#CiênciaFicção
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eunaoseivida380 · 3 months ago
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Imagine que você é um alienígena que acaba de chegar à Terra e descobre uma civilização avançada. Qual seria a sua primeira ação?
A: Entrar em contato pacificamente e tentar estabelecer relações diplomáticas.
B: Observar a civilização de longe para entender seus costumes e tecnologias.
C: Utilizar a Terra como fonte de recursos para o seu planeta natal.
D: Criar um disfarce e se infiltrar na sociedade humana.
E aí, o que você faria? Compartilhe sua ideia nos comentários!
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sainttiago · 2 days ago
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Conto: Poder
A mulher misteriosa vagava perdida pela estrada, sem entender direito o que tinha acontecido com ela. “O que aconteceu comigo...” era o que pensava enquanto caminhava pelo meio-fio. Nesse momento, um carro parou; era um casal que resolveu ajudar aquela mulher enigmática.
— Olha, uma mulher! — disse o homem, enquanto a mulher direcionava o olhar para o carro sob um céu nublado. — Devemos ajudá-la?
— Sim! — respondeu a esposa do homem que dirigia o veículo.
Dentro do carro, a mulher não dizia nada que fizesse sentido. Aparentemente, o casal era composto por pessoas boas. A mulher apenas repetia: "Eu os perdi... Eu os perdi..." enquanto olhava para o dia lá fora através da janela do carro. Dava para ver que o que ela havia perdido era muito importante para ela.
— Meu Deus, ela não diz nada com nada. Será que está bem? — perguntou o homem.
— Vamos levá-la o mais rápido possível a algum hospital — respondeu a esposa, enquanto começava a chover. — Lá, eles saberão o que fazer com ela.
— Ok, vamos deixá-la em algum hospital. — Assim, o casal seguiu de carro em direção ao hospital mais próximo, com a mulher que encontraram perambulando pela estrada. Quando chegaram ao hospital, deixaram-na lá.
— Olá, encontramos essa mulher perambulando pela estrada, aparentando estar desorientada, e resolvemos ajudá-la, trazendo-a para cá. Ela não diz nada que faça sentido, parecendo sentir muita falta de algo.
— Ok, vamos ver o que ela tem.
— Estamos indo e que ela fique bem — disse o casal enquanto olhava para a recepcionista. O casal fez o que achava certo e a deixou no hospital.
Os enfermeiros e médicos perceberam que o problema de Jesse era psicológico. Ela foi encaminhada para um hospital psiquiátrico. Eles não sabiam do perigo que estava por vir. Jesse havia escapado de uma base militar ultra-secreta, onde passou por vários experimentos. Ela passou quase toda a sua vida lá até que um dia conseguiu fugir, indo parar na estrada onde foi encontrada.
— Ela não diz nada que faça sentido e não aparenta ter algum problema físico, mas sim psicológico.
— Vamos encaminhá-la ao hospital psiquiátrico.
Assim, Jesse acabou sendo internada. Em um belo dia, a doutora Rachael foi selecionada para acompanhar o seu caso, que intrigava a todos.
— Obrigada pela carona, Tom! — disse Rachael, naquele momento, para seu velho amigo.
— De nada! — respondeu Tom.
Então, a doutora se dirigiu para dentro do hospital e, em seguida, para a recepção, procurando saber em qual quarto estava a paciente:
— Oi, bom dia!
— Bom dia!
— Fui selecionada para acompanhar a Jesse. Em qual quarto está minha paciente?
— Quarto 415.
A doutora então se dirigiu para o quarto 415, onde Jesse se encontrava. Já em frente ao quarto, ela entrou.
— Olá, Jesse! Esse é o seu nome, não é? — Sim — respondeu Jesse, que logo depois olhou nos olhos da doutora Kate e disse: — Eu preciso sair daqui, pois algo grave pode acontecer.
Naquele exato momento, o dia se fechava, ficando bastante nublado, mas ainda era possível ouvir os pássaros. — Eu preciso sair daqui — repetiu Jesse, enquanto fixava o olhar nos olhos da doutora.
Ela já estava internada há algum tempo, enquanto os militares aguardavam por certos acontecimentos envolvendo a garota, pois o "Projeto Jesse" era ultra secreto. Essas informações não podiam chegar à mídia. Buscaram encontrá-la a todo custo, e muitas investigações secretas devem ter ocorrido para localizá-la o mais rápido possível, antes que algo grave acontecesse. E algo grave estava prestes a acontecer.
Enquanto isso, no hospital, a doutora Kate respondeu a Jesse: — Então, Jesse... Fui selecionada para acompanhar o seu caso. Disseram-me que o seu caso, de alguma forma, é muito especial. Que você mencionou ter perdido algo e que algo muito grave poderia acontecer. Nesse momento, Jesse direcionou o olhar para fora, observando o tempo pela janela. — Me conte mais sobre você.
Jesse, então, olhou novamente para a doutora e respondeu: — Eu não tenho mais nada para dizer além do que já disse — respondeu ela, enquanto encarava a doutora.
Era visível que ela se sentia desconfortável e, por isso, olhava várias vezes para o tempo lá fora, como se tentasse se distrair com os pássaros do lado de fora. Os pássaros voavam e cantavam entre as árvores, mesmo sob um céu nublado. O dia estava instável, assim como Jesse se sentia por dentro. Algo terrível estava para acontecer e causaria muitas vítimas. Ela não sabia controlar seus poderes, e por isso sabiam que Jesse, se estivesse lá fora, seria um grande perigo.
Nesse momento, Jesse avançou sobre a doutora, implorando para que a tirasse de lá e a deixasse em algum lugar afastado. Caso contrário, algo terrível aconteceria. Mesmo assim, a doutora não podia ajudá-la, pois não tinha permissão para tirá-la do hospital e tampouco queria cometer algum crime infringindo a lei. Mas como uma garota tão poderosa não conseguia sair de lá por conta própria, mesmo com seus poderes ainda latentes? Seus poderes iam e voltavam, sem que ela conseguisse controlá-los.
Antes de ser encontrada na estrada, Jesse se perdeu no meio da mata, onde acabou encontrando uma casa em busca de ajuda. Lá, por pouco, não foi abusada, pois, ao chegar na casa, encontrou apenas um homem de aparência rude que rapidamente tentou se aproveitar da vulnerabilidade da garota. Mas ele não sabia com quem estava lidando e tentou agarrá-la.
Assim que colocou a garota dentro de casa, o homem tentou abusar dela, mas seus poderes latentes foram ativados, destruindo boa parte da casa e o matando instantaneamente. Quando a família dele chegou ao local, encontrou apenas sangue e destruição por toda parte. Grande parte da casa havia sido completamente desintegrada.
Após o ocorrido, Jesse vomitou de nervoso e, ainda desorientada e assustada, correu pelo mato. Nada parecia poder feri-la, mas ela estava em choque. Eventualmente, acabou na estrada.
— Eu só quero sair daqui, não posso ficar — disse Jesse, enquanto vislumbrava o futuro sombrio que sua precognição revelava — eu sinto, eu posso ver que algo terrível vai acontecer, e será minha culpa. — Como assim, algo terrível? — perguntou a doutora.
Com o passar do tempo, o perigo se aproximava. Algo trágico estava para acontecer, e muitas pessoas poderiam se ferir gravemente. Jesse era um experimento militar ultra-secreto, uma arma com um poder de destruição imenso, vagando sem controle. Enquanto isso, a tarde chegava ao fim, e o horário da doutora no hospital também.
Jesse fazia parte de um projeto ultra-secreto que visava desenvolver habilidades paranormais ou psíquicas em humanos. Tudo era extremamente confidencial e jamais poderia ser revelado ao público, especialmente da maneira acidental como ocorreu com Jesse. O objetivo do projeto era transformar pessoas em armas de guerra, utilizando seus poderes em combate. Se os humanos já haviam criado armas nucleares, o que mais poderiam criar senão pessoas com superpoderes? Diversas nações se uniram para desenvolver esse tipo de tecnologia, o que significava que provavelmente existiam mais indivíduos como Jesse, escondidos em bases ultra-secretas.
Essas pessoas eram monitoradas desde o nascimento, submetidas a testes e estímulos cerebrais para desenvolver suas habilidades. As maiores potências mundiais estavam envolvidas em projetos semelhantes. Jesse cresceu dentro desse ambiente controlado, junto com outras crianças e jovens, supervisionada por cientistas, incluindo seus próprios pais, que trabalhavam no projeto e a submeteram aos experimentos, mesmo sabendo dos riscos. Algo tão complexo e perigoso poderia dar errado, e foi exatamente isso que aconteceu.
À medida que os poderes de Jesse aumentavam, sua percepção do mundo ao redor também se expandia, e ela ganhou a capacidade de prever eventos. Por uma falha no sistema, ela conseguiu escapar da base. Embora o projeto não fosse obrigatório, muitos dos jovens ali haviam sido voluntariamente entregues por seus pais, que acreditavam no potencial do experimento, apesar dos riscos envolvidos.
Quando Jesse escapou e viu a luz do dia pela primeira vez, sentiu uma breve alegria, já que só conhecia o mundo exterior pela televisão ou pela internet. Contudo, ela sabia que não poderia permanecer parada por muito tempo e fugiu rapidamente. Jesse, apesar de crescer revoltada com sua condição, mantinha um coração puro. Enquanto fugia pela estrada, um carro acabou se chocando com ela e explodiu. Jesse saiu ilesa, mas ficou ainda mais assustada com o que tinha acontecido. Foi assim que ela acabou vagando, perdida, pela estrada.
— Ela é um risco enorme. Ainda não sabe controlar seus poderes, e isso pode ser extremamente perigoso. — Concordo. Precisamos encontrá-la o mais rápido possível. — Se não conseguirmos localizá-la, só nos resta esperar que ela cometa algum erro, para podermos rastreá-la. Esperemos que ela não faça algo catastrófico.
Enquanto isso, Jesse foi vista pela janela do quarto antes de se deitar na cama. Ela teria poder suficiente para escapar dali a qualquer momento, se soubesse como controlar seus poderes — era um desafio constante. Jesse estava passando por uma fase de transição, em que seus dons ainda eram instáveis, o que a impedia de fugir antes.
Finalmente, a noite chegou, trazendo um céu deslumbrante, repleto de estrelas. Mas sob essa serenidade, algo começava a se desenrolar. Durante um pesadelo, Jesse acordou de repente, percebendo que seus poderes estavam se intensificando. O controle parecia escorregar entre seus dedos, e pequenos incidentes começaram a ocorrer: objetos se moviam sozinhos, lâmpadas estouravam sem explicação.
Nesses momentos, os militares com tecnologia avançada e com o uso de agentes especiais intensificavam as buscas por Jesse, mas logo, logo, eles saberiam onde a garota se encontraria. Os militares e o governo estavam desesperados para encontrar a garota o mais rápido possível.
"Não estou conseguindo me controlar. Preciso sair daqui."
Nesse momento, uma explosão estrondosa sacudiu o ambiente. A porta do quarto foi quase desintegrada, e as paredes começaram a trincar. Os alarmes de segurança do hospital soaram, enquanto seguranças e enfermeiros corriam para o quarto. Ao chegarem, encontraram tudo devastado, mas Jesse saiu ilesa dos escombros.
— Eu preciso sair daqui! Não consigo mais me controlar!
— Jesse, você não pode sair! — disse uma das enfermeiras, tentando contê-la.
Desesperada, Jesse avançou em direção à saída. Com um golpe de seus poderes, explodiu a entrada do hospital e saiu correndo para a rua.
— Jesse, volte! — gritou um dos enfermeiros, impotente.
— O que aconteceu aqui? — exclamou um dos seguranças, aturdido.
Enquanto isso, Jesse corria desorientada pela cidade, deixando um rastro de destruição por onde passava. A noite foi se transformando em dia, e as pessoas, confusas, tentavam entender a situação. As autoridades foram acionadas, e a polícia começou a investigar o que estava ocorrendo.
À medida que o caos se alastrava, informações sobre o incidente chegaram à base militar. Todos estavam desesperados, pois a garota precisava ser trazida de volta. Então, rapidamente, o exército foi mobilizado para encontrar a garota. O projeto Jesse precisava ser recuperado a todo custo, antes que o pior acontecesse.
A polícia chegava ao local onde a garota estava.
— Parada! Não se mexa! — ordenou a polícia.
— Eu não posso me controlar! — respondeu Jesse — Acho melhor vocês saírem daqui — disse a garota.
A polícia já tinha notado que a garota era a fonte de todo o caos que estava acontecendo. Enquanto isso, os caças sobrevoavam os céus e o exército tomava a cidade em busca da garota. À medida que Jesse se sentia encurralada, seus poderes tomavam proporções catastróficas. Apenas com a força do seu pensamento, Jesse destruiu as viaturas policiais. Balas não podiam detê-la, nem nenhum outro armamento militar.
— Para! Senão, vamos atirar! — gritou o comandante.
Enquanto isso, a garota olhou para os policiais, depois virou-se e saltou mais de 30 metros em direção a um edifício, enquanto os policiais começavam a atirar.
— Atirem nela!
Nesse momento, Jesse percebeu que podia voar. Enquanto isso, o exército chegava ao local. Uma tropa inteira de soldados tomava a cidade, acompanhada de veículos de combate, como tanques de guerra e armamento pesado.
Enquanto isso, na base, todos acompanhavam a situação em uma sala de comando. A garota passou a ser monitorada, com algumas pessoas visivelmente aflitas, enquanto outras, crianças e jovens, estavam mais tranquilos. O desespero era evidente nos rostos de todos aqueles envolvidos no projeto secreto.
— De todos aqui, Jesse foi a que mais se desenvolveu. — Tenho muito medo do que possa acontecer. — Não podemos fazer nada agora. — Parece que estamos cometendo um erro ao encurralá-la. Só vai fazer com que ela perca o controle de vez.
A cena na cidade era um caos. Sirenes tocavam, pessoas corriam assustadas, sem saber o que estava acontecendo, enquanto o exército dominava as ruas. O objetivo era contê-la e trazê-la de volta, mas parecia que já não havia como fazer isso. Ao se sentir encurralada, seus poderes cresciam sem parar, e Jesse não sabia como controlá-los. Um grupo de militares com armamento pesado recebeu a ordem de eliminá-la. Eles adentraram o edifício e subiram até o andar onde a garota se encontrava. Ali, notaram o poder de Jesse tomando conta do local, com sua aura brilhante.
— Meu Deus, o que é isso? — disse um dos soldados, assustado com a cena. — Temos que detê-la! Atirem!!! — gritou o comandante.
Nesse momento, todos os soldados começaram a disparar, mas nada disso teve efeito sobre a garota, que apenas se irritou. Com um movimento brusco, ela causou uma pequena explosão, lançando os soldados para fora do edifício a mais de 30 metros de altura. A garota, impulsionada pela explosão de seu próprio poder, foi arremessada pela vidraça do edifício, voando em direção ao topo de outro prédio.
Nessa hora, os caças avistaram Jesse e começaram a disparar contra ela. A jovem foi atingida e lançada do topo do edifício, caindo de ponta-cabeça em direção ao solo. Ela pousou lentamente, mas, enquanto isso, rapidamente foi cercada pelas forças militares. Agora completamente encurralada, Jesse perdeu o controle de seus poderes.
Enquanto dois A-10 passavam por cima da garota, bombardeando-a, uma nuvem de fumaça se formava ao seu redor. O poder de Jesse estava fora de controle.
— Não surtiram efeito algum — disse um dos soldados, observando, enquanto o poder de Jesse se intensificava. — Não há como capturá-la com vida! — afirmou o comandante, enquanto as forças militares miravam suas armas em direção a ela — Atirem!
No centro da cidade, a tensão aumentava. Nuvens de tempestade se formavam no céu, prestes a trovejar sobre a cidade. Jesse, uma jovem com poderes inimagináveis, se via cercada, mas seu olhar era determinado, apesar do medo. O céu sobre a cidade estava se fechando, e a atmosfera carregava uma eletricidade inquietante, como se o mundo estivesse prestes a presenciar o inevitável.
Então, dentro de Jesse, todo o seu poder começou a pulsar, crescendo como um vulcão prestes a entrar em erupção. O chão tremeu e trincou sob seus pés, enquanto um brilho intenso emanava de seu corpo, iluminando as ruas e refletindo nas janelas dos prédios, que se estilhaçavam. O silêncio tenso envolvia toda a cena, enquanto os soldados, com armas em punho, observavam com medo e incredulidade.
Com um grito primal, Jesse liberou todo o seu poder. Uma onda de energia irrompeu, explodindo em um clarão ofuscante. Ela havia chegado ao seu limite, e o que se seguiria ficaria registrado como a maior explosão de proporção nuclear já registrada pela humanidade.
Uma luz intensa de pura energia cósmica tomou tudo ao seu redor, desintegrando tudo o que estava em seu alcance e engolindo quase toda a cidade instantaneamente. A devastação foi em larga escala, arrasando tudo pela frente.
A luz se expandia em um raio devastador, transformando a cidade em um mar de cores vibrantes e caóticas. Prédios se contorciam e desmoronavam, suas estruturas de concreto se tornando poeira e escombros, enquanto a força do impacto criada pelo poder de Jesse gerava uma onda de choque que se espalhava por toda a cidade.
Veículos foram dizimados, destruídos e arremessados como se fossem brinquedos, e o chão se partia em fendas profundas, engolindo tudo em seu caminho. O céu parecia se rasgar, e uma explosão sonora ensurdecedora ecoava, misturando-se aos gritos de pânico das pessoas que tentavam escapar do caos. A cidade, uma vez vibrante e cheia de vida, agora estava envolta em fumaça e destruição.
No meio desse furor, Jesse se erguia sobre uma gigantesca e profunda cratera, como uma figura solitária em meio ao colapso causado por seu poder. Seus olhos ainda brilhavam com a intensidade do poder que ela havia liberado. O mundo ao seu redor estava em chamas e destruído, mas, por um breve momento, ela voltou a si ao olhar ao redor, vendo todo o caos que ela mesma havia criado. Era uma transformação não apenas da cidade, mas dela mesma. Um renascimento que prometia tanto destruição quanto a possibilidade de algo novo.
Então, Jesse voltava a si e lamentava:
— Eu causei tudo isso... Não consegui me controlar. Não consegui conter todo esse poder dentro de mim — disse, enquanto a cidade se transformava em um deserto de escombros e um cogumelo imenso de poeira e cinza tomava o céu. Ela olhou ao redor, sentindo a dor de suas próprias ações: — Eu causei tudo isso com meu poder. — Não, não pode ser — lamentava a garota, com os olhos cheios de arrependimento.
De repente, um facho de luz subiu aos céus e desapareceu rapidamente. Enquanto isso, Jesse desaparecia, e uma força contrária acontecia, arrastando tudo para o centro da imensa cratera.
Jesse surgiu em um vale, rodeada pela natureza em um lugar belo, com altas montanhas e um céu azul. Ela deixou para trás a destruição e o caos causados por seus poderes, buscando isolamento e solidão. Com lágrimas no rosto, Jesse começou a refletir enquanto observava a beleza da vida em sua forma mais pura, no meio da natureza. Ela lamentou por algum tempo o ocorrido, por ter perdido o controle de seus poderes, mas também meditava durante esse tempo. Naquele momento de paz e tranquilidade, Jesse aprendeu a controlar totalmente seus poderes. Alguns anos se passaram, e Jesse emergiu do vale, renovada e transformada. Durante o tempo isolada, em meio à natureza e aos animais, ela passou a entender ainda mais o valor da vida. Observando a natureza ao seu redor — os animais, as plantas, as flores, os insetos e toda criatura presente — Jesse decidiu dedicar seus poderes ao bem, para ajudar outras pessoas e evitar que algo semelhante acontecesse novamente.
– Tiago Amaral
Esse conto foi uma homenagem à personagem Jesse do game Control e foi inspirado na animação Akira, no filme Poder Sem Limites e em Carrie, a Estranha.
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