#A cantar desde 1919
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eddy25960 · 8 months ago
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#EstampasDeMiCuba - Publicacion de Angel A. Padrón Hernandez - JULIO CHANG, LA MUSMÉ, el transformista más famoso de Cuba en la década del 50. Cantaba con su propia voz de soprano. Su debut lo hizo en un cabaret de Marianao, pero su consolidación ocurrió en el teatro Campoamor de La Habana.
Era lavandero desde los 14 años. Nació el 3 de mayo de 1919 y no había conocido otra profesión que la que heredó de sus padres en la calle Zanja.
El registro vocal de La Musmé era parecido al de Olga Guillot, quien personalmente fue a verlo cantar y actuar.
A inicios de 1960, La Musmé partió hacia Estados Unidos para buscarse la vida. Llegó a Las Vegas y ahi se hizo grande. Tuvo su propio espectáculo itinerante durante casi diez años gracias a las recomendaciones hechas por Olga Guillot a varios empresarios.
Dicen que hace unos años Musmé aún vivía, solitario y alejado de todos, en Nueva York, apartado ya de lentejuelas y candilejas, sin el brillo de los escenarios, al que el paso del tiempo y la muerte de su hermana, quien fue para él madre y amiga, le obligaron a dejar atrás para siempre.
Fuente tuirter, X
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paranoiasnfm · 5 years ago
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Gallo 100 anos, 100 Parar
Gallo 100 anos, 100 Parar
De volta com a rubrica semanal com um anúncio que já tem passado nas nossas televisões em Portugal! 🙂
Desta vez partilho convosco um anúncio da tão conhecida marca Azeite Gallo, comemorativo dos 100 anos da marca.
A tão conhecida frase: “A cantar desde 1919.”
Quem se lembra?
Vejam abaixo o novo anúncio.
  Fonte:
Eco.Sapo.pt
Gallo…
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flying-bass-arcadia · 5 years ago
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Wiki Loves Monuments: Participe do maior concurso fotográfico do mundo enviando suas imagens, e ajude na preservação da nossa cultura. As melhores fotos serão premiadas! Mais informação [ocultar] Nat King Cole Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Nat king cole) Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa Question book-4.svg Esta página cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde setembro de 2019). Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Nat King Cole Informação geral Nome completo Nathaniel Adams Coles Nascimento 17 de março de 1919 Local de nascimento Montgomery, Alabama Origem Lettsworth, Louisiana Morte 15 de fevereiro de 1965 (45 anos) Local de morte Santa Mônica, Califórnia Nacionalidade norte-americano Gênero(s) jazz swing música pop tradicional Instrumento(s) vocal piano guitarra Período em atividade 1935-1965 Gravadora(s) Decca Excelsior Capitol Records Afiliação(ões) Natalie Cole Frank Sinatra Dean Martin Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (Montgomery, 17 de março de 1919 — Santa Mônica, 15 de fevereiro de 1965) foi um cantor e pianista de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole. O apelido de "King Cole" veio de uma popular cantiga de roda inglesa conhecida como Old King Cole. Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa. Suas músicas românticas tinham um toque especial junto a sua voz associada ao piano, tornando-o assim um artista de grande sucesso. A então revolucionária formação de piano, guitarra e baixo ao tempo das Big bands tornou-se popular para trios de jazz. Nat King Cole aprendeu a tocar piano na igreja onde seu pai era pastor. Desde criança ele esteve ligado à música, tocando junto ao coral da mesma igreja. Cole lutou contra o racismo durante toda a sua vida, sempre recusando-se a cantar em plateias com segregação racial. Por ter um hábito de fumar diariamente três maços de cigarro, o cantor morreu vítima de câncer. Encontra-se sepultado no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.[1] Um de seus últimos trabalhos foi no filme Cat Ballou, onde canta a balada da personagem título, interpretada por Jane Fonda. Índice 1 Infância em Chicago 2 Início da carreira de cantor 3 Fazendo a história da televisão 4 Racismo 5 Passagem pelo Brasil 6 Filmografia 7 Em bandas sonoras 8 Ver também 9 Referências 10 Ligações externas Infância em Chicago Seu pai, Edward Coles, era açougueiro e diácono da Igreja Batista. Sua família mudou-se para Chicago quando Nat ainda era criança. Lá, o pai tornou-se pastor e a mãe, Perlina Adams, ficou encarregada de tocar o órgão da igreja. Foi a única professora de piano que Nat teve em toda sua vida. Aprendeu tanto jazz como música gospel, sem esquecer a música clássica. Início da carreira de cantor Seu primeiro sucesso como cantor foi a gravação em 1943 pela Capitol Records de "Straighten Up and Fly Right" baseada num conto popular negro que seu pai havia usado como tema para um sermão. Vendeu mais de 500 mil cópias. Embora Cole nunca viesse a ser considerado um roqueiro, a canção pode ser vista como antecipando os as primeiras gravações de rock. De fato, Bo Didley, que fez semelhantes transformações de materiais folclóricos creditava Cole como uma influência. Fazendo a história da televisão Em 5 de novembro de 1956, The Nat King Cole Show estreou na NBC-TV. Foi o primeiro programa deste tipo comandado por um afro-americano, causando controvérsia na época. Ficou no ar por pouco mais de um ano, mas teve de ser encerrado, por iniciativa do próprio Nat King Cole, por não ter conseguido nenhum patrocínio de âmbito nacional. Racismo Cole lutou contra o racismo toda sua vida e raramente apresentou-se em lugares segregacionistas. Em 1956 foi atacado no palco durante um show em Birmingham, Alabama, enquanto cantava "Little Girl", por três membros do North Alabama White Citizens Council que aparentemente tentavam sequestrá-lo. Os três agressores avançaram pelos corredores da plateia. Embora a segurança tenha rapidamente acabado com a invasão, Cole foi derrubado de seu banco e machucou as costas. Ele não acabou o show e nunca mais se apresentou no Sul dos EUA. Os agressores foram julgados e condenados. Em 1948 comprou uma casa em um condomínio só de brancos nos arredores de Los Angeles. A KKK ateou fogo em uma cruz em frente à sua casa. O conselho do condomínio disse-lhe que não queriam indesejáveis mudando-se para lá. Ele concordou e disse "Eu também não, se eu vir alguém indesejável mudando-se, serei o primeiro a reclamar". Em 1956 foi contratado para se apresentar em Cuba e quis ficar no Hotel Nacional de Cuba, mas não lhe foi permitido porque tinham restrição (color bar) para negros. Cole honrou seu contrato e seu show no Tropicana foi um grande sucesso. No ano seguinte voltou a Cuba para outro show, cantando várias músicas em espanhol. Hoje existe um tributo a ele na forma de um busto e uma jukebox no Hotel Nacional. Passagem pelo Brasil Cole fez apresentações no Brasil em 17,18 e 19 de abril de 1959, no estádio do Maracanãzinho e ginásio do Tijuca Tênis Clube (cidade do Rio de Janeiro), com lotações de 20000 e 11000 pessoas, respectivamente. Em 21, 23, 24 e 25 de abril do mesmo ano, suas apresentações ocorreram no antigo Teatro Paramount, em São Paulo. Além disso, fez uma apresentação no Golden Room do hotel Copacabana Palace. Concedeu diversas entrevistas e participou ainda de mais dois outros eventos: um coquetel promovido pela gravadora Odeon (distribuidora dos LP's da Capitol Records) e um almoço com o então Presidente da República Juscelino Kubitschek, no Palácio das Laranjeiras. Filmografia Citizen Kane (1941) Here Comes Elmer (1943) Pistol Packin' Mama (1943) Pin Up Girl (1944) Stars on Parade (1944) Swing in the Saddle (1944) See My Lawyer (1945) Breakfast in Hollywood (1946) Killer Diller (1948) Make Believe Ballroom (1949) The Blue Gardenia (1953) Small Town Girl (1953) Rock 'n' Roll Revue (1955) Rhythm and Blues Revue (1955) Basin Street Revue (1956) The Scarlet Hour (1956) Istanbul (1957) China Gate (1957) St. Louis Blues (1958) Night of the Quarter Moon (1959) Schlager-Raketen (1960) Cat Ballou (1965) Em bandas sonoras Watchmen (2009) Ver também Lista de recordistas de vendas de discos Referências Nat King Cole (em inglês) no Find a Grave Ligações externas O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Nat King Cole Nat King Cole (em inglês) no Internet Movie Database Nat King Cole (em inglês) no Allmusic King Cole Nat King Cole (em inglês) no Discogs Portal da música Portal dos Estados Unidos Portal do jazz Categorias: Nascidos em 1919Mortos em 1965Nat King ColePianistas de jazzCantores de jazz dos Estados UnidosMaçons dos Estados UnidosEpiscopais dos Estados UnidosMortes por câncer de pulmãoMúsicos vencedores do GrammyRecordistas de vendas de discosNaturais de Montgomery (Alabama)Pianistas afro-americanosAtores afro-americanosSepultados no Forest Lawn Memorial Park (Glendale) Menu de navegação Não autenticadoDiscussãoContribuiçõesCriar uma contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarEditar código-fonteVer históricoBusca Pesquisar na Wikipédia Página principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro Loja da Wikipédia Colaboração Boas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Manutenção Criar página Páginas novas Contato Donativos Noutros projetos Wikimedia Commons Imprimir/exportar Criar um livro Descarregar como PDF Versão para impressão Ferramentas Páginas afluentes Alterações relacionadas Carregar ficheiro Páginas especiais Hiperligação permanente Informações da página Elemento Wikidata Citar esta página Noutras línguas العربية Deutsch English Español Italiano 日本語 한국어 Русский 中文 52 outras Editar hiperligações Esta página foi editada pela última vez às 14h34min de 17 de setembro de 2019. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização. Política de privacidadeSobre a WikipédiaAvisos geraisProgramadoresDeclaração sobre ''cookies''Versão móvelWikimedia FoundationPowered by MediaWiki
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informarbem · 4 years ago
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O fadista morreu na madrugada desta sexta-feira, aos 81 anos, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada ontem com um aneurisma.
Carlos do Carmo é um dos mais reconhecidos, premiados e aclamados fadistas de sempre. A “Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX”, descreve-o como uma “figura marcante no estabelecimento de mudanças na tradição fadista", sendo uma das “suas maiores referências, com reconhecimento nacional e internacional”.
Nascido em Lisboa, em 21 de dezembro de 1939, Carlos do Carmo despediu-se dos palcos em 2019.
Filho da fadista Lucília do Carmo (1919-1998), “uma das vozes mais marcantes” do fado no século XX, segundo a mesma fonte, Carlos do Carmo cresceu num ambiente fadista. Desde 1947 que sua mãe era proprietária da casa de fados Adega da Lucília, no Bairro Alto, em Lisboa, atual Arcadas do Faia, que passou a ser gerida por Carlos do Carmo em 1962.
Este não era o plano traçado para si pelos pais que, em 1956, o enviaram para a Suíça para estudar línguas e gestão hoteleira.
A vocação musical despertou porém em 1963, quando gravou um fado da sua mãe, “Loucura”, num disco do Quarteto de Mário Simões.
Carlos do Carmo revelou, ao longo da carreira, “uma voz límpida e uma dicção clara cuidadosamente ajustada ao sentido dos poemas”, segundo a Enciclopédia dirigida pela etnomusicóloga Salwa Castel-Branco, onde se lê ainda que as alterações que fez no fado foram influenciadas pelos seus gostos musicais que incluem referências da bossa nova, de Frank Sinatra e Jacques Brel, de quem gravou “La valse a mille temps”.Depois do 25 de Abril, tornou-se “o representante máximo do fado novo”, segundo a mesma fonte.
O artigo que lhe é dedicado na Enciclopédia recorda que em 1976 a RTP o convidou a interpretar todas as canções concorrentes ao Festival da Canção, “Uma canção para Europa”, o que “confirmou a sua posição de destaque no panorama musical português”.
Carlos do Carmo representou Portugal no 21.º Festival da Eurovisão, realizado em Haia, com “Uma Flor de Verde Pinho”, tendo-se classificado em 18.º lugar.
No ano seguinte saiu o seu álbum “Um Homem na Cidade”, totalmente constituído por poemas de José Carlos Ary dos Santos (1937-1984), musicados por José Luís Tinoco, Paulo de Carvalho, Martinho d’Assunção, António Victorino d’Almeida e Fernando Tordo.
Este álbum “apontou diferentes tendências que vieram a verificar-se como agentes da mudança da tradição musical do fado”, assinala a Enciclopédia, que realça “algumas inovações musicais notáveis”, mantendo a estrutura harmónica tonal. Esta obra refere “a produção de elevada qualidade técnica” de Carlos do Carmo, patente nos seus trabalhos.
Carlos do Carmo tem gravado com regularidade desde 1980, quando saiu um álbum homónimo. A sua discografia inclui temas como "Por Morrer uma Andorinha", "Bairro Alto", "Canoas do Tejo", "Os Putos", "Lisboa Menina e Moça", "Estrela da Tarde", "Pontas soltas", "O homem das castanhas" e "Um homem na cidade", entre outras canções.
Um embaixador do fado
Cantou no Olympia e no Auditório Nacional, em Paris, no Le Carré, em Amesterdão, no Place des Arts, em Montreal, no Canadá, nas óperas de Frankfurt e de Wiesbaden, na Alemanha, no 'Canecão', no Rio de Janeiro, e no Memorial da América Latina, em S. Paulo, no Brasil, no Royal Albert Hall, em Londres, entre muitas outras salas.
Despediu-se dos palcos a 9 de novembro de 2019, com um último concerto no Coliseu de Lisboa. Nele recebeu a chave da cidade de Lisboa, uma honra dada habitualmente aos chefes de Estado que visitam Portugal.
Sublinhando que a saída “é só de cena, dos palcos”, Carlos do Carmo, em entrevista à agência Lusa, afirmou que a decisão “não foi difícil” de tomar, “foi pensada” e "este era o momento”.
“Tomei-a no ano passado. São 57 anos a cantar, quase no mundo inteiro. São poucos os países onde não cantei. Foi muita viagem, [foram] muitos hotéis, muitos palcos, é muita coisa e é uma altura boa de acalmar. E como gosto muito de ouvir cantar bem, ainda me vou desforrar a ouvir quem canta bem”, disse o fadista à Lusa.
“Quem fizer uma carreira como eu fiz -- e há gente da nova geração, felizmente, que a está a fazer --, com ar paternalista, recomendo: 'cuidado com a tua saúde, vai, faz, tens todo o direito, quanto há vento é que se molha a vela, mas muito cuidado com a tua saúde, estas coisas da saúde não avisam e quando tu estiveres mal é que vais ver que o esforço é inglório'”, disse.
Com um percurso de mais de 50 anos, Carlos do Carmo foi reconhecido, em 2014, com um Grammy Latino de carreira, o que lhe valeu igualmente o Prémio Personalidade do Ano – Martha de la Cal, da Associação Imprensa Estrangeira em Portugal.
Em 2015, recebeu a "Grande Médaille de Vermeil" da cidade de Paris, "a mais alta distinção" da capital francesa, e, um ano depois, foi-lhe atribuído o título de Grande-Oficial da Ordem do Mérito, da Presidência da República.
Em 2013, quando celebrou 50 anos de carreira, editou o álbum “Fado é amor”, que gravou em duo com vários fadistas, entre os quais Ricardo Ribeiro, Camané, Mariza, Raquel Tavares e Marco Rodrigues.
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omarcd · 4 years ago
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Tres mujeres, la nueva voz de América Latina
Si hay una integración latinoamericana es la de la música., su nuevo rostro lo muestran, en géneros diversos, tres jóvenes: 
La colombiana Katie James, con su bambuco “Toitico bien empacao” (millón y medio de vistas en YouTube), recrea una tradición q’ en México se remonta a un siglo. A su vez, la potosina de 21 años, aspirante a enfermera, Siboney Luján, se perfila como la Lola Beltrán de hoy. Y la argentina Silvina Moreno, conocida en México por su cercanía a Natalia Lafourcade y Julieta Venegas, afianza su popularidad en el pop alternativo.
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Justo a un siglo de que el popular ritmo colombiano del bambuco adquiriera carta de naturaliza-ción en tierras del Mayab, la ir-landesa de origen Katie James lo revivió mundialmente con su canción “Toitico bien empacao”, grabado con su guitarra antes del confinamiento en Colombia, donde vive desde los dos años de edad.
Venga le cuento los cuentos del huerto y de la malanga,/ la yuca, la yota, los chontaduros, la quínua, las habas y la guatila…/ ¿Pa’ qué va usted querer saber sobre el ara’o?/ ¡Si allí en la esquina lo encuentra toitico bien empacao!
Dice desde la granja cercana al Nevado del Huila:
“La verdad para mí fue una sorpresa muy grande que mi música empezara a tener tanta acogida en México, estoy por supuesto muy feliz y muy agradecida y quiero muchísimo ir a México para conocerlo, no he tenido la fortuna de ir a tu país. La población de México es gigante y mi música está en su mayoría en español; entonces supongo que este ‘Toitico bien empacao’ empezó a ser compartido en redes sociales allá y fue como una bola de nieve que ahora, sumado a las nuevas canciones que estoy haciendo, también son muy bien escuchadas llegando incluso hasta Bali”.
Increíble. Las cifras de la aplicación musical Spotify señalan a México como el país donde más oyen el tema de Katie (en fonemas suena “Kéi-ti”).
“Además, hace un par de meses comencé a hacer una serie de versiones propias de canciones latinoamericanas; una argentina, una peruana, otra ecuatoriana, y por supuesto, ‘Deja que salga la Luna’, de José Alfredo Jiménez, como un sonido que tengo muy presente desde mi infancia. Hago un tratamiento más íntimo, una versión más personal, sola, con guitarra y voz”.
–El bambuco suyo suma 1 millón y medio de vistas en YouTube.
–Creo que el bambuco “Toitico bien empacao” sólo pudo escribirlo alguien como yo después de vivir en Colombia desde hace tres décadas. No es una canción que algún extranjero logre componer tras una visita superficial a Colombia. Yo crecí durante toda mi infancia y adolescencia en una finca del Tolima, me siento colombiana. Ya después la vida y la música me llevaron a la ciudad para vivir en Popayán y los últimos 12 años en Bogotá. He vivido de una manera total dos mundos muy contrastantes…
“Estando aquí en la finca de donde hablo, yo andaba en la huerta cultivando, pues entre toda la variedad de plantas que tenemos aquí en ese momento me llegó la musa de la inspiración. Y compuse el bambuco completo en una tarde, como en el ambiente propio de estar hablando desde el campo a una persona de la ciudad”.
Será el tema clave de su quinto álbum en 15 años como cantautora. Multinstrumentista, Katie comenzó a tocar violín a la edad de nueve años. Ejecuta de manera pulcra la guitarra (estudió la clásica en el Conservatorio de Popayán y se graduó en arreglos musicales por la Universidad INCCA de Bogotá en 2012); su cantar profundo le permite divertimentos onomatopéyicos y fraseos empatando líricas con los géneros más diversos. En su página oficial, la rubia nacida en una comuna de la islita Inishfree, Irlanda, hacia 1985, escribe:
Vivir en Colombia ha sido una experiencia hermosa y a la vez dolorosa. Mi familia fue desplazada del Caquetá en el año 1998 y del Tolima en el año 1999. Tuvimos que dejarlo todo, años de trabajo y vivencias inolvidables. Teníamos que abandonar nuestro hogar. El 9 de julio del año 2000 mi sobrino Tristan James fue asesinado junto a su compañero colombiano Javier Novoa por el conflicto interno del país. Esto divide mi vida en dos. El antes y el después trazados por una línea de sangre. Pasar de lo mágico y perfecto al horror y al miedo, como un golpe en el centro que te deja para siempre sin aire. Tener que abrir los ojos a la realidad más oscura del mundo, de tanta injusticia, de tantas guerras sin sentido, porque las guerras nunca tienen sentido. A Tristan y Javier he dedicado mu chas de mis canciones y en el año 2003, junto a mi hermana Louise James y mi amiga Laura Costello, hicimos el álbum ‘Semillas de Paz’ en su memoria…
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–Sin embargo, en su obra triunfan el campesino, la Madre Naturaleza.
–Sí, además yo nunca perdí contacto con el campo. Soy vegetariana. Antes de esta entrevista estaba ordeñando cabras, trayendo las yeguas del potrero para hacer la molienda. Y cuando terminemos voy a salir a echarle abono orgánico a la huerta que nos ayudan a hacer nuestros amigos, los cuy, un animalito que se parece un poquito al hámster…
¿Qué sabe usted del azadón?
Es ese que le trae a usted la sopita del cucharón. (http://katiejamesmusic.com/bio/ y https: //youtu.be/8RZeHO7gBJk.
A decir del poeta meridano Luis Pérez Sabido, el bambuco yucateco es un género de la trova tradicional yucateca, derivado del bambuco colombiano de la región de Antioquia, escrito en tiempos de 6 x 8. Lle gó a Mérida en 1908 gracias a Pedro León Franco y a Adolfo Marín (Pelón y Marín). En 1919, el dueto Wills y Escobar, originario de Bogotá, permaneció dos meses en la peninsular “Ciudad Blanca”, alternando con trovadores como Pedro Baqueiro, José Cervera, Ricardo Palmerín y Augusto Ponce. A su partida, en 1920, Palmerín musicalizó los primeros bambucos yucatecos… Justo hace 100 años.
“La Titi” potosina
Si existe el destino, la bravía voz potosina de Siboney Luján nació para ser la Lola Beltrán del nuevo siglo, simplemente por haber despertado a los menos de 100 mil habitantes en su natal Matehuala cuando lanzó su primer aliento sonoro el mero 15 de septiembre, hace casi 22 años.
Más o menos eso cuenta su mamá e impulsora artística, Teresa Estrada, quien recibe ofertas a diario de mariachis y tríos de la capital y los estados norteños de nuestra patria, así como de los músicos más alejados en el Continente Americano para contratar a su hija. Pero La Titi se halla a medio tren de graduarse como enfermera en la Universidad Autónoma de San Luis Potosí (UASLP) y está de servicio social en el pueblo mágico Real de Catorce.
Alta, dueña de un sentimiento poderoso a la hora de arrancarse con las rancheras y boleros, Siboney Nefertiti Luján Estrada dice a este semanario:
“El mayor sueño que tengo es triunfar en la música, me apasiona; cantar es una de las experiencias más significativas en la vida, una de las maneras más hermosas de expresar los sentimientos, de exponer lo más profundo de ti; interpretar es el arte de transmitir los sentimientos de corazón a corazón.”
La industria musical conoció a la espigada Titi el 07 de junio de 2018, durante su actuación en el Teatro Wilberto Cantón de la Sociedad General de Escritores de México (Sogem), en la entrega del VIII Premio “Pakal de Oro” de la Fundación Hernán Becerra Pino, alternando con Julián Jaramillo, hijo del ecuatoriano Julio Jaramillo (https://www.proceso.com.mx/534848).
“Mi amor por la música me viene de 15 años atrás. Lo adquirí gracias a mi abuela Tere que gustaba cantar cuando joven, tenía un dueto con su hermana, y por mi abuelo Ramón, músico de grupos conocidos en Matehuala; él me regaló mi primera guitarra y de ahí poco a poco empecé a tartamudear canciones. En el coro del colegio es donde en realidad me di cuenta que me fascinaba, y de ahí en adelante no he dejado de perfeccionar mi voz.”
Premio Unicanto UASLP 2016 y 2017, ha actuado en la Casa Museo José Alfredo Jiménez, de Dolores, Hidalgo; el Festival del Corrido “Antonio Aguilar”, en Villanueva, Zacatecas; el Teatro Juárez, de Guanajuato, y en el 186 aniversario de la Sociedad Mexicana de Geografía y Estadística, Ciudad de México. Sus emotivas “Jacinto Cenobio”, “Paloma negra”, “Hay unos ojos”, “El crucifijo de piedra”; “Júrame”, “Cien años”, “Bésame mucho”, “Te quiero dijiste” y “Paloma querida” pueden encontrarse en las páginas de internet (facebook.com/SiboneyLujan y https://youtu.be/_tNbRRauXjI).
“Yo estoy tan orgullosa de ser mexicana que no quiero que se olviden todas estas canciones. Trato de dar a conocer a los jóvenes como yo estas piezas para que vean cuánto arte hay en cada una de sus letras, en sus ritmos; para que valoren lo que se ha escrito e interpretado en este país, que abran sus horizontes y vean qué hay más allá de las groseras músicas del presente.”
Pronto lanzará una convocatoria que atraiga fondos y le permitan grabar su primer disco, tras culminar el trabajo social por clínicas de Real de Catorce:
“Actualmente curso una carrera humanitaria, la licenciatura en Enfermería, porque desgraciadamente el mundo cada vez es más egoísta e inhumano. Tengo la idea de que cuidando a quienes carezcan de buena salud podré contribuir, aunque sea con una pequeña parte, a que este planeta sane.”
De Argentina, con amor
Cantautora de pop alternativo, Silvina Moreno es una creadora completa a quien el arte le fluye con chispas caleidoscópicas y talento desbordante. Es una de las mujeres más queridas en nuestro país por su cercanía a Natalia Lafourcade, Julieta Venegas o Kinky. Posee 600 mil seguidores en Youtube.
Nació el 8 de septiembre de 1987 en Buenos Aires, Argentina. Egresada del Berklee College, Estados Unidos, toca varios instrumentos y ha grabado cuatro álbumes: Mañana (2011), Real (2015, año de su nominación a los Premios Gardel); Sofá (2015), y Herminia (2019), dedicado a su abuela.
–¿Cómo ha vivido este confinamiento, Silvina?
–Lo que más extraño es el contacto, la vida social, el poder ver a la gente en persona, tanto familia y amigos, como al público que viene a los shows, la gente con la que trabajo, tener la libertad de moverse, ¿no?, aquello que por a’i hemos dado por sentado y hoy nos damos cuenta que no hay que dar nada por sentado. Hasta eso se nos puede quitar; entonces lo valoro mucho más, es lo que más vamos a valorar cuando volvamos a reencontrarnos.
“Mi nuevo disco que salió en noviembre, el Día de la Música, lo dedico a mi abuela materna, una mujer muy alegre y lúdica; era como una niña conectada con la alegría y con la luz, una persona que pasó por situaciones difíciles, pero aun así una gran mujer, siempre muy agradecida a la vida. Transmitía una linda energía… Son canciones a su recuerdo y su legado. El apellido de Herminia era Valenti, italiano; el de casada, Ponssa, lo tomó del abuelo, y es el de mi madre.
Y cuando no sepas a dónde mirar, mira al cielo…
–¿Cómo fue su infancia? Tengo entendido que su madre es poeta.
–Magdalena Ponssa, sí, ella comenzó a escribir poesía entrada en sus cuarentas. Mi infancia estuvo llena con mucha música en casa siempre. Fuimos cuatro hermanas y un hermano creciendo juntos, con ciertos obstáculos, como un divorcio. Eso generó que yo buscara refugio en la música, en el arte. Y busco que me sane, que me ayude a canalizar las situaciones.
–Usted es de espíritu aventurero, ha hecho viajes y vivió fuera. ¿Cómo fue su experiencia en el Berklee College? ¿Qué otros idiomas habla?
–A mí vivir entre Boston y Nueva York me cambió la vida. Completamente transformó mi personalidad, sacó lo mejor de mí y fueron cinco años muy increíbles, lindos, los disfruté mucho, los viví a plenitud. Hablo inglés fluidamente y un poco el portugués. Cuando Gilberto Gil tocó en Buenos Aires en 2012 yo le abrí su concierto; él es divino, muy sabio y amoroso. Y Bobby McFerrin, ni se diga…
–Baila, toca, canta, hace arreglos, sus temas de amor y desencanto atrapan a la juventud latinoamericana. Toda usted parece fluir fácilmente.
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–Gracias, pero tengo una materia pendiente: estoy súper interesada en actuar de nuevo, tomé clases de teatro varios años. Cuando estuve en México toqué en la Facultad de Cine y me vino a ver el actor José María de Tavira; amoroso, me invitó a tomar algo y me contó de su admiración por el teatro argentino, cosa que me halagó bastante. Él viene a Buenos Aires a menudo para inspirarse, me dijo; deseo hagamos algo escénico los dos y ya estoy pensando en retomar mis clases ape nas pueda. Teatro y música son artes que se acompañan en caminos paralelos, un actor con un músico puede encontrar mucho en común por lo que hacemos y la sensibilidad con la que trabajamos, el manejo del escenario y el amor por la vulnerabilidad al expresar emociones.
–Usted hizo el video Luminosidad en México, con Cecy Leos.
–El parque de la Huasteca en Monterrey se me hace un lugar mágico; pero aunque sólo conozca un poquito de Guadalajara, Querétaro, Playa del Carmen y Ciudad de México, me quedé con las ganas de ir conociendo más. (ver video en https://youtu.be/xLMAXR2Wo70)
–¿Cómo encuentra la situación en Argentina con su nuevo presidente?
–Yo creo que Alberto Fernández ha intentado hacer lo mejor que ha podido en toda esta pandemia; como él asumió hace poco su cargo no se ve mucho, pues ha dedicado a resolver la problemática del coronavirus que nadie vio venir. Pero existe gran esperanza en Argentina de que habrá situaciones positivas para librar esta cuarentena y, además, salir adelante con México.
ROBERTO PONCE
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museosdesegovia · 7 years ago
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Profesor Machado
Texto: Juancho del Barrio Álvarez. (Revista Viajar por Segovia. Nº 26)
Hacia el Instituto
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“¿Sería un catedrático lento y pensativo o un Don Antonio ágil y vitalista, quien saliera cada día de su rincón de sombra y frío, camino del Instituto, para impartir sus clases? En esas mañanas frías de Segovia se hielan hasta las miradas. Con ese torpe aliño indumentario que cita en su Retrato, subiría el poeta desde la Calle de los Desamparados, y por la de Escuderos, para llegar a la Plaza Mayor; liberaría allí su mirada, aún perezosa a la luz por la sombra de sus callejas. Respiraría el invierno o descubriría, incansable labriego de alma, los tempranos brotes de la primavera, pensando aún en Leonor y en el alto espino donde está su tierra.
La orografía de Segovia está inspirada en la defensa; y así la roca donde se levanta nos enfrenta diariamente con el esfuerzo de subir sus cuestas y frenarnos ante sus pendientes. La plaza, tantas veces atravesada por el poeta, domina la ciudad. Precisamente aquí, ante el Teatro Juan Bravo, donde estrenó alguna de sus obras, el Ayuntamiento de Segovia plantó hace años la contundente estatua en bronce de su figura de paseante hacia el infinito.
La catedral es el mástil más alto del navío de guerra que es Segovia. Pues, en estas viejas ciudades de Castilla, abrumadas por la tradición, con una catedral gótica y veinte iglesias románicas, donde apenas encontráis rincón sin leyenda ni una casa sin escudo, lo bello es siempre y no obstante -¡oh, poetas, hermanos míos!- lo vivo actual, lo que no está escrito ni ha de escribirse nunca en la piedra: desde los niños que juegan en las calles –niños del pueblo, dos veces infantiles- y las golondrinas que vuelan en torno a las torres, hasta las hierbas de las plazas y los musgos de los tejados.
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La Calle Real le presenta a Machado los primeros ruidos del día: cierres de comercios, de cafés, cansadas puertas de zaguán castellano, rejas de la misa del alba. A la altura de la Cárcel Vieja, en la actual calle Herrería, se ubicaba ya entonces el Hotel Comercio, donde conocería don Antonio a su último amor y su musa, Guiomar, en 1928. El sol juega con los aleros, se esconde en los arcos del atrio románico de San Martín, en la galería de la vieja casa donde naciera Juan Bravo; o se estrella en los vértices ya romos de la Casa de los Picos.
Machado llega al Azoguejo. Si es jueves, el trasiego de los carros y los burros, y los puestos del mercado, y los olores…, le sorprenden con su frescura. Este es un mercado medieval: Azoguejo significa, en una preciosa suerte de raíz árabe ensamblada con diminutivo castellano, mercadillo. Machado, en la mañana que se despereza, se alegra una vez más de la vitalidad del pueblo: prefiere compartir y cantar esta historia viva de hombres que trabajan, a la arqueología fósil del Acueducto, que con sus arcos de piedra, guarda las vértebras de Roma.
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No es, como vemos, la monumentalidad impresionante de Segovia, la que inspira a la musa machadiana en este tiempo. Ni siquiera el paisaje segoviano le colma los ojos ni los versos. Soria le había llenado de dueros y moncayos la mirada. Había sabido ver en sus tierras el ser del hombre castellano, la sobriedad de su alma de estepa y viento. Campos de Castilla es solo esto, y… todo esto. Además, Soria le había sembrado de palabras de amor su corazón de Soledades. Cuando Leonor muere, Antonio se derrumba; y en el solar de su poesía, no necesitará reconstruir paisajes y caminos, sino pensamientos y meditaciones. Es su poesía, desde entonces, una divagación sobre la vida, donde España es un motivo de ironía y sarcasmo, pero no de pintura paisajística, excepción hecha, claro está, de la luz y el campo de su infancia: Andalucía. En los poemas de Baeza (1913-1919), Machado hace metafísica o ironía. Es su obra, de aquí en adelante, un largo apéndice del Proverbios y Cantares de Campos: mitad folklore en búsqueda de la verdad; mitad metapoesía; y, sí, paisaje castellano bellísimo solo en la fidelidad poética hacia Leonor.
Está más cerca Machado, en su etapa segoviana, del tonillo y sabiduría de la jota segoviana y la seguidilla, que de los largos versos de paisaje y cuaderna vía de Campos, y ¡qué lejos ya de la intimidad simbolizada de Soledades!”
Puedes leer el articulo completo en el número 26 de la revista Viajar por Segovia.
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hslopezar · 5 years ago
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EL INÚTIL DISIMULO
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Arriadas las banderas de las fiestas de la victoria, apagados los fuegos de artificio y extinguido el eco de los cantos y discursos patrióticos, los grande personajes de la guerra parecen dispuestos a despojarse las vestiduras del periodo heroico para hablar el lenguaje de la verdad, prescindiendo el lenguaje de disimulos justificados durante el transcurso de la lucha por la necesidad suprema de poner las palabras al unísono con los actos de los gobiernos.
Poco a poco podemos penetrar en el escenario, examinar los bastidores palpar la contextura de las decoraciones, ver por dentro todos los mecanismos del teatro cuyo espectáculo tanto nos ha conmovido durante los largos que ha durado la guerra. Así aparecen las declaraciones recientes del ministro de Hacienda de Alemania, Erzberger[1], que han producido el mismo efecto que sí hubiera descorrido el velo que ocultaba una gran parte de los misterios de la hecatombe europea.
Erzberger había sido uno de los políticos alemanes que más se había distinguido por sus ideas pacifistas dentro de aquella mayoría que adoptó, en 1917, la resolución favorable a una paz de concordia, sin anexiones ni indemnizaciones. Llegado ahora en el poder, he aquí que los partidos de la derecha le acusen primero de haber debilitado, con sus ideales de paz, la resistencia del ejército y de la nación alemanes, y segundo, de haber aconsejado la aceptación de la paz de Versalles, que significa la destrucción de la Alemania Imperial.
Erzberger dista mucho de ser un mudo. A los ataques de sus adversarios contestó en la Asamblea de Weimar en forma tal que ha dejado a los partidos, y principalmente a los nacionalistas exagerados, en la peor de las situaciones. La tesis del discurso de Erzberger, que tanta emoción ha causado en Alemania y fuera de ella ha sido el siguiente: el Imperio, dirigido por una política funesta, corría al abismo; hubo un momento en que podían haberse iniciado conversaciones de la paz, basándolas en las gestiones realizadas por el Papa en 1917; y el gobierno alemán, sometido al partido militar y a los pangermanistas, obrando como loco o como suicida, se apartó resueltamente de la senda que podía haber llevado a la paz, para continuar por el camino de la guerra, hasta conseguir el agotamiento absoluto del pueblo y del ejército. “Sí cien veces os lavarais las manos – dijo airadamente Erzberger a sus adversarios políticos – cien veces os tendríais que presentar ante nosotros con las manos te��idas por la culpa, porque vuestra falta es imborrable”.
Erzberger  estaba bien documentado para saber que los ideales dominadores del gobierno alemán no podían realizarse, y que el Imperio corría derecho hacia el abismo. Por un memorándum del conde Czernin[2], a la sazón ministro de Negocios Extranjeros de la Doble Monarquía austro – húngara, sabía que esta nación había llegado al límite de su resistencia, y que sólo mantenía las armas en la mano por un acto de lealtad de su emperador que respecto al de Alemania, al cual no quería abandonar en momentos de tan grave peligro. De la situación de la misma Alemania nadie tiene necesidad de dar explicaciones a Erzberger, porque él vela por sus propios ojos que el pueblo estaba completamente agotado, y que no se le podía exigir ya que continuase luchando por las aspiraciones imperialistas, que no había medio humano de convertir en realidades.
Pero Michaelis[3] y el círculo de los militares y políticos que tenían acorralado a este hombre de Estado mientras fue canciller del Imperio, veían las cosas de muy distinto modo. Los aliados, y principalmente Inglaterra, no querían tratar ni siquiera de la posibilidad de la paz mientras que Alemania no declarase lo que quería hacer con Bélgica, y todos los políticos pangermanistas estuvieron conformes en decir que de Bélgica no se podía hablar, porque Bélgica debía quedar bajo el dominio de Alemania. Y entre los documentos que ahora han visto la luz del día, hay cartas de Hindenburg[4] y de Ludendorff[5] que indican claramente que el problema de Bélgica no podía resolverse favorablemente para Alemania sino por el esfuerzo militar, la continuación de la guerra, la violencia, la conquista de la infortunada nación.
Lo cierto es que esos titulados grandes genios militares como Hindenburg y Ludendorff, fueron, por su ceguera, al examinar las cosas en grande, los principales colaboradores del desastre de Alemania. Casi todo el pueblo alemán, y buen golpe de sus hombres políticos, veían bien a las claras que la resistencia del Imperio era imposible de sostenerse durante el tiempo suficiente para ganar la guerra; pero ellos, es decir, esos grandes hombres perturbadas sus inteligencias por el apetito desmesurado de las conquistas y la dominación, se empeñaban en exprimir hasta la última gota la sangre del pueblo, para ver sí un golpe del azar les sacaba del atolladero en que les habían metido su falsa o deficiencia ciencia militar, ciencia cuyo primer capítulo explica cómo deben siempre en cuanto a los medios y recursos propios y los del enemigo para continuar la guerra. Y así, perdida la gran batalla que titularon del Emperador, emprendieron la última, la decisiva, la segura, la del triunfo, la del 15 de junio, que llamaron de la Paz, y cuyo resultado negativo fue tal, que allí empezaron los desastres que terminaron el día 11 de noviembre.
“¿Cómo fuisteis capaces – dijeron a Erzberger los pangermanistas – de aceptar las condiciones durísimas del armisticio?”. Erzberger pudo contestar decididamente alejando ya de sí el inútil disimulo: “Porque de este modo pudimos evitar al ejército de Alemania los efectos de un nuevo Sedán”.
Los comentarios al discurso de Erzberger han sido muy variados y no poco apasionados. En general la prensa de los países aliados ha combatido la idea del ministro alemán de que, en 1917, Francia e Inglaterra se hallen dispuestas a concluir una paz para que no significase la sumisión completa de la Alemania imperialista. Respecto a los periódicos alemanes, su cantar es muy distinto según el color del bando en que militan. “¡Por culpa de la revolución – exclama la prensa pangermanista – el Imperio se ha hundido, dejando de figurar en Europa con el papel preponderante que antes desempeñaba!”. “¡No es la revolución – replican los periódicos avanzados – sino la falta de la perspicacia política y la serie de burdos errores estratégicos que habéis cometido lo que ha conducido al pueblo alemán a su desdichada situación presente!”  
Y no falta periódico alemán que, queriendo mirar las cosas desde un punto de vista de completa imparcialidad, diga, encarándose con los de la derecha y los de la izquierda, que todas esas disputas póstumas son simplemente querellas entre culpables, cada uno de los cuales quiere arrojar sobre él de frente la responsabilidad a que en conjunto se hicieron acreedores.
Es, sin embargo, evidente en el discurso de Erzberger como una bomba en las filas de los pangermanistas, a los cuales la opinión pública alemana achaca generalmente el desastre de la guerra. Singularmente, con las discusiones y revelaciones de ahora, ha quedado muerta y enterrada la teoría tantas veces sustentada por los políticos de Berlín de que Alemania había desenvainado la espada en defensa propia. Los documentos que la representación de Weimar ha hecho públicos demuestran que era tal el cariño que Alemania sentía por Bélgica, que ni aun cuando las cosas se pusieron feas para el Imperio, los gobernantes alemanes quisieron admitir la posibilidad de restaurar la libertad política y económica de la infortunada nación que tuvo que sufrir, hace estos días  cinco años, el primer choque de las huestes germánicas, que corrían a todo correr para ocupar un puesto al sol, arrebatándolo a sus legítimos poseedores.
Escritas ya las líneas anteriores, la estación radiotelegráfica de Nauen[6] transmite el extracto de las memorias de Ludendorff, del 14 de setiembre de 1917, en la que este gran estratega alemán declaraba el concepto que tenía, en aquella época, de la marcha de los acontecimientos. Reconocía la dificultad de que Alemania tuviera que sostener una nueva campaña de invierno, y así, aceptaba la idea de la paz, siempre que Alemania saliera de ella con los bolsillos llenos. “Saco la conclusión – decía después de examinar la situación general – de que nuestro estado militar es más favorable nuestras alianzas más sólidas, las dificultades interiores menores en nuestro país que en los países aliados”.  
Perspicaz política militar tan desdichada, el hombre que tenía en sus manos todo el poder militar germánico, debía conducir a un resultado fatal. Mirando atentamente las líneas de sus mapas, para trazar combinaciones militares, no pudo observar la ola que venía del Atlántico. Así, buscando el camino más directo para llegar a París, se extravió y fue a parar a Versalles – MARIANO RUBIO Y BELLVE – La Vanguardia, domingo 03 de agosto de 1919, sección “De la Vida Universal”, página 12, de la segunda a la cuarta columna      
[1] ERZBERGER, Matthias (1875 – 1921). Economista y político alemán, ministro de Hacienda de Weimar (1919 – 1920). Fue un miembro prominente del Centro Católico, pacifista y representante del gobierno provisional que presidió la comisión que firmó el armisticio el 11 de noviembre de 1918. Estuvo en permanente disputa con el líder del Partido Nacional Alemán, Karl Helfferich, sobre el tema de la responsabilidad de la guerra y la derrota alemana. Murió asesinado por la organización terrorista Cónsul en agosto de 1921.    
[2] CZERNIN, Ottokar Graf von (1872 – 1932). Diplomático austrohúngaro, ministro de Negocios Extranjeros del Imperio de 1916 a 1918. El escándalo de las conversaciones secretas que sustuvo -  en nombre del emperador Carlos I – con el príncipe belga Sixto de Borbón – Parma, condujo a su caída en mayo de 1918. En 1919 publicó sus memorias tituladas “En la Guerra Mundial”. Murió en Viena en 1932.
[3] MICHAELIS, Georg (1857 – 1936). Político alemán, fue brevemente canciller del Imperio entre julio y octubre de 1917. Anteriormente había ejercido la jefatura de la Reichsgetreidestelle, la Administración Imperial del Trigo y del Maíz. En 1921 publicó sus memorias y posteriormente fue diputado en el Reichstag representando al Partido Nacional Alemán.
[4] HINDENBURG, Paul von Beneckendorff und von (1847 – 1934). Militar y político alemán. Tomó parte en las guerras austro – prusiana (1866) y franco – prusiana (1870 – 1871) y estuvo destinado en el Estado Mayor de Moltke. Al estallar la Primera Guerra Mundial fue nombrado general en jefe del VIII Ejército de Prusia Oriental y venció a los rusos en las batallas de Tannenberg (agosto de 1914) y de los Lagos Masurianos (febrero de 1915) e inició la ofensiva alemana hacia el este. En julio de 1916 fue nombrado jefe del Alto Mando Supremo en sustitución Falkenhayn; no obstante, y a pesar de la nueva dirección dada a la guerra, no se consiguió invertir la adversa situación bélica. Después de la abdicación del emperador Guillermo II (9 de noviembre de 1918) organizó la retirada del ejército alemán. En julio de 1919 dimitió. En abril de 1925 fue elegido presidente de la República como candidato de la Unión de Derechas. De 1930 a 1932 apoyó al canciller Brüning quien consiguió equilibrar la economía y mejorar la posición internacional de Alemania. Aconsejado por Franz von Papen y por las intrigas de la derecha conservadora prusiana, retiró su confianza a Brüning en 1932 y llamó para la cancillería a Hitler (enero de 1933), quién asumió a la muerte del mariscal la presidencia y la cancillería conjuntamente.
[5] LUDENDORFF, Erich (1865 – 1937). Militar y político alemán. Durante la Primera Guerra Mundial participó en la invasión de Bélgica y más adelante fue designado jefe del Estado Mayor del VIII Ejército, al mando del general Hindenburg en el frente oriental, donde planeó las victoriosas batallas de Tannenberg y los Lagos Masurianos. Ascendió a general (1916) y fue trasladado al frente occidental. En unión con Hindenburg dominó la política militar y civil y fue uno de los principales responsables de la intensificación de la guerra submarina y del armisticio de Brest – Litovsk (3 de marzo de 1918). Ante los avances aliados del otoño de 1918  urgió ante el gobierno para que iniciara negociaciones con el adversario. Presentó su dimisión el 26 de octubre de 1918 y huyó a Suecia. Al regresar a Alemania se unió a los grupos nacionalistas de extrema derecha. Participó en el fracasado golpe militar de 1920 y el Putsch de Múnich (1923). Juzgado por alta traición y absuelto, fue diputado (1924) y tras su derrota en las elecciones presidenciales de 1925 se retiró de la vida pública.
[6] Ver: RUBIO Y BELLVE, Mariano (1919, 15 de junio), “Nauen”, sección “De la Vida Universal”, página 11, tercera y cuarta columnas, página 12, primera columna
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quierodesastre-blog · 8 years ago
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Documental reivindica a Chavela Vargas como lesbiana, mujer y artista
Documental reivindica a Chavela Vargas como lesbiana, mujer y artista
María Isabel Anita Carmen de Jesús Vargas Lizano nació el 17 de abril de 1919, desde pequeña amaba la música y pronto demostró tener talento para cantar, por lo que comenzó a sorprender a su familia con su capacidad vocal. Sus gustos no eran similares a los de cualquier niña de 8 años, edad en la que inició a adentrarse en la música; ella no quería muñecas, deseaba triunfar en un escenario.
Pront…
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jornalbelem · 6 years ago
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Eis, no Dia das Mães, uma relação de 10 canções que louvam o matriarcado em formas e ritmos variados. Na foto acima, clicada por Januário Garcia e exposta na capa do álbum Muito (Dentro da estrela azulada) (1978), Caetano Veloso aparece deitado no colo de Claudionor Viana Teles Veloso (1907 – 2012). Matriarca de uma das famílias mais importantes da MPB, Dona Canô – como era afetuosamente conhecida e chamada a mãe de Caetano Veloso e de Maria Bethânia – é citada nominalmente em algumas músicas do filho compositor, como Reconvexo (1989), samba lançado há 30 anos na voz da mana Bethânia. Em outras músicas, como Mãe, canção lançada na voz de Gal Costa em 1978, a presença soberana de Dona Canô está implícita na letra de Caetano. Mães são presenças recorrentes no cancioneiro popular do Brasil desde que o samba é samba, sendo louvadas na MPB, no universo sertanejo, no samba, no rock e no mundo do hip hop. Eis, no Dia das Mães, em ordem aleatória, uma relação de dez músicas que merecem menções (algumas até por nunca serem lembradas) nesse repertório matriarcal em que os ritmos podem variar, assim como o poder de sedução da melodia e como a qualidade poética das letras, mas o sentimento – o amor pela mãe em todas as formas – é imutável: Maria Bethânia com a mãe, Dona Canô GloboNews ♪ Mãe Maria (Custódio Mesquita e David Nasser, 1943) – Música lançada na voz do cantor Nelson Gonçalves (1919 – 1998), Mãe Maria celebra as mulheres que embalaram filhos (nem sempre saídos dos ventres delas) nos "serões da casa grande". Há gravações emblemáticas de Dalva de Oliveira (1917 – 1972) e Maria Bethânia. ♪ Minha mãe (César Lacerda e Jorge Mautner, 2018) – Musicado por César Lacerda, o poema de Jorge Mautner traça paralelo entre a figura materna e Nossa Senhora Aparecida, de quem são devotas Gal Costa e Maria Bethânia, intérpretes da canção lançada no mais recente álbum de Gal, A pele do futuro (2018). ♪ Nossa Senhora (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1993) – Por ser ateu, Nando Reis preferiu não cantar, no recém-lançado álbum Não sou nenhum Roberto, mas às vezes chego perto (2019), a letra emotiva dessa bela canção em louvor à mãe de Jesus Cristo lançada na voz do devoto Roberto Carlos. ♪ Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972) – Voz patriarcal da Bahia de todos os santos e orixás, o compositor Dorival Caymmi (1914 – 2008) saúda a ialorixá Maria Escolástica da Conceição Nazaré, a Mãe Menininha (1894 – 1986) nesta música em feitio de oração afro-brasileira, propagada na voz do autor e em dueto histórico de Gal Costa com Maria Bethânia. Gal Costa, a 'mãe de todas as vozes', na visão de letra de blues do compositor Nando Reis Marcos Hermes / Divulgação ♪ Mãe da manhã (Gilberto Gil, 1993) – Uma das músicas mais bonitas e menos ouvidas do cancioneiro de Gilberto Gil, Mãe da manhã pede benção à Virgem Maria. A composição foi lançada na voz de Gal Costa no álbum O sorriso do gato de Alice (1993). ♪ Mamãe natureza (Rita Lee, 1974) – Na batida do rock, Rita Lee celebra os frutos da mãe natureza, cuja saúde é fundamental para a sobrevivência do planeta Terra. ♪ Mãe baiana mãe (Aloísio Machado e Beto sem Braço, 1982) – A figura da mãe negra, matriarca dos filhos do Brasil mestiço, é exaltada neste samba-enredo com o qual a escola de samba Império Serrano desfilou em 1983 no Carnaval da cidade do Rio de Janeiro (RJ). ♪ Mãe de todas as vozes (Nando Reis, 2018) – Cantoras também são mães cujas vozes geram filhas musicais. Nesse blues, Nando Reis saúda a voz matricial e referencial de Gal Costa, ressaltando que a grande artista é ao mesmo tempo mãe das cantoras descendentes e filha das cantoras que a antecederam. ♪ Amor de mãe (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, 1975) – Lançado pela cantora Maria Creuza, o samba é um dos títulos menos conhecidos (e menos inspirados do ponto de vista melódico) da obra dos compositores associados ao samba carioca. ♪ Choro de mãe (Wagner Tiso, 1978) – Neste tema instrumental composto em ritmo de choro, o compositor e pianista mineiro Wagner Tiso mostra que é possível evocar as mães sem palavras, através do sentimento entranhado na melodia.Fonte: G1
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/a-figura-materna-e-recorrente-na-musica.html
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kiro-anarka · 6 years ago
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"Todo cambia y nada cambia". Con permiso, queridos míos, pues esta es la poesía de Lawrence Ferlinghetti, que cumplió 99 años el pasado marzo. se presentó como poeta en 1958, en la librería City Lights, de San Francisco, con el volumen _Un parque de diversiones_, del cual los versos al inicio forman parte, y es considerado como uno de los "libros de culto" de este exponente de la generación beat. A pesar de comenzar este escrito citando un poema que forma parte de _un parque de diversiones_, no quiero propiamente discurrir sobre eso. Después de sumergirme en la bibliografía de los beats Allen Ginsberg, William Burroughs y Jack Kerouac, incluso probando yo algunas experiencias tal como los maestros hicieron otrora, unas publicables, otras no tanto, consigo parar un momento y reflexionar: ¡eso si, la literatura beat es de primera! Y el libro Amor en los Tiempos de Fúria, publicado en Brasil en 2012, sigue con esa misma calidad y, por eso, atrapa al lector de la primera a la última línea. En la poesía ferlinghettiana es común el abordaje de temas con cuño político y social. Durante la década de 1980 publicó la novela Amor y revolución, que narra la historia de un banquero revolucionario que vivía en conformidad con el espíritu burgués. París, 1968. Los estudiantes de la universidad de La Sorbonne tomaron las calles para protestar, discutir y proclamar consignas contra el general Charles De Gaulle, reaccionario que combatió en la Segunda Guerra Mundial. A ellos se unieron trabajadores, artistas y músicos, siendo el impulso para una de las mayores revueltas de la historia. Con estos antecedentes, Ferlinghetti idealiza el encuentro entre Annie, norteamericana, pintor apasionado e idealista, y Julien, un banquero portugués escéptico que dice tener corazón de anarquista, como en el famoso libro El banquero anarquista, de Fernando Pessoa, publicado en 1922. El escritor demuestra todo su talento para la prosa al narrar la complicada historia entre Annie y Julien. Entrelazando la trama íntima de sus personajes con conflictos sociales que ocurrieron en aquel período, Ferlinghetti hace también una especie de síntesis de las cuestiones políticas, sociales y artísticas que marcaron toda una generación. En Montparnasse, en el restaurant La Coupole, en París, al final de la noche, en las primeras páginas se presenta a la protagonista al lector. Narrado en tercera persona, el beat nos coloca en el centro del caos que estaba instaurado en la Ciudad Luz. TÓNICA Las críticas a los sistemas totalitarios, como al fascismo del ex socialista Benito Mussolini, que imperaba en Italia durante la década de 1930, y al nazismo del artista plástico frustrado Adolf Hitler, que provocó la Segunda Guerra Mundial, son la tónica de varios textos que Ferlinghetti escribió en las últimas seis décadas. La lectura es indispensable en estos tiempos en que el autoritarismo viene ganando fuerza en la sociedad brasileña con candidaturas presidenciales caricaturescos que proclaman discursos de odio y hacen una oda de extremo mal gusto a la Dictadura Militar que aca se padeció. En una entrevista concedida al diario Folha de São Paulo, el 7 de septiembre de 2016, Ferlinghetti dijo que el anarquismo -ideología política que tuvo a Mijaíl Bakunin como principal exponente - siempre fue un ideal, no una ideología. "Nació en el siglo XIX, y en esa época el mundo no tenía un tercio de las personas que tiene hoy. El anarquismo más fácil de concebir cuando no había poblaciones grandes", explicó en esa ocasión. "Aunque hoy se hace más difícil, pues a menos que usted tenga alguna forma de gobierno, la gente acabará matandose unas a otras. De cualquier forma, eso es lo que comienza a suceder ", dijo. Sobre la autobiografía One Stream of Consciousness que está escribiendo, a los 99 años, Ferlinghetti contó que lo ideal sería llamarla obra de "romance-memoria". "La parte autobiográfica arranca desde cuando soy niño y sigue hasta llegar a todo lo que tengo que decir como adulto. Al final, soy un niño que se ha vuelto viejo y está casi ciega. Este es el fin. No es ficción, es vida real. No me gusta el término ficción, ¿usted diría que Cien años de Soledad es una ficción? ", concluye. Ferlinghetti dijo además que "el poeta por definición es un enemigo del Estado". En la citada entrevista, habló que el escritor William Burroughs, autor del clásico El almuerzo desnudo, de 1959, "era como tanto otros sujetos abatidos" en la época en que los beats frecuentaban la librería City Lights. "Pensé que expresaba una mentalidad enfermiza, llena de muerte y odio. Burroughs era "el hombre invisible", vino a la librería más de una vez para hacer lecturas, pero usted veía que él no estaba allí. Era como tantos otros individuos enfermizos, que están presentes físicamente, pero no están presentes de hecho. "Yo nunca entré en la misma onda que él", comentó a Folha. VIDA Lawrence Ferlinghetti nació en Yonkers, en el Estado de Nueva York, en 1919. Hijo de italianos, su padre murió antes de nacer, y su madre fue internada por problemas nerviosos cuando el poeta aún era pequeño. Fue criado por una tía materna y pasó cinco años de su infancia en Francia. Al regresar a Estados Unidos, ingresó en varias escuelas hasta entrar en la Universidad de North Carolina, donde estudia periodismo. Publicó sus primeras historias en la revista cultural Carolina Magazine. Durante el verano de 1941, Ferlinghetti vivió con amigos en una pequeña isla en Maine. La experiencia lo acercó al mar, que se convirtió en uno de los temas recurrentes en su obra. A continuación, entró a la marina norteamericana. Sirvió en la Segunda Guerra Mundial, participando en la invasión de Normandía, en Francia. Después trabajó por un breve período en la revista Time, antes de regresar a la Columbia University, de Nueva York. Allí consiguió la titulación de maestro en literatura inglesa. Se doctoró en La Sorbonne, en 1950, con mención de honor. Regresó a Estados Unidos, en 1951, donde se instaló en San Francisco. Pasó a dar clases de francés, traducir, pintar y hacer crítica de arte en periódicos. Las primeras traducciones que hizo fueron publicadas en la revista cultural City Lights, por Peter D. Martin, que se convertiría en su socio en la mítica librería del mismo nombre. Un año después de la salida de Martin, fundó la editorial City Lights y lanzó su primer libro,Pictures of the Gone World, volumen inaugural de la Pocket Poets Series. POEMA   Todo cambia y nada cambia.   Los siglos terminan   y todo sigue   como si nada terminara.   Como nubes estáticas a medio vuelo   Como dirigibles presos contra el viento.   Y la urbana fiebre de las fieras de lo cotidiano   todavía domina las calles. Pero oigo cantar   aún ahora las voces de los poetas   mezcladas con el grito de las prostitutas   en el viejo Mannahatta   o en el París de Baudelaire,   llamados de pájaros resuenan   en las callejuelas de la historia   cambiadas de nombre.
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sonyclasica · 7 years ago
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ANITA RACHVELISHVILI
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ANITA RACHVELISHVILI FIRMA CONTRATO EN EXCLUSIVA CON SONY CLASSICAL
Sony Classical se complace en anunciar la firma de la extraordinaria mezzo georgiana Anita Rachvelishvili, una cantante aclamada por sus interpretaciones llenas de sensualidad. El esperado álbum debut de Rachvelishvili, un recital con piezas seleccionadas personalmente por la artista, saldrá a la venta en 2018.
Su carrera despegó de forma espectacular de la noche a la mañana con un coup de théâtre en 2009 cuando Daniel Barenboim la eligió para abrir la temporada de La Scala en una esperada nueva producción de Carmen con Jonas Kaufmann en el rol de Don José. En un principio el director le había hecho una prueba para el papel secundario de Mercedes, pero su talento era tan obvio y su presencia tan visceral y apabullante que le ofreció el papel principal de Carmen. Con solo 25 años, fue la cantante más joven en la historia que debutó en este papel en una noche de estreno de La Scala. “Suponía un gran riesgo para mí”, dijo la artista. “Si cualquier cosa, por pequeña que sea, salía mal, mi carrera se hubiera acabado el mismo día que había comenzado”.
Su actuación fue un éxito y recibió el aplauso de la crítica a nivel mundial. “Una voz impactante y uniforme, sedosa y ágil... Seducía sin esfuerzo y con lirismo natural. Cuando Anita Rachvelishvili sacudía los largos y oscuros rizos de su cabellera, los soldados españoles caían como fichas de dominó en el escenario,” escribió The New York Times. Desde entonces ha interpretado a este personaje en los teatros de ópera más destacados del mundo, obteniendo críticas igualmente excelentes.
Rachvelishvili nació en Tbilisi y creció durante el devastador periodo de guerra y pobreza de la Guerra Civil en Georgia. Sus padres no encontraban trabajo, así que su padre, que era músico, se convirtió en albañil y su madre, que había sido bailarina, comenzó a trabajar de peluquera. Rachvelishvili presenció bombardeos y fue testigo de la muerte de amigos de la infancia.
En estas circunstancias tan destructivas, la música pasó a ser un bien preciado en su vida, aunque en un principio, ella prefiriera el jazz y el soul (Su amor por estos géneros musicales continúa, y todavía canta jazz y fusión con su propia banda). Cuando tenía dieciséis años, su padre le sugirió que también podía probar a cantar ópera, así que la artista contactó a un profesor de voz en la ciudad para preparar el examen de ingreso al Conservatorio Tbilisi. Su éxito fue fulminante, debutando en los roles más importantes en la Ópera de Tbilisi siendo aún estudiante. En 2007, fue invitada a participar en Accademia (Programa de jóvenes artistas) en La Scala. Fue allí donde Daniel Baremboim la escuchó por primera vez, y donde se lanzó su carrera internacional.
Su naturalidad sobre el escenario y su poderosa y seductora voz la han llevado a interpretar otros grandes personajes como Amneris de Aida, Azucena de Il trovatore, Dalila de Samson et Dalila, la Principessa di Bouillon de Adriana Lecouvreur, Lyubasha de The Tsar’s Bride, entre otros. Ha actuado en The Metropolitan Opera, la Deutsche Oper, la Bayerische Staatsoper, el Arena di Verona y el Royal Opera House de Londres.
Para su álbum debut Rachvelishvili ha seleccionado, naturalmente, dos conocidas arias del papel de Carmen: L’amour est un oiseau rebelle y Près des ramparts de Seville. El resto de piezas elegidas está marcado por los personajes y arias que son especiales para la artista, donde explora el lado dramático del repertorio mezzo-soprano: famosas arias de Il trovatore, Don Carlo, Samson et Dalila, The Tsar’s Bride, y Werther. La artista cuenta con el apoyo de Giacomo Sagripanti y la Orchestra Sinfonica Nazionale della RAI.
También se incluye en el lanzamiento una hermosa aria de la obra de Dimitri Arakishvili La leyenda de Shota Rustaveli (1919), en ocasiones también denominada como la “ópera nacional” de Georgia. “La cavatina del rey Tamar” celebra a una reina georgiana del siglo XII cuyo poder era tan grande que se acordó denominarla con el estatus de “Rey”.
El álbum debut de Anita Rachvelishvili estará disponible en todo el mundo a partir del 2 de marzo de 2018.
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kiro-anarka · 6 years ago
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Clemente Galé Campos (1844¿?-1932). Nació alrededor de 1844 y murió el 21 de septiembre de 1936 fue fusilado en Cádiz, Andalucía , (España) el anarquista y anarcosindicalista Clemente Galé Campos, también citado como Clemente de Galeno Campos.
Carpintero y albañil de profesión , hacia 1918 fue vocal del Sindicato de carpiteros de la Confederación Nacional del Trabajo (CNT).
En 1920 fue nombrado administrador del periódico gaditano “Bandera Libre” (1919-1920), dirigido por Diego Rodríguez Barbosa.
A finales de los años veinte, fue miembro del grupo anarquista “Germinal”, adherido a la Federación Anarquista Ibérica (FAI), donde también formaban parte Vicente Ballester Tinoco y Elías García Segarra.
En agosto de 1930 formó parte con Vicente Ballester Tinoco, Manuel Ordoñez, José Rodicio, Pedro Lucena, I. Pérez, José Ramos y Juan Ocaña, en la comisión que gestionó la huelga de trabajadores de la construcción del nuevo Balneario de Cádiz, Andalucia, (España) .
En septiembre de 1930 participó activamente en la organización de la Conferencia de Sindicatos Andaluces y ese mismo año , con Vicente Ballester, José Bonati Ortega y José Lucero, fundó el semanario anarquista gaditano “Germinal”. También en 1930 presidió la Sociedad de Obreros Canteros y Peones y como tal firmó, con otros compañeros, el 25 de noviembre de ese año una carta dirigida al ministro de Gobernación ante la negativa de las autoridades a dar permiso para la realización de actos propagandísticos obreros. Colaboró ​​en El Pueblo de Cádiz.
El 28 de mayo de 1931 firmó, con otros compañeros, desde la prisión de Cádiz, Andalucia, (España) una carta en la prensa contra las maniobras de los jefes republicanos gaditanos.
Después del golpe militar, el 21 de septiembre de 1936 un grupo de fascistas vino a detenerlo; durante el enfrentamiento su compañera resultó muerta y su hija Aurora, de 18 años herida; él herido, consiguió llegar a la calle, pero fue capturado. Trasladado a un hospital, el médico falangista Enrique Alsina rehusó curarlo «porque no tenía cura». Un grupo de falangistas lo sacó del hospital y la fusiló en plena calle, obligando a un grupo de mujeres a cantar el himno falangista Cara al sol delante del cadáver.
Su hija marchó a Madrid (España), donde vivió hasta su muerte en 1979. Clemente Galé Campos también fue padre de Esmeraldina y de Julio.
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sonyclasica · 8 years ago
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FILARMÓNICA DE VIENA
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CONCIERTO DE VERANO 2017 
El Concierto de Verano 2017 de la Filarmónica de Viena, este año contó con Christoph Eschenbach y Renée Fleming. Disponible en formato digital y CD hoy 9 de junio. A la venta en DVD y Blu-Ray el 30 de junio.
Consíguelo o escúchalo aquí.
El concierto Summer Night de la Filarmónica de Viena es el evento clásico al aire libre anual más grande del mundo y se celebra en el escenario mágico del parque barroco del Palacio de Schönbrunn en Viena. El tema del concierto de este año es Cuentos de Hadas y Mitos. El repertorio incluye La bella durmiente de Tchaikovsky, Hänsel und Gretel de Humperdinck, las arias de Armida & Rusalka de Dvořák, Harry Potter de John Williams y muchos más. Cada año se reúnen más de 100.000 personas para asistir al concierto.
En esta ocasión, Christoph Eschenbach regresó para su segundo Summer Night. Esta vez con Renée Fleming, la primera soprano que interviene en el evento. Con este concierto al aire libre en Schönbrunn, la Filarmónica de Viena quiere ofrecer a todos los vieneses, así como a los visitantes de la ciudad, una experiencia musical especial en un impresionante escenario con hermosos jardines barrocos.
Desde 2008 la Filarmónica de Viena ha proporcionado una experiencia excepcional para todos los visitantes. En los últimos años la orquesta ha sido dirigida por Gustavo Dudamel, Valéry Gergiev, Franz Welser-Möst, Daniel Barenboim, Georges Prêtre y Zubin Mehta. Entre los solistas invitados anteriores se encuentran Yefim Bronfman, Lang Lang, Rudolf Buchbinder,Katia y Marielle Labèque.
Los cuentos de hadas y los mitos han inspirado a los compositores desde tiempos inmemoriales y el público también ha sido siempre cautivado por la interminable lucha entre el bien y el mal. El Summer Night 2017 de la Filarmónica de Viena es un cuento de hadas alemán, francés, ruso y checo, así como una fantasía contemporánea de origen anglosajón.
La tradición de la Filarmónica de Viena se remonta a 1842, cuando Otto Nicolai dirigió un Gran Concierto con todos los miembros del Imperial Hof-Operntheater. Este evento fue originalmente llamado “Academia Filarmónica” y es considerado como el origen de la orquesta. Desde su fundación, la orquesta es administrada por el comité administrativo -un órgano democráticamente elegido- y trabaja de forma autónoma. Todas las decisiones se toman de manera democrática durante la reunión General de todos los miembros.
Renée Fleming es una de las cantantes más aclamadas de nuestro tiempo. En una ceremonia de la Casa Blanca en 2013, la Presidencia le otorgó la Medalla Nacional de las Artes, el más alto honor de América para un artista individual. Ganadora del Premio Grammy en 2013 por cuarta ocasión como Mejor Voz Clásica, Fleming ha cantado para ocasiones trascendentales. Desde la ceremonia del Premio Nobel de la Paz 2006 al Concierto del Jubileo del Diamante 2012 para la Reina Isabel II en el Palacio de Buckingham. Además, ella trajo su voz a una nueva audiencia como el primer artista clásico para cantar el Himno Nacional en la Super Bowl 2014.
En 2017 el Summer Night será nuevamente dirigido por uno de los músicos más distinguidos de nuestro tiempo, Christoph Eschenbach, que también dirigió el concierto de 2014. Eschenbach es demandado como director conductor invitado para importantes orquestas y salas de ópera en todo el mundo. Desde 2010 ha sido director musical de la Orquesta Sinfónica Nacional en Washington D.C. Comenzó su carrera como pianista, aprendió a dirigir bajo George Szell y Herbert von Karajan. Desde su debut como director en 1972, ha dirigido orquestas de renombre como la Tonhalle-Orchester en Zurich, la Orquesta Sinfónica de Houston, la Orquesta de París y la Orquesta de Filadelfia. Su repertorio abarca desde J. S. Bach hasta la música contemporánea.
CONTENIDO:
Antonìn Dvořák 1841–1904 1. Carnival Concert Overture op. 92
from Armida op. 115 2. Za štíhlou gazelou As I merrily pursued a gazelle
from Rusalka op. 114 3. Měsíčku na nebi hlubokém    Song to the Moon
Pyotr Ilyich Tchaikovsky 1840–1893 The Sleeping Beauty Ballet Suite op. 66a 4. II Adagio. Pas d’action 5. V Valse
Sergei Rachmaninoff 1873–1943 6. Sumerki op. 21/3*    Twilight 7. Ne poy, krasavitsa, pri mne! op. 4/4    Oh, never sing to me again 8. Vesenniye vody op. 14/11*    Spring Waters
Engelbert Humperdinck 1854–1921 from Hänsel und Gretel 9. Prelude
John Williams *1932 from Harry Potter (soundtrack) 10. Hedwig’s Theme
Igor Stravinsky 1882–1971 L’Oiseau de feu Ballet Suite (Version 1919) 11. V Danse infernale du roi Kachtcheï 12. Vi Berceuse 13. VII Finale
Encores 14. Bedřich Smetana 1824–1884 from The Bartered Bride Dance of the Comedians
15. Johann Strauss II 1825–1899 Wiener Blut Walzer op. 354
*Orchestration: Walter Mnatsakanov **En el producto físico “Wiener Blut” Track No.15 no está incluido**
LINKS DE COMPRA:
Formato físico: http://smarturl.it/snc17-cd   Stream: http://smarturl.it/snc17-str   Descarga: http://smarturl.it/snc17 Todas las plataformas: https://sonyclassical.lnk.to/SummerNightConcert2017
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