#Agência para a Integração
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Necessidades
Necessidades - 1.Ainda recentemente o Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública (DN/PSP) mencionou a necessidade de “mais recursos humanos e materiais”.
1.Ainda recentemente o Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública (DN/PSP) mencionou a necessidade de “mais recursos humanos e materiais”. Este executivo, apesar de estar na sua reta final, decidiu, tal como consta de um comunicado, autorizar a admissão de mais 300 agentes para a PSP. De acordo com o documento, pretende-se rejuvenescer o efetivo da PSP e ao mesmo tempo reforçar o…
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#Agência para a Integração#AIMA#Centro Nacional para o Asilo e Refugiados#Concurso#Migrações e Asilo#polícias municipais#Polígrafo#PSP#SEF#taxa de criminalidade
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Muita gente acha que fazer SEO é só contratar uma boa ferramenta e executar as recomendações de melhorias que o milagre da multiplicação das visitas orgânicas ocorrerá. De certa, forma isso não está 100% incorreto. Ferramentas de SEO com o Site Audit da Semrush, o Screaming Frog e o Sitebulb rastreiam o site e geram um compilado de não conformidades com as melhores práticas de otimização de sites que se executadas irão sim contribuir para a melhora de posicionamento nos resultados de pesquisa orgânica do Google e de outros buscadores. Outro ponto que sempre vem a tona quando falamos de ferramentas de SEO é o custo, que geralmente é em Dólar ou Euro. Isso faz com que aqui no Brasil tais softwares se tornem inviáveis para muitos profissionais e agências. Durante muito tempo a Hedgehog não dispunha de tais recursos, mesmo quando operávamos apenas no Reino Unido. Tal escassez de verba me fazia buscar alternativas para poder executar o trabalho para nossos clientes e até mesmo realizar as análises manualmente. Dito isso, gostaria de compartilhar algumas alternativas para quem está começando, para quem já tem um dinheirinho para gastar e para aqueles que já estão com bala na agulha para contratar ferramentas de nível enterprise. Alternativas Gratuita Planilha de Auditoria com foco nos 6 Pilares do SEO (link nos comentários) Screaming Frog para sites com menos de 500 páginas: sem dúvida a melhor alternativa para quem está começando Investimento Baixo Sitebulb: por apenas 13 doletas você pode rastrear sites com até 10.000 por auditoria e obter insights que vão do básico ao avançado. Investimento Moderado Semrush: $119 para o plano pro. ideal para pequenas agências e consultores independentes Investimento Alto Oncrawl: uma das melhores ferramentas a nível enterprise. Permite rastrear sites com milhões de URLs, executar e renderizar JS, realizar análises de Logs com milhões de linhas, analisar os Core Web Vitals de milhares de URLs de uma só vez, SEO impact report com integração de dados do GA e GSC. Orçamento sob demanda. By Felipe Bason. #seo #ferramentasseo #seotools #seoordie #seowillneverdie #maytheseobewithyou #seotecnico @seo_muniz https://www.instagram.com/p/CnmwRegps1i/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Bancos digitais: os melhores para simplificar sua vida financeira
Os bancos digitais estão cada vez mais populares no Brasil. Não é pra menos: com taxas reduzidas, aplicativos intuitivos e serviços rápidos, eles transformaram a maneira como lidamos com nosso dinheiro. Escolher o melhor banco digital, porém, pode ser um desafio, já que as opções se multiplicaram nos últimos anos. A boa notícia é que, com algumas análises, dá pra identificar qual deles se encaixa melhor nas suas necessidades.
Aliás, se você está começando a organizar sua vida financeira, pode ser interessante conferir como usar o cartão de crédito Nubank pela primeira vez. Isso pode facilitar seu início no universo dos bancos digitais.
Por que os bancos digitais conquistaram tanto espaço?
Quem nunca perdeu horas em filas intermináveis em uma agência bancária? Os bancos digitais eliminaram isso. A conveniência de resolver tudo pelo celular, sem complicação, é um dos maiores atrativos. Além disso, eles geralmente oferecem contas sem tarifas, cartões de crédito sem anuidade e integração com serviços financeiros modernos.
Outro ponto é a transparência. Muitos desses bancos são claros sobre suas taxas e condições, algo que nem sempre era prioridade nos modelos tradicionais. O suporte ao cliente também evoluiu, com chats rápidos e eficientes.
Mas será que só isso basta? Para muitos, sim. Entretanto, saber como criar relacionamento com o banco pode ser o diferencial pra obter vantagens exclusivas, como crédito maior ou condições especiais.
Principais bancos digitais do Brasil em 2024
Nubank
O Nubank é provavelmente o nome mais lembrado quando o assunto é banco digital. Desde o início, ele se destacou pela simplicidade e pelo foco no cliente. A conta digital NuConta oferece transferências gratuitas, rendimento automático e integração com o cartão de crédito sem anuidade.
Além disso, o Nubank é conhecido por seu aplicativo extremamente fácil de usar. Para quem busca começar no mundo dos bancos digitais, é difícil encontrar algo tão intuitivo.
Inter
O Banco Inter vai além do básico: ele não só oferece uma conta digital completa e gratuita, como também disponibiliza serviços como investimentos, seguros e até mesmo um marketplace dentro do aplicativo.
Uma das grandes vantagens do Inter é a diversidade de produtos integrados. Isso é ideal pra quem quer centralizar suas finanças em um único lugar.
C6 Bank
O C6 Bank tem conquistado espaço com sua proposta flexível. Ele oferece desde a conta gratuita até opções premium com benefícios exclusivos. O cartão de crédito, por exemplo, tem o diferencial de acumular pontos que podem ser trocados por milhas ou produtos.
Falando em milhas, é interessante analisar se vale a pena comprar milhas pra maximizar seus pontos acumulados com o banco. Essa é uma estratégia que pode fazer toda a diferença pra quem viaja com frequência.
Next
O Next, ligado ao Bradesco, combina a solidez de um grande banco com a modernidade de uma fintech. Além dos serviços básicos, ele oferece mimos como descontos em parceiros e cashback em compras.
O grande diferencial do Next é a possibilidade de acessar benefícios que poucos bancos digitais oferecem. Isso faz dele uma escolha interessante pra quem quer um pouco mais do que o básico.
PicPay
Embora tenha começado como uma carteira digital, o PicPay evoluiu pra oferecer uma conta completa, com rendimento automático e cartão de crédito. Seu foco continua sendo a integração com pagamentos e transferências entre pessoas, algo que o torna especialmente útil pra quem busca agilidade.
Além disso, o PicPay se destaca pelo app dinâmico e pela praticidade em pagamentos via QR Code.
Como escolher o banco digital ideal?
A escolha do banco digital ideal depende muito do seu perfil. Quem busca economizar com tarifas, por exemplo, deve priorizar opções com contas gratuitas e cartões sem anuidade. Já quem gosta de investir pode se beneficiar de bancos que oferecem ferramentas integradas.
Outro ponto importante é analisar a facilidade de uso do aplicativo. Afinal, a ideia de um banco digital é simplificar a vida – e não complicar com sistemas confusos. Verifique também o suporte ao cliente, porque mesmo o melhor serviço pode apresentar problemas ocasionais.
Pra quem tem objetivos específicos, como viajar usando milhas ou acumular pontos, vale observar os programas de recompensa oferecidos. Em muitos casos, o cartão certo pode transformar seus gastos cotidianos em vantagens incríveis.
O que esperar dos bancos digitais no futuro
Olhando pra 2024 e além, os bancos digitais devem continuar inovando. Novos recursos de inteligência artificial, maior integração com investimentos e até a entrada no universo das criptomoedas são algumas tendências.
Também é provável que a concorrência acirre, forçando as fintechs a se reinventarem continuamente. Isso é ótimo pra nós, consumidores, já que teremos acesso a serviços cada vez melhores e mais acessíveis.
Por fim, não importa qual banco você escolha, o importante é usar as ferramentas a seu favor. Aproveite o que cada instituição tem de melhor e ajuste sua estratégia conforme suas necessidades mudam. Afinal, a gestão financeira deve sempre ser uma aliada, e nunca um fardo.
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Relatório Recomenda Criação de Agência de Inteligência Europeia
Um relatório recente sugeriu que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, estabeleça uma agência de inteligência robusta para coordenar atividades de espionagem entre os países-membros da União Europeia (UE). O documento, elaborado pelo ex-presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, ressalta a necessidade de uma “cultura de preparação” e maior integração entre as esferas civil e…
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Sindicatos da PSP rejeitam "oportunismo político" do Governo nas ações de fiscalização
Os sindicatos da PSP consideram que as ações de fiscalização sempre foram realizadas pelas polícias, rejeitando "um oportunismo político" por parte do Governo.
Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) defendeu que o Governo não deve interferir nas ações das polícias do ponto de vista do planeamento e operacional.
"Não temos muita simpatia quando vemos ministros a dar instruções à polícia, ou fazer outro tipo de considerações que entendamos possam estar ali a ter uma pretensão que não aquela que decorre da própria ação policial", disse Paulo Santos.
O dirigente falava depois de o Ministério da Administração Interna ter dado "uma orientação às forças e serviços de segurança no sentido de promoverem ações preventivas de fiscalização com visibilidade, tendo em vista o reforço da segurança no país".
Na segunda-feira, a ministra com a tutela das forças de segurança, Margarida Blasco, que foi ouvida no parlamento no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2025, destacou o reforço na fiscalização: "Como foi visível na semana passada, o Governo deu uma orientação clara às forças de segurança para reforçarem as ações de fiscalização que têm estado e vão continuar no terreno".
A ministra explicou que "estas ações multiforças são encabeçadas pelo Sistema de Segurança Interna, enquanto coordenador das forças de seguranças, e envolvem a GNR, PSP, PJ, ASAE, Autoridade das Condições do Trabalho (ACT), Autoridade Tributária e Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA)".
Na sexta-feira, Paulo Santos defendeu que o Governo "deve deixar que as polícias façam a sua intervenção, dentro daquilo que são as informações que têm, e o método e o enquadramento que têm, de uma forma transparente e independente".
"Não sei se está a acontecer, não tenho dados para isso, não queremos é que haja aqui um aproveitamento, um oportunismo político de, junto das polícias, poder aqui, de certa forma, reagir a algumas agendas políticas ou outras pretensões", sublinhou.
O sindicalista recordou que as operações de fiscalização "sempre aconteceram", acrescentando que à falta de efetivo para "dar respostas".
"Temos muitas reclamações dos profissionais que têm sido constantemente prejudicados nas suas folgas para poder dar resposta àquilo que são as exigências da instituição", lamentou.
O presidente do Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP, Rui Amaral, considerou ser "uma redundância" o Governo dizer que "deu orientações às polícias para esse tipo de execução quando resultam daquilo que são as atividades ordinárias da própria atividade operacional".
"Não é mais do que aquilo que nós fazemos diariamente", salientou.
Questionado sobre as forças de segurança sentem pressão do Governo, Rui Amaral referiu que os operacionais não se deixam envolver, porque as operações de fiscalização fazem parte do seu trabalho diário.
"Não é preciso haver pressão para nós exercermos aquilo que são as nossas funções, dentro daquilo que é o nosso conteúdo funcional e dentro daquilo que são as atribuições que nos são definidas pela própria legislação", considerou.
Também o presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia, Bruno Pereira, indicou que "não é nada de novo" e que, no caso da fiscalização à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras já fazia.
"A PSP está atenta, preocupa-se e planeia. Há uma preocupação em toda a latitude, a todos os níveis, [...] dentro de uma lógica de otimização, resolver e atuar dentro desses planos de atuação", realçou.
Sobre a orientação do Governo, o oficial da Polícia de Segurança Pública disse ser "quase um pleonasmo" do trabalho que a PSP já realiza.
"A polícia já o faz, agora o Ministério [da Administração Interna] está no seu pleno poder, no sentido de solicitar que, relativamente a determinado tipo de áreas, haja uma preocupação maior", sustentou.
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#COLUNISTAÁLVAROCOSTA#GESTÃOAMBIENTAL#GESTÃODEÁGUAS#GESTÃODEÁGUASEEFLUENTES#GESTÃODEINFRAESTRUTURA#GESTÃODERECURSOSHÍDRICOS#GESTÃOPÚBLICA#SANEAMENTOBÁSICO
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Governo vai receber comunidades da área de Lisboa entre queixas de exclusão #ÚltimasNotícias #lisboa
Hot News País A reunião convocada pelo Governo juntará os ministros da Presidência, da Administração Interna e da Juventude e Modernização, bem como dirigentes das polícias, do Instituto Português do Desporto e da Juventude e da Agência para a Integração, Migrações e Asilo. ANTÓNIO PEDRO SANTOS O Governo reúne-se esta terça-feira com várias associações representativas das comunidades da área…
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Meta AI terá integração com agência de notícias
A Meta está prestes a integrar reportagens da Reuters em seu chatbot de IA, após firmar um “acordo de vários anos”. A Axios informa que essa parceria permitirá que o chatbot forneça resumos e links para conteúdo da Reuters, visando aprimorar a experiência dos usuários que buscam informações sobre eventos atuais. Jamie Radice, porta-voz da Meta, explicou que a colaboração ajudará a garantir que a…
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Não há vontade política para integração da saúde pública e privada, diz presidente da ANS
A dois meses de encerrar o seu mandato na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o diretor-presidente Paulo Rebello afirma que não há vontade política do Ministério da Saúde para estabelecer uma integração entre os setores público e privado de saúde. Leia mais (10/17/2024 – 21h13) Artigo Folha de S.Paulo – Equilíbrio e Saúde – Principal Pulicado em https://ift.tt/17fPigQ
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Brasil e China buscam integração de sistemas para facilitar o comércio.
Receita Federal e MDIC querem aumentar interoperabilidade entre o Portal Único de Comércio Exterior e seu equivalente chinês.
Representantes da área de comércio dos dois países tratam da integração dos sistemas digitais.
A integração entre o Portal Único de Comércio Exterior e seu similar chinês, para dar mais agilidade, economicidade e segurança às operações mútuas de comércio exterior, foi formalizada por meio de um memorando de entendimento, que os governos do Brasil e da China assinaram nesta quarta-feira (25/9), em Brasília. O memorando para Cooperação em Janelas Únicas de Comércio Exterior prevê a busca de soluções para que os dois sistemas tenham interoperabilidade e possam “conversar” e reconhecer ferramentas e protocolos.
Entre as possibilidades de integração estão o reconhecimento de Operadores Econômicos Autorizados e a troca de informações logísticas, declarações aduaneiras e certificados como os de origem e o ePhyto – documento fitossanitário eletrônico que reduz custos, prazos e burocracia para os exportadores.
Pelo lado brasileiro, assinaram o memorando a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex-MDIC), Tatiana Prazeres, e o secretário especial da Receita Federal do Brasil, Robinson Barreirinhas. Do lado chinês, assinou o vice-ministro de Administração Geral de Aduanas, Zhao Zenglian.
A China é o principal parceiro comercial do Brasil, tendo a corrente de comércio alcançado US$ 160 bilhões em 2023. O fortalecimento das relações e a ampliação das trocas comerciais estão entre as prioridades internacionais do governo brasileiro, que promoveu duas missões oficiais de alto nível à China em 2023 e 2024 – a primeira liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a segunda pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.
BRASIL. Agência Gov. Brasil e China buscam integração de sistemas para facilitar o comércio. Disponível em: <https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202409/brasil-e-china-buscam-integracao-de-sistemas-para-facilitar-o-comercio-entre-os-dois-paises Acesso em: 25 set. 2024
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Nanotecnologia no Brasil - Parte 01
A nanotecnologia tem sido uma área de crescente interesse e investimento no Brasil, com o governo federal desempenhando um papel crucial no seu desenvolvimento. Em 2013, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), uma política de Estado ambiciosa destinada a impulsionar o avanço da nanotecnologia no país. Esta iniciativa foi concebida para coordenar as ações governamentais e promover a integração de atividades científicas, tecnológicas e de inovação relacionadas à nanotecnologia.
A IBN surgiu como uma resposta à necessidade de estruturar e fortalecer a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em nanotecnologia no Brasil. Seu objetivo principal é posicionar o país como um player relevante no cenário global da nanotecnologia, fomentando a competitividade da indústria nacional e promovendo o desenvolvimento sustentável. Mais informações sobre a IBN podem ser encontradas no site oficial do MCTI.
Complementando a IBN, o governo brasileiro também estabeleceu o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNANO), uma rede estratégica de laboratórios e centros de pesquisa dedicados exclusivamente à nanotecnologia. O SisNANO foi criado com o intuito de otimizar a infraestrutura de pesquisa em nanotecnologia no país, promovendo a colaboração entre instituições e pesquisadores.
Composto por 26 laboratórios estratégicos, distribuídos em várias regiões do Brasil. Estes laboratórios são equipados com tecnologia de ponta e contam com pesquisadores altamente qualificados. A rede inclui tanto laboratórios de universidades públicas quanto de institutos de pesquisa, facilitando a transferência de conhecimento e tecnologia entre a academia e o setor produtivo.
Um exemplo notável dentro do SisNANO é o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). O LNNano tem sido fundamental no avanço da pesquisa em nanomateriais e suas aplicações, contribuindo significativamente para o progresso da nanotecnologia no Brasil. Mais detalhes sobre o LNNano podem ser encontrados no site do CNPEM.
De acordo com dados do MCTI, desde a implementação da IBN e do SisNANO, houve um aumento significativo no número de publicações científicas brasileiras relacionadas à nanotecnologia. Entre 2013 e 2020, o Brasil produziu mais de 20.000 artigos científicos na área, colocando o país entre os 15 maiores produtores de conhecimento em nanotecnologia no mundo.
Além disso, o investimento governamental em nanotecnologia tem crescido consistentemente. Em 2019, por exemplo, o MCTI investiu cerca de R$ 30 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia através de suas agências de fomento, como o CNPq e a FINEP.
Estas iniciativas governamentais têm sido cruciais para estabelecer o Brasil como um importante centro de pesquisa em nanotecnologia na América Latina. Elas não apenas fomentam a pesquisa básica, mas também promovem a inovação e a transferência de tecnologia para o setor produtivo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país.
O sucesso dessas iniciativas tem inspirado novos programas e investimentos. Por exemplo, em 2021, o MCTI lançou o Programa Nacional de Nanotecnologia (PNN), uma evolução da IBN, com o objetivo de fortalecer ainda mais a pesquisa e o desenvolvimento em nanotecnologia no Brasil nos próximos anos.
Essas ações demonstram o compromisso contínuo do governo brasileiro em promover a nanotecnologia como uma área estratégica para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do país. À medida que essas iniciativas continuam a evoluir, espera-se que o Brasil consolide sua posição como um importante centro global de pesquisa e inovação em nanotecnologia.
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
O Brasil tem se destacado em diversas áreas de pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia, com avanços significativos em nanomateriais, nanoeletrônica, nanobiotecnologia e nanoenergia. Estas áreas têm recebido atenção especial da comunidade científica brasileira e têm sido alvo de investimentos substanciais por parte do governo e do setor privado.
No campo dos nanomateriais, o Brasil tem se concentrado no desenvolvimento de novos materiais com propriedades únicas. Um exemplo notável é o trabalho realizado no Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologias (MackGraphe) da Universidade Presbiteriana Mackenzie . Este centro, inaugurado em 2013, é o primeiro da América Latina dedicado ao estudo do grafeno e tem produzido pesquisas de ponta neste material revolucionário. O MackGraphe já registrou várias patentes relacionadas ao grafeno e suas aplicações, como pode ser verificado em seu site oficial.
Na área de nanoeletrônica, pesquisadores brasileiros têm feito avanços significativos em dispositivos eletrônicos em escala nanométrica. O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), tem sido um polo importante nesta área. Um projeto de destaque é o desenvolvimento de sensores baseados em nanomateriais para detecção de gases e biomoléculas, com potenciais aplicações em monitoramento ambiental e diagnóstico médico.
A nanobiotecnologia tem sido uma área de particular interesse no Brasil, com aplicações promissoras na medicina, farmacologia e agricultura. Um exemplo notável é o trabalho realizado na Embrapa Instrumentação Agropecuária , que tem desenvolvido nanopartículas para liberação controlada de fertilizantes e pesticidas, aumentando a eficiência e reduzindo o impacto ambiental na agricultura. De acordo com dados da Embrapa, essas tecnologias podem reduzir em até 50% o uso de fertilizantes, mantendo a mesma produtividade. Mais informações sobre estes avanços podem ser encontradas no site da Embrapa Instrumentação.
Na área de nanoenergia, pesquisadores brasileiros têm se concentrado em estudos para melhorar a eficiência energética e o armazenamento. Um projeto de destaque é o desenvolvimento de células solares de perovskita, conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Estas células solares de nova geração prometem maior eficiência e menor custo em comparação com as tecnologias atuais. Segundo um artigo publicado na revista Nature, a eficiência destas células já ultrapassou 25%, aproximando-se da eficiência das células de silício convencionais.
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanomateriais de Carbono (INCT-Nanocarbono), sediado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem realizado pesquisas importantes em nanomateriais para aplicações energéticas. Um de seus projetos mais promissores é o desenvolvimento de supercapacitores baseados em grafeno para armazenamento de energia de alta densidade. Estes dispositivos têm o potencial de revolucionar o armazenamento de energia em dispositivos eletrônicos e veículos elétricos.
De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Brasil publicou mais de 1.500 artigos científicos relacionados à nanotecnologia em 2020, colocando o país entre os 20 maiores produtores de conhecimento nesta área no mundo. Além disso, o número de patentes em nanotecnologia registradas por instituições brasileiras tem crescido consistentemente, com um aumento de 30% entre 2015 e 2020.
Estes avanços em diversas áreas da nanotecnologia demonstram o potencial do Brasil para se tornar um líder global neste campo. À medida que mais investimentos são feitos e novas parcerias são estabelecidas entre academia e indústria, espera-se que o impacto dessas pesquisas se traduza em inovações tecnológicas e benefícios econômicos tangíveis para o país nos próximos anos.
Investimentos e Financiamento
O desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil tem sido fortemente impulsionado por uma combinação de investimentos públicos e privados, com destaque para o papel crucial dos Fundos Setoriais, das agências de fomento como FINEP e CNPq, e das parcerias público-privadas. Esta estrutura de financiamento tem sido fundamental para sustentar a pesquisa e o desenvolvimento em nanotecnologia no país.
Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, criados a partir de 1999, têm sido uma fonte importante de recursos para a pesquisa em nanotecnologia. Especificamente, o Fundo Setorial de Tecnologia da Informação (CT-Info) e o Fundo Setorial de Energia (CT-Energ) têm direcionado parte significativa de seus recursos para projetos relacionados à nanotecnologia. De acordo com dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), entre 2010 e 2020, aproximadamente R$ 150 milhões foram investidos em projetos de nanotecnologia através destes fundos.
A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) têm desempenhado um papel crucial no financiamento da pesquisa em nanotecnologia. A FINEP, por exemplo, lançou em 2019 o edital "FINEP Nanotecnologia", com um orçamento de R$ 30 milhões para apoiar projetos de inovação em nanotecnologia. Este edital pode ser consultado no site oficial da FINEP.
O CNPq, por sua vez, tem lançado regularmente chamadas específicas para projetos em nanotecnologia. Um exemplo notável foi o edital CNPq/MCTI Nº 05/2019, que destinou R$ 8 milhões para projetos de pesquisa em nanomateriais e nanocompósitos. Informações sobre este e outros editais podem ser encontradas no site do CNPq.
As parcerias público-privadas têm se mostrado um modelo eficaz para impulsionar a inovação em nanotecnologia no Brasil. Um exemplo de sucesso é a parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e empresas privadas. De acordo com o relatório anual da EMBRAPII de 2020, foram investidos mais de R$ 50 milhões em projetos de nanotecnologia através dessas parcerias nos últimos cinco anos.
Um caso emblemático de parceria público-privada é o Centro de Inovação em Nanotecnologia (CINa), uma iniciativa conjunta da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da empresa Natura. O CINa tem desenvolvido pesquisas avançadas em nanoencapsulação para aplicações cosméticas, resultando em vários produtos inovadores lançados no mercado.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também tem desempenhado um papel importante no financiamento da nanotecnologia no Brasil. Através do programa BNDES Funtec, o banco tem apoiado projetos de pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia. Em 2018, por exemplo, o BNDES aprovou um financiamento de R$ 17 milhões para um projeto de desenvolvimento de nanomateriais para baterias de íon-lítio, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a empresa CBMM.
De acordo com um relatório do MCTI, o investimento total em nanotecnologia no Brasil, considerando fontes públicas e privadas, atingiu cerca de R$ 300 milhões em 2020. Este valor representa um aumento de 20% em relação a 2015, indicando uma tendência crescente de investimentos nesta área.
Apesar destes avanços, o Brasil ainda enfrenta desafios em termos de investimento em nanotecnologia quando comparado a países líderes neste campo. Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o investimento brasileiro em nanotecnologia como percentual do PIB ainda é significativamente menor que o de países como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.
Para superar estes desafios e consolidar sua posição na nanotecnologia global, o Brasil tem buscado diversificar suas fontes de financiamento e fortalecer as parcerias internacionais. Um exemplo é a participação do país no programa Horizonte 2020 da União Europeia, que abriu novas oportunidades de colaboração e financiamento para pesquisadores brasileiros na área de nanotecnologia.
O cenário de investimentos e financiamento em nanotecnologia no Brasil mostra uma tendência positiva, com uma combinação de recursos públicos e privados impulsionando o desenvolvimento do setor. À medida que o país continua a investir e a fortalecer suas parcerias, espera-se que a nanotecnologia brasileira ganhe cada vez mais destaque no cenário internacional, contribuindo para a inovação e o desenvolvimento econômico do país.
Links relacionados aos entes mencionados:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): Site Oficial do MCTI
FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos): Site Oficial da FINEP
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico): Site Oficial do CNPq
CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear): Site Oficial da CNEN
AEB (Agência Espacial Brasileira): Site Oficial da AEB
INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais): Site Oficial do INPE
INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia): Site Oficial do INPA
IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia): Site Oficial do IBICT
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FOTO: Bruno Collaço / AGÊNCIA AL Autoridades, amigos, familiares e ex-colegas de trabalho compareceram ao plenário da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (17), para prestar as últimas homenagens a Salomão Ribas Júnior, que faleceu no último domingo, aos 79 anos. O velório do ex-deputado estadual e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC) aconteceu durante o período da manhã, no Plenário Deputado Osni Régis, acompanhado por uma missa de corpo presente. Na sequência, o corpo foi levado ao Cemitério Jardim da Paz, em Florianópolis, para o sepultamento. Falando em nome do Parlamento estadual, o deputado Mário Motta (PSD) destacou a passagem de Salomão Ribas Júnior pela Casa, em que atuou durante a 10ª e a 12ª legislaturas, integrando a Assembleia Constituinte de 1989 e presidindo a Comissão de Sistematização. “Tenho este privilégio de estar aqui neste momento e peço humildemente licença aos demais 39 deputados para, em nome deles, prestar esta singela homenagem à grandiosidade de um ex-deputado e, por certamente, um catarinense e um brasileiro que orgulha a todos.” Motta também observou que recentemente, no dia 23 de agosto, a Alesc prestou homenagem a Ribas, pelo impulso dado à campanha de caráter educativo “O que você tem a ver com a corrupção?”, idealizada pelo promotor de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, Affonso Ghizzo Neto. “É maravilhoso que possamos ter feito esta última homenagem a ele em vida, aqui neste mesmo plenário, em uma sessão em que fui convocado a presidir.” O presidente do TCE/SC, conselheiro Herneus de Nadal, falou sobre a personalidade “afável, generosa e conciliadora” de Ribas Júnior e de como este sempre buscou garantir o interesse público em suas ações no tribunal. De acordo com Nadal, o nome de Salomão Ribas Júnior ficará sempre marcado pelo legado de “liderança e inovação” que proporcionou o TCE, como nos acordos de integração firmados com órgãos congêneres da União Europeia e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. “Então, a ele a nossa gratidão, o nosso reconhecimento e o nosso aplauso, pelo homem público que desempenhou suas funções desta forma extremamente destacada.” O presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, desembargador Francisco Oliveira Neto, destacou as realizações de Salomão Ribas Júnior, como radialista, acadêmico, escritor e servidor público, observando que seu nome ficará registrado na história de Santa Catarina, sobretudo pelo ímpeto em estimular o “diálogo e o consenso” entre os poderes públicos. “Pessoas como o conselheiro Salomão foram fundamentais na construção desse processo. E esse é o legado que ele deixa, essa é a memória que nós vamos ter temos que valorizar e prestigiar.” O senador Esperidião Amin, por sua vez, qualificou Salomão Ribas Júnior como um homem de “competências múltiplas”, que o auxiliou durante o período em que governou o estado, atuando como secretário da Cultura, Esporte e Turismo. Ele disse ainda que o tinha como amigo pessoal e que o seu falecimento está sendo sentido também por sua esposa e filho. “Acima de tudo, fomos parceiros em muitos sonhos e procuramos muitos objetivos em comum. Por isso, ao reverenciar a sua memória, eu tenho orgulho e participo desse momento de tristeza com a sua família, apresentando a minha solidariedade, a solidariedade da Ângela e do João Antônio. Nós todos fomos e somos seus amigos, e seremos sempre seus admiradores.” Por fim, o lado pessoal e familiar de Salomão Ribas Júnior foi ressaltado pelo seu filho, Ricardo Ribas. “Tão importante quanto sua grandeza, era a sua humildade e bondade. Meu pai era cristão católico, um pouco espírita, e completamente solidário. Um espírito livre de preconceitos, que nunca usou seu poder para cometer o mal ou perseguir alguém. Nunca. Só construía, só enaltecia as pessoas, só ajudava todo mundo.” Trajetória Nascido no município de Caçador, em 24 de abril de 1945, Salomão Ribas Júnior atuou como deputado estadual em
duas ocasiões (1983-1987 e 1987-1991), nas quais integrou a Assembleia Constituinte de 1989 e presidiu a Comissão de Sistematização. Ainda no setor público, exerceu outras importantes funções: foi secretário de Estado da Educação, secretário para Assuntos da Casa Civil, Consultor Geral do Estado e vice-presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (Codesc). Formado em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), área na qual também concluiu um Doutorado, na Universidade de Salamanca (Espanha), Salomão Ribas Júnior é autor de diversas obras, que abordam temas como educação, contas públicas, ética e corrupção no âmbito governamental. Foi membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, da Associação Catarinense de Imprensa e do Instituto de Direito Administrativo do Estado de Santa Catarina (Idasc). Também foi eleito para integrar a Academia Catarinense de Letras, tendo sido presidente da entidade de 2014 a 2018, e de 2022 a 2023. Alexandre Back Agência AL Fonte: Agência ALESC
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"Sozinhos não deixaremos de ser pequenos", diz Lula sobre integração
Agência Brasil “Sozinhos não deixaremos de ser pequenos”, diz Lula sobre integração O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quarta-feira (14), a integração dos países da América do Sul para o desenvolvimento da região e a busca por parceiros comerciais fortes fora do continente, como a China. Lula afirmou que o Brasil pode liderar esse processo, mas que não quer ser…
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GNR elabora 44 autos de contraordenação em ação de prevenção criminal
A GNR elaborou 44 autos de contraordenação de âmbito rodoviário numa operação de prevenção criminal realizada na segunda-feira, na autoestrada A25, no Alto do Leomil, no concelho de Almeida, informou hoje o Comando Territorial da Guarda.
A ação integrou a campanha 'Portugal Sempre Seguro', cujo objetivo é "dissuadir, prevenir e detetar situações passíveis de configurar ilícitos criminais e/ou contraordenacionais, promovendo deste modo o reforço do sentimento de segurança no concelho de Almeida" (distrito da Guarda), refere a GNR numa nota enviada à agência Lusa.
A operação culminou na fiscalização de 192 cidadãos e de 138 veículos, tendo sido elaborados 44 autos de contraordenação no âmbito rodoviário.
O principal objetivo desta ação foi "o reforço da visibilidade em pontos de concentração de pessoas referenciados por ocorrências generalizadas de incidentes sociais, bem como a prevenção e combate à criminalidade, com vista à dissuasão de atividades criminosas, em geral", esclarece o Comando Territorial da GNR da Guarda.
"O controlo, deteção e prevenção da prática de ilícitos relacionados com armas, estupefacientes e infrações rodoviárias", foi outra finalidade das forças policiais, que, com esta operação, pretenderam "reforçar o sentimento de segurança da população".
Estiveram envolvidas várias valências da GNR, nomeadamente a Territorial, Proteção da Natureza e Ambiente, Investigação Criminal, Intervenção, Trânsito e Fiscal e Aduaneira, num total de 26 militares.
A operação contou ainda com a colaboração do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Autoridade Tributária (AT), da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e do Instituto Mobilidade e Transportes (IMT), tendo sido elaborados 13 autos de contraordenação no âmbito das suas atribuições.
As forças e serviços de segurança e agências do Estado, designadamente a GNR, PSP, PJ, ACT, Autoridade Tributária (AT), ASAE e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), sob a coordenação do Sistema de Segurança Interna (SSI), encontram-se a desenvolver a campanha 'Portugal Sempre Seguro', com objetivo de "aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos".
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Desígnios Nacionais
Pergunto-me que sentido fazem, nos tempos que correm, sentimentos tão apregoados pelos políticos como o patriotismo ou o nacionalismo, se é que têm significados diferentes, pois os dicionários apontam-nos, geralmente, como sinónimos.
Para mim não são exatamente sinónimos, embora escondam sentimentos semelhantes. Entendo o patriotismo como simples amor à pátria, um provincianismo equivalente ao bairrismo, mas elevado ao estatuto nacional. É frequente nas comunidades de emigrantes, no apoio à seleção nacional de futebol ou na forma bacoca como algumas pessoas apregoam as qualidades de tudo o que é português, por comparação ao estrangeiro, desde a fruta ao desenrascanço, passando pelo vinho, a sardinha ou até a performance sexual masculina.
Já o nacionalismo tem requintes de malvadez, porque não se contenta em ser patriótico, assume a superioridade do nacional, relativamente a tudo o resto, e resvala com enorme facilidade para o racismo, a xenofobia e o chauvinismo.
Se o primeiro é simplesmente ingénuo e tolo, já o segundo é francamente perigoso, porque evolui facilmente para a violência, a descriminação e o autoritarismo.
Infelizmente, é muito frequente encontrar as duas características juntas, nas mesmas pessoas. É que, se existem patriotas que não se assumem como nacionalistas, não se pode ser nacionalista, sem se assumir também o patriotismo.
Atenta esta promiscuidade entre os dois conceitos e também a sua escassa atractividade para o meu carácter, simultaneamente individual e universalista, mas nunca nacionalista, confesso que me preocupo, quando oiço políticos a apelar ao patriotismo do seu povo.
Há poucos sentimentos mais básicos e manipuláveis do que o patriotismo. E a sua conversão em nacionalismo xenófobo é quase instantânea, quando o apelo é feito na sequência de uma ofensa ou ameaça estrangeiras. Quem não se lembra da indignação popular, quando as agências internacionais de rating classificaram a dívida pública portuguesa como lixo? O povo ergueu-se em fúria: Portugal não é lixo! É o paraíso na Terra. Mesmo que não pague as suas dívidas, acrescento eu.
Faz sentido um político apelar, simultaneamente, ao humanismo dos portugueses, no acolhimento de refugiados e imigrantes, e ao patriotismo dos seus concidadãos? Não serão discursos incompatíveis e capazes de gerar sentimentos opostos, nos ouvintes?
O mesmo se dirá do político que hoje quer aprofundar a integração europeia e os valores da união e amanhã profere discursos de apelo ao patriotismo, na defesa dos interesses nacionais, contra as políticas de Bruxelas. Somos europeus, ou somos só portugueses? E se queremos ser as duas coisas, em simultâneo, o que fazer quando se tornam incompatíveis? E será o apelo ao patriotismo, a melhor forma de lidar com o dilema?
Tudo isto me advém da leitura de um ensaio sobre a identidade nacional, da autoria de Pedro Calafate, no qual se traça um percurso histórico, desde os mitos da fundação, por pacto divino em Ourique, de uma nação predestinada, até aos desafios europeus e atlânticos do Portugal contemporâneo, passando naturalmente pelos sonhos imperiais, militares, como o de Camões, ou celestes, como o quinto império do Padre António Vieira ou de Fernando Pessoa, e também pelos apelos críticos, anti jesuíticos, de Pombal ou Verney, passando pelo progressismo estrangeirado de Andrade Corvo ou António Sérgio, pelo iberismo republicano de Antero de Quental, pelo anticlericalismo romântico de Herculano ou até pela crítica venenosa das classes dirigentes, preconizada por Guerra Junqueiro.
Todos tinham uma ideia definida para Portugal, o que, de modo mais ou menos poético ou místico, revela um sentimento patriótico. Mesmo Antero e António Sérgio que colocam, o primeiro a república e o segundo o progresso, acima dos próprios valores nacionais, fazem-no patrioticamente, embora demarcando-se claramente do nacionalismo.
A minha dúvida mantém-se contudo acesa. Que sentido faz este discurso num país membro da NATO, da União Europeia, da OSCE, da CPLP, do Conselho da Europa, do FMI, da OMS e de tantas outras organizações de pendor internacionalista? Somos hipócritas? Estamos nessas organizações de olhos postos no nosso umbigo e nos interesses exclusivamente nacionais? Terá Portugal dimensão e influência política suficientes, para sustentar tamanha dualidade, na sua política internacional? E tem alguma coisa a ganhar com isso?
Eu tenho até dificuldade em compreender que um americano ou um russo persistam nessa visão tacanha do mundo, feita da contraposição dos interesses nacionais e estrangeiros, pela simples razão que é ilógica, ingénua, simplória. Se há algo que a história nos ensinou é que o progresso se construiu sempre pela cooperação e desenvolvimento comuns. Fechar-se num protecionismo severo é promover o isolamento e a pobreza. Lançar-se em aventuras belicistas é ainda pior, pois além de garantir o isolamento internacional, consome recursos preciosos e desgasta profundamente a moral nacional. O tempo das economias de guerra já passou à história. Hoje o expansionismo é económico e as guerras são comerciais. As nações que não compreenderem isto e insistirem em políticas militarmente agressivas estão a condenar-se ao isolamento e ao atraso económico, como sucedeu com a Sérvia, com o Irão e pode muito bem suceder com Israel e a Rússia, se persistirem num belicismo arrogante, contra tudo e todos.
Mas se alguns destes países, pela sua dimensão e poder militar, ainda podem dar-se ao luxo de errar dramaticamente, na sua estratégia de afirmação no mundo, iludindo os cidadãos com fantasias nacionalistas, já os pequenos países, como Portugal, nem sequer podem pensar nisso.
Somos totalmente dependentes dos outros, em matéria económica, científica, militar e até de política internacional. Alguém, no seu perfeito juízo, quererá fomentar o isolamento e o nacionalismo em Portugal? O regresso ao atavismo do orgulhosamente sós, de Salazar, agora que nem sequer existem colónias, com quem comerciar? Vamos incrementar o comércio com os Açores e a Madeira? Isto se eles ainda nos quiserem aturar, nesse contexto, pois parece-me que declarariam, de imediato, a independência, desse Portugal hipotético, pequenino e xenófobo.
Iríamos fazer trocas comerciais com as Berlengas ou com os principados da Fuzeta e da Pontinha?
Portugal não é um projecto, nem um desígnio, nem tampouco um povo predestinado pela história. É uma pequena nação que, com muito esforço, conseguiu manter a independência após oito séculos de história, mas, não sendo pouco, nada mais é do que isso.
Claro que temos a nossa história, a nossa língua, a nossa cultura. São créditos que devemos preservar e cultivar, um património nacional que nos faz únicos no mundo. Nem melhores, nem piores, apenas diferentes, mas a diferença é positiva, enriquece, atrai turistas, estudiosos, investidores. É esse o nosso único desígnio, sobreviver como nação, baseada na herança do passado e na diferença cultural. Manter e enriquecer esse património, com o contributo de cada nova geração, é a missão dos povos, em geral, e do português, em particular.
Quanto ao resto, o patriotismo, o nacionalismo, o sebastianismo, a predestinação divina, o imperialismo, terreno ou celeste, o atlantismo (como se os brasileiros e os africanos estivessem disponíveis para paternalismos neocoloniais) e outros devaneios de poetas, historiadores e políticos, são patranhas.
Ficam bem nos livros e nos discursos mas, ou são mera retórica e não servem para nada, ou se forem mais do que isso, são preocupantes, porque preconizam o regresso a passados de má memória.
E as nações só existem no presente e para o futuro. As nações que vivem no passado ou já estão mortas ou para lá caminham.
28 de Julho de 2024
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PSP tem dois vídeos e uma testemunha dos atos de vandalismo na loja da AIMA no Porto #ÚltimasNotícias #Portugal
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