#BraArg
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80s BrArg for a trade with dear @disaster-fruit!
#latin hetalia#brarg#braarg#lh: argentina#lh: brazil#polisenaart#yes I chose the 80s solely because I wanted to do Luciano w a mullet#art collab
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Como o Insta e o tt tiram toda a qualidade dos meus desenhos, resolvi postar por aqui sksksk
A roupinha da chibi Brasil foi feita pela @Nikkyian, quis fazer ela assim, pois não consigo imaginar o Brasil sem essa blusinha mais 🙌
Primeira vez postando no tumblr, então desculpem qualquer erro 🙏
#skaarts#nikkiyan#brasil#argentina#lh brazil#lh argentina#martin hernandez#luciano da silva#braarg#digital art#brarg#argbra#latin hetalia#art#painting#sketch#artists on tumblr#artwork#drawing
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Addams Family AU 🖤
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Luciano ensoñado con los ojos de su argentino
#latin hetalia#lh argentina#lh brazil#braarg#martin hernandez#luciano no tiene tag??#luciano da silva
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LH! Não é de vidro, mas pode ser de pano
Luciano saltitava pelas calçadas, querendo acalmar o nervosismo de Martín.
Claro, seu amigo concordou em ir para um treino com ele, mas parecia nervoso, quase com medo. Não que houvesse motivo, o judô não era nenhum tipo de combate armado e Martín adquirira muita habilidade com o corpo (graças às insistências de Luciano).
Isso parecia completá-los: apesar de seu ego inflado, Martín tinha medo de muitas coisas e isso acontecia justamente por seu egocentrismo juvenil fazer seu cérebro ter medo de falhar. Luciano sempre foi diferente, pois enquanto Martín se controlava demais para nunca errar, Luciano costumava fazer coisas sem pensar e que poderiam dar muito errado, muitas vezes apenas para mostrar que era, sim, capaz de fazer isso, e geralmente era seu amigo quem colocava sua cabeça no lugar certo.
Dois imaturos, jogando na mesma rua e morando no mesmo bairro, acreditando firmemente que poderiam passar o resto da vida correndo juntos.
— Você já me obrigou a treinar capoeira contigo no projeto da escola… Agora eu tenho que vir aqui? — A irritação dele não era tão verdadeira, mas o sotaque remanescente o fazia parecer sério.
— Não começa, eu vi como você gostava de olhar a gente, só te dei um empurrãozinho. E olha só, tá ficando quase melhor do que eu.
— Ah, otário — Martín respondeu em tom de brincadeira — Está se achando muito pra quem tomou uma rasteira da Júlia no meio da estrada.
Luciano revirou os olhos, se esforçando para não rir da vergonhosa lembrança de Júlia, que sempre dava rasteiras nas pessoas, mas ninguém nunca caiu até aquele momento de distração.
Ambos caminharam quietos até chegarem a uma espécie de grande galpão. Tinha a porta aberta, além de estar limpo e bem iluminado, exibindo os tatames azuis onde outros jovens conversavam, sentados perto dos ventiladores de parede. Martín só reconheceu uma garota e sua irmã, que moravam na rua ao lado da sua.
— Eu trouxe um kimono pra você — Luciano chamou, abrindo a mochila e puxando uma manga de tecido grosso — É antigo, foi do meu primo, mas dá pra usar.
— Obrigado, Lu. Mas isso aí vai servir em mim? — Apesar da negação por parte do outro, Martín era, sim, ligeiramente maior que o amigo.
— Claro que vai, é do tamanho certinho.
No banheiro, Martín pegou o kimono para vestir, observando discretamente a forma como Luciano se arrumava, tentando copiar. Amarrar o cordão na calça era simples, mas dar um nó na faixa branca (levemente amarelada) se provou um desafio; de um jeito, ela simplesmente afrouxava e a parte de cima da roupa se abria, de outro, ela ficava com uma ponta para frente, de outro, parecia um cadarço preguiçoso.
— Vem aqui — Luciano surpreendeu o distraído — Eu amarro a faixa e você vê como é.
— Só me diz o que eu devo fazer!
— Tudo bem, então — Ele sorriu de lado, mas concordou em dar instruções — Deixe ela sobre a barriga e dê uma volta nas costas, cruze as pontas e coloque uma delas no vão, depois dê uma amarradinha por baixo, sempre ajustando a lateral.
Martín o encarou, sério, e quando não entendeu porcaria nenhuma, acabou deixando que Luciano o ajudasse. Ele se aproximou, apertando a faixa contra a cintura do amigo e amarrando-a devagar, demonstrando e, indiretamente, exibindo sua eficiência em amarrar, que julgava ser motivo de orgulho.
— Quer que eu dê uma voltinha para você ver como ficou? — Martín riu ao falar e enquanto girava igual uma criança mostrando a roupa nova. Entrando na brincadeira, Luciano entrelaça as próprias mãos como se visse algo muito fofo.
— Anda, Calça-Curta, nós vamos nos atrasar — A calça do kimono antigo, assim como as mangas, realmente estava um pouco curta, mas serviria para o primeiro treino, considerando que ele nem sabia se iria ficar.
— É que eu sou estiloso, não vê?
— Estiloso feito um mendigo, Tincho.
— Estúpido.
— Otário.
Ambos nunca se importaram com os leves insultos desde o dia em que se conheceram. Se falaram pela primeira vez quando Martín se mudou pra lá com sua família, apesar dos problemas de comunicação, se deram muito bem jogando bola na estrada vazia e brincando com o cachorro dele.
As irmãs conhecidas e alguns dos colegas de Luciano apareceram, cumprimentando o garoto com certa curiosidade.
— A Gi e a Gaby já te conhecem — Luciano apresentou-os — Mas esse é o Rodrigo — Apontou para um ruivo da idade deles — E o Maneca — Um garoto mais velho acenou com a cabeça.
Martín já ouvira falar deles e viu fotos no facebook do pai do amigo. Percebeu, também, que eles conversavam bastante. Ele se sentiu surpreendentemente contente perto deles e de Luciano.
……………………………………………
— Eles vão treinar de verdade uns com os outros — O professor explicou — Olhe, depois você pode treinar a movimentação com o Luciano, já que foi ele quem te convidou.
Martín, ao lado do homem, concordou. Foi instruído a sentar-se na borda para não acabar sendo “atropelado” por alguma dupla enquanto prestava atenção.
— Hajime!
Ao som desse comando, as duplas começaram a se movimentar e atacar. Viu Rodrigo segurar na manga do kimono de Luciano, puxando-o para perto, mas acabou sendo barrado pelo rapaz. A dinâmica da luta não era difícil de entender: da maneira mais resumida possível, o objetivo era colocar o adversário no chão e se defender caso acabasse caindo, algo que Rodrigo acabou tendo que fazer.
Ótimo, há quatro formas de se proteger da queda e um golpe básico que ele absorveu. Luciano, com sua faixa amarela, teria muito o que mostrar, para a sua felicidade.
Quando a primeira rodada terminou, as duplas se cumprimentaram, curvando o tronco.
— Vocês duas, sem loucura — O professor aponta para as irmãs de franja — O mesmo vale para você, Luciano, trate de não expulsar esse menino daqui.
Ambos reprimiram uma risada ao se aproximarem um do outro, cumprimentando-se e esperando o sinal para começar.
— Hajime!
Estranhamente gentil, Luciano pegou a gola e a manga de suas roupas, permitindo que Martín fizesse o mesmo e mostrando como manter uma base firme. Se movimentavam com fluidez pelo tatame, mas sem se atacarem.
— Me golpeia com o que te ensinaram, Tincho.
— Sabe que eu não sou feito de vidro… — Disse isso e encurtou a distância entre os dois, fazendo um gancho com a perna e tentando encaixar atrás do joelho de Luciano.
— Não é de vidro… — Luciano sussurrou antes de esquivar a perna.
Martín sequer percebeu como foi rapidamente erguido nas costas do outro, sentindo apenas o braço dele sob o seu, os pés fora do chão e a manga do kimono subjugada pelas mãos dele.
— …Mas parece feito de pano — Ele completou com um sorriso maléfico, descendo Martín, que mais parecia um gato assustado, de suas costas.
— Seu perturbado! Espera só mais um pouquinho, quando eu aprender você nem vai sonhar em fazer isso comigo.
O professor,por sorte, fingiu não estar vendo a brincadeira deles.
— Então você vai querer ficar? — Luciano não faz questão de disfarçar a felicidade esperançosa em sua voz.
— É claro que vou! — Martín responde, como se fosse óbvio.
Sorrindo, ambos voltaram a treinar.
........
Eu amo escrever eles felizes <3
@brargweek
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As I said in my last post, I was doing fanart for this fanfic as thanks for introducing me to such amazing novels!
I wasn't sure about the clothes so take it with a grain of salt bc I'm really bad at it, I just tried to not copy the traditional Chinese clothes bc ya know, but you might see some inspiration for the shoulder thing (I thought it looked cool)
Anyway, demon Lulu ftw 🫶🏻
BONUS:
#my art#fanart#my fanart#art#hetalia#artists on tumblr#digital art#yami draws#latin hetalia#lh brazil#lh brasil#lh argentina#lh uruguay#hws brazil#luciano da silva#hws argentina#hws uruguay#sebastián artigas#braarg#brarg#brarg au#brarg x svsss au#fanfic inspired
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It's been a while since I actually made this art, but well, I'll leave it here.
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i need brazil to score for funsies
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maybe, just maybe, I like the idea of luciano holding martín by the neck while kissing a liiiiiitle too much
pose tut/inspo by orayasan on tumblr (。•̀ᴗ-)✧
#latin hetalia#braarg#luciano#martin#fanart#artists on tumblr#art#hetalia#digital drawing#brazil#argentina#artists helping artists
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yo no seré experta en política pero se que massa puede contribuir al brarg (? prioridades claras
ia estoy harta de los políticos que quieren separarlos let them THRIVE TOGETHER
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Zuzu, como vc descobriu o shipp BraArg😗?? Vc já gostava de Hetalia (ou assistia?)
Eu estava lá quando BrArg foi inventado 😎😎 Não mas sério, quando eu cheguei no fandom (em 2008, na época do Livejournal) era tudo mato, NINGUÉM shipava brarg em LH além da @berseker então a gente teve que ajudar a criar o ship, e desde então nunca mais eu parei. Teve umas épocas em que eu os desenhei menos, mas nunca parei de verdade
E sim, eu comecei fazendo muuuito fanart de Hetalia, principalmente FrUK ❤️ good times
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argentina’s economy minister saying uruguay is the little brother of mercosur and that argentina and brazil have the responsability of taking care of them jasjajsdjaj we’re never beating the hetalia’s braarg allegations
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Braarg versão MBTI ✨️
Amo os detalhes de como eles ficaram 😭🤧💗
E logo abaixo uma versão de Tin sem os óculos 🙌
#skaarts#brasil#argentina#lh brazil#lh argentina#martin hernandez#luciano da silva#braarg#brarg#argbra#latin hetalia#art#painting#artists on tumblr#drawing#sketch#my artwok
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Relaxing morning walk ☀
The AU (and the dogs) are from this fic in case anyone is interested
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Hi! I got curious on how you picture Brazil and Argentina's relationship being like, are they friends? Still enemies or just tolerate each other?
Hi Pacoca my dear!
I think they're the perfect example of frenemies like France and England or America and Russia. I know you can twist that into a hate-lovers thingie (I'm FrUk fan too and I said it in others asks); but for me is really a frenemies concept.
I mean in good times, they're very good friends; they support each other when europeans want to mess up with LATAM; they're good partners in business since they're the most powerful influence in South America. As enemies they are the most passionate and competitive thing ever; Football is a shy example of what they feel.
Buuut nothing else. Romantic thing? nope; s3x? maybe, just for fun.
Sorry BraArg shippers, you won't find anything from me. Except if it is a commission XD, work is work.
#hetalia#latin hetalia#lh argentina#lh brazil#i'm a strong character persona and maybe i sound much rude but#this is my truth and i want to be honest with you people#since you're all so kind and cute
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LH! Um modelo a ser seguido
@brargweek
— As suas fotos para a The Our Velvet serão daqui a meia hora, Luciana — Antonella diz, enfiando a cabeça pela porta — Acredito que a Hernández já esteja chegando.
— Obrigada, T… Espera, quem está chegando?!
Luciana vira o rosto tão rápido que seu pescoço estala, assustando-a.
— Martina Hernández, lembra? Vocês… Ah, sim, te entendo.
Luciana se desdobra no tapete emborrachado. Se alongar previamente é bem útil para as fotos, mas nenhuma modelo admite isso, e Martina jamais admitiria, obviamente, já que é uma mulher com a arrogância condizente com sua altura.
Antonella sai da pequena sala, afirmando que foi chamada no andar superior, deixando a outra sozinha sobre o tapete. Luciana permanece se alongando e entendendo as pernas, dobrando o pescoço, mexendo a cintura, apoiando os braços, e, inevitavelmente, pensando na mulher loira que está a caminho.
Internamente, ela se repreende por ainda se sentir afetada pela presença de Martina. Tudo aquilo aconteceu no passado e elas não eram tão conhecidas, mas ainda está lá, como uma ferida que nunca se fecha.
“Não serão todas as fotos”
“Todos já esqueceram”
“Nós nem trocaremos um único olhar”
“Não nos falamos já fazem oito anos, não faremos isso agora”
O problema é que ela ainda sente que isso é uma mentira mal contada por sua cabeça. Em cada evento, encontro e festas entre famosos, aqueles olhos azuis brilham para encontrar os de Luciana, mas parecem estar presos, loucos para se soltarem. Martina apenas fica parada, conversando com outras mulheres de sua terra e desviando os olhos para o próprio copo.
— Que se dane — Murmura para ninguém em específico, levantando-se do tapete e pegando o celular. Ela tem tempo, mas prefere subir até a área já arrumada do estúdio e ficar por lá antes do horário marcado.
…………………………………………..
Aparentemente, a revista cresceu desde o último ensaio que Luciana fez para suas páginas.
Há dois fotógrafos discutindo por conta da posição dos “guarda-chuvas” de iluminação, Luciana não os conhece, mas Antonella se esforça para não rir deles, como se fossem amigos.
— Lucci! Ainda bem que chegou cedo, quero te mostrar algo enquanto os dois não se acertam — A mulher ruiva fala, sorridente.
— “Eles” não! Por mim, esse lugar estaria impecável e pronto! — O homem mais baixo, com sobrancelhas grossas e expressivas reclama.
— “Impecável” como um galpão, está óbvio que a luz não vai favorecer nenhuma foto nesse ângulo! — O loiro esguio retruca, gesticulando com as mão em torno dos materiais.
Ambas se esforçam para não achar graça nessa briga idiota, parecem um casal de velhos vestidos com roupas modernas, de um jeito quase cômico. Antonella leva-a até uma área um pouco mais afastada, marcada por um tapetinho laranja.
— Lu!
Luciana atravessa a porta rapidamente, quase sufocando a outra com um abraço. Faz muito tempo que elas sequer se encontram.
— NGELA! Não acredito que você está aqui!
ngela é estilista há muito tempo, mas é a prima mais próxima de Luciana desde que elas nasceram. ngela também queria ser modelo, mas acabou se apaixonando pela arte de transformar panos em sua própria arte.
— Eu não poderia te largar aqui, não depois de ler os arquivos da planilha.
Luciana logo compreende o que ela quis dizer. Ambas sempre foram boas em descobrir o que não deviam.
— Anjinha, sabe que…
— Pssh, Luluzinha — Ambos os apelidos foram dados pela avó das mulheres — Sabe como eu sou, não é? Eu quero que você fique bem, coloque uma roupa bonita, tire fotos, ganhe dinheiro, aproveite sua folga… e fique bem. Faz isso por mim.
— Obrigada, ngela… Eu prometo que não vou matar ninguém! — Luciana sorri, tranquilizadora, ao sair da sala e fechar a porta.
Mas, assim que olha pra dentro do estúdio, prefere não ter prometido matar alguém.
Duas mulheres loiras estão nas escadas. Uma delas é alta, tem cabelos curtos e um olhar duro: Loreley, que sempre acompanha a modelo argentina.
Ao seu lado, sorrindo contidamente, está a loira latina com seu olhar enfadonhamente penetrante: Martina, a sombra pálida na cabeça da brasileira.
— Biondetta!
Loreley revira os olhos para o apelido, mas aceita o caloroso aperto de mão que recebe de Antonella.
— Hernández.
— 'da Silva.
Rígidas, as modelos cumprimentam-se, fazendo Loreley ficar tensa e se aproximar mais de Antonella. Os dedos de Martina são longos, mas muito frios, causando uma sensação estranha na mão de Luciana.
Faz muito tempo desde que elas não apertam as mãos, nem mesmo para as câmeras. Fotografar juntas, então… Sempre foi algo improvável, amargo e distante.
Mas aconteceu, e não vai ser a puxada brusca das mãos que impedirá a situação.
… … … …
— Isso! Andem com cuidado, pelo amor de Deus.
Luciana se pergunta se seu salário é bom o bastante para isso. Sim, ele é, mas ter que estar no mesmo traje que Martina é um pouquinho acima do que ela esperava.
— Posicionem-se de costas uma para a outra… Bom, meio de lado — Francis, o fotógrafo mais alto, instrui — Isso… Perfeito, continuem nessa pose!
O vestido claro delas é conectado por uma espécie de cauda, já que ele todo lembra uma espécie de manto ou túnica grega. Não é um peça de roupa comum, é mais como um atrativo de anúncio que ocupará duas páginas da revista aberta, com cada uma tomando um lado e o vestido conectando-as na dobra da folha.
ngela ficou bastante orgulhosa quando viu as duas vestidas nele, chegando a entregar uma pequena flor para que a prima "completasse" o visual. Aos olhos dos fotógrafos e das agentes, Luciana realmente elevou o nível do traje quase fantasioso; mas Martina estava, claramente, desgostando da situação em que se encontrava.
A maior parte das fotos que tiraram foram de enquadramento individual, com poucas exceções. Mas nenhuma realmente implicou tanto como essa, apesar de ela ter ficado realmente boa, com ambas portando rostos calmos e uma pose dócil totalmente encenada.
— Tella — Os dois realmente conhecem Antonella, e foi Arthur, o carrancudo, quem a chamou — Como está a anotação aí?
Ela observa a prancheta na mão, puxando outra folha para conferir.
— Depois dessa, falta apenas uma foto para liberar a Silva.
— Mas a Hernández estará liberada depois dessa, sr. Kirkland — Loreley diz, verificando suas próprias anotações e mordiscando a caneta gasta.
Poucos cliques sucedem essa verificação, e logo as modelos saem para tirar o vestido com ngela junto. É um pouco desconfortável ter que estar na presença das duas ao se despir, mas Luciana tenta não demonstrar nada, já que colocar a peça foi ainda mais constrangedor.
— Luciana, apenas vista mais esse aqui — ngela entrega um outro vestido longo — Sen…
— Martina — Interrompe — Pode me chamar de Martina.
— Martina, pode colocar a roupa que você deixou aqui e voltar. Há um lavabo ali do lado, se quiser.
— Muito obrigada — Agradece, indo pegar suas roupas.
Luciana vestiu-se em silêncio, se sentindo mais confortável por estar a sós com a prima.
— Mulher, você sabe que tudo foi um grande mal entendido, certo? Tudo foi esclarecid…
— Sossegue, ngela, faz muito tempo desde aquilo.
— Mas a outra já superou faz tempo, e você sabe muito bem disso.
A brasileira se cala ao ouvir. Bom, é verdade que ambas têm uma inimizade há muito tempo, mas Luciana nunca notou um único olhar furtivo em sua direção.
ngela sai do cômodo com um arzinho de superioridade, batendo os saltos e levando Luciana ao seu lado.
Antonella e Loreley conversavam animadamente, encostadas na parede, enquanto o fotógrafo fazia um sinal de positivo para que Luciana entrasse na mira da câmera. Ela ama fazer isso, ama mesmo, sentindo como se fosse outra pessoa enquanto posiciona-se sob o flash, deixando a claridade repentina levar o que pensa para bem longe, sobrando apenas uma mulher e um sonho dentro da roupa bonita.
Luciana sequer viu o tempo passar, logo Antonella chamou-a para ir trocar de roupa e comparecer ao escritório no andar de baixo. Ela obedece, caminhando até o lugar onde deixou as roupas, pensando que poderá se arrumar sozinha em meio às araras de roupas.
— Hernández?! — Surpreende-se ao fechar a porta e encontrar a argentina sentada em um pequeno divã, mas assume sua postura depressa — Se me der licença…
— Luciana, não se faça — Retruca — Não há nenhuma formalidade nessa sala e você sabe meu nome.
— Mas não gostaria de saber.
Martina quase ri da ousadia de Luciana, que sempre teve uma língua afiada, mas a brasileira estampa algo incompreensível no próprio rosto.
— Por favor — Pede, erguendo-se do divã — Me deixa conversar com você assim, sem ninguém que ouça, Luciana. Você não é obrigada a gostar disso, e eu também não estou gostando.
O tom intenso de Martina fez Luciana tirar a mão da maçaneta, inconscientemente.
— Aquilo ainda te consome?
Aquilo.
A foto desgraçada que poderia ter acabado com ela, que deveria ter dezessete anos.
Luciana estava comendo algo, talvez um daqueles chocolates em forma de tubinho. Ela tinha o costume de segurar as comidas compridas entre os dedos, como se estivesse fumando, e fazia isso quando estava sozinha em seu espaço, longe das outras jovens aspirantes de modelo.
O problema era que ela não notou uma câmera em qualquer canto, clicando nela, nem contava com o poder da meia-luz do cômodo que conseguiria distorcer tudo com leves edições.
A foto de uma jovem nua fumando dentro do estúdio poderia trazer consequências graves em todos os níveis possíveis. Foi a partir dali que Luciana parou de acompanhar redes sociais: tudo é gerenciado por outras pessoas, já que a única rede que ela usa é para falar com a família e gente mais próxima.
Ninguém deveria saber onde ela estava, a não ser uma garota, outra jovem modelo, que tinha uma leve afinidade com a brasileira. Apenas Martina sabia onde ela estava, a não ser…
— Somos adultas, Martina. Mais próximas dos trinta do que dos dezessete, caso tenha esquecido, então pare de vir com essa sua baboseira para perto de mim.
A própria Luciana não acredita no que sai de sua boca. Ser grossa não é um costume dela, apesar de que a argentina não se abala.
— Baboseira? Baboseira é o que você faz, estúpida; quer dizer que é melhor do que eu sendo que eu nunca fui culpada! S…
— Nunca foi?! E o que eram aqueles editores que te rodeavam? E como alguém saberia onde eu estava? Você quase me tirou tudo o que eu tinha, meu sonho, minha família, minha dignidade!
A essa altura, Luciana já eleva o tom de voz, empertigando-se.
— Desgraçada! Você quem me queimou nesse dia, falando aquilo assim que ficou sabendo da foto, se afastando, e me deixou lá para ser chamada de invejosa!
Martina eleva a voz, mal deixando Luciana abrir a boca.
— Eu só não te culpo mais pois sei qual é a sensação.
Com a mão ágil, ela puxa o celular do cós da calça. Uma foto de aparência antiga inunda a visão de Luciana, e mostra uma jovem loira com um pijama dos Looney Tunes pressionando algo contra o braço. A imagem é escura demais para ver direito, mas Luciana não precisa de muita coisa para entender.
— Isso é…
— Pomada para mordida de insetos, mas parece uma seringa. Alguém fez isso com nós duas, Luciana, e passamos todo esse tempo odiando uma a outra sem motivo, pois você nunca enxergou além do seu nariz para me deixar explicar.
Ambas se encaram silenciosamente, pensando no que aconteceu durante todos esses anos de ressentimento por parte das duas.
— Eu enxergo muito além do meu nariz, sim, sua presunçosa. Eu não comecei a te amar só por ver essa foto, mas peço desculpas e… Eu… Admito que estive errada.
A frase sai baixa, como se ficasse presa na garganta de Luciana.
— Mas estou disposta a mudar, Martina — Conclui.
Martina dá um leve sorriso, revirando os olhos pela teimosia da outra. Ela pega a pequena flor que estava oculta atrás de si, considerando que essa conversa rápida já foi um bom avanço.
— Então… Que tal a gente sair hoje? Nem adianta dar desculpas, sei que você está livre e que sua agente vai passar um bom tempo fora, e suspeito muito que a Loreley esteja envolvida nisso.
Juntando coragem, Martina revela a flor e coloca-a atrás da orelha de Luciana, sorrindo mais abertamente. A própria Luciana também sorri, apesar de estar mais contida.
— Não esquenta, Hernández. Eu não quero fugir, não mais.
Luciana toca a flor em sua orelha, deixando seus dedos se brincarem nela enquanto seus olhos se perdem nos de Martina.
.....
A foto que elas tiraram é referência à uma fanart da Zu-Art :
Antonella e Loreley são Itália e Alemanha (Feliciano e Ludwig, em APH), com aparência baseada nessa fanart:
Espero que tenham gostado <3
#braarg#latin hetalia#brarg#lh argentina#brargweek2023#lh brazil#aph germany#aph north italy#Temas sensíveis abordados#model au
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