#BreatheAndPray

[fugandhi]

That awesome moment in “The Karate Kid Part II” where the power of prayer and concentration gave Daniel-san focus & power.

Awesome!

[breatheandpray]

Alimentando o meu vicio fictício em cigarros, me peguei em meio à pensamentos esfumaçados e embaraçados sobre nós. Me permiti a nos ver em um conto de fadas, e não encontrei melhor historia do que A Bela e a Fera. Deixei de lado toda a mágica, e notei dois seres crus, vívidos, em nossa realidade. Percebi a moral da tal historia, que insiste em mostrar que se pode amar o que é estranho aos olhos nus. Ainda sobre eu e você, pude ver a influência que temos uma sobre a outra; Somos nosso yin e yang de cada dia. O teu lado perverso, faz com que a minha bondade exploda em meus pulsos e escorra em cores, toques, olhares; em meu respirar. O meu lado insano, provoca sua sensibilidade, te transforma em mulher suave, singela, pura, o que faz com que os anjos entrem em curto circuito e tentem entender o que somos, de fato. Somos aquilo que os astros insistem em não existir. Somos o que as más línguas reprovam, por medo de vingarmos e mostrarmos ao mundo que  os opostos tem mais força juntos, do que pensam. Somos a bela e a fera em dois corpos, entrando em fusão quando um beijo acontece, trocando de alma e sentidos quando os corpos se tocam, deixando todos os deuses enfurecidos por sermos simples e terrivelmente invencíveis. Nosso conto de fadas é ainda melhor, por que o final não é clichê; comandamos os nossos passos e deixamos para trás qualquer rastro de mágica ou encanto. Não precisamos disso tudo, do surreal. Precisamos de nós e isso sempre será o suficiente.

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Brasília, Mil novecentos e noventa. Uma onda de desaparecimento de mulheres assombrava a região norte do estado. Havia uma fábrica de tecidos na área sul da capital, aonde a maioria dos funcionários era do sexo feminino. Se localizava em um local mais afastado, guardava atras de si, um enorme lago, a plantação era rasteira, a flora totalmente morta, guardando consigo uma beleza fria, mas tao impactante quanto qualquer outra. Todos na fabrica se relacionavam bem, menos Nicole. Calada, olhar sempre distante, cabelos curtos, semblante sério, morena, estatura media, na altura de seus 23 anos. Nicole era sempre quem não se misturava aos demais e ninguem sabia o porquê. Em contrapartida, todos se identificavam com Marie. Se mostrava a mais gentil, atenciosa, inteligente, as vezes timida, mas nunca recolhida. Os noticiários mostravam que a cada semana desaparecia uma mulher, não achavam corpos, não achavam restos ou vestígios de tal crime. Perto das dez horas da noite, de uma gélida sexta-feira, Nicole saía da fábrica, sempre desacompanhada, olhando para os lados e sem que imaginasse, ao olhar para frente, vou pega de surpresa e embreagada com um forte liquido... Mais tarde, ao abrir os olhos, Nicole se encontrava amordaçada em uma cadeira dentro de um galpão vizinho abandonado. Era frio, antigo, medonho; excitantemente medonho. Nicole olha pra baixo e se vê apenas de camiseta surrada e cueca. sem conseguir gritar, murmurava algumas palavras para que alguem a ouvisse, quando então, de longe ouviu '' Você gritará na hora certa, deliciosa Nicole'' Nicole conhecia aquela voz marcante; era Marie. Sim, a doce garota preparou uma armadilha para Nicole. Marie chegou perto de Nicole, trajava langerie preta, uma bota com salto fino, unhas enormes pintadas de vermelho, um delicado coque e mostrara tambem seu emaranhado de rosas desenhadas pelo corpo. Olhou fixamente nos olhos de Nicole e disse: - E então, já que você não se mistura aos fracos, quero ter a sua atenção só para mim. Marie Tira a amordaça da boca de Nicole, onde rapidamente, Nicole dispara - Não acredito que seja você a maníaca do galpão. Tão delicada e tão cachorra ao mesmo tempo. De imediato, Nicole sente as mãos de Marie em seu rosto. Aquele tapa fez eco, estremeceu as pernas de Nicole. Marie sentou-se de frente para Nicole, encostando de forma vulgar, sua vagina em Nicole. - Quanto mais disser besteiras, maior será o seu castigo. Então, Marie ficou em pé na frente de Nicole, colocando as pernas de Nicole entre suas pernas e, de costas para ela, desfez  v a g a r o s a m e n t e seu coque, balançando suavemente a cabeça,e abaixando a alça de sua langerie aos poucos. Ainda de costas, Marie foi desabatoando seu corpete de couro, dançando com o som dos ventos, passando a mão em seu corpo, se arranhando com extrema força até a nuca. Marie se vira de frente para Nicole, seios fartos e empinados a mostra. Antes que Nicole dissesse algo, Marie encaixou seu seio na boca de Nicole , dizendo aos poucos - Chupa com força. Nicole olhava Marie, e segurando em suas coxas começou a chupar aqueles deliciosos seios. Deslizava sua lingua em volta deles, chupando devagar, de forma a arrepiar cada vez esses corpos. Nicole lambia os mamilos de Marie e mordiscava-os provocando uma prazerosa e viciante dor.  Marie começara a dançar em Nicole, passando a barriga nos lábios de Nicole. A neblina entrava cada vez mais no galpão 29, unhas marcavam corpos, tapas intensos, gritos assustadores. Em questões de segundos, Marie rasgou a camiseta de Nicole, Desabotoou sua calça, e se ajoelhou em frente á ela. abriu suas pernas, arranhara forte, de maneira a fazer vergões subirem em subitos milesimos de segundos. Marie olhando firmemente para Nicole, a viu paralisada, assim, segurou nos cabelos de Marie e enfim Marie penetrou a ponta da lingua no clitóris de Nicole. A primeira linguada foi lenta, Marie passara sua lingua totalmente aberta na vagina quente e consideravelmente molhada de Nicole. Olhando-a fixamente, repetiu esse delicioso movimento varias vezes, por fim, começou a chupar. Chupadas infinitamente safadas, Nicole puxava o cabelo de Marie e Marie chupava com mais vontade, engolindo o clitoris de Nicole. - Chupa com vontade, coloca gostoso a tua lingua em mim, vadia! Nicole dizia essas palavras em meios a suspiros, gemidos mortais, ferozes. Marie gemia feito uma vagabunda perigosa e adentrava com sua lingua e seus dentes na vagina de Nicole. Se arranhava com vontade, e se masturbava aos poucos a medida em que lambia Nicole. Com os lábios mordidos, Nicole puxou Marie pelos cabelos até sua boca e disse quase sem folego: - Senta no meu colo, deixa eu foder teu corpo com vontade. Marie se afastou por uns instantes e voltou trazendo consigo um chicote. - Me fode, e me faz gozar se for mulher o bastante para isso. Marie sentou-se em dois dedos de Nicole, subindo e descendo gostoso, sem a menor pressa, enquanto acariciava os proprios seios e gemia de maneira indecente. Nicole, com a unica mão livre que tinha, se apossou do chicote e deu a primeira chicotada em Marie, dizendo - Desce com mais vontade, rebola nos meus dedos, ordinária. Rebola gostoso, vai.. Marie aumentara a intensidade de suas sentadas, rebolando seu delicioso quadril nos dedos de Nicole, mordendo os labios e gemendo com a voz sedenta e aguda. As chicotadas ficavam mais intensas, Marie gritava, Nicole gritava mais alto. A neblina cobrira todo o lugar. Por alguns instantes, Marie rebolava seu bumbum no clitoris de Nicole, fazendo com que Nicole gozasse aos poucos em Marie. Marie tirou Nicole da cadeira, se apoiou quase que de quatro para Nicole, segurou com força seu bumbum e disse á Nicole - Coloca gostoso em mim, me domina, me faz sua, me mata de prazer. Nicole, segurou firme pela cintura de Marie, chupou sensualmente dois de seus dedos e o colocou na vagina de Marie. Penetrando aos poucos, aumentando a velocidade e chicoteando as penas de Marie, Nicole gritava de maneira avassaladora: -Goza nesses meus dedos, rebola gostoso neles, sua vadia, rebola e sente meu vai e vem dentro de ti. Ouve meu silêncio te deixando surda de prazer. Colocava e tirava os dedos cada vez mais sem pudor. Nicole brincava com os dedos em Marie, até que o tesão não cabia mais em nenhuma das duas. Marie, completamente safada, colocou dois de seus dedos por tras de seu corpo de forma a se encaixarem perfeitamente na vagina de Nicole e Nicole ainda atras de Marie metia mais rapido ainda os dedos em Marie.. As duas se masturbaram com força. Nicole sentando gostoso nos dedos de Marie e Marie sentando deliciosamente nos dedos de Nicole. Nicole segurou nos cabelos de Marie e os puxou com força, descendo suas unhas pelo corpo daquela morena fatal, assim entao, gozaram uma nos dedos da outra, sorrisos se abriram em meio áquela neblina espantosa e misteriosa que desaparecera. Depois daquele dia nunca mais se ouviu falar nessas duas incríveis mulheres.

- A maníaca do Galpão 29 .

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Guardo suas palavras como se fossem doces ameaças á minha existencia. Olhei em teus olhos cansados e viciantes, que me fizeram largar o copo de café forte de lado, mas ainda assim me embreagar num mar de cinzas de um bom e velho cigarro barato. Pernas frias, pesadas como a alma de um gigante cansado, encostadas em meus pés imundos, porém tão leves quanto eu e você depois do tão jurado ultimo sexo. Olhastes em meus olhos dizendo " não te levo a sério com um cigarro qualquer e esse sorriso debochado. Quem levaria alguem de cabelos enrolados, á sério?" 'I was the one you always dreamed of,You were the one I tried to draw' ; eu não precisava ser um engomadinho ou um galã desprezivel, o qual mulheres de todas as maneiras sonham em ter. Preferia mil vezes ser o bon vivant, o desmazelado, o canalha e estúpido que vez em quando lhe trazia flores roubadas da casa ao lado. Era em minha bagunça que voce se via, eram em meus lençóis apagados e finos que você se vestia. Eram meus ossos colados aos teus, que se fazia um corpo quente, único, sagaz . Reclamava da chuva, do frio, mas me ouviu dizer com o barulho intenso da água a cair que, a cada passo que desses, cada mover teu, eu estaria ali a te observar. Foi no balanço de um vento arrebatador que te olhei nos olhos e disse " oh can't you see, you belong to me' No meio da tempestade prestes a se fazer de vez, eu e você entramos de mãos dadas. Na mesma tempestade amei teu erro, teus nãos, teus sins perdidos entre uma risada sarcástica e outra. Me perdi na ironia de não consegui me achar em um metro e cinquenta e oito de intensos sentimentos, sentidos, carícias, palavras ditas no calor da hora, que fazia tudo congelar. Um quebra-cabeça de frases e letras embaralhadas foi o que vi durante todas essas horas com você. E valeu, vale e valerá a pena sermos assim, tão ilegais aos olhos nus, tão imortais nos olhos das nossas almas.

- She Is .

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Me dispus a sentar em frente ao espelho. Será que o reflexo precisa ser fiel à imagem? Será que o que o outro vê é o que realmente somos? E as linhas que me propus a escrever; precisam ser retas e as palavras coerentes ? Aqui vai meia dúzia de palavras tortas, sentimentos tortos, e um corpo fora do padrão em frente à um espelho qualquer. Passei a me perguntar qual o grau de loucura existente em mim por saber resolver a cruel vida de um outro alguém e não entender porque um par de meias não fica por muito tempo em meus pés. Sorrio para mim mesma e digo : sou um par de meias no pé do outro e ali não duro por muito tempo. Esquento, mas não o bastante, enfeito, mas não a ponto de ser notada, protejo, mas me desgasto. Com certeza existem mais meias assim por ai. Afinal o mundo é feito de metades. Bonito é quem já cansou de andar descalço de sentimentos ou ferido e ainda assim se aventura a colocar o pé no sapato alheio . Aquele que te leva para aonde você jamais planejou e te surpreende, mostrando que não importa o quão bonito ele seja se no fim das contas não te serve. Olhei para baixo e meus pés estavam nus, porém quentes. Me olhei novamente e sorri, lembrei que a esperança de um dia ser calçada com amor, me aqueceu sem que eu notasse ou planejasse e que para ser acalentada, preciso estar descalça. -Sobre todas as coisas que eu.

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Ouvi dizer certa vez que, encontramos os melhores perfumes nos menores frascos. Por sua vez, por serem pequenos, são mais frágeis. Mas, nem todos são fracos, e na maioria das vezes não há quem consiga suportar uma fragrância tao intensa. Certa vez, conheci uma garota assim. Era verão de 87, fazia um frio arrebatador e vi passar pelas ruas da Augusta olhos grandes e penetrantes. Pequena , imperceptível aos olhos da grande metrópole. Mas, seu perfume, sua essência me chamou atenção de maneira incontrolável. Fitei os olhos dela e eles escorriam a vontade dela de ser acolhida em braços seguros e que ali fosse eterno. Consegui ver em frações de segundos toda a sua essência; de garota forte e determinada, sabor amadeirado, suave e frágil feito rosas brancas. E então, ela sorriu e a partir daquele dia, passei a enxergar a tal essência que guardava à sete chaves. Somente um coração tão puro e sincero, poderia verdadeiramente a sentir de corpo e alma e saber dosar quantidades de amor no peito dela, fazendo a mais singela e sagaz combinação jamais vista na face da terra.

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Hoje não fez sol. Hoje ela não apareceu. Há dias ela não aparece. Acho que o outono chegou e assim, com o cair das folhas, ela parece ter ficado para trás. Já não tem tanta graça assim fumar um cigarro pra que ela chegue e o apague enquanto eu a imito e digo baixinho o quanto a amo brava assim. Aonde esta você ? E aquilo tudo magico que estávamos erguendo ? Eu não enxergo mais o sorriso que brilhava pra mim todos os dias. Eu, me viciei nele de tal maneira que sei que não viverei mais sem. A rotina de hoje, me mata mais do que os cigarros que eu fumava só para que tu me notasses. Faz frio, hoje chove. Hoje voce não esta aqui. Quem sabe na próxima estação. Quem sabe não. -Sobre todas as coisas que eu.

[breatheandpray]

São quase três da manhã e você paira sobre esse ar carregado a me rodear. Ando de um lado pro outro, mexendo nos cabelos, acendo um cigarro, me olho no espelho por alguns minutos e encaro esse rosto que se encontra desfigurado ao sentir sua falta. Me sinto mais estranha do que o comum, minhas manias irritantes já não me pertencem, você também não. Me lembrei daquele novembro em que te fiz minha. Seus olhos fixos em mim, compartilhávamos as mesmas veias e os mesmos orgasmos; desde aquele dia, você se misturou ao meu ser e cada detalhe sem você, me deixa patética, fútil, indiferente. As minhas anotações ainda estão aqui bagunçadas na mesa, daquele jeito que você detestava, mas não as arrumava porque sabia que eu era assim; desarrumada dos pés á cabeça, dentro e fora. Continuo desarrumada, com todos os meus defeitos e mais alguns que apareceram semana passada. A cama ainda tá bagunçada. O meu cabelo, minha alma, minha dança, meus vícios, minha rotina estão embaralhados. Mas falta você pra junta-los em um só e refazer a minha alma. São quase três da manhã e eu tenho tudo o que tinha antes. São quase três da manhã e falta você aqui.

 - Sobre todas as coisas que eu.

[breatheandpray]

Depois de horas conversando, horas sentadas imóvel na cadeira enquanto o pensamento se faz insistentemente movel. Depois de falsos alarmes, falsas esperanças, falsos sorrisos, vou me deitar com você. As cinzas do cigarro vão caindo ao chão e o seu traje cai na mesma sintonia. Seus olhos queimam como a chama do cigarro já acabado. Nossos corpos se entendem como se conhecesse um ao outro de outras vidas. Faz frio, chove e eu esqueço o som ligado e é justamente agora que começa a tocar Slow Dancing In a Burning Room. E eu que vivia na utopia de ir pra cama com alguém enquanto ouvia tal musica, foi acontecer logo com você. Droga, justo com você. Como se o ar, o cigarro, a fumaça, o calor, o frio e toda e qualquer sensação já não me lembrasse você. Agora me pego sorrindo e fumando outro cigarro ouvindo a música. Me arrepio, entro em transe, sou levada pela onda de ecstase que me atingiu por me lembrar de ti, de nós. De tudo o que eu nunca esqueço, mas me pego sempre revirando os detalhes só pra que eu te ache em cada um deles.

- Vou encontrar outro alguém como você.