Tumgik
#Aquela estrelinha
lua-de-fevereiro · 4 months
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Eu parti
Eu fui, mas fui chorando
Eu te deixei, mas meu coração ficou pra trás e desde então o céu nunca mais teve estrelas
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crarinhaw · 4 months
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Calmar Mi Sed
Olá estrelinhas queridas!! Bem vindes a mais um imagine! ✨
Esse imagine aqui é o outro que foi postado originalmente lá no wattpad e de longe é um dos que mais amo, tem um espacinho em meu coração dedicado só pra ele 🥹
Nunca vi ninguém escrevendo sobre o Rocco então fiz esse imagine ainda mais por estar completamente viciada na discografia desse divo, por favor escutem, não vão se arrepender!!
Avisos: Um fluff meio tristinho pra esquentar o coração de vocês nessa segunda feira! 🫶🏻
Nina sabia que ele estava ali, mas ela queria fazer questão de que ele soubesse que ela também estava lá. Encorajada pelas amigas e pelos dois shots de vodka seguidos, ela se levanta de sua cadeira e pega o microfone de karaokê do bar, escolhe minuciosamente a musica no aparelho e dá o play.
O riff de guitarra de Calmar Mi Sed do cantor Rocco Posca começa a tocar, e o corpo de Nina logo é levado a se mover em uma leve dança, seguindo o ritmo da canção que ela tanto amava.
Rocco a princípio se assusta, de repente sua musica ecoava pelas caixas de som do bar, e logo depois se emociona ao ver a mulher que ele mais amava no mundo cantar com aquela voz angelical a letra que ele havia escrito para a própria.
"Estabas conectada
Sintiendo en vos mi cama
Y yo esperaba que vinieras hoy
Para explicarme todo aquí mejor"
Nina e Rocco namoraram por três anos, e já estavam separados a dois.
A brasileira percebe o olhar do argentino queimar seu corpo, e o encara de volta, uma conexão inexplicável de duas almas que nasceram para ficar juntas, mas que o universo as obrigou a se separarem.
O casal era digno de comercial de margarina. A dois anos atrás os pombinhos dividiam um apartamento bem no centro da movimentada Buenos Aires e viviam o melhor momento de suas vidas. Até que de repente a vida deles vira de cabeça para baixo quando, no mesmo dia, Rocco e Nina recebem propostas irrecusáveis, mas, com um alto preço a se pagar.
Rocco foi o escolhido para interpretar Ramon Sabella, um dos sobreviventes do acidente aéreo de um avião uruguaio que colidiu com a Cordilheira dos Andes no filme que contará a história do acidente, e Nina por sua vez recebe a proposta de voltar para Fortaleza, sua terra natal e praticamente do outro lado da America do Sul, para concluir sua faculdade de medicina fazendo sua residência em um dos melhores hospitais do Brasil.
Após dias de discussões que não levavam a nada, o casal percebeu que o melhor para cada um deles era seguir seus caminhos separados. Foi doloroso, é claro, mas foi a única maneira que foi encontrada para que ambos seguissem seus sonhos, mas tanto Nina quanto Rocco sabiam que a história deles não iria acabar assim.
Era a primeira vez de Nina de volta na Argentina em dois anos, a residência havia acabado e com isso ela viu a oportunidade de voltar a morar no país que havia ganhado seu coração. A primeira semana foi marcada por comemoração, vinda de suas amigas da faculdade que a acolheram de volta como se a mesma nunca tivesse partido.
E foi nessas comemorações que o grupo de amigas parou no bar karaoke que elas tanto amam frequentar, e tamanho foi o frio na barriga da médica ao ver ele ali. Nina precisava fazer com que aquele reencontro fosse inesquecível.
"Mi mente susurraba
Tu nombre sin escalas
Y yo esperaba que vinieras hoy
La noche es fría sin vos"
Cada palavra da canção atingia como uma espada no cacheado, que sentia a necessidade ardente de encarar cada centímetro da mulher sem desviar o olhar nem por um segundo, com o medo de que aquela miragem divina desaparecesse e o deixasse com ainda mais sede de a ter de volta. Como ela poderia estar ainda mais linda?
Quando a canção acaba, o argentino não tarda em aplaudir de pé a brasileira, permitindo que algumas lágrimas desçam por seus olhos. Nina por sua vez finalmente desvia seu olhar de Rocco para ver a mesa onde suas amigas estavam, e todas esboçaram a mesma reação.
Vá lá e fale com ele, foi o máximo que Nina conseguiu entender pela leitura labial, me desejem sorte, foi o que ele respondeu para as argentinas.
Com o coração a mil e borboletas no estômago, Nina chega até a mesa do bar onde Rocco estava, ambos os olhares se cruzaram como na noite em que se conheceram, a chama do amor que habitava neles voltou a queimar seus corações que a anos se encontravam tão frios.
- Te extraño tanto - O cantor argentino fala alto o suficiente para que Nina pudesse ouvir entre a música razoavelmente alta do bar.
- Yo estoy aquí - As palavras da médica são o gatilho final para que Rocco se atire em seus braços, tocando o corpo da mulher e sentindo cada centímetro de sua pele que ele pudesse alcançar.
Não tiveram pressa para finalizar o abraço, precisavam matar a saudade que os corroía por dentro. Foi questão de segundos até os lábios deles estarem unidos no beijo que exalava todos os sentimentos que a tempos foram reprimidos por ambos: carinho, ternura, desejo, paixão, tesão, amor.
- Você voltou mesmo? Pra valer? - Rocco ainda sente a respiração de Nina em seu rosto quando pronuncia com certo desespero as perguntas que martelavam sua mente desde quando a viu no palco - Não aguento mais viver um dia sequer sem você.
- Eu voltei, meu amor, e não pretendo mais te deixar - Nina fala enquanto distribui beijinhos em seu rosto, da mesma forma que costumava fazer, finalizando com um na pontinha do nariz, o que deixa o argentino boiolinha.
- Gracias a Dios, finalmente irei calmar mi sed.
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astcrixs · 9 months
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TW: PTSD;
A chuva não mascarava os gritos, fossem de comando ou de pânico, que produziam a cacofonia do ambiente antes tão festivo do Acampamento. Parecia que já haviam-se passado horas do momento em que seu olhar recaiu sobre a expressão sombria de Dionísio, algo longe de ser comum para o deus do vinho, a observar o céu escuro se formando em nuvens carregadas sobre onde estavam. Tudo passou tão rápido e, ao mesmo tempo, em câmera lenta, como se num filme mal adaptado aos telões do cinema de hoje em dia. Em questão de minutos, o que antes era comemoração e diversão se tornou um pesadelo.
Via semideuses tropeçando em suas próprias caneleiras ao que tentavam se equipar para enfrentar as criaturas que perseguiam o semideus desconhecido que chegara à Colina. Alguns vestiam seus peitorais ao contrário e tentavam arrumar enquanto colidiam uns com os outros na confusão, outros só não se espetavam com suas espadas pois o destino ainda devia ter algo guardado para eles, enquanto isso, Asterios se mantinha estático, paralisado. Uma sensação ruim fazia embrulhar seu estômago ao que via, ao longe, as bestas que causavam problemas aos portões.
Não entendia o porquê daquela sensação de impotência enquanto observava a Quimera, como se cada fibra de seu corpo se recusasse a seguir em frente. Seu olhar desceu instintivamente à lateral de seu corpo, como se esperasse encontrar algo ali, e suas mãos subiram até o local, só então permitindo que ele notasse o quão trêmulas estavam. Engoliu em seco. Já havia enfrentado tantas criaturas desde sua chegada ao Meio-Sangue, por que aquela, em específico, sempre fazia com que congelasse? Não tinha tempo para pensar nisso agora.
A armadura parecia pesar sobre seu corpo, mais do que o usual, mas não podia ficar ali parado sem fazer nada. Devia isso a ela... Devia isso a ela? A quem devia algo? Mais pensamentos inúteis. Balançou sua cabeça, forçando-se a se mover, agarrando com todas as suas forças o pomo da espada curta à sua cintura, como um apoio que não existia, e, cerrando seu punho oposto, o escudo começou a se formar, originado do anel em seu dedo médio.
Bang!
No que pareciam flashes, ao que o escudo se formava em seu antebraço, fragmentos de memória surgiram em sua mente. Dor surgiu em reflexo em sua lateral, porém, não havia nada ali. O campo de batalha alternava entre a entrada do Acampamento Meio-Sangue e um lugar que não reconhecia; seus companheiros pareciam alternar entre a realidade e o que só podia considerar seu imaginário. Foi só então que notou que não conseguia respirar.
Lutou contra a sensação de engasgamento, puxando a parte de cima do peitoral metálico, na tentativa de se livrar de algo que pudesse está-lo sufocando, mas nada ajudava. Jogou seu capacete no chão, buscando se livrar do calor que parecia invadi-lo. A cacofonia dos gritos de guerra e de medo foi substituída por um vazio, como se entrasse numa garrafa.
"Corra, Estrelinha."
A voz ecoou em sua mente, fazendo com que suas pernas bambeassem ainda mais. Não se recordava de qualquer pessoa que tivesse esse timbre, mas, ao mesmo tempo, havia familiaridade e reconhecimento em sua mente. Estava confuso, incerto do que poderia fazer, e estava prestes a ceder às palavras que ecoavam em sua mente, porém, com um trovão que rugiu ao céu, outra voz tomou forma em seu subconsciente.
"COVARDE."
Imediatamente sua mente se clareou, como se as nuvens tivessem ido embora, metaforicamente. Ele era um veterano do Acampamento e, além disso, ainda era instrutor dentro desse, não podia deixar na mão as pessoas que confiavam nele. Para contribuir com essa nova coragem que o invadia, a figura de Eunwol surgiu diante de si, com aquele olhar de preocupação, fazendo com que tudo o que sentira até agora parecesse uma longa piada sem graça. Como podia deixar que aquilo o dominasse daquela forma? Veio a calmaria após a tempestade. Inspirou fundo, sentindo seus músculos relaxarem, e expirou todo o estresse acumulado. Deveria realizar sua função.
Estava pronto para superar seus medos e entrar em batalha quando outro problema chamou sua atenção, um problema ao qual não poderia virar suas costas. Dentre os semideuses que ainda vestiam seus equipamentos, alguns pareceram se tornar aflitos, atacando uns aos outros e, imediatamente, Asterios utilizou sua Restauração preventivamente em si próprio para não ser afetado por qualquer que fosse aquele efeito.
O combate com os monstros ficaria nas mãos dos que já estavam engajados com as criaturas, pois, agora, sua concentração jazia em utilizar com maestria seu poder e suas habilidades para evitar que seus próprios companheiros se matassem em meio ao caos que regia o novo ambiente criado.
E esse, definitivamente, entrou para o top 5 piores natais no Acampamento Meio-Sangue...
@silencehq
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elysianhqs · 8 months
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COMPETIÇÃO PARA REALEZAS VALENTINE'S + TASKS
Olá, estrelinhas! Animados com o evento de Dia dos Namorados que vem por aí? Nós também estamos. Como tínhamos avisado, iremos ter uma pequena competição dentro do nosso evento que vai começar agora dia 9/2, e uma task para entrarmos no clima de forma divertida.
A COMPETIÇÃO
Em IC, os personagens foram avisados por cartas no palácio que estão todos (com exceção da princesa da França e as selecionadas) convidados a participarem do concurso. O concurso é baseado em popularidade: os que receberem mais votos, ganharão os prêmios. Todos estão competindo contra todos, então pode ter um rei e uma rainha, dois reis, duas rainhas, duas realezas, um rei e uma realeza, e assim por diante, o título é como o vencedor preferir.
Os prêmios para cada vencedor:
O poder de conceder uma vantagem para a Selecionada de sua escolha (escolha bem que pode ter uma futura rainha te devendo uma!);
Um voucher de 500 francos para uma noite incrível no melhor restaurante de Paris, com direito a motorista da família real;
Virar capa da revista francesa de maior circulação;
Um ensaio fotográfico para um calendário sexy.
Como vai funcionar? Bem simples: Até o dia 15 de fevereiro, postem POVs, edits, o que acharem melhor, de um anúncio IC do seu personagem que gostaria de ganhar votos para o concurso. Pode participar com quantos chars quiser: a entrada é esse anúncio IC que mencionei.
Os votos são por chars. Ou seja, até o dia 15 podem declarar o voto dos chars de vocês no nosso chat; e tentem, por favor, manter a opinião IC dos personagens de vocês, e obviamente sem votarem nos seus próprios chars (selecionadas não participam, mas votam). Não precisa esperar até dia 15, podem ir declarando votos conforme seus chars forem convencidos pelo pitch dos outros, não importa o argumento. Pode mudar o voto à vontade até dia 15! Dia 16 postaremos o resultado dos vencedores, a ser anunciado em IC no meio do evento. Usem a tag #elysian: competition para postar as tasks, e marquem a central para podermos ler tudo.
A TASK
Para dar uma ajudinha a quebrar o gelo nos solteiros do Elysian, principalmente para aquelas realezas que estão procurando um casamento, que tal divulgarmos os perfis de aplicativos de namoro dos nossos personagens? Ou, se já estão de casal, postar como seria o perfil (ou até perfil de casal, quem sabe!). Alguns templates de aplicativos para edits constam na lista abaixo:
Template 1
Template 2
Template 3
Template 4
Template 5
Template 6
Quem não se interessar muito no perfil de namoro, temos outra opção também: já viram aqueles memes de valentines, que são cards com frases simples e uma imagem do lado? Alguns exemplos: Esse, esse, esse, esse, esse e esse. Façam um card bobinho de valentine's desses com o personagem de vocês! A intenção desse é ser mais leve e dar risada, então podem caprichar na farofa.
Os personagens que completarem as tasks (qualquer uma das versões, ou as duas!), ganharão no meio do evento uma rosa com uma mensagem secreta de um desconhecido. Como sempre, se sintam livres para agirem em IC. Usem a tag #elysianhqstask para postar as tasks, e marquem a central para podermos ler tudo.
Esperamos vocês dia 9 para a revelação do evento de verdade! Até lá!
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sonhosxsentimentos · 9 months
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00:00 dia 12/01 - um adeus e um recomeço.
Feliz vida, feliz seu dia.
Como eu queria hoje ou na quarta ter te dado um abraço nesse dia. O dia em que nasceu a pessoa que me tirou da minha pior fase.
Aprendi tanto com você. Até mesmo nos piores piores momentos.
Te esperei hoje novamente, e nada. E agora a ficha caiu que é o fim. Pois está tudo tão diferentes de outros afastamento.
Eu tambem fiz escolhas e como sempre errada. E acredito que uma das decisões vai me prejudicar profissionalmente, mas não ligo. Na real não ligo pra nada mais.
Mas hoje não é dia de falar de mim e nem de do que fomos.
Hoje foi o dia que nasceu uma mulher incrível, guerreira, de alma e coração puro. Uma menina mulher, uma jovem senhora. Uma guria que eu tive a maior satisfação de conhecer, meu presente de 2023 foi te ver, sentir o abraco, o cheiro o aconchego, o beijo..., e sinto muito orgulho de ter te mostrado o que realmente é importa da vida, e ter te tirado daquilo que vivia antes. Que sei bem qual seria o fim.
Participei de 2 momentos que tenho certeza que foi o melhor passo que deu na sua vida
Uma delas meio forçada, mas que vai te proporcionar grandes oportunidades.
Enfim, mais um ano, mais uma oportunidade e embora doa pra caralho eu só tenho a desejar uma feliz vida, um feliz recomeço. Que seja uma fase repleta de prosperidade, bênçãos, proteção divina e o que vc tanto sonha..
Eu te amo, de uma maneira que nem sei explicar. De uma maneira que doi. Mas que acima de tudo, quer te ver bem e feliz.
"Se faz sentir, faz sentido 💎"
"Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua… do outro lado do mundo ☪️."
"Quando bater a saudade olhe aqui pra cima, sabe lá céu aquela estrelinha, que muitas vezes, mostrei pra você 🎶"
Eu te meu anjo. ❤️‍🩹
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ficjoelispunk · 1 year
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The Coffee of Love - Capítulo 04 – Terça-Feira. (+18)
Avisos da fic: Descrições históricas de Positano, descrições de lugares. Nosso querido Marcus Pike sendo um galanteador, cavalheiro, charmoso, brincalhão e sedutor. Acho que nada mais.
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Resumo: Você encontra uma saída, uma desculpa, uma justificativa plausível que seu cérebro aceite, e seu coração eventualmente entenda, para saciar o desejo do seu corpo, que só pode ser cessado com Marcus Pike.
Capítulo anterior: Segunda-Feira (+18) | Todos os Capítulos
Assim que você recobrou a consciência quando acordou, antes mesmo de abrir os olhos, a primeira coisa que você conseguiu pensar foi em Marcus. Antes de abrir os olhos, você já soltou um gemido, e enrugou todo o rosto em uma careta, virando para o lado e puxando os joelhos pra perto do peito, ainda deitada. A consciência ingrata, te lembrando que Marcus de um jeito ou de outro estava gravado na sua mente.
Automaticamente você lembrou da noite anterior, do toque dele em você, o beijo tão macio e o modo como suas bocas se encaixavam numa dança perfeita. As mãos grandes dele no seu corpo. O jeito dele. O sorriso infantil com covinha. O cabelo perfeitamente bagunçado. O jeito que as mãos dele pairam sobre as suas costas enquanto vocês caminhavam. O passeio impecável que vocês fizeram ontem. A forma como ele faz com que as coisas parecem ser naturais. A lembrança dele, fez seu coração apertar.
Você se esticou na cama, se espreguiçou, e pela primeira vez em muito tempo, a brisa do mediterrâneo na sua janela não foi relevante. Você se sentou na sua cama, apoiando a cabeça nas mãos e apertando os dedos nos olhos, na esperança frustrada de fazer com que todas aquelas memorias sensoriais e afetivas de Marcus fossem empurradas pra longe da superfície. Apertou tão forte que seus olhos piscaram pequenas estrelinhas pretas quando você abriu.
Em um infinito “não” balançando a cabeça de um lado para o outro, você se levantou, e agradeceu por ter um longo dia de trabalho, só assim para que você se distraísse de tudo. Tudo no caso, era Marcus.
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Quando você chegou na cafeteria, como de costumo apenas Lorenzo estava lá. Você se aprontou, colocou seu uniforme, e foi pra cozinha, em direção ao armário para guardar suas coisas.
“Buongiorno” Lorenzo cantarolou nas suas costas.
Você deu um sorriso apertado, e balançou a cabeça para ele em cumprimento.
Ele franziu a testa, e te olhou de canto de olho.
“Cosa sta succedendo?” Ele perguntou mais preocupado. Lorenzo nunca tinha te visto triste em todos os anos de trabalho. Ele nunca a viu reclamar, nunca a viu choramingar, nem mesmo quando você estava doente, ele nunca tinha te visto em um dia ruim, nunca. E por mais que ele soubesse que você tinha muitos deles, ele também sabia que o seu jeito de lidar com as coisas da vida, era sempre procurando algo bom através das coisas ruins, era isso que te impulsionava. Era isso que te manteve doce e gentil.
Você suspirou, fez um beicinho, mordeu a bochecha, se encostou na grande mesa da cozinha e olhou para ele.
Lorenzo colocou o pano de prato sobre o ombro e cruzou os braços e as pernas, enquanto encostava as costas em frente a pia para te olhar também.
“Tem um turista.” Você começou, e olhou para ele para analisar o julgamento dele.
“Sempre tem um turista.” Ele fez um sinal com a cabeça e tirou uma das mãos do corpo para acenar para você, te incentivando a continuar a falar. Você deu um impulso e se sentou no canto da mesa, mexendo nas peles soltas da sua unha.
“É, mas, esse cara é diferente. Eu sinto uma conexão com ele. Ele é.... ele é diferente.” Você abaixou a cabeça para continuar a falar. “Eu sei que parece papo furado. Mas ele realmente causa algo diferente em mim. Estou com medo de me envolver muito. Acho que de alguma forma já estou muito envolvida. É loucura eu sei... por que, faz o que? Três malditos dias que eu o conheço.” Você jogou as mãos pra cima em um sinal exacerbado. “Eu não sei o que está acontecendo...” Sua mão sobre para seu rosto fazendo seu polegar e indicador massagearem as suas têmporas.
Lorenzo te olha tentando esconder um sorriso.
“Quantas vezes você saiu com turistas aqui?” Ele tentou te lembrar.
“Eu sei... mas estou te dizendo. Ele não é algo superficial. A forma como em sinto com ele é algo que paira sobre mim, é denso. As coisas ao meu redor parecem que estão passando em câmera lenta. Nunca senti isso. Me sinto a merda de uma adolescente.”
Lorenzo segura o pano que estava nos ombros, e caminha até você, parando na sua frente. Esperando que você olhe para ele. Quando você o faz, ele te bate gentilmente com o pano.
“Ai” Você franze a testa, mas sorri. E revida com uma tapinha no ombro dele. “Estou abrindo meu coração pra você! Tenha piedade.”
“Si voi campari filici e cuntenti, finciti orvu, surdu e ‘gnuranti.” Lorenzo abriu os braços para você e saiu caminhando de costas, e sorrindo.
Você franziu a testa, e inclinou a cabeça para a frente. “O que sua filosofia siciliana quer dizer com isso?”
Ele revirou os olhos. “Mia Bella, se o rapaz é turista. Viva o amor que você tem para viver com ele pela temporada que ele ficar. E quando ele for embora, siga sua vida. Não se arrependa por não viver o que você tem para viver agora, por medo de como vai se sentir no futuro. Seja feliz agora. E depois, nada que muito vinho e massa não resolva seus problemas.”
Você ficou perplexa com Lorenzo. “Mas é justamente porque não quero sofrer...”
Ele te interrompeu. “Como você sabe que vai sofrer?”
Você pensou na pergunta. Ele estralou os olhos para você, querendo a resposta. Você mordeu os lábios. E de fato, você não tinha como saber. Mas você não deu o braço a torcer. Você olhou para o relógio e viu que estava quase na hora de abrir, e então desceu da mesa, e foi caminhando em direção a porta do salão arrumando seu avental.
“Ei” Lorenzo te chamou.
Quando você virou, ele estava arremessando em você uma brusqueta. Você fez uma careta e balançou a brusqueta já na sua mão, de costas para ele, enquanto passava pela porta e gritou um “Grazie” por cima do ombro.
Nada deixou você tão feliz quanto ver que você precisava ainda, dar uma boa arrumada em tudo na Cafeteria. Sr. Francesco tinha dado uma boa organizada nas coisas que haviam chegado ontem, mas ainda tinha bastante detalhes para você ajeitar. A manhã foi bastante movimentada. Você teve que repor tantas vezes os produtos nos expositores, que a última vez que foi até a cozinha para buscar outra remessa, Lorenzo avisou que alguns itens já haviam acabado.
Era exatamente 13:00 quando a máquina de expresso resolveu dar problema. Era tudo que faltava em um dia de movimento. Como de costume você ficou um bom tempo atrás da máquina tentando descobrir o que fazer para que ela voltasse a funcionar, tirou as peças, limpou, ligou e desligou, você começou a sofrer, queria ir embora se deitar, e afundar na sua cama, e ser engolida pelos lençóis.
Às 13:30 você ouviu o sino da porta da cafeteria tocar, e fez uma careta, ainda estava montando as peças da máquina.
“Só um momento.” Você gritou enquanto encaixava uma das peças. Você inclinou seu corpo para o lado, para espiar o cliente, os seus movimentos foram diminuindo a velocidade, até você estar paralisada. Foi só então que você se deu conta que, não havia pensado nele a manhã toda. Os seus olhos se voltaram para o relógio, 13:33.
Marcus estava sentado de costas para a vista do balcão, de frente para a janela. Você suspirou. Algo em você achou que não o veria mais depois da noite de ontem. Algo em você quis que ele agisse como um perfeito idiota e facilitasse as coisas para você, mas óbvio que ele não iria simplesmente sumir porque você o mandou ir embora da sua casa depois que você estava em cima dele, com ele acariciando suas partes intimas até o momento em que você teve um surto aleatório como se nunca tivesse feito um sexo casual na vida.
A lembrança fez sua barriga esquentar. Seu corpo ficou desconfortável. E você queria que já fossem 14:00, assim não precisaria atendê-lo, você sairia pelos fundos e correria até a Espanha. Mas ainda era 13:35, e você teria que fazer o seu trabalho. Você soltou o ar pela boca fazendo uma mexa de cabelo que pairava sobre seu rosto voar, deu uma ajeitada no avental, secou suas mãos, e alcançou o bloco de notas para anotar o pedido, enquanto dava a volta no balcão.
Antes de você chegar até Marcus, o perfume dele já estava enebriando seus sentidos. O ar ficou pesado. Você parou ao lado dele, ele levantou a cabeça para encontrar seu olhar - tudo parecia acontecer em câmera lenta - os olhos dele parecendo olhos de filhotes abandonados, totalmente contrastante com o leve sorriso que ele deu, a covinha ali marcando a bochecha com a barba perfeita. Você estava tonta.
“Oi” Ele falou.
Você levou um momento para responder, levou mais tempo que o necessário. Você balançou a cabeça rapidamente para se reconectar ao planeta terra. “Oi”.
Ele sorriu mais forte agora. Vendo o nervosismo através de você. Era engraçado. Você sentia a sua bochecha pegando fogo. E deu um sorriso, enquanto olhava para a folha em branco do seu bloco de notas, o que fez você lembrar que tinha um trabalho a ser feito.
“Qual vai ser o seu pedido hoje?” A sua pergunta saiu com o maior esforço da sua boca, porque sua respiração estava errática, seu estomago estava sendo revidado com o que parecia ser borboletas, suas mãos soavam e molhavam as folhas do pequeno bloco de notas que você segurava como se sua vida dependesse daquilo. A sua mente te traía trazendo flash’s da noite anterior.
“Eu gostaria de um expresso duplo, por favor.” A voz dele. A covardia pura o timbre da voz.
Você fez uma careta. Lógico que ele pediria justo o impossível. “Estamos com um problema com a máquina hoje, sinto muito, ainda não consegui arrumar.” Sua voz saiu em um tom triste, e nada profissional, parecia um pecado não atender ao pedido dele.
“Bom então, será que eu tenho a companhia para um café em um outro lugar?” Ele perguntou enquanto virava o corpo todo para você, os joelhos dele quase tocaram suas pernas, ele descansou os cotovelos sobre a mesa e o encosto da cadeira, enquanto esperava sua resposta.
Era extremamente desconcertante olhar para ele de cima para baixo, porque você não tinha controle nenhum de você mesma quando o assunto era ele. Todo o mistério, o jogo, a sedução, aquela coisa toda de paquera eram completamente inúteis, você estava praticamente derretendo na frente dele, e se ele quisesse que você se ajoelhasse ali mesmo, possivelmente você faria. O seu corpo inteiro queimava, formigando estranhamente. Uma nuvem pairou sobre vocês, e você sentia como se seu corpo estivesse sendo atraído para aquele homem que sorria lindamente, com covinhas, e olhar doce, para você. E a única coisa que você queria era beijar ele.
Você foi puxada dos seus pensamentos, pelo barulho do sino da porta. A sua sucessora havia chegado. Você olhou para o relógio 14:05. O tempo era algo extremamente relativo na presença de Marcus.
“E então?” Ele perguntou novamente.
Você engoliu em seco. Suspirou. Viu Sr. Francesco olhando para você por cima do jornal que ele segurava, sentado em outra mesa, pelo canto do olho. Você sorriu.
“Me dá 5 minutos.” Você respondeu para Marcus, e saiu, sem esperar a resposta dele, foi o mais rápido que pode para o fundo da Cafeteria.
Você passou pela porta que dava pra a cozinha, já desamarrando o avental, parecia que precisava se liberar de um aperto para que o ar chegasse até seus pulmões, e encostou suas costas se na porta por alguns minutos, suas mãos descansaram em cima dos seus joelhos, enquanto você fechava os olhos e procurava por respostas. Quem estivesse olhando para você, poderia afirmar que você estava fugindo de algo.
Sua cabeça girava em um espiral. O que eu poderia fazer? O que eu deveria fazer? Se entregar ao desejo latente que você estava tentando empurrar para longe? Ou empurrar para longe o desejo? O que eu iria fazer? Como iria se proteger de se apaixonar por ele? E se você já estivesse apaixonada, e não fosse apenas desejo? Como você poderia continuar isso, e depois não simplesmente sucumbir a uma dor de paixão?
Lorenzo colocou as mãos no seu ombro, o que te assustou um pouco, você nem tinha percebido a presença dele. Ele te entregou um copo de água. Você agradeceu. “Não sei o que fazer, acho que estou ficando meio doida.”
“Faça um acordo com ele.”
Você franziu a sobrancelha. “Que tipo de acordo?”
Lorenzo revirou os olhos. “Eu não sei… quem sabe talvez ficarem juntos até o último dia dele, sem trocarem números de telefone, endereço, e-mail, nada, e depois quando ele for embora, fingir que nada aconteceu. Seria como se ele não tivesse existido de fato. E você aproveitaria, ao invés de ficar aí se torturando querendo algo e não se permitindo ter, por medo.”
Você sorriu. “Quem te ensinou essas coisas?”
“Você.” Lorenzo arregalou os olhos e balançou a cabeça.
Você foi até o banheiro para se trocar, e enquanto se arrumada, pensou nas possibilidades. Talvez se você tivesse esse prazo de validade, sabendo que não iria vê-lo novamente. Que não teria que esperar por esse encontro de vocês. Ou esperar pela ideia da possibilidade de se verem novamente. A dor da espera de uma ligação, uma mensagem, ou um e-mail. Algo finito. Que pode ser explorado, e depois finalizado. Talvez essa ideia reconfortasse seu coração emocionado. E você poderia ceder ao desejo latente que seu corpo revelou sentir por Marcus. Porque afinal de contas, você nem sabia o que ele queria. Apesar de ter um bom julgamento a respeito de Marcus, ele não parecia ser um completo babaca. Mas você não sabia como ele estava se sentindo. Se era um sentimento recíproco. Ou se tudo não passava de uma carência sua.
Você estava olhando a sua imagem no espero, parecia que estava realmente tendo uma conversa com você. No fundo você sabia que isso não passava de uma justificativa branda que seu coração deu ao seu cérebro para que ele pudesse ceder as suas vontades, mas que no final, você sabia qual seria o resultado. Mas era uma escolha sua. Você assentiu para si mesma em frente ao espelho. E saiu.
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Marcus te esperava encostado na parede do lado de fora. Que visão. Ele sorriu para você quando atravessava a pequena rua de pedras irregulares. Ele deu um impulso, indo em sua direção, e estendendo a mão para você. A atitude fez seu coração aquecer. Ele não estava ressentido com você pela noite anterior. Ele estava sendo ele mesmo. Marcus, carinhoso, charmoso, cheiroso, forte, quente...
“Onde vamos tomar café?” Seus pensamentos foram interrompidos pela pergunta dele.
Você estava andando e olhando para seus pés.
“Acho que podemos ir para outro lugar em vez de um café, você ficaria chateado?”
“De maneira nenhuma.” Ele soltou sua mão, e colocou os braços em seus ombros, sua mão subiu para encontrar a dele, enquanto caminhavam assim por um tempo.
“Mas nós vamos ter que andar um tanto considerável.”
Marcus jogou a cabeça para trás, e bufou. Você apertou a mão dele, e deu uma cotovelada de leve nas costelas dele. Ele arqueou.
“Ok, ok. Tudo bem, vamos caminhar consideravelmente.”
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Você levou Marcus em uma rua de pequenos bares e restaurantes, onde as pessoas se sentam em mesas na calçada e nas ruas, tomam vinhos e comem massas. Algumas ficam em grupos em pé nas ruas, os bares colocaram músicas altas, e a rua se torna um evento.
Marcus e você tomaram vários vinhos, conversaram sobre seus artistas favoritos, Marcus contou sobre muitos casos que ele atuou em seu departamento. Ele dividiu com você os momentos em que ele resgatou obras famosas, que você poderia morrer tranquilamente se tivesse contato com algumas delas. Ele mostrou fotos em seu celular. Você contou coisas sobre você. Seus filmes favoritos, ele indicou alguns para que você assistisse sem falta. Vocês caminharam entre as pessoas, como um casal. Marcus não deixou de te tocar em nenhum momento. Ele segurava sua mão. Deslizava seu braço sobre seus ombros. Mantinha as mãos em sua coluna. Colocava seus cachos rebeldes para longe do rosto. Às vezes você o sentia explorando seu rosto, com aqueles olhos castanhos profundos. Vocês comeram pizza, e tomaram mais vinho.
Já era noite, a rua estava bem movimentada, quando você escutou ao fundo uma música do ABBA, e instintivamente, você puxou a mão dele para dançar no meio das pessoas que estavam eufóricas. Ele sorria para você enquanto te olhava cantar muito empolgada, e a interpretar seu próprio musical para ele. As mãos dele te giravam incentivando sua dança desajeitada. Era fácil ser você mesma com ele. Ele te puxou para ficar junto ao corpo dele, você jogou os braços nos ombros dele, e as mãos dele seguravam sua cintura, enquanto vocês dois cantavam, e dançavam juntos.
Quando a música acabou, ele continuou com as mãos em sua cintura, você se inclinou para trás rindo, “Eu amo essa música!”
Ele sorriu para você, e ficou te olhando, enquanto vocês diminuíam a empolgação da dança.
Seus olhos encontraram os dele. Ele te balançava lentamente no meio das pessoas. Você sorriu, seus olhos foram para os lábios dele. Ele te puxou para mais perto do corpo dele. E se inclinou fazendo uma pausa no meio do caminho, olhando para você procurando por uma autorização. Você se esticou nas pontas dos pés, encurtando o espaço entre vocês, ele encostou o nariz dele no seu, e você deu um pequeno impulso para alcançar os lábios dele, mas ele se afastou, você olhou para ele frustrada, e ele sorriu, brincando com você, seus olhos segurando seu olhar, até o momento que os lábios dele encontraram os seus. Suavemente.
Você pode sentir o gosto do vinho em seus lábios macios. Seus corpos presos um no outro, as mãos dele seguravam com firmeza sua cintura puxando você contra ele, pressionando o corpo quente dele contra o seu. O beijo ficou mais firme, sua língua mergulhou na boca dele, seus dedos emaranhados no cabelo dele. Suas respirações foram ficando pesadas. E ele se afastou de você.
Você procurou os olhos dele. E ele estava olhando para as pessoas na rua.
“Melhor sairmos daqui.” Ele empurrou o queixo para fora, indicando a rua.
Você segurou a mão dele, e foram caminhando, como se estivessem voltando para a sua casa. Você ficou confusa. Se perguntou se tinha feito algo errado. Pela primeira vez ficou um clima estranho.
“Marcus...” você começou a falar.
“Mhm?”
“Estive pensando em algo...” Você olhou para ele enquanto caminhavam.
Ele olhou para você, paciente.
Você mordeu os lábios. E ele parou no mesmo momento. Você ficou insegura. Olhou para a rua. Deitou sua cabeça no seu ombro.
Marcus segurou suas duas mãos, e te puxou para ele, enquanto ele se encostava na parede da calçada.
“Em que você esteve pensando?”
Seus lábios se separaram, e você tentava encontrar um meio de falar com ele, de propor algo finito. Mas se sentia estúpida fazendo isso. Você mordeu os lábios de novo.
“Se você estiver tentando me torturar” as mãos dele, foram para o seu rosto, movendo seu queixo, para que você pudesse olhar para ele. “saiba que você está fazendo um ótimo trabalho.” Ele passou o polegar pelo seu lábio, soltando a pressão que seu dente fazia sobre ele. O polegar dele, desenhou sua boca.
Sua mão subiu para segurar o pulso dele. E tentar focar.
“Estive pensando, em te fazer uma proposta.” Você finalmente conseguiu falar. Mas era quase um murmúrio.
Ele assentiu, sério. “Estou todo ouvidos”.
Você respirou. As mãos dele ainda em seu rosto. “Pensei que poderíamos combinar uma coisa...”
Você puxou a mão dele para continuar andando talvez caminhando fosse mais fácil de falar.
“Hhum...” ele estava ficando impaciente.
“Pensei que, se você quiser é claro.” Você fez uma pausa para olhar para ele. “Poderíamos nos...” Sua mão livre balançou na sua frente. “Nos... envolver. Mas com algumas condições. Por exemplo, não iriamos ter o telefone um do outro. Ou o e-mail. Não nos procuraríamos. Seriam esses dias e depois nada mais. Sem responsabilidades. Sem sentimentos. Apenas o aqui e o agora.”
Você não olhou para ele, mas você sabia que ele estava te olhando.
“Você quer dizer que, depois que eu fosse embora, não nos veríamos mais? Eu não teria mais contato com você?” Ele perguntou, analisando a sua proposta.
Você assentiu, ainda sem olhar para ele.
“Então, daqui a quatro dias, eu não teria mais contato com você?”
Você assentiu novamente.
Ele ficou em silêncio. E vocês continuaram caminhando até a sua casa.
Quando chegaram, você subiu o primeiro degrau da escada. E ele ficou parado na sua frente, uma mão dele segurava a sua, os dedos cruzados com os seus. E a outra mão passava os dedos sobre a barba, enquanto ele olhava para o chão pensativo.
“Marcus...” você falou, colocando uma mão atrás do seu pescoço e passando os dedos pelos cabelos dele. “Me desculpe, foi loucura minha propor algo assim...”
Ele te interrompeu, “Eu aceito a proposta.”
Você examinou os olhos dele.
“Aceita?”
“Aceito.”
“Sem trapaças?”
“Você tem minha palavra.”
Você soltou o ar pela boca, percebendo só agora que estava sem respirar desde então.
E então Marcus te beijou, e você sorriu contra o lábio dele. Você jogou seus braços ao redor do pescoço dele, as mãos dele desceram para sua bunda, e ele te ergueu, deixando você na mesma altura que ele, suas pernas prenderam em volta da cintura dele, e ele começou a subir a escada com você no colo dele.
“Não sabia que os agentes do FBI eram tão bem treinados fisicamente.” Você sussurrou no ouvido dele.
“Me de alguns minutos e eu te mostro mais algumas habilidades” Ele disse enquanto beijava sua mandíbula até o seu pescoço.
Você sorriu, e ele te soltou para que você abrisse a porta. Enquanto você procurava sua chave, ele se posicionou atrás de você, empurrando seu cabelo, e beijando seu pescoço, fazendo um caminho até seu ombro.
Seu corpo todo arrepiava ao toque dele. E você não encontrava a chave.
“Marcus, eu preciso...”
Ele te deu uma pausa, mas você ainda sentia a respiração quente dele, no seu pescoço, a mão dele passeando da sua cintura até a sua barriga.
A chave serpenteou na sua mão. E você suspirou aliviada. Parecia que tudo era uma briga contra o tempo. Você abriu a porta, deixou Marcus entrar, fechou a porta atrás de você, e ele imediatamente, te pressionou com o seu corpo contra a porta, segurando uma de suas mãos acima da sua cabeça, enquanto beijava seu pescoço. Sua mão livre agarrou os cabelos de sua nuca.
Você empurra seu quadril contra o corpo dele, sentindo a ereção dele, e ele geme. A mão livre dele, levanta lentamente o vestido que você usava, acompanhando a pele da sua perna, fazendo com que o toque dele fosse como um choque elétrico em seu corpo, ativando todas as terminações nervosas do seu sexo.
A mão dele chega até a sua barriga, e lentamente os dedos dele circulam a costura da sua calcinha. Você tenta abaixar sua mão que ele mantém presa, mas ele segura com mais força.
“Ansiosa?” ele murmura.
“Estou pensando nisso desde ontem.” Você sente o desejo pulsando no meio das suas pernas.
Ele sorri baixinho. E desce os dedos pelo seu meio, até encontrar seu clitóris. Você joga sua cabeça para trás, e automaticamente, separa suas pernas para facilitar o acesso dele à você. Marcus beija seu queixo. Ele assiste você mordendo os lábios. Ele escorregou os dedos pela sua fenda, esfregando seus dedos em você. Provocando você.
Enquanto ele deslizava os dedos dele em seu corpo molhado. Ele desceu beijos pelo seu pescoço e ombro. Até que ele deslizou um dedo dentro de você. Fazendo suas pernas tremerem, e você gemer. Você estava tão apertada para ele, Marcus agora apenas olhava seu rosto, analisando sua expressão enquanto o dedo dele deslizava para dentro e fora de você, e pressionava seu clitóris.
Ele coloca outro dedo dentro de você. Marcus sente você puxar mais rudemente os cabelos dele, enquanto desliza o dedo mais fundo em você, sentindo você se abrindo em torno dele, movendo seus quadris contra ele.
“Quero que você goze para mim” Marcus murmurou em seu pescoço.
Você estava ficando sem folego, agarrada aos cabelos dele, de pé ainda apenas porque ele segurava seu braço, e te pressionava com o corpo dele contra a porta. Seus quadris seguiam os dedos dele, como uma perseguição. Marcus curvou os dedos dele dentro te você fazendo você perder a respiração, seus lábios estavam separados, e ele pressionou um beijo rápido em você.
“Acha que consegue?” Ele perguntou, olhando para seu rosto.
“Sim...” Você puxou o ar pela sua boca, “Marcus...”
Você segura os cabelos dele com mais força, se não estivesse tão entorpecida pela estimulação dele, você se preocuparia em estar machucando-o, mas ele pressiona seu clitóris com mais força, fazendo sua cabeça cair nos ombros dele. Ele desliza um terceiro dedo dentro de você, e você sente suas pernas tremerem.
“Consigo sentir você ficando apertada, relaxa meu bem, goze para mim, eu sei que você está perto” 
Ele mergulha os dedos em você, circulando seu clitóris, e você não consegue mais segurar seu corpo, ele sente você estremecer nos dedos dele, e ele segura seu corpo contra o dele, enquanto você colapsa com ele.
Ele solta sua mão, que cai sobre o ombro dele, sente os dedos dele te abandonando, sua respiração pesada.
“Estou te segurando, fique tranquila” Ele fala enquanto passa o braço dele por você, te levantando, e você sorri.
“Tão cavalheiro.” Você fala enquanto ele te carrega para o seu quarto.
“Tratamento especial de agentes americanos.” Ele fala com os lábios colados em sua têmpora.
Você move sua cabeça para que você possa olhar para ele, “Eu quero você, eu quero te sentir dentro de mim.”
Ele pressiona um beijo rápido em seus lábios. E te abaixa cuidadosamente em pé em frente a sua cama. Você mantém os olhos nele, enquanto puxa seu vestido pelo seu corpo, e o deixa no chão.
Marcus olha para você de cima em baixo, os olhos dançando por cada parte de você.
“Essa é a obra mais linda que eu já vi.”
Você sorri, e da um passo em direção a ele, levantando a camisa dele. Ele termina de tirá-la e joga no chão. Você passa os dedos pelo peito dele, descendo até o cós da bermuda, e começa a desabotoar, sentindo a rigidez dele sobre a roupa, e provocando ele passando os dedos sobre o tecido, fazendo com que ele suspire, de olhos fechados, respeitando o seu tempo para despi-lo. Você desliza o zíper para abrir a bermuda e deixar cair nos pés dele. E deixa beijos suaves sobre os peitos dele, descendo até a barriga, enquanto você se senta na cama.
Marcus passa suas mãos pelo seu rosto, segurando seus cabelos, e vai se inclinando sobre você. Você se arrasta mais para cima da cama, e ele tira a cueca enquanto vai se posicionando entre suas pernas.
Você olha o pau dele, e fica hipnotizada, nunca nenhum do tamanho dele, grande, grosso. Ele sorri vendo você olhar para o corpo dele.
“Se você quiser que eu pare” Ele fala enquanto puxa sua calcinha pelas suas pernas. “Me fale que eu paro.”
Você morde os lábios, e assente com a cabeça. Dificilmente isso seria o que eu iria querer.
Ele ajustou o corpo dele, entre o seu, e segurou seu pau entre sua entrada, e deslizou a cabeça dele pelo seu meio, se molhando com você, antes de pressionar a cabeça dele na sua entrada.
Você gemeu e fechou os olhos, porra, ele nem estava dentro de você ainda, e você já estava completamente entregue.
Marcus foi deslizando para dentro de você, lentamente. E você sugou o ar, enquanto ele afundava dentro de você. Ele depositou um beijo em seus lábios, e ficou com sua boca próxima da sua. Você era tão apertada, Marcus teve que ir trabalhando em cada centímetro de você, até chegar ao fundo, o pau dele, recheando você completamente, seus quadris se encontrando.
Você ouvia a respiração pesada de Marcus em cima de você, você levantou a cabeça apenas um pouco, para encontrar os lábios dele, ele ficou parado, se acostumando dentro de você.
Fazia muito tempo que Marcus não se sentia assim, essa conexão do corpo de vocês. A necessidade latente que havia entre vocês dois, era algo quase palpável. Ele soube ali que não teria como não querer estar perto de você. De ser algo apenas dentro desses quatro dias. Ele iria querer você pelo resto da vida dele.
Ele beijou você, se pressionando mais em você, te fazendo gemer.
“Isso é tão bom” você falou entre sua respiração, e moveu seu quadril.
Marcus se moveu dentro de você, saindo e voltando lentamente, gentilmente. Os olhos em você, procurando os lugares dentro de você que te faziam perder o ar, que te faziam gemer, que te faziam puxar os cabelos dele.
Ele estava se perdendo em você, seu corpo era macio, seu cheiro era como um frenesi, a forma como você era quente e molhada para ele, os sons que você fazia quando ele estava dentro de você, ele não conseguia mais se segurar, ele aumentou a velocidade, entrando e saindo de você, sentindo você se apertando em volta dele a cada estocada que ele dava, e você o recebia mais fundo, mais apertado.
“Quero sentir você gozar no meu pau” Marcus murmurou no seu ouvido.
As palavras dele enviando uma onda diretamente para sua boceta. Você levantou sua cabeça, olhando onde seus corpos se encontravam. Passando os lábios pela pele dos ombros dele. Beijando seu pescoço, sentindo a pele dele se arrepiar.
Você direcionou a mão dele para o seu clitóris.
“Assim” você pediu, enquanto ele movia os dedos, pressionando seu clitóris. “Faz assim” você puxou o ar pela boca. E mais algumas estocadas dele em você, e você estava tremendo, soltando espasmos ao redor do pau dele, gemendo de satisfação.
“Onde eu posso gozar?” Ele perguntou quase entrando em colapso.
“Dentro de mim.”
E assim que suas palavras saíram da sua boca, Marcus se pressionou contra você o máximo que ele pode, sentindo tudo de você, pulsando dentro de você, enchendo você dele. Ele se enrolou em você, fazendo com que o corpo todo de vocês dois estivesse em contato, enquanto ele ainda pulsava dentro de você.
Você o agarrou também, puxando-o contra você, as pernas enroladas nele. As mãos fincadas na carne dele.
Ele beijou sua testa. Sua têmpora, seu nariz, seu queixo, e seus lábios. Lentamente e gentilmente.
Meu Deus, eu vou ter sérios problemas.
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star-gallery · 1 year
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OI GENTE!!!Bom dia, tarde ou noite pra quem for ver isso aqui, mas eu me dei conta nesses dias e tipo U A U AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA COMO ASSIM 700???????!!!!!!!???????? Essa galeria de inicio era uma completa bagunça e eu realmente não sabia o que começar a fazer nela, não sabia se postava capa, icon, header ou até mesmo apenas meus desenhos. E mesmo na bagunça dos icons, headers, desenhos e os reblogs que eu dou, chegou a esse ponto. Eu fico muito agradecida, muito mesmo!!! A todos que curtem o conteúdo, reblogam e comentam algo que me melhora 10000000000000000% meu dia. Confesso a todos que tenho um terrível complexo de não gostar de nada do que eu faço, não sei se é por conta dos hiatus que tive que fazer por causa do bloqueio, ou porque ainda não encontrei o meu estilo, o modo que eu gosto de fazer e etc. Eu me sinto perdida muitas vezes e raramente fico feliz com uns icons ou capas, se eu fico feliz com uma capa logo depois eu noto mil e um defeitos e o que eu poderia ter feito para melhorar. Talvez seja por conta das cargas de trabalho, estudos e tempos no curso, mas ainda me sinto fora do caminho que quero ter toda vez que vejo minhas maiores inspirações postando algo. Isso hoje foi uma demonstração que de algum jeito eu faço algo que as pessoas gostem, e que eu estou tentando gostar também, sinceramente obrigada com todo meu coração!!!!!! Isso é incrível de uma forma que não consigo explicar, porque não são só números pra mim, são o significado de todo esse processo que eu to tentando passar (que deus me tire desse bloqueio e amarra de não gostar de nada do que eu faço), espero agraciar a todas as estrelinhas que estão aqui e a aquelas que virão também! Um beijão enorme <3
Carinhosamente, lukinhas.
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angelofnightblog · 2 years
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Desde a sua partida tá tudo tão estranho, os dias tão cinzas, sem graça e sem vida.
Essa dor q eu sinto sei q nunca vai passar, sorrio de vez em quando mas não porque tô feliz, más porque tô tentando seguir em frente apesar de tanta tristeza.
Queria ter você de volta, poder te ouvir, ver você fazendo aquelas brincadeiras comigo q só você fazia.
Fico me perguntando o porquê pessoas boas partem tão cedo.
Você tinha tanto pra viver, tantos sonhos e planos inacabados.
A única coisa q me restou de você é q pra sempre ficará guardado no meu coração será as memórias boas e os momentos q tivemos juntos, ou melhor guardarei na minha alma, afinal um dia o coração para de bater e a alma ela é eterna.
Te amarei sempre, daqui até o infinito.
Saudades eterna minha estrelinha.
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starstruckrps · 1 year
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Boa noite, estrelinhas! Então, nós da central comentamos ainda na abertura do RP que pensamos em fazer uma GOSSIP, certo? E nós sabemos também que isso pode soar assustador para algumas pessoas que possuem traumas passados com gossip! Então nós queríamos explicar como vai funcionar a nossa gossip para vocês; porque o blog dela vai sair do forno ainda hoje.
Pensem na coisa mais absurda que vocês já ouviram sobre uma celebridade que vocês gostam. Vou dar um exemplo: Avril morreu e foi substituída.
Nossa gossip não seria aquele tipo de gossip que fala quem são os mais bonitos do RP ou que comenta os turnos da dash, como era antigamente. Para comentar o que rola na dash, nós teremos o confess onde vocês vão enviar suas confissões sobre a dash, os acontecimentos, os personagens...
Ela vai ser uma gossip que vai postar os rumores mais ridículos possíveis sobre os personagens de vocês. Aquelas coisas que definitivamente não são reais — ou que podem ser, né, aí vai depender do nível de farofa de vocês de se inspirarem em algo que ela disse para fazerem acontecer em turno! Claro que haverão notícias sérias, boatos sérios. A polêmica do MET vai ser abordada lá, por exemplo. Mas aí vão ser coisas que são pertinentes ao plot do RP, que a central posta, e/ou que vocês mesmos mandarem sobre os personagens de vocês. O resto será apenas farofa e a gossip só vai responder asks que condizem com o tema do blog. Não adianta enviar "vi fulano e fulana se pegando no MET" ou "quem foi o mais gostoso do MET?" porque isso ela não vai responder. Agora, se você enviar: "Fulaninho foi visto fazendo contato com alienígenas no banheiro do MET", ela vai amar responder!
Então é isso! Antes de lançar, nós queríamos dar esse p.s. para que vocês saibam como será o funcionamento do blog. E não se preocupem, quem não se sentir confortável com essa farofa, pode pedir pra não ser mencionado.
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domcb97 · 2 years
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“dumb little squirrel” chansung fanfic.
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cw: dumbfication, big dildos, dirty talk, feminização, crossdressing, bondage, camboy, slutshaming.
contagem de palavras: 2K
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Jisung tinha câmeras por todo o quarto, trabalhava como camboy e tinha uma conta onlyfans, ele havia começado a pouco tempo mas já tinha tantos seguidores que seu trabalho de meio período mais parecia um hobby que pagava mal, então ele se demitiu e focou totalmente na faculdade. Aquele rostinho fofo do curso de letras escondia uma habilidade incrível, ele conseguia sentar em coisas tão grandes… Abrigava-as tão bem em sua garganta, sempre molhava seus olhinhos com lágrimas. Se seus colegas de classe soubessem…
Bem, havia um que sabia. Christopher. Ele descobriu no dia que iam fazer um trabalho em dupla, Jisung esqueceu que não podia mostrar seu quarto, já que era a única coisa reconhecível em seus vídeos — ele sempre usava máscara ou não mostrava mais que seu quadril e pernas — e levou o maior até lá, ele reconheceu a parede decorada com estrelinhas azuis e as luzes brancas na parede que sempre iluminaram os shows que o menor dava em live. Jisung não tentou sequer dar uma desculpa, ele adorou a forma em que Christopher passou a examinar seu corpo mesmo com toda aquela roupa larga que vestia, foi praticamente automático perguntar se o loiro estava olhando tanto porque queria fodê-lo.
Christopher disse que sim, e Jisung deu para ele no chão mesmo. Gemendo sempre que as mãos fortes batiam em sua pele ou puxava seu cabelo, ele não tinha vergonha de ser uma vadia, era gostoso e ainda tinha um ótimo retorno. Atualmente eles trabalham juntos, Christopher sempre participa quando Jisung pede, mas esse não é o caso do que acontece agora.
Jisung não tinha nenhuma live para fazer, ele tirava folga nas segundas, apenas postava uma foto comum no feed desejando um bom início de semana, então estava sozinho e entediado quando Christopher mandou uma mensagem dizendo que se estressou com um dos colegas do grupo de trabalho que tinham, Jisung não perdeu a chance de se oferecer para acalmá-lo e como Christopher não era nenhum idiota, ele pegou sua moto e em menos de vinte minutos estava no apartamento do mais novo.
As mãos presas com a corda branca não pareciam atrapalhar em nada, Jisung apenas continuava se esfregando no ursinho de pelúcia abaixo de si enquanto o maior esfregava as mãos em suas coxas, espalhando seu esperma ali depois de gozar nelas do jeitinho que pensou por um tempo.
— Quando você vai me comer, hyung? — Resmungou olhando-o com um biquinho nos lábios.
— O que foi que eu disse para você? — Christopher perguntou e suas unhas, mesmo que curtas, se afundaram na pele dele, arranhando com força suficiente para ele choramingar como um cachorrinho.
— Como assim, o que você me falou? — Ele fez uma carinha confusa e certamente falsa que o que loiro não se segurou antes de virá-lo e bater com força, vendo a bochecha gordinha ficar vermelha no mesmo instante. — Hm, você sempre me bate assim… E nunca me dá o que eu quero. Você é um hyung mau… Eu vou contar tudinho pro Hyunjin. Ele vai ficar bem bravinho. Você sabe que ele é muito fácil de irritar…
Depois do segundo tapa Jisung ficou tonto. Certo, não podia falar do Hwang, ele bancava metade das lives que Christopher fazia com Jisung, ele adorava ver o mais velho fodendo seu melhor amigo.
— Se for para falar como uma vadia burra é melhor você calar a porra da boca. — Ele ameaçou dar outro tapa e Jisung riu, as mãos amarradas contra o peito e a língua entre os dentes. Indefeso mas ainda cheio de si. — Você não cansa, não é?
Jisung estranhou quando o maior soltou suas mãos, mas entendeu quando foi virado de volta na cama, o urso de pelúcia fazia algum volume sob seu corpo e deixava seu quadril empinado para o mais velho. Pensou que finalmente poderia sentir o pau dele fodendo-o com força, mas Christopher permanecia com as roupas no corpo.
— O que você vai fazer? — Perguntou quando ele saiu da cama e caminhou até a cômoda do outro lado, abrindo as gavetas. — I-Isso é só enfeite para as lives… Não dá para usar, é grande demais.
— Nunca usou?
— Nunca.
— Tudo sempre tem uma primeira vez. O lubrificante ainda fica no mesmo lugar? — Jisung assentiu com os olhos arregalados e Christopher riu da carinha que ele fez, parecendo ainda mais indefeso que antes. — O que foi, hm? Tá com medo? Isso é realmente grande demais para você?
— Uhum…
Não era. Óbvio que não, ele já tinha usado dildos maiores e Christopher sabia disso, mas ele adorava quando Jisung se fazia de santinho, aquela carinha falsamente inocente fazia seu pau pulsar dentro das roupas.
— Ele tem quase o tamanho do meu braço, não é excitante para você? — Christopher perguntou enquanto melava o menor todinho com o lubrificante, Jisung nada respondeu, ele apenas continuava paradinho e respirando vagarosamente, as pernas estavam bem abertas, as meias ⅜ ficavam fofinhas nele e eram a única peça de roupa que ele usava no momento, antes ele usava um vestido bonitinho, mas Christopher tirou de seu corpo no mesmo instante que o viu. — Quero te ver sentando nele. Vem.
Jisung arregalou os olhos mais uma vez e observou a forma como o maior estava sentado com as pernas abertas, o pau marcava muito bem o tecido do moletom, mas tudo isso ficou ofuscado quando ele colocou aquele dildo vermelho e roxo entre as pernas, um pouco distante de si. Era um comparativo e Jisung cerrou os dentes no mesmo instante.
— Isso vai doer. — Jisung choramingou, os cabelos pretos e bagunçados caim sobre seus olhos dando a impressão de que suas bochechas eram ainda maiores.
— Oh, my dumb little squirrel… — Christopher cantou com o tom mais suave que conseguiu, era um xingamento, mas cantado daquele jeito fez Jisung sentir o rosto queimar de vergonha. Ele provavelmente era a única pessoa que se excitava com alguém chamando-o daquelas coisas. — Eu vou te ajudar, sim? Você só precisa ser a vadia gulosa que você é.
— Eu sou uma vadia gulosa, hyung? — Mais uma vez ele usava aquele tom debochado como se não estivesse com a cara toda vermelha das mãos de Christopher.
— Gulosa e burra. Não sabe sentar direito. — Ele puxou o menor pelos pulsos e Jisung respirou fundo quando quase caiu sobre o dildo enorme no meio da cama. Era um presente de Hyunjin e Christopher sabia. — Por que você não pega o celular para gravar, hm? Aposto que Jini vai amar ver você usando o presentinho dele.
— Gravar…? — Ele levou um dedo até a bochecha, inclinando o rosto naquela feição irritante que se dizia inocente.
— É, filho da puta, gravar.
— Te irritei, hyung? — O biquinho não saía de seus lábios, mas Christopher resolveu isso com um tapa forte o bastante para fazer Jisung se apoiar na cama por uns segundos, sem equilíbrio nenhum. Christopher sempre batia com força suficiente para deixá-lo muito tonto.
Quando ele voltou ao normal, o loiro o fez se ajeitar sobre o dildo de escamas de dragão, esquecendo completamente a ideia de gravar aquilo. Jisung resmungou no começo, por causa da temperatura fria, mas aguentou bem até a metade, quando a base começou a ficar cada vez mais grossa, alargando ainda mais sua entrada e causando ardência. Ele deveria ter usado um maior quando se preparou antes do Bang chegar.
— Se você chorar eu vou limpar as lágrimas com tapas. — O loiro informou apertando as bochechas do mais novo. Jisung fungou baixinho segurando as lágrimas que ele sabia que iam cair a qualquer momento.
— E-Eu não consigo. — Tentou levar as mãos ao rosto, mas Christopher segurou as duas, colocando-as junto do quadril dele, puxando-o para baixo com cuidado enquanto via as lágrimas delicadas escorrendo pelo rosto redondo até se perder pelo pescoço fino.
— Vou ser bonzinho e vou deixar você chorar hoje, okay? — Ele assentiu antes de olhar para baixo, a elevação em sua barriga demonstrava claramente que ele já havia atingido o limite de onde aquele dildo poderia entrar. — Mas vai ter que me chupar direito enquanto se fode sozinho aí.
— Não dá, hyung. Dói.
— Vou ter que te ajudar com isso também? — Jisung assentiu rapidamente e Christopher o puxou para cima devagar pela cintura fina que cabia perfeitamente em suas mãos. — Deita de bruços.
Jisung obedeceu sem questionar, voltando para cima do urso enorme que havia sido presente do mais velho quando bateram um recorde de audiência. Ele se agarrou no ursinho, abraçando-o com força, Christopher ficou com dó já que sabia quão intensa havia sido a semana do camboy, então deixou o toy enorme de lado e tirou o que vestia antes de subir na cama pegando o potinho de lubrificante sobre a cama e se lambuzando com ele antes de segurar a cintura do menor com as duas mãos.
— Aproveita que hoje eu quero comer você apenas com o meu pau. — Sussurrou deixando alguns beijos nas costas dele, estava esfregando seu pau nele sem vergonha alguma e Jisung tinha os olhos fechados, adorando a sensação. — Eu não vou te maltratar tanto dessa vez.
Jisung suspirou agradecido, era sempre difícil acordar no dia seguinte, seu corpo sempre doía demais com tudo que Christopher fazia consigo.
— Obrigado por ser tão bom para mim, hyung. — O Han respondeu com a voz manhosinha, enterrando seu rosto no urso que ainda tinha o cheiro do maior.
Quando Christopher começou a se movimentar, Jisung quis xingá-lo de todos os nomes possíveis, ele havia mentido sem se importar com nada e agora o pequeno camboy mal conseguia gemer com as estocadas fortes que ardiam em seu interior, as mãos do Bang apertavam sua cintura com mais força ainda. Jisung já chorava contra o ursinho gigante, mordendo-o e cravando suas unhas nele enquanto Christopher se empenhava em foder seu corpo todinho.
— Porra, fica quatro, larga esse urso. — Jisung choramingou, mas fez o que o maior mandou e se apoiou melhor, Sentiu falta da fricção enquanto Christopher empurrava com força tudo que tinha para dentro de si, inchando seu interior com o pau melado de lubrificante e pré-gozo. Jisung não estava muito diferente dele, o pau molhado e vermelho pelo jeito que ele se esfregava no urso, o corpo suado e os cabelos grudando na testa… Estava deplorável, do jeito que Christopher sempre o deixava.
Quando Christopher gozou dentro dele, fez questão de segurar seu corpo onde estava por alguns minutos, sentindo sua porra quente dentro dele, imaginou como seria repetir aquilo na boca dele, mas sabia que Jisung não aguentava mais nada naquele dia, dava para notar quão exausto ele estava.
— Agora você pode se esfregar nesse urso de pelúcia até gozar. — Disse ao soltar o corpo pequeno e Jisung resmungou. Ele estava sonolento, seus olhos quase se fechavam, mas ele começou a ondular o quadril contra a pelúcia, gemendo baixinho com sua garganta ardida pelos gritos de mais cedo. Suspirou alto, agarrando a coberta da cama, estava sensível naquele momento, sentindo a porra quente de Christopher escorrer para fora de si junto com a sua própria, enquanto gozava.
Esperava que a lavanderia não cobrasse tão cara pela lavagem de seu ursinho, porque agora ele estava completamente arruinado. Se deixou cair sobre o ursinho, pouco se importando com a sujeira, e notou Christopher chegando perto, tocando suas pernas e tirando as meias, deixando-o realmente nu ali.
— Quer que eu te leve para o banho? — Christopher perguntou e Jisung negou, respirando fundo. — O que você quer então, hm?
— Foder de novo. — Christopher não sabia se ele estava falando sério, então apenas riu. — Não ria, apenas me dê alguns minutos…
— E você aguenta?
— Claro. — Jisung riu, prepotente, mas seus olhos quase fechavam. — Posso parecer frágil e acabado agora, mas daqui vinte minutos eu vou estar novo em folha.
— Daqui a vinte minutos você vai estar dormindo, tá falando baixo e grogue, sabia? — Christopher aprontou enquanto andava pelo quarto para buscar os lenços umedecidos.
— Então você vai poder me comer enquanto eu ainda estou acordado. — Ele se sentou e engatinhou até a ponta da cama, tirando os lenços das mãos de Christopher. — Quero apagar com seu pau dentro de mim.
E se era aquele tipo de aftercare que Jisung queria, Christopher poderia dar.
© domcb97. ideuseok. revi.
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comoaluataobela · 1 year
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Quinta-feira, à noite
Eu fiz um pedido a maior das estrelas
" me atende, me atende, me atende "
quero ser amada e amar também
quero ser livre
livre das culpas do meu passado, livre dos fantasmas
o que eu quero?
Mas,
o que eu realmente preciso?
horas e horas desperdiçadas
sentada em minha varanda, numa quinta-feira, 13
dia internacional do rock
ele está com ela
eu não quero ele, mas eu o amo
raios...vai chover
na verdade, não para de chover, fazem dias
escutando, Adele
engraçado como ela canta, na maioria das vezes, o que eu vivo
ou SOBREVIVO
rancor
amor
dor
sou tão jovem
mas sinto como se minha vida estivesse passando como um filme
e realmente é
mas está rápido demais
olho para trás
- me arrependo de algo que deveria ter feito ?
penso na minha infância
qual era a minha maior preocupação?
eu tinha?
" lembre-se, aquela estrelinha só é responsável pela metade, o resto é conquistado com muito esforço "
- vento frio
pq eu sou tão apreensiva
tenho tanto medo de perder
isso tudo é minha culpa
eu o amo, mas não gosto mais
quero que ele fique distante
não o quero por perto
isso me faz ser imatura, talvez
isso me faz ser confusa
como posso ama-lo mas não o quere-lo por perto?
calafrios e mais calafrios
o chão é lava ?
não consigo pisar no chão
encolhida, espremida feito um caracol
minhas pernas estão frias, minhas mãos estão aquecendo-as
quero ficar com os olhos fechados
não choro , apenas consigo fazer caretas
o coração está dolorido
o ódio é capaz de matar ?
ou ele é apenas um estimulante?!
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lua-de-fevereiro · 5 months
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Você disse que sua maior meta de vida era me fazer sorrir, porque meu sorriso criava as estrelas
Eu acreditei e pensei que nunca viveria uma noite tão escura depois disso
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lena-mari · 1 year
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Escola de Eel capítulo 17: um calor materno
Flashback
Em uma colina estavam treinando mãe e filho.
Bianca: minha criança, isso é tudo que sabe?
Luccas acaba caindo na grama de exaustão que deixa sua pequena espada de madeira cair no chão.
Luccas: (ofegante) desisto, eu nunca vou ser tão forte quanto você mamãe.
Bianca: ora criança nunca diga isso, você é forte sim só que ainda não chegou lá.
Bianca se sente perto dele, e faz carinho nele, ele engatilha e deixa a cabeça em seu colo.
Bianca: você está crescendo tão rápido, estou orgulhosa que queira treinar para ser Guardião.
Luccas: sim, eu vou ficar alto igual ao papai e finalmente tio lance vai para de me chamar de baixo ( cruza os braços e faz biquinho)
Bianca: eu tenho algo pra ti contar
Luccas: o que é? (Se levanta todo animado e fica sentado perto dela para ouvir)
Bianca: você vai ser irmão mais velho.
Luccas: (fica tão maravilhado com a notícia que faz uma carinha fofa que solta até brilhantes em sons de estrelinha)
Sai do flashback...
Luccas está perdido em seus pensamentos até que....
??: nossa você pensativo não me surpreende.
Luccas: NOAH O QUE ESTA FAZENDO FORA DA CAMA!!??
Noah: Ué, fui liberado, e bem, foi mal dois dias atrás.
Luccas: T-ta, só cai fora daqui.
Noah começa a caminhar ao contrário, mas é impedido.
Luccas: Aí, entre nossas brigas deixa a liz fora delas eu não quero machucar a minha casulinha
Noah: tá,...beleza
Outro flashback
Em Memória....
Charlotte: isso tá quase lá querida, só cuidando com os ingredientes da poção.
Miranda: sim mãe
Derepente a bolha de cristal de Charlotte começa a brilhar e voar em direção ao seu quarto.
Miranda: o que foi isso
Charlotte: deve ser a mensagem de chara, querida fique aqui e revise o exercício.
Charlotte sai da sala...
Miranda: Pronto terminei, o que sera que mamãe tá fazendo?
Miranda anda pelos corredores do templo até chegar no quarto de Charlotte. E ao chegar começou a ouvir a conversa de Charlotte e chara
Charlotte: NÃO! EU NÃO VOU DEIXAR NINGUÉM USAR AQUELA MAGIA.
Chara: mas, Lotte....
Charlotte: já perdemos gente demais durante a guerra, e pessoas com sede de poder com Seraphine, percam suas vida.
Charlotte: eu tenho medo de que eles tenham puxado isso dela
Devolta a realidade....
Miranda caminha pelos corredores da academia e pensamento diz...
Miranda: o que mais ela esconde, porque eu não posso usar magia de sangue e
Quem é Seraphine....?
Continuar.....
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astcrixs · 9 months
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O olhar vidrado do filho de Esculápio denotava a ansiedade crescente em seu interior. Sua vida inteira havia corrido de tudo, como um covarde, não entendia o porquê de ter sido escolhido para uma missão tão importante quanto aquela. Jazia sentado em uma rocha no acampamento improvisado que haviam montado às pressas em meio à floresta. Ao seu redor, podia ouvir o som das armaduras a tilintar em atrito entre as peças ao que os soldados se moviam, carregando armas e caixas de suprimentos de um lado a outro sob a liderança da comandante. Ainda assim, os ruídos pareciam desaparecer perante a respiração pesada do rapaz, que sentia sua mente pairar sobre os perigos e os riscos daquela missão. Como estratego designado, não podia cometer erros.
Sua mente ia a milhão, meticulosamente calculando os movimentos que teriam que seguir, enquanto se mantinha apoiado em seus joelhos com os cotovelos, debruçado sobre pedaço de tronco que utilizava como mesa para escrever com a pena no papiro amassado. O estado de hiperfoco foi cortado apenas pela sensação de dor e desequilíbrio que quase o levou ao chão ao que a bota de metal atingiu sua panturrilha, fazendo com que tivesse que se apoiar para não cair. Estava pronto para reclamar quando elevou seu olhar e encontrou o sorriso maldoso da comandante.
As íris azuladas pareciam analisá-lo com frieza, mas isso seria se já não conhecesse bem a figura à sua frente. "Vai ficar aí sentado até quando, Estrelinha?" A voz suave certamente contrastava com a personalidade dela, mas combinava com o grego antigo que ela entoava. O olhar de Asterios desceu à mão que lhe era oferecida, como sinal de que estavam para partir dali; recolheu suas coisas, guardando-as na bolsa de couro simples que carregava, e aceitou o convite, levantando-se com a ajuda dela.
"Prefere que eu não tenha os planos prontos quando forem necessários?" Questionou, pegando seu capacete de bronze e tirando a poeira que havia se acumulado, pelo terreno em que decidiram acampar, antes de colocá-lo em sua cabeça. Assim que o fez, notou a expressão irritada dela em sua direção, e logo se lembrou do combinado anterior. "Se forem necessários..." Corrigiu-se. Má sorte e karma eram conceitos bastante importantes no meio em que viviam, então, policiar-se sobre o que se podia ou não falar em uma missão era essencial.
"Pelo mapa, esse é o atalho..." O olhar dele se voltou à entrada da caverna, não muito longe dali, enorme, como uma boca de alguma criatura a devorar quem quer que entrasse. "Espero que esteja certo sobre isso..." Asterios sabia que a semideusa à sua frente odiava lugares fechados, e entendia o porquê disso também, afinal, ela era filha dos céus, estar longe de seu domínio devia ser aterrorizante para aqueles que com ele estavam acostumados. Sua destra foi ao ombro dela ao que o sorriso surgiu em seu rosto, como se dissesse que estava tudo bem, e pôde notar que o sentimento havia sido captado, mas logo a personalidade dela entrou no caminho do entendimento novamente.
Com um tapa, ela se livrou da mão em seu ombro. "Mantenha essas patinhas longe de mim, soldado." Aos que não os compreendiam, podia parecer uma briga, mas Asterios sabia muito bem que aquele era o modo dela demonstrar sua versão de agradecimento. Suspirou levemente ao vê-la se afastar, fazendo sua função de comandar o grupo de soldados que ali estavam junto deles, um ou outro semideus à vista, o resto composto de mortais normais. Ele também devia se preparar.
As tochas eram a única coisa que iluminava o ambiente. O som de gotas d'água escorrendo pelas estalactites e caindo em gotas ritmicamente denotavam a presença de uma fonte natural correndo por entre as parede do local, formando lagos cristalinos no interior da caverna. Mesmo com a baixa luminosidade, Asterios habilmente analisava o mapa que haviam recebido de Hermes para a ocasião, sinalizando o melhor caminho a ser seguido.
"Comandante..." O olhar dele se mantinha nos traçados que mais pareciam um labirinto aos olhos inexperientes, tentando não perder o foco de onde deveriam estar para que não se perdessem no interior da gruta. "Eu estava aqui pensando... Acho que não cheguei a perguntar qual o objetivo dessa missão...?" O rapaz questionou pela primeira vez desde que saíram de Atenas, suas írises esmeralda se encontraram com as azuis da mulher.
A surpresa era nítida nas feições dela, o que ocasionou a confusão em suas próprias. "Me desculpe, eu não..." Ela balançou a cabeça em negativa e gesticulou com a mão como se dissesse que estava tudo bem. "Só fiquei surpresa de ainda não saber." Ela comentou, e instantaneamente a realização veio à mente do filho de Esculápio, ao que olhou ao redor para os outros semideuses por ali, todos pareciam saber no que estavam se metendo. "Estamos em uma missão de resgate. Meu meio-irmão, inclusive, pelo que entendi do Oráculo..."
A preocupação se fez clara no rosto de Asterios, afinal, Esculápio nunca havia se pronunciado sobre ele ter irmãos, então, não sabia se os tinha e, julgando pela personalidade do Deus, provavelmente era o único e o seria por algum tempo. Não sabia qual era a sensação de tê-los. As írises azuladas apenas precisaram encontrar suas expressões uma vez para que o riso escapasse da garganta da filha de Zeus, genuíno. "Não é como se fossemos próximos! Eu nem sabia que meu pai tinha outros filhos até dois meses atrás..." Ela tinha razão, era assim quando o assunto eram os Deuses. Os semideuses eram sempre os últimos a saber de tudo.
"Mesmo assim, imagino que esteja preocu-..." A companhia parou a marcha quase que em um mesmo momento. O frio na barriga veio como um aviso do que viria a acontecer, antecedendo o som do rumor grave. De repente, as expressões dos outros semideuses e dos soldados deixou o animado para demonstrar um misto de pânico e terror ao que sacaram suas armas. Foi apenas o tempo de Asterios fechar o punho com o anel, vendo ao que ele se formava em seu antebraço, e puxar sua lâmina e... Bam! O baque seco contra a lateral de sua armadura só não soou mais alto que o som de seu capacete se chocando contra a parede de pedra ao que foi arremessado contra ela, voando aos ares ao que ele caiu ao chão. Se fosse uma pessoa normal, com certeza teria morrido ali mesmo.
Da posição que estava, sentado com as costas contra a parede, podia sentir o ar se contrariando a adentrar seus pulmões, como se apertassem um nó à sua garganta. A visão turva pelo atordoamento lutava contra o sangue que descia em seu rosto para tentar enxergar o que acontecia. Sentia a pontada em sua testa, mas essa dor era superada em muito pelas inúmeras costelas quebradas que havia adquirido nesse interim. Ouvia, ao longe, como se estivesse mergulhando, as vozes ao seu redor. Conseguia distinguir o timbre da comandante dentre eles, liderando o grupo.
Viu a criatura, parte leão, parte serpente, parte bode, avançar contra a companhia, fazendo voar soldados aos ares, com um ou outro semideus mantendo a postura perante a besta. Tinha que ir até eles. Seu olhar baixou à região em que havia sido ferido, sentindo a dor se intensificar ao que identificou a ferida, como se sua armadura fosse feita de papel, as garras haviam feito um corte médio em sua pele, e sabia que se não a tivesse vestido, certamente teria sido seu fim. Cambaleou para se levantar, inspirando fundo. Suas pernas estavam trêmulas, não sabia se era pela desorientação ou pelo medo, era difícil se mantar de pé, por isso, se apoiava contra a parede.
Estendeu a mão em direção à filha de Zeus, concentrando-se, as partículas esverdeadas envolveram sua figura bem a tempo de prevenir que as chamas exaladas pela criatura a eliminassem, mas tão logo quanto surgiram, desapareceram com a tontura que surgiu. Não sabia o que fazer naquela situação, precisavam recuar e reagrupar, mas a visão que tinha era de seus companheiros, um a um, caindo, e Asterios, em sua atual situação, não conseguia impedir o mal que sobre eles caía.
Seu olhar foi à comandante, esperançoso e desesperado, procurando por um comando que pudesse ajudá-lo, ou alguma direção, mas esse apenas encontrou um sorriso gentil. "Corra, Estrelinha." Correr? O que ela queria dizer com aquilo? Não podia abandonar todos ali para morrer. "Não, eu não-..." Ela balançou a cabeça em negativa. "Isso é uma ordem de sua superior." Tudo pareceu passar em câmera lenta no momento seguinte, ao que as chamas novamente voltaram a escapar pelas narinas da Quimera, envolvendo a filha de Zeus e alguns outros soldados ali presentes.
A voz lhe escapava e mesmo que quisesse gritar ou agir, não conseguia. Suas pernas o levavam para longe dali, seguindo as ordens de sua comandante... Não... De sua amiga. Assim que alcançou a entrada da caverna, viu que a tempestade rugia do lado de fora, e o que o esperava era algo pior do que o monstro que havia enfrentado há pouco. Caiu de joelhos perante a aura esmagadora e poderosa da figura à que caminhava até ele em meio aos relâmpagos que iluminavam os céus acompanhados dos trovões que faziam a terra estremecer.
"COVARDE!" A voz ecoou aos quatro ventos. A esse ponto, se apoiava na espada curta que carregava, joelhos ao chão, incapaz de se levantar mais que isso. "Não, eu-..." Tentou se explicar, mas os raios caíram uma vez mais, cada vez mais perto de onde estavam. "Você abandonou sua missão, seus companheiros e seu destino... Por sua culpa, agora velo por dois filhos." Esbravejou a figura que agora podia identificar, com certeza, como o Deus-Rei, Zeus.
"Eu tentei..." Agora já podia enxergar os pés da figura à sua frente, mas seu olhar não ousava se elevar além daquilo, como se lá no fundo também se culpasse pelo que havia acontecido. Havia sido sua culpa... Ele quem havia encontrado o atalho no mapa mesmo quando havia sido dito que o caminho deveria ser longo. "Desculpas e mais desculpas... Você não é digno do poder com o qual seu pai te abençoou de nascença. Até que suas conquistas excedam seu pecado, eu, Zeus, te amaldiçoo... Que cada gota de sofrimento que você livre com seu dom te puna pela sua covardia."
O último raio partiu o céu sobre a figura de Asterios, mas a dor causada por esse não podia ser maior que aquela que ele já sentia por suas ações. Nunca se perdoaria pelo que havia feito, eternamente fadado a sentir o peso de seu pecado sempre que por seu bom coração desejasse ajudar aqueles ao seu redor. Perdeu a consciência...
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Deus nos dá detalhe mesmo que pequeno basta sabemos traduzi-los, abri o App do tiktok e tinha esse texto lindo.
Oi minha neta quanto tempo, só queria dizer que eu estou em um lugar melhor. Deus concluiu meu ciclo aí embaixo, eu estou com ele agora não se preocupe o lugar que eu estou é lindo, é um jardim imenso, é o paraíso. Eu acho que nós poderíamos ter aproveitado mais aí embaixo, mas não deu tempo nem da gente se abraçar direito da gente rir pela última vez de almoçamos juntos pela última vez, foi tudo tão rápido. Sei o quanto dói agora porque perder alguém que a gente ama é muito difícil, é difícil porque você já está acostumado com aquela pessoa ali,com aquela pessoa do seu lado aí quando termina o ciclo dela aqui ela tem que ir. Mas não se preocupe um dia nós nos reencontraremos, este dia será um dia muito feliz para mim porque a saudade que eu estou de ti não está escrita. As despedidas fazem parte da vida, e mesmo que doa vc tem que aprender a lidar com tudo isso, e não deixar a dor te parar e acabar com os sonhos que vc tem. Sabe eu também queria ter ficado aí do seu lado por mais tempo, pra te ver conquistando todos os teus sonhos, pra te dar apoio, te aconselhar, e te dar um abraço bem forte sempre que vc precisasse. Mas os planos de Deus eram outros, e a minha história já havia sido concluída. E você deve aprender a aceitar isso, Mesmo que seja difícil. Não se culpe por nada, quero te ver feliz, quero que realize todos os teus sonhos, sei que Deus tem um propósito lindo para a sua vida.Não se renda aos dias difíceis, confie sempre em Deus. Lembra aquela fé que eu tinha?, Espero que vc também á tenha.Converse sempre com Deus, ore no seu quarto e ele cuidará de ti.Um dia iremos nos reencontrar, mas enquanto esse dia não chega vai viver.Viva intensamente, colecione histórias, faça tudo aquilo que vc ama, realize todos os teus sonhos e siga sempre o caminho do bem. Estarei aqui de cima olhando por vc, e vibrando por cada uma das tuas conquistas. Sua estrelinha te manda um abraço apertado com cheiro de saudade.
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renhy6ck · 2 years
Note
vi que sua foto no perfil pessoal é da mia sksksksj muito icônica!!! a maior it girl que já existiu, juro, eu cresci querendo ser igualzinha a ela. e aquela estrelinha que ela usava na testa me faz pensar em um cenário que acho fofinho; uma relação dom x sub, em que a sub é inexperiente e a cada coisinha certa que ela faz, o dom gruda uma estrelinha na testa dela ((a validação masculina indo nas alturas shsosbakanakak
eu era muito pequenininha quando rebelde passou (em 2005 quando estreou no brasil eu tinha 2 aninhos! e lá pra época de rbd quando banda em 2007/008 eu tinha uns 4!) mas comecei a assistir ano passado e simplesmente sou OBCECADA! sou a maior any stan do mundo!!!
e sobre isso hmmmm. me dá uma vibe yuta, sabia? o yuta precisa treinar uma submissa novata – ele não curte muito a inexperiência mas quando seu rostinho bonito e seu jeitinho doce apareceram no radar dele, ele precisou ter muita paciência. e a submissinha dele é a coisa mais delicada do mundo, têm desespero de punições, o que faz com que ele tente ser compreensivo e segure o seu jeito sádico (que desesperadamente deseja ver seus olhos cheios de lágrimas e os gemidos sofridos que você deixaria escapar depois de uma sessão de palmatória na bunda). as estrelinhas na testa fazem seus olhos brilharem e você se sentir cada vez mais preparada para ser uma boa escravinha pra ele... mesmo que as vezes ele busque um pouco de diversão:
“não, não. você não segura o choro nem quando eu grito com você, menina! não posso continuar treinando você” ele diz com calma, com os olhos brilhando em malícia, jogando a isca para que você a mordesse.
“por favor!” você suplica, se ajoelhando aos pés dele. seus braços envolvem a panturrilha esquerda dele, sua cabeça abaixada, sendo difícil avistar seu rosto em meio aos seus fios escuros. “estou tentando, por favor! por favor!”
“você não merece nenhuma estrelinha. você não é boa o suficiente...”
“eu posso ser! eu estou tentando. por favor, não me deixe, mestre” a sua voz embargada trouxe uma satisfação inimaginável.
yuta aproveitou por mais alguns poucos minutos a sua feição antes de levanta-la pelos braços, a olhando como uma bonequinha indefesa.
“vamos, já ouvi o suficiente”
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