenía razón. Haber seguido las enseñanzas de Dios, luchar contra el pecado que habitaba dentro de mí, me permitió subir y disfrutar del paraíso.
Aquel lugar era perfecto, bello, brillante y lleno de energía. Mucho mejor que lo que prometían las escrituras. Un merecido premio para las almas ganadoras.
—Una alma nueva. ¡Bienvenida! —Una voz dulce me tomó por sorpresa mientras recorría el reino del Señor.
Me giré buscando aquella voz y mi mirada se quedó cautivada con lo que me encontré. Una joven de piel oscura que resplandecía en contraste con un impoluto y puro vestido blanco. Unos grandes ojos iluminados enmarcados en claras pecas que parecían una bella constelación que adornaba su rostro.
Me quedé completamente embelesada contemplando a esa chica que había aparecido delante de mí.
—Me llamo Emily —me saludó con alegría esbozando una cálida sonrisa que calentó mi corazón.
—Lute. —Las palabras parecían no querer salir de mi boca
¿Qué me estaba pasando?
Aquella figura angelical descendió hasta llegar a mi mundana altura y me saludó enérgicamente con un abrazo. Olía a flores.
—¿Quieres que te enseñe el lugar? ¿Te ha dicho San Pedro dónde vas a vivir? ¿Has ido ya al zoo? A todo el mundo le encanta y… —Se detuvo un momento y me miró algo apurada—. Lo siento, estoy hablando demasiado.
—No, tranquila. Me encantaría que me hicieras una visita, estoy un poco perdida —le respondí sonriendo un poco.
Llena de ilusión, me agarró la mano y me enseñó todo lo que era interesante del paraíso. Pero yo no era capaz de prestarle mucha atención. Estaba embelesada por la belleza y bondad de aquella chica cuyas alas brillaban con la luz celestial que impregnaba el Cielo.
La realización de esos sentimientos me golpeó con fuerza cuando me quedé sola y me instalé en mi nueva residencia. Sentí arcadas, me daba asco pensar que mi mente podía pensar esas cosas de alguien tan puro como Emily. Estaba volviendo a pasar. Esos sentimientos pecaminosos me habían acompañado al paraíso. Hasta ese momento no me había dado cuenta de la capacidad que tenía la tentación para intentar contaminar incluso a los que ascendían al paraíso. Me lancé al baño para vomitar. Aquello no estaba bien. No podía permitir que mi pecado la contaminara.
Con todo el deseo de protegerla, decidí mantener las distancias con ella y más cuando se me invitó a entrar en el ejército exorcista. Aquello era un secreto incluso para los ángeles así que era un motivo más para obligarme a estar lejos de Emily.
El ejército de Adam era para lo que me había preparado durante tanto tiempo. Tanto tiempo sirviendo al señor, yendo a la iglesia y evangelizando a mis compañeros habían sido el primer paso para empezar a estar en primera línea de acción y ser yo personalmente la que ejecutara a las amenazas que intentaban contaminar a Emily.Y yo no iba a dejar que eso pasara.
Lo di todo en el ejército, fui la mejor, segunda al mando de Adam, la exorcista más temida y respetada de toda la milicia celestial.
Todo el mundo me seguía fielmente y año tras año completábamos nuestra misión de eliminar la depravación de la existencia. Por eso fue imperdonable que una de las mejores del escuadrón, Vaggie, se atreviera a dejar ir a un pecador. Aquello era una traición no solo al ejército de las exorcistas, sino al mismísimo cielo. ¿Acaso no era consciente de las consecuencias que podían tener sus descuidadas acciones? Si se daba libertad a los sucios pecadores, querían intentar subir al Cielo, para mancillar a los puro seres celestiales, para mancillar a Emily.
No pude permitir aquella traición y me encargué personalmente de que la traidora nunca volviera al Cielo. Que se quedara donde se merecía, con los pecadores como ella.
Pensaba que, con la caída de Vaggie, todo estuviera bien. Que Emily, digo los ángeles, estuvieran a salvo de los pecadores.
Hasta que apareció ella. La maldita princesa, el engendro de Lucifer que, intentando parecer inocente, pretendÍa que los pecadores subieran al paraíso. Aquello era impensable, una burla hacia todas las creencias en las que había basado mi vida. Pero parecía que la princesa seguía insistiendo en que su asqueroso plan era posible. Hasta que consiguió convocar un juicio celestial para discutir si la redención era posible. ¡Qué ridiculez!
Y ahí la volví a ver. Vaggie había vuelto, como novia de la princesa. Eso lo explicaba todo. Ella era una pecadora que se había mimetizado entre los ángeles que había amenazado con mancillar lo divino. Igual que mi pecado que luchaba por ocultar, ella también había conseguido franquear las puertas divinas.
Volver a ver a la traidora hizo que me hirviera la sangre. Pero lo que realmente me aterró, lo que hizo que mi corazón se parara por un momento fue que la pecadora de Vaggie y la inmunda princesa no dejaban de rondar a Emily.
El miedo me invadió. Intenté mantener la calma ya que Adam estaba a mi lado pero en mi interior solo quería acudir en su ayuda para alejarla de aquellas malas influencias. Todos mis esfuerzos estaban siendo en vano, el pecado había llegado al Cielo y estaba mancillando a mi ángel.
Tenía que hacer algo, lo que fuera para excitar que Emily fuera contaminada por aquel terrible pecado vil y blasfemo.
One-shot dentro de la antología Tanto en el Cielo como en el Infierno.
Inspirado en este fan comic de @hiwonoafu.
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SANGRE Y FUEGO
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CAPÍTULO 1: la sombra del fuego
"El pueblo cree que los Targaryen somos lo más cercanos a los dioses por domar a los dragones. Es un error: son ellos quien nos controlan".
-Princesa Rhaenyra Targaryen
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La princesa Naerys se despertó entre mantas de algodón a la mañana siguiente de haber recibido dos misivas de su abuela y su hermana menor, Rhaena Targaryen. El canto de los pájaros fue la que la despertó, más que la luz que cruzaba las gruesas cortinas que decoraban la estancia del dormitorio matrimonial.
El cuarto de Aemond era oscuro, pero siempre se las arreglaba para tenerlo ordenado y en su sitio. Los tapices eran negros, con alguna decoración dorada y blanca a juego con la roca raspada. La suya, cuando estaba soltera y comprometida, y no se les permitía compartir estancia, era de las más iluminadas y tenía tapices blancos y con formas geométricas. Pero de entre todas, las de Helaena eran las más originales. Azul claro, muebles de madera oscura y clara, y una decoración de los tapices en forma de flores y fauna.
Las doncellas entraron rápido para vestirla, nada más escucharon movimiento en el dormitorio. Si bien no le tocaba darse un baño todavía, pidió que tuvieran lista la bañera para aquella tarde y su ropa de vuelo para después del desayuno. Le apetecía dar un vuelo rápido con su dragón, Vermithor, el dragón que llevaba durmiendo bajo Rocadragón tras la muerte de Jaehaerys I hasta su reclamo, y desatenderse de sus responsabilidades un rato. Aemond no estaba a su lado cuando se había despertado. Debía de estar en la biblioteca buscando algún libro nuevo, recién llegado de la Ciudadela o algún comerciante, o practicando su maestría con la espada con algún caballero que se preste a hacerlo. Así que le tocaría desayunar y estar sola aquella mañana hasta que se dignase a aparecer.
Los pasillos de la Fortaleza, a diferencia de aquella noche, estaban plagados de nobles curiosos y sirvientes yendo de un lado a otro. Algunos giraban la cabeza, la saludaban y procedían a hacer una reverencia a su paso. Otros, la miraban entre sorprendidos y comenzaban a cuchichear entre ellos. Las noticias de la llegada de la princesa, sus hermanas y la familia de la Princesa de Rocadragón debían de haberse extendido por todo el palacio. A veces le sorprendía la rapidez en la que se desataba todo, y más en lo respectivo a asuntos que no tenían que ver con ninguno de ellos.
-Princesa Naerys.
La princesa se dio la vuelta en busca de la voz que la llamaba. Un hombre bajito pero delgado, entrado en edad, y vestido de negro, la esperaba pacientemente con una sonrisa. Casi no tenía pelo, pelo algún mechón no era blanco del todo, sino castaño oscuro.
-Lord Caswell, ¿desea algo? -era uno de los seguidores más fieles de la princesa Rhaenyra, y quien solía defenderla cuando se iniciaba algún rumor.
-He escuchado que nuestra princesa vuelve a la capital, ella y su familia con el príncipe Daemon. Espero que no sea por algún problema...
-Mis hermanas ya me han informado. Vendrán y serán atendidas en cuanto puedan llevarse a cabo sus asuntos en la Fortaleza.
-Oh, las princesas Rhaena y Baela. Hace tiempo que se las ve por la capital, entre que nacieron en Essos y están separadas entre Marcaderiva y Rocadragón -comenzó diciendo. Había sido una decisión rápida a consecuencia de la marcha repentina de su abuelo y la muerte de Laena, su madre. Ella se había quedado en la capital para seguir de contacto entre la heredera que estaba lejos-. ¿Los niños Velaryon y los jóvenes Aegon y Viserys también?
Naerys se dio el interior del labio. La esposa de Lord Caswell no estaba con él, como se solía esperar de una mujer devota a su marido y sin muchas cualidades sociales. Casi antes de que naciera, la mujer más influyente en solía ser Lady Redwayne, pero con su fallecimiento el puesto había sido disputado durante tiempo. Probablemente ese puesto se hubiera convertido en el más cotizado, ahora a manos de la Reina que había conseguido transformar todo lo de sus antecesoras monárquicas en...la misma fe que se había revuelto tantas veces contra las tradiciones valyrias de los Targaryen y su cultura. Eso mismo había pasado en su matrimonio.
Aemond y ella se habían casado en el rito valyrio antes que en el de los Siete, siguiendo los pasos de sus antecesores Alyssanne y Jaehaerys I. Al principio de todo les parecía una buena idea, algo rebelde porque era salirse de sus bases pero que al final iba a ser aceptada por la familia al tratarse de la sangre más pura de la Antigua Valyria, sangre que compartían y tradiciones en las que estaban envueltos.
Cuando se prometieron ante los viejos dioses valyrios y bebieron la sangre del otro, entonces no les pareció una tontería. Hasta que la reina Alicent reclamó que ese matrimonio era nulo ante los ojos de los Siete y que si no lo habían consumado entonces podría resolverse, que era una aberración y un acto rebelde que no iba con ellos. Quizás una parte de ella ya estuviera maquinando la posibilidad de que hubiera sido consumado, y ya estaba buscando algún matrimonio para proteger el honor de los Targaryen y de Aemond, sobre todo de su hijo. Daemon y Rhaenyra, en su potestad, defendieron que era igual de legal a lo que ella proponía.
Hubo una discusión que acabó con la sentencia del Rey alegando que, si ya se habían casado de esa forma, no podría romperse la unión, y que si querían que fuera legal ante la Fe de los Siete se casaran de esa forma para acabar con todo el problema.
-Lord Caswell, mis hermanas vendrán en cualquier momento y tengo que arreglar unos asuntos con mi esposo.
-Oh, claro, el príncipe Aemond. Él y sir Criston estaban entrenando en el patio con algunos guardias hace rato -y murmulló en voz baja-: mi esposa se pregunta cuándo nos sorprenderá con algún niño, resultado de vuestro matrimonio.
Naerys lo despidió y volvió su camino hacia el patio de armas. La creyeran o no, ella también esperaba eso. Para que al menos se callasen los rumores sobre su posible infertilidad.
El patio de armas era un cuadrado que daba a una de las puertas por las que las tropas que protegían el castillo entraban y salían en sus guardias. Era un patio abierto, protegido por la muralla del castillo, no muy grande, pero sí lo suficiente como para reunir gente y ejecutar combates de entrenamiento.
Las únicas veces que Naerys había estado ahí había sido cuando su padre la había llevado ahí para presentarle a algunos guardias de las Capas Doradas que aún mantenían contacto, y la segunda vez hacía algunos meses para atender a uno de los entrenamientos con el Rey desde lo alto de la torre. Y ahora estaba ahí en busca de su marido. La doncella que iba con ella se encargaba de mantener su honor a salvo. Dos guardias hicieron una reverencia al verla. Un grupo de noble hacían corrillo, con otros guardias sin armadura, alrededor de algún combate. Pero ni idea de dónde estaba su esposo.
-Princesa -llamó su doncella, mirando en una dirección.
-Oh.
Naerys se acercó a ese corrillo, siguiendo las exclamaciones de sorpresa de varios nobles y el golpeteo continuo de la madera y el hierro. Y entonces lo vio, el destello plateado casi blanco de la persona que buscaba. Sir Criston llevaba su armadura de cuerpo entero, casco incluido, y llevaba un lucero del alba que danzaba sobre su cabeza a cada giro que daba. Enfrente, el despreocupado de Aemond iba con su ropa habitual de cuero, un escudo y una espada que bien podría haber visto llevar a cualquier caballero. Naerys contuvo una exclamación cuando el arma del Capa Blanca casi lo golpeaba de lleno en la cabeza.
Conocía los buenos dotes con la espada de su esposo de propia mano, de las veces que le contaba emocionado sus victorias y los comentarios que corrían por la Fortaleza sobre su destreza y la habilidad a pesar de tener un solo ojo. La mayoría de esos comentarios se englobaban acerca de eso, sobre el accidente de su infancia con Lucerys Velaryon y la pérdida de su ojo. Aemond rodó sobre su costado, aprovechando el impulso del golpe sobre el escudo, que acabó hecho pedazos y casi destrozado sobre su cabeza. La espada bailó varias veces entre ellos, intentado golpear el cuerpo cubierto del caballero experimentado, una y otra vez. Hasta que en uno de sus mandobles sir Criston apartó un momento la mirada del arma y acabó con ella tan cerca del cuello que podría haberlo cortado a la mitad de así desearlo.
Por fin Naerys, cuando vio la espada colgando del brazo de su esposo en una posición inofensiva y a sir Criston desarmado, pudo respirar tranquila. Mentiría si dijera que no le preocupaba cada vez que escuchaba que su marido se enfrentaba a algún caballero. Incluso a las lealtad y al que se encargaba de la protección de su madre.
-Bien hecho. Muy pronto podrás participar en torneos, mi príncipe, y ganarle alguna corona a tu señora esposa -comentó sir Criston, quitándose el casco y dejando al descubierto un rostro de puros rasgos dornienses.
-Me importan una mierda los torneos y los combates -bajó la espada en un gesto algo agresivo, sin perder de vista a su oponente-. Sobrinos, ¿han venido a entrenar?
Un grupo de murmullos se expandieron por el patio, contenidos este tiempo o ignorados por la princesa. Escuchó el suspiro repentino de su doncella a sus espaldas, pero no le hizo más caso que el dirigirle una mirada sorprendida. Dos rostros casi familiares, creciendo con el tiempo pero que aún conservaban los restos de lo que alguna vez fue su infancia, miraban hacia el centro del coro de nobles con expresiones no tan sutiles. Dos nobles a sus lados se habían apartado repentinamente y comenzado a cuchichear con los de su lado. Esa actitud consiguió molestar lo suficiente a Naerys como para hacer que se moviera.
Sujetándose los extremos del vestido de aquella mañana, la princesa se acercó a los príncipes con los que compartía la sangre Targaryen y experiencias en algún momento en el que fueron niños. La pérdida del ojo de Aemond había dejado muchas secuelas en la familia, sobre todo la noche en la que pasó todo. Sus hermanas fueron las que acudieron corriendo a su habitación, cubiertas de polvo y el vestido de Baela con restos de sangre, llorando y pidiendo que protegiera a Luke y a Jace de la ira de la reina. Lo que ocurrió después, el intento de asesinato de la reina a la heredera con la daga del Rey, fue algo que los pilló a todos desprevenidos.
-Princesa Naerys -dijo uno cuando se dio cuenta de su presencia. Una noble casada, pues la reconocía de algunos banquetes, le hizo una profunda reverencia-. Prima.
-Luke, Jace -saludó en respuesta, sonriendo y abriendo los brazos-. Espero que el viaje haya sido tranquilo.
Primero abrazó a Jace, y luego a Luke. Ambos habían crecido, pero Jacerys era ligeramente más alto que su hermano pequeño, con unos rasgos similares a los de su madre y su porte... Lucerys parecía un corderito asustado, y eso la instó a abrazarlo con más fuerza.
-Lo ha sido. Madre no nos ha dejado venir en dragón. Quería enseñarte a Arrax.
Naerys se permitió el lujos de jugar con los rizos morenos que adornaban la cabecita de Lucerys. Cuando era más pequeño, esos rizos eran mayores y bailaban sobre su frente blanca y despejada. Ahora, sus mejillas rechonchas y rostro infantil había casi desaparecido por los unos rasgos que comenzaban a parecerse cada vez más a los de su hermano, que dentro de poco entraría en la edad adulta.
-¿Dónde están Baela y Rhaena? -quiso saber de sus hermanas. Sabía que vendrían separadas, pero que nunca entrarían en esta zona por el bien de ellas. Por lo menos, no Rhaena.
-Rhaena ha ido con nuestra madre a buscar a la princesa Rhaenys -informó Jace, alzando el rostro que empezaba a tomar ya rasgos masculinos-. Supongo que Baela habrá ido con ella. También ha venido.
-Sí, la princesa dijo que vendrían las dos en dragón.
Tenía su sentido que la princesa y su abuela fueran a juntarlas para comenzar una conversación relacionada con el tema de su viaje. O al menos el intento de una. Sus pensamientos se dirigieron a cierto lugar de aquel patio de armas. Los caballeros sin armadura seguían en sus prácticas, y algún noble se había animado a participar en alguno de esos entrenamientos. Naerys buscó con la mirada la de su esposo. Lo descubrió manteniendo una conversación con su oponente, sir Criston, pero sin apartar la atención de donde estaban ella y sus sobrinos. Sir Criston movía los labios en una conversación en la que él no parecía tener interés, pero aún así le conseguía responde con alguna palabra suelta; por el rápido movimiento de sus labios. La princesa le hizo un gesto, y su respuesta fue dejar la espada sobre la tabla de madera en la que el resto de armas estaban expuestas. No separó la mirada de donde estaba ella ni un instante.
-¿Vais a participar en algún combate?
-Madre no nos dejaría, dice que aún somos muy jóvenes para usar el hierro.
-Tonterías -respondió-, hay niños más jóvenes a vosotros usando el hierro ya.
Un silencio se instaló entre ellos, seguido de una mirada cómplice entre los dos hermanos que fue la gota que colmó en vaso. Naerys se hizo a un lado para dejar pasar a un grupo de nobles que inclinaron la cabeza al verlos. Se apartó un largo mechón plateado de la cara detrás de la oreja. Un par de ellos, con todo el descaro del mundo, se atrevió a sonreír al pasar al lado de los tres. Naerys se preguntó el por qué esa osadía, hasta que descubrió el motivo. El collar de los Velaryon. Jace y Luke también se dieron cuenta de eso, al ver el collar que descansaba sobre su pecho y brillaba con la luz que ascendía sobre la muralla. El rostro de Luke se transformó y coloreó de rojo.
-Entiendo -soltó una risita en un intento de quitarle peso al asunto-. Tengo que atender unos asuntos. Cuando los termine os iré a buscar, ¿vale?
Besó la frente de Luke y dio un último abrazo a Jace antes de despedirlos. Los vio marcharse por donde ella había entrado, las capas con los colores de los Targaryen y los Velaryon ondeando a sus espaldas y a cada movimiento. Ella también era como ellos, pero usaba más colores Velaryon en honor a su madre que los de su padre, que ya lo llevaba en el apellido. Bueno, y por su esposo.
Hablando de él, se dirigió hacia donde estaba. Sir Criston se había retirado a uno de sus lados, limpiando el arma que había usado hacía unos minutos. La mesa de armas estaban frente a ellos, con diferentes armas, tanto de cercanía como de lejanía. Naerys tenía recuerdos desde su infancia de todas las armas, desde la espada legendaria de los Targaryen, Hermana Oscura, hasta diferentes armas que los príncipes de Tyrosh insistían en usar en sus torneos por considerarlas exóticas. Aemond observaba diferentes armas, tomándolas y examinándolas.
-¿Qué ha sido eso?
-¿Qué ha sido qué, esposa? -respondió él, a la defensiva. Examinó el largo y el filo del arma que tenía en la mano de cerca, solo para descartarla junto a otras que no cumplían sus expectativas-. Supongo que has venido a decirme que mis sobrinos no quieren participar en algún entrenamiento como cuando éramos pequeños.
La princesa Naerys suspiró impaciente.
Hizo un gesto a la doncella para que se retirara unos centímetros de donde estaban ellos, lo cual cumplió posicionándose casi al lado del guardia más cercano. Naerys se acercó más a su esposo, atreviéndose a sujetarlo del brazo con el que estaba cogiendo las armas. El cuerpo de Aemond se tensó.
-Mis hermanas están ya en el castillo. Me gustaría que fuéramos a verlas, y a mi abuela también.
-No creo que sea recibido con los brazos abiertos por esa gente. Debería quedarme aquí. Al menos sabrás donde estoy.
-¿Es esto una de tus venganzas porque he hecho algo que te ha defraudado? ¿Qué ha sido esta vez, esposo?
Aemond volvió el rostro bueno hacia ella. La presencia del parche dificultaba que pudiera prestarle una atención decente mientras charlaban o discutían, pero ya parecía tenerlo controlado. Sus rasgos afilados la saludaron en una mañana con las temperaturas y la niebla bajos.
-No vamos a discutir eso aquí.
-Y sin embargo pareces contento por hablarlo.
-El malestar está hablando por ti -la examinó de pies a cabeza con su único ojo-. Me pregunto si ya habré puesto un niño en ti, que es lo único que se espera de nosotros. Tus respuestas podrían sonar como las hembras que los dothrakis preñan para tener a sus hijos. ¿Cómo es? La personalidad del padre en el hijo dentro del útero.
Lo estaba diciendo para hacerle daño. Naerys apretó su agarre. Casi pudo escuchar el cuchicheo de la noble que no estaba tan lejos de ellos con su señor esposo.
-Entonces bien es conocido que la Reina tuvo varios histerias para que tú tengas ese temperamento. Lo único que se espera de nosotros -comenzó diciendo, los ojos sobre él- es que mantengamos las cosas en privado y sin causar revuelos.
Por primera vez en esa mañana, una sonrisa, aunque burlona, se extendió en su rostro. El parche hizo que no pudiera tomárselo más enserio que una reacción a una mala broma. Su ojo, por otro lado, se dirigió hacia el collar Velaryon que descansaba en su cuello y el vestido de aquella mañana. Como todas las mañanas en Desembarco del Rey, las mañanas eran húmedas y frías, y para abrigarse se ponía un vestido y por encima un chal que la protegiera de las ráfagas de viento. Era un vestido azul, con el corte debajo de los pechos, muy similar al que usaba cuando era una adolescente, y una camisola que sobresalía por las mangas abombadas hasta los codos. Un chal iba sobre sus hombros, enredado en sus brazos.
-Esto no es gracioso, Aemond -quiso insistir, pero no le salían las palabras adecuadas. Pensó en la Reina, y en los gritos durante la discusión que hubo al enterarse del matrimonio en Rocadragón por el rito valyrio.
La boda que ella quería acabó haciéndose más por insistencia que por deseo de hacerla. Para los Targaryen, y más como ellos, podría haberlos llevado a consumar el matrimonio tras la primera boda. La insistencia en Aemond de mantenerla intacta hasta que se diera la noticia a la familia la había conseguido convencer, igual que como la Reina. Naerys se quejó, puesto que era una tontería aguardar eso después de haber bebido la sangre de ambos mezclada. La insistencia de Aemond por no consumar el matrimonio, pese a los intentos de su ahora esposa, había servido para que su regreso a la capital, ambos en sus dragones, no fueran tan criticado como sus ancestros.
Al menos a la reina Alicent le sirvió de excusa para querer convocar otra boda, más tradicional a su fe y que no pudiera ser considerada un pecado de la carne. La misma que Aegon y Helaena tuvieron hacía ya varios años, antes del nacimiento de los gemelos y el pequeño Maelor. A diferencia de ellos, el asunto de la boda de había llevado en total secretismo entre ambos y se arrastraba desde hacía tiempo.
Aemond estiró el brazo, cortando el espacio entre ambos. Naerys tuvo que alzar el rostro para mirarlo, soltando su agarre. El tejido fino del vestido dejó un recorrido cálido al paso de los dedos de él sobre su piel cubierta. Contuvo el aliento, pensando en el número de personas que pudieran estar mirándoles.
-Si te toco así, parecería que he cumplido bien con mi deberes, ¿no crees? -arrastró el dedo desde debajo de sus pechos hasta su ombligo, cubiertos por una fina tela azul-. Tu pequeña cabecita no debería preocuparse por nimiedades. Hay mejores cosas con las que entretenerse -miró por encima de ella, el orbe amatista desplazándose un lado al otro-, como saber qué hacían mis llamativos sobrinos aquí.
-Tus deberes para conmigo son cosa privada, no de interés público -detuvo la mano de Aemond por debajo de la suya, piel cálida y áspera sobre la suave y tersa de la suya. Aemond la miró con curiosidad, si es que podía describirse así-. La princesa Rhaenys querrá vernos.
Sobre todo cuando esos comentarios se excusaban en comparar su fertilidad con los antecedentes de su madre Laena en el último de sus partos. Sin duda, en el caso más impactante que había sorprendido a ambas familias y obligado a reunirlas. Baela y Rhaena no se habían separado de ella en ningún momento del funeral, sujetándose a sus manos y llorando envueltas en sus capas. Su abuela había llegado para consolarlas... Y luego Jace y Luke por insistencia de la princesa. La noche de antes se habían marchado del palacio en Tyrosh con sus dragones y en barco hacia Marcaderiva para el funeral. Su madre había muerto por complicaciones en el parto, incinerada por voluntad por las llamas de Vhagar, viva... Aún le costaba mirar a los ojos a la dragona cuando se la encontraba en Pozo Dragón, camino a buscar a Vermithor en su nicho.
Naerys se abrigó con el chal. La doncella le había insistido en usarlo, y ahora se lo agradecía. Aunque de normal no hacía caso a esos consejos. La sangre del dragón corriendo por sus venas, moviéndose y expandiéndose, tentaba a la suerte que otros habrían perdido.
-¿Has desayunado al menos?
-Si mi esposo no está en el dormitorio a la hora que me despierto, de verdad te piensas que voy a desayunar algo hasta que sepa dónde está.
-Cabezota -tiró el arma sobre la mesa, pillando por sorpresa a los nobles que estaban probando algunas y al caballero de Capa Blanca-. Podrías desayunar con mi hermana y no esperar a que te desmayes.
Naerys lo miró nuevamente sin gracia. Si bien podría haberlo hecho, sabía que Helaena estaba ocupada por las mañanas con sus damas y con los niños, y a veces para atender la escasa atención que su esposo le daba. Y ella a veces no tenía la paciencia para interpretar los comentarios que solía lanzar de mordisco en mordisco. No podía interrumpir esos momentos hasta que ella lo hiciera; por ahora, nunca podría cobrarse esa venganza. Sin embargo, cuando se la encontraba en los jardines la ayudaba a buscar algún insecto interesante o la invitaba a acompañarla a ella y algunas damas a sus meriendas. Algunas de esas damas evitaban su compañía, por otro lado, y eso era grosero.
-¿Me ves tan débil?
-Nunca criticaría a la misma sangre que Daemon Targaryen -cortó el espacio de ambos finalmente, inclinándose no del todo sobre ella. Solo lo suficiente para que pudiera escucharlo-. Y a quien montó al dragón más grande de Poniente a una temprana edad... Y puede que a su nuevo amo esta noche.
Rumió esas palabras. Aunque compartieran la misma sangre, ellos también lo hacían compartiendo abuelos, el antiguo heredero Baelon y su hermana-esposa Alyssa Targaryen, ambos hijos de Jaehaerys I. Incesto, según el septón, pero justificado para mantener la sangre de la Antigua Valyria pura entre su linaje. Los mismos conflictos que habían llevado a Maegor I a tomar con una de sus esposas a su sobrina Rhaena, hija por parte de Aenys I, entre su seis esposas.
-Sir Criston -retó. Aemond la miró con curiosidad, el semblante serio, pero ella apartó la mirada de él hacia el caballero de la Guardia del Rey.
El caballero le prestó atención.
-¿Sí, su excelencia?
-Cuando terminéis aquí, dile a mi esposo que estaré contenta de pasar la mañana con él siempre y cuando se duche. Apesta a metal y sudor, y no dudo que pronto hará lo mismo con su dragón.
La princesa Naerys se recogió las faldas del vestido, y rompió el contacto visual tanto con su esposo como con el caballero de la guardia. La doncella se hizo a un lado, cabeza gacha todo el rato, y la siguió por detrás en silencio.
La Fortaleza Roja se dividía en diferentes zonas, tanto zonas privadas únicas para la familia real como públicas tanto para nobles como para sirvientes. Si bien estos últimos apenas tenían los mismos derechos que el resto de gente que vivía en el palacio.
Los dormitorios de la familia real no daban contacto con el de los nobles, que estaban en diferentes zonas. El torreón de Maegor, construido por órdenes del Rey Maegor I hacía ya bastantes años, tenía los aposentos reales, en Salón Menor y el Salón de Baile de la Reina. Los miembros más cercanos a la familia real residían en él. El resto de torres estaban repartidas por la fortaleza según el estatus de sus habitantes o el servicio que prestasen. Desde la Torre de la Mano podía accederse a las cámaras del Rey.
-Vuestra abuela está en su dormitorio. La princesa Rhaenyra ha insistido en que descanse y espere a que hable con su padre antes que nada -le decía la doncella de la reina, la mujer que siempre estaba atendiéndola.
La había encontrado de camino a los salones para desayunar. Ya era tarde, pero con suerte habrían quedado postres y partes del desayuno de esta mañana. Luego, iría al cuarto de Helaena para convencerla de que fueran a dar un paseo antes de encontrarse con su hermano.
-Gracias. Informa a la Reina de que me reuniré con ella en el septo cuando pueda.
-Sí, princesa.
Naerys entró el dormitorio seguida por una nube de misterio. Aquella situación comenzaba a estresarla más de la cuenta. Quería ver a su padre y a sus hermanas, pero visitar a su abuela, que había sido de las primeras en informarla, la reconfortaría después de esa mañana. Si su esposo estuviera con ella, al menos tendría sentido controlar el agobio que comenzaba a almacenarse.
-Naerys.
-Abuela -le devolvió el caluroso abrazo. Llevaba ropas de abrigo, pero debajo se podía sentir todavía el tacto de la armadura con las escamas que usaba para el vuelo en su dragón.
Llevaba el mismo peinado que siempre, cargado hacia atrás y suelto por la espalda. Los colores Velaryon destacaban sobre todo, con algún detalle de los Targaryen. Las comisuras de sus labios, rodeadas por arrugas, se estiraron en una tensa sonrisa. Su abuela le acarició el pelo.
-Deberías ver a Baela y Rhaena. Son iguales a Laena.
Y ella era más parecida a su padre. Se lo decían siempre, pero siempre ignoraba esos comentarios y se quedaba con lo superficial.
-Tu carta me ha dejado sin palabras. ¿Por qué Vaemond iba a querer reclamar el derecho a Marcaderiva sobre el derecho de Lucerys?
-Laenor era el sucesor de Corlys hasta que falleció, y en ningún momento se dejó claro la herencia de la isla y los Velaryon. Él... Vaemond cree que tiene el derecho ahora que tu abuelo está herido.
-Abuela, ese derecho es de Lucerys como hijo de Laenor.
Su abuela cerró los ojos, pensativa, y cuando los abrió el amatista de sus ojos bailó como el fuego que quemaba en la chimenea. El dormitorio estaba oscuro, casi vacío más que unas pocas pertenencias. Se suponía que había recogido todo y llevado a Marcaderiva con su matrimonio, pero ese dormitorio estaba reservado para ella de cuando era una princesa hija del heredero, Aemon, hasta su muerte y posterior regreso a Desembarco del Rey para el funeral.
-Ese derecho debería pasar a la hijas de Laena... A vosotras, por ende. A la sangre Velaryon.
-No digas eso, abuela -insistió, casi con horror-. Tenemos que estar unidos. No podemos dejar que el derecho de Luke sea criticado. Con eso, todos tendrían el derecho a criticar el reclamo de Rhaenyra.
La princesa Rhaenys se resistió a poner los ojos en blanco. Las velas bailaron y crearon sombras en las paredes decoradas.
-Rhaenyra quiere comprometer a tus hermanas con sus hijos y unirnos en un frente contra los Hightower.
Naerys sintió los dedos de su abuela temblar entre sus manos. Un compromiso, una alianza, a favor del reclamo del Trono del Hierro y del trono salado de Marcaderiva. Una sería reina, y otra sería una noble dama con ascendencia valyria pura que no sustentaría quejas ante ningún reclamo. Lo que venía siendo comprometer la sangre valyria de su tradición para aplacar los rumores que iban alrededor de los hijos de Rhaenyra y su supuesta paternidad.
-Una buena alianza, abuela. Ayudaría a sofocar los rumores, piénsalo. Nadie se atrevería a juzgar el reclamo de la princesa heredera si sus hijos tuvieran hijos cuya paternidad y maternidad no es...un tema complejo.
Y, por supuesto, detener la influencia de los Hightower, que apoyaban un reclamo sin fundamentos, en la Corte. Naerys apoyaba el reclamo de la esposa de su padre solamente porque el Rey lo había querido así. Cualquier intento de reclamo de otra persona, ya fuera de su cuñado o de otra persona, era una traición a la elección del Rey.
-No, no voy a dejar que su desesperación me nuble esta vez. No separaré... No dejaré que Rhaena y Baela sean vendidas de esa forma -se negó en rotundo, sin pensar si quiera en las consecuencias a largo plazo que traerían-. No como Daemon hizo contigo con el hijo de Alicent.
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AAAAAAH ME IMAGINO SU CARA EN LA ESCENA DEL PATIO DE ENTRENAMIENTO TAL CUAL EN LA SERIE. ¡MI NAERYS DEJÁNDOLO CON LAS GANAS!
Mira esta sonrisa, es un hombre enamorado:
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Champagne problems: Amar é sofrer?
Versão português Br
Ship: Sam Winchester x leitora.
Resumo: Ela queria casar, ele queria terminar. Ou isso foi apenas um mal entendido?
Bingo: Uma música de evermore - Champagne problems.
Gênero: Muita tristeza (o flashback é fofo) - 4600 palavras.
Avisos: Sam sem alma quebrando o coração da leitora, tentativa de suicídio, saúde mental, depressão, hospitalização psiquiátrica, família toxica, manipulação.
N/A: Isso é como eu imagino que seria o Sam sem alma se estivesse em um relacionamento. Eu considero a história um pouco pesada.
Ele entrou na sala junto a Dean. Assim que seus olhos encontraram os dele, você sentiu seus ombros relaxarem e lembrou da sensação de ter um coração novamente, ele estava batendo como todas às vezes que via ele. É incrível como Sam conseguiu restaurar o amor de dentro de você apenas com sua presença.
Você correu para os braços dele e o abraçou o mais forte que podia, sentindo o seu cheiro. Estar perto dele restaurou os bons sentimentos que há muito tempo foram perdidos e você finalmente se permitiu lembrar do dia que tanto lutou para esquecer desde que ele se foi.
A lembrança do dia mais feliz da sua vida se tornou a mais dolorosa no último ano.
— Não acredito que você me trouxe aqui novamente! — Você exclamou com felicidade. Vocês estavam no restaurante onde ele te pediu em namoro. Desde aquela noite vocês nunca mais voltaram a esse lugar.
Ele estava completamente reformado, você só o reconheceu pelo letreiro brilhante com o nome do restaurante e pelo garfo gigante em sua entrada.
— Pensei que poderíamos relembrar os velhos tempos. A comida não foi das melhores, mas aquela noite foi incrível.
— Eu me lembro perfeitamente de você elogiando a sobremesa por dias! — Sam fez uma expressão ofendida, como se estivesse sendo acusado de algo que ele não fez, quando, na verdade, os dois sabiam que o que você disse era verdade. Você riu antes de continuar a falar — Mas devo concordar, foi uma noite incrível.
A comida havia melhorado e Sam estava novamente elogiando a sobremesa.
— Por que não pede mais uma? — Você perguntou quando ele terminou de comer.
— É uma ótima ideia, mas eu tenho outros planos.
— Já sei! — Você disse enquanto pegava um guardanapo e retirava os resquícios de chocolate da boca dele — Vamos caminhar pelo parque.
— Como você adivinhou?
— Sam… Você pensa que eu não entendi o que está acontecendo aqui? Você está recriando o nosso primeiro encontro. Me trouxe a esse restaurante, pediu os mesmos pratos, as mesmas bebidas, sobremesas…
— Eu esqueci que você é uma garota esperta — Ele brincou — Vamos?
A noite estava calma e silenciosa. O céu estava totalmente iluminado por diversas estrelas que brilhavam incessantemente ao lado da lua que, por sua vez, refletia sua beleza no lago à frente de vocês.
— A noite está tão bela — Você suspirou aproveitando o silêncio e o calor das mãos de Sam nas suas.
— Assim como você — Quando olhou para Sam, os seus olhos estavam brilhando enquanto ele olhava para você. Esse tempo todo ele estava te admirando.
— Você ainda é aquele rapaz completamente apaixonado daquela noite.
— Sim, e apaixonado pela mesma mulher — Ele sorriu. Você sempre soube que esse sorriso, algum dia, seria o motivo do seu colapso. Ver Sam sorrir despertava em você uma felicidade inexplicável, como se nada mais no mundo importasse. Como se não houvesse nada mais belo.
E então vocês finalmente estavam no campo à beira do lago. Cheio de flores coloridas que pareciam as mesmas sob a luz do luar, mas você tinha a lembrança clara de como era estar aqui durante o dia. Esse lugar conseguia ser belo em ambos os turnos.
Não tão belo quanto Sam.
Você o observou enquanto caminhava sozinho em direção às flores, logo após pedir para que você aguardasse um momento. Seu corpo estava iluminado pelas estrelas, destacando-se no meio do campo de flores, e exalava a essência de sua natureza romântica e etérea. Era evidente para você que ele estava colhendo uma flor, assim como havia feito tantos anos atrás, um gesto que ecoava a admiração dele por você.
Não demorou muito para ele voltar, afastar o seu cabelo delicadamente (o que certamente lhe trouxe mais arrepios que o normal) e colocar a bela flor na sua orelha. Agora, vocês dois estavam sorrindo intensamente um para o outro, não querendo que esse momento acabasse.
Sam aproximou seus lábios da sua bochecha e a beijou suavemente algumas vezes. Ele sabia exatamente como demonstrar seu amor.
Os pensamentos de que você não merecia isso, não merecia todo esse amor explodiram em sua mente, você estava pronta para afastá-lo e pedir para ir embora. Ele e o amor dele a deixavam tão vulnerável e, ao mesmo tempo, tão feliz, isso te assusta!
— Foi aqui que você me pediu em namoro — Em vez de pedir para ir embora, você tentou expulsar os pensamentos e reviver as lembranças daquela noite perfeita — Você estava tão nervoso, mas conseguiu me fazer tão feliz.
— Eu espero mantê-la feliz pelo resto da minha vida — As mãos dele deslizaram para o bolso da calça, retirando uma caixa vermelha. Sam se ajoelhou no chão, sem se importar que a grama sujaria seu jeans. Você arregalou os olhos quando percebeu o que estava acontecendo e pensou que desmaiaria a qualquer momento — Eu estou há um tempo planejando isso porque queria que fosse perfeito. Você é a mulher que eu amo e quero amar pela eternidade, ter você como namorada durante todos esses anos foi a melhor coisa que me aconteceu, mas ainda é pouco para mim. S/n, eu quero colocar um anel no seu dedo, levá-la ao altar vestida de branco, beijá-la na frente de todos depois do sim e, finalmente, tê-la como minha esposa.
— Sam… Você não pode fazer isso — Seu rosto estava encharcado de tantas lágrimas. Havia pouco ar em seus pulmões e você estava tonta, muito tonta — Eu te amo e o que eu mais quero é passar o resto da minha vida com você, mas...
Sam já estava preparado para qualquer reação “negativa” que você tivesse, pois te conhecia há muitos anos e lutava com você para curá-la desse sentimento de que você não era digna de nenhum amor.
Ele sabia que o pedido de casamento traria de volta os seus traumas, traria as lembranças do seu pai espancando a sua mãe, da sua avó traindo o seu avô e ele ameaçando matá-la. Você ficou no meio desses casamentos fracassados, mas eles sempre afirmavam que isso era amor.
Amar para você é sofrer.
Por isso, Sam fez questão de reviver o dia que vocês saíram pela primeira vez e começaram a namorar, pois ele sabia que isso a traria conforto.
— S/n, meu amor — Ele disse, ainda ajoelhado — Já conversamos sobre isso, você merece sim ser amada, porque o amor não é nada daquilo que você presenciou. Você não precisa ter medo. Eu estarei aqui por você e nunca vou fazê-la sofrer.
— Eu não queria que meus problemas insignificantes estragassem esse momento, me perdoa.
— Você não estragou nada, não se preocupe, baby — Ele passou as mãos pelos cabelos antes de segurar a sua e olhar nos seus olhos — Então… Você aceita se casar comigo?
Você respirou fundo e se lembrou de toda a felicidade que Sam te trouxe desde que estiveram juntos. Ele estava falando a verdade quando disse que nunca te machucaria, você tem certeza disso.
— Sim, Sam! Eu aceito me tornar sua esposa.
Ele finalmente colocou o anel em seu dedo e a puxou para um beijo apaixonante e demorado. Vocês passaram a noite inteira escorados em uma árvore, com você sentada no colo de Sam enquanto contavam histórias e trocavam muitos e muitos beijos.
Você se casaria com o homem que pensou que não existia. Um homem romântico, respeitoso e extremamente lindo. Você se casaria com Sam Winchester.
Agora ele finalmente estava aqui. Um ano depois de ele dizer sim a Lúcifer e cair na jaula.
Depois que Sam se foi, Dean seguiu o próprio caminho e foi tentar ter uma vida normal com Lisa e Ben, mesmo com a dor da perda do irmão, ele parecia estar contente com a vida que estava levando e você estava feliz por ele. Você os ajudou em algumas caçadas antes e sabia o quanto essa vida é difícil.
Quanto a você, depois que Sam caiu na jaula você se afastou de todos, pois sentia que precisava vivenciar seu luto sozinha. Sua família tentou manter contato, eventualmente ligando para saber o motivo do seu sumiço, mas você não deu nenhuma informação sobre o paradeiro seu e do seu noivo.
Todas as noites você sentia falta de Sam passando as mãos pelos seus cabelos antes de dormir enquanto contava como foi a última caçada, dos beijos e toques carinhosos dele. Você sentia que a melhor parte da sua vida foi arrancada a força e, o pior, seria para sempre.
Você pensou que seria para sempre.
Você esperou que ele a abraçasse de volta o mais apertado que conseguisse, afastasse seu cabelo, segurasse seu rosto e junta-se seus lábios no dele. Você finalmente poderia dizer o quanto sentiu falta dele, mas ele não fez nada disso. Sam ficou parado, olhando para você como se aquele abraço que você tanto sonhou em ter novamente, não significasse nada para ele.
— Ele está um pouco confuso, S/n — Dean disse — Sam passou um ano com lúcifer, vai demorar um pouco para ele ficar bem.
— Você está certo. Me desculpa, Sam — Você acredita no que Dean disse. Sam precisava de um pouco de espaço para entender e superar tudo o que aconteceu — Eu só… Senti muito a sua falta.
Sam concordou antes de dizer que precisava sair para tomar um banho.
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Ele finalmente estava a amando novamente. Foi um pouco mais bruto do que costumava ser, mas você sentiu que isso restaurou a conexão entre os dois. Os seus corpos estavam dando prazer e amor um para o outro.
Sam a beijava como se precisasse desesperadamente de você, e você sabia que ele estava pronto para continuar.
— Amor, eu estou cansada — Você disse, afastando os lábios dele dos seus para olhar em seu rosto. Você acariciou suas bochechas suavemente, sentindo agora que precisava daquele momento de carinho após um sexo intenso e após ficar sem ele por 1 ano — Nós podemos apenas ficar aqui por um tempo, conversando e dando carinho. Eu preciso desse momento com você depois de tudo o que aconteceu.
— Não estou interessado em fazer isso agora, talvez depois — Ele disse. A boca de Sam encontrou com seu pescoço onde ele deixou uma mordida intensa e desesperada. Certamente ficaria uma marca profunda depois.
Você ficou um pouco decepcionada, pois sentia falta daquele amor que durante muito tempo foi um medo e uma insegurança, mas depois do pedido de casamento se tornou o que você tinha de mais importante. Entretanto, você entendeu o lado de Sam e entendeu que ele precisava colocar a cabeça no lugar antes de estar vulnerável novamente para você.
— Sabe, eu estava pensando, agora que você voltou, podemos finalmente fazer o nosso jantar de noivado com a minha família. Para comemorar nosso futuro casamento e a sua volta.
— Tudo o que você quiser, desde que continue gemendo embaixo de mim.
Num misto de incerteza e desagrado, você se viu cedendo. Você não sabia se aquilo era chantagem ou uma forma de parecer sexy, mas abriu mais as pernas e esperou que ele entrasse em você novamente, mesmo já tendo o suficiente daquilo.
Você passou semanas planejando o jantar de noivado perfeito. A ajuda de Sam foi necessária, mas ele não estava disposto a planejar isso, então você fez o trabalho todo sozinha e esperou que ele gostasse.
Sam não havia voltado ao normal ainda, depois que ele retornou da jaula ele não era mais o homem doce, romântico e fofo de antes. Agora ele é frio e você constantemente se pega exigindo a atenção dele. Às vezes você se sentiu egoísta por não gostar das atitudes dele e sentir que precisa entender o lado dele, afinal Sam esteve preso com Lúcifer durante 1 anos, é inevitável que isso tenha afetado a saúde mental dele.
Mas estava afetando a sua também.
Antes, você costumava ser muito instável mentalmente, todos os dias você acordava e esperava ansiosamente pela chegada da noite, pois enquanto dormia era o único momento que você não sentia dor. Sam estava lá por você, tentando alegrá-la e reacender a sua vontade de continuar. Você ainda se arrepende por fazer ele passar por tanto sofrimento quando decidiu tirar a sua própria vida, mas ele estava lá segurando a sua mão no hospital e cuidou de você como ninguém fez antes.
Você sentia que aquela sensação de desgosto pela vida estava voltando, mas que não podia contar com Sam dessa vez, não por que ele não se importava, mas por que ele já estava sofrendo demais.
— Eu estou tão animada! — Você disse quase dando pulinhos enquanto ajeitava a gravata de Sam — Nossa… Você está tão lindo, meu amor.
— Eu poderia dizer o mesmo, se me permitir mostrar o que posso fazer com você no quarto.
Você revirou os olhos, mas se arrependendo imediatamente. Não era para o seu descontentamento ficar tão explícito.
Parecia que Sam estava constantemente te chantageando para levá-la para cama. Você sentiu que sexo era a única coisa que importava para ele, que você só estava servindo para satisfazer os prazeres dele. Onde está todo aquele afeto que ele costumava lhe dar? Era como se o amor estivesse vindo apenas do seu lado…
Você balançou a cabeça, tentando afastar esses pensamentos idiotas. É claro que Sam ainda te amava, ele só estava confuso. Levá-la para cama é a forma dele mostrar que te ama, certo?
— Temos um jantar à nossa espera, Sam. Podemos deixar isso para mais tarde — Sam não gostou da resposta.
— Prefere agradar a sua família idiota do que a mim? Eu pensei que você me amasse.
— Eu amo, amo muito. Mas eu planejei com tanto carinho nosso jantar de noivado, eu quero comemorar o nosso casamento — Você sorriu tentando acalmá-lo, suas mãos agora estavam no rosto dele esperando que ele entendesse seu lado — Nós vamos casar, Sam! Isso não é incrível? Poderemos transar quantas vezes quisermos.
Sam claramente não estava convencido, mas desistiu de argumentar. Você colocou a mão dele na sua e o guiou até a sala de jantar, onde estava sua família.
— S/n! — Sua avó gritou de felicidade quando a viu — Você está tão linda nesse vestido! — Rapidamente ela puxou você para um abraço — Sam, quanto tempo! — Ela chegou perto para abraçá-lo também, mas Sam se esquivou. Você ficou em choque com a reação dele e a sua avó extremamente desconfortável, ele percebeu o clima que havia deixado ali e tentou consertar.
— É ótimo vê-lo novamente — Ele disse estendendo a mão para cumprimentá-lo.
— Eu estou tão feliz por vocês, vocês são o casal mais fofo que eu já vi. Tenho certeza que esse casamento não terá nenhum problema.
Se ela pudesse ver além das aparências, saberia que vocês tinham diversos problemas. Que você não sabia mais se estava feliz.
A campainha tocou e você correu para atendê-la, deixando Sam sozinho para cumprimentar a sua família. Quando você abriu a porta, viu Dean parado com um sorriso no rosto.
— Que bom que você veio, Dean! Estava esperando por você.
— Eu não perderia isso por nada, estou aguardando esse dia há muito tempo. Eu trouxe isso — Ele lhe entregou uma garrafa de Dom Pérignon.
— Champanhe! Muito obrigada, Dean.
— Uma noite especial, merece uma bebida especial.
Durante todo o jantar a sua família elogiou o seu relacionamento com Sam, eles relembraram vários momentos entre vocês dois nos almoços em família. Era nítido que todos estavam felizes com a notícia do noivado, exceto uma pessoa… O noivo.
Você pediu para que todos se levantassem, pois finalmente tomou coragem para realizar o discurso que havia preparado.
— Sam e eu agradecemos muito a presença todos, é muito importante para nós termos todos aqui apoiando e celebrando essa nova fase na nossa vida — Você respirou fundo antes de olhar para o homem com quem desejava passar a eternidade, o homem que fizera juras de amor eterno a você — Nunca achei que chegaria a este ponto de anunciar para todos que vamos nos casar. Desde que te conheci, acendeu um amor dentro de mim que eu nem sabia que estava lá. Você trouxe felicidade para a minha vida e me amou do jeito que sou. Quero que saiba que sempre estarei ao seu lado, Sam, e mal posso esperar para usar um vestido branco e me casar com você — Você sorriu e secou as lágrimas solitárias que escorreu pela sua bochecha — Eu te amo tanto, amor.
Os seus familiares aplaudiram a cena e você esperou ver algum resquício de felicidade em Sam. Esperava que ele declarasse suas belas palavras de amor a você ou que falasse que ele te amava também. Ele não fez isso, apenas permaneceu com sua expressão descontente por estar ali.
— Você está bem, Sam? — Você sussurrou.
— Na verdade, não. Eu estou cansado de todo esse teatrinho. De fingir que eu me importo com você para consegui-la levar para a cama, só por que transar com você é bom para caralho — Todos ali estavam em choque com os gritos do seu noivo — Eu não me importo com você, S/n e nem a amo. Eu nem sei por que eu aceitei vir nesse jantar de merda com essa família que se acha perfeita quando, na verdade, se odeiam profundamente.
— Sam… Para com isso, por favor — Você implorou chorando.
— O que deu em você? — Dean gritou do outro lado da sala de jantar.
— Você é tão ingênua, S/n. Estava fazendo de tudo por mim achando que em algum momento eu retribuiria. Como pode pensar que eu amasse você ou que me casaria com você? — Em fúria, Sam retirou o seu anel de noivado e o jogou dentro de sua taça de champanhe — Já chega de tudo isso.
Ele bateu a porta antes de sair, ligar o seu carro e sumir na escuridão.
Ao fundo, tocava uma das músicas que você fez questão de colocar na playlist, pois era do cantor favorito de Sam: Blue Suede Shoes de Elvis Presley.
“One for the money, to for the show”
Eu não estava pronta para isso, então eu vejo você ir — Você pensou.
Sua cabeça doía descontroladamente com tanta informação, a sua família não calava a boca dizendo que Sam é um homem horrível e que você encontraria algo melhor.
— Ele seria um marido adorável, se não fosse fodido da cabeça — Disse a sua mãe.
Você não conseguiu se manter ali, no meio daquele caos. Então, minutos depois, você estava ajoelhada no chão da rua, enquanto suas lágrimas se misturavam com a chuva.
Você se entregou a um homem que prometeu lhe amar e nunca a machucar. Você se entregou ao homem que quebrou o seu coração. Sam Winchester arrancou seu coração de seu peito e o jogou no lixo.
Sua depressão a havia consumido novamente. A fofoca de tudo o que aconteceu no jantar havia se espalhado pela cidade, pois sua família não conseguia segurar a própria língua. Sua mãe lhe ofereceu um quarto na casa dela por alguns dias, até que você se sentisse um pouco melhor, mas estar lá foi a pior decisão que você poderia tomar.
Todas as vezes que alguém te via chorando, você ouvia que não precisava ficar assim que logo você encontraria alguém melhor. Sua prima, que sempre gostava de se sentir superior a você, disse que isso não passava de problemas insignificantes e todos ao redor concordaram com ela. Você só queria se sentir acolhida.
Após perceber que sua família não ligava para o seu sofrimento, você sumiu. Você mudou de número, alugou um apartamento em um estado mais longe possível e deixou a depressão tomar conta.
Em uma noite, você fez novamente. Eram 11:45 pm quando o telefone da emergência tocou e eles ouviram suas súplicas por ajuda. Os paramédicos correram para tentar te socorrer, você estava caída no chão com cortes profundos nos pulsos e uma pilha de frascos de remédios vazios ao seu redor.
No hospital, quando você se recuperou um pouco, eles pediram explicações. Você havia tentado tirar sua própria vida novamente. Os médicos conversaram com você sobre te mandar para um hospital psiquiátrico. Você ficou com medo, mas aceitou, pois sabia que precisava de ajuda e sua família não estava lá por você… Nem Sam.
Como você sentia falta de Sam. O Sam que a levou àquele restaurante, a fez sorrir e, no fim da noite, te pediu para se tornar oficialmente dele. Do Sam que te amava assim como você amava ele.
E agora você está aqui, deitada em uma cama de um manicômio esperando o horário do seu próximo remédio.
— S/n, nós vamos fazer uma sessão de terapia em grupo para receber o novo paciente, você quer se juntar? — Uma das enfermeiras perguntou. Você estava entediada, então concordou.
Você entrou na sala onde a terapia em grupo iria acontecer, chegando por último. Sentou-se e esperou o início, mas ao dar uma olhada ao redor procurando por rostos familiares, o arrependimento de ter concordado em vir se intensificou.
— Esse é o novo paciente, Sam. Nós decidimos fazer essa sessão para acolher ele, Sam está em um estado avançado de psicose e precisa se conectar com a realidade.
Sam estava péssimo. As olheiras escuras e profundas abaixo de seus olhos denunciavam que ele não dormia há dias, ele possuía diversos cortes em seu rosto e mãos e estava claramente exausto.
Ele não estava prestando atenção em nada que a psicóloga ou os outros pacientes falavam, os olhos dele estavam fixos nos seus.
Sam queria abraçá-la e pedir desculpas por tudo o que aconteceu, porque ele finalmente se lembrava de todas as coisas ruins que fez quando estava sem alma. Ele sabia das suas questões psicológicas, mas não sabia que você havia ficado tão mal a ponto de ficar internada em um hospício.
Você não aguentou ficar mais um minuto naquela sala e correu de volta para o seu quarto, duas enfermeiras vieram atrás de você, pois achavam que se tratava de um surto depressivo, talvez elas estivessem certas. No ápice da angústia, você se jogou no chão, soltando gritos de dor e frustração que ecoaram pelas paredes. Suas mãos correram para os seus cabelos e você os puxou com força como se estivesse tentando extrair a agonia de dentro de si.
As enfermeiras agiram rapidamente para conter o seu sofrimento físico e emocional, te conduzindo à cama e imobilizando-a para evitar que se machucasse ainda mais. Não demorou muito para você sentir a picada da medicação em seu braço e um sono profundo a consumir.
Agora, você está frente a frente com a psiquiatra que costuma te atender, ela está interessada em saber o que causou o seu último surto.
— Ele está aqui… O meu ex noivo.
— Isso explica muito coisa. Você está falando do novo paciente? Sam — Você concordou — Eu não sei quais foram as razões para ele ter agido tão rudemente com você, mas eu sei que vocês não conversaram depois de tudo. Eu posso levá-la até o quarto dele, porque eu sei que você ainda tem muitas dúvidas.
— Eu tenho medo de ele gritar aquelas coisas horríveis para mim de novo, ele não me ama…
— Essa escolha é sua, desde que você chegou aqui você me contou que queria ter a chance de conversar com ele pela última vez, mas se não se sentir pronta para isso, está tudo bem.
— Alguém pode ficar perto?
— Claro, você não estará sozinha.
O percurso do seu quarto até o de Sam foi envolto em uma atmosfera sombria. Suas mãos tremulavam e a boca seca era uma manifestação do seu nervosismo. No entanto, você fechou os olhos por um momento, respirou profundamente e, reunindo coragem, adentrou no quarto dele.
A enfermeira ficou te esperando atrás da porta para dar privacidade aos dois, ela prometeu ficar atenta a qualquer sinal de alerta.
— Oi, Sam — Você disse baixinho e quase chorando.
— S/n! — Ele veio até você e a puxou para um abraço apertado. Não foi o mesmo abraço frio e sem afeto que ele lhe deu no dia que voltou da jaula. Havia carinho nesse abraço, mas você acreditava que isso era apenas sua cabeça te sabotando para fazê-la se sentir melhor. Em seguida, Sam depositou um beijo na sua testa antes de segurar o seu rosto e olhar em seus olhos — Eu senti tanto a sua falta.
— Foi você quem me afastou. Foi você quem disse que não me amava, que me humilhou na frente da minha família inteira! Você provavelmente é a causa de eu estar aqui! — Você o afastou e tentou não falar tão alto para a enfermeira não achar que estava tendo alguma briga e te tirar de lá antes de terminar essa conversa.
— Eu sei, mas por favor, se acalme. Vamos conversar — Ele segurou a sua mão e a guiou para se sentar na cama — S/n, quando Castiel foi tentar me salvar, ele não conseguiria me tirar de lá com a minha alma. Eu voltei, mas minha alma continuou presa com Lúcifer, até agora.
— Então, você estava agindo daquele jeito por que estava sem sua alma?
— Sim, com a minha alma fora do meu corpo, não restou nenhum tipo de emoção. Eu fiz coisas horríveis que durante um tempo eu não me lembrei. Eu perguntava para Dean constantemente o que havia acontecido com você e ele nunca me contou a verdade, até que um dia eu finalmente me lembrei. Eu te procurei para tentar me desculpar, mas não a encontrei em lugar nenhum.
— Por que você está aqui, Sam?
— Minha alma continua sendo torturada por Lúcifer. Ele estava sentado ali, rindo de nós dois — Ele aponta para uma cadeira isolada no canto do quarto, mas não havia nada lá. Não era psicose, mas Lúcifer atormentando Sam.
— Isso é... Horrível. Você não merece isso.
— Dean e Castiel estão procurando uma maneira de me curar — As lágrimas desciam por ambos os rostos, vocês estavam sofrendo por motivos diferentes, mas conseguiam entender os sentimentos um do outro.
— Minha família estava certa, eu tenho problemas insignificantes comparados a isso.
— Não diga isso. Sua família não sabe o que diz — Os olhos de Sam estavam fixos nos seus e você não conseguiu desviar o olhar daqueles olhos tão lindos, mas agora tão cheios de dor — Seus problemas não são insignificantes e eu estou feliz que você tenha procurado ajuda. Eu sinto muito por tudo o que eu te fiz, S/n. Eu prometi que nunca a machucaria, que protegeria você para sempre, mas olha a onde eu te trouxe! Eu espero que um dia você possa me perdoar.
— Você se lembra quando ficamos hospedados naquele hotel velho e você disse que ele era um manicômio nos anos 90 e eu fiz uma piada: então ele foi feito para nós? — Você riu com a lembrança — Olha onde estamos agora.
— Você está certa — Ele riu com você. Quando ambos pararam de rir, vocês se olharam novamente — Eu sempre amei você e nunca desisti de levá-la para o altar — Os lábios dele estavam a centímetros do seu e você não poderia esperar mais nenhum minuto para beijá-lo novamente. Foi um beijo que carregava consigo toda a bagagem de suas emoções entrelaçadas. A princípio hesitante, mas logo se aprofundou em uma busca mútua por consolo e conexão.
— Eu preciso me curar primeiro, Sam. Eu não estou pronta para isso.
— Eu sei, e estou disposto a esperar o quanto for preciso. Eu não desistirei de você, porque você é a mulher da minha vida.
— A vida não foi justo conosco, mas eu espero que ela se arrependa e peça perdão. Eu preciso me curar antes de perdoar você, Sam.
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Del cuaderno... (VII)
MI SUEÑO DE NUEVA ZELANDA
Anoche tuve un sueño extraordinario, en el que me veía teletransportado a una fantástica Nueva Zelanda. Fastuosos paisajes románticos, al estilo de los lienzos de Caspar David Friedrich, se extendían de pronto ante mí. Majestuosos picos montañosos coronaban los confines; cinemascópicas dehesas se perdían en el horizonte. De los vastos ámbitos surgían ingentes estructuras arquitectónicas que semejaban cruces entre las edificaciones del Antiguo Egipto y los imponentes zigurats amerindios de los que en mi infancia daban gráfica y espléndida noticia, en sus láminas reproducidas en esplendorosa cuatricromía, las antiguas enciclopedias. Inmensos territorios, habitados por el éter, se perdían en verdes lejanías inconmensurables, y yo los contemplaba, a vertiginosa vista de pájaro, alfombrando la superficie de la tierra a mis pies.
Imagen espacial de Nueva Zelanda, tomada por la NASA en octubre de 2002
El sueño no era solo fantástico, sino totalmente imaginario, pues no he estado nunca en esas fabulosas antípodas (si atravesáramos un globo terráqueo con una aguja de hacer calceta, Nueva Zelanda se situaría en la punta de la varilla, y España en su extremo opuesto). Me sentía, en cualquier caso, alzado a las alturas de lo sublime, en alas de un baudelaireano Ideal, cuyo registro consciente podría ser el poema «Elevación», de Las flores del mal, del que recientemente hice una tentativa de versión española (antes de concluir que la del poeta Antonio Martínez Sarrión era perfecta, y que podía ahorrarme ese trabajo). Surcando aquellos espacios infinitos, de la mano de un cicerone que tal vez fuera Berlioz, o Armando Palacio Valdés (las extrañísimas circunstancias de los sueños, como ya sabemos, no tienen lógico parangón), yo me decía: «¡La cámara! ¡Se me ha olvidado la cámara! Bueno… Mañana tendré tiempo de sobra para sacar fotografías». Y aquí, muy de mañana, en la soledad sonora de mi despacho, dejo constancia escrita de algunas de esas imágenes, frescas todavía en el visor de mi memoria onírica inmediata.
Nuevo Mundo; Nuevas Iniciativas; Nuevos Periplos y Epopeyas. Junguianos augurios de gozo venidero e íntima gloria. Mágicas sincronías con el propio ser, en marcha.
ELEVACIÓN
Por encima de estanques, por encima de valles, De montañas y bosques, de mares y de nubes, Más allá de los soles, más allá de los éteres, Más allá del confín de estrelladas esferas,
Te desplazas, mi espíritu, con toda agilidad Y como un nadador que se extasía en las olas, Alegremente surcas la inmensidad profunda Con voluptuosidad indecible y viril.
Escápate muy lejos de estos mórbidos miasmas, Sube a purificarte al aire superior Y apura, como un noble y divino licor, La luz clara que inunda los límpidos espacios.
Detrás de los hastíos y los hondos pesares Que abruman con su peso la neblinosa vida, ¡Feliz aquel que puede con brioso aleteo Lanzarse hacia los campos luminosos y calmos!
Aquel cuyas ideas, cual si fueran alondras, Levantan hacia el cielo matutino su vuelo —¡Que planea sobre todo, y sabe sin esfuerzo, La lengua de las flores y de las cosas mudas!
BAUDELAIRE Versión española de A. Martínez Sarrión
[04/02/24]
Les fleurs du mal, de Charles Baudelaire, en la edición de La Bonne Compagnie (París, 1943), ilustrada con litografías originales de Emilio Grau Sala
SIEMPRE EN DOMINGO
Muy agradable mañana —de once a dos y media— con mi amigo Rafael Sarmentero, por Conde Duque y Malasaña. En Conde Duque he esperado a Rafa en el Moderno, hojeando un ejemplar de bolsillo, tan viejo como yo, de la novela Las llaves del reino, de A. J. Cronin, autor que conozco pero no he leído. Se trataba de una añeja edición —de allá por 1962— del relato en cuestión, procedente originalmente de alguna biblioteca de colegio «internacional» de Madrid, que su anterior dueño había dejado en el Café de la plaza de Comendadoras, donde siempre hay una pequeña selección de libros y revistas de segunda mano a disposición de parroquianos ociosos.
Tras tomarnos un par de cafés con leche en el Moderno, Rafa y yo nos hemos ido paseando hasta el Pepe Botella, en la plaza del Dos de Mayo, y allí, en el umbroso y tranquilo espacio dispuesto a modo de reservado en el interior del vetusto local (en el lugar casi exacto en el que Thomas Canet me retrató magistralmente en 2007), nuestra charla ha continuado durante cerca de hora y media. Más tarde hemos subido caminando a la glorieta de Bilbao, y por la calle Fuencarral hasta Quevedo y Bravo Murillo. Me he despedido de Rafa en Cuatro Caminos, y regresado en metro a casa, haciendo trasbordo en Plaza Castilla.
Café Pepe Botella · Madrid, 4 de febrero de 2024
He llegado a mi domicilio con hambre de caballo, y disfrutado —¡siempre en domingo!— de un excelente arroz con pollo y suculentas especias. Hubiera correspondido siesta, porque hoy me he levantado a las seis de la mañana tras dormir tan solo cinco horas, pero si algo bueno tiene el ir cumpliendo años es que a uno no le hace falta tanto sueño como in illo tempore era el caso, de modo que me he pasado la tarde terminando de leer una breve biografía de Balzac, para luego emprender, sin solución de continuidad, los Contes drolatiques del maestro francés.
Y aquí estamos, devorando páginas todavía, y son ya las once menos veinte de la noche. ¡Ah! ¡Se lo he dicho a Rafa esta mañana! «A Dios o a los hados de nuestra elección demos gracias por el don de la lectura. Si no fuera por ella, quién sabe cómo soportaría uno la vida.» Lo cual es hipérbole de poeta, porque la vida es sagrada como el pan y es criminal desesperar de ella, pero toda hipérbole contiene su germen de verdad. Mejorando lo presente —lo digo curándome en salud, con un freudiano ojo puesto en Venus—, no conozco mayor ni más divino paliativo existencial que el de la lectura. Que no nos falte nunca.
[04/02/24]
ROGER WOLFE
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Em 1837, Hans Christian Andersen (1805—1875) [poeta dinamarquês conhecido como o “autor carrasco”] publicou “A Pequena Sereia”, cuja história se baseia no conto-de-fadas “Undine” (1811) de Friedrich de la Motte Fouqué (1777—1843), que, por sua vez, conta a história de um espírito do mar que precisa se casar com um humano para assim obter uma alma imortal. Andersen revela suas crenças religiosas de maneira simples e alcançável para crianças, além de se provar misericordioso com a personagem que dá título ao conto. Através do efeito de sublimação [muito usado no estilo literário romântico], Andersen leva, tanto a sereia quanto o leitor, para além de si mesmos.
Eu vou explicar.
Longe, bem longe, nas profundezas do mar. A água de um azul intenso, clara e transparente. Neste local mais profundo, onde fica o palácio do Rei do Mar.
Você conhece essa história. Uma jovem sereia, ao salvar a vida de um príncipe que quase se afogou, pergunta a avó sobre os humanos e descobre que, diferente do povo que vive debaixo d’água, os humanos possuem uma alma imortal. Como é de se esperar, a sereia passa a almejar ter uma alma também. Fascinada pelo mundo dos homens e mais ainda pelo seu príncipe, por isso vai ao encontro da Bruxa do Mar para pedir-lhe ajuda. Recebe uma poção que lhe dará pernas no lugar das barbatanas, mas algumas condições: em primeiro lugar, cada passo dado pela sereia com suas novas pernas doeria como se estivesse pisando em cacos de vidro; segundo, é absolutamente necessário que a sereia consiga conquistar o coração do príncipe no tempo determinado ou ela morrerá; terceiro, a sereia nunca mais poderá retornar ao mar e para junto de sua família; e por último, o pagamento, a sua voz.
Nenhuma dessas terríveis condições é suficiente para mudar a cabeça da sereia, e assim ela sela o próprio destino. Na superfície, fica amiga desse príncipe, mas ele se casa com a princesa de outro reino e a pequena sereia se prepara para morrer. Mas eis que suas irmãs descobrem algo que poderá salvá-la: se tirar a vida do príncipe, poderá manter a sua. Claro, o coração da heroína a impede de cometer esse ato terrível, e ela acaba virando espuma do mar.
Será que você conhece mesmo esta história?
Durante todo o dia, princesas brincavam no palácio, onde flores cresciam nas paredes. Grandes janelas abertas para que os peixes pudessem entrar e sair.
A primeira coisa que se exalta no texto de Andersen são as belíssimas descrições de mundo. Ele vos fala sobre as “coisas belas”, que tomam formas em adornos, em flores, pérolas, corais. Depois, o mundo dos homens com suas cidades lindas, florestas, o calor do sol, a luz da lua, e as próprias pessoas. Todos são descritos como belos, inclusive os escravos. Somos engolfados nessa bolha para, em seguida, aprendermos, junto com a protagonista, que nada disso é de graça e que beleza também tem um preço, às vezes, altíssimo. Em uma passagem muito marcante, quando a pequena sereia já tem idade o suficiente para visitar a superfície, sua querida avó faz com que ostras se prendam na cauda da sereia para deixá-la linda e mostrar sua alta posição social. A menina reclama que as ostras machucam, ao que a avó revida: “Orgulho precisa doer.” Já aqui temos a ideia clara de que precisamos sofrer para sermos consideradas belas.
Outro exemplo é quando a sereia está tratando com a Bruxa do Mar e esta lhe avisa que irá doer muito quando sua cauda for transformada em pernas, mas que “todos dirão que você é a garota mais linda que já viram”. Também menciono as habilidades de dança da sereia que, enquanto humana, são as melhores já vistas por todo reino. Todos se encantam quando a sereia dança e, por isso, ela continua a dançar, mesmo que lhe cause pura agonia.
Eu quero o que você tem de melhor: a tua voz.
Por que a voz? A Bruxa do Mar diz ser sua posse mais valiosa. Afirma que a sereia não terá nenhum problema em encantar o príncipe com “sua bela forma, seu andar gracioso, seus olhos tão expressivos”. Novamente, é o poder da beleza acima de tudo—beleza que lhe foi dada com muito sofrimento. A crítica de Andersen é dizer que o homem vai preferir a sereia, pois ela estará sempre quieta, jamais interrompendo-o com sua opinião, jamais tagarelando, fofocando. Ele está dizendo ‘ei, você não precisa falar para conquistar o príncipe, ele vai te querer muito mais se você se submeter a ele e permanecer bem quietinha no seu lugar’. Quando a Bruxa corta a língua da sereia, Andersen escreve “e ela tornou-se burra e nunca mais falou ou cantou”. Andersen é conhecido por ter dado importância e poder às mulheres. Suas protagonistas são geralmente meninas e os personagens masculinos servem apenas como figurantes, meios para um fim. Ao perder a sua voz, a sereia abre mão do seu direito de ser ouvida e é por isso que não é levada a sério pelo príncipe e sua corte—ela foi castrada de sua personalidade.
Por que não temos uma alma eterna, vovó? Ah, eu daria os meus trezentos anos de vida por apenas um dia entre os humanos e a chance de conhecer esse mundo celestial!
Por mais que a pequena sereia amasse o príncipe, o seu foco é a própria alma. É atrás disso que corre. Por isso, que se humilha, que se mutila, que se sacrifica. E é por isso, também, que não consegue matá-lo—pois sabe que jamais será merecedora de uma alma imortal se cometer um ato tão horrendo. Mesmo à beira da morte, mesmo sabendo que não terá outras chances de conquistar o que deseja, ela não abre mão de ser merecedora.
Faz sentido?
A imortalidade, aos olhos cristãos de Andersen, é muito mais importante que a vida terrena, pois, se a pessoa é merecedora será muito melhor. E o que torna a sereia merecedora é que procurou consegui-la através dos seus próprios esforços físicos, sacrifícios pessoais e mérito.
“A Pequena Sereia” originalmente terminava em morte. No entanto, Andersen mudou de ideia e adicionou uma passagem final que muda por completo o destino da moça sofredora: como foi altruísta e preferiu morrer ao matar o seu amado, ela torna-se uma ninfa do ar e eleva-se ao céu, assim tendo chance de ganhar sua tão desejada alma imortal após uma sentença de 300 anos de espera. Numa carta para um amigo, Andersen escreveu que considerou injusto que a sua sereia tivesse que depender de um ser humano para obter sua alma, e que decidiu editar o final para permitir-lhe seguir “um caminho mais natural, mais divino”.
O sol nasceu. Seus raios quentes e gentis sobre a espuma fria do oceano. A sereiazinha não sentiu a morte. Ela viu centenas de espíritos dançando sobre ela. Suas vozes eram tão melodiosas que ouvidos humanos não conseguiam ouvi-las, assim como os olhos humanos não podiam vê-los. Não tinham asas, mas flutuavam alegremente no ar. A sereiazinha ergueu-se da espuma, e seu espírito juntou-se aos demais.
Eu sinto que Andersen está me dizendo que é possível fazer tudo certo na vida e ainda assim falhar, não ter nossos desejos realizados, não alcançar o que queremos. E não há nada de errado com isso. A vida é assim mesmo. A felicidade não é certa—mas é fundamental permitir-se buscá-la.
E aí? Sabia dessa?
Se não sabia, te convido a descobrir com a belíssima edição da Editora Wish: Contos de Fadas Em Suas Versões Originais uma obra essencial para quem curte contos de fadas com ilustrações maravilhosas!
E dani-se, I guess.
Notas:
Ilustração de Boris Diodorov
ANDERSEN, Hans Christian. A pequena sereia. In: Editora Wish: Contos de Fadas Originais, Completos e Gratuitos.
ALTMANN, Anna E.; DEVOS, Gail. Tales, Then and Now: More Folktales As Literary Fictions for Young Adults. Libraries Unlimited, 2001.
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