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Egito anuncia medidas para promover o turismo cultural
Em sua reunião de diretoria na terça-feira, que foi presidida pelo Ministro do Turismo e Antiguidades Khaled Al-Anani, o Conselho Supremo de Antiguidades adotou medidas para incentivar o turismo cultural no Egito.
Uma das decisões mais significativas, de acordo com Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, foi a concessão de um desconto de 50% nos ingressos disponíveis para egípcios em museus e locais antigos que você pode visitar com nossos pacotes de viagem para o Egito.
O Museu Egípcio, no Cairo, abriga uma das mais extensas coleções de antiguidades egípcias do mundo. Você pode ver múmias, joias, estátuas e outros artefatos com nossas viagens ao Egito que oferecem um vislumbre da antiga civilização egípcia.
O Grand Egyptian Museum (GEM) é um museu arqueológico em construção em Gizé, no Egito. Localizado próximo às pirâmides de Gizé, o museu abrigará mais de 100.000 artefatos que pertencem à antiga civilização egípcia, incluindo a coleção completa de Tutankhamon, e está pronto para ser o maior museu arqueológico do mundo. Muitas peças de sua coleção serão exibidas pela primeira vez. Você pode visitá-lo com nossos passeios de um dia no Cairo.
Há muitos passeios de um dia no Egito que você pode considerar. Não importa quais sejam seus interesses, você certamente encontrará algo para desfrutar no Egito.
A promoção, continuou ele, faz parte da campanha "Aproveite seu inverno no Egito" do Ministério do Turismo e Antiguidades. Em janeiro e fevereiro de 2021, você poderá aproveitar o inverno com nossas excursões de Natal no Egito. Essa campanha foi lançada em colaboração com a Câmara de Estabelecimentos Hoteleiros e o Ministério da Aviação Civil.
Os torcedores do Campeonato Mundial de Handebol Masculino de 2021 no Egito também receberão um desconto de 50% na entrada em museus e locais históricos. Desde que tenham a identificação adequada, esses ingressos serão válidos para o campeonato entre 13 e 31 de janeiro de 2021, bem como para todos os locais abertos para visitação nas províncias do Cairo, Gizé e Alexandria, que podem ser visitados com nossos passeios clássicos pelo Egito.
Além disso, nossos passeios de curta duração no Cairo incluem visitas às Pirâmides de Gizé, à Esfinge, ao Museu Egípcio, ao Cairo Copta, ao Cairo Islâmico e a Alexandria, que é uma bela cidade na costa do Mediterrâneo.
Para os fãs do evento que estavam vindo do exterior para o Egito, o Ministério do Turismo e Antiguidades participou oferecendo vários programas logísticos e turísticos.
O ministério também instruiu todos os museus e sítios arqueológicos a continuar adotando medidas preventivas, como manter distância social entre os visitantes, usar máscaras faciais e limitar os grupos de turistas a não mais de 25 pessoas. Isso além de respeitar o número máximo de visitantes permitido dentro dos museus em um determinado momento.
Waziri disse que o Conselho também decidiu conceder a todas as cafeterias e bazares em museus e sítios arqueológicos afiliados ao Conselho uma isenção total do pagamento de taxas de aluguel.
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10 perguntas para te conhecer melhor!
Cor favorita: Azul 💙
A música do momento: Who's counting, do MGMT
Última música que você ouviu: Amulet, da Melanie Martinez
Última pesquisa do google: "Barbie Raquelle" KKSKSK Queria ter uma ideia se as bonecas da Dreamhouse ainda estavam a venda por aí
A viagem dos seus sonhos: Havaí, Japão e Croácia são o meu top 3
Qualquer coisa que você gostaria de comprar: Uma peruca pra cosplay! Metade do cabelo de uma cor, uma de outra 🤹♀️
Um filme favorito: Coraline e o Mundo Secreto
Uma série que queira assistir: Better Call Saul, que comecei ano passado e simplesmente abandonei do nada...
Um famoso: Alberto Santos Dumont, pai da aviação e aniversariante do dia (150 anos do homi)
Sua obsessão atual: A personagem Harley Quinn, arlequins em geral, circos e toda essa estática ksksksksk. Essa é uma obsessão minha antiga já, que vem e volta de vez em quando 🎪
O @itacoisa me marcou nessa tag que achei bem bacana! Valeu 😊
Vou marcar alguns amigos também: @hadaward04 @andromeda-station @shakespereansonnet @mar0th-blog
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Foto: Eduardo Valente / SECOM A Beira-Mar Continental de Florianópolis se vestiu de verde e amarelo para celebrar a pátria, neste sábado, 7 de setembro. O 202° aniversário da Independência do Brasil foi comemorado com o tradicional Desfile Cívico-Militar. Pouco depois das 9h, logo após o fogo simbólico da pátria ter sido aceso, o governador Jorginho Mello autorizou o início da comemoração, que contou com apresentações de escolas da Grande Florianópolis, além dos membros das forças armadas e de segurança. “É um momento em que todos nós comemoramos para fortalecer a nossa independência, as autoridades constituídas. Vejo isso com muito espírito de patriota. O povo vem, as escolas participam, a juventude participa. O dia 7 de setembro é um dia que todos que nós respeitamos. Eu me lembro que desde menino todas as vezes, todos os dias 7, eu participei com respeito à pátria, fazendo com que cada vez mais o Brasil consolide a liberdade, a democracia, que isso faz bem para todo mundo”, comentou o governador Jorginho Mello. Foto: Eduardo Valente / SECOM A vice-governadora Marilisa Boehm lembrou que também é dia de reconhecimento do valor das Forças de Segurança por parte da população, que aplaudiu cada grupo que desfilou. “Com certeza as nossas Forças de Segurança são muito importantes para o nosso país, elas representam a nossa segurança. Elas representam nossa Independência, representam tudo que é de mais seguro no Estado de Santa Catarina e no Brasil”, disse Marilisa. O Desfile Foto: Eduardo Valente / SECOM O começo do desfile foi marcado pela fanfarra da EEB Professora Emérita Duarte Silva e Souza, de Biguaçu, composta por 35 estudantes. Daí em diante, mais seis escolas se apresentaram, além de grupos de educação da sociedade civil, como os Escoteiros do Brasil. Todos celebrando o amor à nação. Na sequência, foi a vez das forças armadas: Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira mostrarem a força e a coragem de seus homens e mulheres sempre dispostos a defender o Brasil. As Forças de Segurança de Santa Catarina deram sequência na festa da Independência. “A independência representa a autonomia, autonomia política e certamente isso, trazendo para os tempos atuais, dá autonomia para que o nosso Estado possa ditar as políticas públicas de segurança e transformar essas políticas em atividades que coloquem em Santa Catarina índices de destaque em cenário nacional, como o estado mais seguro do país”, pontuou o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Flávio Graff. Foto: Eduardo Valente / SECOM A Polícia Militar participou de forma ordenada com o seu maior efetivo dos últimos cinco anos. Dos 911 militares, 615 são alunos soldados e 60 alunos oficiais que usaram pela primeira vez a farda da corporação. Os policiais motorizados utilizaram quatro viaturas históricas, 15 motos, duas caminhonetes com reboques e embarcações mais seis viaturas especializadas. O Regimento de Polícia Militar Montada (Cavalaria) também participou com 25 conjuntos de montaria e um helicóptero Águia do Batalhão de Aviação. “Como historicamente fazemos, é um dia de relembrar, de rememorar e de comemorar a nossa Independência. E aqui junto com as forças defesas, nossas forças policiais também, trazendo e relembrando valores, a nossa cultura histórica. O momento também é de homenagear, quem nos antecedeu nesta corporação, quem já vestiu essa farda e aproveitar para fazer uma grande homenagem ao nosso sargento Appel que foi covardemente assassinado em Criciúma”, afirmou o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato. Foto: Eduardo Valente / SECOM A Polícia Civil de Santa Catarina mobilizou 350 policiais civis que integram diversas unidades da Grande Florianópolis. A participação da PCSC começou com integrantes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), seguida pela equipe da Acadepol, Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) que é composta por 16 delegacias especializadas; policiais que atuam nas delegacias da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis.
As policiais que atuam nas Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) estavam no pelotão PC Por Elas. Quem também despertou a atenção do público foi o binômio da Coordenadoria de Operações com Cães (COPC). O Serviço Aeropolicial (SAER) fez o acompanhamento aéreo do desfile da PCSC. Viaturas históricas Neste ano, em vez dos carros de luxo apreendidos em operações policiais que se transformaram em viaturas, a PCSC fez um reverência ao passado e apresentou uma viatura dos anos 1960/1970 – um Fusca que foi totalmente restaurado. Foto: Eduardo Valente / SECOM “O desfile de independência é um desfile extremamente importante, demonstra o patriotismo que tem que ser inerente ao povo brasileiro. A Polícia Civil, como uma instituição que tem 212 anos completados agora em 2024, tem uma função primordial que é investigação e o combate ao crime. Diante disso o patriotismo buscar aflorar essa necessidade de que cada cidadão cumpra as leis, siga o que está na nossa bandeira que é a ordem e o progresso”, explicou o delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel. O desfile do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina foi composto por um grupamento em marcha, com 400 homens e mulheres da corporação, entre bombeiros militares, comunitários, bombeiros mirins, e guarda-vidas civis, sob o comando do tenente-coronel BM Luis Gustavo dos Anjos. A sequência na avenida começou pela Banda de Música do CBMSC, regida pelo 1ºsargento Marcelo Augusto Menezes e formada em sua maior parte por bombeiros comunitários, ou seja, pessoas que prestam serviço voluntário ao CBMSC. Foto: Eduardo Valente / SECOM Na tropa formada, estavam dispostos bombeiros militares dos órgãos de direção e de execução, sendo estes entre integrantes das diretorias, 1° Batalhão de Bombeiros Militar, com sede na Capital, do 10° Batalhão de Bombeiros Militar, sediado em São José, além de cadetes e alunos do Centro de Ensino Bombeiro Militar. O grupamento a pé é composto pelo Estado-Maior, pela guarda de honra das bandeiras e do estandarte da Corporação, símbolo do CBMSC. “Estamos trazendo um contingente importante de militares para festejar esse dia da nossa pátria. Dia de estar louvando todo o trabalho que foi feito desde o dia da Independência do Brasil, na união, na Constituição de um país forte. E o Corpo de Bombeiros tem a sua parcela de contribuição nisso, nesse dia de festas. Então estamos aqui com o um grande número de Bombeiros que vêm festejar o dia da pátria”, disse o comandante-geral do CBMSC, coronel Fabiano Bastos das Neves. Defesa Civil, Polícia Científica e SAP também presentes Foto: Eduardo Valente / SECOM Desfilaram ainda representantes da Polícia Penal, da Polícia Científica, da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, da Guarda Municipal de Florianópolis, da Policia Rodoviária Federal e do Procon. “A Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil participando dessa data comemorativa, de uma data que é para todos nós brasileiros uma data fundamental, é motivo de orgulho é um dever cívico. E, sem dúvida nenhuma, mostrar a nossa capacidade, a nossa estrutura para toda a população, para a Proteção e Defesa Civil é um momento de alegria, de regozijo e de celebração como todos os brasileiros”, pontuou o secretário Fabiano de Souza. “É uma alegria para todos os policiais científicos de Santa Catarina poderem participar desse desfile aqui em Florianópolis e nos desfiles que acontecem em todas as cidades pelo estado, representando o patriotismo de cada policial científico e o podendo mostrar as nossas viaturas, falar da nossa atividade, trazer os nossos familiares para estarem conosco nesse momento especial”, finalizou a perita-geral Andressa Boer Fronza. O Desfile Cívico-Militar da Independência do Brasil terminou por volta das 11h30, com a passagem do Regimento de Polícia Militar Montada. Fonte: Governo SC
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PSP deteve 158 pessoas nos aeroportos nacionais em sete meses
A PSP deteve nos aeroportos nacionais, em sete meses, 158 pessoas, e recusou mais de 1.000 entradas em território português, indicou hoje essa força de segurança num balanço operacional de controlo da fronteira aérea.
O período analisado no relatório enviado à agência Lusa vai de 29 de outubro de 2023 a 31 de maio, período durante o qual foram controlados cerca de 10 milhões (9.838.862) de passageiros na fronteira aérea.
Foram intercetadas 14.497 pessoas, detetadas 3.227 medidas cautelares, impedida a entrada de 1.074 passageiros e detidos 158, 13 estrangeiros detidos pelo crime de imigração ilegal.
A PSP revelou que recebeu 361 pedidos de proteção internacional e registou 559 fraudes com documentos.
Foram registados 14 processos de afastamento coercivo e 39 de expulsão judicial e efetuadas 75 escoltas nacionais e 10 internacionais.
No resumo do relatório hoje divulgado, a PSP especificou que atualmente tem 900 polícias afetos aos aeroportos nacionais, incluindo Continente e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
“No dia 29 de outubro de 2023 a PSP adquiriu novas competências em matéria de controlo fronteiriço (…). A PSP continua a empenhar um significativo número de recursos (humanos e materiais) em segurança aeroportuária, de forma a prevenir a prática de atos ilícitos contra a aviação civil”, lê-se no resumo.
Relativamente às interceções, a PSP esclarece que estão relacionadas com o controlo de passageiros na primeira linha, ou seja, quando há, por exemplo, dúvidas quanto à proveniência dos documentos apresentados ou sempre que os cidadãos estrangeiros não consigam apresentar uma justificação válida para entrarem em Espaço Schengen.
Quanto às detenções, a maioria resulta de ocorrências relacionadas com a utilização de documentos falsificados ou alheios.
No âmbito de processos de recusas de entrada, a PSP decretou 31 medidas de interdição de entrada e permanência em território nacional porque as situações configuravam ameaças à ordem e segurança públicas e segurança nacional, sendo que, de um modo geral, as recusas de entrada estão relacionadas com o uso de documentos falsos ou alheios.
No que concerne a apoios ao trânsito de cidadãos estrangeiros afastados do Espaço Schengen por outros Estados-Membros, a PSP prestou apoio a 111 pedidos de trânsito.
Foram elaborados 252 autos de contraordenação por infrações diversas relacionadas com o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional.
São nove os aeroportos controlado pela PSP: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, S. Miguel, Terceira, Porto Santo, Santa Maria e Beja.
E, embora não sejam considerados postos de fronteira aérea, a PSP exerce, “com elevada frequência”, atribuições de controlo fronteiriço nos aeródromos de Tires e da Horta.
Simultaneamente, e em função da classificação atribuída pela Autoridade Nacional da Aviação Civil, existem pequenos aeródromos (e bases militares) distribuídos por todo o território nacional que, quando devidamente autorizados a processar voos Schengen (não comunitários) ou voos internacionais, recorrem à PSP para controlos de fronteira.
Ainda de acordo com este balanço, em matéria de gestão dos centros de instalação temporária e espaços equiparados (CITEE), a PSP é responsável por um centro de instalação temporária (CIT) e três espaços equiparados a centros de instalação temporária (EECIT), espaços localizados em Lisboa, Faro e Porto.
“[Compete à PSP] assegurar, independentemente das circunstâncias, que [os migrantes] são objeto de um tratamento digno em matéria de proteção e salvaguarda da dignidade humana e dos direitos fundamentais do cidadão”, garantiu a PSP.
No primeiro quadrimestre deste ano, a PSP, com o apoio de formadores da Polícia Judiciária, ministrou vários cursos de especialização, incluindo sobre o Controlo de Fronteiras Aéreas, formação na qual também participaram elementos da Polícia Nacional de Cabo Verde.
Já o curso intensivo de segurança e fraude documental para polícias da PSP, da PJ e militares da GNR, foi ministrado por peritos do Corpo Nacional de Polícia do Reino de Espanha.
Até ao final de 2024 é intenção da PSP ministrar mais três cursos de Controlo das Fronteira Aérea, conclui esta polícia.
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Simuladores de Voo Online
Simuladores de voo online estão se tornando cada vez mais populares entre entusiastas da aviação e jogadores em geral. Esses programas oferecem uma experiência imersiva e realista de pilotagem de aeronaves, permitindo que os usuários vivenciem a emoção de voar sem sair de casa.
Uma das principais vantagens dos simuladores de voo online é a sua acessibilidade. Com apenas um computador e uma conexão com a internet, qualquer pessoa pode começar a pilotar virtualmente. Além disso, muitos desses simuladores são gratuitos ou oferecem versões de teste, tornando-os acessíveis a um público amplo.
Outro aspecto atraente dos simuladores de voo online é a variedade de aeronaves e cenários disponíveis. Desde pequenos aviões monomotores até jatos comerciais e até mesmo aeronaves militares, os jogadores têm a oportunidade de experimentar diferentes tipos de aeronaves e explorar cenários detalhados de todo o mundo.
Além da diversão, os simuladores de voo online também podem ser uma ferramenta educacional valiosa. Muitos deles oferecem recursos de treinamento e tutoriais que ajudam os usuários a aprender os princípios básicos da aviação, como decolagem, navegação e pouso. Esses simuladores também são frequentemente utilizados por pilotos reais como parte de seu treinamento contínuo.
Por fim, os simuladores de voo online proporcionam uma comunidade vibrante e engajada. Os jogadores podem se conectar com outros entusiastas da aviação, compartilhar dicas e truques, participar de eventos e competições online e até mesmo voar em formação.
Em resumo, os simuladores de voo online oferecem uma maneira emocionante e acessível de experimentar a sensação de pilotar uma aeronave, enquanto também proporcionam oportunidades de aprendizado e interação social. Para quem sonha em voar, esses simuladores são uma opção que vale a pena explorar.
Estratégias de Jogos de Aviação
Estratégias de Jogos de Aviação: Domine os Céus Virtuais
Os jogos de aviação oferecem uma experiência emocionante e desafiadora, permitindo que os jogadores controlem uma variedade de aeronaves em cenários realistas ou fictícios. Para alcançar o sucesso nesse universo virtual, é crucial dominar algumas estratégias essenciais.
Primeiramente, compreender as características individuais de cada aeronave é fundamental. Cada uma possui seus pontos fortes e fracos, que devem ser explorados e protegidos durante o jogo. Além disso, entender os sistemas de armas disponíveis e saber utilizá-los com eficácia pode ser a diferença entre a vitória e a derrota.
Outra estratégia importante é o domínio das manobras aéreas. Saber realizar curvas apertadas, manobras evasivas e ataques precisos aumenta significativamente suas chances de sucesso durante um combate aéreo. Treinar essas habilidades em simulações pode ser extremamente útil para aprimorar sua destreza no controle da aeronave.
A consciência situacional também desempenha um papel crucial. Manter-se ciente da posição dos inimigos, aliados e objetivos no campo de batalha é essencial para tomar decisões rápidas e eficientes. Utilizar radares, mapas e comunicação com a equipe pode ajudar a manter essa consciência em alto nível.
Por fim, não subestime a importância do trabalho em equipe. Coordenar ataques, cobrir a retaguarda de seus colegas e comunicar informações relevantes são aspectos essenciais para alcançar a vitória em jogos de aviação multiplayer.
Em resumo, dominar as estratégias de jogos de aviação requer conhecimento das aeronaves, habilidades de manobra, consciência situacional e trabalho em equipe. Com prática e dedicação, você estará pronto para conquistar os céus virtuais e se tornar um piloto de elite.
Plataformas de Apostas em Jogos de Aviação
As plataformas de apostas em jogos de aviação estão se tornando cada vez mais populares entre os entusiastas de jogos online. Essas plataformas oferecem uma ampla variedade de jogos emocionantes inspirados na aviação, desde simuladores de voo realistas até jogos de combate aéreo e corridas de aviões. Com uma variedade de opções disponíveis, os jogadores podem experimentar a emoção de pilotar aeronaves em diferentes cenários e desafios.
Uma das características mais atrativas das plataformas de apostas em jogos de aviação é a sua acessibilidade. Os jogadores podem desfrutar desses jogos a partir do conforto de suas próprias casas, sem a necessidade de possuir equipamento especializado ou habilidades de pilotagem. Além disso, muitas dessas plataformas oferecem a oportunidade de competir com outros jogadores em tempo real, adicionando uma camada extra de emoção e desafio.
Outro aspecto interessante das plataformas de apostas em jogos de aviação é a variedade de opções de apostas disponíveis. Os jogadores podem escolher entre uma variedade de modalidades de apostas, incluindo apostas simples em resultados de jogos individuais, apostas em torneios completos e até mesmo apostas ao vivo durante eventos especiais. Isso permite que os jogadores personalizem sua experiência de jogo de acordo com suas preferências pessoais e níveis de habilidade.
No entanto, é importante notar que, assim como em qualquer forma de jogo, as apostas em jogos de aviação devem ser feitas com responsabilidade. Os jogadores devem estabelecer limites para si mesmos e nunca apostar mais do que podem pagar. Além disso, é essencial escolher plataformas de apostas respeitáveis e licenciadas para garantir uma experiência segura e justa.
Em resumo, as plataformas de apostas em jogos de aviação oferecem uma emocionante e acessível forma de experimentar a emoção de pilotar aeronaves e competir com outros jogadores. Com uma ampla variedade de jogos e opções de apostas disponíveis, essas plataformas prometem horas de diversão para entusiastas de jogos de todas as idades.
Dicas para Ganhar Dinheiro em Jogos de Aviação
Claro! Aqui estão algumas dicas valiosas para quem quer ganhar dinheiro em jogos de aviação:
Mantenha-se Atualizado: Esteja sempre por dentro das últimas atualizações e novidades nos jogos de aviação. Novas oportunidades de ganhar dinheiro podem surgir com atualizações de missões, eventos especiais e promoções.
Complete Missões e Desafios: Uma maneira comum de ganhar dinheiro em jogos de aviação é completar missões e desafios. Essas atividades geralmente recompensam os jogadores com moedas, pontos ou outros recursos que podem ser usados para comprar itens ou desbloquear novos recursos.
Participe de Eventos Especiais: Muitos jogos de aviação oferecem eventos especiais temporários que permitem aos jogadores ganhar recompensas exclusivas. Esteja atento a esses eventos e participe deles para aumentar suas chances de ganhar dinheiro dentro do jogo.
Invista em Melhorias: Ao ganhar dinheiro no jogo, considere investir em melhorias para sua aeronave ou equipamento. Melhorar o desempenho da sua aeronave pode ajudá-lo a completar missões com mais eficiência, o que pode levar a recompensas maiores.
Explore Todas as Possibilidades: Não se limite apenas às missões principais do jogo. Explore todas as possibilidades, como missões secundárias, transporte de carga, corridas aéreas e até mesmo operações de resgate. Cada atividade pode oferecer oportunidades únicas para ganhar dinheiro.
Seguindo essas dicas, você estará no caminho certo para aumentar sua riqueza dentro do mundo dos jogos de aviação. Lembre-se sempre de aproveitar ao máximo cada oportunidade e voar alto em busca de sucesso e fortuna!
Avaliações de Jogos de Aviação para Apostas
Apostas em jogos de aviação são uma forma emocionante de entretenimento para entusiastas da aviação e jogadores ávidos. Com uma variedade de opções disponíveis, desde simulações realistas até jogos arcade mais simplificados, há algo para todos os gostos e níveis de habilidade. No entanto, escolher o jogo certo para apostar pode ser uma tarefa desafiadora, especialmente com tantas opções disponíveis no mercado.
Ao considerar qual jogo de aviação é o melhor para apostar, há vários fatores importantes a serem levados em consideração. Gráficos e realismo são aspectos cruciais para muitos jogadores, pois desejam uma experiência imersiva que os faça sentir como se estivessem realmente voando. Além disso, a variedade de aeronaves, cenários e missões também pode influenciar a decisão de apostar em um determinado jogo.
Outro aspecto a considerar são os controles e a jogabilidade. Enquanto alguns jogadores preferem simulações mais complexas que exigem um conhecimento detalhado de sistemas e procedimentos de voo, outros podem preferir jogos mais acessíveis com controles simplificados e uma curva de aprendizado mais suave.
As avaliações de jogos de aviação para apostas podem ajudar os jogadores a tomar uma decisão informada sobre onde investir seu tempo e dinheiro. Ao ler as opiniões de outros jogadores e especialistas da indústria, os apostadores podem obter informações valiosas sobre os pontos fortes e fracos de cada jogo, bem como sobre sua adequação aos seus interesses e preferências pessoais.
Em resumo, ao escolher um jogo de aviação para apostar, é importante considerar uma variedade de fatores, incluindo gráficos, realismo, jogabilidade e avaliações de outros jogadores. Com as informações certas em mãos, os jogadores podem desfrutar de uma experiência de jogo emocionante e gratificante.
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Quais são as estratégias mais eficazes para fazer uma aposta bem-sucedida em corridas de coelhos?
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Análise de desempenho dos coelhos
A análise de desempenho dos coelhos é uma parte crucial da criação bem-sucedida desses adoráveis animais. Entender como avaliar e melhorar o desempenho dos coelhos pode garantir uma produção mais eficiente e saudável.
Um dos principais aspectos a considerar na análise de desempenho dos coelhos é a sua saúde geral. Coelhos saudáveis tendem a ter um melhor desempenho em termos de crescimento, reprodução e resistência a doenças. Portanto, é importante monitorar de perto a saúde dos coelhos, incluindo sua dieta, condições de vida e possíveis sinais de doença.
Além disso, o peso é um indicador importante do desempenho dos coelhos. Um ganho de peso adequado ao longo do tempo é um sinal de que os coelhos estão se desenvolvendo bem. Monitorar o peso dos coelhos regularmente e ajustar a alimentação conforme necessário pode ajudar a maximizar seu potencial de crescimento.
A reprodução também é um aspecto essencial a considerar na análise de desempenho dos coelhos. O acompanhamento do ciclo reprodutivo das fêmeas e a taxa de reprodução podem fornecer insights valiosos sobre a eficácia do programa de reprodução e identificar áreas para melhorias.
Além disso, a eficiência alimentar e o consumo de ração por coelho são métricas importantes a serem consideradas. Coelhos que convertem eficientemente a ração em peso corporal tendem a ser mais rentáveis para os criadores.
Em resumo, a análise de desempenho dos coelhos envolve uma variedade de fatores, incluindo saúde, peso, reprodução e eficiência alimentar. Ao monitorar e otimizar esses aspectos, os criadores podem garantir uma criação bem-sucedida e maximizar o potencial de seus coelhos.
Estudo das condições climáticas
O estudo das condições climáticas, também conhecido como meteorologia, é uma disciplina crucial que investiga os padrões e fenômenos atmosféricos para prever o clima futuro. Esta área da ciência é essencial para entender e antecipar mudanças climáticas, além de fornecer informações vitais para diversas atividades humanas, como agricultura, aviação, navegação e planejamento urbano.
Os meteorologistas utilizam uma variedade de instrumentos e técnicas para coletar dados sobre temperatura, umidade, pressão atmosférica, ventos e precipitação. Essas informações são processadas por meio de modelos matemáticos e computacionais avançados, que ajudam a prever o clima em diferentes regiões e períodos de tempo.
O estudo das condições climáticas também abrange a análise de padrões climáticos de longo prazo, como o aquecimento global e os fenômenos climáticos extremos, como furacões, tornados e secas. Compreender esses padrões é fundamental para desenvolver estratégias de adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas na sociedade e no meio ambiente.
Além disso, a meteorologia desempenha um papel crucial na segurança pública, fornecendo alertas antecipados sobre condições climáticas perigosas, como tempestades severas, enchentes e ondas de calor, permitindo que as autoridades e a população se preparem adequadamente e reduzam o risco de danos e perdas humanas.
Em resumo, o estudo das condições climáticas é uma ciência fundamental que fornece insights valiosos sobre o comportamento da atmosfera terrestre, ajudando a moldar nosso entendimento do mundo natural e a tomar decisões informadas para proteger a vida e o meio ambiente.
Avaliação das estatísticas dos competidores
A avaliação das estatísticas dos competidores é uma prática fundamental para qualquer empresa que deseje manter-se competitiva em seu mercado. Ao analisar de perto os dados relacionados às atividades e desempenho dos concorrentes, as organizações podem obter insights valiosos que as ajudam a ajustar suas próprias estratégias de negócios e alcançar uma vantagem competitiva.
Existem várias métricas que podem ser avaliadas ao analisar as estatísticas dos competidores. Isso inclui dados como participação de mercado, crescimento de receita, número de clientes, alcance nas redes sociais, entre outros. Ao comparar essas métricas com as próprias, as empresas podem identificar áreas de força e fraqueza em relação aos concorrentes, bem como oportunidades de melhoria.
Além disso, a avaliação das estatísticas dos competidores também pode revelar tendências do mercado e mudanças no comportamento do consumidor. Isso permite que as empresas se adaptem rapidamente às demandas do mercado e antecipem as necessidades dos clientes.
É importante ressaltar que a avaliação das estatísticas dos competidores deve ser realizada de forma ética e legal. Isso significa que as empresas devem respeitar a privacidade e os direitos de propriedade intelectual de seus concorrentes ao coletar e analisar dados.
Em resumo, a avaliação das estatísticas dos competidores é uma prática essencial para empresas que desejam permanecer relevantes e competitivas em seus mercados. Ao analisar de perto as atividades e desempenho dos concorrentes, as organizações podem obter insights valiosos que as ajudam a melhorar suas estratégias de negócios e alcançar o sucesso a longo prazo.
Estratégias de apostas específicas por pista
Quando se trata de apostas em corridas de cavalos, é essencial desenvolver estratégias específicas para cada pista. Cada local tem suas próprias características únicas que podem influenciar o resultado da corrida. Aqui estão algumas estratégias importantes a considerar ao apostar em diferentes pistas:
Conheça a pista: Antes de fazer qualquer aposta, é fundamental entender as nuances da pista em que a corrida será realizada. Isso inclui o tipo de superfície, o comprimento da pista e quaisquer inclinações ou curvas que possam afetar o desempenho dos cavalos.
Analise o histórico: Estudar o histórico de corridas anteriores na mesma pista pode fornecer insights valiosos sobre quais tipos de cavalos tendem a se sair melhor lá. Preste atenção aos padrões de desempenho e às condições específicas que favorecem certos cavalos.
Considere as condições climáticas: O clima pode ter um impacto significativo no resultado de uma corrida. Por exemplo, uma pista molhada pode favorecer certos cavalos que têm um histórico de bom desempenho em condições úmidas. Esteja preparado para ajustar suas apostas com base nas condições climáticas do dia da corrida.
Observe as tendências de apostas: Preste atenção às tendências de apostas na pista. Se houver uma grande quantidade de dinheiro sendo apostado em um determinado cavalo, isso pode indicar que ele é considerado um favorito e pode influenciar suas próprias decisões de apostas.
Ao desenvolver estratégias de apostas específicas para cada pista, os apostadores podem aumentar suas chances de sucesso e maximizar seus ganhos. No entanto, é importante lembrar que as apostas em corridas de cavalos sempre envolvem algum nível de risco, e não há garantia de resultados positivos. Portanto, é essencial apostar de forma responsável e estar preparado para aceitar perdas ocasionalmente.
Utilização de ferramentas de previsão de resultados
Claro, aqui está o artigo solicitado:
A utilização de ferramentas de previsão de resultados tem se mostrado cada vez mais importante em diversos setores, auxiliando na tomada de decisões estratégicas e na otimização de processos. Essas ferramentas empregam algoritmos avançados e técnicas estatísticas para analisar dados históricos e tendências, fornecendo insights valiosos sobre possíveis resultados futuros.
Em áreas como finanças, marketing e esportes, as ferramentas de previsão de resultados desempenham um papel fundamental. No mundo dos negócios, por exemplo, essas ferramentas podem ajudar na previsão de vendas, na identificação de padrões de consumo e na avaliação de riscos financeiros. Com base nessas previsões, as empresas podem ajustar suas estratégias de mercado, otimizar seus recursos e maximizar seus lucros.
No campo do marketing digital, as ferramentas de previsão de resultados são essenciais para determinar a eficácia de campanhas publicitárias, identificar tendências de mercado e segmentar o público-alvo com maior precisão. Ao analisar dados como cliques, visualizações e taxas de conversão, essas ferramentas permitem que os profissionais de marketing ajustem suas estratégias em tempo real, garantindo um retorno sobre o investimento mais eficiente.
No mundo dos esportes, as ferramentas de previsão de resultados são amplamente utilizadas para analisar estatísticas de jogadores e equipes, prever resultados de partidas e até mesmo simular cenários de jogo. Essas previsões não apenas ajudam os treinadores a tomar decisões táticas mais informadas, mas também permitem que os fãs e entusiastas participem de ligas de fantasia e apostas esportivas com base em dados sólidos.
Em resumo, as ferramentas de previsão de resultados são uma poderosa aliada em diversos setores, fornecendo insights valiosos e ajudando na tomada de decisões mais inteligentes e estratégicas. O uso dessas ferramentas só tende a crescer à medida que a tecnologia avança e a importância dos dados se torna cada vez mais evidente no mundo empresarial e além.
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MALHA AÉREA: Retomada dos voos em Rondônia é discutida durante audiência pública
Durante a audiência, não houve consenso entre o município de Porto Velho e as companhias aéreas A retomada dos voos suspensos em Rondônia voltou a ser discutida nesta segunda-feira (26), durante a audiência na ação civil pública movimentada em desfavor das companhias aéreas que atuam no estado. Esta foi a terceira sessão realizada pelo judiciário desde que a Procuradoria Geral do Município (PGM) propôs uma Ação Civil Pública, em setembro do ano passado. A reunião aconteceu no Fórum Geral César Montenegro, e reuniu representantes da Prefeitura de Porto Velho, com a participação pessoal do prefeito Hildon Chaves, Ministério Público do Estado, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rondônia (OAB/RO), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e das companhias aéreas Azul, Gol e Latam. Durante a audiência, não houve consenso entre o município de Porto Velho e as companhias aéreas Azul e Gol, que, através de seus representantes jurídicos, informaram que as empresas aéreas têm o direito de estabelecer os próprios voos que vão operar, baseadas na liberdade tarifária e liberdade de rotas. A ação ingressada pelo município foi uma recomendação do prefeito Hildon Chaves à PGM, diante dos inúmeros problemas envolvendo a malha aérea em Porto Velho, como falhas na prestação do serviço das companhias aéreas, e danos aos passageiros rondonienses, como atrasos e cancelamentos de voos. Em sua fala, Hildon Chaves reiterou que a informação sobre o alto índice de judicialização, citada por uma das companhias aéreas, mostra que os consumidores de Rondônia estão sendo punidos por buscarem os seus direitos enquanto consumidores. “Nós temos empresas que não tem problema de judicialização, e temos empresas que relatam alta judicialização. Isso reflete algo de errado na prestação de serviço. Na prática, o serviço está sendo feito de forma precária e estão querendo colocar a responsabilidade para a população. Nós estamos na terceira audiência pública, e o que se busca é o encerramento dessa questão, a retomada desse serviço que é essencial para a população, principalmente por estarmos em uma região distante dos outros estados do Brasil”, destacou o prefeito. Uma nova audiência será marcada, ainda sem data definida. Texto: Taís Botelho Foto: Felipe Ribeiro Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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"entre a arte e o progresso" - A formação da Pinacoteca Ruben Berta
DIEST, Jeronimus Van – The Rejalma – 1673 – óleo s/ tela – 120,5 x 166,0 cm
Luiz Mariano Figueira da Silva - Dissertação de Mestrado
p.12: O nome da Pinacoteca homenageia o pioneiro da aviação comercial do Brasil, Ruben Berta, diretor da VARIG (Viação Aérea Riograndense) e um colaborador voluntário de Chateaubriand no transporte daquelas coleções para seus lugares de destino. Originalmente, a coleção deveria se chamar “Boitatá”, mas a inesperada morte de Berta, em dezembro de 1966, poucos meses antes da inauguração oficial, fez com que Chateaubriand batizasse a coleção com o nome do amigo.
p. 13: [...] em 1982, um convênio com o Governo do Estado possibilitou a guarda do acervo nas dependências do MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), onde permaneceu até 2008, quando retornou ao Paço.
p. 13-14: O primeiro catálogo geral foi editado em 1991, e o conjunto de 126 obras não foi ampliado no curso dos anos, permanecendo como um acervo fechado, com peças de Cândido Portinari, Almeida Júnior, Di Cavalcanti, Manabu Mabe, Lasar Segall, Francisco Stockinger, Angelo Guido e vários outros artistas de relevância nacional, com diversas obras de autores estrangeiros, com destaque para o 14 chinês Chang Dai-Chien, o indonésio Affandi e diversos exemplares da pop art britânica da década de 1960.
p. 19: Um valor fundamental da Pinacoteca Ruben Berta foi o papel que a sua coleção teve enquanto referência para os jovens artistas gaúchos no início dos anos 1970, como, por exemplo, Carlos Carrion de Britto Velho.
p. 20: Através dos estudos pioneiros de Pierre Bourdieu e Alain Darbel (2003) sobre o público frequentador dos museus de arte europeus, concluiu-se que o acesso e a compreensão das obras de arte estavam restritos a uma parcela da população que detinha a necessária cultura e educação para tal.
O capital simbólico necessário para o entendimento das obras de arte, ao estar restrito a uma pequena parcela da população, constituía um papel de diferenciação social.
p. 20: No mercado de bens simbólicos, a arte é, ao mesmo tempo, um bem simbólico e econômico. Simbólico para o detentor dos meios para decifrá-la e econômico por seu valor monetário. A visita a museus não é um hábito espontâneo, é um hábito que se forma na família, através da escola ou através de amigos.
p. 21: As cifras de público relativas aos centros culturais e museus de arte confirmam um enorme e crescente número de visitantes a exposições de arte em espaços públicos das grandes cidades. Entretanto, a multiplicidade de atividades oferecidas nesses locais parece ser o principal fator de atração de público, o que não ocorre num museu de arte convencional.
p. 22: Verifica-se aí a tensão entre a promoção dos referenciais da cultura popular versus a instrumentalização das classes populares para que decifrem e se sintam parte da visão de mundo da elite. No caso da formação dos Museus Regionais, na década de 1960, em que pese ações de ampliação do acesso à educação das classes populares, num período de acelerada industrialização e urbanização, vigorou o projeto de modernização conservadora, em pleno governo militar, de desenvolver e integrar o Brasil e afastar a ameaça comunista através do discurso moderno (LOURENÇO, 1999; PAUSINI, 2018; 2020).
p. 22: Conservador, nesse caso, segundo o autor, é um conceito que deve ser entendido como o sentimento de compartilharem uma mesma visão de mundo, de que estavam participando e promovendo um processo civilizatório e de integração nacional, construindo uma nação/civilização brasileira.
p. 23: [citação] "A obra de arte – única e primordial – preserva também o pensamento de quem a colecionou. O pensamento que emana do acervo das obras de arte da Pinacoteca Ruben Berta constitui um forte elo no sistema da arte da capital, do estado e nação com os seus múltiplos vínculos internacionais. Assim, este elo extrapola a circulação local, pois, desde a sua origem, o acervo das obras de arte Ruben Berta faz parte do projeto civilizatório brasileiro, possibilitando retomar o sistema nacional com os demais acervos de obras de arte criados pelo jornalista embaixador. [...]" (SIMON, 2013)
p. 23: É a partir do final dos anos 1940 que surgem diversas iniciativas na área cultural em São Paulo, com destaque para a fundação do MASP - Museu de Arte de São Paulo, do MAM-SP – Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Bienal de São Paulo. No grupo de mecenas que atuavam nessa arena, um dos personagens principais – ao lado de Yolanda Penteado, Ciccillo Matarazzo e Nelson Rockefeller - era Assis Chateaubriand, dono dos Diários e Emissoras Associados, o maior grupo de comunicações da América Latina entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960.
p. 24: (sobre Assis Chateaubriand) Sua ideologia político-econômica era a de um liberal, defensor do capitalismo e favorável ao capital estrangeiro (MORAIS, 2016).
p. 24-25: O personagem principal na criação dos Museus Regionais, nos anos 1960, foi Assis Chateaubriand que, auxiliado, entre outros, por Yolanda Penteado, Pietro Maria Bardi e Ruben Berta, inaugurou uma rede de seis museus regionais entre dezembro de 1965 e outubro de 1967, sendo que todos esses museus estão ativos até os dias atuais.
p. 25: A partir dos anos 1950, principalmente a partir do Governo JK, muda o perfil da nossa indústria. João Manuel Cardoso Mello, em O Capitalismo Tardio (1982) identifica que passamos da fase da industrialização restringida – 1933/55 – para a fase da industrialização pesada – 1956/64, com São Paulo se tornando o centro manufatureiro hegemônico do Brasil.
↳ O avanço acelerado da industrialização e da urbanização ➨ propiciou o surgimento de uma burguesia industrial com condições de investir em empreendimentos culturais.
↳ União das elites tradicionais paulistas com a emergente burguesia industrial ➨ formação de novas instituições culturais em um cenário de forte urbanização, crescimento da indústria pesada e aliança crescente com o capital estrangeiro.
p. 26: Lourenço (1999) identifica o ano de 1947 como o marco inicial da arte moderna nos museus do Brasil, com a inauguração do MASP.
p. 26: Para a autora, a formação dos Museus Regionais, nos anos 1960, representa o epílogo dos museus de arte moderna no Brasil, já desprovidos do idealismo e utopias da época da formação do MASP, do MAM-SP e da Bienal de São Paulo, servindo, principalmente, para perpetuar ideologias nacionalistas do Governo Militar, de desenvolvimento e integração nacional, usadas como artifício para dominar a cena política nacional por um longo período.
↳ uso da arte como uma ferramenta de legitimação e diferenciação social da elite em relação às classes populares.
p. 27: O conceito de modernização conservadora, cunhado por Florestan Fernandes (2008), explicita que a modernização, no Brasil, não se deu com uma elite industrial suplantando a velha oligarquia agrária, como se deu na Europa e nos EUA. No caso brasileiro, não houve essa ruptura, com a elite agrária modernizando os seus meios de produção e abrindo-se para os influxos modernizadores da indústria, do moderno e do urbano, atraindo e se associando com as novas forças identificadas com essa perspectiva, como a emergente burguesia industrial dos descendentes de imigrantes.
Ou seja, a modernização no Brasil se deu, ao contrário do ocorrido nos EUA e Europa, através da própria oligarquia agrária e não pela sua suplantação pela burguesia comercial e industrial.
p. 28: O acesso ao mercado da arte passa a ser um fator de distinção para a emergente classe média, identificada com os signos e visão de mundo da elite:
[...] o novo passou a ser a garantia de permanência e de continuidade da estrutura social capitalista. A continuidade interessa aos grupos dominantes, garantindo seus privilégios, também, por meio da renovação constante dos signos de distinção, entre eles o sistema da arte. Essa circunstância estabelece uma necessidade de constantes renovações, para evitar a apropriação dos códigos da elite pelo grosso da população, o que determinaria sua dessacralização e a perda de seu “status”. (BULHÕES, 2014, p. 12)
p. 30: [citação] O fato das coleções se instalarem em edifícios históricos, assim como o conjunto revelar muito mais um painel geral das artes no Brasil e até diálogos com a arte estrangeira em alguns casos, revela que a pretensão de abrangência das coleções era muito mais ampla. (…) Observa-se que o projeto curatorial não era tão fechado quanto se anunciava inicialmente. A arte moderna parece ter sido mais um recurso retórico para promover as iniciativas, considerando o seu lugar consagrado na cultura nacional da época. (KNAUSS, 2018, p. 9-10)
p. 31: [...] a aquisição das obras de arte da Pinacoteca Ruben Berta em dois períodos distintos: o primeiro entre 1964 e março de 1967, data da sua inauguração, e o segundo de março de 1967 a dezembro de 1969, quando falece Angelo Guido, responsável pelas aquisições realizadas após a abertura do museu.
p. 32: [...] no final da guerra, os EUA se colocou como o guardião da liberdade artística, oferecendo abrigo aos artistas perseguidos pelo regime nazista e em oposição à arte de conotação socialista da União Soviética e dos países sob a sua órbita de influência. Com a Guerra Fria, o Departamento de Estado Americano percebeu o potencial de propaganda política do expressionismo abstrato, como símbolo da liberdade na cultura ocidental.
p. 33: [..] sincronicidade entre a formação dos Museus Regionais e o projeto do governo militar, a partir do golpe de 1964, de desenvolver e integrar o país através de uma modernização conservadora – em contexto de Guerra Fria – aliada aos EUA, de desenvolvimento industrial e urbanização.
p. 33: Constata-se, também, que a formação dos Museus Regionais, na década de 1960, é o ato final de um processo iniciado a partir dos anos 1940, quando a elite tradicional paulista se une à burguesia industrial emergente com condições de investir em empreendimentos culturais.
p. 33: Esse período, conforme descrito por Bueno (1999), marca o início de uma internacionalização, sob a liderança dos EUA, em direção a uma sociedade globalizada, com os países periféricos – como o Brasil – absorvendo modelos econômicos, políticos, filosóficos e modos de ser e viver de matriz estadunidense.
p. 34: A principal missão de (Nelson) Rockefeller foi, primeiro, promover a inclusão do Brasil entre as nações aliadas no combate às potências do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial. Num segundo momento, no imediato pós-guerra, sua tarefa foi manter o Brasil na área de influência norte-americana, já em pleno período de Guerra Fria contra a União Soviética.
p. 34: A partir do último quartil do século XIX, com a consolidação e expansão da lavoura cafeeira, aliada à circulação de grande capital oriundo dessa atividade agrícola, a elite paulista deu início a uma longa e complexa trajetória de inserção hegemônica de São Paulo na cena política e econômica nacional. ⇨ exportação do café.
p. 35: O momento de consolidação da transferência do poder econômico das antigas elites agrárias do Nordeste, produtoras de cana-de-açúcar, para a elite paulista de cafeicultores, entre o final do século XIX e o início do século XX, coincide com os nascimentos de Assis Chateaubriand (cujos avós eram produtores de açúcar e algodão no Nordeste), em 1892, e de Yolanda Penteado (cuja família “quatrocentona” era produtora de café), em 1903.
p. 37: Nesse período, famílias como os Silva Prado, Freitas Valle e Penteado, entre outras, começam a promover “Salões Culturais” - nos moldes dos que aconteciam em Paris e Londres - onde iniciam a implementação do seu processo de modernização conservadora através do mecenato (via recursos públicos e/ou privados) às artes e às ciências.
↳ Realizados nos palacetes dessas famílias tradicionais, os salões mais disputados por cientistas e artistas na época eram os de Veridiana e Paulo da Silva Prado, José de Freitas Valle e Olívia Guedes Penteado (tia de Yolanda Penteado).
p. 38: Os salões eram o espaço de ampliação das redes de relações entre a elite agrária paulista e os novos personagens emergentes nas artes e na ciência. O entrelaçamento entre ciência e artes se deu dentro da visão de mundo e interesses dessa elite. A necessidade de financiamento para esses dois campos era articulada e suprida nos salões, através do mecenato privado dos organizadores ou de recursos públicos obtidos através da rede de relações sociais do anfitrião junto aos ocupantes de cargos públicos.
↳ consolidação e aumento do prestígio social de seus anfitriões junto aos seus pares e aos novos membros que eram convidados a participar dos mesmos.
p. 39: O Movimento Modernista foi uma clara reação a essa construção de “fora para dentro” da identidade da elite nacional, trazendo elementos regionais e locais e inserindo-os num circuito de trânsito entre o local e o internacional, num primeiro momento entre o brasileiro e o europeu, que nas próximas décadas seria substituído pelo padrão estadunidense, como veremos adiante.
p. 39-40: Esse processo de hibridização entre a elite agrária e a burguesia industrial emergente, que irá atingir o seu ápice na década de 1940, explica o porquê da elite brasileira nunca ter conseguido se livrar completamente da “Casa-Grande” que habita o seu espírito , mesmo quando empenhada no desenvolvimento econômico-social e na promoção de iniciativas culturais de caráter civilizatório, como as surgidas a partir daquela década.
p. 42: Os anos 1930 assistem ao declínio dos salões, que ocorriam no âmbito privado, sendo substituídos por associações e clubes de arte. O financiamento continuava através da tradicional oligarquia paulista (Silva Prado, Freitas Valle e outros), mas os clubes e associações passaram a ter, progressivamente, uma liberdade e militância política com tendências ao comunismo e ao anarquismo, levando os artistas envolvidos à perda do financiamento e queda do prestígio social que gozavam nos tempos dos salões junto a essa oligarquia. Essa marginalização, financeira e simbólica, junto aos antigos mecenas, não impediu o surgimento de manifestações artísticas que defendiam o socialismo/comunismo de matriz soviética, processo que seria interrompido, principalmente, a partir de 1937, com a implantação do Estado Novo.
p. 43: (A união de Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo) é o símbolo do rearranjo da antiga aristocracia cafeeira decadente economicamente, mas detentora de grande poder simbólico e capital social, ao unir-se com a próspera burguesia industrial sedenta de reconhecimento social entre as elites paulistas.
p. 44: Com o mundo se aproximando de uma nova guerra mundial, era fundamental trazer o Brasil (“o gigante pobre e atrasado da América Latina”) para a órbita norte-americana, garantindo o fornecimento de matérias primas (agrícolas e minerais) e abrindo um novo mercado para a indústria dos EUA.
p. 44: As potências do eixo, principalmente Alemanha e Itália, mantinham um ativo comércio com o Brasil e tinham a simpatia de amplas camadas do empresariado paulista (fascismo e integralismo) e das colônias germânicas do sul do país (nazismo); além de trânsito entre vários membros do Governo Getúlio Vargas.
p. 47: Conforme Morais (2016), Chateaubriand, que além de racista, era germanófilo desde a juventude, trocou de lado – bem ao seu estilo de estar sempre do lado que mais lhe beneficiasse – passando a ser um admirador dos EUA e da Inglaterra (afinal de contas, os anglo-saxões também são descendentes de tribos germânicas com cabelos e olhos claros…); Ciccillo, assim como boa parte dos empresários descendentes de italianos de São Paulo, teve, conforme Neves (2011), que conter suas simpatias pelo fascismo italiano e se aliar ao “amigo americano”.
p. 47: Nessa conjuntura, o caso mais emblemático foi o da VARIG, companhia aérea fundada por alemães em 1927, no Rio Grande do Sul, e sob a presidência do alemão Otto Ernst Meyer. Acusado de colaboração com o regime nazista pelos EUA, Meyer foi forçado a sair da empresa, cedendo a presidência ao gaúcho (descendente de alemães) Ruben Martin Berta.
p. 50: Nessa guerra fria cultural de promoção dos valores da liberdade artística e individual do mundo ocidental, Rockefeller não estava concentrado apenas no front brasileiro. Exerceu, como presidente do MoMA e, posteriormente, como encarregado de operações encobertas da CIA (Agência Central de Inteligência do Governo dos EUA), uma ação coordenada, de acordo com Saunders (2008), de promoção do expressionismo abstrato estadunidense em oposição ao realismo socialista da escola soviética.
p. 54: Conforme Bueno, a construção do conceito moderno de nação retirou os homens de suas referências locais e comunitárias, para integrá-los numa esfera mais ampla, à sociedade nacional.
p. 54: [citação] A nação, produto de um mundo que se moderniza, se fundamentou em tradições inventadas. Da aldeia ao Estado nacional, a identidade está vinculada à ideia de pertencimento. Pertencimento a uma comunidade, a um território, a uma tradição, a partir dos quais os indivíduos se reconhecem, se situam no mundo e atuam sobre ele. A internacionalização consiste na exportação, para além das fronteiras nacionais, de modelos econômicos, políticos, filosóficos, modos de ser e viver, conteúdos artísticos e culturais, produzidos em nações política e economicamente fortes para adquirirem hegemonia internacional em alguns ou em muitos setores. (BUENO, 1999, p. 111)
p. 56: Conforme Silva (2012; 2013) e Tota (2000; 2014), o principal feito de Rockefeller, através da atuação da AIA em um contexto de ideologia da modernização, foi a transformação do mundo (Brasil incluído) à imagem e semelhança dos EUA, naquilo que Bueno (1999) chama de sociedade globalizada, uma “civilização mundo”, liderada pelos estadunidenses.
p. 60: As ações exercidas pela AIA – American International Association – desde 1946, foram substituídas, paulatinamente (principalmente no Nordeste do Brasil), a partir de 1964, pela USAID, Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional criada no escopo da Aliança para o Progresso. A partir de 1964, diversos acordos firmados por essa agência e o governo brasileiro visaram a adequar o sistema educacional brasileiro aos interesses da economia internacional, promovendo uma formação mais técnica em detrimento de uma educação mais teórica e humanista.
p. 61: Também é identificado, neste trabalho, que a ideia de implantação dos Museus Regionais se deu em meio às conspirações e preparativos para o golpe.
p. 62: O plano de Chateaubriand, com o auxílio institucional de Yolanda Penteado e a colaboração de Pietro Maria Bardi, na composição dos acervos a serem doados, era criar mecanismos de fomento e circularidade da arte pelo território nacional, tendo o MASP como ponto de partida.
p. 63: [citação] A circularidade do projeto coadunava com a necessidade identificada pelo governo militar, após o golpe de 1964, de promover a integração do Brasil e o afastamento da ameaça comunista estando presente no discurso moderno, além da promoção do desenvolvimento urbano e industrial. (PAUSINI, 2018, p. 25)
p. 63: Entre dezembro de 1965 e outubro de 1967, foram inaugurados seis Museus Regionais, todos ativos até os dias atuais:
Museu Regional Dona Beja, em Araxá/MG (dezembro de 1965);
Galeria Brasiliana, em Belo Horizonte/MG (janeiro de 1966);
Museu de Arte Contemporânea de Olinda/PE (dezembro de 1966);
Galeria Ruben Berta, em Porto Alegre/RS (março de 1967);
Museu Regional de Feira de Santana/BA (março de 1967);
Museu Regional Pedro Américo, atual Museu de Arte Assis Chateaubriand, em Campina Grande/PB (outubro de 1967).
p. 63: Havia a previsão, conforme Lourenço (2004), de abertura de pelo menos mais três museus em 1968 (Jequié/BA, Maceió/AL e São Luís/MA), mas a morte de Chateaubriand, em abril de 1968, interrompeu a assim chamada Campanha Nacional dos Museus Regionais.
p. 66: [...] essa viagem a Londres teve dois objetivos: o primeiro era a aquisição de gado Hereford para a fazenda Chambá, em Viamão, e o segundo era negociar a compra de obras de arte para os Museus Regionais.
p. 69-70: consta a informação de que, em 1966, Chateaubriand batizou de “Boitatá” a coleção do Museu Regional que seria instalada em Porto Alegre, no ano seguinte, numa alusão às críticas de seus adversários à sua personalidade e ao fato de que estava formando museus fantasmas em São Paulo, uma vez que antes da abertura das seis unidades dos Museus Regionais pelo país, sendo a primeira em dezembro de 1965 e a última em outubro de 1967, as obras ficavam sob a guarda do MASP, em São Paulo/SP.
p. 72: [citação] Do ponto de vista curatorial, chama a atenção o fato de que estas coleções dos museus regionais, de modo geral, são associadas à arte moderna pelo seu anúncio inicial que prometia ter como marco a Semana de Arte Moderna de 1922. Contudo, as coleções constituídas não indicam a consolidação da proposta de enfatizar a arte moderna do Brasil, o que com frequência é visto como medida de um certo fracasso. (…) Maria Cecília França Lourenço situa estas coleções num quadro de epílogo dos museus de arte moderna (…). O fato das coleções se instalarem em edifícios históricos, assim como o conjunto revelar muito mais um painel geral das artes no Brasil e até diálogos com a arte estrangeira em alguns casos, revela que a pretensão de abrangência das coleções era muito mais ampla. (KNAUSS, 2018, p. 8-9)
p. 73: [citação] Se a era dos MAMs se inicia com um vendaval de idealismo, sonhos e utopias, seu fechamento é melancólico e nascido de uma aventura terminal do criador dos Diários, agora finalmente associado a Yolanda Penteado. Uma grande parcela dos museus, aqui selecionada, nesta etapa final do estudo, nasce à época do golpe militar, e espelha as alianças e as trocas nesse novo período. Atendem a algumas das funções culturais, mas também são usados no intento de perpetuar ideologias nacionalistas, em que a ocupação e defesa do território brasileiro camufla as artimanhas do poder para dominar a cena por um longo período, como de fato ocorreu. (LOURENÇO, 1999, p. 237).
p. 75: Pode-se considerar, também, com base em Lourenço (2004), a possibilidade de que a ideia de descentralizar os museus de arte moderna e/ou contemporânea do eixo Rio de Janeiro-São Paulo para outras regiões do Brasil, dentro de uma visão de modernização conservadora e aliada aos EUA, num contexto de Guerra Fria, estava adormecida desde a década de 1940 e só foi levada a cabo quando a aliança Brasil-EUA esteve sob “ameaça” no governo de João Goulart (1961- 1964).
p. 87: [citação] Entre os doadores não há apenas empresários endinheirados, mas igualmente personalidades do mundo da cultura, como Pietro Maria Bardi, que ofereceu uma tela de sua amiga italiana radicada no Brasil, Maria Polo. (KNAUSS, 2018, p. 15)
p. 94: Nos discursos e na cobertura do Diário de Notícias (sobre a abertura da Pinacoteca Ruben Berta) foi dada ênfase à necessidade de eliminar a miséria do povo e tornar a arte acessível a todos os públicos, diminuindo os contrates econômicos, sociais e culturais que marcavam a sociedade brasileira naquele momento.
p. 94: Entretanto, o discurso mais revelador, no sentido de que os Diários Associados estavam travando uma luta de vida ou morte pela hegemonia da comunicação de massa no Brasil, foi o de João Calmon (velho crítico, ao lado de Chateaubriand, do acordo Globo/Time-Life promovido pelo Governo Castelo Branco a partir de 1964), apelando ao novo presidente Costa e Silva que a influência ilegal de empresas de comunicação estrangeiras no Brasil fosse revisada.
p. 95: Pela primeira vez em cerca de quarenta anos, Chateaubriand foi alijado do jogo do poder, com o governo militar promovendo a formação de uma cadeia nacional de comunicação que lhe desse apoio, a Rede Globo, financiada com capitais estadunidenses, principalmente do grupo Time-Life (Herz, 1986).
p. 97: O ano de 1968 também representou o último prego no caixão dos Diários Associados como o grande grupo de comunicação do país, com a Time-Life se associando ao empresário ítalo-brasileiro Victor Civita, da Editora Abril, e lançando, em setembro daquele ano, a revista Veja, que viria a ser, por muitos anos, a grande revista de circulação semanal do Brasil, exatamente o que foi O Cruzeiro nas décadas anteriores.
p. 99-100: Conforme apurado ao longo desta investigação, a provável configuração inicial da coleção, quando da abertura do museu, era de 34 obras, com trabalhos de Eliseu Visconti, Batista da Costa, Di Cavalcanti, Pedro Américo, Manezinho Araújo, Guignard, Kazuo Wakabayashi, Tomie Ohtake, Maria Polo, Fernando Duval, Peter Behan, Michael Buhler, Jenny Garland, John Johnstone, Allen Jones, Neville King, Bill Maynard, John Piper, Mario Dubsky, Patrick Procktor, Alan Davie e Graham Sutherland.
p. 100: As outras obras destinadas a Porto Alegre, cerca de 30 peças, continuaram depositadas no MASP, sendo transferidas para a Galeria Ruben Berta ao longo do ano de 1967. Dentre essas obras constavam trabalhos de Maciej Antoni Babinski, Fayga Ostrower, Anna Letycia Quadros, Isabel Pons, Maria Bonomi, Marcelo Grassmann, Rubens Martins Albuquerque e Chang DaiChien, entre outros.
p. 106: Com base em Knauss (2018), Penteado (1976) e as edições da revista O Cruzeiro de 29 de abril e 06 de maio de 1966, o “Festival da VARIG” em Londres, em abril daquele ano, marca um ponto de inflexão na composição dos acervos dos Museus Regionais, com a compra de um expressivo lote de obras de artistas britânicos dos anos 1950 e, principalmente, dos anos 1960.
p. 109: O capitalismo estava entrando, conforme Bulhões (2014), na sua fase monopolista. Isso significava que a união entre o empresariado nacional e o capital estrangeiro começava a ser superada através da progressiva desnacionalização do controle da indústria privada brasileira, ratificando o caráter periférico da burguesia nacional no capitalismo global.
p. 109-110: É esse deslocado Zeitgeist que inspira a manchete das páginas 103 e 104 de O Cruzeiro, de 25 de março daquele ano, sobre a inauguração da Pinacoteca Ruben Berta: “Entre a arte e o progresso”. A reportagem é curta e muito reveladora, ao associar a abertura do museu à visita à Fazenda Chambá, em Viamão, e à inauguração de indústria em Bento Gonçalves. Nada mais revelador do caráter da elite ali presente: as raízes no mundo rural, a modernização conservadora através do progresso científico-industrial e a promoção de seus valores e visão de mundo através da arte e dos museus.
p. 110: Esse processo, iniciado com os salões de arte no final do século XIX, que conferia um caráter de distinção social para uma elite que determinava o cânone no campo da arte, foi se complexificando e, nos anos 1960, a classe média ascendente foi, conforme Bulhões (2014) incorporada ao mercado de arte, com o “boom” das galerias. Tal investimento em obras de arte, por essa classe média ascendente, também foi utilizado como fator de distinção social.
p. 110: Além da substituição dos Diários Associados pela Rede Globo, verifica-se que todas as empresas envolvidas na Campanha Nacional dos Museus Regionais, desde o ramo industrial, passando pelo setor de comércio/serviços, bancos etc, foram, mais cedo ou mais tarde, com exceção do Grupo Votorantim, compradas ou incorporadas pelo capital estrangeiro ou, ainda, foram simplesmente extintas por não conseguir concorrer em um mercado cada vez mais complexo e competitivo.
p. 114: Conforme os registros localizados ao longo desta investigação, muito provavelmente, a composição da Pinacoteca Ruben Berta, no final de 1967, já era de, aproximadamente, 110 ou 115 obras. Isso significa que, no biênio 1968/1969, foram incorporadas as últimas 10 a 15 obras da coleção.
p. 116: A morte de Angelo Guido, em dezembro de 1969, deixou a coleção Ruben Berta totalmente órfã: Ruben Berta morreu em 1966, Carlos Dreher Neto morreu em 1967, Chateaubriand morreu em 1968 e Yolanda Penteado se afastou da Campanha Nacional dos Museus Regionais logo após a morte de Chatô, o que significou o encerramento da campanha.
p. 117: Todos os dados levantados na pesquisa apontam para a confirmação da hipótese central deste trabalho, que é: a existência da Pinacoteca Ruben Berta só se tornou possível devido a um “projeto civilizatório” de desenvolvimento econômico e cultural moldado a partir de uma modernização conservadora do país. Projeto esse que teve suas raízes na elite comercial e industrial paulista, a partir dos anos 1940 e que, entre outras iniciativas, promoveu o surgimento do MASP (Museu de Arte de São Paulo), em 1947, do MAM-SP (Museu de Arte Moderna de São Paulo), em 1948, e da Bienal de São Paulo, em 1951.
p. 117: Concomitantemente a isso, a formação dos Museus Regionais – e por consequência, da Pinacoteca Ruben Berta – esteve inserida num contexto nacional de desenvolver e integrar o país e afastar a ameaça comunista através do discurso moderno, sob a esfera de influência dos EUA, levado a cabo pelo Governo Militar a partir de 1964.
p. 118: A dinâmica da criação das grandes instituições culturais a partir do MASP, em 1947, até os Museus Regionais, nos anos 1960, aponta, preponderantemente, para o uso da arte como uma ferramenta de legitimação e diferenciação social da elite em relação às classes populares. Esse processo, primeiramente centrado no eixo Rio de Janeiro-São Paulo e, nos anos 1960, com a difusão e circulação da produção artística pelo território nacional, assumiu, partindo das reflexões de Bourdieu e Darbel (2003) e de Bourdieu (1992), a construção de um projeto estético de arte com a função social de aclamar os valores burgueses, em oposição à visão de mundo de inspiração soviética, defendida pelos grupos de esquerda na época.
p. 120: Com relação a Yolanda Penteado, ela foi o elo de ligação entre Rockefeller e os rivais Assis Chateaubriand e Ciccillo Matarazzo, nos anos 1940/50, bem como a ligação entre a nova elite industrial ascendente dos descendentes de imigrantes e a tradicional aristocracia paulista, detentora de prestígio e capital social.
p. 120: Pausini (2018; 2020) destaca Yolanda Penteado como o personagem símbolo da antiga aristocracia cafeeira paulista, ressignificada e associada com a emergente burguesia industrial dos descendentes de imigrantes. Aristocracia essa que defendeu e implementou o seu projeto de modernização conservadora nos séculos XIX e XX, defendendo seus interesses através dos salões e, posteriormente, dos museus de arte.
p. 121: Assim como seus pares estadunidenses, Chateaubriand, conforme Morais (2016), nunca primou pelo caráter e pela ética, mas deixou um legado de realizações, principalmente no campo cultural, que marcaram o crescimento do país nos anos dourados do capitalismo, onde o Brasil foi a nação que mais cresceu economicamente, no mundo ocidental, de 1930 a 1980 (PETIT, 2003).
p. 121: As instituições culturais que surgiram de suas iniciativas e campanhas, desde o MASP, em 1947, até os Museus Regionais, de 1965 a 1967, refletem a capacidade de mobilização do grande empresariado nacional na consecução de projetos de interesse público e nacional. Tais empreitadas seriam impossíveis nos dias atuais, pois salvo raríssimas exceções e as empresas estatais que ainda resistem, nosso país não tem mais empresas nacionais. Somente filiais com matrizes no estrangeiro.
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Promulgado crédito de R$ 869 milhões para Presidência, AGU e 16 ministérios
O Poder Executivo promulgou na quinta-feira (28) a Lei 14.783, de 2023, que dispõe sobre a abertura de crédito suplementar de R$ 869 milhões para 16 ministérios, Presidência da República e Advocacia-Geral da União (AGU). A matéria tramitou no Congresso Nacional como PLN 39/2023. A maior fatia dos recursos vai para a pasta de Portos e Aeroportos: são R$ 228 milhões (26,23% do total). O dinheiro deve ser usado para despesas administrativas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no pagamento de uma indenização à empresa Inframérica, concessionária do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). A Educação fica com R$ 150,9 milhões. Desse valor, os maiores recursos vão para gestão de hospitais universitários (R$ 71,6 milhões) e apoio à educação infantil — FNDE (R$ 25 milhões). O restante é destinado para as universidades, institutos e centros federais. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome deve receber R$ 143,2 milhões. O dinheiro deve ser aplicado nas seguintes ações: - atendimento - funcionamento dos conselhos - integração de políticas de atenção à primeira infância dos entes federados; - gastos administrativos do Sistema Único de Assistência Social (Suas); e - implementação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura familiar para promoção da segurança alimentar e nutricional. Outros beneficiados A Presidência da República fica com R$ 633 mil para pagar despesas com a integralização de cotas e o atendimento de entes públicos selecionados pelo Fundo de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessões e Parcerias Público-Privadas. A Advocacia-Geral da União deve receber R$ 926 mil. O dinheiro vai para representação judicial e extrajudicial da União e suas autarquias e fundações federais. Uma nota informativa da Consultoria de Orçamentos do Senado (Conorf) descreve todas as ações beneficiadas pelo PLN 39/2023. O projeto também destina recursos para outros 13 ministérios, com os seguintes valores: - Cidades: R$ 130 milhões; - Turismo: R$ 90,29 milhões; - Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 78,04 milhões; - Defesa: R$ 25,02 milhões; - Comunicações: R$ 8,6 milhões; - Transportes: R$ 7,8 milhões; - Justiça e Segurança Pública: R$ 1,7 milhão; - Pesca e Aquicultura: R$ 1,02 milhão; - Trabalho e Emprego: R$ 490 mil - Meio Ambiente e Mudança do Clima: R$ 480 mil; - Cultura: R$ 452 mil; - Igualdade Racial: R$ 399 mil; e - Minas e Energia: R$ 124 mil. O dinheiro vem da anulação de dotações orçamentárias, excesso de arrecadação e do superávit financeiro apurado no balanço patrimonial de 2022. Repprodução: Agência Senado Read the full article
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Foto: Thiago Kauê / SECOM O governador Jorginho Mello autorizou investimentos de R$ 2 milhões no Aeroporto de Lages. O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 6, durante agenda na Serra Catarinense. Os recursos repassados pela Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) serão aplicados na construção de um novo cercamento e na reforma da cobertura do salão de embarque e desembarque do terminal de passageiros. “Nós vamos fazer esse investimento aqui, o investimento que já era para ter acontecido, mas passa um passa outro e ninguém lembrou de fazer essa reforma no aeroporto de Lages, que é merecida. Precisa ser melhorado, precisa dar condições das pessoas voarem aqui, dar condições para os empresários que têm avião. Nós queremos que todos os 16 aeroportos, que são nossos, regionais, tenham condições de voos para o crescimento e o desenvolvimento de Santa Catarina”, disse o governador Jorginho Mello. Foto: Leo Munhoz/ SECOM Novo sistema O atual sistema de barreiras de segurança do Aeroporto de Lages, com 5 mil metros lineares, não atende aos requisitos regulamentares impostos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o que pode ocasionar sanções administrativas e operacionais, até mesmo com a suspensão das operações devido ao risco associado a entrada de animais e pessoas à área operacional do aeroporto. A cerca de arame farpado atual possui altura média de apenas 1,20 metros. O novo sistema de proteção a ser instalado prevê a implantação de cerca tipo alambrado com 2,40 metros de altura e placas de advertência em todo o perímetro. Além disso, a cobertura do terminal de passageiros passará por uma reforma, pois os últimos vendavais ocorridos na região agravaram a situação da cobertura. As obras serão realizadas pela empresa Matias Brasil Engenharia e o prazo de conclusão é de seis meses. “O Aeroporto de Lages realiza cerca de 150 operações por mês, somando pousos e decolagens. Este investimento é necessário para dar mais segurança e qualidade aos usuários. Mesmo sem os voos comerciais que hoje são realizados no Aeroporto de Correia Pinto, Lages vem atendendo as necessidades de aviação geral, com aeronaves executivas, segurança pública, transporte de órgãos, traslados médicos, dentre outros”, acrescentou o secretário da SPAF, Ivan Amaral Foto: Leo Munhoz/ SECOM O aeroporto O Aeroporto de Lages possui pista de pouso e decolagem asfaltada com dimensões de 1.532 metros de comprimento por 30 metros de largura. Opera voos da aviação geral sob condições visual diurna e noturna. Por meio de convênio de subdelegação firmado junto ao Governo do Estado, cabe à Prefeitura Municipal de Lages a exploração do aeroporto, gestão e manutenção da infraestrutura instalada, podendo o Governo do Estado como delegante, executar obras de maior relevância dentro do sítio aeroportuário. Foto: Leo Munhoz/ SECOM Fonte: Governo SC
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Homem de 70 anos morre em colisão entre automóvel e bicicleta em Odemira
Nos primeiros quatro meses de controlo de fronteiras aéreas desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a PSP controlou mais passageiros, deteve menos 132 pessoas e recusou a entrada a mais 188 do que em período homólogo.
Segundo os dados da PSP e do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, entre 29 de outubro de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, foram controlados mais de 4,8 milhões de passageiros (4,4 milhões em período homólogo), detidos 83 (215) e recusada a entrada a 1.237 (1.049).
Os dados disponibilizados à Lusa indicam ainda que a PSP detetou 240 casos de fraude documental nos primeiros quatro meses do controlo de fronteiras aéreas desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (399 em período homólogo).
No mesmo período, foram registados 240 (mais 13) pedidos de proteção internacional.
No total, a PSP controla as fronteiras aéreas em nove postos de fronteira: Lisboa, Porto, Faro, Madeira, Terceira, Santa Maria, São Miguel, Porto Santo e Beja.
Embora não sejam considerados postos de fronteira aérea, a PSP exerce ainda funções de controlo fronteiriço no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta.
Quanto à gestão dos centros de instalação temporária (CIT) e espaços equiparados, a PSP é responsável por um CIT (Unidade Habitacional Santo António, no Porto) e três espaços equiparados, em Lisboa, Porto e Faro.
Os dados disponibilizados pela PSP indicam que entre 29 de outubro e 31 de dezembro de 2023 entraram no CIT 28 cidadãos estrangeiros, enquanto nos três espaços equiparados foram acolhidos no mesmo período 62 cidadãos estrangeiros.
Quanto à segurança aeroportuária, a PSP exerce as suas atribuições em 16 infraestruturas aeroportuárias, incluindo as regiões autónomas da Madeira e Açores.
Além dos aeroportos que processam tráfego comercial regular (voos nacionais, voos Schengen e voos de países terceiros), há ainda seis pequenos aeródromos — dedicados à aviação geral — e pistas de ultraleve também sujeitas a vigilância e fiscalização policial.
No ano passado, nos aeródromos cuja gestão é da responsabilidade da ANA Aeroportos (Lisboa, Faro, Porto, Funchal, Porto Santo, Horta, Santa Maria, Flores e Ponta Delgada), da SATA (Graciosa, Pico, São Jorge, Corvo e Flores) e do Governo Regional dos Açores (Terceira e Lajes), o serviço prestado pela PSP incidiu sobre 487.000 movimentos de aeronaves (+12% face a 2022) e cerca de 67.500.000 de passageiros (+18,9%).
Com a extinção do SEF, os mais de 700 inspetores foram transferidos para a PJ, existindo um regime de afetação transitório que permite a estes profissionais exercerem funções, até dois anos, na GNR e na PSP, nos postos de fronteira aérea e marítima.
À GNR, responsável pelas fronteiras marítimas e terrestres, ficaram afetos 80 inspetores, enquanto 324 ficaram na PSP, que assume o controlo das fronteiras aéreas.
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A aviação comercial não é o retrocesso - o progressismo é
á há alguns anos, diferentes países da Europa têm discutido formas de reduzir as emissões de carbono e se alinhar à agenda climática imposta por ativistas com forte influência política. Em geral, tem-se adotado políticas para reduzir as opções disponíveis aos consumidores e, assim, planejar centralmente a sociedade europeia. O debate do momento gira em torno da substituição dos voos curtos por viagens de trens, conforme discutido no artigo a seguir.
No Brasil, os temas aviação civil e ferrovias também esquentaram neste ano. Por um lado, há rumores de um retorno do antigo projeto de criação do trem-bala ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. Por outro, intervenções recentes nos aeroportos reduziram as opções dos consumidores e atrapalham as empresas aéreas. Aos poucos, a agenda climática é imposta no Brasil. Por isso, é importante nos voltarmos à Europa para entender as consequências negativas para a liberdade.
A aviação representa aquilo que é desprezível à maior parte dos progressistas: liberdade de mobilidade, facilidade de trocas comerciais e abertura ao mundo que nos rodeia.
A aviação comercial, especialmente com a popularização das companhias low-cost, é também uma prova dada de que o mercado se autorregula sem necessitar da intervenção estatal: em termos fatuais, após a liberalização das companhias low-cost na Europa, houve um declínio de 80% nas tarifas, beneficiando obviamente o consumidor final.
A acessibilidade ao consumidor para voar retira também passageiros à única alternativa “ecológica” que se poderia substituir à aviação: a ferrovia.
A ferrovia em Portugal é um assunto complexo que os sucessivos governos têm tentado que passe despercebido. Há um esforço para que a empresa pública Comboios de Portugal (CP), incapaz de satisfazer a procura, seja um monopólio. Pedro Marques, Pedro Nuno Santos e João Galamba, os três últimos Ministros das Infraestruturas, têm garantido que não protegem os interesses nacionais, mas sim a CP, afirmando aberta e descaradamente que o objetivo é protegê-la de um mercado concorrencial, indo inclusivamente contra as diretrizes da União Europeia.
Desta forma, uma simples viagem a Madri é inviável de trem, a ligação ao resto da Europa pela mesma via torna-se impossível e, para o júbilo “nacional-socialista”, vamos mesmo construir uma linha de alta velocidade, numa bitola que apenas Portugal utiliza.
Assim, a aviação comercial ainda é a maneira mais fácil e acessível para transportar os portugueses para a Europa. Não há hipótese de escolha e até convém que esse assunto seja pouco mencionado, restando a sinalização de virtude ecológica para mais umas taxas e aumentos de Imposto Único de Circulação (IUC).
Infelizmente, nos países em que existe essa possibilidade de escolha, há uma verdadeira guerra contra a aviação comercial em prol… da descarbonização. Será?
Na França, viagens que de trem podem ser feitas em menos de duas horas e meia deixarão de poder ser feitas de avião. Fim da liberdade de escolha e ataque aberto às companhias aéreas… em prol da companhia estatal SNCF.
Também a Suécia, pela mão do movimento “flight shame” iniciado por Greta Thunberg, impôs altas tarifas sobre as companhias aéreas que não investiram em aviões mais caros, com menos emissões e combustíveis alternativos. O peso destas taxas será obviamente suportado pelo consumidor final, que pode abdicar destas viagens (como é pretendido) e ver um setor, que pela sua liberalização era cada vez mais acessível, transformar-se novamente num privilégio dos mais afortunados.
A Espanha também já prometeu seguir os passos da França, em caso de acordo para o próximo executivo de esquerda: banir voos se existir alternativa ferroviária.
Todas estas medidas atentam contra a liberdade de escolha. No caso português, a escolha não existe porque não há trens à disposição. Mas quando há alternativas, deve ser o indivíduo a decidir que transporte lhe convém e quanto quer pagar, de acordo com o que mais valoriza.
Podem e devem existir incentivos (e não retrocessos) a que a mobilidade na Europa seja verdadeiramente livre. Ferrovia, aviação e demais transportes devem poder competir entre si pela preferência do consumidor, não por força da imposição dos estados.
Se a aviação comercial ainda é rainha, deixem o mercado regular-se.
Claudia Nunes
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