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LIVRE ALTO DA BOA VISTA
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Descubra o Charme da Tijuca: Apartamento Espaçoso e Convidativo à Venda
Este excelente apartamento de 97 m² está estrategicamente localizado na Tijuca, um bairro encantador próximo ao Alto da Boa Vista. Com uma sala aconchegante, varanda e três quartos, incluindo uma suíte, este lar é perfeito para quem busca conforto e praticidade. O banheiro social, a cozinha bem planejada e a dependência completa, que foi inteligentemente transformada em um quarto adicional, oferecem espaço e versatilidade para sua família.
Situado no último andar, o apartamento possui uma vista lateral deslumbrante para a floresta da Tijuca, garantindo uma vista livre e uma atmosfera bem ventilada com o sol da tarde a iluminar os espaços. A vaga de garagem inclusa adiciona ainda mais conveniência ao dia a dia.
Um dos destaques deste imóvel é o microclima diferenciado da região, com temperaturas mais amenas em comparação aos demais bairros, proporcionando um conforto térmico inigualável.
O condomínio oferece portaria 24 horas, dois elevadores, playground e salão de festas, ideal para celebrar momentos especiais. Além disso, a localização é extremamente conveniente, estando próxima a serviços essenciais como farmácia, padaria, petshop, veterinário e opções de transporte público.
Este imóvel est�� disponível para financiamento. Não perca a oportunidade de conhecer seu novo lar.
Agende uma visita hoje mesmo pelos telefones: (21) 99522-9946 / 3798-9569. Valor R$ 650.000,00
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Trilhas e Parques: Aventura em Campos do Jordão
Campos do Jordão é um destino que combina perfeitamente aventura e natureza, oferecendo uma variedade de trilhas e parques que encantam qualquer visitante. Se você está planejando explorar essa bela cidade, conhecer os restaurantes em Campos do Jordão baratos pode ser uma ótima maneira de começar sua viagem. Vamos descobrir juntos algumas das melhores opções de trilhas e parques que você não pode perder.
Trilha do Horto Florestal
O Parque Estadual Campos do Jordão, mais conhecido como Horto Florestal, é um lugar maravilhoso para começar sua aventura. O parque oferece diversas trilhas para todos os níveis de dificuldade. A Trilha da Cachoeira é uma das mais populares, proporcionando um passeio tranquilo em meio à natureza exuberante, culminando em uma bela cachoeira.
Parque Amantikir
Conhecido por seus jardins impressionantes, o Parque Amantikir é um destino imperdível. Além de explorar seus 22 jardins temáticos, você pode aproveitar trilhas leves que oferecem vistas panorâmicas da região. Ideal para um dia de lazer e contemplação da natureza.
Pedra do Baú
Para os aventureiros de plantão, a Pedra do Baú é uma excelente escolha. Localizada na Serra da Mantiqueira, essa trilha desafiante leva você a uma das vistas mais espetaculares de Campos do Jordão. A subida é íngreme e exige preparo físico, mas a recompensa vale cada esforço.
Borboletário Flores que Voam
Embora seja mais conhecido pelo seu borboletário, o local também oferece uma trilha encantadora. A trilha é ideal para famílias e crianças, proporcionando um passeio educativo e divertido. Após a caminhada, não deixe de visitar o borboletário e aprender mais sobre essas fascinantes criaturas.
Trilha da Pedra Redonda
Outra trilha popular é a Trilha da Pedra Redonda. Com um percurso relativamente curto e fácil, é perfeita para uma caminhada matinal. O ponto alto é a vista panorâmica do topo, que oferece uma perspectiva incrível da natureza ao redor.
Parque dos Elefantes
O Parque dos Elefantes é um lugar único em Campos do Jordão. Além das esculturas e do museu dedicado aos elefantes, o parque tem trilhas curtas e fáceis que são ideais para uma caminhada relaxante. É uma ótima opção para quem busca um passeio mais tranquilo.
Caminhada até o Morro do Elefante
Para uma vista espetacular da cidade, a caminhada até o Morro do Elefante é uma excelente escolha. A trilha é acessível e oferece vistas deslumbrantes de Campos do Jordão. É um passeio imperdível para quem quer apreciar a beleza da cidade de um ângulo privilegiado.
Atividades Familiares e Brincadeiras Infantis
Se você está viajando com crianças, incorporar atividades ao ar livre é essencial. Além das trilhas, muitos parques oferecem áreas de lazer e brincadeiras infantis que garantem a diversão dos pequenos enquanto os adultos aproveitam a paisagem.
Planejando seu Fim de Semana
Campos do Jordão é um destino perfeito para um fim de semana em Campos do Jordão. Planeje seu roteiro incluindo trilhas, parques e paradas em restaurantes locais para garantir uma experiência completa e memorável.
Comunicação Familiar e Planejamento
Uma boa comunicação é essencial para garantir que todos aproveitem a viagem. Discussões sobre o itinerário, preferências de atividades e horários são cruciais. Para manter uma boa comunicação familiar, certifique-se de envolver todos na escolha das trilhas e parques, garantindo que a viagem seja agradável para todos os membros da família.
Campos do Jordão oferece uma combinação perfeita de aventura e natureza. Suas trilhas e parques proporcionam experiências únicas, desde caminhadas desafiadoras até passeios relaxantes em meio à natureza. Planeje sua viagem com antecedência, explore as diversas opções disponíveis e aproveite ao máximo o que essa encantadora cidade tem a oferecer.
Com essas dicas, sua visita a Campos do Jordão será repleta de momentos inesquecíveis em meio à natureza exuberante. Não se esqueça de compartilhar suas experiências e inspirar outros a explorar esse maravilhoso destino.
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Estes destinos vão te deixar morrendo de vontade de conhecer a Serra Catarinense
7Set2023 | Leitura 10min
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Descubra a Serra Catarinense, um lugar de belezas naturais, rica cultura, gastronomia e muitas opções de Aventura. Saiba mais sobre os destinos imperdíveis dessa região encantadora
Localizada no estado de Santa Catarina, Sul do Brasil, a Serra Catarinense é uma dos lugares mais belos e encantadores do país, com belas paisagens, clima friozinho e muitas atrações para todos os gostos. Formada por 19 cidades, a região é ideal para quem quer fugir da rotina e se conectar com a natureza, seja para relaxar ou para viver grandes aventuras.
Neste texto, vamos te mostrar alguns dos destinos que vão te deixar morrendo de vontade de conhecer a Serra Catarinense. A Serra Catarinense é famosa por suas montanhas, que abrigam florestas de araucárias, cachoeiras, rios e lagos. Além de apreciar as belezas naturais, os viajantes podem praticar diversas atividades ao ar livre, como trilhas, ciclismo, cavalgadas, rafting e pesca.
O local também é perfeito para quem gosta de cultura e história, pois possui um rico patrimônio arquitetônico e Cultural, com casas coloniais, igrejas, museus e festas típicas. A região possui uma ótima infraestrutura turística, oferecendo pousadas charmosas, hotéis fazenda ou até mesmo em cabanas rústicas.
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Outro grande destaque é a gastronomia, que mistura influências europeias e indígenas, com pratos como pinhão, entrevero, churrasco e café colonial. A Serra Catarinense é um lugar que vai te surpreender e te fazer querer voltar sempre. Não perca tempo e planeje já a sua Viagem para esse paraíso.
Serra Catarinense
A Serra Catarinense é uma região de grande beleza e diversidade, que atrai turistas de todo o Brasil e do mundo interessados em Aventura, natureza e cultura. Fica localizada no Sudeste de Santa Catarina, Sul do Brasil, a cerca de 100 km do litoral e a 120 km da capital, Florianópolis.
A região é formada por 19 cidades: Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Bom Jardim da Serra, Bom Retiro, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro, Correia Pinto, Curitibanos, Lages, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Ponte Alta, Rio Rufino, São José do Cerrito, São Joaquim, Urubici e Urupema.
A serra possui as maiores altitudes do estado – entre 800 e 1.827 metros -, tendo como ponto mais alto o Morro da Boa Vista, entre os municípios de Urubici e Bom Retiro.
Esse também é o local mais frio do país, com temperaturas que podem atingir até 10 graus negativos, registrando, inclusive, a ocorrência de neve em algumas cidades durante o inverno.
A região, que foi colonizada por indígenas e europeus – em sua maioria portugueses, alemães e italianos – possui uma rica cultura e história. Entre os costumes que se destacam, está o tradicionalismo gaúcho, uma corrente Cultural que nasceu na região campeira do Rio Grande do Sul.
Ele se manifesta por meio da vestimenta, como a bombacha e o chapéu, da linguagem, como o uso do “tchê” e do “bah”, da alimentação, como o churrasco e a paçoca de pinhão, e das atividades, como o laço e a dança.
O viajante pode visitar cidades charmosas, como São Joaquim, Urubici, Bom Jardim da Serra e Urupema, que ficam cobertas de neve no inverno e produzem maçãs e vinhos de qualidade – os famosos vinhos de altitude.
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A bebida, que tem reconhecimento nacional e internacional, possui uma qualidade diferenciada pela combinação de solo, clima e altitude.
A região oferece, ainda, uma série de atividades para adeptos do ecoturismo, com dezenas de trilhas, cachoeiras, cânions e mirantes que proporcionam vistas memoráveis da paisagem.
Alguns dos atrativos imperdíveis são o Morro da Igreja, a Pedra Furada, a Cascata do Avencal e o Parque Nacional de São Joaquim. Neste texto, fizemos uma lista com as principais atrações e cidades para visitar na Serra Catarinense.
Quando ir
A Serra Catarinense é um Destino que pode ser visitado em qualquer época do ano, mas cada estação tem suas características e vantagens. No inverno (junho a agosto), essa é a região mais fria do Brasil, com temperaturas que podem chegar a ficar abaixo de zero.
É a época mais procurada pelos turistas que querem ver neve, geadas e cachoeiras congeladas, fenômenos que ocorrem com mais frequência nos pontos mais altos da região, como São Joaquim, Urubici, Bom Jardim da Serra e Urupema.
O inverno também é ideal para apreciar a gastronomia típica da Serra Catarinense, baseada em pinhão, queijo, truta, entrevero e vinho.
Na primavera (setembro a novembro), a região se enche de cores e aromas, com o florescimento das cerejeiras, azaleias, hortênsias e orquídeas. O clima fica mais ameno, com temperaturas médias entre 15°C e 25°C, porém ocorre o aumento das chuvas.
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Mesmo assim, é muito procurada por quem gosta de trilhas, cavalgadas, passeios 4×4 e rapel pelos cânions, cachoeiras e formações rochosas. A primavera também é a época das festas típicas, como a Festa Nacional da Maçã, em São Joaquim, e a Expolajes.
No verão (dezembro a fevereiro), a Serra Catarinense é uma opção para fugir do calor intenso do litoral. As temperaturas ficam entre 20°C e 30°C, mas podem variar bastante ao longo do dia. A desvantagem é que é a época mais chuvosa do ano, o que pode causar neblina e reduzir a visibilidade das paisagens.
Já no outono (março a junho), a região se prepara para o inverno, com as folhas das árvores mudando de cor e caindo no chão. O clima fica mais seco e fresco, com temperaturas entre 10°C e 20°C.
Principais atrações da Serra Catarinense
São Joaquim
Foto: Secretaria de Turismo SC
São Joaquim é uma cidade encantadora na Serra Catarinense, famosa por ser uma das mais frias do Brasil e por produzir vinhos e maçãs de alta qualidade.
Uma das principais atrações é a visita às vinícolas que produzem vinhos finos de altitude, reconhecidos internacionalmente.
É possível fazer degustações, conhecer os processos de produção e apreciar as paisagens dos vinhedos. Algumas das vinícolas mais famosas são a Villa Francioni, a Vinhedos do Monte Agudo e a Vinícola Leone di Venezia.
Outra atração imperdível é a igreja matriz da cidade, uma bela construção em frente à Praça João Ribeiro. O pinheirão de São Joaquim também é um ponto muito procurado por turistas.
Com mais de 39 metros de altura e idade estimada em 900 anos, é considerada uma das maiores araucárias do Brasil.
Quem gosta de Aventura, não pode deixar de conhecer a Cachoeira do Pirata, a Cascata Sem Nome e o Parque Nacional de São Joaquim, onde está o Morro da Igreja.
Bom Jardim da Serra
Foto: Secretaria de Turismo SC
A uma altitude de 1.245 metros, Bom Jardim da Serra é um Destino imperdível para quem ama a natureza e busca Aventura na Serra Catarinense.
A cidade oferece paisagens espetaculares, como a Serra do Rio do Rastro, uma das estradas mais belas do Brasil, que corta a montanha em curvas sinuosas.
Além disso, Bom Jardim da Serra abriga três cânions gigantes: o Cânion das Laranjeiras, o Cânion do Funil e o Cânion da Ronda, que impressionam pela sua magnitude e beleza.
Para quem gosta de cachoeira, a cidade oferece ótimas opções, como a Cascata da Barrinha, às margens da SC-390. Outra atração interessante é o Parque Eólico, onde é possível ver de perto as enormes turbinas que geram energia limpa para a região.
Cascata Véu da Noiva
Foto: Secretaria de Turismo SC
A Cascata Véu da Noiva é uma das atrações mais visitadas na Serra Catarinense, localizada no Morro da Igreja, na cidade de Urubici.
A bela queda d’água tem 62 metros de altura e forma um véu branco que contrasta com o verde da mata ao redor. Para acessá-la, é preciso pagar uma taxa de R$ 25.
A trilha até a cascata é curta e fácil, com cerca de 200 metros de extensão. No local, há uma plataforma de madeira que permite uma vista privilegiada da cachoeira e do vale abaixo.
Os visitantes podem contar uma infraestrutura com deck, tirolesa, restaurante, banheiros e estacionamento.
Pedra Furada
Foto: Secretaria de Turismo SC
A Pedra Furada é uma das atrações mais impressionantes da Serra Catarinense, localizada no Parque Nacional de São Joaquim, na cidade de Urubici.
A atração está no Morro da Igreja, a cerca de 1.822 metros de altitude, e possui formato de uma grande janela, com cerca de 13 metros de altura e 6 metros de largura.
Do mirante do morro, é possível contemplar uma vista panorâmica incrível da região, que inclui vales e cânions.
Para visitar a Pedra Furada, é necessário fazer um agendamento prévio no site do ICMBio e retirar uma autorização na sede do parque em Urubici.
No local, há uma base da Aeronáutica, onde funciona um radar que monitora o tráfego aéreo dos estados do Sul.
A trilha deve ser feita com o acompanhamento de um guia credenciado e respeitando as normas do parque. Uma curiosidade: em junho de 2021, o paraquedista Gabriel Lott, 42 anos, atravessou a Pedra Furada em um voo de wingsuit, a 200 km/h.
Parque Cascata do Avencal
Foto: Secretaria de Turismo SC
O Parque Cascata do Avencal está localizado em uma propriedade privada a cerca de 8km da cidade de Urubici, na Serra Catarinense.
Sua principal atração é a Cascata do Avencal, uma impressionante queda d’água de 100 metros de altura, formada pelo Riacho do Funil.
O parque conta com trilhas, tirolesas, mirantes, lojinhas de artesanato, restaurante e uma pousada. Os visitantes podem usufruir também de uma pequena réplica da Pedra Furada e da cachoeira Novo Mundo e quatro mirantes.
O mais procurado deles é o Mirante de Vidro – uma passarela de 7 metros sobre o penhasco. O mirante frontal fica em frente à cascata, proporcionando uma vista privilegiada da queda d’água.
Há, ainda, o mirante da mata, que também fica em frente, porém é mais distante para chegar, e o mirante lateral.
O Parque Cascata do Avencal é um lugar ideal para quem busca contato com a natureza e tranquilidade na Serra Catarinense. O parque abre todos os dias, das 8h às 18h, e cobra uma taxa de entrada.
Cascata da Barrinha
Foto: Secretaria de Turismo SC
A Cascata da Barrinha é uma das atrações naturais da Serra Catarinense. Localizada às margens da rodovia SC-390, no município de Bom Jardim da Serra, a queda d’água forma uma piscina natural de água cristalina na sua base.
O local pode ser acessado por uma pequena escada próxima ao letreiro com o nome da cidade, e é ideal para quem quer apreciar a beleza da natureza e fazer belas fotos.
Ao lado, há uma churrascaria, que oferece comida típica da região, e uma vista privilegiada da cascata.
Cânion da Ronda
Foto: Secretaria de Turismo SC
O Cânion da Ronda é um dos principais atrativos de Bom Jardim da Serra. Com 1.448 metros de altura, o local impressiona pela sua beleza e magnitude, sendo o cânion de mais fácil acesso na região.
Para chegar à atração, é necessário seguir pela estrada que leva ao parque eólico, logo no início da descida da Serra do Rio do Rastro. Ele fica a apenas 300 metros após a entrada do Mirante Serra Parque.
Para acessar o cânion, é necessário pagar uma taxa. O local possui área para camping, com cozinha, banheiros e pontos de energia elétrica. Os visitantes podem desfrutar de passeios em trilhas, 4×4 e cavalgadas.
Serra do Rio do Rastro
Foto: Secretaria de Turismo SC
A Serra do Rio do Rastro é um dos destinos mais incríveis de Santa Catarina, que encanta os visitantes com suas paisagens memoráveis. O trecho é parte da rodovia SC-390, que liga o Planalto Serrano ao Litoral de Santa Catarina, e tem 284 curvas.
Localizada entre as cidades de Lauro Müller e Bom Jardim da Serra, a serra oferece diversas atrações imperdíveis, como o Cânion das Laranjeiras, a Cascata da Barrinha e o Cânion do Funil.
Ao longo do percurso, é possível contemplar a vista panorâmica da serra e fazer algumas paradas nos mirantes do caminho. A Serra do Rio do Rastro é um lugar perfeito para quem busca contato com a natureza.
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Referência
Estes destinos vão te deixar morrendo de vontade de conhecer a Serra Catarinense . [S.I.] 2023. Acesso em: 7 de setembro de 2023.
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and when you speak, angels sing above. everyday words seem to turn into love songs give your heart and soul to me and life will always be la vie en rose
ᴍᴏʀɢᴀɴ ғʟᴇᴜʀ ᴋᴏsᴋɪɴᴇɴ, from tammins
quick infos
nome: morgan fleur koskinen
apelido: mora, mory, morg, fleur (família)
idade: 25 anos
casta: 2
província: tammins
ocupação: modelo, e agora, selecionada
astrologia: sol em peixes, ascendente em libra, lua em virgem, vênus em leão
altura: 1,6m
fc: maddison jaizani
traços positivos: simpática, esforçada, gentil, sorridente,
traços negativos: ingênua, manipulável, perfeccionista, se leva ao extremo
biography
Titan Koskinen nasceu em Likely. Filho de um pescador, ele achou que aquele era seu único destino possível. Nunca fora alguém que pensava grande, achava que tinha que cumprir com o que lhe era mandado e fim. Quando sua irmã mais nova, porém, decidiu mudar de vida e passou a trabalhar no castelo como dama de companhia da rainha, ele viu uma brecha. Acabou se alistando e conseguindo um emprego como guarda no castelo, ao menos, depois de alguns conhecidos o indicarem como um dos homens mais fortes e leais que já haviam conhecido. Ser pescador, afinal, tinha suas vantagens: ele era forte, habilidoso e paciente. Antes casta 7, conseguiu sua ascensão até a casta 2 ao se alistar. Conheceu sua mulher, Maxine, dentro do castelo de Illéa - ela também era uma dama de companhia da rainha. Do momento que a viu, soube que ela era a mulher de sua vida. Enquanto ele se contentava com o pouco que fora prometido durante a vida, a mulher pensava grande, muito grande. Ela era brilhante e com uma energia contagiante, muito diferente do que sua família havia lhe ensinado. Estavam juntos para valer, era isso que tinha percebido. Tornou-se um problema, porém, quando em um combate ele acabou gravemente ferido e o exército decidiu aposenta-lo. A mulher concluiu que era hora de parar de cuidar da realeza e cuidar da própria família.
Titan resolveu se mudar para a pronvícia de Maxine, já que parecia o mais inteligente, já que ele não tinha muito mais que o prendesse em Likely. Agora em Tammins, estavam juntos, criando seu próprio lar. E pouco depois, Maxine engravidou. E assim que souberam da gravidez, os sonhos começaram. Não sabiam se seria um menino ou uma menina, por isso faziam planos para ambos. Se fosse um rapazinho, um jovem e forte militar, que ganharia espaço e poder em todo o lugar que ia. Se fosse uma garotinha, seria a perfeita dama que um dia seria a selecionada pelo príncipe Alexander. Maxine havia até mesmo cuidado dele quando pequeno, participado de sua educação! E aquela era a vida que ela queria para sua pequena filha - que ela nem sabia que nasceria.
O nome Morgan, escolhido por encaixar tanto para um rapaz quanto para uma garota, significa protetor do mar, o que faria com que o descendente se lembrasse das origens de Titan, próximo ao mar. Quando a garotinha nasceu, porém, Maxine veio a óbito durante o parto o que foi um enorme baque para Titan, que esperava ainda ter muitos anos ao lado de sua mulher. Disposto a honrar a lembrança de Maxine, ele colocou o segundo nome, Fleur, uma vez que ali em sua casa, a falecida mulher era quem cuidava dos grandes jardins da propriedade.
Não havia um só dia na vida de Morgan Fleur que seu pai não dissesse como sua mãe estaria orgulhosa da mulher que ela estava se tornando. Afinal, ela estava crescendo aos moldes das lembranças e sonhos da mãe. Nunca teve escolha, nunca teve opção. Desde muito nova ela precisava ser exatamente o que era esperado dela. Desde criança ela ouvia que não devia sentar de pernas abertas, que não devia usar roupas curtas. Que deveria ser gentil, que deveria ser educada e nunca falar alto demais. Ouvia sobre as promessas de uma seleção, onde ela seria a selecionada pelo príncipe e se tornaria uma princesa, um dia até uma rainha. Seu primeiro trabalho como modelo foi aos dez, quando ela posou para uma marca de roupas infantis. Nessa época, já fazia ballet há três anos, já sabia o básico do bordado, já estava aprendendo francês e alemão. Queria sair para brincar, mas não podia. A única vez, inclusive, que saiu de casa sem que seu pai visse para brincar com outras crianças acabou deixando uma pequena cicatriz em seu queixo - que ela sempre escondia com maquiagem. Na adolescência? Não podia namorar, é claro! Tinha que se guardar pro príncipe. Era religiosa e muito contida, tinha poucos amigos homens. Teve aulas em casa de conhecimentos gerais, línguas. Estava se tornando inteligente, mas ela não se interessava muito. De todas as coisas que seu pai lhe incentivava, o único lugar onde ela se sentia bem era nas aulas de ballet. Foi na dança que ela aprendeu a se expressar, mesmo que fosse na dança mais calculada e perfeccionista possível. Mas a pose de bailarina sempre chamava a atenção dos olheiros de marketing, que a contratavam para modelar e desfilar em diversas ocasiões.
tw: transtornos alimentares
Além do comportamento delicado, o corpo perfeito não passava despercebido. Não que fosse fácil mantê-lo, é claro. Durante a adolescência, se cobrava demais. Todo pequeno defeito, fosse numa foto, em uma aula de dança ou em uma apresentação, se criticava por dias. E seu corpo sofria com isso. Levava-o até o limite sempre. Isso também dizia respeito a magreza, uma vez que por alguns anos acabou desenvolvendo bulimia - doença que segue se fazendo presente quando o estresse aumenta demais.
fim do tw
Não, ela não queria usar os vestidos cheios que seu pai comprava. Não, ela não queria seguir como modelo. Não, ela não queria se relacionar apenas com pessoas de sua casta e pessoas que seu pai achava que fosse digno. Ela não queria fazer aulas de etiqueta, não queria treinar para a seleção! Não aguentava mais. Mas não tinha escolha. Carregava o peso da morte de sua mãe e sabia que seu pai não seria capaz de aguentar mais uma grande decepção. Ela podia até mesmo não querer, mas jamais teria coragem de dizer isso em voz alta. E além disso, se não fosse tudo aquilo, quem era ela, afinal? Morgan nem mesmo sabia dizer quais eram suas próprias vontades, quais eram suas próprias ambições e quais eram seus sonhos. Ela vivia os de sua mãe e de seu pai, beirando as expectativas do homem e morrendo de medo de decepcioná-lo. Era sua maior motivação: orgulha-lo e ser perfeita, sempre. Mas a perfeição lhe restringia de muito. Ah, como queria ser livre! Livre dos vestidos apertados, dos cumprimentos falsos, aos cortejos irritantes. Sonhava em conhecer alguém, sonhava em se apaixonar, mas daquilo nada adiantava quando ela sabia que estava presa na seleção.
personality
Morgan Fleur é a pessoa mais educada, simpática e sorridente que você vai conhecer - essa é, pelo menos, a forma a qual foi criada à risca. Nunca sai da linha, nunca tem um fio de cabelo fora do lugar. Não que não falte vontade, inferno, como queria sair sem ter que se encaixar dentro do padrão o tempo inteiro. Mas ela sempre estava preocupada demais com o próprio corpo - algo que sempre lhe causou muita insegurança e dificuldades, principalmente por conta do trabalho -, preocupada com o que os outros pensam sobre ela, preocupada com sua imagem. Por dentro, vive uma batalha consigo mesma para conhecer sua verdadeira essência, mas nunca se sentiu livre o suficiente para isso. Por fora, é a candidata perfeita à seleção, que orgulha todos ao seu redor. É graciosa, delicada. Pensa demais, mas fala de menos. É contida, mas quando pedem sua opinião sincera? Não hesita em falar tudo que pensa. É uma pessoa muito esforçada e quando coloca algo em mente, vai até o fim - não respeitando nem mesmo os limites e barreiras do próprio corpo.
headcanons
por conta do ballet, tem o pé bem feio e machucado. é raro vê-la descalça em público, mesmo que ela ame pisar com os pés no chão, principalmente na grama.
se cobra muito, em todos os sentidos possíveis. treina o máximo que pode, é muito ativa. cobre todas as imperfeções com maquiagem, vive bem arrumada e com vestidos de última linha e saltos altos. nunca é vista de cara feia, pois faz questão de estar sempre sorrindo. poucos são os que conhecem a morgan na versão relaxada.
não teve muitos amigos ao longo da vida, principalmente porque seu pai limitava quem ela podia ou não ver. por isso, não é a pessoa com maiores habilidades sociais do mundo. as vezes é meio ingênua, tem muita dificuldade de entender piadas e ironia, e é um tanto quanto manipulável, pois não vê muita maldade nos outros.
não usa roupas curtas e nem decotadas. também não tem nenhuma experiência sexual. o tema, na verdade, lhe causa um pouco de ansiedade. também não se decobriu bissexual ainda, apesar de alguns gay panics em alguns momentos da vida.
é apaixonada por flores e aprendeu, desde cedo, a cuidar delas. é boa em jardinagem, mas depois dos quinze seu pai não deixou mais que ela mexesse com isso - para cuidar das mãos e deixar o trabalho para braçais.
perde toda a compostura ao ver qualquer animalzinho. é apaixonada pelos bichinhos e se torna uma criança ao ver qualquer um.
sua leitura preferida é poesia.
não é boa em coisas que precisa se deixar levar pelo feeling, como instrumentos, artes plásticas ou qualquer dança que demande muita entrega. ela prefere as coisas mais exatas que ela seja capaz de controlar.
é viciada em listas, planilhas e planners. é muito, muito esquecida. se não anotar algo, provavelmente vai acabar esquecendo. deixa post-its na frente da sua escrivaninha com todas as suas tarefas e coisas que não pode esquecer.
se da muito bem com crianças, apesar delas normalmente lhe deixarem nervosa/ansiosa por serem imprevisíveis.
wanted connections
muse a é alguém que conhece a versão mais tranquila e relaxada de morgan. talvez por uma amizade antiga, ou por já ter pego a garota é muitas situações constrangedoras, koskinen já se sente completamente confortável de não ser perfeita an frente de muse a.
muse b é alguém com quem morgan sempre se compara. não porque ela quer, mas é incapaz de não se comparar. pode ser uma selecionada com mais atributos, ou alguém da realeza que tem a vida perfeita, ou ainda uma pessoa que é completamente livre pra ser e fazer o que quiser, mas sempre acaba sendo alguém que ela inveja de certa forma.
muse c foi o mais perto que morgan chegou de ter um namorado. da mesma província que ela, tammins, eles se encontravam escondidos sem que o pai dela soubesse. provavelmente alguém meio “má influência” mas que incentivava ela a ser menos preocupada e mais de boa com a vida. mas pode ter acabado bem mal rsss. inspo: strawberries & cigarettes - troye sivan
muse d é alguém que trabalha no castelo e virou, por algum motivo, a pessoa número 1 a quem morgan corre para pedir ajuda/socorro em qualquer situação de necessidade (qualquer uma, desde estou muito doente, até meu salto preferido quebrou.)
muse e percebe rapidinho que morgan é meio lentinha e tira proveito dela. pode ficar pedindo pra ela fazer coisas pra elx, ou então fica fazendo ela passar vergonha de propósito, sem ela nem perceber.
muse f alguma realeza ou celebridade que ela é, simplesmente, obcecada. tipo, na presença de muse f, morgan começa a ser a maior fangirl desse castelo. fica tentando agir com naturalidade mas é impossível
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this is olivia’s connections!!
song based connections
golden: the choices we make change the path that we take, but I know that somewhere out there there's a path that we chose, there's a life that we share, there's a love and it grows - a amizade de olivia e muse parece uma conexão de outra vida. parece que mesmo que acabem se perdendo no caminho, sempre se encontram de novo. podem ter se conhecido na infância, no ensino médio ou na faculdade mesmo
dusk till dawn: but you'll never be alone, i'll be with you from dusk till dawn, baby, I'm right here, i'll hold you when things go wrong, i'll be with you from dusk till dawn - muito migos confidentes que estão sempre lá um pelo outro quando as coisas dão errado, aquela primeira pessoa que você corre atrás quando tá com algum problema
there you are: only you know me the way you know me, only you forgive me when I'm sorry - queria botar a letra toda porque essa música é tudo :´), mas pensei que seria a única pessoa que saberia de todo o passado de olivia, pra quem ela conta o que realmente ta sentindo e é sincera de verdade, porque ela tem dificuldade de se abrir sobre o coração e ser frágil. com certeza seria recíproco
unfuckwitable: so tired of fake friends and fake love, you know, no time for no lie and I'm here to show. i found a way higher: me is all I need to be inspired - olivia ou muse foram fodidamente traidos um pelo outro, no sentido de amizade. e até hoje tem uma treta/rivalidade muito forte, estão sempre se alfinetando e tretando
you wish you knew: don't wanna put my love in you, don't wanna make a headline and lose, don't wanna be the one that you choose, ‘cause I'm the one, the one, the one that you wish you knew - olivia fez algo para muse no passado e elx simplesmente não confia nele, não quer ter nada com ele e nem chegar muito perto, pois sabe que ela sabe manipular. pode ser ao contrário, também.
sweat: oh, dripping down your body like gold. slowly steaming up the windows. my skin on your skin again and again, sweat for me, sweat for me - sexo, sexo, sexo. é só o que elxs tem, mas não significa que adorem isso. só os olhares entre elxs já pega fogo, quem dirá a cama.
common: as I lay here in your bed i need you on my chest to warm me all the time, to take away your breath. it's written on your lips, there ain't nothin' common 'bout us - claro, muse já deixou claro que não pode se envolver de jeito nenhum. ambxs sabem disso. mas tem algo a mais do que só noites vazias. tem algo ali que atrai as duas pessoas, que as conecta de alguma forma e olivia quer muito tentar a chance
feel something: i would fall into love and stay, would fall into love and stay. and its not fair, i keep on writing sequel stories i know that are not there. i just wanna feel something, i just wanna feel - depois de tantas decepções amorosas e na vida profissional, olivia quer se apaixonar de uma vez e ficar bem, e no desespero, quando vê muse dando bola de verdade, ela se joga completamente naquilo (o que pode fazer ela quebrar a cara, pode fazer muse usa-la etc, pode virar algo tóxico)
here: truly, I ain't got no business here but since my friends are here, I just came to kick it, but really I would rather be at home all by myself not in this room whith people who don't even care about my well being - olivia é arroz de festa sim, tem malícia e tem vontade de ser super porra louca. mas as vezes dá merda. então ela vai a uma festa, npc coloca algo no copo dela e ai ela começa a passar mal e muse ajuda ela
plastic hearts: hello, the sunny place for shady people a crowded room where nobody goes, you can be whoever you wanna be here. frightened by my own reflection, desperate for a new connection: pull you in but don't you get too close - duas connections aqui! muse a está levando a olivia pro mau caminho. incentiva ela a trapacear, chantagear, usar todos os recursos dela pra conseguir o que quer e subir na vida (dormir com chefes, trapacear para ser vista no ballet, etc). muse b, porém, começa a não reconhecer olivia e no fundo sabe que ela mesma não está se reconhecendo. seriam connections a longo prazo porque ao pouco a olivia vai ficar mais dark e tóxica, meio que se perdendo no caminho
angels like you: i know that you're wrong for me gonna wish we never met on the day I leave, i brought you down to your knees ‘cause they say that misery loves company. its not your fault I ruin everything and it's not your fault I can't be what you need: baby, angels like you can't fly down here with me - era a primeira vez que alguém estava realmente gostando de olivia. se apaixonando de verdade por ela. mas naquele momento, a vida profissional falava mais alto do que a romântica. depois de tantas decepções, ela achava que poderia decepcionar também. olivia trai a confiança de muse (spoilers no privado pra quem se interessar) e magoa-x
little white lies: but you, you don't tell the truth, no you, you like playing games. 'cause you've been taking up my mind, with your little white lies, little white lies - tiveram desavenças sérias no passado. por alguma briga feia causada por mentiras de algum dos lados, hoje em dia não confiam umx nx outrx e mal se olham na cara.
live while we’re young: let’s go crazy crazy crazy till we see the sun, i know we only met but let’s pretend it’s love. and never never never stop for anyone: tonight let’s get some and live while we’re young - se conheceram em uma festa, ficaram a noite toda conversando e desde então não pararam mais. pode ter rolado uns beijos ou não, o que importa é que muse sempre tenta fazer com que helena saia da zona de conforto e curta um pouco mais do que está acostumada, ou o contrário.
never enough: lips so good I forget my name, I swear I could give you everything: too much is never enough - um dos ex rolos de olivia não se contentou com uns amassos, não era suficiente, queria namorá-la. mas ela estava em uma das fases de sua vida que ela não queria nada sério (já que ela tá sempre pulando de um rolo pro outro). OU AO CONTRÁRIO, ela queria algo sério e a pessoa não
perfect: i might never be the one you take home to mother and I might never be the one who brings you flowers, but I can be the one, be the one tonight - não tinha jeito. muse e olivia sabiam que não iam dar certo juntos. mas ao mesmo tempo, sabiam que toda vez que quisessem uma noite rápida de diversão, podiam ligar umx prx outrx.
special connections
ride or die: alguém que sempre está consigo, independente de tudo. é sua amizade mais forte em storybrooke. mesmo que discutam muito, fazem tudo umx pelx outrx.
little sister: apesar do laço não ser de sangue, olivia adotou essa pessoa como alguém para cuidar e proteger sempre que pode. + foi do riso de odette, que tinker bell nasceu.
little help: ela pode não ter muito, mas o que tem, ela divide. podem ser pessoas que morem na mesma residência, um tanto quanto quebrada, que ela, ou outras pessoas sem grana.
little help 2 (i dont want your help): alguma pessoa rica que seja sua amiga, e fique tentando a ajudar, pagando as coisas pra ela, comprando presentes aleatórios que deixam ela puta.
watcher: alguém que sempre está assistindo ela dançar. seja nas esquinas quando está buscando algumas moedas, seja pela noite quando ela treina e pratica, dando a vida, como se fosse a única coisa que ela fosse boa
customer: alguém que sempre é atendido por ela no cassino Playful Hearts. pode tratar ela bem ou mal.
ex on bad terms: tentaram e tentaram muito fazer o relacionamento funcionar. mas era difícil. olivia gosta de manter os sentimentos pra si mesma, tem dificuldade de se expressar, e sempre está fazendo coisa demais. as brigas ficaram intensas e elxs decidiram parar de tentar, mesmo que ainda exista uma chama inacabada.
ex on good terms: terminaram há um tempo, mas sinceramente? foi para melhor, porque agora tem umx nx outrx uma pessoa que a conhece melhor do que ninguém. vivem juntxs, dormindo (apenas dormindo) juntxs, papeando e se ajudando sempre que precisam.
why i hate rich people: alguém que sempre a esnoba por conta de dinheiro, pode caçoar das apresentações de rua dela ou qualquer coisa assim.
hate sex: discutem e discutem muito. sabem que despertam o pior umx nx outrx. mas sempre se pegam quando estão bebadxs, não tem como. seja no fim do expediente de olivia, ou em algum bar em que ela vai pra encher a cara (momentos raros, mas nem tantos).
nice rich people: uma amizade rica que ela adora, mas sempre que a pess8oa chama ela pra sair, olivia fala que está sem tempo, pra não ter que falar que ta sem dinheiro.
pain killer: alguém que lhe vende remédios pra dor, é onde ela gasta boa parte da grana dela. as vezes pode até vender outras coisinhas mais, porque ninguém é de ferro
familiar stranger: sempre fazem compras nos mesmos lugares/passeiam pelos mesmos lugares/se esbarram por ai, mas não são próximos, nem se conhecem. mas as coisas começando a ficar esquisitas, porque parece quem umx está seguindo x outrx.
don’t worry about me: alguém que já a viu ter crises de dor algumas vezes e se preocupa com ela. olivia sempre fala que está bem, que não precisa de ajuda, massss
teacher: alguém que ela estava ensinando a dançar
partner in crime: ela vê que o que ele está fazendo é errado, mas o que pode fazer? ele está fazendo o mesmo que ela: tentando sobreviver em um mundo injusto demais com os mais pobres. por isso, decide não dedurá-lo
girl squad: tão sempre juntas e se ajudando, se cuidando, parceirinhas pra toda hora. espiritos livres mas que sabem que sempre podem contar uma com a outra.
dog owner: olivia “tem” um cachorro que sempre a vai até sua casa. ela cuida, dá comida e água, faz carinho, as vezes ele até dorme consigo. mas ela não faz ideia se é um cachorro de rua ou se ele tem dono. até apelidou o cachorro de jean-bob. mas o que ela não sabe é que x donx é muse.
swimming partner: alguém que sempre a vê fazendo mergulhos no mar próximo ao cais. a pessoa pode mergulhar com ela ou ficar só ali observando.
loosing game: uma connection baseada em arcade - duncan laurence. basicamente, não importa o quanto tentem ficar juntxs, olivia e muse sabem que só tem a perder quando estão em uma relação
online friends: alguém que ela só conheça virtualmente, quem sabe até com apelidos, apenas em salas de jogos/batepapo/tinder
videogame buddies: alguém que tenha videogame e sempre chame ela pra jogar porque ela adora
general connections
primeiro beijo
primeira vez
primeiro amor
bi awakening
flertes
melhores amigos
amigos próximos
rivais de algum jeito
colegas de trabalho
inimizades
party friends
drunk friends
amizade colorida
ex rolos
assistem reality show juntos
enchated forest’s connections for odette
amigos de reinos próximos (pensei tipo, famílias próximas/aliadas sabem? principalmente famílias nobres, de outros príncipes/princesas da família da odette)
namorado na adolescência, antes de casar com o derek e foi super criticadx já que ela tava prometida em casamento
pessoas que ela conheceu nas pequenas viagens dela e se deram bem.
alguém com quem ela tenha tido algum tipo de rivalidadezinha? talvez no ballet, ou em algum hobby
amizades bem próximas em quem ela realmente confiava
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Melhores praias em Lagos
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Visitar as melhores praias em Lagos, no Algarve
Lagos é sinónimo de praia. A linha costeira da região ainda guarda recantos naturais de uma beleza quase intocada. Não é difícil encontrar praias deslumbrantes, difícil é decidir qual será a favorita. Graças à nossa longa temporada no Algarve, selecionamos neste guia as melhores praias em Lagos. Entre as praias famosas e conhecidas, com melhor infraestrutura de hotéis e restaurantes destacam-se: Porto de Mós, Meia Praia, Dona Ana, Batata, Estudantes, Pinhão e, por fim, a Praia da Luz. Próxima a Vila do Bispo, Albufeira, Portimão e Lagoa, Lagos é talvez a estância balnear algarvia que mais reúne jovens portugueses e estrangeiros (sobretudo ingleses) em busca de praias paradisíacas e muita diversão noturna. Confira as dicas abaixo e descubra onde ficam, quais são e como ir às praias mais bonitas de Lagos, para um fim de semana romântico ou umas férias de verão em família, com amigos, ou a dois.
Quais são as melhores praias de Lagos, Algarve – Portugal
A combinação das águas de tons verdes e azuis, com a fina areia branca cercada por enormes falésias douradas, dão às praias de Lagos um cenário magnífico difícil de igualar.
Para auxiliar na jornada, listamos de seguida as praias mais lindas para visitar e desfrutar durante as altas temperaturas do verão algarvio.
Veja a localização exata e comece agora mesmo a planear o seu roteiro turístico pelas melhores praias de Lagos e arredores.
Melhor época para visitar as praias em Lagos
Amelhor época para aproveitar as praias em Lagos acontece entre os meses de maio e setembro, quando as temperaturas em todo o país começam a subir e as chuvas diminuem bastante.
Nessa época, Lagos fica linda com dias ensolarados, temperaturas super agradáveis e muitos turistas nacionais e estrangeiros curtindo banhos de sol e mar. Uma delícia!
1 – Praia do Camilo
Com duas enseadas de pequenas dimensões, a Praia do Camilo é tida como uma das melhores praias em Lagos.
Para descer ao areal é preciso encarar uma escadaria de madeira, mas todo e qualquer esforço é compensado pelas águas calmas e cristalinas, além da atmosfera mágica do lugar.
A Praia do Camilo conta com salva-vidas durante a época balnear. Por ser uma das praias mais procuradas durante a alta estação em Lagos, com uma mistura de grupos de jovens e famílias com crianças, recomendamos visitar o local durante a semana.
Esta é também uma das principais praias na zona de Lagos para experimentar desportos aquáticos, tais como stand up paddle, canoagem, snorkel, dentre outros.
Pode chegar à praia de carro ou a pé pelos trilhos selvagens das arribas, com início no Miradouro da Praia do Batata, perto do centro de Lagos.
Uma vez por ali, aproveite o dia de praia e finalize com um jantar romântico no tradicional Restaurante O Camilo.
2 – Praia Dona Ana
Foto: visitar Lagos
Considerada uma das melhores praias do mundo, a Praia Dona Ana faz parte do grupo de magníficas praias e enseadas de Lagos, que se estendem até à Praia de Burgau.
É popular durante os meses de primavera-verão, cercada por imponentes falésias douradas e com parque de estacionamento e bons restaurantes nas imediações.
A enseada é bastante acolhedora com formações de algares ao redor. Dona Ana oferece um ambiente tranquilo e a água do mar é calma e cristalina.
Para além disso, há um bar de praia vendendo comida, bebidas, sorvetes (gelados) e aluguel de cadeiras/guarda-sol por (14€). O acesso ao areal é facilitado através de uma escadaria de madeira.
3 – Praia dos Estudantes
A Praia dos Estudantes está localizada perto do Centro Histórico de Lagos e da Praia Dona Ana. É um lugar lindo para passar o dia e admirar a bela paisagem, seja sozinho, a dois, com amigos ou em família.
Esta bela enseada é abrigada do vento e tem alguns serviços à disposição nas proximidades: alojamentos, bares, restaurantes típicos, etc.
O acesso à Praia dos Estudantes é feito por uma escadaria improvisada na falésia ou por uma fenda na rocha da Praia da Batata, a praia mais popular de Lagos, local de onde partem os passeios de barco para a Ponta da Piedade.
4 – Ponta da Piedade
Cercada por belíssimas formações rochosas, a famosa Ponta da Piedade é um dos locais mais fantásticos de Lagos.
Está repleta de grutas secretas e enseadas de águas limpas e transparentes, acessíveis através de passeios de barco, que partem diariamente da Marina da cidade. Por isso, reserve pelo menos 1 hora do seu dia para esse passeio. Vale a pena!
Além disso, no topo da falésia, os turistas ainda podem avistar o mais belo pôr-do-sol de Lagos.
Se gosta de caminhadas e atividades ao ar livre, vale a pena explorar os trilhos das arribas repletos de magníficos miradouros naturais com vista paradisíaca sobre o mar.
Há também recifes de coral, o que torna o local num destino perfeito para fazer snorkeling. Situada na chamada Costa d’Oiro, a Ponta da Piedade fica a pouco mais de 2 km do centro da cidade.
5 – Praia dos Pinheiros
Gosta de praias “secretas”? Então vai adorar conhecer a Praia dos Pinheiros, um dos segredos mais bem guardados do Algarve. Escondida numa pequena baía rochosa, esta praia é uma boa alternativa às praias mais populares de Lagos.
Longe das grandes multidões, é o destino perfeito para casais que gostam de recantos de natureza no seu estado mais puro. Esta praia fica a 150 metros da Praia do Camilo e a pouco mais de 2 km do centro da cidade. O local não tem serviços de apoio.
Portanto, restaurantes e bares não existem por ali. Quem pretende passar o dia na Praia dos Pinheiros deve levar lanche, bebidas e saquinho para recolher o seu lixo. O acesso ao areal é feito por um trilho curto em meio às arribas.
6 – Praia do Barranco do Martinho
Na lista das melhores praias em Lagos, não poderia faltar a charmosíssima Praia do Barranco do Martinho, situada a 200 metros da Ponta da Piedade, na chamada região de Santa Maria.
Esta praia é um recanto do paraíso e esta predileção deve-se ao seu isolamento. A praia não é vigiada, além disso não conta com apoio de restaurantes, cafés, vendedores ambulantes, etc.
Protegida por enormes falésias avermelhadas, as águas calmas e cristalinas da Praia do Barranco do Martinho são um convite a mergulhos refrescantes nas tardes quentes de verão.
O local apresenta um areal de pequenas dimensões que no horário da maré alta quase desaparece. Deserta praticamente o ano todo, é uma das praias mais românticas de Lagos para relaxar a dois.
7 – Praia da Balança
A Praia da Balança, conhecida popularmente como Praia Grande, é uma das praias mais tranquilas de Lagos para umas férias sossegadas na região.
Está localizada entre a Praia dos Pinheiros e a Ponta da Piedade. Com um areal de pequenas dimensões, deve ser frequentada somente no horário da maré baixa.
O acesso faz-se por entre as arribas, por isso recomenda-se cautela na descida para os banhos. Não tem apoio de restaurante-bar. Recanto ideal para descansar e apreciar o melhor da natureza. A não perder!
8 – Praia do Canavial
A Praia do Canavial é uma das praias escondidas de Lagos. Como fica mais isolada, esta enseada é perfeita para quem procura uma praia sossegada para namorar e relaxar a dois.
Rodeada por altas arribas e abrigada do vento, a Praia do Canavial passa despercebida aos mais distraídos. A água do mar é calma e cristalina, ideal para a prática de snorkeling. No areal também é possível que encontre alguns naturistas.
Se não sabe como ir, nós explicamos: a praia pode ser acessada através de passeios de barco que partem da Praia da Batata ou a pé, pela areia da Praia do Porto de Mós, durante o horário da maré baixa. Assim sendo, se optar pela caminhada fique atento à Tábua das Marés.
9 – Praia do Porto de Mós
Em formato de meio círculo, a Praia do Porto de Mós é uma das melhores praias de Lagos para ir a banhos, protegida por diversas falésias douradas.
Podem-se observar vistas deslumbrantes para o mar, a partir dos miradouros naturais do alto das arribas. Na praia, há um extenso areal para estender a toalha ou fazer uma bela caminhada ao ar livre.
A Praia do Porto de Mós é uma ótima dica para famílias com crianças e bebés, por oferecer diversos serviços como: restaurantes, cafés, duchas, salva vidas, bandeira azul, estacionamento grátis e acesso fácil às suas areias.
10 – Meia Praia
Foto: visitar Lagos
Com 5 km de extensão de areia entre a Marina e a Ria de Alvor (Portimão), a Meia Praia é a maior praia do concelho de Lagos. A temperatura média da água do mar no verão é de 23 ºC.
Situada perto da Estação do Caminho-de-ferro, esta praia possui bons acessos para pessoas com mobilidade reduzida, assim como outras infraestruturas de apoio ao turista.
A Meia Praia também é propícia para a prática de desportos náuticos, como o windsurf, esqui aquático e vela. Para além disso, tem um areal amplo, perfeito para caminhadas e para jogos de voleibol e futebol de praia.
Depois, há serviços e boas instalações: aluguer de guarda-sol e cadeiras, estacionamento gratuito, restaurantes com vista para o mar, WC, e nadador salvador durante os meses de verão.
Onde ficar em Lagos
A região de Lagos tem uma estrutura de hotéis de ótimo nível – e não só na categoria luxo! Fomos à procura das melhores hospedagens e descobrimos que a oferta de alojamento na cidade é bastante variada.
O destino oferece alojamentos desde o ambiente romântico ao familiar, do all inclusive ao apartamento independente, da pousada de juventude ao hotel 5 estrelas. Abaixo listamos os hotéis que mais nos agradaram.
Atenção: os hotéis na cidade têm uma taxa de ocupação alta nos meses de férias escolares, fins de semana e feriados prolongados. Por isso, se pretende visitar Lagos durante esses dias, clique nos links e garanta o seu quarto com antecedência.
Divulgação: Cascade Wellness Resort – Lagos
Hotéis para dormir perto das praias de Lagos
Villas D. Dinis: Hospedagem com excelente localização, a apenas 5 minutos a pé da Praia Dona Ana e a 1,5 km do Centro Histórico de Lagos. Apresenta villas tradicionais com terraços privados, piscina exterior, jardim, Wi-Fi e estacionamento gratuitos. Café da manhã incluso no valor da diária!
Costa d’Oiro Ambiance Village: Hotel 4 estrelas com localização privilegiada em Lagos. Fica a 300 metros da Praia Dona Ana e 1,5 km do Centro Histórico da cidade. Dispõe de acomodações confortáveis e climatizadas, 2 piscinas ao ar livre, Wi-Fi e estacionamento gratuitos. Café da manhã incluso no valor da diária!
Boutique Hotel Vivenda Miranda: Hotel 4 estrelas com vista para o mar. Disponibiliza acomodações aconchegantes com varandas ou terraços privados, piscina exterior, banheira de hidromassagem, sauna, serviço de massagem, Wi-Fi e estacionamento gratuitos. Café da manhã incluso no valor da diária!
Cascade Wellness & Lifestyle Resort: Hotel de luxo 5 estrelas com vista privilegiada sobre o mar. As villas e os apartamentos incluem áreas amplas com uma cozinha moderna totalmente equipada. Para além disso, dispõe de um spa com 4 salas de tratamento e piscina exterior aquecida, ginásio, clube infantil, 2 campos de futebol, 2 campos de ténis, salão de jogos, Wi-Fi e estacionamento gratuitos. Café da manhã incluso no valor da diária!
Uma Casa a Beira Sol: Alojamento confortável com excelente localização em Lagos. Fica a pouco mais de 500 metros da Praia Dona Ana e a 1 km do Centro Histórico da cidade. Disponibiliza acomodações aconchegantes, piscina ao ar livre, jardim, Wi-Fi e estacionamento gratuitos. Café da manhã incluso no valor da diária!
Vivenda Solmar: Alojamento com localização privilegiada na Praia do Porto de Mós. O Centro Histórico de Lagos fica a apenas 5 minutos de carro. Apresenta acomodações confortáveis com kitchenette e banheiro privado, piscina com vista para o mar, terraço para banhos de sol, Wi-Fi e estacionamento gratuitos.
Como ir às praias de Lagos – Algarve
O Aeroporto que serve a região de Lagos fica na capital Faro. A cidade de Faro é ligada por vôos diretos a Lisboa, ao Porto e às principais cidades da Europa, como Londres, Paris, Milão, Amsterdã, Bruxelas, Frankfurt, Berlim e Genebra — tanto por cias. convencionais como pelas low-costs EasyJet e Ryanair.
Se não houver vôos diretos, você pode conseguir vôos com conexão em Lisboa ou no Porto com a TAP. Chegando em Faro pode alugar um carro no próprio Aeroporto, contratar um transfer ou apanhar o comboio (trem), ônibus (auto-carro) para Lagos.
Mas a melhor maneira de chegar em Lagos e circular pelas praias e outros locais de interesse é de carro próprio ou alugado. Além do todo o conforto, liberdade e praticidade, estando de carro não precisará gastar dinheiro com corridas caras de táxi ou Uber.
Nós quase sempre vamos às praias de Lagos de carro por conta própria, embora na região haja uma vasta oferta de excursões guiadas. Inclusive diversas agências oferecem passeios de barco pelas praias de Lagos. Se tiver interesse nos passeios de barco, peça informações no o seu hotel.
Dicas para visitar as praias de Lagos
Preste atenção ao visitar as praias de Lagos, sobretudo quando for fotografar de cima das falésias, lembre-se que as arribas são instáveis e há risco de desabamentos.
O mar em Lagos geralmente é calmo e cristalino. A temperatura da água do mar chega a 25°C nos meses de verão. Mas vale mencionar, dependendo das correntes e dos ventos, a água mesmo nos meses de verão pode ficar mais fria.
As temperaturas da água do mar atingem os valores mais baixos do ano nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março com 15°C.
Para horários dos trens ligando Lisboa ao Algarve, visite o site da Comboios de Portugal. Para horário dos autocarros (ônibus) de Lisboa para o Algarve, visite o site da Rede Expressos. Para horários e preços dos autocarros (ônibus) em Lagos, clique aqui.
Quantos dias ficar em Lagos
Se o objetivo da sua viagem a Lagos é descansar, recomenda-se ficar pelo menos 3 dias na cidade para compensar o deslocamento. Agora se a ideia for passear e explorar outras praias da região, a viagem-padrão de 7 dias completos é perfeita.
Dicas de outras praias a visitar
Agora que você já descobriu as melhores praias a visitar em Lagos – Algarve, aproveite e confira os nossos roteiros recheados de belos locais para explorar na costa algarvia.
+ O que fazer em Burgau
+ Melhores praias de Vila do Bispo
+ Melhores praias de Albufeira
+ O que visitar em Sagres
+ Melhores praias de Portimão
+ Roteiro de 7 dias no Algarve
+ Melhores praias da Costa Vicentina
Ficamos super felizes em ajudar no seu planejamento de viagem. Esperamos que tenha gostado das nossas dicas e informações. Obrigada pela visita e seja sempre bem vindo (a) ao blog!
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A história das minhas coisas.
Digamos que estou em meu lugar favorito, fazendo algo que gosto de fazer. Digamos, então, que estou em meu quarto (pronome possessivo: meu), tocando, digamos, meu violão, alaranjado, sinuoso e reluzente, tão envernizado que às vezes até esqueço que ele costumava ser alguma coisa viva e alta. Comprei-o em uma loja de música, alguns anos atrás, depois de ter vendido minha guitarra elétrica - vermelha, chamativa, angulosa -, a qual também comprei em uma loja de música (não a mesma) quando tinha 15 anos porque eu tinha o dinheiro para pagar à vista e queria aprender a tocar. Essa última loja de música fechou no ano seguinte. Agora é uma loja de incensos.
Digamos que estou em meu lugar favorito, fazendo algo que eu esperava que me trouxesse paz. Digamos, então, que estou sentado à escrivaninha, com o meu computador portátil a minha frente, digitando. Os meus dedos estão cansados e doloridos (não sei mais o que é não ter dor nos dedos), mas eles não param, porque tenho algo muito importante a dizer, algo que não consigo articular em sons, mas na página parecem fazer algum sentido. Comprei o computador em uma viagem. Ele foi caro, mas foi o meu (pronome possessivo) primeiro computador, aquele que eu não precisava dividir com ninguém. Em minha infância, dividir coisas era uma raridade e talvez por isso até hoje a ideia me soe estrangeira. Eu o comprei com economias e um pouco de ajuda e o chamei de amor da minha vida. Ele guarda todos os meus segredos.
Digamos que estou aqui, fazendo alguma dessas coisas. Aqui, deitado na cama, lendo um livro que vai me deixar mais bravo do que satisfeito. Ou ali, encurvado, batendo os dedos furiosamente nas teclas. Ou ali, na ponta do colchão, vibrando as cordas. Ou aqui deitado novamente, com o computador no colo e os fones de trabalho que engolem as minhas orelhas sentindo, mais do que ouvindo, as minhas próprias gargalhadas. Digamos que é de dia. Digamos que é de noite. Digamos que estou com fome porque não quero levantar e interromper o fluxo. Ou porque o que estou assistindo é muito engraçado. Ou então digamos que estou satisfeito e um pouco sonolento da refeição e comece a pensar que talvez estar aqui, fazendo isto, não tenha sido a melhor das minhas ideias.
Digamos que eu ande tendo boas ideias. Digamos que eu ande tendo algum tempo livre.
Digamos que estou aqui, contando a história de algumas coisas que tenho, porque me são importantes e senti falta delas quando eu não estava aqui, mas longe, muito mais longe do que um dia imaginei, e é um privilégio poder tê-las e usufruir delas. Minhas e de ninguém mais.
Digamos que as coisas foram o que mais senti falta quando estava lá, longe. Das minhas coisas. Senti falta de tê-las ao meu alcance. De ter uma dúvida enquanto trabalho e poder tirar um livro da estante. Ter dezenas deles e saber onde cada um está e tirar o procurado rapidamente de sua posição designada por mim. Senti falta de estender a mão e tirar o violão da capa, ouvir o suspiro de alívio (meu e dele). Ar fresco para nós dois. Senti falta do colchão leve como uma nuvem, da escrivaninha baixa, dos armários altos, tudo planejado para o meu conforto e paz. Digamos que, para além da história, há paz nas minhas coisas. Digamos que é com elas que me sinto seguro. Que elas me descrevem.
Quem eu fui sem elas? Porque eu fui uma pessoa. Elas ficaram aqui e eu fui embora e outras pessoas ocuparam este espaço na minha ausência, indo e vindo. Minhas coisas ficaram aqui, imóveis por meses, e eu fui para longe, fazer outras atividades, conhecer novas pessoas, comprar novas coisas e, quando voltei, as minhas velhas coisas continuavam aqui e por um instante eu mal as reconheci. Foi como esbarrar em um estranho que, olhando mais de perto, mais atentamente, revela-se na verdade ser um velho amigo. Um velho amigo de infância. O seu melhor amigo de infância, que você já não conhece mais.
Digamos que voltar para casa tenha sido um pouco assim para mim. As minhas coisas, é claro, não têm sentimentos, apesar de terem história - a da própria existência, a que eu conto sobre elas, a de serem minhas - então não ficaram particularmente felizes nem tristes por eu ter voltado. Sequer notaram que eu fui embora, nem notariam se eu fosse embora de novo. Elas não se importariam de serem deixadas de lado ou de serem de outra pessoa. Não se importariam se eu me livrasse delas. Qualquer empatia estendida é projeção da minha mente.
Então digamos que eu esteja aqui, reencontrando-as de novo. Reencontro as coisas de que mais senti falta esse tempo todo. Digamos que eu estou aqui, fazendo algo que goste de fazer. Como sempre fiz, algo de que sempre gostei. Algo que me acalma. Retomando velhos hábitos, tocando velhas páginas ou acordes, deitando e sentando nos mesmos lugares. Brincando de mímica com o passado e o presente. Digamos que reconheço estes gestos e estes cantos. Digamos que ainda posso chamar estas coisas de minhas, que este espaço segue me pertencendo. Digamos que eu saiba todas as histórias, do bloco de anotação aos lençóis e à estante planejada.
Digamos que eu esteja aqui, e que tudo isto seja verdade. Que estou fazendo algo de que gosto, e que me acalma, e que sempre me acalmou, em um lugar que sempre foi meu e foi feito para mim, apenas.
Por que quero tanto ir embora sem nada?
- C.S.O
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Quando tiver um tempinho, pode fazer um imagine hot com o Harry em q ele e S/N são amigos desde sempre mas estão uns dois anos sem se ver, mas se falam por mensagem e se reencontram na formatura dele e eles percebem q gostam um do outro, aí se pegam loucamente? Amo seus imagines! 😍😍 Parabéns pelo sucesso!
Pronto, amor! Eu espero que goste e volta aqui para falar o que achou, tudo bem? 💖
Demorei para postar hoje por causa da minha internet :| mas não se preocupem que irei recompensá-las nos próximos dias da maratona. 🌙
Masterlist | Cronograma
That way, hot com Harry Styles
Ela havia entrado no salão a tempo de vê-lo jogar o capelo preto para o alto.
Os aplausos, gritos e assovios dos familiares e amigos dos formandos ecoavam alto por todo o local. E, de longe, se podia notar que, depois de Anne, ela era a pessoa que mais se orgulhava do diploma que ele segurava no palco.
A beca preta com detalhes em vermelho ficou ainda mais perfeita em seu corpo quando vista pessoalmente. A foto de duas semanas atrás a enganou direitinho, (S/N) pensou. Harry conseguia ficar bonito com qualquer coisa que vestisse, e os dois anos que passou sem vê-lo não foram capazes de mudar isso.
Nem mesmo a felicidade que sentia quando ele se aproximava havia mudado. E vê-lo quase correr e a abraçar com força, fez sua volta para Londres valer a pena.
— Você está aqui — sussurrou quando a pôs no chão, com cuidado. — Eu pensei que perderia a parte principal.
— E não te ver se livrando daquele chapéu pela segunda vez? Jamais, Styles — respondeu divertida. — Onde será a festa agora?
— A oficial será amanhã no jardim da minha mãe — ficou ao lado dela, passando o braço por seus ombros para caminharem juntos até às cadeiras reservadas. — Mas nós dois iremos ao lugar de sempre, assim que dona Anne resolver liberar você apenas para mim.
Foi preciso risadas e promessas de que (S/N) iria aparecer no dia seguinte, para que Anne não protestasse. Era notório o quanto sentia falta da brasileira, e para quem estivesse disposto a notar, ficava claro também o seu apoio para o casal improvável — assim como a sua certeza de que, um dia, eles iriam perceber que gostavam um do outro.
Ainda que negasse e desse risada sobre as teorias da mãe, sempre afirmando que tudo não se passava de “uma amável amizade”, Styles não negava para si as mudanças que sentiu desde a partida de (S/N) para outro lugar. Soou tão doloroso perdê-la, que esse poderia ser o motivo pelo qual ele não conseguiu parar de encará-la no táxi.
O pub que visitavam desde a adolescência ainda se encontrava no mesmo ponto do centro de Londres.
— Dois anos e nada mudou, não é? — indagou Harry, segurando dois copos com bastante limão. — E eles ainda continuam vendendo, só para constar — entregou-lhe um deles. — Você lembra?
Ela gargalhou.
— E tem como esquecer, Harold?
— Quando olho para aquela mesa — apontou para a última, no fundo do pub. — Eu só consigo te ver ensinando ao barman como se fazer uma caipirinha para, em troca, conseguir beber sem que precisassem checar a sua idade. Aquilo foi genial.
— Para ser sincera, eu pensei que chamariam a polícia para mim e eu seria mandada embora do país — sorriu abafado, dando um gole na bebida. — Mas ainda bem que deu certo, não é? E o primeiro a experimentar foi você e, claro, acabou me conhecendo.
— O melhor porre da minha vida.
— Eu sou um porre, Styles? — semicerrou os olhos como se não soubesse que a ênfase foi apenas para irritá-la. — Eu volto por você e descubro que é assim que sou lembrada?
Ele gargalhou e bebeu uma boa quantidade do líquido no seu copo.
— Você foi a melhor coisa que me aconteceu aquele dia e sabe disso, hum? — arqueou a sobrancelha, encarando-a. — Para ser sincero, continua sendo desde então, por mais que tenha me trocado e ido embora.
— Eu te troquei?
— Não? — debochou. — O Dex não estava lá no outro país com você? Vocês não ficaram? Você me deixou tão solitário aqui, garota.
— Ah, Styles, para com isso… — ela sorriu alto com o drama. — Eu estou tão orgulhosa de você.
— Não tente desconversar… — sorriu ao vê-la beber, desviando o olhar divertida. — E eu senti muito a sua falta durante todo esse tempo, se você quer saber — disse mais baixo, conseguindo o olhar sobre si mais uma vez. — Você sentiu a minha falta? Digo, mesmo com o Dex viajando para lá e eu não...
— Isso realmente te preocupa? — saiu em um tom brincalhão, mas ele assentiu e a encarou com uma leve seriedade. Ela sentiu borboletas no estômago. — Nos falávamos quase todo dia, Harold, e eu sempre deixei claro o quanto sentia sua falta e sabia das suas obrigações por aqui — seus dedos brincavam com o copo. — Dex era um desocupado com dinheiro, acredite.
— Eu não tenho dúvidas — sorriu abafado.
— Eu preferiria mil vezes que você estivesse ali comigo, não ele — esperou se sentir arrependida do que disse, mas não aconteceu. — E se antes isso já me parecia tão óbvio, eu não sei do que posso chamar agora.
— Acho que eu posso te mostrar — passou a língua nos lábios e, como se desse permissão, ela sorriu maliciosa, acabando com o pequeno espaço entre seus corpos quando foi abraçada pela cintura.
(S/N) mordeu os lábios quase envergonhada, mas o moreno sabia que aquilo era apenas um charme… que combinava muito bem com ela e funcionava muito bem com ele.
E sem conseguir resistir, juntou suas bocas com pressa para um beijo intenso e desejoso; as mãos apertavam-a na cintura, ele sentia sua nuca ser arranhada e a língua dos dois se conheciam pela primeira vez em vários anos.
Era excitante beijá-la daquela maneira.
— Me leve daqui — pediu num sussurro ofegante próximo a boca de Harry. — Por favor.
O táxi pareceu menor do que realmente era com toda a tensão dos olhares e carícias discretas que trocaram no escuro do banco de trás. Mas foi ao passar pela porta do quarto da casa de Harry, que a tensão se transformou em um tesão inexplicável.
Harry já estava completamente duro quando se livrou de sua camiseta social e sapatos, deixando-os jogados próximo a cama. Deitou-se por cima dela devagar e suspirou ao ser abraçado pelas pernas de (S/N) e seus olhos se fecharam ao ouvir o primeiro gemido da noite quando suas intimidades se encostaram ainda por cima da roupa. As mãos femininas puxavam o cabelo do moreno incentivando-o a ir de encontro a ela com todo o seu corpo — mesmo que já estivessem, literalmente, grudados.
A sensação gostosa de ser provocada a deixava querendo mais.
O vestido era curto o bastante para que fosse retirado com rapidez e sem que Styles precisasse se afastar totalmente; e só então os lábios rosados desceram pelo pescoço, ombros e rodearam os mamilos durinhos.
“Porra”, ela pensava, “como era bom.”
— Desce mais… — gemeu manhosa após alguns minutos, atraindo o olhar de Harry para seu rosto. — Me chupa, Styles.
Ele não hesitou: desceu as lambidas por toda a barriga até a barra da peça rendada, retirando tão lentamente que (S/N) ergueu a cintura em protesto, mais necessitada daquilo do que realmente pensava que estava.
— Você realmente quer isso, não? — seu murmúrio soou rouco; tão excitante quanto seus dedos deslizando pela entrada da mulher. — Eu estou louco para sentir seu gosto, babe… — um dos seus dedos foi enfiado, e ele sorriu satisfeito ao som do gemido. — Eu esperei tanto por isso… Você nem imagina o quanto.
O gosto dela na sua boca fez a cueca do rapaz parecer mais apertada do que já estava. Era tão prazeroso brincar com seu clitóris e a deixar livre para se contorcer com a sensação de suas lambidas e do seus dois dedos em ritmo de vai e vem.
Estava tão úmida, tão excitada e tão sensível ao toque dele, que inclinou a cabeça para trás gemendo alto — e, naquele momento, se não desejasse tanto estar dentro dela, ele poderia ter gozado só em observá-la.
Os movimentos cessaram e (S/N) levantou o olhar a tempo de observar Harry agarrar seu próprio pênis — aliviado por estar fora da calça —, gemendo rouco antes de, finalmente, deslizar para dentro dela.
Unhas arranhavam as costas do rapaz com mais força à medida que ele enfiava mais fundo e rápido e não segurava mais seus gemidos de prazer perto do ouvido dela. Seus corpos estavam próximos, suados, e o desespero dos seus toques pelas curvas de (S/N) demonstrava que ele queria conhecer cada cantinho do corpo dela.
Com uma atitude inesperada, a mulher virou-se para cima dele mas não o deixou deitar completamente: estavam sentados, abraçados, se beijando enquanto ela quicava e rebolava com vontade, quase fraquejando com as sensações que sentia.
Styles apertou seu corpo molhado quando sentiu os seus joelhos ficarem mais fracos, e sustentou todo peso quando ela se desfez sobre ele. E, minutos depois, caíram sobre a cama.
Respirações ofegantes, peito subindo e descendo rapidamente com os dois abraçados, cansados e totalmente surpresos.
— Eu acho que eu te amo — proferiu minutos mais tarde, com seu corpo ainda êxtase, olhos fechados acariciando os cabelos dela.
(S/N) o encarou com a sobrancelha arqueada.
— Eu pensei que você já me amava, Styles.
— Sempre amei, boba — disse e ela sentiu o afeto sobre suas bochechas. — Mas é diferente...
— Então você me ama daquele jeito?
Harry sorriu nasalado, envergonhado, mas apenas com uma certeza para aquela pergunta.
Talvez a teoria de Anne estivesse certo, afinal.
— É. Eu te amo daquele jeito.
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Durante muito tempo, deitava-me cedo. Às vezes, mal apagada a vela, meus olhos se fechavam tão depressa que eu nem tinha tempo de pensar: “Vou dormir.” E, meia hora depois, a ideia de que já era tempo de conciliar o sono me despertava: queria deixar o livro que julgava ainda ter nas mãos e assoprar a vela; dormindo, não havia deixado de refletir sobre o que acabara de ler, porém tais reflexões haviam tomado um aspecto um tanto singular; parecia-me que era de mim mesmo que o livro falava: uma igreja, um quarteto, a rivalidade de Francisco I e Carlos V. Essa crença sobrevivia por alguns segundos ao meu despertar; não ofendia a razão, mas pesava como escamas sobre os olhos, impedindo-os de perceber que a vela já não estava acesa. Depois, principiava a me parecer ininteligível, como, após a metempsicose, as ideias de uma existência anterior; o assunto do livro se desligava de mim, eu ficava livre para me adaptar ou não a ele; logo recobrava a vista e me surpreendia bastante por estar rodeado de uma obscuridade, suave e repousante para os olhos, porém ainda mais talvez para o espírito, ao qual surgia como uma coisa sem causa, incompreensível, como algo verdadeiramente obscuro. Perguntava-me que horas poderiam ser; ouvia o silvo dos trens que, mais ou menos afastado, como um canto de pássaro na floresta, assinalando as distâncias, me informava sobre a extensão da campina deserta onde o viajante se apressa em direção à próxima parada: o caminho que ele segue vai lhe ficar gravado na lembrança pela excitação de conhecer novos lugares, praticar atos inusitados, pela conversação recente e as despedidas sob a lâmpada estranha que o seguem ainda no silêncio da noite, e pela doçura próxima do regresso.
Apoiava brandamente as faces contra as belas faces do travesseiro que, cheias e frescas, são como os rostos da nossa infância. Riscava um fósforo para ver o relógio. Quase meia-noite. É o momento em que o enfermo, que teve de viajar e ir dormir num hotel desconhecido, acordado por uma crise, se alegra ao distinguir debaixo da porta um raio de luz. Felicidade! Já é dia! Daqui a pouco os criados vão se levantar, poderá tocar a campainha, virão prestar- lhe socorro. A esperança de ser aliviado lhe dá coragem para suportar o sofrimento. Ainda agora pensou ouvir passos; os passos se aproximam e logo se afastam. E o fio de luz que estava sob a porta desapareceu. É meia-noite; acabam de apagar o gás; o último criado já se retirou e é preciso ficar a noite inteira sofrendo sem remédio. Voltava a adormecer, e às vezes só despertava por um breve instante, suficiente para ouvir os estalos orgânicos do madeirame, abrir os olhos para encarar o caleidoscópio da escuridão e desfrutar, graças a um clarão momentâneo da consciência, do sono em que estavam mergulhados os móveis, o quarto, aquele todo do qual eu não era mais que uma parte ínfima, e a cuja insensibilidade rapidamente regressava. Ou então, enquanto dormia, havia regredido sem esforço a uma era para sempre passada da minha vida primitiva, voltando a encontrar alguns de meus terrores infantis como o de que meu tio-avô me puxasse pelos cachos do cabelo e que se dissipara no dia em que — data, para mim, de uma nova era — os havia cortado. Este acontecimento, eu o esquecera durante o sono, porém sua lembrança vinha-me logo que atinava em despertar para fugir às mãos de meu tio-avô, e por medida de precaução envolvia completamente a cabeça com o travesseiro antes de retornar ao mundo dos sonhos. Às vezes, como Eva nasceu de uma costela de Adão, uma mulher nascia durante o meu sono, de uma falsa posição de minha coxa. Originária do prazer que eu estava a ponto de sentir, julgava que ela é quem o oferecia. Meu corpo, que no dela sentia o meu próprio calor, procurava unir-se a ele, e eu acordava. O resto dos seres humanos parecia-me algo bem remoto comparado àquela mulher que eu havia deixado momentos antes; minhas faces ainda estavam quentes do seu beijo, meu corpo sentia-se dolorido pelo
peso do seu. Se, como às vezes ocorria, ela apresentasse as feições de uma mulher que conhecera na vida, ia dedicar-me totalmente a esse objetivo: encontrá-la de novo, como os que seguem viagem para ver com os próprios olhos uma cidade desejada e imaginam ser possível desfrutar, em uma realidade, o encanto do sonho. Aos poucos, a sua lembrança se esvanecendo, eu esquecia a filha do meu sonho. Um homem que dorme sustenta em círculo, a seu redor, o fio das horas, a ordenação dos anos e dos mundos. Ao acordar, consulta-os por instinto e neles verifica, em um segundo, o ponto da terra em que se localiza, o tempo que transcorreu até o seu despertar; mas essa ordem pode se confundir e romper. Se, pela madrugada, após uma insônia, o sono vem surpreendê-lo durante a leitura, numa posição bem diferente daquela em que costuma dormir, basta seu braço erguido para parar e fazer recuar o sol, e no primeiro minuto ao despertar já não mais saberá as horas, achando que mal acaba de se deitar. Se adormecer em posição ainda mais desusada e diversa, por exemplo depois do jantar, sentado numa poltrona, então a reviravolta será completa nos mundos fora de órbita, a poltrona mágica o fará viajar a toda velocidade no tempo e no espaço, e, no momento de abrir as pálpebras, julgará estar deitado alguns meses antes, numa região diferente. Bastaria, no entanto, que eu estivesse dormindo no meu próprio leito e que meu sono fosse profundo, para relaxar-se a tensão do meu espírito; então, este perdia o plano do local onde eu adormecera, e quando eu despertasse no meio da noite, como ignorasse onde me encontrava, nem mesmo saberia, no primeiro instante, quem era; tinha somente, na sua simplicidade primitiva, o sentimento da existência tal como pode palpitar no íntimo de um animal; era mais carente que o homem das cavernas; aí então a lembrança — não ainda do lugar em que estava, mas de outros onde havia morado e onde poderia estar — me chegava como um socorro do alto para me livrar do nada de onde não poderia sair sozinho; num segundo, eu passava por sobre séculos de civilização e a imagem confusamente entrevista de lampiões de querosene, e depois, de camisas de gola virada, recompunham aos poucos os traços originais do meu próprio eu.
Talvez a imobilidade das coisas ao nosso redor lhes seja imposta pela nossa certeza de que tais coisas são elas mesmas e não outras, pela imobilidade de nosso pensamento em relação a elas. A verdade é que, quando eu assim acordava, meu espírito agitando-se para tentar saber, sem o conseguir, onde me encontrava, tudo girava ao meu redor no escuro, as coisas, os países, os anos. Meu corpo, entorpecido demais para se mexer, buscava, segundo a forma do seu cansaço, localizar a posição dos membros para daí deduzir a direção da parede, a situação dos móveis, para reconstruir e denominar a moradia em que se achava. Sua memória, a memória de suas costelas, dos joelhos, dos ombros, lhe apresentava sucessivamente vários quartos onde havia dormido, ao passo que em seu redor as paredes invisíveis, mudando de lugar conforme o aspecto da peça imaginada, giravam nas trevas. E antes mesmo que meu pensamento, vacilante no limiar dos tempos e das formas, tivesse identificado o aposento para reunir as circunstâncias, ele — meu corpo — recordava, para cada quarto, o tipo de cama, o local das portas, o lado para onde davam as janelas, a existência de um corredor, tudo isso com o pensamento que eu tivera ao adormecer e que voltava a encontrar quando despertava. Meu flanco anquilosado, procurando adivinhar sua orientação, imaginava-se, por exemplo, ao longo da parede em um grande leito de dossel, e eu logo me dizia: “Ora, acabei dormindo antes que mamãe viesse me dar boa-noite”; estava então no campo, em casa do meu avô, morto havia muitos anos. E meu corpo, o flanco sobre o qual estava deitado, guardião fiel de um passado que meu espírito jamais deveria esquecer, me recordava a chama da lâmpada de cristal da Boêmia, em forma de urna, suspensa do teto por pequenas correntes, a lareira de mármore de Siena, no meu quarto de dormir de Combray, na casa de avós, em dias longínquos que naquele momento eu julgava atuais, sem deles formar uma ideia exata e que voltaria a ver bem melhor dali a pouco, quando despertasse completamente. Depois renascia a lembrança de uma nova atitude; a parede fugia em outra direção: eu estava em meu quarto na casa de madame de Saint-Loup, no campo; meu Deus! São pelo menos dez horas, já devem ter acabado de jantar! Devo ter prolongado demais
a sesta que faço todas as tardinhas ao voltar do meu passeio com madame de Saint-Loup, antes de pôr a casaca. Pois muitos anos haviam transcorrido desde o tempo de Combray, onde, em nossos regressos mais atrasados, eram os reflexos rubros do poente o que eu via nos vidros da minha janela. Bem diverso é o tipo de vida que se leva em Tansonville, na casa de madame de Saint-Loup, diverso o tipo de prazer que encontro em só sair à noite, a seguir ao luar os caminhos onde brincava antigamente ao sol; e o quarto onde terei adormecido em vez de preparar-me para o jantar, percebo-o de longe, ao voltarmos, iluminado pelo clarão da lâmpada, único farol dentro da noite. Essas evocações turbilhonantes e confusas nunca duravam mais que uns poucos segundos; muitas vezes, a breve incerteza quanto ao local em que me achava também não deixava distinguir, umas das outras, as diversas suposições de que era feita, como não podemos isolar, vendo um cavalo na corrida, as posições sucessivas que nos mostra o cinescópio. Mas ora um, ora outro, eu havia revisto os quartos que habitara na minha vida, e acabava por lembrá-los todos nos longos devaneios que se seguiam ao despertar; quartos de inverno onde, quando estamos deitados, aconchegamos a cabeça com um monte de coisas disparatadas: um canto do travesseiro, a parte superior das cobertas, a ponta de um xale, a beira da cama, e um número dos Débats roses, coisas que por fim começamos a firmar bem, segundo a técnica dos pássaros, calcando-as indefinidamente; onde, num templo glacial, todo o prazer consiste em se sentir separado do exterior (como a andorinha do mar, que faz seu ninho no fundo de um subterrâneo, no calor da terra), e onde, estando aceso o fogo à noite toda na lareira, a gente dorme sob um grande manto de ar quente e enfumaçado, cortado de lampejos dos tições que se avivam, espécie de alcova impalpável, de caverna aquecida, escavada no seio do próprio quarto, região ardente e móvel em seus contornos térmicos, arejada pelos sopros que nos refrescam o rosto e provêm dos ângulos, das partes vizinhas à janela ou distanciadas da lareira, e que se resfriaram: — quartos de verão, onde gostamos de ficar unidos à noite morna, onde o luar, apoiado nos postigos entreabertos, lança até o pé da cama a sua escada mágica, onde se
dorme quase ao ar livre, como o abelharuco embalado pela brisa na ponta de um galho; às vezes era o quarto em estilo Luís XVI, tão alegre que até na primeira noite não me sentira muito infeliz, e onde as colunatas que sustentavam levemente o teto se afastavam com tanta graça para mostrar e reservar o local da cama; às vezes, ao contrário, era outro quarto, pequeno e de teto tão elevado, aberto em forma de pirâmide à altura de dois andares e parcialmente revestido de mogno, onde, desde o primeiro segundo, eu fora moralmente intoxicado pelo aroma desconhecido do patchuli, convencido da hostilidade das cortinas roxas e da indiferença insolente da pêndula, que tagarelava bem alto como se eu não estivesse ali —; onde um estranho espelho impiedoso, de pés quadrangulares, barrando obliquamente um dos cantos da peça, ocupava à força, na suave plenitude do meu campo visual de costume, um lugar que não estava previsto —; onde o meu pensamento, esforçando-se durante horas por se deslocar, por se expandir em altura, a fim de tomar exatamente a forma do quarto e preencher até em cima o seu gigantesco funil, passava noites de muito sofrimento, enquanto eu estava estendido na cama, os olhos erguidos, o ouvido ansioso, as narinas rebeldes, coração palpitante: até que o hábito houvesse mudado a cor das cortinas, fizesse calar a pêndula, derramasse piedade no espelho oblíquo e, mau, dissimulasse, senão expulsasse por completo, o cheiro do patchuli e diminuísse sensivelmente a altura aparente do teto. O hábito! arrumadeira hábil mas bastante morosa e que principia por deixar sofrer nosso espírito durante semanas numa instalação provisória; mas que, apesar de tudo, a gente se sente bem feliz ao encontrá-la pois sem o hábito e reduzido a seus próprios meios, seria nosso espírito impotente para tornar habitável qualquer aposento. Certamente, eu estava bem desperto agora, meu corpo havia dado uma última volta e o bom anjo da certeza havia fixado tudo ao meu redor, me deitara sob as minhas cobertas, no meu quarto, e colocara aproximadamente em seus lugares, na escuridão, minha cômoda, a escrivaninha, a lareira, a janela que dava para a rua e as duas portas. Mas, por mais que eu soubesse que não me achava nas residências que a ignorância do despertar me houvera por um instante senão apresentado a imagem nítida, ao menos me fizera
acreditar sua presença possível, um impulso fora dado à memória; em geral, não procurava adormecer de imediato; passava a maior parte da noite a relembrar nossa vida de outrora, em Combray, na casa da minha tia-avó, em Balbec, em Paris, em Doncières, em Veneza, em outros lugares ainda, a recordar os locais, as pessoas que ali conhecera, o que delas havia visto, e o que me haviam contado a respeito. Em Combray, todos os dias desde o fim da tarde, muito antes do momento em que seria preciso me deitar e ficar, sem dormir, longe de minha mãe e de minha avó, o quarto de dormir se tornava o ponto fixo e doloroso de minhas preocupações. Para me distrair nas noites em que me julgavam muito infeliz, haviam inventado de me dar uma lanterna mágica, com a qual cobriam minha lâmpada, enquanto esperávamos a hora de jantar; e, à maneira dos primeiros arquitetos e mestres vidraceiros da era gótica, a lanterna substituía a opacidade das paredes por irisações impalpáveis, aparições sobrenaturais multicores, onde eram pintadas legendas como num vitral vacilante e instantâneo. Porém isso fazia aumentar ainda mais a minha tristeza, pois a mudança de iluminação destruía o hábito do meu quarto, graças ao qual, salvo o suplício de me deitar, ele se me tornava suportável. Agora, não o reconhecia mais e sentia-me inquieto, como num quarto de hotel ou de um chalé, ao qual tivesse chegado pela primeira vez ao descer de um trem. Ao passo sacudido de seu cavalo, Golo, cheio de um desígnio atroz, saía da pequena floresta triangular que aveludava de um verde sombrio a encosta de uma colina, e avançava, aos solavancos, para o castelo da infeliz Geneviève de Brabant. Esse castelo era recortado conforme uma linha curva que era apenas o limite de uma das ovais de vidro inseridas no caixilho que deslizava à frente da lanterna. Não passava de um muro de castelo e tinha diante dele um campo aberto onde meditava Geneviève, que usava um cinto azul. O castelo e o campo eram amarelos e eu não esperava o momento de vê-los para saber a sua cor, pois, antes dos vidros do caixilho, a sonoridade vermelho-dourada do nome de Brabant mostrara-o em toda a sua evidência. Golo parava um instante para ouvir com tristeza a arenga lida em voz alta por minha tia-avó e que dava a impressão de compreender muito bem,
adequando sua atitude, com uma brandura não isenta de certa majestade, às indicações do texto; depois se afastava no mesmo passo sacudido. E nada poderia deter sua lenta cavalgada. Se mexiam na lanterna, eu distinguia o cavalo de Golo que continuava a avançar sobre as cortinas da janela, inflando-se nas suas dobras, afundando-se nas suas fendas. Mesmo o corpo de Golo, de uma essência tão sobrenatural como o da sua montaria, aproveitava todo obstáculo material, todo objeto incômodo que aparecesse, para tomá-lo como ossatura e torná-lo interior, ainda que se tratasse da maçaneta da porta, à qual se adaptava logo, e onde sobrenadava invencivelmente o seu manto vermelho ou seu rosto pálido sempre tão nobre e tão melancólico, mas que não deixava transparecer qualquer inquietude por essa transverberação. É claro que eu achava um encanto todo especial nessas brilhantes projeções que pareciam emanar de um passado merovíngio e faziam passear a meu redor tão remotos reflexos de história. No entanto, não poderia descrever que mal-estar me provocava essa irrupção de mistério e de beleza no meu quarto que eu acabara de preencher com o meu eu a ponto de não dar mais atenção a ele do que a mim mesmo. A influência anestesiante do hábito passara, e eu me punha a pensar e a sentir — coisas tão tristes. A maçaneta da porta, que para mim era diferente de todas as outras maçanetas do mundo, nisto que parecia abrir sozinha, sem que tivesse necessidade de girá-la, de tal modo se me tornara inconsciente o seu manuseio, eis que servia agora de corpo astral para Golo. E logo que chamavam para jantar, sentia pressa de correr para o refeitório onde a grande lâmpada do teto, sem saber de Golo ou de Barba-Azul, e que conhecia meus pais e o bife à caçarola, espalhava a sua luz de todas as noites; e de cair nos braços de mamãe, que as desgraças de Geneviève de Brabant me tornavam mais querida, ao passo que os crimes de Golo me faziam examinar minha própria consciência com maior escrúpulo.
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• Sinopse:
Em um universo onde existem seres sobrenaturais e tudo parece beirar o caos, Park Jimin se encantou justo por aquele que parecia ser o mais caótico.
Talvez tenha sido as tatuagens enfeitando seu corpo, ou o cigarro mentolado que ele segurava entre os dedos, talvez o desejo de revolução ou a alma atormentada pelos demônios do passado.
Park Jimin só sabia que Jeon Jungkook era o caos mais certo que apareceu em sua vida.
ou
Em um universo distópico onde existem seres sobrenaturais, em um mundo a beira do colapso no ano de 3020, Jeon Jungkook é filho do tirano prefeito da cidade de Seul
Park Jimin é uma fada de uma rara espécie que faz de tudo para proteger seu povo e luta pela sobrevivência em um mundo em que é constantemente caçado pela ganância tanto dos humanos, quanto de outros seres.
Tudo muda quando Jimin conhece Jungkook, ele perceberá que não precisa mais lutar sozinho, e que o amor é um sentimento muito mais forte e poderoso que o ódio.
▪︎▪︎▪︎
• Avisos:
Conteúdo +18, uso de drogas lícitas e ilícitas, linguagem imprópria, violência, poderá conter gatilhos, esteja atento!
Alguns personagens não irão se rotular com X sexualidade, eles vão gostar de quem gostarem e deu, assim como terão relacionamentos da maneira que se sentirem confortáveis, eles são livres ♡
Qualquer semelhança de algum personagem com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência, tanto quanto semelhanças de personagens com figuras públicas, coincidência (porém depende)
Várias questões serão abordadas, mas com foco na filosofia. Leiam essa fanfic com a mente e o coração abertos, respeitem diferentes pontos de vista e as diferentes opiniões ♡
• Gêneros:
Fanfic, Yaoi, romance, sobrenatural, fantasia, cyberpunk, filosofia (?)
Jikook!flex | badboy!jk | fairy!jm | +18
• Wattpad:
cherryxjk https://www.wattpad.com/user/cherryxjk
• Playlist de Fairy Tail:
Spotify: https://open.spotify.com/playlist/2UCo61Oorz6wk6WzOhMCB8?si=2_-foO7jQYKw966hMp4Ciw
Espero que gostem, boa leitura! 💜🧚🏼♂️
▪︎▪︎▪︎▪︎🌿🌱▪︎▪︎▪︎▪︎
''Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.''
-Carl Jung
J U N G K O O K
''Vivemos as consequências da ganância humana, aqui e agora, assim como sempre foi. Até onde o ser humano vai? Qual é o seu limite? A violência é algo natural deles?
Desafiando sua própria moral para ter o que quer, matando e odiando aqueles que discordam de seus pensamentos e ideias. Ou impondo seus preceitos e subjugando os outros, seja por quê o outro ama alguém que é considerado pela sociedade como errado, ou por ter um gênero diferente, seja por uma crença, uma diferença física ou mental, ou um pensamento que não se assemelha ao do outro, ou por qualquer outra razão que ousarem inventar
Vemos ao longo de toda a história, tiranos sendo colocados no poder e sendo seguidos por um rebanho fiel de pessoas que idolatram comportamentos intolerantes, desrespeitosos, violentos, e por que? Por alienação? Por falta de pensamento próprio? Falta de informação? Ou simplesmente por que o tirano retrata os pensamentos e desejos do rebanho?
O ser humano tem medo do que é diferente? Por quê?''
Eu pensava enquanto encarava o teto daquele quarto desconhecido, senti uma fisgada na cabeça e um desconforto no estômago, mas que logo diminuíram, eram meus tão conhecidos sintomas de ressaca.
Um corpo à minha direita se mexeu e eu notei que estava completamente nu bem como o homem ao meu lado, "Quem era ele afinal?'' Mal pude raciocinar direito quando senti um segundo corpo à minha esquerda, uma mulher, também nua. ''Onde foi que eu me meti dessa vez? Um ménage?'' Sexo à três para mim era novidade.
Me levantei cuidadosamente antes que aqueles dois desconhecidos acordassem e comecei a procurar minhas roupas pelo cômodo para então vestí-las logo, estava receoso de encontrar mais alguém por aí e descobrir que a noite passada tinha sido muito além que um ménage.
Eu lembrava que na noite anterior eu havia estado em uma boate com Namjoon e Yoongi, meus melhores amigos, e lembro de ter encontrado aquele homem e aquela mulher, mas eu não sei quem são eles, não lembro seus nomes, nada.
Peguei meu celular que estava sem bateria e saí porta afora, eu estava em um prédio pequeno afastado da área urbana, e eu não fazia ideia de que lugar que era aquele. O frio de Novembro estava se intensificando com a proximidade do inverno de Dezembro, me encolhi na minha jaqueta de couro preta que eu usava por cima de uma fina blusa, também preta, ou seja, eu não estava com as vestimentas apropriadas para o frio.
Andei pela calçada pegando uma carteira de cigarros mentolados do bolso da minha calça jeans enquanto brincava distraidamente com o piercing em minha língua, sentindo o pequeno objeto metálico em minha boca, levei um cigarro aos meus lábios, tentei acendê-lo com o isqueiro mas o vento impedia as chamas de fazer o trabalho.
Tapei com a mão o tabaco e consegui acender o cigarro em meus lábios, tragando-o profundamente, sentindo a fumaça arder em meus pulmões para em seguida assoprá-la para o ar, andei algumas longas quadras até começar a entrar no perímetro urbano para finalmente encontrar um táxi, apaguei o cigarro e joguei no lixo para então entrar no automóvel que me levou para o edifício onde eu morava com o meu pai.
Meu pai...
Ele era o prefeito de Seoul, e era mais um tirano se fazendo presente na história, a razão de boa parte do meu estresse, a causa do porquê eu evito ficar em casa, e também do porquê eu bebo até esquecer o meu nome e também o sobrenome que herdei dele, a bebida também me ajudava a esquecer que ele existia, maldito Jeon Hwan, eu odiava meu pai com todas as minhas forças, a forma como ele dizia que eu era sangue dele, ou como ele dizia que via ele mesmo em mim, essas falácias faziam eu me odiar terrivelmente. Me escorei na janela do carro e observei a cidade e as pessoas.
Ano de 3020, como chegamos até aqui? Hoje em dia apenas uma cidade de alguns países são habitáveis, e o número da população mundial foi cada vez mais reduzido drasticamente, cada país possui apenas uma cidade habitável com cerca de 3 milhões de habitantes, não existe mais presidente, apenas um prefeito para cada um desses lugares. Antes haviam 193 países no mundo, hoje em dia existem apenas 90, ou seja, 90 cidades, 90 prefeitos, 90 pessoas mais poderosas do mundo. E meu pai é uma delas.
Seoul, a única cidade habitável da Coréia, antes com mais de 9 milhões de habitantes, hoje em dia tem pouco menos de 3 milhões, acredito que este seja um bom exemplo para retratar como está o resto do mundo, ou seja, com a corda no pescoço.
Tanta tecnologia, tão pouca natureza, e o que até hoje é um mistério, seres sobrenaturais. De alguma forma Vampiros, Lobisomens, Feiticeiros e Fadas começaram a aparecer nos últimos 1.000 anos, no início os seres humanos tentaram eliminá-los como feito com tudo o que era diferente, mas com o andar do tempo eles passaram a coexistir com leis e acordos, com exceção das fadas... pobres fadas...
Elas são caçadas pelas espécies por causa da ganância. Humanos, vampiros, lobisomens e feiticeiros os caçam pois todos podem se beneficiar delas de alguma forma.
Para os humanos, o sangue daqueles seres é usado como ingrediente principal de uma nova droga chamada Falidium, cuja sua procedência é desconhecida por todos, essa substância tem o efeito parecido com o da cocaína e até mesmo LSD, outras pessoas descrevem efeitos incríveis e indescritíveis, mas a droga é altamente viciante, possui consequências terríveis, e claro, é totalmente ilegal.
O sangue de fada é o mais saboroso para os vampiros e suas carnes são as mais macias e apetitosas para os lobisomens. Já feiticeiros as matam para roubar sua magia que duram por um tempo limitado de algumas horas, eles usam essa magia para seus poderes ficarem mais fortes. Alguns outros das espécies capturam fadas para vendê-las no tráfico, ou até mesmo vender seus órgãos no mercado negro, ou simplesmente por matar.
Teorias da conspiração dizem que as espécies só conseguem viver em harmonia porque descontam toda a sua raiva e violência nas fadas, mas na minha opinião isso é só mais uma das inúmeras desculpas para tentar justificar tanta ganância, ódio e massacre.
Em Seoul existem grandes empresas, financiadas pelo meu ''querido'' pai, uma empresa de carne de fada, dirigida por um lobisomem, uma focada no sangue delas, dirigida por um vampiro, e uma empresa de armas contra esses seres, já que elas se curam com seus poderes e o meio de fazer elas não conseguirem é com aço, material que faz muito mal a elas, que ao mínimo toque pode queimar suas peles , tudo isso movimentando uma boa grana que vai pro bolso, mais uma vez, do meu ''querido'' pai, seus sócios e os empresários desses lugares.
Por causa de toda essa caça, as fadas são forçadas a viverem escondidas nas cidades, impossibilitadas de fugirem por que as 90 cidades habitáveis do mundo possuem mais um detalhe, cada uma delas é cercada por um muro de concreto de tremenda largura e mais alto que o maior edifício que uma cidade é permitida ter, e porquê? Por causa dos seres sobrenaturais desconhecidos que vivem lá fora, chamam eles de demônios, mas a verdade é que ninguém sabe realmente o que eles são, qualquer um que sair por estes muros, pode morrer estraçalhado por alguma daquelas bestas feras, alguns dizem que parecem lobos, o que é uma ofensa para os lobisomens, outros dizem ser algo muito assustador, algo tão tenebroso que não teria como descrever, a verdade é que ninguém que realmente viu verdadeiramente um demônio sobreviveu para contar a história.
Não tem como sair da cidade por terra, o único meio é voando, com aviões, helicópteros ou qualquer coisa do tipo, ou seja, as fadas não tem condições de saírem para além dos muros, entretanto se alguma conseguir fugir das cidades, vai precisar sobreviver aos demônios, mas talvez viver aqui dentro seja muito pior.
Nunca ouvi falar de alguma delas que tenha fugido, os muros são cercados por guardas, prontos para conter o que quer que tente sair ou entrar, mas como dito, nunca ouvi dizer de nenhuma fada que tentou sair e nem de nenhum demônio que tentou entrar, apenas vivo com a constante incerteza sobre a segurança desse mundo que se agarra aos últimos resquícios de vida.
O que salva as fadas é ninguém saber onde elas se escondem, acreditasse que elas usam magia para conseguirem se esconder, só sei que agradeço aos céus por elas estarem conseguindo se ocultar e se protegerem, que continue assim.
Eu, assim como a minoria da população da minha cidade, e possivelmente do mundo, é totalmente contra toda essa caça as fadas. Quando eu era mais novo eu tentei participar de um protesto, mas logo depois eu fui muito mal falado na m��dia, e quando meu pai descobriu, me bateu até eu perder a consciência, me trancou no quarto por dias, quando eu discordava dele ele tentava me silenciar com agressão, então eu parei de participar de movimentos porque a mídia colocava todo o foco em mim, e os próprios manifestantes das causas não me viam com bons olhos, muitos me odeiam, e tudo por causa de quem é o meu pai.
De qualquer forma, o prefeito nunca conseguiu me calar ou me fazer mudar meus pensamentos, muito pelo contrário, e agora com meus 22 anos, ele não ergue a mão em minha direção, porque ele sabe muito bem que eu vou revidar.
[...]
Chego em frente ao edifício onde eu moro, o maior edifício de Seoul, pago o taxista e me dirijo a entrada já avistando o porteiro abrindo as portas de vidro.
-Bom dia senhor Jeon. - Ah como eu odiava ser chamado assim.
-Bom dia - Respondo de forma educada e me dirijo à um dos elevadores com o intuito de subir para a cobertura
Entro no luxuoso apartamento e me movo rapidamente para meu quarto sem nem ao menos saber se meu pai estava por lá, não me interessava em nada saber da presença dele.
Coloquei meu celular para carregar e fui tomar um banho, tirando todo aquele cheiro de álcool, cigarro e sexo que estava impregnado em mim, eu me sentia imundo. O estilo de vida que eu levava estava me matando, eu fazia questão de tentar sair na mídia como um playboy desgraçado, e meu pai reclamava toda vez sobre minha imagem diante dos eleitores dele, e é aí que eu fazia pior, mas na cabeça dele nada daquilo era pior do que eu me unir à ''anarquistas", como ele chama, para ele era melhor um filho entrando em coma alcoólico do que participar de um movimento que vai contra ele, ou melhor dizendo, que eu entre em coma alcoólico fora dos olhares da sociedade, e tenho certeza que ele apoia que eu transe com todo mundo, ou melhor dizendo, que eu transe com mulheres.
De qualquer forma, meu pai pagava para os jornais acobertarem toda a minha vida, e os jornais que não o fizerem são fechados, até que chegou o ponto de toda a mídia da cidade estar sob o controle de Jeon Hwan, era mais fácil para o meu pai fingir que eu não existo, e fica ainda mais fácil para ele quando a sociedade sabe muito pouco a meu respeito, o que ele precisasse esconder aos olhos dos outros, ele o faria. E por isso mesmo que eu insistia naquele estilo de vida, para meu pai sempre gastar uma alta grana me acobertando e claro, tornar mais difícil a vida dele. Mas até isso se tornou habitual ao ponto de parar de ter efeito.
Ele odiava que os jornais descobrissem quando eu estava com um homem, eu sou bisexual, mas meu pai gosta de fingir que não e eu gosto de irritá-lo, gosto de ir contra ele, meu pai é o pacote completo, homofóbico, racista, fascista, abusivo e o que mais você conseguir imaginar de horrível.
Foi por causa dele que minha mãe pegou seu jatinho e se mandou para o outro lado do mundo, ela mora na cidade habitável do Brasil, eu tinha 14 anos quando acordei em uma manhã e minha mãe tinha simplesmente evaporado, meu pai ainda entra em contato com ela por questões de negócios, eles mantém uma fachada de lindo casamento, resumindo, não me dou bem com meus pais, eu até entendo minha mãe não ter aguentado mais o meu pai, mas não entendo ela ter me deixado aqui com ele.
Não vejo muito em meu futuro, mas espero poder desaparecer para longe dos meus pais, como minha mãe fez.
Cansado de me lamentar no banho sobre coisas que eu já aceitei, ou penso que aceitei, desliguei o chuveiro e saí rumo ao meu quarto, parei a caminho do closet para ligar meu celular e ser bombardeado com uma enxurrada de mensagens do Namjoon e do Yoongi, mensagens como "Onde foi que você se meteu seu merda?" ou "Você deixou a gente aqui e foi transar não é?"
Respondi as mensagens para tranquilizá-los e como retorno recebi mais uma enxurrada de mensagens com palavrões e xingamentos, eu ri e bloqueei a tela do celular, me arrastando para o closet.
Meus melhores amigos, Namjoon e Yoongi, eles não são humanos como eu, Namjoon é um lobisomem e Yoongi é um vampiro, é inusitado que sejamos melhores amigos, eles fazem parte de espécies que sofrem preconceito por parte de alguns humanos e até mesmo entre eles, já que Namjoon e Yoongi possuem as mesmas opiniões que eu a respeito do nosso sistema. Os dois são a minha família e eles tornam esse mundo menos sombrio, me fazem ter fé nas coisas.
Também são incríveis parceiros para tudo, inclusive para festas, sendo seres sobrenaturais eles são muito resistentes a bebida alcoólica, mas eu não, por isso noite passada eu fui o único bêbado do trio.
Paro em frente ao espelho dentro do closet, eu gostava do que eu via, não tinha reclamações sobre minha aparência física, eu descontava bastante do meu estresse na academia e no saco de pancadas que ficava em uma sala especial no segundo andar do apartamento, e tudo isso resultou em um corpo bem definido, mas a parte de mim que eu mais gostava eram as várias tatuagens que eu tinha espalhadas pelo meu pescoço, abdômen, braços e mãos.
Me vesti com uma blusa de moletom e calça jeans preta, sequei meus cabelos, e fui pra cozinha onde a empregada já estava terminando de colocar o almoço na mesa, tomei um comprimido para a dor de cabeça que insistia em voltar e me sentei à mesa, logo meu pai ou melhor, o "incrível" prefeito da cidade de Seul, entrou na cozinha ajeitando a gravata cinza com seu habitual terno preto.
Ignorei a presença dele como sempre fiz e encarei a televisão que tinha na cozinha, um aparelho fino como se fosse apenas um vidro, e praticamente era, com as imagens quase palpáveis, eu passava os canais dela apenas com um acenar de mãos, parei ao ver Kim Seokjin falando no jornal, ele estava falando para uma plateia de jornalistas e outras pessoas em geral.
-Anarquista! É isso o que ele é! - Meu pai dizia irritado enquanto apontava para a televisão a frente.
-O quê?! Ele é um conceituado médico e cientista que está tentando acabar com a violência contra as fadas! E você vem chamá-lo de anarquista? - Eu respondi com raiva.
"Seokjin! O prefeito da cidade diz que as fadas são perigosas! O que você tem a dizer sobre isso?" Um repórter da platéia perguntou, "você já viu alguma fada fazendo mal à alguém? Conhece alguém que tenha visto?" Jin perguntava enquanto todos negavam, e então ele continuou "Isso é apenas uma das inúmeras tentativas do prefeito de justificar esses crimes cometidos contra as fadas! Porque sim, são crimes".
-Babaca! -Meu pai falou alto e bateu o punho na mesa fazendo a coitada da empregada dar um pulo, mas ela já estava acostumada com as idiotices dele. -Ele quer me difamar em rede nacional!
-Ele só falou a verdade! E isso não se trata apenas de você pai, se trata em parar de fazer mal a seres inocentes. -eu respondi com raiva enquanto me levantava e caminhava em direção ao meu quarto, eu saí daquele ambiente antes que eu me afundasse naquele mar tóxico que se formava onde quer que meu pai estivesse, e se tem algo que eu aprendi convivendo com ele, é que não adianta discutir com ele, uma mente fechada que não se abre para nenhuma outra opinião que não seja a dele.
Escutei meu pai dar uma risada debochada e dizer algo, mas eu já tinha fechado a porta, caminhei até a sacada do meu quarto enquanto eu acendia mais um cigarro entre os lábios, me escorei na bancada de vidro para fumar e observar a cidade, não existia mais simples casas como as que eu vi em fotos de 900 anos atrás, agora tudo era apenas prédios e mais prédios, propagandas luminosas e então mais propagandas, eu morava na cobertura do edifício mais alto de Seul, prédio esse em que vivia apenas a elite, pessoas do governo e presidentes de grandes empresas, e eu odiava cada canto e cada pessoa desse edifício, a maioria daqui apoia, financia e participa da violência contra as fadas, crimes como disse Kim Seokjin, ninguém sabe ao certo como toda essa caça começou, eu só sei que quando eu vim a esse mundo as coisas já eram assim.
Kim Seokjin é um médico e cientista que pesquisa, e estuda, as espécies, principalmente as fadas, seu laboratório e consultório ficam no campus da universidade em que eu curso Artes Visuais, ele também é o principal líder de campanhas para o fim da violência às fadas, ele é realmente uma inspiração.
Mandei uma mensagem para Namjoon e Yoongi, para nos encontrarmos na nossa cafeteria de sempre. Vesti um suéter de gola alta escuro, junto com um sobretudo preto, e mantive minha calça jeans de mesma cor que o resto, calcei uma Timberland e enrolei um cachecol vermelho em meu pescoço, e então saí do meu quarto indo em direção a porta de saída do meu apartamento.
-Senhor Jungkook! Vai sair sem almoçar?- Rosa perguntou, percebi que meu pai estava na sala falando ao celular.
-Vou! Obrigado Rosa.- Disse para a empregada e sai do meu apartamento, então chamando o elevador.
☆☆☆
As ruas de Seul estavam geladas por causa do vento frio e cortante que levantava meus cabelos, puxei o cachecol para cobrir até a altura do meu nariz enquanto eu caminhava em direção a cafeteria.
Eu não conseguiria almoçar em casa, não olhando para a cara do meu pai, como aquele homem pode ser o prefeito? Ele é quem mais apoia essas brutalidades. Como ele pode ser meu pai?
Quando dei por mim já estava entrando na cafeteria Mr. Coffee, lá dentro avistei Min Yoongi e Kim Namjoon na mesa do fundo ao lado da janela de vidro que dava para a rua, acenei para eles que retribuíram, tirei meu sobretudo e meu cachecol enquanto andava em direção a mesa, então me sentei de frente para os dois.
-Nunca mais desapareça da minha vista com dois desconhecidos Jeon Jungkook! -Namjoon me repreendia como se eu fosse uma criança irresponsável, e eu não poderia negar que minhas atitudes pareciam com as de uma.
-Pra' onde você foi afinal? -Yoongi perguntava escorando o rosto em uma das mãos
-Não tenho ideia, só sei que acordei pelado no meio de dois estranhos, em uma casa estranha, em um bairro estranho. -Falei como se não fosse nada
-Ah, esse moleque! Eu deveria te comer vivo. -Namjoon falava quase rosnando e me fazendo rir ladino.
-Era no distrito dos lobisomens? Ou no distrito dos vampiros?...Quem sabe no dos feiticeiros? - Yoongi perguntava nomeando a divisão da cidade que era algo considerado o mais seguro, já que por exemplo, dizem que vampiros e lobisomens não se dão bem, besteira na minha opinião, já que vejo um vampiro e um lobisomem sendo amigos bem na minha frente.
-Não faço ideia.- Respondi sem demonstrar muito interesse em saber
-Você não toma jeito, poderia ter morrido, nunca se sabe quem pode ser mal intencionado, ainda mais com o filho do prefeito. -Yoongi falou
-Ah, não diga isso de ''filho do prefeito'' em voz alta. - Eu respondi tapando os meus ouvidos.
-Deixa eu adivinhar...Nos chamou aqui por que não aguentou lidar com seu pai e está fugindo para os braços de seus amigos! Acertei? -falou Namjoon sorrindo de lado com os braços cruzados sobre a mesa.
-Acertou! Eu estaria perdido sem vocês.- Eu disse suspirando e olhando o tablet plugado na mesa, ao meu lado direito, que continha o menu da cafeteria.
-A gente sabe.- Yoongi disse dando de ombros.
Fizemos nossos pedidos para o almoço ali no tablet e ficamos conversando até uma garçonete trazer esses pedidos, Capuccino e ovos mexidos pra' mim, suco de laranja e bife de gado mal passado para Namjoon, e sangue 0- para Yoongi. Aquela cafeteria em que estávamos, nós costumamos frequentar muito ela, é a única cafeteria que conhecemos que não vende nem carne e nem sangue de fada, a única cafeteria que vende sangue de outros tipos por doadores voluntários, lugar perfeito para um vampiro como Yoongi se sentir mais confortável.
-Jungkook! Eu falei com Jin que você gostaria de conversar com ele, e ele me disse que adoraria te receber em seu escritório na universidade hoje a noite antes das aulas. -Namjoon falou de repente, eu pedi a ele para falar com Seokjin, já que Namjoon cursa medicina e o jovem médico era seu orientador nos projetos da faculdade. Mas eu havia pensado que ele tinha se esquecido.
-Obrigado Joonie! De verdade. -Eu agradeci, Namjoon abriu a boca para responder mas foi interrompido por Yoongi que disse:
-"Jin"?! Quanta intimidade com seu orientador de projeto.
-A-ah, o-o quê que você quer dizer com isso?
Depois disso os dois começaram a pegar no pé um do outro, eu apenas observava e dava risada, era sempre divertido estar com Namjoon e Yoongi, os dois faziam meus dias melhores e faziam com que eu esquecesse dos problemas.
Depois de sairmos da cafeteria nós passamos a tarde na casa de Yoongi, esse era um dos poucos dias em que podíamos passar a tarde com ele já que estava nublado e a luz do sol não passava pelas espessas nuvens de chuva que impediam o Yoongi de queimar até a morte.
No final da tarde passamos pela minha casa para pegar meus materiais, Sketchbooks, caixas de tinta aquarela, pincéis, e outros materiais para desenho que eu costumo deixar em casa, o resto dos materiais ficam na minha sala de aula. Depois disso entramos no carro de Namjoon e fomos rumo à nossa Universidade, eu estava ansioso pela conversa que eu teria com Kim Seokjin.
☆☆☆
J I M I N
Eu caminhava entre o aglomerado de fadas que conversavam alto, sem medo das outras espécies nos ouvirem, já que estávamos bem escondidos no subsolo da cidade de Seul, em uma mina abandonada, que agora era nosso lar, os candelabros improvisados com ferro velho e as velas feitas artesanalmente, eram espalhados pelas paredes de pedra, deixando o lugar com uma boa iluminação aconchegante, embora não existisse mais nenhuma fonte de luz além das velas, todos sabíamos que era noite.
Eu segurava um cesto com pães em uma mão e com a outra eu entregava um para cada fada que repartiam com suas famílias, enquanto isso minha amiga Rosé distribuía copos com água para todos.
A terra das minas não era fértil para as fadas da terra conseguirem plantar algo, mas na mina havia água, então as fadas da água fizeram um ótimo trabalho com magia criando fontes, ou seja, tínhamos água mas não comida, o alimento que conseguimos era das nossas saídas as noites atrás de comida.
As fadas eram divididas em elementos, as fadas da terra tinham poderes que as permitiam manipular o solo e fazer plantas crescerem, as da água podiam manipular rios, mares, chuva. Fadas do fogo tinham poderes das chamas, e as do ar podiam fazer grandes ventanias ou leves brisas. Nós tiramos os poderes da natureza, mas infelizmente vivemos em uma era em que tudo é artificial em sua maioria, por isso nossos poderes enfraqueceram mais e mais, atualmente fazemos como podemos com o que possuímos, mas é muito pouco.
Já eu, não me encaixo em nenhuma categoria, na verdade eu nasci com uma rara condição em que eu posso manifestar os poderes dos 4 elementos, e dizem as lendas que as fadas como eu podem apresentar poderes que vão muito além dos 4 elementos, se isso é verdade eu não sei, afinal eu nunca demonstrei nada de especial em relação aos meus poderes que se encontram tão enfraquecidos que eu mal consigo mover um pouco de água.
As únicas coisas que deixavam minha diferença em evidência eram meus cabelos claros e meus olhos, "azuis como o mar" como costumam me dizer, eu nunca vi o mar pessoalmente, só por fotos muito antigas, hoje em dia eu não sei se ele ainda existe, e se por ventura ele existir eu duvido que ele ainda seja azul como me disseram ser à 1.000 anos atrás.
Tudo o que eu sei é que minhas características físicas são comum entre as fadas que nasceram como eu, mas em 20 anos, eu nunca encontrei nenhuma outra como eu, ninguém sabe nossa origem, entretanto meu povo deposita muita confiança em meus poderes, eu sinto isso pesar em mim junto com a sensação de inválido, afinal, eu não conseguia fazer nada por eles, eu gostaria de poder mudar esse mundo.
Larguei o cesto vazio em uma mesa de madeira velha ali perto, aqueles que ficaram sem um pedaço de pão foram alimentados por suas famílias que repartiam seus pedaços, mas eu não tinha família, eu não conheci meus pais e fui criado por uma velha fada até meus 10 anos, que foi quando ela veio a falecer, sinto sua falta e sou muito grato à ela pois tudo o que sou e tudo o que sei hoje em dia foi graças a ela.
Me sentei na cadeira ao lado da mesa e observei as outras fadas, estavam felizes se alimentando, e fiquei feliz por elas, porque se eu estou sem alimento quer dizer que alguma fada ali irá se alimentar hoje, eu jamais seria egoísta ao ponto de deixar alguma delas passar fome, antes eu do que qualquer um do meu povo.
-Hey Jiminnie!- Rosé veio correndo na minha direção, seus cabelos longos voavam com seus movimentos, ela parou na minha frente e me olhou espantada.
-Hum? Não sobrou pra' você? Espera que eu vou achar um pedaço.- ela dizia se virando mas eu segurei seu braço antes que ela fosse pra' algum lugar.
-Não precisa, eu to bem. -Eu disse calmo
Naquele momento algumas fadas começaram a tocar música em seus instrumentos improvisados e feitos a mão, mas que produziam belíssimos sons, os outros começaram a dançar e a puxar outras fadas para a roda, em meio a miséria e ao medo tudo o que nos restou foram uns aos outros e a música, a arte sempre se fez presente nos piores momentos da história, ela nos fazia ter esperança e acendia uma luz na escuridão, a música, a dança, a arte eram o que nos salvava.
Rosé continuo dizendo por cima da música:
-Você se sacrifica muito pelos outros! -Exclamou chateada, mas antes que pudesse dizer que era preciso pelo meu povo, 3 garotinhas que aparentavam ter entre seus 8 anos apareceram.
-Dança com a gente MinMin!- Elas falavam animadas enquanto me puxavam pela mão para o meio das outras fadas que dançavam animadamente.
Eu e as 3 garotinhas demos as mãos e fizemos uma rodinha, eu tentava acompanhar seus passos curtos e desengonçados de um jeito fofo, eu ria com aquelas menininhas, é nesses momentos que eu tenho certeza de que todo o sacrifício vale a pena pelo meu povo.
-MinMin! Canta pra' nós MinMin, por favor!- Elas pulavam a minha volta e puxavam as minhas roupas, que como as das outras fadas, eram apenas trapos.
-Tudo bem, Tudo bem! Já podem parar!- Eu falava rindo, todos a minha volta me olhavam com expectativa, sempre aquele olhar que eram como facas em meu peito. Respirei fundo e me dirigi para perto das fadas que estavam tocando instrumentos e comecei a cantar uma música conhecida por todos ali, no mesmo momento os instrumentos começaram a ser tocados.
Fui cantando com o coração, música que tinha grande significado...
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𝑎𝑛𝑑 𝑠𝑜 𝑡𝘩𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝐶𝘩𝑟𝑖𝑠𝑡𝑚𝑎𝑠…
「𝘂𝗺 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗻𝗮𝘁𝗮𝗹 𝗰𝗼𝗺 𝗰𝗵𝗮𝗿𝗹𝗲𝘀 𝗹𝗲𝗰𝗹𝗲𝗿𝗰」
𝖨 𝖽𝗈𝗇'𝗍 𝗐𝖺𝗇𝗍 𝖺 𝗅𝗈𝗍 𝖿𝗈𝗋 𝖢𝗁𝗋𝗂𝗌𝗍𝗆𝖺𝗌
𝗍𝗁𝖾𝗋𝖾 𝗂𝗌 𝗃𝗎𝗌𝗍 𝗈𝗇𝖾 𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀 𝖨 𝗇𝖾𝖾𝖽
𝖨 𝖽𝗈𝗇'𝗍 𝖼𝖺𝗋𝖾 𝖺𝖻𝗈𝗎𝗍 𝗍𝗁𝖾 𝗉𝗋𝖾𝗌𝖾𝗇𝗍𝗌
𝗎𝗇𝖽𝖾𝗋𝗇𝖾𝖺𝗍𝗁 𝗍𝗁𝖾 𝖢𝗁𝗋𝗂𝗌𝗍𝗆𝖺𝗌 𝗍𝗋𝖾𝖾
𝖨 𝗃𝗎𝗌𝗍 𝗐𝖺𝗇𝗍 𝗒𝗈𝗎 𝖿𝗈𝗋 𝗆𝗒 𝗈𝗐𝗇
𝗆𝗈𝗋𝖾 𝗍𝗁𝖺𝗇 𝗒𝗈𝗎 𝖼𝗈𝗎𝗅𝖽 𝖾𝗏𝖾𝗋 𝗄𝗇𝗈𝗐
𝗆𝖺𝗄𝖾 𝗆𝗒 𝗐𝗂𝗌𝗁 𝖼𝗈𝗆𝖾 𝗍𝗋𝗎𝖾𝖺𝗅𝗅 𝖨 𝗐𝖺𝗇𝗍 𝖿𝗈𝗋 𝖢𝗁𝗋𝗂𝗌𝗍𝗆𝖺𝗌 𝗂𝗌 𝗒𝗈𝗎
Quando Charles me informou que ele teria de ficar o mês de dezembro inteiro em Nova York por causa de compromissos com a marca de roupa da qual era embaixador, o que eu imaginei que aconteceria seria passar as festas de fim de ano sem ver o meu namorado, e não que ele me presentearia com uma passagem de avião para que eu viajasse com ele!
– Charles, você ficou doido! – exclamei, encarando-o em choque ainda com a passagem nas mãos.
– Eu não queria perder o nosso primeiro Natal juntos, Nina – ele respondeu, dando de ombros. – Já que eu não vou poder estar com a minha família, pelo menos vou ter você comigo.
Charles sorriu fracamente e me encarou fixamente com seus olhos verdes, me fazendo suspirar. Com a temporada daquele ano enfim terminada, aquele seria o primeiro momento que teríamos só para nós dois desde que oficializamos o nosso namoro, seis meses atrás, e mesmo que ainda tivesse compromissos de trabalho, Charles fazia questão que eu o acompanhasse na viagem. Ele estava bem chateado por ter que passar o Natal longe da família pela primeira vez desde que se tornara piloto profissional, e eu prometi para mim mesma, assim que o susto inicial com a surpresa passou, que faria de tudo para deixá-lo mais animado naqueles dias que passaríamos juntos.
Embarcamos com destino ao aeroporto JFK exatamente uma semana antes do Natal, e eu já fui logo surpreendida ao entrarmos na primeira classe do avião. As regalias da vida de um piloto de fórmula 1 ainda espantavam a minha cabeça acostumada com uma vida inteira no interior da Inglaterra, o que Charles achava sempre muito adorável. Depois de uma jornada de várias horas, apesar de todo o conforto, eu estava exausta. Aquela era a primeira vez que eu viajava para fora da Europa, então não estava acostumada com longos percursos, ao contrário do meu namorado, que parecia tratar tudo aquilo com muita naturalidade. Viajamos durante a noite toda, chegando em Nova York no começo da manhã, e a Nina do interior que ainda vivia em mim se chocou mais uma vez quando abrimos a porta do enorme quarto de hotel que nos fora designado pela marca, que com certeza era maior do que o apartamento que eu costumava morar em Londres.
Com muitos metros quadrados e o pé direito alto, o quarto possuía um tipo de sala de estar logo na entrada, com um sofá de tecido caramelo em frente a uma tv e mais duas poltronas que pareciam extremamente confortáveis junto de uma lareira de pedra. Um balcão de mármore cinza e branco separava a sala de uma cozinha pequena mas muito moderna e, do lado oposto da porta de entrada, um portal dividia o ambiente entre a sala e a suíte, decorada com uma cama king size com cabeceira estofada, uma escrivaninha de um lado e mais duas poltronas do outro. Ainda na mesma direção da entrada da suíte, portas duplas de vidro revelavam uma varanda, agora fechadas por conta do frio que fazia, mas que oferecia uma vista incrível do Central Park, e em uma outra porta à esquerda se encontrava o banheiro. Era como se o quarto não parasse nunca de revelar novos espaços. O banheiro, como todo o resto, era grandioso, e apresentava um enorme tampo de mármore creme com duas pias, uma ducha com cromoterapia daquelas que você conseguia regular a intensidade da água, e ainda uma banheira de hidromassagem. Eu poderia tranquilamente morar só no espaço daquele banheiro.
Charles agradeceu o concierge que nos ajudou com as malas enquanto eu apreciava a vista da varanda, vendo as árvores balançarem com o vento e sabendo bem o frio que fazia lá fora. Charles tinha uma primeira entrevista marcada já naquele primeiro dia, e logo eu ficaria sozinha. Talvez eu aproveitasse aquela enorme cama para dormir um pouco, já que o jet-lag estava me matando.
– Nina, amore mio, eu vou tomar um banho – Charles caminhou até mim, e eu sorri ao ouvir o seu sotaque italiano que eu tanto adorava. – Se eu não tivesse que sair logo, te chamaria para me acompanhar.
Ele sorriu, revelando as duas covinhas nas bochechas, e deu um beijo no meu pescoço, me fazendo arrepiar.
– Hm, eu vou me lembrar dessa proposta – pisquei, e ele desapareceu para dentro do banheiro dando risada.
Depois de realmente passar o primeiro dia quase todo dormindo, decidi aproveitar o tempo livre que eu teria nos dias seguintes enquanto Charles cumpria com sua agenda de compromissos. Apenas com o Google Maps do meu celular como guia, saí para conhecer a cidade, começando pelos arredores do hotel e, ao me sentir mais segura, me arriscando a ir mais longe. Nova York era exatamente igual ao que era mostrado nos diversos filmes que se passavam ali, mas ver aquelas ruas e prédios pessoalmente era uma sensação diferente e mais emocionante. Era tanta coisa para ver que eu nem estava incomodada pelo frio. Além de estar em uma missão: eu esperava que aquela cidade tão cosmopolita pudesse me dar uma boa ideia do que comprar de presente de natal para Charles.
Não tive sucesso nos dois primeiros dias de exploração, tendo entrado em várias lojas mas não encontrando nada que me agradasse o suficiente. Eu também tentava sondar Charles para descobrir algo, mas estávamos passando tão pouco tempo juntos que mal dava tempo de conversar. Porém, no meu terceiro dia de exploração, acabei me deparando com um verdadeiro tesouro escondido em uma ruazinha estreita: um brechó daqueles clássicos americanos, com paredes de tijolinhos aparentes, araras e mais araras abarrotadas de roupas na frente e estantes imensas cheias de objetos que poderiam ser relíquias ou cacarecos, mas todas tinham o seu espaço, e um álbum antigo do Queen tocando ao fundo. Eu ainda não tinha ideia do que procurar ali, mas sabia que encontraria algo. Passei direto pelas roupas e fui na direção das estantes, escaneando cada uma com atenção para não deixar passar nada, até que algo chamou a minha atenção: um vinil de um álbum do Coldplay, a banda favorita de Charles. Acenei com a cabeça, pensando que aquela era uma ótima opção, e virei o disco nas mãos para conferir o estado da capa, tendo uma surpresa: no verso, me deparei com o autógrafo dos quatro integrantes da banda. Não pude conter uma exclamação de surpresa, pensando em como aquilo tinha ido parar em um brechó, e me agarrei a ele como se fosse um objeto extremamente precioso e frágil.
Feliz com aquela escolha, fui em direção ao caixa e, antes de chegar ao balcão, passei por alguns suéteres de natal pendurados em cabides e logo gostei de um vermelho com flocos de neve brancos de todos os tamanhos espalhados em volta de uma faixa quadriculada bem no meio. Era tão apropriado que eu cheguei a dar uma risadinha, ficando mais feliz ainda quando encontrei um idêntico a ele, porém verde, e decidi que eles seriam perfeitos para usarmos na noite de natal. Charles ficaria com o vermelho, é claro, pois se eu aprendera algo naquele ano era como ele ficava lindo naquela cor. Entreguei o disco e os suéteres à garota de cabelos pretos com mechas rosas atrás do balcão e ela balançou a cabeça ao ver o vinil.
– Boa escolha – ela murmurou, sua expressão de tédio melhorando minimamente.
– Obrigada – respondi com o peito inflado de satisfação. – Como alguém teve coragem de se desfazer de um disco autografado como esse?
– Você se surpreenderia com o tipo de coisa que vem parar aqui – a garota deu de ombros.
– Bom, sorte a minha então! – sorri, recebendo apenas silêncio da outra como resposta, então não falei mais nada além de um “obrigada” quando ela me entregou a sacola de papel depois de finalizar o pagamento.
No caminho de volta, parei ainda em uma papelaria próxima do hotel que eu vira durante as minhas andanças para comprar um papel de presente e fita para embrulhar o disco, aproveitando que Charles passava a maior parte do tempo fora para poder fazer tudo com calma e ainda esconder os presentes antes que ele chegasse.
Eu tive sorte de ter conseguido encontrar um presente para Charles naquele dia, pois os que vieram em seguida trouxeram com eles uma forte nevasca, me fazendo perder qualquer vontade de sair para fazer seja o que fosse, além de ficar com pena do meu namorado que ainda tinha alguns compromissos para ir. Ficar os dias inteiros sozinha dentro do hotel podia ser bastante entediante, mesmo naquele quarto enorme e super bem decorado, então procurei aproveitar tudo que eu podia do ambiente. Passei horas lendo no banco estofado junto a janela da varanda, coloquei algumas séries em dia espalhada na cama enorme e enrolada no edredom, fiz chocolate quente para tomar encolhida na poltrona em frente ao fogo da lareira (elétrica, graças a Deus, senão eu nem saberia como acendê-la). Mas a verdade é que isso tudo só me fazia sentir mais ainda a falta de Charles. Eu sabia que estávamos lá por causa das incumbências que ele tinha com a marca de roupas, e entendia, mas não podia evitar a vontade de ficar um pouco mais com ele.
Na véspera da véspera de natal, decidida a ocupar melhor o meu tempo, e passei a tarde toda organizando as nossas bagunças pelo quarto, deixando roupas sujas na lavanderia do hotel e guardando as outras. O dia lá fora escureceu logo, como era comum quando nevava, e eu resolvi que aquele seria um excelente momento para experimentar a banheira de hidromassagem. Me enrolei no roupão felpudo que ficava na porta do banheiro enquanto deixava a água quente encher a banheira, e estava escolhendo um dos sais de banho na cestinha em cima da pia quando ouvi a porta do quarto ser destrancada. Desliguei a água e corri até a sala de estar para encontrar um Charles com o nariz vermelho de frio e flocos de neve espalhados pelos seus cabelos castanhos e sobre o casaco.
– Oi meu amor – enrosquei os braços em seu pescoço assim que ele fechou a porta, recebendo um beijo delicado nos lábios. – Você voltou cedo hoje.
Charles suspirou e jogou a cabeça para trás.
– Não cedo o suficiente – ele murmurou. – Passei horas fazendo fotos, e depois dei o que pareceu ser a entrevista mais longa. Da. Minha. Vida.
Ele falou pausadamente e descansou a cabeça na curva do meu pescoço, me fazendo arrepiar ao sentir seu nariz gelado contra a minha pele.
– Nina? – Charles chamou depois de um tempo, com a voz abafada contra o meu ombro.
– Hum.
Ele ergueu a cabeça mas não disse nada. Em vez disso, segurou minha mão com a sua, ainda envolvida por uma grossa luva, e me puxou até a cama, sentando-se na beirada e me fazendo sentar ao seu lado. Ainda segurando minha mão sobre seu colo, Charles suspirou, e ergueu os olhos para me encarar, os cantos do lábio curvados para baixo, parecendo triste.
– Nina, me desculpa – ele disse, enfim, com a voz rouca, e quando eu abri a boca para responder que ele não tinha nada para se desculpar, ele logo continuou: – Eu odeio não estar passando tempo suficiente com você. Eu sempre tento sair logo dos eventos mas não consigo. Você deve estar detestando essa viagem. Eu trouxe você porque estava triste por ficar longe da minha família no natal e agora estou ainda mais chateado por estar abandonando você todos esses dias, eu sinto muito amore mio.
Os ombros de Charles murcharam e ele baixou o olhar, e só então eu notei a sua expressão cansada, olheiras começando a aparecer sob seus olhos verdes exaustos. Eu adorava o quanto Charles conseguia ser totalmente sincero comigo, mas fiquei desolada ao perceber o quanto ele estava infeliz. Dei um sorriso fraco e, com a mão livre, corri os dedos pela lateral de seu rosto, acariciando sua bochecha com o polegar.
– Eu sei que você nunca escuta quando eu digo isso – comecei, tocando seu queixo para que ele voltasse a me olhar – mas você não precisa se desculpar comigo por fazer o seu trabalho, meu amor.
Um sorrisinho começou a se formar sem muita força nos lábios de Charles, e ele beijou a palma da minha mão que ainda envolvia seu rosto.
– Você é perfeita.
Agora foi a minha vez de desviar os olhos, envergonhada. Apesar de já estarmos juntos há meses, eu ainda não estava acostumada com o jeito que Charles fazia questão de me elogiar sempre. Suspirei, me lembrando então do banho que eu começara a preparar para mim e que já deveria estar frio, e tive uma ideia. Ainda que eu estivesse ansiosa para experimentar a hidromassagem, Charles estava precisando mais daquele banho do que eu.
– Vem comigo – levantei da cama e o puxei para que fizesse o mesmo. – Eu vou te ajudar a relaxar.
– É mesmo? – Charles perguntou, um pouco mais animado, começando a desabotoar o casaco ao ficar em pé e me fazendo rir.
– Não é nada disso que você está pensando – falei, segurando seu queixo e lhe dando um selinho.
Ajudei Charles a se livrar do resto de sua roupa no banheiro enquanto deixava mais água quente encher a banheira, fazendo-o afundar sob a espuma em seguida e deitar a cabeça na borda estofada. Tomando cuidado para não molhar o roupão que ainda vestia, eu sentei na beirada da banheira, colocando uma perna de cada lado dos ombros de Charles, e mergulhei as mãos na água para massageá-los lentamente, recebendo um murmúrio de aprovação do meu namorado na mesma hora. Pressionei os músculos tensos de seus ombros, costas e nuca, e logo a expressão de Charles começou a mudar, ficando mais serena, seus lábios formando um sorriso tranquilo. Ele virou um dos braços para trás e acariciou meu tornozelo, erguendo os olhos verdes para mim.
– Eu já disse que você é perfeita? – Charles sussurrou, subindo e descendo a mão pela minha panturrilha.
– Disse. Mais do que o necessário – dei uma risadinha, abaixando a cabeça para beijá-lo da melhor forma que consegui, meio de ponta cabeça.
– Você bem que podia entrar aqui comigo, né? – Charles falou, erguendo os braços molhados até a minha cintura e começando a puxar o laço do meu roupão.
– É? Você ia gostar disso? – perguntei, com um sorrisinho maroto começando a se formar nos meus lábios. – Achei que você estivesse cansado.
Num movimento rápido, Charles ficou de frente para mim e me encarou, com um sorrisinho maroto nos lábios e a água escorrendo pelo seu peito e, terminando de desfazer o nó que segurava o roupão, deslizou as mãos pelos meus ombros, fazendo o tecido cair pelas minhas costas. Fiquei em pé no degrau da banheira para me livrar do roupão e Charles puxou a minha mão no mesmo momento, me fazendo perder o equilíbrio e cair sobre ele, espalhando água para todos os lados no banheiro. Nós dois explodimos numa gargalhada, que só foi interrompida quando Charles segurou meu rosto com as duas mãos e me puxou para um beijo.
Depois de usarmos algumas (muitas) toalhas extras para secar a bagunça que tínhamos feito no chão do banheiro, Charles e eu nos enrolamos em roupões secos e voltamos para o quarto. Charles acendeu a lareira elétrica na sala de estar, sentando-se em uma das poltronas em frente a ela e me puxando para me aconchegar em seu colo. Com a cabeça deitada no peito dele, podia notar sua respiração mais serena e seu coração batendo em um ritmo tranquilo, e fiquei feliz por ele ter relaxado e se acalmado. Charles apoiou a bochecha sobre minha cabeça, me envolvendo com os dois braços, e ficamos ali por incontáveis minutos sem dizer uma palavra. Eu adorava ficar daquele jeito com ele, e estivera sentindo falta disso naqueles dias.
Algum tempo depois, senti meu estômago roncar de fome, mas não tive coragem de me mexer para buscar algo para comer. Talvez Charles tivesse até adormecido, mas eu não conseguiria descobrir sem erguer a cabeça para olhá-lo e, possivelmente, acordá-lo. Suspirei e, quando meu estômago roncou mais uma vez, um pensamento me ocorreu: iria aproveitar os últimos compromissos de Charles no dia seguinte para organizar o melhor jantar de natal que eu conseguisse nas poucas horas disponíveis que teria. Ainda não sabia como, mas eu daria um jeito de deixar meu namorado mais feliz.
Quando acordei na manhã da véspera de natal, Charles já havia saído, como em todos os outros dias, mas daquela vez achei bom estar sozinha pois assim já podia dar início aos preparativos para o nosso jantar. Enquanto descia para tomar um café da manhã rápido no buffet do hotel, mandei uma mensagem para a assessora de Charles, Margot, que também estava na cidade, contando à ela sobre os meus planos para aquela noite e perguntando se ela poderia me ajudar a conseguir alguns enfeites natalinos para decorar o nosso quarto. Para a minha felicidade, Margot respondeu dizendo ter adorado a ideia e que, apesar de ter que acompanhar Charles em alguns dos compromissos do dia, ela tinha uma conhecida em Manhattan que poderia ajudar com a decoração. Aquele era um dos luxos da vida de um piloto de fórmula 1 que eu estava decidida a aproveitar. Sorri satisfeita e voltei para o quarto apenas para me enrolar em muitos casacos, cachecóis e luvas para poder enfrentar o frio que fazia lá fora ao sair em busca dos ingredientes para o jantar que eu decidira fazer.
As vantagens de estar em uma cidade cosmopolita como Nova York era a facilidade para encontrar qualquer coisa mesmo nos menores mercados de bairro. Não demorei para conseguir tudo o que precisava, comprando ainda uma cheesecake de frutas vermelhas para a sobremesa, e decidi aproveitar o tempo extra que ainda tinha para buscar algumas outras coisas para a decoração em uma das muitas lojas de natal que encontrei nos arredores do hotel. Comprei alguns metros de festim verde e dourado, velas brancas e vermelhas de vários tamanhos e ramos de visco para pendurar. De acordo com Margot, todo o resto ficaria por conta de sua amiga decoradora, então encerrei o meu pequeno passeio e fugi correndo do frio das ruas de Nova York.
Eu ainda tinha tempo até começar os preparativos para o jantar, então me dei de presente mais um banho de banheira, mas dessa vez sozinha. Eu sentia no fundo do peito uma ansiedade começar a crescer, afinal aquela era a primeira vez que eu iria preparar um jantar para um namorado, apesar de já ter namorado antes, e aquele seria excepcionalmente especial, por causa da data e de toda a situação de Charles estar chateado por não poder ficar com a família. Uma das velas que eu comprara mais cedo era aromática, e eu a acendi no banheiro para deixar que o cheiro de verbena se espalhasse pelo vapor e me ajudasse a ficar mais calma.
O calor da água, o cheiro cítrico e a enorme quantidade de espuma cumpriram perfeitamente com a sua função e, quando chegou a hora de me aventurar cozinhando um spaghetti alla carbonara, para dois, eu já me sentia bem mais confiante. Eu mal tinha colocado o macarrão para cozinhar quando recebi uma ligação da recepção do hotel me avisando que tinha uma equipe de decoração aguardando para subir, e eu logo autorizei, sabendo que era a amiga de Margot. Celia, uma mulher baixinha e loira com um forte sotaque sulista, entrou assim que eu abri a porta, me cumprimentando com um abraço e já ditando ordens para mais duas mulheres e um homem que a seguiram para dentro do quarto, carregados com caixas de decoração de natal e, para minha surpresa, uma enorme árvore artificial. Indiquei à ela os outros artigos de natal que eu comprara mais cedo e disse que ela estava livre para fazer o que quisesse. Ela sorriu e acenou por educação, me fazendo cogitar que ela já pretendia fazer o que quisesse mesmo se eu não tivesse falado nada. Deixei que Celia e sua equipe trabalhassem e voltei a minha atenção para o jantar.
Quando Celia me chamou para ver a decoração pronta, mais de uma hora depois, eu levei um susto ao largar as panelas e encarar o resto do ambiente. Senti a “magia do natal” que costumava me atingir na infância quando eu acordava um belo dia e minha mãe tinha decorado a casa inteira de repente. A sala e o quarto tinham sido tão dominados pelo clima de natal que era como se eu pudesse até sentir o cheiro de gingerbread (que depois eu descobri ser gingerbread de verdade que Celia organizara em uma bandeja sobre a nossa cama). Havia tanto festim espalhado por todos os lados que era como se estivessemos em uma floresta e, no meio dela, um imponente pinheiro artificial decorado de vermelho e dourado se destacava, posicionado entre a cama e a porta do banheiro, ao lado da pequena mesa redonda que eu tinha deixado arrumada para o jantar. A mesa também tinha recebido decoração extra, com guardanapos de tecido vermelho envolvidos por lindos arranjos dourados, e uma vela vermelha comprida com desenhos dourados entre os dois pratos e duas lindas taças de vinho. De alguma forma, eles tinham conseguido pendurar alguns ramos de visco em pontos estratégicos da sala e do quarto, e espalharam o resto das minhas velas nas prateleiras do quarto, na bancada da cozinha, nas mesas de cabeceiras ao lado da cama e no parapeito da lareira, onde eles também tinham pendurado festim verde e dourado entrelaçados com pequenas botinhas de tecido enganchadas nele todo.
Agradeci Celia com um abraço apertado e uma felicidade genuína, sentindo o coração disparado no peito. Se eu tinha ficado impressionada com aquela decoração, mal podia esperar para ver a expressão no rosto de Charles quando ele entrasse no quarto. Deixei o macarrão na panela para não esfriar até que eu fosse montar os pratos e fui me arrumar, vestindo o suéter verde que eu comprara e uma calça de linho preta de cintura alta, deixando os pés descalços, e estendi o suéter vermelho de Charles sobre a cama para que ele vestisse quando chegasse. Acendi todas as velas espalhadas pelo quarto, liguei a lareira elétrica, e apaguei as outras luzes, deixando apenas a bancada da cozinha iluminada. Juntamente com o pisca-pisca que envolvia a árvore de natal, as velas deram ao quarto um clima romântico e natalino ao mesmo tempo. Arrumei dois pratos com a massa que eu preparara, salpicando pedacinhos de tomate seco, um fio de azeite e uma pitada de pimenta sobre cada um, e deixei-os sobre a mesa, cobrindo cada prato com um cloche para que a comida não esfriasse muito. Meu estômago deu uma cambalhota quando, logo em seguida, o interfone do quarto tocou com o concierge me avisando que Charles estava subindo, como eu tinha pedido que ele fizesse naquela manhã. Segurei o disco de vinil que eu comprara para ele escondido às minhas costas e me posicionei em frente a porta, sentindo meu coração quase saindo pela boca de tão disparado enquanto esperava ele entrar.
Prendi a respiração quando a porta se abriu lentamente e Charles passou por ela, a expressão de cansaço novamente presente no seu olhar que focava o chão. A pouca iluminação do quarto deve chamado sua atenção, e ele começou a levantar o rosto e olhar em volta, tentando entender o ambiente que acabara de entrar. Charles encarava as decorações espalhadas pelo quarto com as sobrancelhas franzidas. Seu olhar passou direto por mim e fixou na árvore ao fundo, no quarto, e só então ele me viu, parecendo acordar e começar a se dar conta do que estava acontecendo.
– Nina, o que… – Charles deixou a frase pela metade e caminhou lentamente até mim, tirando as luvas e o casaco e deixando de qualquer jeito sobre uma das poltronas.
– Feliz Natal, meu amor – abri um sorriso nervoso e cheio de expectativa.
Charles ainda passeava os olhos pelo quarto, atônito.
– Amore, o que você… quando que isso… como você fez… Nina?
Ele estava confuso de um jeito totalmente adorável, e eu dei um passo em sua direção, ficando bem diante dele.
– Eu sabia que você estava triste por passar o natal longe da sua família, e quis fazer uma surpresa pra tentar te animar um pouquinho – dei de ombros e ergui os olhos para ele. – O que você achou?
– O que eu… meu deus, Nina – Charles exclamou, passando uma das mãos pelos cabelos e dando mais uma olhada em volta antes de fixar os olhos verdes em mim. – Eu adorei, amore mio! Está tudo… incrível. Você é incrível!
Ele deu uma risada fraca, deixando suas covinhas à mostra, e envolveu meu rosto com as duas mãos, me puxando para um beijo.
– Eu te amo, sabia? – Charles sussurrou, com o nariz colado ao meu.
– Eu também te amo, lindo – respondi sorrindo, e então trouxe os braços para frente segurando o embrulho de presente nas mãos, erguendo-o para ele.
– Para mim? – ele exclamou, tirando o presente das minhas mãos e se afastando para rasgar o papel, parecendo uma criancinha. – Eu adorei, Nina.
– Mas você nem abriu ainda – dei risada e apertava uma mão na outra, ansiosa pela reação dele.
– Wow! Nina, como você… – Charles deixou a frase pela metade mais uma vez, tirando o disco de dentro do pacote e segurando-o como se fosse um cristal frágil e delicado. – Puta merda, que incrível!
A coisa mais rara do mundo era Charles falar palavrão e, quando isso acontecia, ou era porque ele estava muito nervoso ou extremamente impressionado. Eu observei ele passar as pontas dos dedos pelas assinaturas da banda na capa do disco com os olhinhos verdes arregalados e brilhando, e meu peito já se encheu de alegria.
– Nina, eu… eu amei! – Charles suspirou e segurou minha mão com uma das suas, enquanto a outra ainda agarrava firme o disco. – Obrigado, amore.
– Não precisa agradecer, lindo – sorri e senti as bochechas esquentarem. – Mas ainda não acabou! Vem comigo – puxei a mão de Charles que segurava a minha na direção do quarto e estendi a outra mão para a pequena mesa de jantar que eu arrumara. – Eu fiz um jantarzinho pra gente, e isso – apontei para o suéter em cima da cama – é pra você vestir.
– Ah Nina, você é demais – Charles exclamou e soltou a minha mão para pegar o suéter.
Ele sorriu para mim e, deixando os dois presentes sobre a cama, tirou a jaqueta de couro e a polo branca com o símbolo da Ferrari que vestia, logo passando o suéter vermelho pela cabeça e puxando-o sobre o torso, encarando o próprio corpo satisfeito. Servira perfeitamente e, como eu previra, ele ficava mesmo lindo de vermelho.
– Eu tenho um igual – puxei a pontinha do meu próprio suéter e Charles sorriu, dando passos largos até mim e me envolvendo num abraço apertado.
– Está tudo incrível, Nina – ele beijou minha bochecha e minha boca logo em seguida. – Eu amei.
– Que bom, meu amor – acariciei seu rosto e nós nos encaramos por alguns segundos, os olhos de Charles parecendo duas esmeraldas de tanto que brilhavam.
– Ah, eu quase esqueci! – Charles exclamou. – Também tenho uma coisa para você.
Ele deu um sorrisinho e me soltou, indo até a sala e mexendo em um dos bolsos do casaco que deixara sobre a poltrona. Quando voltou, segurava uma caixinha comprida de veludo preto nas mãos, que estendeu para mim ao parar na minha frente.
– Feliz Natal, amore mio – Charles mordeu o lábio inferior, me encarando fixamente.
Ao abrir a caixinha, me deparei com uma pulseira fina de ouro branco, com um coração pendurado junto ao fecho e, bem no meio dela, uma pedra verde perfeitamente lapidada e brilhante. Senti o coração errar uma batida, pois Charles sabia que eu sempre comparava seus olhos com duas pedras preciosas, e agora ele estava me dando uma da mesma cor. Sorri e o encarei com os olhos cheios de lágrimas.
– Charles, é linda – falei rouca, tirando a pulseira da caixinha para olhá-la mais de perto e só então percebendo que tinha algo gravado no coração: “CL + NB”. Charles Leclerc e Nina Barnes. Suspirei emocionada.
– A pedra verde é para você não sentir tanto a minha falta quando estivermos longe – Charles murmurou, tocando a minha mão que segurava a pulseira. – Posso?
Acenei com a cabeça e deixei que ele pegasse a pulseira, estendendo o braço para que ele a prendesse no meu pulso. A joia era ao mesmo tempo delicada e marcante, e eu sabia que, daquele momento em diante, nunca mais a tiraria do braço.
– Eu amei! Obrigada – enlacei sua cintura num abraço apertado, e ele beijou o topo da minha cabeça. Pigarreei para que minha voz embargada voltasse ao normal e falei: – Vamos comer antes que esfrie?
Charles assentiu e nos sentamos. Eu agradeci mentalmente por poder focar a minha atenção em outra coisa, pois a emoção que tomara conta de mim nos últimos minutos fora tanta que eu sentia que se deixasse uma lágrima cair, eu não ia mais conseguir parar.
Para a primeira vez que eu cozinhara spaghetti alla carbonara, o sabor estava ótimo, mas era a aprovação de Charles que eu esperava, já que ele conhecia bem mais a cultura italiana do que eu e, depois de algumas garfadas, ele elogiou várias vezes a comida, me deixando satisfeita comigo mesma. Aquele não era o prato mais típico de ceia de natal, eu sabia, mas de última hora foi o máximo que eu pude fazer, e eu expliquei isso para ele, mas Charles apenas abanou a mão e continuou a me elogiar, como o namorado bobo que era. Aquele era o primeiro jantar propriamente dito que tínhamos na viagem e eu queria aproveitar o máximo que pudesse. Em meio a garfadas de macarrão e goles de um vinho tinto delicioso que me recomendaram no mercadinho onde eu fora mais cedo, Charles começou a me contar sobre os eventos que tinha ido e as entrevistas que tinha dado naquela semana, reclamando da maioria deles. Charles gostava mesmo era de correr, e ficava extremamente irritado e entediado com a parte burocrática e midiática do esporte, o que eu achava adorável. Logo a nossa conversa engatou em vários outros assuntos e começamos a falar sem parar como sempre costumávamos fazer. Nosso relacionamento começara com uma amizade antes de virar namoro, e nós ainda mantínhamos os velhos hábitos muito vivos, tanto que quando as nossas conversas entravam nesse ritmo frenético, algumas pessoas até estranhavam que nós fôssemos namorados. Mas aquele era o nosso jeitinho.
Ao terminarmos o jantar, busquei a cheesecake de frutas vermelhas, que eu comprara num tamanho mini, já que só nós dois comeríamos. Ela era do tamanho de um prato de sobremesa e, quando eu levei para a mesa, Charles puxou a cadeira dele para perto da minha e sugeriu que comêssemos direto da embalagem, e eu achei uma ótima ideia. Depois de algumas garfadas, eu ofereci um pedaço no meu garfo para Charles e, quando ele foi morder, eu girei a mão e enfiei o garfo na minha boca, dando risada. Aquilo era outra coisa besta que sempre fazíamos e que constantemente se transformava em uma guerra. Começamos a disputar para ver quem conseguia roubar a garfada um do outro, até que em um momento eu fui rápida o bastante para alcançar o garfo de Charles meio segundo antes de ele puxar o braço, o que acabou resultando na calda de frutas vermelhas escorrendo pela minha boca. Porém antes que eu conseguisse alcançar o guardanapo, Charles passou o polegar pelo meu lábio, removendo um pouco da calda, e o levou até a própria boca. Ele não costumava ter esse tipo de atitude meio sensual, e toda vez que ele fazia algo do tipo eu paralisava. Despertei no segundo seguinte quando Charles colou os lábios nos meus, limpando o que tinha restado da calda e me envolvendo num beijo lento e com sabor de framboesa.
Desistimos de terminar a torta e tiramos toda a mesa, Charles levando para a pia as taças e o vinho, e eu a torta e os talheres, e Charles prontamente se ofereceu para lavar a louça pois, nas palavras dele, “eu já tinha feito muita coisa naquela noite”.
– Ah não, a louça é um problema para o amanhã – resmunguei. – Agora eu só quero ficar com o meu namorado.
Ele riu e eu o puxei de volta para o quarto, já indo na direção da cama, quando ele me segurou.
– Ah, amore, espera – Charles disse, tirando o celular do bolso da calça. – Eu preciso mandar uma foto nossa nesses suéteres para a minha mãe. Ela vai amar!
Eu concordei animada. Realmente precisávamos de um registro daquele momento. Sentei em frente a enorme árvore de natal enquanto Charles posicionava o celular em cima de uma cadeira um pouco para frente e configurava o timer da câmera de um jeito que tirasse várias fotos seguidas, como naquelas cabines de fotos de parques de diversão. Ele correu para sentar ao meu lado e passou o braço pela minha cintura antes que o flash da primeira foto acendesse. Chegamos mais perto e enlaçamos as pernas para a segunda foto, e eu deitei a cabeça em seu ombro. Na terceira, ele puxou meu queixo para nos encararmos e entrelaçou os dedos nos meus, quase fazendo com que eu me perdesse em seus olhos verdes e esquecesse da quarta e última foto, em que fizemos a pose clássica dando um selinho, ele envolvendo meu rosto com a mão e eu com os braços ao redor do seu pescoço.
Sorrimos satisfeitos com as fotos, que enviaríamos no dia seguinte como se fosse um cartão de natal, e então eu finalmente consegui puxá-lo para a cama. Me acomodei nos travesseiros e Charles deitou a cabeça no meu peito, passando os braços pela minha cintura. Eu adorava quando ficávamos naquela posição, e minhas mãos instintivamente começaram a acariciar os cabelos castanhos e macios de Charles.
– Obrigado por hoje, viu? – ele falou, depois de alguns minutos, e eu senti a vibração da sua voz contra a minha pele.
– Ei – escorreguei a mão pelo seu rosto até o queixo, puxando-o para cima para me olhar. – Eu já falei que não precisa agradecer, ok? Eu só queria que você ficasse feliz na noite de natal, mesmo longe da sua família.
Dei de ombros e suspirei, e Charles ergueu o corpo apoiado nas mãos para conseguir alcançar a minha boca com a sua.
– Eu te amo, sabia? – ele sussurrou, e eu achava engraçado como toda vez ele perguntava se eu sabia que ele me amava, como se eu pudesse esquecer ou se ele não dissesse o suficiente.
Eu apenas acenei com a cabeça e o puxei para beija-lo novamente, minhas mãos encontrando o caminho que já conheciam tão bem para entrar por baixo do suéter e tocar a pele das suas costas.
Algum tempo depois, os nossos suéteres quase gêmeos se encontravam jogados em um canto da cama, embolados um no outro, assim como Charles e eu. Dessa vez era eu quem deitava a cabeça em seu peito, agora nu, tendo os braços dele envolvendo as minhas costas. Adormecemos exatamente daquele jeito, sentindo as nossas respirações sincronizadas e tranquilas e o toque da pele um do outro.
Acordei no dia seguinte com a luz da manhã entrando pelo vão da cortina que tínhamos esquecido de fechar e, também pela primeira vez naquela semana, Charles ainda me fazia companhia na cama. Ainda nevava fracamente lá fora e eu estremeci de frio por causa da falta de roupa, apesar do pesado edredom que nos cobria, e me aninhei mais perto do corpo de Charles, que era sempre confortavelmente quente. Tentei me movimentar o mais delicadamente possível para não despertá-lo só para descobrir que ele já estava acordado quando abaixou a cabeça para me encarar com os olhinhos inchados de sono.
– Hm, bom dia – murmurei, me aconchegando na curva do seu ombro quando ele me puxou para seus braços.
– Bom dia, amore mio – Charles respondeu, dando um beijo no topo da minha cabeça. – Minha mãe adorou as nossas fotos de ontem.
– Ah, não acredito que você já mandou para ela – resmunguei e apoiei a mão na cama para levantar a cabeça e fingir uma cara feia para ele. – Eu queria ter te ajudado a escolher.
Charles deu uma risadinha fraca.
– Você fica linda assim, bravinha – ele bagunçou o meu cabelo. – Não mandei aquela que estamos nos beijando, eu sei que você quer guardar ela para você.
Tentei esconder um sorriso mas não consegui. Charles me conhecia bem demais, eu realmente queria ter aquela só para mim para poder revelar e deixar em um porta-retrato no meu apartamento em Londres. Dei um impulso com as mãos na cama para ficar na mesma altura do rosto de Charles e, tirando uma mecha de seu cabelo da testa, alcancei sua boca com a minha, e ele envolveu as minhas costas com os dois braços.
– Queria poder ficar nessa cama com você o dia inteiro – Charles suspirou quando eu voltei a deitar a cabeça em seu ombro.
– E não pode? – perguntei, deslizando as pontas dos dedos pelo seu peito. – Eu achei que hoje você teria o dia de folga.
– Eu tenho. Mas é que eu também quero levar a minha namorada para ver a cidade.
Virei a cabeça para encontrá-lo com um sorrisinho maroto nos lábios e dei risada.
– Eu vou adorar ver a cidade com o meu namorado! – sorri de volta e Charles beijou a minha testa.
Depois de passarmos mais algum tempo na cama tentando vencer a preguiça, conseguimos levantar e começamos a nos arrumar para sair. Afirmei que não queria dar mais trabalho para a camareira quando ela viesse arrumar o quarto, então Charles e eu demos um jeito na louça do nosso jantar da noite anterior, ele lavando e eu secando, e só então saímos para as ruas frias de Nova York.
A nevasca tinha dado uma trégua e, com as várias camadas de roupa que tínhamos vestido, o frio se tornara quase suportável. Caminhamos pela cidade por várias horas, visitando todos os pontos turísticos pelos quais passávamos e sempre parando para tirar mais fotos. Apesar de eu já ter andado por vários daqueles lugares nos primeiros dias da viagem, agora com Charles era como se eu estivesse vendo tudo pela primeira vez. Talvez fosse o clima do dia de natal, mas eu sentia uma vibração diferente na cidade, um encanto, uma magia em cada fachada decorada com luzinhas coloridas piscantes, os pinheiros que emanavam um aroma que lembrava a minha infância, as dezenas de papais noéis espalhados por cada esquina. Mas a visão que mais enchia meu peito de alegria era a expressão no rosto de Charles vendo tudo aquilo, o som gostoso da sua risada ao observar as crianças brincando e correndo na neve enroladas em casacos pesados, seu braço enroscado com firmeza no meu e o jeito como ele deitava a cabeça sobre a minha toda vez que fazíamos pose para uma foto. Eu adorava vê-lo deixar de lado a postura de piloto profissional responsável e assumir a atitude mais leve do jovem garoto de 23 que eu sabia que ele era.
Paramos apenas para almoçar em um simpático bistrô numa uma área mais tranquila da cidade, Charles falando sem parar sobre tudo que já tínhamos visto e o que ainda iríamos ver. Rapidamente retomamos o nosso passeio, e as ruas ficavam cada vez mais cheias de famílias que saiam para passear e ver a neve após o almoço de natal. Depois de entrarmos em algumas lojinhas para comprarmos presentes e souvenirs para levarmos para nossos familiares e amigos, chegamos ao nosso destino final: a árvore do Rockefeller Center. A noite já começava a cair, e as luzes das decorações de natal brilhavam ainda mais, colorindo o entorno da pista de patinação no gelo abaixo do imenso pinheiro espetacularmente decorado. Com o local ainda um pouco vazio, conseguimos um espaço na grade da plataforma que oferecia uma vista privilegiada dos patinadores lá embaixo. Charles me puxou para um abraço e, graças a nossa diferença de altura, eu sempre conseguia encaixar minha cabeça exatamente abaixo do seu queixo, que ele apoiava delicadamente no meu cabelo enquanto eu sentia seu coração batendo sob a minha têmpora. Enganchando as sacolas pelas alças nos braços, tirei as luvas e deslizei minhas mãos pelos pulsos de Charles até entrelaçar meus dedos nos deles. Suas mãos estavam congelantes contra as minhas, mas eu não ligava. Ficamos observando a pista de patinação até que uma vibração no bolso do meu casaco me fez soltar uma das mãos da de Charles para pegar meu celular. O visor indicava uma mensagem da mãe de Charles, e só este fato já era surpreendente pois ainda não tínhamos intimidade a ponto de trocar mensagens de texto. Porém foi o conteúdo da mensagem que realmente fez meu coração errar uma batida.
Pascale Leclerc: Querida Nina, obrigada por fazer meu filho tão feliz. Meu coração se alegra por saber que meu menino encontrou uma garota tão adorável quanto você. Feliz Natal,Pascale.
Decidi que precisava pensar em algo a altura para enviar à ela como resposta, e guardei o celular no bolso, voltando a enlaçar os dedos com Charles, apertando ainda mais suas mãos. As palavras de Pascale só faziam com que eu me sentisse ainda mais sortuda por ter um namorado tão incrível com uma família tão incrível quanto.
– Amore? – Charles sussurrou ao meu ouvido.
– Hum? – respondi sem mexer a cabeça.
– Obrigado pelo que você fez esses dias – ele falou e, antes que eu pudesse erguer a cabeça para repetir mais uma vez que ele não tinha nada o que agradecer, ele continuou: – Eu achei que teria um natal ruim por não poder estar com a minha família, mas você o transformou em um dos melhores que eu já tive. E eu te amo por isso. E por tantas outras coisas…
Ergui os olhos, ainda marejados pela mensagem de Pascale, agora deixando uma lágrima solitária escorrer pelo canto da bochecha, e encarei Charles, que me olhava com os olhos mais doces que eu já encontrara na vida.
– Eu adorei o nosso primeiro natal juntos – murmurei, abrindo um sorriso e vendo-o fazer o mesmo, deixando suas covinhas à mostra. – Eu te amo.
Charles abaixou a cabeça o suficiente para alcançar meus lábios com os seus num beijo delicado, e era impressionante como ele ainda conseguia fazer o meu coração disparar feito o motor de um carro de corrida toda vez que me beijava, como se fosse a primeira. E eu sinceramente esperava que aquela sensação permanecesse em mim para sempre.
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Liberdade de voar num horizonte qualquer, liberdade de pousar onde o coração quiser... ❤️🍀Que sorte a minha ter você! Te amo..meu eterno namorado 🥰🙏🏻Olhar fixo que nao sabe fingir. Uma alegria que contagia, e um sorriso que nunca sai de mim! Até quando estou séria, estou sorrindo por dentro rs❤#Deusmefezassim🌸🍃Não gosto de gente que não tem certeza do que quer, gosto de atitude, de gente decidida, porque de incertezas já bastam as minhas. 🍃🌾Você e o meu presente mais valioso ❤️. Eu te amo meu amor.
Todo mundo tem algum problema, uma história triste, todo mundo esconde alguma coisa atrás do sorriso. A vida de ninguém é perfeita!!!!!!!!😔☯️“A gratidão traz tantas coisas boas, que não sobra espaço pra nada de ruim”..
#gratidão🍀
#Bomdia.
Apenas
GRATIDÃO
🙏🏻☀️👙
Mais um dia concluído com a graça de Deus.
Deseje a lua mesmo que não saiba voar, porque os sonhos são o alimento da vida.🌑💫
As vezes precisamos saber o que realmente as pessoas pensam da gente.🙌🏻😞 que mundo é esse meu Deus !
Ta Quase dando meia noite e o coração como ta ????melhor não comenta sobre isso🤷🏻♀Quem estiver a fim de ganhar muitos seguidores no Instagram, totalmente de graça e chama no PV !!!
Se arrume por você, malhe por você, estude por você, trabalhe por você, sonhe e conquiste por você, aprenda a viver por você, nunca pelos outros! 🥰Começou as bombas do São João,pelo menos isso pra animar , e deixar a pessoa na curiosidade querendo saber se foi bomba msm ou tiro 😂😂Cada ação tem uma reação!!
😉Deus é mais na minha vida e da minha família 🙌🏻Si nao vale o nosso sorriso, tbm nao vale o nosso tempo☺️tbt☺️Não é que nós não tememos o corona vírus 🦠 nós tememos sim nossa família nossos filhos mais nossa fé e maior !Versículo de Hoje
Quinta, 11 de Junho de 2020
Assim diz o Senhor: "Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado", declara o Senhor.
Jeremias 9:23-24.
Não briguem não discutem não demonstre as pessoas que você está sabendo que elas estão falando mal de você pois soberbos mentirosos invejosas e falsas nós crentes aprendemos que derrubamos esses tipos de pessoas com silêncio e oração ame o próximo como a ti mesmo.
Feriadão com ele como nós estáo 🥰😍Se torne a melhor versão de você !!! 😘
Que Deus me capacite e de sabedoria pra educar um HOMEM.. orgulhosa do meu filho e da educação que eu me empenho todos os dias em dar a ele 🙏🏼❤️🥰Hj minhas felicitaçoes vai para uma pessoa q admiro muito,nos conhecemos a pouco tempo acho q ums 3 anos .uma pessoa de coracao generoso um amor de pessoa. que Deus te abencoe cada dia mas q vc tenha muita saude feliz aniversario ANDREA COSTA
Obrigada deus por mais esse dia de luta e batalha vencida Glória a deus senhor obrigado Deus por por mais esse dia do trabalho e Vitória em nome de Jesus Cristo só tenho qui agradecer a deus por tudo 🙏🙏🙏🙏🙏Bom dia!
Muita luz, paz e discernimento pra ti nesta quinta-feira que está começando. Que seus pensamentos possam atrair apenas espíritos que trabalham pelo bem e que suas vibrações sejam positivas, repelindo todo mal que possa chegar perto de ti. Assim seja!.
Que o senhor ilumine eu e vc tbm😉😘Q meus dias continuem sendo abençoado assim 🙏🙏🙏Iti Malia lógico que esperava pois és pra mim uma amiga sobrinha companheira e amiga muito especial que levo por toda minha vida🙏🥰😍Boa noite na paz do senhor Jesus a todos efesios 1 versículo 3 bendito o Deus e pai de nosso senhor Jesus Cristo que nos tem abençoado com toda sorte de benção espiritual nas regiões celestiais em Cristo a mem que Deus de uma Boa noite na doce paz do senhor Jesus a todos 🌺✨🌟🌸✨🌟🌹✨🌟🌷✨🌟✨João 1:12.
12 Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome,
Tiago 3.16.
16 Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.
Eclesiastes 3:5.
5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
Salmos 59.16.
16 Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã, louvarei com alegria a tua misericórdia, porquanto tu foste o meu alto refúgio e proteção no dia da minha angústia.
Deuteronômio 31:8.
8 O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes.
Romanos 12:12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; 13 Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram;
https://bibliajfa.com.br/app/acf/45N/12/12
PERDOE SEUS INIMIGOS
MAIS NÃO OS CONFUDA COM UM AMIGO.🎀~⚓O Tempo É A Forma Que Deus Inventou Para Dizer Que Nessa Vida Tudo Passa.⌛😌💭 Esqueça O Ontem,Viva O Hoje E Deixe Deus Decidir O Amanhã.😍🙌❤🍃Dormi né Boa noite pra quem ficaೖ❁ೖ፝͡ ❃❃፝͡ ೖ 💌 ❁ೖ፝͡ ❃❃፝͡ ೖ❁ೖ፝͡
Nós vivemos uma vida com aquilo que temos, mas fazemos uma vida por aquilo que damos.
ೖ❁ೖ፝͡ ❃❃፝͡ ೖ 💌 ❁ೖ፝͡ ❃❃፝͡ ೖ❁ೖ፝͡sinceramente acho que nasci no sexo errado, gente eu não sei fazer uma make , não sei fazer delineado , não sei pintar as minhas próprias unhas , não sei fazer minha sobrancelha , não sei fazer um penteado de cabelo .
https://www.instagram.com/tv/CBQdrvWHwuG/
''Reflexão ''! Falta de perdão
Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica “energeticamente obeso”, carregando fardos passados.
Terra vista da estação espacial!
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Calma Chico!
Acontece na minha janela. Um movimento diferente na rua me chama a atenção. Um homem corre com uma escada, enquanto outro, ao telefone, avisa sobre a situação:
- Sim, ele está aqui. Aparentemente está ok. Vem rápido!
E desliga o telefone, sai em disparada para auxiliar o homem da enorme escada, que tenta uma posição para apoiar aquele objeto que se desdobra em 3. Logo na sequência, um grande carro, daqueles que nunca sabemos o nome, para em frente à casa e um adolescente pula assustado e pergunta:
- onde ele está?
O motorista, que acredito ser o pai, abre a porta e sem desligar o carro, desce e repete:
- onde? onde?
Algumas pessoas começam a se aproximar, pois ali já havia uma pequena multidão a olhar para o alto. Daqui da janela logo penso que em plena pandemia, em pleno século XXI, o mais sensato seria usar máscaras nesse sábado de sol quente. Mas a coisa parece urgente e continuo a assistir, curioso. Na sequência, outro homem vem com uma escada maior, desta vez, uma que me parece no mínimo, profissional. Vermelha e com dispositivos luminosos, refletia raios de sol pelos cantos da rua quente. O homem vem correndo pelo meio da rua, parece que tem experiência no ramo, algo como um bombeiro em fuga da quarentena, louco pra saciar seus desejos com um cheirinho de fogo.
Da janela ao lado, um grito:
Chico! Calma! Fica aí! Vai dar tudo certo!
A voz um pouco desesperada, entregava tudo; algo não estava mesmo bem. Tento ver o que poderia estar acontecendo naquela casa, procuro algum sinal de incêndio, mas não vejo nada. Onde não há fumaça deve haver fogo, mas será que essa lógica funciona mesmo? Talvez o morador estivesse preso, o tal do Chico, e todos estivessem ali, em um caso de vida ou morte. Ou quem sabe ele estivesse com falta de paciência dentro de casa, trancou a esposa e os filhos no banheiro e resolveu desafiar a pandemia e devorar sozinho um maço de cigarros? Ou saiu pra comprar cigarros, deixou a família trancada e nunca mais voltou? Mas acho que não, o Chico tem que ter paciência, tudo isso vai passar.
Na sacada ao lado da minha janela, o vizinho pergunta:
O que aconteceu com o Chico?
E eu respondo que não sou dali, estou de passagem e aproveito para devolver a pergunta: quem é Chico?
Foi nessa hora que a mesma mulher, aquela que pedia calma pro Chico, aponta para o alto e grita:
- Ali, atrás da árvore! Que perigo! Ai meu Deus! Ajuda Senhor! Chico, calma tá?
Me lembrei da amante chinesa, que para não ser vista pela esposa do incansável oriental, teve que pular da janela e foi flagrada pela multidão. Mas isso é uma outra história.
Ainda em frente à minha janela, o homem da primeira escada apoia o enorme objeto no poste, sobe em direção ao topo e olha por cima, deixando todos mais curiosos ainda. Lá daquele lugar privilegiado, ele pede com um gesto, que façam silêncio. O silêncio se faz, a coisa tava mesmo feia. Imagino que dali ele pudesse ver alguém dentro da casa. Daqui de onde eu estou dá pra ver que o tal do Chico não esta naquele quarto. Para desespero da população. Ou está e eu é que não vejo? Será que se escondeu? Será que Chico virou refém de alguém?
Eis que surge, caminhando calmamente, o tão esperado Chico. Branco, grande, acredito que não é exatamente um jovem. Caminha decidido, cheio de personalidade e me parece feliz naquela situação. Sabe lidar com o público. Ele se limpa, como se quisesse se livrar do que havia feito. E incrível, não está nem aí. Assobia! Mas se limpa de novo, um pouco suspeito, pois parece não querer deixar pistas. Agora, tarde demais, todo mundo já o tinha visto. Chico agora vai ficar falado. Para sempre.
Chico continua a caminhar lá no alto, não dá bola pra multidão lá embaixo. É o momento do Chico, e ele parece querer aproveitar. O homem da escada se aproxima pelo poste de luz em direção à arvore. É nesse momento que Chico alça um belo voo e desaparece por trás da casa vizinha. Acho que Chico escolheu o momento certo para partir. De onde eles estavam não dava pra ver, mas Chico, a cacatua branca, foi direto para uma palmeira verde, bem verde, bem verde mesmo que havia na casa ao lado.
O vizinho imediatamente sobe no telhado e com sua visão de 360 graus, dá o veredicto:
- Se ele voar para a casa da vizinha vai voltar logo, pois ela tá fazendo uma obra tão horrorosa, que Chico vai se assustar!
Todos na rua riem, embora a situação seja extremamente trágica e Dona Zulmira, agora sei o nome dela, começa a passar mal. A vizinha da casa da frente, não a da reforma horrorosa, vem com um copo de água com açúcar para acalmar a senhora que grita o nome do Chico em vão:
- Bebe Dona Zulmira, isso vai lha fazer bem.
Dona Zulmira, pelo que entendi, tem apego ao bicho.
O vizinho da escada número 1 continua a sua busca pelo telhado, ele caminha curioso pelas telhas e aproveita para dar uma olhada no interior das casas que sempre quis conhecer. O rapaz da segunda escada sobe no telhado da vizinha da casa de trás, aquela, da reforma horrorosa. Outro carro para na rua e o adolescente que está ali desde cedo, parece desolado, sentado no meio fio, com a cabeça entre as pernas. O cenário é de gripe espanhola e desolação.
Papagaios verdes, isso não é uma figura de imagem, (aqui eles abundam livres e em bando) gritam a céu aberto. Posso imaginar o que dizem:
- Volta não Chico, se joga!
- Deixa de ser playboy!
- Larga os confinados, se solta!
-Essa gente é doida, quer te transformar em gente Chico, se liga véi! ( são papagaios de origem mineira e usam termos específicos, claro)
Enfim, é da natureza dos papagaios falar. A democracia é faladeira e eles aproveitam o momento pra revirar a vida alheia.
Chico parece tranquilo, ainda posso vê-lo daqui. Longe da visão dos seus donos, ele curte um sol na mata verde da vizinha, enquanto parece não se preocupar com o futuro. Pela primeira vez, parece poder viver uma vida de cacatua de árvore. Essa é pelo menos, a impressão que tenho daqui. Enquanto isso os outros, ainda se desesperam, acreditando que Chico vai morrer. Será?
O que acontecerá com o Chico? Só na semana que vem posso contar, afinal, como diz meu amigo Shakespeare em Macbeth, a vida é cheia de som e fúria e quem vai me contar a verdade da história é só mesmo o tal do Chico. Apenas relato o que vejo da minha janela.
Boa semana a todos e claro, ao Chico.
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O bilhete escrito na caligrafia perfeita da senhorita Wayne fora deixado pela manhã na porta do quarto de cada selecionada. Noel Sheppard e a assistente de produção haviam sido chamados a alguns dias atrás pelo diretor da seleção para uma reunião. O ibope do programa estava alto, mas não havia atingido o número que eles esperavam, por isso eles queriam apimentar o jogo. Depois de horas de reunião a decisão do que fazer fora tomada, Noel e Florence voltaram para a mansão para prefarar tudo para o próximo dia. Fleur escrevera os bilhetes e ela e Noel passaram de quarto, cedo na manhã seguinte, para colocar de baixo de cada porta de cada quarto um bilhete na qual podia-se ler:
“Sua presença é solicitada na sala de jogos, hoje às 18 horas. Vista-se confortávelmente e boa sorte!”
No horário solicitado todos naquela manção estavam presentes no lugar. A sala de jogos parecia diferente do que sempre era. Os móveis havia sido afastados dando lugar a um espaçoso vazío, agora não havia nada no lugar onde as duas mesas em frente do bar e a mesa de bilhar se localizavam. Noel guiou todos para ficarem de frente para o bar e então juntou-se a Florence, que tinha suas costas virada para as bebidas nas prateleiras. - E ai galera, Buenas tardes! - Começou Noel, quebrando um pouco a tenção - Resolvemos reuni-las aqui para... Como posso dizer? Colocar mais combustível nas coisas, pelo menos o meu tipo de combustível. - Disse a última frase colocando as costas da mão no canto dos lábios e fingindo sussurrar enquanto Florence apenas revirava os olhos, mantendo sua cara de tédio e profissionalismo. - Um jogo simples, um jogo clássico, um jogo legal. Tenho quase certeza que todos já jogaram... Spin the Bottle!
Tendo dito aquilo, Noel fez uma pausa que fora a deixa de Florence. - Peguem uma almofada disponível naquele pilha logo ali. - Ela apontou para as almofadas disponíveis no outro canto da sala e então continuou. - E voltem para cá, vocês formarão um círculo e se sentarão ao chão. - Foi então que ela pegou a garrafa de vidro vazia no balcão atrás de si e assim que todos já haviam se sentado ela cruzou a distância entre eles, posicionando-se no meio do círculo, na qual ela depositou a garrafa no meio e voltou para o lado de Noel. - O jogo é simples, como foi dito anteriormente. O senhor Sheppard irá girar a garrafa pela primeira vez. A boca da garrafa indica quem irá perguntar e uma fundo quem irá responder. - A loira explicou, olhando para o rosto de cada um ali presente para se certificar de que todos haviam entendido.
Foi então que Noel pegou a garrafa das mãos de Florence e voltou a se pronunciar. - Beleza pessoal, é o seguinte, nada de "É verdade que você gosta de lilás?” ou “É verdade que você gosta de Power Rangers?". Sejam criativas, o objetivo é conhecer uns aos outros da forma mais livre o possível, então por favor, a palavra chave é criatividade! - Ele tinha um sorriso empolgado em seus lábios, parecia ter terminado, mas bastou um olhar para a colega de trabalho antes de continuar. - Ahh e claro, desafios? Não queremos ninguém se machucando, então nada que possa os colocar em risco, pelo amor de Deus! - Então ele e Florence juntaram-se aos outros, sentando-se ao lado dos participantes. - E pra deixar o rolê mais interessante ainda, gostaria de incluir uma regra de autoria mínima: não vale como desafio mandar a pessoa tomar uma dose, porque sempre que for desafiado, você automaticamente já vai ter que tomar uma. - O rapaz completou num riso malicioso. - Mas como eu sou o bonzinho daqui, vou deixar vocês escolherem entre Vodka, Whiskey, Tequila ou Rum! E eu vou estar de olho se todo mundo está mesmo bebendo, assim como a Florence, então... MAY THE ODDS BE EVER IN YOUR FAVOR. - Noel disse de forma dramática e então girou a garrafa e o jogo começou.
INFORMAÇÕES OOC:
O jogo em IC funcionará normalmente como um jogo de verdade ou desafio sempre funciona, mas em ooc funcionará da seguinte forma. Você, como seu char, vai mandar uma ask aberta (não pode ser anônima) pra cinco personagens ditados por nós que terá que ter duas opções, uma verdade e um desafio. O player que receber terá que responder como se estivesse interagindo com o seu char, ou seja, ele dirá se escolheu verdade ou desafio. Se tiver escolhido verdade, ele incluirá na resposta dele o que o seu char perguntou para o char dele e o que ele respondeu, ou se ele tiver escolhido desafio, ele terá que cumprir o desafio. Vou dar um exemplo: “Noel foi escolhido para mandar ask para Florence. Ele então mandou verdade: é verdade que você mata cachorrinhos para fazer bolsa de pele. / desafio: te desafio a quebrar uma garrafa na própria cabeça. - Florence escolheu verdade: a player terá que fazer uma interação na qual ela irá contar se é verdade ou se não é!”
Se não entenderem, nosso chat está aberto pra vocês, não se acanhem.
Não vale mandar o personagem beber uma dose ou garrafa como desafio, pois beber uma dose já faz parte do jogo. Cada vez que você recebe uma pergunta o seu char terá que beber uma dose de vodka, whiskey ou tequila. Fica a escolha dele. Inclua isso na sua resposta, estaremos lendo todos para conferir.
Não há necessidade de postar looks, a menos que queiram, e caso postem, usem a tag: #e:looks
O evento em ooc começa na quinta-feira, 19 de março, às 14h, horário de brasília e irá até o dia 24 de março as 23:59. Porém, em IC, será apenas numa quarta-feira, começando às 18 horas da noite terminando à duas da madrugada.
Interações sobre o evento/jogo serão liberadas. Usem da criatividade, explorem seus personagens para realmente conhecerem uns aos outros e desenvolverem seus personagens.
Se alguém não receber asks, entrem em contato com a central, queremos garantir a participação de todos
A relação entre quem girou a garrafa e em quem ela paerou pode ser encontrado aqui
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A Santa e a Puta
Aceitar o convite para uma noite de sexo com um desconhecido havia sido algo incogitável em toda minha criação. Lembro-me de minha mãe, por diversas vezes, ensinar-me como as “boas garotas” devem se comportar; “Aprenda os deveres da casa”, “Não use roupas de puta”, “Seja sociável, ande direito, não fale alto”, e claro “Se puder, deixe que ele pague a conta do jantar”.
Isso sempre foi algo deveras problemático na minha cabeça juvenil, ainda em formação de conceitos e princípios. Está tudo bem cuidar de uma casa para agradar o homem, usar roupas discretas, ser socialmente simpática e deixar que o meu companheiro me banque, desde que seja um homem conhecido, de respeito, que tenha se apresentado à família e todos os decoros dos enamorados da década de 40. Mas, e quando se tratasse de um anônimo? E se fosse alguém, que eu veria apenas uma vez, que desaparecia em algumas horas? Se eu o deixasse pagar minha bebida, o jantar, a suíte, as horas da minha companhia, em troca da liberdade? Liberdade de ser quem sou, de andar com a roupa que melhor me convir? Para a nossa sociedade, a mulher se vender como a perfeita substituta de uma mãe para as tarefas de um lar, vender-se como uma boneca; com as roupas de cortes recatados, vender-se em troca do jantar, é moralmente aceito, não é mesmo? Não se importam com nossas vontades, desejos, sonhos, ambições. Bastava-me ser uma “boa moça” dentro desse molde cruel e deturpado, que provavelmente, os anseios teriam sido perfeitamente saciados e as expectativas ao meu respeito atenderiam os mais rígidos requisitos, se meu espírito não queimasse feito o fogo... Se eu não a mais fiel personificação do pecado mais vermelho, rubro feito uma flor da primavera e a folha do outono, o vermelho da vida e tudo aquilo que simboliza o seu calor.
Na cidade do Rio de Janeiro, em meados de 2014, talvez fosse o auge de uma garota exemplar que eu alcancei em toda vida até aqui. Jovem e casada, construía o que vocês hoje conhecem por uma família tradicional, regada daquilo que mais se tem; aparências. Sorte a minha ter construído em meu ser a paixão pelos livros e, portanto, embora suas capas bonitas me encantem à primeira vista, não é o que de fato busco. Estudar e aprofundar as observações são um conceito válido para todos os âmbitos da vida. Havia uma beleza rara contida na história com meu ex companheiro; uma paixão que superou distâncias, inconsequente e fracassada. Era uma ilusão, e no agora, no presente momento em que relato este texto para você, reconheço a minha pífia e genuína tentativa, não a primeira – mas certamente a mais marcante – nisso que vos digo sobre a busca da aceitação.
Lembro-me, ao embarcar de volta para minha cidade natal, a sensação de algo estar mudando gradativamente dentro de mim. Nunca almejei a vida de aparências. Minha filosofia consiste na verdade sobre quem e o que sou. Seguir ordens e cumprir regras não é a minha praia, não para agradar “as pessoas”, sejam lá quem essas pessoas são. E apesar dos hábitos metódicos e caseiros, existe uma parcela daqueles que me tem como uma mulher rebelde. E, se rebeldia representa as tatuagens sobre a minha pele, a postura, as escolhas, podemos dizer que sim. O sou. Porque sou um ser pensante, questionadora o suficiente para me permitir abrangentes experiências. E veja, meu caro, preciso discorrer sobre toda essa abobrinha, sobre essa conversa que em plena era virtual você já se deparou em algum momento, para que entenda sem o menor engano daquilo que venho a relatar. Chame-me de Mulher Felina, como um gato de apartamento, que está dentro de um molde e um conforto ideal que exigem as máscaras do papel esperado por todos, com a alma de um Tigre feroz e sedento de curiosidade por aquilo que está além da cerca que o impede de escapar.
Todavia, hoje, há cinco anos de volta para São Paulo, somando a coragem que habita o meu corpo, decido por fim me aventurar em sua noite. Eu já havia trocado sexo por dinheiro anteriormente, no conforto das minhas divulgações em redes sociais. O método é simples: tire fotos sensuais e seja simpática, agende em um hotel de sua preferência com quem lhe chamar e depois do encontro pegue o Uber e volte para casa em segurança, o modo de prostituição mais inteligente que posso imaginar devido ao poder de autonomia que está nas mãos da profissional. No entanto, um bordel? Boate? Puteiro? Nunca havia tocado os meus pés. Não sabia o que esperar, e posso aqui te jurar, embora todas as demências que a ansiedade me causa, a tranquilidade que estava o meu coração no momento em que adentrei o recinto escuro, que tocava música, onde homens caçavam sexo e a caça desfilava; todas lindas, cada uma à sua maneira. Mulheres de todo tipo; altas, magras, gordas, negras, loiras, e até cheguei a ver duas que haviam raspado o cabelo. Aquele lugar cheirava a pecado e lascívia, mas havia regras, e as regras eram rígidas, o que o tornava também um local “seguro”. Num prazo de dois meses, em duas madrugadas andei por entre elas, traçando meus passos de lá para cá entre os salões de socialização. Não subi para os quartos em nenhuma das vezes, mas aceitei bebidas, troquei prosas e cigarros. Não era um lugar tão inóspito como dizem os conservadores, tanto que se por um momento você abstraísse da sexualidade implícita, talvez fosse se sentir como num bar ou balada com seus amigos, e foi com essa ideia em mente que me permiti uma terceira visita à casa noturna.
Madeline estava empolgada, fazendo alusões sobre quantos homens atenderia naquela noite e quanto dinheiro conseguiria com isso. Ela é uma garota pequena e jovem, e por ela tenho um senso de cuidado difícil de ser explicado por aqui, contudo, foi devido a este sentido – ou sentimento – que cedi a sua vontade. Precisávamos de grana, é verdade. E mesmo em minha plena convicção de que conseguiríamos pagar nossas contas de outro modo, não quis lhe parecer uma estraga prazeres. Meu mau humor imperava na primeira hora, entre me arrumar e retornar à boate. Fazia frio, talvez 13ºC graus, e confesso para vocês que meu maior desejo era retornar para casa, fumar meu baseado em paz, ler meus livros, escrever meus textos ou assistir qualquer bobagem de conteúdo na internet. O ar introspectivo me sondava. Mas, ainda pior que estar fora do conforto do meu lar, cercada de estranhos, era imaginar minha pequena companheira nesta mesma situação e sozinha. Que tipo de amiga eu seria? Apesar do pouco tempo de convivência, apreciava toda sua graciosidade e bom humor. Contrastava-me em muitos aspectos, além de tornar minha rotina um pouco mais leve. Eu ainda que de mãos dadas caminhe com a minha solidão, aprendia a apreciar sua companhia. E a regra do rolê é clara: “Chegamos juntas e voltaremos para casa juntas.” Como um time, uma equipe de dois. E assim foi.
Madie não demorou a sumir de vista. Não havia quem não se encantasse com sua aparência e sua excentricidade. Eu, por outro lado, que me fiz presente para acompanhá-la, tratei de exercitar a ideia da abstração do contexto; esquecer-me de que estava num puteiro, e fazer o mínimo, tratando todos como gente, não como uma rival ou um cifrão. Evidente – sem hipocrisias –, que se rolasse um clima gostoso com algum daqueles machos, estrearia minha noite num dos quartos do andar superior. Mas, particularmente, meu sentimento era o mais sincero “foda-se”. Naquela noite eu só conversaria, ou ficaria na minha, fumando meu cigarro ou tomando meu copo de Jurupinga enquanto eu esperava o tempo fazer o seu papel: passar.
Em dado momento, nas primeiras horas da madrugada, tive sorte de encontrar uma boa companhia, ocasionalmente, na área de fumante ao notar que havia me esquecido do isqueiro. Não me lembro de seu nome, mas consigo me recordar de vários dos assuntos pelo qual passamos. Suas bochechas eram fofas por debaixo de sua barba loira, e sua barriga saliente o fazia parecer um homem saído direto dos contos vikings. É infalível a união entre amigos de fumaça, não é verdade? Entretanto, ele não tardou a partir, talvez incomodado por tomar o meu tempo num lugar onde o tempo era tão valioso e cobiçado. Abdiquei-me de oposições e o deixei partir, voltando a caminhar sozinha entre tantos rostos que eu não conhecia.
As horas avançaram, mas não o suficiente. E muito embora todas as razões positivas para se estar ali, o tédio prestes a me consumir, guiou-me ao balcão do bar, onde me acomodei no único banco livre e sobre a vida comecei a refletir, percorrendo entre os labirintos dos meus pensamentos. Dissertava para mim mesma, dentro da minha cabeça, ideias que pairavam entre quais foram os caminhos que segui, que me trouxeram a experimentar os ares da noite, eu que sou tão diurna, criada em meio aos recatos, para também a reflexão sobre o que atraíam tantos para o mesmo lugar. Cheguei à conclusão, ainda quieta e observadora, que tudo se tratava de três itens: Dinheiro, Poder e Prazer, mas tamanha a complexidade desse insight, que guardarei a ideia para ser discutida em outro momento. Não aqui, não agora. Até mesmo porque, após algum tempo sozinha, não demorou até que me alguém me abordasse, o que me faz descer do mundo das fantasias e aterrissar no plano real da vida.
Um grupo de cinco amigos (pelo que pude contar) se puseram ao meu lado, sorridentes, bêbados e alegres. Minha beleza chamou a atenção de todos, é claro. No entanto, apenas o que se pôs à minha esquerda puxou assunto, e despretensiosamente começamos a conversar. Ele me dizia sobre a maneira que se sentia confortável ao meu lado, como se tivesse no balcão de um bar qualquer com uma amiga, ainda que tivéssemos acabado de nos conhecer, e para seus amigos que se afastaram para nos deixar às sós, quando retornaram, elogiou-me repetidas vezes, enfatizando o fato de que em todo tempo de conversa, não o chamei para transar, não pedi para que me pagasse uma bebida, como se isso fosse algum tipo de orgulho. Como se eu fosse diferente apenas por tratá-lo bem, o que deu brecha para que um dos homens que o acompanhava se aproximar pelo lado oposto.
Vi-me cercada por essa energia masculina de admiração, e nesse instante, tamanho êxito em não me deixar guiar pelo mau humor do tempo ócio, encontrava-me verdadeiramente bem, envolta de companhias agradáveis. Toda mulher gosta de ser elogiada, e particularmente, o cortejo além do que exalta o meu físico é capaz de me encantar com muito mais eficiência.
De toda forma, não foram esses os admiradores que tornaram dessa noite algo memorável, digna de um texto meu. Eles foram o caminho para um fato muito mais inédito.
Uma nova figura se aproximou como quem não quer nada, apoiou seus braços no balcão, e após chamar pelo bar tender e fazer seu pedido virou-se de frente para mim, e em seguida guiou seus olhos para o homem que já proseava comigo, soltando o elogio de que “ele havia feito uma boa escolha”. Apertaram as mãos como parceiros, e tamanho era o grupo de homens que interagia naquele momento, que ingenuamente acreditei que se tratava de mais um conhecido entre tantos que falavam comigo e tratei de lhe dedicar também a minha atenção.
Precisei de pelo menos dez minutos até perceber que o grupo amistoso de rapazes haviam se afastado. Foi inevitável não criar algum tipo de alusão em minha mente, quando agora, o novo desconhecido parecia-me como um lobo alfa, que espantava toda a matilha de perto da fêmea que chamou sua atenção apenas com sua presença. Oh, não. Ele não precisou ranger os dentes, ser mal educado, grosseiro ou grunhir. Ao contrário, sua simpatia era algo contagiante. Um brilho e energia própria, que parecia ser algo capaz ofuscar qualquer um que estivesse próximo, menos a mim.
Seus olhos possuíam algum tipo de encanto sobrenatural. E, embora tamanhas coincidências descobertas em meio aos cigarros trocados, a magia não se encaixava nesses aspectos. Afinal, com quantos homens eu já não havia feito o mesmo somente naquele prazo de horas? Definitivamente não se tratava disso, mas sim, sobre a forma que ele me encarava sem pudor. Minha presença não o intimidava, e com aquele par de íris cor de jade, sentia-me como se tivesse a alma invadida sem um pedido de licença. Era como se ele fosse capaz de me devorar ali mesmo, naquele instante, diante de todos. Seu nome? Isso é irrelevante para vocês tanto quanto é para mim mesma. Não me interessava por quem quer que ele fosse. Talvez, tivéssemos nosso primeiro contato ali, numa dentre tantas boates de São Paulo, e nunca mais nos encontraríamos. Mas, com toda a certeza, seu rosto não era só mais um no meio da multidão, e a lembrança dessa noite já teria seu lugar no palácio das memórias ainda que tudo tivesse acabado ali, com o raiar do dia, quando nos despedimos e, junto de minha pequena amiga de madeixas cor-de-rosa, voltei para casa.
Ahh, a vida e suas artimanhas, caminhos, percursos...
Aquilo só poderia ser algum tipo de peça, de brincadeira, de piada, pegadinha. Salvo por raras exceções, jamais dedicava minha atenção a trocar mensagens. Esse meu péssimo hábito, inclusive, era muito prejudicial. Pois, qual jovem em seus vinte e tantos anos, abdicava-se de contato virtual? De redes sociais? Exceto por minha conta no Twitter, que uso apenas para divulgação e agendamentos de programas, sou uma completa anônima, à parte da Era tecnológica. Paciência comigo e com minhas demoras no que se tratava de mensagens de texto é o pré-requisito que alerto todos aqueles que se aproximam. Então, por qual razão o respondia? Desejava-lhe bom dia? Boa noite? Foram seus olhos ou o sabe-se lá o quê. A única coisa certa era o meu desejo. Eu o queria. Sim, como o queria... De inimagináveis formas, jeitos, posições, contextos. Tratava-se uma forte intuição que parecia transcender a lógica de meus hábitos, e uma semana depois, aceitei seu convite para sairmos. Agora, apenas nós dois, sem interrupções, por duas horas do meu atendimento, ainda que eu soubesse – talvez mais do que ele próprio –, que aquele encontro não seria apenas um programa. Havia algo sensorial no ar, eu sentia, conseguia farejar como a boa felina que sou.
O local escolhido foi uma balada de cunho progressista, de temática latina, com músicas alegres, onde a maioria eu conhecia a letra. O gênero não parecia ser do agrado pessoal daquele lobo, pois com o tempo, percebi seu gosto especialmente peculiar e melancólico para as canções, algo que, no entanto, não parecia ser motivo para que não apreciasse o show. Seu humor parecia se contagiar com o meu, e na pista nos mexíamos como numa mesma sintonia, esta tão perfeita, que não pude resistir ao convite feito posteriormente.
Ir para um lugar mais reservado não estava nos meus planos para aquela noite. Embora não soubesse, eu não saía com pessoas aleatórias que cruzavam o meu caminho. Não para festas, tampouco de um destino para outro. E, no nosso acordo inicial, motel não havia sido cogitado. Ele mesmo não o queria, sentia-se desanimado e só queria curtir a noite com alguém legal, e já o fazíamos. O cachê pago representava somente duas horas, onde dançaria com ele e depois voltaria para casa, na mesma noite, sem mais delongas. Era só mais um atendimento, não concorda? É o que faz uma acompanhante de luxo; companhia para um cliente pelo tempo que ele te pagar para isso, certo? Não. Errado. Não me senti capaz de negar seu convite. Ali, com ele, não era somente a Rubi. Havia uma verdade para além das burocracias. O valor que se paga por sexo não era capaz de suprimir aquilo que se é impagável, e adentrando no seu carro, senti-me como um corpo celeste perdido na imensidão no espaço e inevitavelmente, atraída por sua gravidade.
A tensão que antecede o sexo pairava em nosso olhar, no ar, em tudo que nos cercava, quando da janela do quarto, fumávamos outro cigarro. Incontáveis se foram àquela noite. Seu beijo, tão intenso, por diversas vezes me engolia. Sentia minha calcinha umedecida somente com sua mão ao redor da minha cintura, segurando-me forte contra seu corpo enquanto nossas línguas dançavam entre nossas bocas. Que maldito feitiço era esse? Estranhamente bom, estranhamente estranho, confuso, que me causava tão misteriosa euforia? Não sei, não sabia, não me interessava. O único sentimento vigente era o meu desejo tão declarado, tão nítido, tão explícito; no meu cheiro, no aroma de cio que exalava pelos meus poros. Tudo em mim denunciava o meu tesão, embora tímida, mantivesse a postura sorridente e calma.
Inacreditável, não? Eu, tímida para um homem. Parecia piada. Mas, o que ali para mim não o parecia? Divagando o observei se despir de suas peças, que sem pressa ele dobrou e guardou sobre a mesa ao lado da cama juntamente ao colar que guardava o segredo de sua alma, com cuidado e atenção à tarefa, enrolando-se em seguida na toalha branca do hotel. Recusei seu convite para o banho, deixando-o só enquanto agora, nua, com o corpo escondido por outra toalha, aguardei que terminasse para me lavar em seguida. Não sentia meu corpo soado, mas a água quente era bem-vinda após algumas horas de dança.
Quando deitados na cama, entre a atração instaurada, ainda houve tempo para um pouco mais de conversa enquanto chapávamos os últimos tragos antes do atrito de nossos corpos, mas não tardou muito mais até que sedento ele me puxasse para mais perto, desembrulhando meu corpo do único tecido que ainda me cobria, e sua boca começou a me presentear com os mais primitivos beijos. Suas mãos me apertavam, deslizavam por minha pele com destreza, com nuances que variavam entre o suave e o intenso. Ele me parecia perdido em sua própria mente, entre a perversão e o encanto. Comentava-me sobre como a delicadeza de meu rosto de menina contrastava a volúpia do meu corpo de succubus, sobre o tom bronzeado da pele lisa e macia, enchendo-me de elogios que pareciam não ser cabíveis em suas expressões. Eu, por outro lado, nada conseguia lhe dizer. Mantinha-me sorridente; um sorriso feliz e malicioso, satisfeita por tê-lo ali tão perto, tão inteiro, tão meu.
Sentei-o na beirada na cama, e cobrindo-o de beijos me ajoelhei perante seu pênis, ereto, pronto para receber minha boca. Antes, porém, subi com a minha língua debaixo para cima. Uma, duas, diversas vezes, lambendo sua glande até que o engolisse, começando a chupá-lo como se me deliciasse com meu doce favorito. Conseguia ouvir seus suspiros abafados, a forma que ofegava, e por diversas vezes enquanto o satisfazia busquei encará-lo. Seus olhos reviravam-se, e quando lhe perguntei retoricamente se estava bom, não havia palavras que pudesse me dizer. O sorriso afiado de canto foi sua única resposta enquanto eu prosseguia, massageando-o, chupando-o, brincando com toda habilidade que possuía. Queria lhe dar um boquete memorável, e quando por fim coloquei-me de pé e ele me jogou do outro lado da cama, um único comentário ecoou no ar até que voltasse a me beijar e a me deleitar com seus toques:
“Eu queria poder morar na sua boca.”
A recíproca surgiu de inevitável maneira. Seus lábios desceram por meu queixo, ombros, seios, barriga, ai que frio... Arrepiava-me, sentindo calafrios quanto mais perto da minha intimidade ele se aproximava. E, com uma perna para cada lado de sua cabeça, era chegada a minha vez.
Meus gemidos dominavam o quarto, minhas mãos soavam frio... Deuses, o que era isso? Que boca era essa? Contorcia-me na cama, sem saber o que fazer, impensante. O mundo por um momento se tornou apenas ele e eu. Não existia o depois, a vida além das paredes que nos cercavam. Tudo se resumia apenas a minha buceta e sua língua, que me pirava, e quando a excitação me fazia tencionar as pernas, ele as abria ainda mais. Estremecia-me, sentindo dormência nas mãos e nas pernas. Todo o meu corpo entrou em chamas, me faltava ar, estava prestes a explodir quando sua língua retornou a trilha de volta para minha boca e nos beijamos como somente os amantes são capazes.
Meu comentário das mãos adormecidas lhe causou uma ligeira preocupação. “Céus, será que ela está tendo um derrame?” Ele pensou, o que me causou um riso sincero. Ah, bobinho... O único mal que sofria era da minha libido, que gritava e me deixava em frenesi.
O tempo tornou-se algo abstrato. Há muito havia excedido o prazo que deveria passar ao seu lado, e se você me perguntasse se eu ainda me importava com isso, a resposta é não. Tanto que, em dado momento, quando o próprio atentou-se a isso, segurei-o num abraço, mantendo-o sobre mim. Não importa que horas são, eu lhe disse, e novamente nos beijamos intensamente. Ah... Como eu adorava o seu beijo, seu toque, sua pegada, além de todo brilhantismo que parecia emanar de sua mente, tão desconhecida quanto o próprio também me era, e ao mesmo tempo, contraditoriamente, tão familiar. Parecíamos falar um mesmo idioma, fosse através das palavras, do silêncio, do nosso olhar quando se encontrava, e nosso corpo, uma simbiose. Entrelaçávamos e rolávamos na cama como se fôssemos um. Um mesmo ritmo, uma mesma sintonia. Era um dominador e uma submissa dançando a mais perfeita canção; sentia-o a cada toque mais rude que parecia acompanhar meus passos, e somando o último comentário que poderia restar antes de finalmente tê-lo dentro de mim, o questionei.
“Você gosta de dominar? Controlar? Comandar?”
Eu estava deitada sobre a cama, de frente para ele, que estava um pouco mais elevado, ajoelhado, pensativo sobre o que responder. Pareceu-me desconcertado e cuidadoso com a maneira que pudesse a vir revelar seus instintos mais devassos. Talvez, o que não esperasse, fosse o meu sorriso sapeca, de garota travessa ao constatar a resposta que eu queria ouvir, quando então, lhe confesso ser exatamente seu oposto.
Queria que todos vocês estivessem lá para ver a expressão desenhada no rosto daquele homem. Havia um misto de surpresa, satisfação, confusão, como se sem querer (será? rs) eu tivesse dado passagem para uma linha onde ele pudesse cruzar, e de imediato suas mãos seguravam-me com ainda mais força e paixão.
Minha buceta o chamava, e por cima de mim, me penetrou. Senti cada centímetro do seu membro ao me invadir enquanto ele segurava minhas pernas para o alto. Seu ritmo de vai e vem era impressionante. A cada estocada uma nova força, um pouco mais de domínio, gradativo, do jeito certo, sem instruções, sem decepções, exatamente como eu gostava. Ai meu Deus! Quê homem é esse? Ai de mim, que era controlada e guiada, completamente entregue, quente e despudorada.
Ao trocarmos de posição, a ideia de cavalgá-lo foi sugerida. E confesso aqui para vocês que eu o queria, o queria muito, mas com um acordo. E trato proposto fosse que, em seguida, ele me pegasse de quatro. Que homem recusaria, afinal de contas? No entanto, ideia esta minha tão genial, que para tal já partimos. Posicionei-me de costas para o mesmo e, antes de me inclinar, separei o máximo que pude minhas pernas. Sua destra percorreu o caminho pela linha da minha coluna até minha nuca, sua mão depositou pressão e curvou o meu corpo até que meu ombro estivesse contra o colchão, mantendo-me empinada naquela posição enquanto novamente me penetrava com o seu pau, para frente e para trás, com força, força, mais força... Oh... Eu delirava. Não continha mais os meus gemidos de prazer, ora como uma vadia escandalosa, ora como uma gatinha manhosa.
Em algum momento suas mãos imobilizaram as minhas para trás, em outro segurou meu pulsos contra a cama, depois segurou meus cabelos, os puxando para trás, obrigando-me a permanecer ajoelhada, sem apoios, como quem domina as rédeas de um animal selvagem enquanto metia rápido, rápido e mais rápido! Iríamos gozar! Minhas pernas perderam as forças e eu cedi primeiro, voltando ao colchão, ainda gemendo e inerte, como se de mim ele tivesse drenado todas as minhas forças, para em seguida aliviar o seu prazer, soado, despencando ao meu lado, sem energia, em êxtase.
Sejam lá quais foram nossos caminhos até nosso ocasional encontro, certamente ele tanto eu não imaginávamos tamanha consequência. Bom, pelo menos eu, não contava com esse dia, com essa noite, com essa foda. Dentre tantos destinos possíveis, vi-me neste; onde deitada no peito de um anônimo da boate onde uma semana antes conheci, ouvia seu coração pulsar enquanto fumávamos mais um cigarro.
De Santa para Puta é apenas um salto, um passo e um sorriso, não é mesmo?
(Arte ilustrativa)
A Santa e a Puta, parte I.
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