#Capitão Nascimento
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editfandom · 11 months ago
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Wagner Moura
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hadesdaughtwr · 4 months ago
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Oii, vi que você escreve pro Capitão Nascimento então decidi pedir porque preciso ler algo dele kajakakak. Pode fazer um que ele chega estressado em casa e começa a gritar, mas ai a leitora faz o melhor possivel pra acalmar ele. Eu tava pensando em algo como só segurar ele e fazer carinho, parece que ele precisa muito.
oi meu amor! faço sim!! te entendo, tô sobrevivendo a base de pov dele no tiktok hahahaha talvez eu tenha me empolgado um tiquinho kkkkk mas espero que você goste!! ele tava mesmo precisando de um abraço/carinho
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# cw: capitão nascimento x leitora. discussão, gritos, palavrão, menção de morte (nada gráfico), um pouco de angst, mas com final feliz entre os dois!! basicamente um hurt/comfort
# wc: 741 palavras
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depois de uma operação que levou um de seus colegas de trabalho e amigos morto, roberto chegou irritado e estressado em casa. naquela mesma semana vocês haviam discutido por roberto ser muito agressivo no trabalho e isso estar afetando o comportamento dele dentro e fora das operações.
na cabeça dele, ele estava normal e você que não entendia o que o bope cobra, que você era, de alguma forma, descolada da realidade por pedir que ele agisse com mais cautela e calma.
você, que estava sentada no sofá de casa, assistindo tv, só o observou chegando em casa, tirando os sapatos, indo ao banheiro, muito calado. não esperava que ele fosse se descontrolar tanto com o fraga falando sobre o bope – pra ser mais específica, sobre a operação que o beto havia comandado naquela tarde – a ponto de gritar com você.
"o que esse merda tá falando? ele não sabe de porra nenhuma que aconteceu hoje!", a voz dele já começava a mudar, o seu tom agressivo, trêmulo e mais alto.
"mas em um ponto ele tem razão, beto. você é, de fato, bruto até demais nas operações, você sabe disso, a gente já falou sobre isso.", não foi uma boa ideia ter retrucado a fala dele.
"mas que caralho?! você é outra que fala as coisas sem saber do que aconteceu. se eu sou agressivo, bruto é porquê é PRECISO, COMO EU VOU PROTEGER A PORRA DESSE ESTADO DE MERDA SE EU NÃO MATAR ESSES BANDIDOS?", a essa hora o volume da televisão já não estava tão alto.
"beto, não foi isso que eu quis diz-", ele logo interrompe, "E VOCÊ QUIS DIZER O QUÊ? HÃ? vai proteger vagabundo na casa do caralho, porra. eu chego em casa depois de uma operação desgraçada que matou um dos meus homens, achando que eu ia me acalmar, que eu só ia tomar banho e deitar com a minha mulher, mas não. meu deus, que dia de merda.", você ficou perplexa, sem reação até. não sabia que isso havia acontecido, você só tinha visto as críticas do fraga, não fazia muito tempo que você tinha chegado em casa pra ter pego a informação completa, nem tinha passado pela sua cabeça perguntar o que tinha acontecido pro seu marido.
"beto... eu... eu sinto muito, eu não sabia disso...", você diz com a voz quebrando. "claro que não sabia, mal falam disso e você não perguntou...", responde ele já olhando pro chão, sem jeito e com um nó na garganta.
"vem aqui, vem. me desculpa, amor, de verdade. eu deveria ter perguntado primeiro antes de julgar.", você se levantou, puxando ele para um abraço apertado.
beto, com o rosto enterrado no seu pescoço, mãos e braços circulando o seu corpo com força, começou a chorar e soluçar, seu corpo tremendo de desespero e dando solavancos.
"shh, shh, pode chorar, vai passar...", disse você enquanto fazia um cafuné no cabelo e carinho nas costas dele para tentar acalmá-lo. "eu só queria mudar esse sistema de merda, não queria mais ter que ficar nessa insegurança de perder homens, pensar se eu volto pra casa vivo ou não, se as pessoas vão conseguir ter uma vida boa, se você tá segura... me perdoa, me perdoa por não conseguir mudar essa merda.", a cada palavra solta, um soluço saia junto, até o choro se intensificar no final da frase dele.
"não pensa assim, beto, por favor. não foi você que criou esse sistema, você sabe que você sozinho não muda tudo, o problema tá enraizado, vida... você me protege, você é forte, eu sei que eu posso confiar a minha vida às suas mãos, você me provou isso. eu te amo e muito, isso não vai mudar".
os minutos se passam, vocês acabam indo pro quarto, ainda abraçados. beto demorou pra se acalmar, ainda soltava uns soluços avulsos, mas já havia parado de chorar. você murmurava o ritmo de uma canção pra mudar o foco da atenção dele, estava dando certo.
"eu sou muito sortudo por ter você do meu lado. muito obrigado, de verdade. eu te amo muito, meu amor.", ele murmurou tão baixo que quase saiu como um sussurro, logo pegando no sono.
ainda fazendo um cafuné leve, você respondeu um "não mais do que eu." baixinho para não acordá-lo, dando um beijo na testa, se aninhando mais a ele e se entregando ao cansaço do dia e do conforto do abraço do seu marido.
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radicalrascals · 11 months ago
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[GIF Pack] Wagner Moura
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Following this link you’ll find 215 gifs (245x150) of Wagner Moura as Capitão Roberto Nascimento in Tropa de Elite (Elite Squad) from 2007. Wagner Moura is a Brazilian actor and was 30 at the time of filming.
Please reblog and/or like if you plan on using these. Do not claim as your own. Do not include in gif hunts. Thank you. For more Wagner Moura gif packs click here.
!!! Do not use these gifs to glamorise violence or fascism! Thank you. !!!
Trigger-warnings: drugs, guns, police brutality, violence
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filmesbrazil · 4 months ago
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fuckyoumotherfuckers · 6 months ago
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Captain Nascimento icons
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carlos-daniel-us · 2 years ago
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Ok, assisti Gato de Botas 2
E sinceramente, só lamento que o nosso maravilhoso Wagner Mourão não tenha tido condições de dublar o Lobo, vugo morte, em português bem brasileiro.
Esse lobo já é FODA, imagina então com a voz do Capitão Nascimento, ia ser sinistro kkk.
Quem sabe não acontece no futuro...
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imninahchan · 3 months ago
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venho lhe implorar pra vc escrever uma one do andré ramiro/mathias de tropa de elite em algum momento
não tenho tesão nenhum em policiais, na vdd eu odeio pulica. Sorry amg♡
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armandmaxxing · 1 month ago
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Eu amo a minha Bolsonara
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ratorim · 2 years ago
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Puss in boots making the wolf speak spanish as if he doesnt have the MOST brazilian accent ive ever heard.
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baldzoro · 8 months ago
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Sorry for all the COD fandom, but I just can’t see Simon Ghost Riley as a person who would never be abusive in any way. He’s a high-ranking military officer, and his work is insanely complementary when taken into account what an ordinary job person has.
He would most likely lose his head at some point by triggers of his work, constantly seeing extreme violence and having to be in control always, always, always. Haven’t you got who I’m talking about yet? Watch "Tropa de elite" and look out for the Capitão Nascimento, you will begin to understand what an army/police person has to endure.
That's my realistic headcannon.
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hadesdaughtwr · 4 months ago
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pequeno paraíso
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# cw: capitão nascimento x leitora. fluff !! o rafa tem 5 anos aqui
# wc: 306 palavras
# an: dessa vez eu demorei bastantinho, o fim de semana foi super corrido 😭 tá curtinho, vou fazer outro maiorzinho!!
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ter uma folga do bope é sempre uma raridade, principalmente quando se é o coronel e, por sorte, roberto tinha conseguido uma folga de dois dias.
você havia ido ao mercado e tinha deixado seu marido e seu filho, rafael, de 5 anos sozinhos em casa, já que ambos estavam querendo ficar para aproveitar a tarde cochilando e brincando.
antes mesmo de conseguir encaixar a chave na porta e largar as sacolas, você escuta sons de risadas, pulos e brinquedos sendo esparramados e derrubados pelo chão do apartamento. já imaginando a cena, você gira a maçaneta e encontra uma das cenas mais fofas e que, com toda a certeza, vai ficar marcada na sua mente por longos anos.
beto estava sentado no tapete do chão da sala junto com o seu filho e os brinquedos dele, várias peças de lego e hotwheels espalhadas no chão. rafa estava com um sorriso de orelha a orelha, gargalhava só de ver o seu pai montando a torre de lego e tentando equilibrar a pista do hotwheels, assim como ele pediu. beto não estava diferente, era só sorrisos e risos nasalados, tentando não se mexer demais pra pista não cair de novo.
você fica ali, parada na porta, observando por um tempo, até que seu filho olha em direção a porta e corre pra te dar um abraço. largando todas as sacolas que estavam penduradas nos braços e nas mãos, você se agacha pra dar um abraço bem, bem apertado nele. seguindo os movimentos do filho, beto se levanta, vai até vocês e espera o rafa se desgrudar um pouco pra te recepcionar com um beijo singelo.
até que tirar uma folga pra ter um dia assim fora do trabalho não era ruim e, com plena certeza, beto tiraria mais vezes pra passar um tempo com o seu pequeno paraíso.
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lacharapita · 3 months ago
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Quando eu tô usando aquele app de falar com personagens e de repente eu tô num menage com o capitão nascimento e o Neto Gouveia 🫦🫦
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filmesbrazil · 11 months ago
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fuckyoumotherfuckers · 6 months ago
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Captain Nascimento/Roberto Nascimento
Movie: Elite Squad 1 & 2
Actor: Wagner Moura
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"O meu nome é Capitão Nascimento..."
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delusionalmishka · 1 month ago
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Young and Beautiful pt.2
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Sinopse: Isabela Ferreira, estudante de medicina veterinária de dia e garçonete em um clube de luxo em Copacabana de noite, leva uma vida difícil após a morte de sua mãe e o desaparecimento de seu irmão. Quando o temido Capitão Nascimento começa a frequentar o bar, ele se torna uma presença dominante e possessiva em sua vida. A relação entre eles se torna um jogo perigoso e enquanto ela luta para manter seus sonhos vivos, Isabela é puxada para o mundo sombrio dele.
Avisos: dark romance, relações toxicas, diferença de idade, capitão nascimento sendo capitão nascimento, crime, violencia, essa historia vai conter temas pesados. Estejam avisados!!!!!
Language: Português (Brasil)
Word Count: 4084 words
O ônibus balançava pelas ruas quentes do Rio de Janeiro, sua estrutura desgastada rangendo a cada curva. Isabela ocupava um dos bancos próximos à janela, o corpo encostado no metal quente. A mochila repousava em seu colo, e ela segurava as alças com as duas mãos, tentando manter o equilíbrio enquanto o veículo ziguezagueava no trânsito caótico.
O calor daquele dia parecia insuportável, uma onda sufocante que fazia com que até mesmo o ar que entrava pela janela aberta parecesse pesado. Isabela suspirou, era só mais uma manhã normal para a cidade, mas na mente de Isa, nada parecia comum.
Ela fitava as ruas embaçadas pela luz do sol, mas seus pensamentos estavam longe dali.
Roberto Nascimento.
Sempre ele. Um cliente fixo, importantíssimo para o bar onde trabalhava. Desde que ele apareceu em sua vida, parecia ocupar mais espaço do que deveria. Um homem sério, de olhar firme, mas que a observava de uma forma que Isa não conseguia decifrar. Seus olhos castanhos escuros pareciam enxergar mais do que ela queria mostrar.
Isa mordeu o lábio inferior, incomodada com a memória da última noite. Roberto sempre tocava sua cintura quando ela entrava no carro dele no fim da noite. Um gesto casual para qualquer um que visse, mas que para ela carregava algo mais. Algo que a fazia corar e desviar o olhar, incapaz de confrontar diretamente aquele toque. Ele agora a levava para casa todos os dias após o trabalho.
Ela nunca concordou de verdade, mas também nunca protestou. "Se eu disser não, o que ele faria?"
Mais do que isso, Isa ponderava sobre o que ele queria dela. No bar, ele requisitava sua companhia todas as noites, ignorando qualquer desculpa que Clara, sua chefe, tentava oferecer para poupá-la. "Eu pedi a Angel," ele dizia com firmeza, e Isa sabia que não havia espaço para recusar, e Isa assim fazia: conversava casualmente com ele, cruzava suas pernas, sorrindo de forma de doce e corava quando o olhar dele parecia lhe despir. No final da noite ele sempre lhe deixava uma gorjeta generosa, depois de retirar pro seu carro preto, e aguardava por ela até seu turno terminar.
O ônibus parou bruscamente, e Isa agarrou a alça da mochila para não se desequilibrar. Olhou para as pessoas entrando e saindo, mas logo voltou a mergulhar nos próprios pensamentos. Ela sabia que Roberto tinha poder, mais do que ela poderia imaginar. Ouviu rumores no bar, conversas sussurradas sobre como ele estava envolvido com as operações da Tropa de Elite. Era um homem com influência, capaz de conseguir o que queria.
Foi aí que a ideia surgiu novamente, uma ideia tão tentadora quanto perigosa: "E se eu usar o interesse dele pra achar meu irmão?" Isa sabia que era arriscado. Roberto não parecia o tipo de homem que ajudava alguém sem cobrar algo em troca. Mas seu irmão estava desaparecido há quase um ano. Isabela estava ficando desesperada.
Nem que fosse um corpo pra enterrar.
Ela fechou os olhos por um instante, tentando afastar o turbilhão de pensamentos. Quando os abriu novamente, o ônibus já estava se aproximando da faculdade. Era ali, entre as paredes daquela sala de aula, que Isa conseguia esquecer por algumas horas a confusão de sua vida. Mas naquele dia, algo dizia que a sombra de Roberto Nascimento a seguiria onde quer que fosse.
{...}
Depois de horas de aulas e anotações intermináveis, o calor do dia parecia ter dado lugar a uma brisa mais amena, mas Isabela sentia-se exausta. A mochila parecia pesar o dobro enquanto ela caminhava pelo corredor em direção à saída do campus. Era sexta-feira, e a maioria dos alunos estava mais animada do que o normal, se organizando para sair e aproveitar a noite.
Isa não era muito de festas. Nunca foi. Além de suas responsabilidades no bar, sempre achou que tinha coisas mais importantes para fazer do que beber e socializar. Isso era uma das muitas coisas que Roberto comentava sobre ela. "Você é uma boa menina, Angel," ele dissera uma vez, com aquele sorriso que parecia tão natural, mas ao mesmo tempo tão premeditado. "Se comporta, não é como essas garotas da sua idade."
A lembrança ainda a fazia ferver por dentro. Quem ele pensava que era para julgá-la? Para decidir o que ela era ou não era? Roberto não sabia nada sobre ela. Nada sobre sua vida, suas lutas, o irmão desaparecido. Mas ele sempre falava como se soubesse tudo. Como se tivesse o direito de saber tudo sobre ela.
Isabela às vezes se sentia como uma criança perto de Roberto, como se estivesse em um constante teste para agradar uma figura de autoridade implacável. Ele nunca precisava levantar a voz ou fazer grandes gestos para demonstrar seu domínio; bastava um olhar intenso ou uma palavra escolhida com precisão para que ela sentisse o peso do controle que ele exercia.
Era como se ele estivesse sempre por perto, observando-a de algum canto invisível, esperando pelo menor deslize. Cada movimento, cada palavra, parecia ser avaliado. Ela tinha a desconfortável sensação de que, caso cometesse um erro, ele estaria pronto para puni-la de alguma forma, com uma calma que a deixava ainda mais inquieta.
Essa pressão constante era sufocante, e Isabela odiava o efeito que Roberto tinha sobre ela. Odiava como, às vezes, encontrava-se tentando parecer perfeita, evitando qualquer comportamento que pudesse desapontá-lo, Isa queria agradá-lo.
— Isa! — Uma voz a tirou de seus pensamentos.
Era Rafaela, uma colega de classe que às vezes trocava algumas palavras com ela nos intervalos. Rafaela tinha um jeito expansivo, o oposto de Isa, e estava sempre rodeada de amigos. Ela se aproximou com um sorriso largo, acompanhada de outras duas garotas e um rapaz, todos rindo de algo.
— A gente tá indo em uma festinha ali perto mais tarde. Você vem com a gente? — perguntou Rafaela, casualmente.
Isabela hesitou. Não era o tipo de convite que recebia com frequência. Normalmente, mantinha-se o mais invisível possível na faculdade, interagindo o mínimo necessário. Mas naquele momento, algo dentro dela queria aceitar. Talvez fosse cansaço, talvez fosse revolta. Talvez fosse só uma maneira de se sentir, por uma vez, no controle.
"Boa menina, hein?" A voz de Roberto ecoou em sua mente, e um impulso a fez tomar a decisão.
— Eu vou, sim.
As palavras saíram rápidas, antes que pudesse se arrepender. Rafaela sorriu ainda mais, como se não estivesse esperando por isso.
— Que bom! Vamos, vai ser divertido, eu vou passar pra te buscar as nove!
Enquanto caminhava em direção ao ponto de ônibus, Isabela sentiu uma mistura de emoções. Não era só a ideia de sair da rotina que a fazia sentir algo diferente; era a sensação de estar, mesmo que por um momento, contrariando aquela imagem que Roberto tinha dela.
Ele não vai saber. E, mesmo se souber, não é da conta dele." Ela pensou, tentando ignorar a pontada de ansiedade que vinha com a ideia. Por uma noite, Isabela queria esquecer que Roberto existia, esquecer o peso que ele colocava sobre seus ombros e sentir que tinha controle sobre a própria vida.
{...}
Isabela se encarava no espelho pequeno do banheiro. A luz amarelada iluminava seu rosto enquanto ela passava o gloss vermelho nos lábios com cuidado. Os shorts curtos e o cropped brilhante justo destacavam sua silhueta esguia, e o cabelo preto, solto, caía como uma moldura sobre os ombros. Ela quase não reconhecia a própria imagem. Havia algo diferente nela naquela noite, algo que não sentia havia muito tempo: uma leveza, uma faísca de felicidade por sair da rotina que a sufocava desde que sua vida havia virado de cabeça para baixo.
Ela sorriu, algo raro nos últimos tempos, mas a alegria foi rapidamente tingida de melancolia. Seu coração apertou ao pensar no irmão mais novo, Matheus. A última lembrança que tinha dele era marcada por gritos e lágrimas. Estavam na rua, embaixo de uma chuva torrencial, discutindo por causa do dinheiro que ele havia roubado dela. Ele levara tudo — as economias que Isabela guardava debaixo do colchão e o pouco que tinha na carteira.
Matheus estava diferente naquela época, mais calado, mais distante, envolvido com pessoas que Isa sabia serem perigosas. A mãe deles havia falecido há poucos meses, e o vazio que ela deixara pareceu transformar Matheus em alguém que Isa mal reconhecia.
A lembrança da última troca de palavras entre eles ainda ecoava em sua mente.
— Você não entende nada, Isa! Eu vou resolver isso sozinho! — ele gritou, antes de desaparecer na chuva, sem olhar para trás.
Desde aquele dia, Isa ficou completamente sozinha. Tinha 19 anos e nenhum apoio, apenas as próprias pernas para se sustentar. Ela engoliu em seco, os olhos marejando levemente ao pensar em como sua vida havia mudado desde então.
A buzina de um carro a tirou de seus pensamentos. Isa piscou algumas vezes, tentando afastar as memórias que insistiam em assombrá-la. Pegou a bolsa que deixara sobre a cama e saiu para a rua, onde o carro luxuoso de Rafaela a esperava.
Rafaela abaixou o vidro da janela e sorriu animada. — Entra aí, Isa!
O interior do carro era impecável, com bancos de couro que exalavam o cheiro de novo. Rafaela, que tinha pais ricos e vivia uma realidade completamente diferente da de Isa, dirigia com facilidade e despreocupação, como se o mundo fosse um lugar seguro e simples.
Isabela hesitou por um momento antes de abrir a porta e entrar. Enquanto colocava o cinto de segurança, um pensamento inesperado atravessou sua mente: O que Roberto diria se me visse assim?
Ela quase podia ouvir a voz dele em sua cabeça, com aquele tom grave que parecia sempre julgar e controlar. "Então, a 'boa menina' resolveu se soltar?" Talvez ele lançasse um daqueles olhares intensos que a faziam desviar o rosto, ou talvez fizesse um comentário sarcástico que a deixasse constrangida.
Isa balançou a cabeça, tentando afastar a ideia. Roberto já ocupava muito espaço em seus pensamentos, mais do que ela gostaria. Aquela noite era dela, e ela não queria se preocupar com o que ele pensaria ou diria.
— Tá pronta pra se divertir? — Rafaela perguntou, ligando o som alto do carro.
Isa forçou um sorriso, tentando se convencer de que sim. Talvez, por algumas horas, ela pudesse fingir que sua vida não estava cheia de incertezas, e que o peso que carregava não era tão insuportável assim.
Isabela não fazia ideia de que o convite de Rafaela a levaria para algo que poderia ser descrito como uma festinha. O local era afastado da cidade, uma casa grande e mal iluminada, cercada por árvores e com uma música pulsante que parecia vibrar até no chão. Durante o trajeto, já havia notado algo estranho no grupo. Rafaela e seus amigos estavam mais soltos do que o habitual, rindo alto e agindo como se já tivessem bebido demais — mesmo Rafaela, que estava dirigindo.
Quando chegaram, Isabela desceu do carro e olhou ao redor, reconhecendo alguns rostos da faculdade, mas nenhum com quem tivesse qualquer proximidade. A sensação de deslocamento cresceu rapidamente. As luzes dentro da casa eram fracas, piscando de vez em quando, e a música alta tornava difícil qualquer tipo de conversa.
Ela tentou se misturar, mas cada movimento parecia errado, como se não pertencesse àquele ambiente. Sentia-se fora de lugar, sua postura rígida contrastando com a descontração quase exagerada das outras pessoas. Um arrependimento começou a crescer em seu peito. Por que aceitei vir?
Depois de alguns minutos circulando, Isabela saiu para o lado de fora da casa, buscando um pouco de ar fresco. O som abafado da música ainda ecoava, mas ali estava menos sufocante. Encostou-se na parede, cruzando os braços enquanto olhava o céu. Sentia-se boba, como se tivesse cometido um erro óbvio ao aceitar o convite de Rafaela.
Não demorou muito para que o grupo de Rafaela a encontrasse. A amiga estava mais animada do que nunca, com as bochechas coradas e os olhos brilhando, claramente alterada.
— Isa! Tá curtindo? — Rafaela perguntou, se aproximando com uma bebida em um copo de plástico nas mãos.
A bebida tinha uma cor vibrante, um rosa choque quase artificial, e parecia nebulosa, como se tivesse sido misturada com algo. Rafaela estendeu o copo para Isabela com um sorriso travesso.
— Toma, isso aqui é a salvação da noite! — Rafaela disse, rindo.
Isabela balançou a cabeça, desconfortável. — Eu não costumo beber, Rafa. Não sou muito de álcool.
Um dos rapazes do grupo, que estava apoiado contra a parede ao lado de Rafaela, riu e disse com um tom persuasivo: — Relaxe, Isa. É só pra se soltar um pouco. Prometo que vai fazer todas as suas preocupações desaparecerem por uma noite.
Isabela hesitou, olhando para o copo. Suas preocupações eram tantas que a ideia de se livrar delas, mesmo que temporariamente, parecia tentadora. A pressão dos olhares ao redor e o tom leve e insistente dos colegas pesavam sobre ela.
— Só um gole, vai! — Rafaela incentivou, balançando o copo na frente dela.
Com um suspiro, Isabela pegou o copo das mãos da amiga e deu um pequeno gole. O gosto era doce e forte, uma mistura de frutas e álcool que queimava suavemente na garganta. A tensão em seus ombros não desapareceu imediatamente, mas ela tentou relaxar, forçando um sorriso enquanto Rafaela e o grupo comemoravam como se ela tivesse feito algo grandioso.
"Talvez só por uma noite," pensou Isabela, tentando acreditar que aquilo poderia, de fato, ajudar a esquecer um pouco da sua realidade.
{...}
Isabela nem percebeu como chegou ao terceiro copo daquela bebida vibrante e duvidosa. O gosto doce e artificial parecia deslizar mais fácil a cada gole, e o calor do álcool subia, fazendo sua cabeça leve e os pensamentos distantes. Sob as luzes neon que piscavam em tons de azul e rosa, ela dançava ao lado de Rafaela e seus amigos, sentindo o suor formar uma fina camada sobre sua pele dourada, que brilhava sob o efeito da iluminação. Suas pupilas dilatadas refletiam a confusão e a euforia do momento, como se, pela primeira vez em muito tempo, Isabela tivesse se permitido esquecer de tudo.
Mas então, a música parou abruptamente, cortando o ambiente de forma brutal. O burburinho de vozes cresceu, enquanto sons de comandos autoritários vinham de fora. Uma sensação de desconforto rapidamente se espalhou pela multidão.
— Que porra tá acontecendo? — Rafaela perguntou, os olhos arregalados enquanto segurava o braço de Isabela.
A resposta veio como uma onda de pânico que tomou conta do lugar. Lá fora, luzes de sirenes piscavam em vermelho e azul, e vozes firmes ecoavam.
— Isa, corre! — Rafaela gritou, puxando-a pela mão.
Elas correram juntas pela multidão confusa, tentando chegar até o carro de Rafaela. O som de passos apressados, vozes exaltadas e ordens gritadas tomava conta do espaço. Algumas pessoas já estavam sendo enquadradas no chão, os rostos virados contra a terra enquanto os soldados armados mantinham a ordem com precisão assustadora.
Quando finalmente conseguiram chegar à saída, Isabela congelou. Ali, no meio do caos, estava ele: Capitão Roberto Nascimento.
Ele se destacava na cena, vestindo o uniforme negro que parecia feito sob medida, seu rosto duro e inexpressivo enquanto supervisionava o desenrolar da operação. Seu olhar intenso cruzou o dela, e naquele instante, a euforia de Isabela evaporou como fumaça.
O tempo pareceu parar enquanto os olhos de Roberto deslizavam sobre sua figura. Ele notou tudo: o cabelo desgrenhado, o brilho da pele úmida de suor, os lábios ainda manchados pelo gloss vermelho e os traços inconfundíveis de quem havia bebido mais do que deveria.
{...}
Isabela sentiu um alívio silencioso quando percebeu que Roberto não parecia reconhecer quem ela era. Talvez fosse uma pequena benção, pois o BOPE, com sua fama de métodos brutais, não era exatamente uma presença bem-vinda por estuantes de uma faculdade federal.
Ainda assim, não havia tempo para pensar em como ela foi ou não reconhecida. Sem aviso, uma das figuras autoritárias do BOPE se aproximou e, sem dizer uma palavra a mais, algemou Isabela. A frieza do metal em seus pulsos fez seu estômago revirar.
— Fica quieta e senta ali — o policial disse de maneira ríspida, apontando para um canto afastado, onde uma luz tênue e pouco acolhedora iluminava o espaço.
Isabela foi empurrada até o local designado, ao lado de Rafaela, que murmurava para si mesma, visivelmente nervosa. A garota tentava disfarçar o pânico, mas não conseguiu esconder a expressão de choque e indignação.
— Isso é violência demais! Tratando estudantes assim... — Rafaela resmungou.
Isabela se encolheu no canto, com a cabeça baixa, tentando esconder o quanto estava assustada. Seus dedos ainda estavam tremendo levemente nas algemas, e o peso de sua respiração apertava seu peito. Ela não sabia o que Roberto pensava sobre ela naquele momento. Ele estava ali, a poucos metros de distância, observando o desenrolar de tudo como um espectador impassível.
O que realmente a desconcertava, no entanto, era o fato de que Roberto não parecia nem um pouco furioso ou desapontado com ela, como ela imaginaria. Pelo contrário, seu olhar sempre recaía sobre ela, mas não havia raiva, nem julgamento visível. Apenas uma calma fria que a fazia sentir um medo ainda mais profundo.
Ela não sabia o que ele queria, nem o que ele pensava, mas o que mais a consumia naquele momento era o quanto ele parecia controlar tudo. Mesmo ali, enquanto o BOPE fazia sua ronda pela festa, seu poder parecia pairar sobre a cena, sobre ela. E esse pensamento, essa sensação de ser observada, fazia seu estômago revirar.
Depois daquele momento tenso, o caos da festa continuou ao redor de Isabela e Rafaela e logo policiais começaram a levar algumas pessoas para fora do local e lhe empurrando para dentro de viaturas, tratando as ocorrências com brutalidade e frieza. Rafaela foi arrastada pra dentro de uma das viaturas momentos depois e Isabela for deixada pra tras. Ela manteve a cabeça baixa, tentando desaparecer no meio daquilo tudo.
Enquanto isso, Roberto Nascimento observava a cena de longe, como se fosse o comandante de toda aquela operação, seu olhar ainda fixo em Isabela. Ele não estava mais perto dela, mas seu peso parecia pesar ainda mais sobre a jovem. Quando ele finalmente se aproximou, o tempo parecia se arrastar.
Era a primeira vez que Isabela via Roberto Nascimento com o uniforme de policial. Até aquele momento, ele sempre havia sido o homem de terno, o cliente do bar, aquele que flertava com ela com seu olhar penetrante e que dava caronas sem ser realmente questionado. Mas agora, com a farda preta do BOPE, ele parecia diferente. A postura, a autoridade que emanava de cada movimento, a forma como ele observava o ambiente com uma frieza calculada… tudo o tornava ainda mais imponente, mais inacessível.
Isabela não sabia explicar exatamente o que sentia, mas ele estava ainda mais distante dela do que nunca. O uniforme policial, com a arma na cintura e a insígnia da faca na caveira brilhando, fazia com que ele parecesse intocável, como se ele fosse uma figura que pertencia a um mundo completamente separado do dela, um mundo onde ela não tinha espaço para entrar.
A tensão que sempre sentiu ao estar perto dele aumentava. Ele não estava mais apenas sendo o homem que a observava em silêncio nos encontros ocasionais, ou o "Roberto" que a elogiava, que flertava com ela em sua carona, que fazia com que ela se sentisse desconfortavelmente atraída por sua atenção. Agora ele era o Capitão, e ela era apenas mais uma estudante algemada, à mercê do seu julgamento. Não havia mais sorrisos sedutores ou conversas sobre seu comportamento exemplar. A presença dele ali, com o poder estampado na farda, fazia com que Isabela se sentisse ainda mais pequena.
Ela se pegou pensando no quão frágil ela parecia ao lado dele agora. Antes, ela tentava controlar o que sentia quando ele se aproximava, mas com a postura rígida do uniforme, Roberto parecia não ser mais um homem comum. Ele era um representante do sistema que a oprimia, uma figura de autoridade que observava com olhos avaliadores.
Isabela sentiu seu estômago apertar. Como ele poderia ser o mesmo homem que fazia piadas e brincava com ela, tocando sua cintura com uma leveza que agora parecia completamente distante? Agora ele era uma força imponente, quase intransponível, e ela estava diante dele, algemada e sem saber qual seria o próximo passo.
— Levanta — ele disse, com uma autoridade calma, mas inquestionável. Sua voz não parecia irritada ou enfurecida, o que confundia ainda mais Isabela. Ela olhou para ele, seus olhos tentando entender a mistura de sentimentos que ele estava tentando esconder.
O silêncio se arrastou por alguns segundos. Isabela tentou engolir a seco, mas as palavras pareciam embaçadas em sua mente. Ela sabia que estava perdida, mas também não sabia se ele a puniria. Seu peito apertava enquanto ela se levantava, ainda com as mãos algemadas.
— O que você está fazendo aqui? — Roberto questionou de novo, mais uma vez sem expressar raiva, apenas uma curiosidade gelada.
Isabela não sabia se poderia responder. Ela estava entre o medo e a as substâncias que bagunçavam seus pensamentos.
— Eu... Eu não sabia que seria assim — ela tentou, sua voz fraca e trêmula.
Roberto apenas a observou, os olhos fixos nela, sem responder. Durante um momento, o silêncio pairou entre eles.
Então, um dos policiais se aproximou, interrompendo o momento. Ele trouxe consigo a necessidade de seguir adiante com a operação, mas antes de se afastar.
Ele tinha pele negra, usava óculos e parecia mais sério do que o ambiente ao redor sugeria, mas ainda sim jovial. Isabela notou o olhar dele, carregado de julgamento. Ele a observava como se ela fosse a maior criminosa ali, como se a presença dela naquele local fosse uma infração gravíssima. Sua expressão era fria, desinteressada na situação, como se já tivesse uma sentença pronta em sua mente.
— Capitão — o policial falou, quebrando o silêncio tenso entre eles. Sua voz era dura e direta, sem rodeios. — Quer que eu coloque ela em uma viatura e a leve pra delegacia com os outros?
Isabela sentiu seu corpo endurecer com as palavras. O medo tomou conta dela, o frio gelado na espinha, a garganta apertada. Ela não queria ser levada, não queria ser vista como mais uma detida em uma operação que não era sua. O que mais a aterrorizava era o impacto disso em seu futuro, principalmente com relação à sua bolsa de estudos. Sem ela, ela não tinha como seguir na faculdade, como conseguir o que queria para mudar sua vida. Seu irmão tinha sumido, sua mãe já não estava mais ali… O que restava para ela?
Ela lançou um olhar desesperado para Roberto, seu corpo tremendo imperceptivelmente. Os olhos dela imploravam, mesmo sem palavras, para que ele usasse o poder que tinha sobre a situação. Ela sabia que ele podia, de algum modo, interceder por ela.
Se ele realmente se importasse com ela.
Se havia alguém que poderia evitar que ela fosse levada para a delegacia, era ele. Mas ela não sabia como ele reagiria. Ele nunca havia demonstrado nenhum tipo de misericórdia ou clemência até aquele momento.
Roberto parecia ponderar por um breve momento. Ele olhou para o policial jovem, que aguardava sua resposta com expectativa, e depois se voltou para Isabela. Seus olhos, agora escondidos sob a dureza do seu cargo, pareciam avaliar a situação. O silêncio entre eles se estendeu, tornando-se ainda mais sufocante.
Finalmente, Roberto quebrou o silêncio com sua voz grave e impessoal.
— Deixa, essa aqui eu mesmo levo.— ele disse, sem hesitar.
Aquelas palavras caíram como um peso sobre Isabela. Era uma ordem direta, uma decisão tomada com a mesma frieza que ele usava para lidar com qualquer outro assunto. O policial jovem olhou para Roberto, aparentemente sem questionar, e se afastou, retornando ao seu posto.
Isabela ficou ali, parada, em um estado de choque silencioso. Ela não sabia o que isso significava, mas sentia que sua vida estava nas mãos de Roberto agora. Ele a encarava, sua expressão impassível, mas havia algo na maneira como ele se aproximava dela que fazia seu coração bater mais rápido. Ela não sabia se aquilo era uma chance, um favor, ou algo ainda mais perigoso. Mas sabia que não poderia mais fugir da situação. Ela tinha apenas que esperar para ver o que ele faria com ela agora.
[...]
ps. Matias esta vivo nessa timeline :) eu adoro ele!
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cncowitcher · 6 months ago
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57. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 521.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: tenho um apego emocional muito forte com esse imagine aqui ☝🏽😔😩😩
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Maratonar alguns filmes brasileiros com Enzo estava sendo uma maravilha. Só nesta semana, ele e sua namorada, já assistiram Bicho de Sete Cabeças, Cidade de Deus, Elena e Minha Mãe É Uma Peça.
O escolhido de hoje ─ quarta-feira à noite ─ foi Tropa de Elite!
Tudo estava muito calmo, Vogrincic prestava atenção no filme com o áudio original pois, segundo ele ─ e as vozes da minha cabeça ─, tudo que era dito em português brasileiro soava como aquelas incríveis músicas clássicas antigas ou como o instrumental de Construção, música de Chico Buarque, simplesmente perfeito.
─ Nossa. ─ Sussurrou a mulher com um sorriso nos lábios quando o personagem feito por Wagner Moura apareceu na tela.
O uruguaio já sabia sobre as paixonites de sua garota. Bem, a maioria delas, que vai do William Bonner até o Dinho Ouro Preto ─ vocalista da banda Capital Inicial. E ele mesmo não via problema nenhum com isso! O relacionamento deles é transparente, não escondem absolutamente nada um do outro. Seja as fantasias e vontades sexuais, o jeito de agir,  pensar, observar, o que gostava ou não de determinada coisa é por aí vai. Mas agora, quando sua garota prosseguiu elogiando o outro ator na maior cara de pau, o mais velho colocou sua Tupperware com pipocas em cima do sofá e colocou seu braço ao redor do ombro de sua namorada.
─ ¿Qué pasa, linda? ─ Enzo indaga olhando para sua mulher.
─ O que? ─ Ela pergunta sem tirar os olhos da televisão.
Estava naquela cena onde o Capitão Nascimento diz: “Bom dia, filho. Queria lhe pedir permissão para revistar a sua casa. Posso ficar à vontade?” E toda mulher que se preze fica toda sorridente ao escutar Wagner Moura falando com aquela voz grossa e super gostosa...
Enzo sorriu ladino quando observou sua brasileira sorrir tímida. O uruguaio não era nada ciumento, pelo contrário, estava ciente que S/n era sua mulher e dentre as muitas coisas que se passa em sua mente, nenhuma delas era a vontade de cometer uma traição seja lá com quem for.
─ Chiquita, chiquita… Isso são modos? ─ Vogrincic pergunta esfregando de leve seu nariz no pescoço exposto dela. ─ Vou começar a falar “nossa” quando você estiver assistindo Bom dia, Verônica e a protagonista aparecer. ─ A voz de Enzo saiu calma, divertida e com uma pitada de superioridade fazendo sua garota finalmente desgrudar os olhos da televisão com um sorriso sacana nos lábios.
─ Tá falando da Tainá Müller? Enzo Vogrincic Roldán! Aquela mulher é a pessoa mais linda que já pisou nesta Terra. Se ela falasse para eu ajoelhar na frente dela, eu faria isso com o maior prazer!
Enzo encara a boca de sua namorada e leva sua mão até a bochecha da mesma, passando o polegar por cima dos lábios dela.
─ E se eu pedisse pra você ajoelhar agora na minha frente… Você ajoelharia? ─ Vogrincic leva seus olhos de encontro com os da mulher e suspirou, abrindo suas pernas, ficando mais confortável no sofá, finalizando com a voz rouca em português: ─ Pode ficar à vontade.
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