#A Lei santa descida do céu.
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Vi descer do céu, o Espírito Santo em forma de pomba, é a Lei santa descida do céu. A Santa Sabedoria do Espírito, a Pomba santa do Espírito, a Sagrada Sabedoria, a Haghia Sophia.
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Levanto-me, neste dia que amanhece, por uma grande força, a invocação da Trindade, pela fé na Tríade, pela afirmação da unidade do Criador da criação. Levanto-me, neste dia que amanhece, pela força do nascimento de Cristo e de seu batismo, pela força de sua crucificação e sepultamento, pela força de sua ressurreição e ascensão, pela força de sua descida para o julgamento dos mortos. Levanto-me, neste dia que amanhece, pela força do amor dos Querubins, em obediência aos Anjos, a serviço dos Arcanjos, pela esperança da ressurreição e do prêmio, pelas orações dos Patriarcas, pelas previsões dos Profetas, pela pregação dos Apóstolos, pela fé dos Confessores, pela inocência das Virgens santas, pelos atos dos Bem-aventurados. Levanto-me, neste dia que amanhece, pela força do céu: Luz do sol, clarão da lua, esplendor do fogo, pressa do relâmpago, presteza do vento, profundeza dos mares, firmeza da terra, solidez da rocha. Levanto-me, neste dia que amanhece: que a força de Deus me dirija, que o poder de Deus me ampare, que a sabedoria de Deus me guie, que o olhar de Deus me vigie, que o ouvido de Deus me ouça, que a palavra de Deus me faça eloquente, que a mão de Deus me guarde, que o caminho de Deus me esteja à frente, que o escudo de Deus me proteja, que o exército de Deus me defenda das armadilhas do demônio, das tentações do vício, de todos os que me desejam mal, longe e perto de mim, agindo só ou em grupo. Conclamo, hoje, tais forças a me protegerem contra o mal, contra qualquer força cruel que me ameace corpo e alma, contra a encantação de falsos profetas, contra as leis negras do paganismo, contra as leis falsas dos hereges, Contra a arte da idolatria, contra feitiços de bruxas e magos, contra saberes que corrompem o corpo e a alma. Cristo guarde-me hoje contra veneno, contra fogo, contra afogamento, contra ferimento, para que eu possa receber e desfrutar a recompensa. Cristo comigo, Cristo �� minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar, Cristo no coração de todos a quem eu falar, Cristo na boca de todos os que me falarem, Cristo em todos os olhos que me virem, Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem. Levanto-me, neste dia que amanhece, por uma grande força, pela invocação da Trindade, pela fé na Tríade, pela afirmação da Unidade, pelo Criador da Criação.
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Daniela é um anjo puro divino. Daniela is a pure divine angel.
Definição para anjo:Ente puramente espiritual, dotado de personalidade própria, superior ao homem e aos demais seres terrenos, segundo algumas religiões.
Pessoa muito virtuosa, bondosa ou inocente.
Pessoa muito formosa.
Anjo da guarda: espírito celestial que, segundo a crença católica, vela pela pessoa de cada cristão. Pessoa que nos tem afeição e nos dirige e defende, moral ou fisicamente.
Definition for angel: A purely spiritual entity, endowed with its own personality, superior to man and other earthly beings, according to some religions. A very virtuous, kind or innocent person. Very beautiful person. Guardian Angel: Celestial spirit that, according to Catholic belief, watches over the person of every Christian. Person who has affection for us and directs and defends us, morally or physically.
#A Lei santa descida do céu.#a origem de toda pureza virginal o gênero assexuado feminino virgem na criação.#The holy law descended from heaven#the origin of all virginal purity the asexual virgin gender in creation.
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Vinde a mim todos os que me desejais com ardor, e enchei-vos de meus frutos; pois meu espírito é mais doce do que o mel, e minha posse mais suave que o favo de mel. A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos. Aqueles que me tornam conhecida terão a vida eterna. Livro santo de Eclesiástico 24,26-28.31.
Este versículo confirma que Jesus não é o amor divino, como ficou erroneamente conhecido. Jesus é o pão da vida, porque o pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo. Jesus disse: Eu sou o pão de vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede. Livro santo de João 6,33.35.
Aqueles que me comem terão ainda fome, e aqueles que me bebem terão ainda sede. Aquele que me ouve não será humilhado, e os que agem por mim não pecarão. Livro santo de Eclesiástico 24,29-30.
A Sabedoria (infinita) e a Lei.
Tudo isso é o livro da vida, a aliança do Altíssimo, e o conhecimento da verdade.
Moisés deu-nos a lei com os preceitos da justiça, a herança da casa de Jacó, e as promessas feitas a Israel. (Deus) prometeu a seu servo Davi que faria sair dele um rei muito poderoso, o qual se sentaria eternamente num trono de glória.
(A Lei) faz transbordar a sabedoria como o Fison, e como o Tigre na época dos frutos novos.
Ela espalha a inteligência como o Eufrates, uma inundação como a do Jordão no tempo da colheira. É ela que derrama a ciência como o Nilo, soltando as águas como o Geon no tempo da vindima.
Foi ele quem primeiro a conheceu perfeitamente (Esta sabedoria impenetrável as almas fracas).
O seu pensamento é mais vasto do que o mar, e seu conselho mais profundo do que o grande abismo.
Eu, a sabedoria, fiz correr os rios, Sou como o curso da água imensa de um rio, como o canal duma ribeira, e como um aqueduto saindo do paraíso.
Eu disse: Regarei as plantas do meu jardim, darei de beber aos frutos de meu prado, e eis que o meu curso de água tornou-se abundante, e meu rio tornou-se um mar.
Pois a luz da ciência que eu derramo sobre todos é como a luz da manhã, e de longe eu a torno conhecida.
Penetrarei em todas as profundezas da terra, visitarei todos aqueles que dormem, e alumiarei todos os que confiam no Senhor.
Continuarei a espalhar a minha doutrina como uma profecia, e deixá-la-ei aos que buscam a sabedoria, e não abandonarei seus descendentes até o século santo.
Considerai que não trabalhei só para mim, mas para todos aqueles que buscam a verdade.
Livro santo de Eclesiástico 24,32-47.
#Aphrodite#Deusa do amor e da beleza.#Daniela#única encarnação de Aphrodite.#A Lei santa descida do céu.
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Couraça de São Patrício
Levanto-me, neste dia que amanhece, Por uma grande força, a invocação da Trindade, Pela fé na Tríade, Pela afirmação da unidade Do Criador da criação. Levanto-me, neste dia que amanhece, Pela força do nascimento de Cristo e de seu batismo, Pela força de sua crucificação e sepultamento, Pela força de sua ressurreição e ascensão, Pela força de sua descida para o julgamento dos mortos. Levanto-me, neste dia que amanhece, Pela força do amor dos Querubins, Em obediência aos Anjos, A serviço dos Arcanjos, Pela esperança da ressurreição e do prêmio, Pelas orações dos Patriarcas, Pelas previsões dos Profetas, Pela pregação dos Apóstolos Pela fé dos Confessores, Pela inocência das Virgens santas, Pelos atos dos Bem-aventurados. Levanto-me, neste dia que amanhece, Pela força do céu: Luz do sol, Clarão da lua, Esplendor do fogo, Pressa do relâmpago, Presteza do vento, Profundeza dos mares, Firmeza da terra, Solidez da rocha. Levanto-me, neste dia que amanhece: Que a força de Deus me dirija, Que o poder de Deus me ampare, Que a sabedoria de Deus me guie, Que o olhar de Deus me vigie, Que o ouvido de Deus me ouça, Que a palavra de Deus me faça eloquente, Que a mão de Deus me guarde, Que o caminho de Deus me esteja à frente, Que o escudo de Deus me proteja, Que o exército de Deus me defenda Das armadilhas do demônio, Das tentações do vício, De todos os que me desejam mal, Longe e perto de mim, Agindo só ou em grupo. Conclamo, hoje, tais forças a me protegerem contra o mal, Contra qualquer força cruel que me ameace corpo e alma, Contra a encantação de falsos profetas, Contra as leis negras do paganismo, Contra as leis falsas dos hereges, Contra a arte da idolatria, Contra feitiços de bruxas e magos, Contra saberes que corrompem o corpo e a alma. Cristo guarde-me hoje Contra veneno, contra fogo, Contra afogamento, contra ferimento, Para que eu possa receber e desfrutar a recompensa. Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar, Cristo no coração de todos a quem eu falar, Cristo na boca de todos os que me falarem, Cristo em todos os olhos que me virem, Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem. Levanto-me, neste dia que amanhece, Por uma grande força, pela invocação da Trindade, Pela fé na Tríade, Pela afirmação da Unidade, Pelo Criador da Criação.
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Mensagem da Mãe Sabedoria.
Revelação#ordem.
Criação.
É decreto da justiça divina a condenação de Lilith, o feminino de Samael, a emanação divina da Sabedoria, desse espírito alienígena.
Esse espírito está condenado, o demônio que é Lilith.
Lilith não respeita a Deusa na Terra e tem liberdade com Deus submetido a ela para me desrespeitar.
Por isso que, todo aquele que tiver comunhão com Lilith aqui na Terra entra na condenação dela.
Condenação esta irrevogável e eterna.
Vossa mãe santa, Daniela.
A Lei santa descida do céu.
A Lei divina, por isso a justiça divina eterna.
4to mandamento da Lei (Honrar Pai e Mãe) (1ro mandamento) quem não cumpre o mandamento morre por isso (para seres feliz e teres vida longa).
Message from Mother Wisdom
Revelation#order. Creation. It is the decree of divine justice to condemn Lilith, the feminine of Samael, the divine emanation of Wisdom, of this alien spirit. That spirit is doomed, the demon that is Lilith. Lilith does not respect the Goddess on Earth and is free with God subjected to her to disrespect me. Therefore, everyone who communes with Lilith here on Earth enters into her condemnation. Condemnation is irrevocable and eternal. Your holy mother, Daniela. The holy law descended from heaven. The divine Law, hence the eternal divine justice. 4th commandment of the Law (Honor Father and Mother) (1st commandment) whoever does not fulfill the commandment dies for it (to be happy and have a long life).
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AS ESCRITURAS SAGRADAS
(síntese)
O VELHO TESTAMENTO
A Bíblia tem início com os escritos de Moisés, aproximadamente á 1450 a.C., sendo estes os primeiros cinco livros, chamados de Pentateuco ou Torah, (Gênesis - Êxodo - Levítico - Números - Deuteronômio).
Na Torah se encontra os registros: da formação do universo e dos seres vivos; do início da história do ser humano e do povo hebreu; do poder e do caráter do Criador; da queda da humanidade e do afastamento do homem da presença de Deus; da formação da Nação de Israel e da religião judaica (o Judaísmo); das leis que regem a Primeira Aliança; e registra as figuras (os tipos) que sinalizavam para o Messias (o Cristo), aquele que reconciliaria o homem com o seu Criador.
Os livros históricos: Josué, Juízes, Rute, Samuel, Reis, Crônicas, Esdras e Neemias relatam o início da história da Nação Israelita; período aproximado entre 1.400 á 400 a.C.
Os livros poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares, foram escritos no decorrer da história da Nação de Israel.
Os livros proféticos: São os de Isaías á Malaquias; todos eles foram profetas, escolhidos, ungidos e capacitados por Deus, no período correspondente a história de Israel, narrada nos livros históricos. Os profetas tinham por função exortar o povo ao arrependimento, ao perdão, ao abandono do pecado e ás consequências da desobediência as leis de Deus; como também, anunciar a gloriosa vinda do Messias, o prometido de Deus, àquele que iria revelar os mistérios de Deus e realizar as promessas que Deus prometeu a Nação de Israel, reconciliar e salvar as pessoas de todas nações do mundo, independente da Lei.
O Velho Testamento registra a Primeira Aliança, a qual Deus fizera com a Nação de Israel; os termos desta aliança condicionavam a justificação do homem à obediência absoluta as Leis de Deus e aos rituais da religião judaica, o que ficou evidente a impossibilidade do homem de se reconciliar com Deus devido a sua incapacidade de abandonar o pecado e de andar nos caminhos de Deus (Dt 5.1-3; 28.9; Rm 3.19-20, 23), ficando apenas a fé e a esperança no Cristo (Gl 3.19-25).
Assim se encerra o Velho Testamento, sendo que desde então, Deus deixou de falar com Israel, permanecendo em silencio por aproximadamente 400 anos. Todavia, a Lei do Velho Testamento (a primeira aliança), prevaleceu em vigor até a crucificação do Cordeiro de Deus, quando e por meio do seu sangue realizou um Novo Testamento (a Nova Aliança).
Então, na plenitude dos tempos, surgiu o profeta João Batista, exortando o povo ao arrependimento e pregando as boas novas, a chegada do Messias.
O NOVO TESTAMENTO
Os primeiros quatro livros do novo testamento descrevem a história do Messias: do nascimento do homem Jesus e sua vida em perfeita e absoluta obediência as Leis da Primeira Aliança; do único judeu que viveu o judaísmo em sua total perfeição; do único homem capaz de se oferecer como sacrifício de propiciação em favor da humanidade pecadora; da Divindade de Jesus, o Unigênito de Deus; do chamado dos Apóstolos para o ministério da Nova Aliança, a qual seria sancionada após a Crucificação, ressurreição e a descida do Espírito Santo.
Os livros de Mateus, Marcos, Lucas e João, registram o ápice do judaísmo e o seu final, o período de transição, da Primeira Aliança para a Nova Aliança.
O livro de Atos, descreve a história dos apóstolos e de suas viagens missionárias, com o intuito de divulgar o Evangelho de Cristo, as doutrinas da Nova Aliança, por várias nações do mundo. Descreve o nascimento da Igreja de Jesus, com a descida do Espírito Santo, no dia de pentecostes.
Já os livros de Romanos à Apocalipse, chamados de cartas ou epístolas, foram escritas pelos apóstolos e endereçadas às comunidades cristãs, ou seja, as Igrejas locais, com o intuito de: Revelar o Messias na pessoa de Jesus; Ensinar e esclarecer as doutrinas da Nova Aliança, a qual favorece a todas as nações do mundo; Exortar o cristão a permanecer na Sã Doutrina, e afastar-se do falso evangelho, das leis e rituais do judaísmo, os quais se incorporavam no Evangelho de Cristo, assim como acontece nos dias de hoje.
O Novo Testamento registra a Nova Aliança (Lc 22.19-20; Hb 8.1-2, 6-13). Aliança que Deus realizou com o homem, independente da nacionalidade, ou, da religião; os termos deste pacto proporcionam ao homem a oportunidade de tornar-se filho de Deus e de receber a vida eterna; basta que ele creia no Filho Unigênito de Deus, o Messias (Jo 1.10-12; 3.16).
A BÍBLIA
A Bíblia possui 66 livros (Protestante), ou, 73 (Vulgata Latina), escritos por diversos autores e em épocas diferentes. No Antigo Testamento são 39 livros na versão evangélica e 46 livros na versão católica; no Novo Testamento são 27 livros em ambas versões.
A Bíblia Sagrada é aceita pelos cristãos como a única Palavra de Deus escrita, a única expressão verbal das verdades divinas, publicamente acessível, visível e infalível (Jo 1.1; 14.23; Ef 6.17; 2Tm 3.16-17; Hb 4.12; 1Pe 1.23).
O NOME DO CRIADOR (Ex 3.13-15; 6.2-3; Is 42.8) (Mt 23.9; Ef 4.4-6)
" YHWH ", trata-se do tetragrama que representa o nome sagrado do Deus de Israel, o Criador do universo, o qual foi transliterado do aramaico-hebraico. Foi traduzido por (Yahweh) e interpretado com o significado de: (Eu Sou), ou, (Eu Sou o que Sou). A provável pronúncia para (Yahweh): é (Yauér), ou, (Yavé). Outra tradução para “YHWH”: é (Yauh).
Obs.: Leia nas versões: (King James Atualizada), ou, (Bíblia de Jerusalém).
A CRIAÇÃO (Gn 1.27; 2.15; 3.1-8)
A aproximadamente 4.000 a.C., Deus criou o homem e a mulher semelhantes à sua própria personalidade, aptos para viverem com pureza e santidade, com livre arbítrio para suas próprias escolhas.
Adão e Eva viviam no Jardim do Éden, e desfrutavam da presença do Criador, eles deveriam ama-lo e obedece-lo, e possuiriam a vida eterna.
No entanto, a mulher induzida por Satanás, veio a induzir o homem, e ambos decidiram desacreditar das Palavras do Altíssimo.
A CONSEQUÊNCIA DO PECADO (Gn 2.16-17; 3.6, 22-24; 6.5-6; 8.18-21; Sl 51.5) (Rm 3.22; 1Co 15.22; Cl 1.21)
O homem preferiu por desobedecer e optar por discernir o seu próprio conceito do bem e do mal e fazer sua própria justiça, desprezando assim o amor de seu Criador e da vida eterna.
O homem perdeu a amizade e o relacionamento que possuía com Deus, perdeu a santidade e o caráter herdado de seu Criador, a proteção divina e o direito à vida.
Por causa da desobediência, ou seja, por causa do pecado, Adão foi distanciado da presença de seu Criador; desde então, toda sua descendência, até os dias de hoje, nasce distante da presença de Deus; e os seus corações continuam inclinados para a maldade, mantendo os mesmos objetivos de seus pais.
A PERVERSÃO DA HUMANIDADE (Dt 32.18-20; Sl 53.1-3; Is 5.20-21) (Rm 1.18-21; Ef 2.1-3; Fp 2.14-15)
Após o nascimento do pecado no coração do homem, a humanidade foi sendo formada sem nenhuma das diretrizes de seu Criador, cada homem, comunidade ou nação buscam seus próprios interesses, utilizando-se de sua própria justiça e de seu próprio discernimento do bem e do mal, tornando-se completamente pervertida.
A humanidade busca a satisfação dos prazeres da sua natureza humana, dos desejos da carne e da conquista de bens materiais para sua própria vanglória, acreditando que suas obras lhe proporcionarão a felicidade, a paz e o amor; por fim, se encontra distante da presença do seu Criador, infeliz, depressiva, angustiada e temerosa por sua condenação eterna.
OS ANJOS (Hb 1.14; Ap 12.7-9; 20.10-11, 14-15; Lc 8.27-33; 2Pe 3.7)
Antes de criar o homem, o Altíssimo criou os anjos para lhe servir. Os anjos são espíritos e foram enviados para ajudar os homens que hão de herdar a salvação.
Uma parte dos anjos liderada por Satanás rebelaram-se contra o Criador, por consequência perderam suas posições no céu e foram expulsos; estes, passaram a serem chamados de demônios ou espíritos malignos.
Os demônios induzem a humanidade ao erro e habitam no corpo de algumas pessoas, escravizando e levando-as à pratica do pecado.
No entanto, no dia do Juízo Final, O Filho do Altíssimo fará Justiça: Satanás, seus anjos e todos os ímpios sofrerão a destruição eterna.
OS PATRIARCAS (Gn 12.1-4; 35.9-12)
A aproximadamente 2.000 a.C., o Criador escolheu um homem da cidade de Ur dos Caldeus, Abraão, e lhe pediu que deixasse sua terra natal e seus parentes, para seguir o caminho que lhe fosse determinado, e Abraão não hesitou em obedece-lo.
O Altíssimo prometeu a Abraão que da sua descendência, ou melhor, que dá descendência de um de seus netos, a saber Jacó, nasceria uma grande Nação e por meio dela abençoaria todos os povos da terra.
O Criador se revelou a Jacó, trocou o seu nome por Israel e ratificou a promessa que fizera com seu pai Isaque e com seu avô Abraão.
O POVO DE DEUS (Ex 3.1-4; 6-10; 12.37; 19.1-8; 24.4-8; 2Cr 7.14; Hb 11.24-25)
Os primeiros descendentes de Israel viveram no Egito como estrangeiros, porém cresciam muito rápido, o que causou grande temor no faraó, o qual veio a escravizar os Israelitas, que perdurou por cerca de 400 anos, onde gerou um povo de aproximadamente 600.000 homens, sem contar as mulheres e as crianças.
Após os 400 anos de escravidão, o Altíssimo chamou um dos israelitas, a saber Moises, e o designou para libertar seu povo. Moises liderou os israelitas, os conduziu a travessia do mar vermelho e a peregrinação no deserto por 40 anos.
No deserto, o Criador realizou uma aliança com a Nação de Israel e prometeu ser o Deus deles. O Criador os alimentou de forma milagrosa, os protegeu de todos os perigos, os ensinou a serem uma nação santa e demonstrou seu grande amor e sua infinita misericórdia. A Nação de Israel foi conhecida, por todas as outras nações, como "O Povo de Deus".
A PRIMEIRA ALIANÇA (Levítico; Dt 28.1-2, 15, 47-48; 33.1-5; 1Sm 8.4-7) (Hb 9.19-20, 22)
A aliança que o Altíssimo realizou com Israel condicionava a obediência das leis às bênçãos e ao recebimento da terra prometida a Abraão; porém, a desobediência resultaria em maldição e morte.
Após a peregrinação do povo de Deus, aproximadamente 1400 a.C., e a conquista das terras de Canaã, 1300 a.C., Israel se tornou uma Nação com território Israelense e de Governo Teocrático, porém, a partir de 1050 a.C., Israel rejeitou o sistema de governo Teocrático aprovando a Monarquia; buscando a semelhança das outras nações.
As Leis da primeira Aliança, continha todos os estatutos que a Nação precisaria para viver em sociedade, continha as leis civis, criminais, de propriedade, trabalhistas, tributarias, as leis sanitárias e os métodos para controle de doenças, como também as leis especificas para formação da religião oficial de Israel, o Judaísmo.
O JUDAÍSMO (Dt 29.10-15; 30.15-19) (At 25.8, 13-14, 18-19; 26.1, 4-5; Gl 1.11-14; Tg 2.10)
O Judaísmo era formado por diversas regras e rituais que deveriam ser cumpridos com estrito rigor, para que o Eterno pudesse perdoar as transgressões cometidas pelo povo e assim exercer justiça; a Lei ordenava festas anuais, reuniões sagradas e dias consagrados ao Criador; muitas das transgressões resultavam em pena de morte.
A religião judaica exigia que os Israelitas obedecessem aos mandamentos e as leis, para então serem justificados e reconciliados. É impossível ao homem cumprir a Lei, motivo pelo qual o Criador providenciou os sacrifícios substitutivos, a vida de um animal inocente pela vida de um homem pecador.
O TEMPLO DE DEUS (At 7.44-50; 5.24-28) (Lv 13.1-3; Dt 14.22-23, 28-29)
Em Jerusalém, o rei Salomão construiu o primeiro templo, o qual veio a substituir o “Tabernáculo do Senhor”, e com o passar dos anos tornou-se um Mega Templo, local onde os sacerdotes exerciam seus ofícios, efetuavam os sacrifícios de animais, os holocaustos e todos os rituais do judaísmo.
No templo, existiam repartições específicas destinadas ao exercício das leis: O sinédrio, onde acontecia os julgamentos, tanto civis como criminais, o tribunal de justiça, o cartório, a guarda sacerdotal, a assistência social, etc.; o templo era o centro religioso e político da nação de Israel.
A FINALIDADE DO JUDAÍSMO (Rm 3.10-20, 23; 5.20; Gl 3.19; Hb 10.1-4; Tt 3.3-7; Cl 1.19-22)
As leis e os mandamentos específicos para a formação da religião de Israel, o Judaísmo, tinham a finalidade de revelar o pecado e a pecaminosidade do homem, como também, provar a incapacidade do homem de abandonar o pecado e de reconciliar-se com seu Criador através de suas próprias obras.
As leis do judaísmo tipificavam ações espirituais e superiores que se cumpririam na plenitude dos tempos; e os rituais, apenas uma sombra dos benefícios que iria de vir.
O judaísmo foi a única religião que o Altíssimo criou. O judaísmo apontava o verdadeiro caminho para o homem se reconciliar com o Criador, provando que o "caminho" nunca poderá ser alcançado pela obediência a Lei ou por qualquer obra que o homem possa realizar, mas única e exclusivamente por meio de Cristo, o Salvador prometido pelo Criador.
A PLENITUDE DOS TEMPOS (Is 7.14; 52.13-15; 53.2-12) (Gl 4.1-5; Cl 1.15-22; Mt 5.17; Jo 14.6; 1Pe 3.18; Jo 1.29; Rm 4.25; At 26.13-15)
Na plenitude dos tempos, Deus escolheu uma virgem entre os Israelitas, Maria, e a concebeu um filho de origem divina; este, tratava-se do próprio Filho de Deus; todavia, encarnado em um corpo perecível, com características e desejos de natureza humana; porém, com o propósito de cumprir a Lei, e justificar o homem de seus pecados, entregando-lhes o caminho, a verdade e a vida.
O Filho do Altíssimo, trata-se do Messias, o Cristo prometido pelos profetas do velho testamento. O seu nome próprio é “Yeshua”, no hebraico, o qual foi substituído por “Jesus”, no grego.
A crucificação de Jesus, foi o ápice dos sacrifícios substitutivos, apontados pelo judaísmo. Yeshua é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo; e todo aquele que crer neste sacrifício recebe o perdão de seus pecados.
Com a ressurreição do Filho do Altíssimo, todos aqueles que creem no sacrifício por Ele realizado são justificados e reconciliados ao Criador.
A NOVA ALIANÇA (Mt 26.26-28; Gl 2.16; Hb 8.6-10, 13; 9.15)
O Filho do Altíssimo realizou uma Nova Aliança com o homem, consagrando-a com o seu próprio sangue, e cumprindo o que o Criador prometeu a Abraão, quando afirmou que abençoaria todos os povos da terra por meio de sua descendência. A Nova Aliança não é destinada a uma nação em especial, mas a todos os homens que aceitar o Filho do Altíssimo como Senhor e Salvador, independente da obediência a leis e a rituais da antiga aliança, a qual era exclusiva a Israel e tinha o propósito de revelar o Salvador para todas as nações do mundo.
A Nova Aliança sobrepõe à Antiga Aliança, tornando-a ineficaz; portanto o judaísmo deve ser abandonado, pois esta religião chegou ao seu ápice e cumpriu o seu objetivo, de revelar ao homem o caminho de volta à presença de seu Criador. O Filho do Altíssimo, o Cristo, é a revelação, é o caminho tanto para os judeus como para todas as nações do mundo.
A RELIGIÃO (Hb 8.13; 13.9-14; Tg 1.27; Ef 2.1-5, 8; Cl 1.18, 21-22; Jo 1.10-14; Mc 16.15-16; Cl 3.1)
Religião significa " religação " com o divino; ela tem o objetivo de reconciliar o homem a Deus por meio de regras e ou de rituais.
Entretanto, o homem não precisa do judaísmo, e muito menos das religiões criadas pelos homens, para poder reconciliar-se com seu Criador, pois o Filho do Altíssimo já o fez.
O homem precisa conhecer a Cristo por meio do seu Evangelho, crer Nele e aceita-lo, e então, Deus o recebe como filho. Todos aqueles que creem no Cristo são justificados, salvos, tornaram-se membros do Corpo de Cristo, pertencem a Igreja de Jesus.
Todos aqueles que se tornam filhos de Deus, procuram conhecer as doutrinas da Nova Aliança com o intuito de segui-las e fazer a vontade do Pai e assim viver um estilo de vida descrito no Evangelho.
A SÃ DOUTRINA (At 2.41-42; 17.10-11; Rm 8.34; Gl 1.6-9; 1Tm 6.3-5; 2Tm 4.2-4; 2Jo 7-11; Jd 3-5, 10-13, 17-19; Tt 2.1)
Os cristãos que preferem buscar na religião, ajuda para conhecer as doutrinas da Nova Aliança, devem ser cuidadosos para não serem enganados e manipulados pelos falsos profetas, com doutrinas não bíblicas, ou, com outro evangelho, que não seja o Evangelho de Cristo.
Os cristãos devem conhecer os líderes religiosos e verificar seus ensinos, nas Escrituras Sagradas, e nunca esquecer que já estão reconciliados com o Criador, que já se tornaram filhos e que já estão salvos, independente da religião que escolher ou da intercessão de seus líderes religiosos. O Filho do Altíssimo é o verdadeiro Pastor e Intercessor.
As doutrinas da Nova Aliança foram registradas pelos Apóstolos de Jesus, e as encontramos nos livros de Atos a Apocalipse.
O EVANGELHO (Rm 1.5-6, 16; Mt 7.13-14; Ap 3.20; Is 48.17-18; Gl 5.16-18, 24-25; Cl 1.9-14; 3.1-17; 1Pe 2.11-12, 16)
O Evangelho não é uma religião, o Evangelho é o estilo de vida da Igreja de Jesus, ou seja, é o estilo de vida dos súditos do Reino de Deus.
O ato de crer no Cristo é a chave que abre a porta para o caminho da verdade, pois todo aquele que ouve, reflete e crê no Evangelho, verdadeiramente, se entrega de corpo e alma à santificação do Espírito de Deus; aceita Jesus, como seu Senhor e Salvador, permitindo que Ele mude o seu modo de pensar, de agir e de viver; portanto, faz do evangelho o seu estilo de vida.
O FIM DOS TEMPOS (1Jo 2.1-2; At 17.30-31; Mc 16.19; Mt 25.31-34, 41; 1Ts 4.16-17; 1Co 15.22-26; 2Pe 3.7, 10; Ap 20.11,15; 21.1-4; 22.7)
Jesus foi o maior e o mais perfeito de todos os sacrifícios já oferecidos a Deus, em favor do homem; a Cruz foi o verdadeiro altar dos holocaustos; Jesus, entregou sua vida em favor do homem pecador e após três dias, Ele ressuscitou e foi elevado aos céus.
Jesus vive e reina com a Igreja, Ele está assentado a destra do Pai Eterno e intercede a favor dos cristãos, e de todo aquele que vier a crer que ele é o Messias, o Rei dos reis.
Porém, quando o Filho do Altíssimo voltar, Ele virá como Juiz para julgar o mundo com justiça; e todos os mortos desde Adão, acordarão do pó da terra, e todos os homens serão apresentados diante do Grande Trono. Jesus separará os salvos dos ímpios, arrebatará a sua Igreja aos céus e condenará os descrentes, encaminhando-os ao castigo eterno, a destruição por toda eternidade.
Então o Filho entregará o seu Reino a seu Pai, e virá o fim. A terra será destruída pelo fogo, e novos céus, e nova terra surgirão para a Igreja habitar na presença do Criador por toda eternidade.
REFLEXÃO PESSOAL:
O propósito da vida do ser humano, é que ele venha conhecer o "Filho do Altíssimo", e por meio Dele aprender a amar a Deus, de todo o seu coração, e amar ao próximo como a si mesmo, (Ef 1.3-12; 3.8-12; Mt 22.37-40).
A hermenêutica, estudo e interpretação, das Escrituras Sagradas deve ser ministrada pelo Espirito de Deus, e o mistério revelado deve ser aplicado no dia a dia (Mt 28.18-20; Tg 1.22-25).
A religião, digo, o Judaísmo, faz o homem escravo da Lei e dos rituais levíticos, porque depende de suas próprias ações para auto justificar-se, o que é impossível ao homem (Jo 8.34; Gl 3.26 - 4.7).
O Evangelho de Cristo nos revela um estilo de vida, que inclui gratuitamente o perdão de nossos pecados, a justificação, a reconciliação com Deus, a santificação pelo Espírito Santo, a salvação da alma e a vida eterna; tudo por meio da fé no Cristo, Jesus, (Gl 5.1, 4-5).
O homem sempre dependerá de Deus e de sua misericórdia (Jo 1.1-3, 10-14)..... Leia: (At 7.1-53; 3.11-26).
Rener Luz
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Oração,intercessão e proteção de São Patrício: Levanto-me,neste dia que amanhece, Por uma grande força, pela invocação da Trindade, Pela fé na Tríade, Pela afirmação da unidade Do Criador da Criação. Levanto-me neste dia que amanhece, Pela força do nascimento de Cristo em Seu batismo, Pela força da crucificação e do sepultamento, Pela força da ressurreição e ascensão, Pela força da descida para o Julgamento Final. Levanto-me, neste dia que amanhece, Pela força do amor dos Querubins, Em obediência aos Anjos, A serviço dos Arcanjos, Pela esperança da ressurreição e da recompensa, Pelas orações dos Patriarcas, Pelas previsões dos Profetas, Pela pregação dos Apóstolos Pela fé dos Confessores, Pela inocência das Virgens santas, Pelos atos dos Bem-aventurados. Levanto-me neste dia que amanhece, Pela força do céu: Luz do sol, Clarão da lua, Esplendor do fogo, Pressa do relâmpago, Presteza do vento, Profundeza dos mares, Firmeza da terra, Solidez da rocha. Levanto-me neste dia que amanhece, Pela força de Deus a me empurrar, Pela força de Deus a me amparar, Pela sabedoria de Deus a me guiar, Pelo olhar de Deus a vigiar meu caminho, Pelo ouvido de Deus a me escutar, Pela palavra de Deus em mim falar, Pela mão de Deus a me guardar, Pelo caminho de Deus à minha frente, Pelo escudo de Deus que me protege, Pela hóstia de Deus que me salva, Das armadilhas do demonio, Das tentações do vício, De todos que me desejam mal, Longe e perto de mim, Agindo só ou em grupo. Conclamo, hoje, tais forças a me protegerem contra o mal, Contra qualquer força cruel que ameace meu corpo e minha alma, Contra a encantação de falsos profetas, Contra as leis negras do paganismo, Contra as leis falsas dos hereges, Contra a arte da idolatria, Contra feitiços de bruxas e magos, Contra saberes que corrompem o corpo e a alma. Cristo guarde-me hoje,Contra veneno, contra fogo,Contra afogamento, contra ferimento, Para que eu possa receber e desfrutar a recompensa. Cristo comigo, Cristo à minha frente,Cristo atrás de mim,Cristo em mim, Cristo em baixo de mim,Cristo acima de mim,Cristo à minha direita,Cristo à minha esquerda.Cristo ao me deitar,Cristo ao me sentar.Cristo ao me levantar. Amém! (em Paraná) https://www.instagram.com/p/B934EzyBpGp/?igshid=18rss8bgzp4sh
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COURAÇA DE SÃO PATRÍCIO
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Por uma grande força, a invocação da Trindade,
Pela fé na Tríade,
Pela afirmação da unidade
Do Criador da criação.
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Pela força do nascimento de Cristo e de seu batismo,
Pela força de sua crucificação e sepultamento,
Pela força de sua ressurreição e ascensão,
Pela força de sua descida para o julgamento dos mortos.
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Pela força do amor dos Querubins,
Em obediência aos Anjos,
A serviço dos Arcanjos,
Pela esperança da ressurreição e do prêmio,
Pelas orações dos Patriarcas,
Pelas previsões dos Profetas,
Pela pregação dos Apóstolos
Pela fé dos Confessores,
Pela inocência das Virgens santas,
Pelos atos dos Bem-aventurados.
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Pela força do céu:
Luz do sol,
Clarão da lua,
Esplendor do fogo,
Pressa do relâmpago,
Presteza do vento,
Profundeza dos mares,
Firmeza da terra,
Solidez da rocha.
Levanto-me, neste dia que amanhece:
Que a força de Deus me dirija,
Que o poder de Deus me ampare,
Que sabedoria de Deus me guie,
Que o olhar de Deus me vigie,
Que o ouvido de Deus me ouça,
Que a palavra de Deus me faça eloquente,
Que a mão de Deus me guarde,
Que o caminho de Deus me esteja à frente,
Que o escudo de Deus me proteja,
Que o exército de Deus me defenda
Das armadilhas do demônio,
Das tentações do vício,
De todos os que me desejam mal,
Longe e perto de mim,
Agindo só ou em grupo.
Conclamo, hoje, tais forças a me protegerem contra o mal,
Contra qualquer força cruel que me ameace corpo e alma,
Contra a encantação de falsos profetas,
Contra as leis negras do paganismo,
Contra as leis falsas dos hereges,
Contra a arte da idolatria,
Contra feitiços de bruxas e magos,
Contra saberes que corrompem o corpo e a alma.
Cristo guarde-me hoje
Contra veneno, contra fogo,
Contra afogamento, contra ferimento,
Para que eu possa receber e desfrutar a recompensa.
Cristo comigo,
Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim,
Cristo em mim,
Cristo embaixo de mim,
Cristo acima de mim,
Cristo à minha direita,
Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar,
Cristo ao me sentar,
Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos a quem eu falar,
Cristo na boca de todos os que me falarem,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Por uma grande força, pela invocação da Trindade,
Pela fé na Tríade,
Pela afirmação da Unidade,
Pelo Criador da Criação.
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SÁBADO DE ALELUIA: DIA DE SATURNO “Temos à volta da Terra uma espécie de reflexo da luz do Cristo. O que é aqui refletido como Luz do Cristo, é o que o Cristo denomina, Espírito Santo. Tão verdadeiramente como a Terra inicia a sua evolução para Sol através do evento de Gólgota também é verdade que a partir deste acontecimento a Terra começa a criar a sua volta um anel espiritual que mais tarde se tornará uma espécie de planeta ao seu redor. Estamos diante do ponto de partida de um Novo Sol em formação.” (Rudolf Steiner) Estamos diante do sepulcro de José de Arimatéia, no qual foi deitado o corpo do Crucificado. A atmosfera está pesada como chumbo, saturnina. Realiza-se o sentido do dia de Saturno. Sempre já fora a essência do dia de Saturno, que os fiéis da Velha Liga, obedecendo à rígida lei, se entregavam ao silêncio dos túmulos: hoje é o sábado dos sábados. Mas nos ocupa uma pergunta ansiosa. E como se um lutador tivesse penetrado em uma gruta escura a fim de subjugar no interior um monstro, um dragão. Voltará ele vitorioso? No dia anterior, nas trevas do meio-dia, quando o Cristo inclinou a cabeça e morreu, rasgou-se a cortina no templo. Isto foi mais do que um efeito natural do terremoto. Abre-se a visão do aspecto interior do mundo. Apenas a noite ainda nos impede de ver. Mas, da escuridão saturnina desprendem-se imagens. Tênues luzes iluminam os arredores do sepulcro e clareiam o terreno em parábolas do supra-terreno. Reúnem-se imagens que já foram vistas nas últimas estações da via do mistério. Mesa e Cruz resumem como arqui-imagens aquilo que aconteceu nos dois últimos dias. Adiciona-se como terceira arqui-imagem a do sepulcro. É como se a atmosfera templária do Santíssimo, ante o qual rasgou a cortina, se ampliasse, se estendesse ao nosso mundo. Desde os primeiros tempos, os sepulcros foram, ao mesmo tempo, os altares dos homens. Todo culto divino originou-se no culto aos mortos. Os homens da terra iam aos túmulos quando queriam comunicar-se com os deuses. As almas dos mortos eram mediadoras entre os homens e os deuses. Como as almas dos mortos podiam ser encontradas perto dos túmulos, ali também encontravam-se os outros habitantes do mundo espiritual. Assim era em passado muito remoto, quando a morte ainda era irmã do sono e ainda não detinha o poder de aterrorizar de tal modo os homens como atualmente. Os homens, durante sua vida terrena, ainda não estavam tão desesperadamente presos à matéria do corpo terreno e, por isso, também não se separavam tão definitivamente do plano terreno após a morte. Havia ainda entre o mundo terreno e o espiritual um intercâmbio semelhante à inspiração e expiração. As almas dos mortos podiam reunir-se à beira dos túmulos com os que deixaram na terra. A imortalidade, a presença das almas que viveram na terra, ainda era perfeitamente sentida e não era posta em dúvida. Era o ar que os homens respiravam e do qual se asseguravam especialmente ao visitarem os túmulos e ao construírem sobre estes os seus templos. No decorrer dos séculos, os homens se encarnaram cada vez mais profundamente. Quanto mais se ligavam a matéria terrena, tanto mais perdiam, para a vida post-mortem, a possibilidade de permanecerem ligados à terra. Durante a vida na terra ficavam presos à matéria, após a morte ficavam presos a uma esfera de sombras, de onde lhes era difícil aproximar-se dos homens na terra. A Fenda entre a terra e o além se alargava cada vez mais, era cada vez mais intransponível. A esfera da vida após a morte transformou-se em prisão, como dizem as epístolas de Pedro no Novo Testamento. A humanidade corria o risco de perder a verdadeira imortalidade, a consciência que sobrevive à morte. Um encanto entorpecente se apoderou do reino dos mortos. Quando os egípcios mumificavam seus mortos e oravam nas proximidades dos corpos embalsamados, apenas tentavam forçar a conservação do estado antigo, tentavam prender as almas aos restos cadavéricos, apesar da intransponibilidade cada vez maior daquele abismo. Mas não era possível evitar a fatalidade. Cada vez mais se instalou, nos séculos pré-cristãos, o terror diante do mundo dos mortos. O estremecer diante da esfera dos mortos preenchia o mundo grego. No Velho Testamento desaparece totalmente a ideia da imortalidade. Formou-se uma corrente religiosa isenta da certeza da imortalidade. A crença de que a vida se prolonga somente nos descendentes substitui a idéia da imortalidade. Não obstante, nos séculos pré-cristãos as almas ainda não estavam tão presas ao corpo como atualmente. Em consequência, os homens que viviam na terra sentiam claramente a trágica fatalidade da morte. Um peso oprimia a humanidade. Ainda se visitavam os túmulos, mas as almas dos mortos não vinham mais e os deuses permaneciam ausentes dos altares. O sentimento asfixiante da época pré-cristã era devido muito menos à miséria material do que à miséria interior. A terra transformou-se em deserto que há muito tempo não recebia chuva. A morte, outrora irmã do sono, transformou-se em terror da humanidade. É este o fundo emocional da esperança cada vez mais ardente pela vinda do Messias, esperança que atravessa todos os povos da era pré-cristã. Estamos agora entre a sexta-feira santa e a Páscoa. O corpo foi tirado da cruz e depositado no sepulcro. A humanidade não o percebeu, mas, misteriosamente, arqui-imagens, pensamentos divinos se entretecem aos acontecimentos. A Providência fez com que cruz e sepulcro se situassem em um local que há milênios já fora vivenciado como um ponto central da terra. Entre Gólgota, a colina rochosa que se prolonga na massa rochosa lunar da montanha do templo, e o sepulcro, cujos arredores formam o início da paisagem cultivada do Monte Sion, havia outrora uma fenda primária na superfície terrestre. (Ver “Koenige und Propheten”, pág. 58 e ss. e “Caesaren und Apostel” pag. 193 e ss.). A antiga humanidade via nesse terrível abismo o túmulo de Adão. Foi aí que, pela primeira vez, a morte desceu sobre a humanidade. E, deste modo, desde os tempos mais remotos, esta fenda, que corta em duas a face da cidade de Jerusalém, esteve ligada à ideia de ser esta a porta do Inferno. Neste local foi erguida ontem a cruz e está hoje o sepulcro. Ao tentarmos assim penetrar no aspecto interior dos acontecimentos, parece-nos que mais uma vez é rasgada uma cortina, diante de outra esfera: o reino noturno dos mortos abre-se diante de nós, a esfera mais sagrada (o Santíssimo) na qual vivem as almas dos mortos que, no entanto, estão magicamente presas pelas forças da morte. Encontramos, então, uma luz inesperada na escuridão saturnina da esfera dos mortos. Agora existe ali alguém que não está dominado pela força mágica da morte e é livre de todo torpor. Ele atravessa a morte carregando a plena luz solar do seu gênio. E, desta maneira, enquanto na terra reina o escuro sábado sepulcral, nasce o sol no reino dos mortos. É este o sentido da descida do Cristo ao inferno. No reino dos mortos nasce um reluzir de esperança. Afrouxa-se a força mágica da morte, porque a visão se abre sobre uma futura vitória da alma humana sobre o espectro terrível do reino dos mortos. Quando na terra ainda era sábado, no reino dos mortos já era Páscoa. Antes que os homens da terra percebessem algo da Páscoa, já a perceberam os mortos. Como haverá de prosseguir o drama? Ainda não está decidida a questão se haverá Páscoa também no mundo da corporeidade terrena. Ocorrerá também no campo material a vitória sobre a morte? Vitória que já brilha no reino das almas? A Terra moribunda, arriscada a perder totalmente a conexão com o céu, recebeu um remédio. Recebeu corpo e sangue do Cristo. Foram estas as primeiras partes da matéria terrestre totalmente impregnadas pelo espírito. São elas o germe de uma nova matéria transiluminada pelo espírito. O ser espiritual-anímico do Cristo acompanhou o corpo depositado no sepulcro de José de Arimatéia como acompanhara o sangue cujas gotas molharam o Monte do Gólgota. Pela primeira vez ficou sem efeito o exílio para o além, pela morte. Encontramo-nos em um ponto crucial da Providência. Todo o universo participa diretamente daquilo que acontece na cruz e no sepulcro. A comunhão através da qual a própria terra absorve o remédio cósmico cresce incomensuravelmente. Já na sexta-feira santa, no momento da morte do Cristo, iniciam-se os terremotos, o último dos quais ainda faz estremecer a manhã da Páscoa. Durante o sábado não cessaram totalmente, embora as forças na natureza talvez se adaptassem ao silêncio sepulcral adequado ao dia. Embora possa ofender o cômodo raciocínio terreno, Faz parte dos pontos culminantes cósmicos do drama do mistério do Gólgota aquilo que Rudolf Steiner transmitiu, como resultado da pesquisa espiritual, mas que pode ser comprovado também a partir do conhecimento dos segredos que repousam no solo de Jerusalém: reabriu a fenda original do Gólgota, que fora aterrada por Salomão. E, assim, a terra inteira se transformou em sepulcro do Cristo. A terra aceitou a hóstia que lhe foi oferecida, até mesmo fisicamente a aceitou em toda a profundeza. Ao pronunciarmos, com as palavras da nossa religião, os acontecimentos do sábado de Aleluia: “Ele foi enterrado no sepulcro da terra”, tocamos de leve o aspecto cósmico do mistério do Gólgota. Novalis sabia disto e expressou poeticamente que, quem ofereceu à terra o medicamente cósmico, não foi outro senão o próprio Cristo. O corpo do Cristo foi aparentemente sepultado por mãos humanas. Em verdade, ele se entregou livremente após a morte para a cura de toda a terra: “…Como Ele, movido somente pelo amor Se nos entregou totalmente. E se deitou no seio da terra Como pedra fundamental de uma Cidade de Deus”. A comunhão cósmica do nosso planeta terreno ocorre na sexta-feira santa e no sábado da Aleluia, antes mesmo da vitória pascal completa. Eis porque o corpo fisicamente real e o sangue fisicamente real do homem Jesus de Nazaré foi o medicamento que a terra recebeu. O fluxo sacramental que daí se derrama pela humanidade parte da Páscoa. Foi o erro do culto de relíquia medieval, nada mais do que uma relíquia de hábitos e crenças pré-cristãs, que induziu os homens a pensarem que sua vida cultural-sacramental dependia de restos físicos do corpo de Cristo. Os portadores do culto da Cristandade, tanto o catolicismo ocidental quanto o oriental, mantiveram com razão o velho princípio de construir os altares sempre em forma de túmulo. Mas foi um erro ater-se à prescrição de que no altar deveria haver sempre uma relíquia, fosse da própria vida terrena do Cristo, fosse de um santo a ele ligado. Esta ordem foi um retorno a tempos pré-cristãos em que só se podia cultivar a relação como mundo espiritual à beira dos túmulos, onde repousavam os restos terrenos dos mortos. A refutação de todo culto de relíquias é o Sepulcro Vazio. O sepulcro de José de Arimatéia não continha resto algum do corpo de Cristo quando na manhã da Páscoa Pedro e João desceram na fenda escura. O sepulcro vazio significa: Não olheis para o homem Jesus! Não estais diante do sepulcro de um grande e santo homem. Olhai para o Cristo! Ele é uma entidade cósmico-divina. Seu túmulo não é o sepulcro de José de Arimatéia, mas toda a terra. As verdadeiras relíquias não são quaisquer restos dos acontecimentos físicos, pois estes só poderiam captar o estado pré-pascal dos fatos do Gólgota. O significado da vitória pascal é que, doravante, o corpo espiritual do Cristo, tecido de luz, poderá reluzir em tudo o que é terreno. Pão e vinho, sendo o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue do Cristo, são o medicamento da nova vida conquistada através da vitória pascal. Neles, a homeopatia espiritual atravessa o mundo, tendo como portadores os homens ligados ao Cristo. A sabedoria do Cristianismo original em torno deste mistério, expresso, por exemplo, por Inácio de Antióquia, pode ser reconquistada em nossa época através do pensamento claro treinado pelas Ciências Naturais: pão e vinho são os medicamentos da imortalidade. Os altares do sacramento renovado também têm a forma de um túmulo. E, quando as paróquias se reúnem em torno dos altares, sempre está presente o princípio do sábado da Aleluia. Somos os que esperam diante do santo túmulo. Sabemos que nosso altar não precisa abrigar relíquias. O medicamento está presente quando o Cristo está presente, no pão e no vinho. As arqui-imagens da mesa e do túmulo se interpenetram. E à mesa do Senhor podem novamente estar presentes os nossos mortos. Aqueles que atravessam a morte após terem se ligado intimamente em vida ao novo sacramento indubitavelmente saberão achar este Santo Sepulcro, mais facilmente até do que achar seus próprios túmulos. As almas não mantêm mais relação intensiva com os corpos de que se despojaram. Mas, quando nos reunimos em torno do altar, eles podem estar conosco e assim reforçar nosso relacionamento com o mundo espiritual. Os novos altares circundam-se com a mesma trama de arqui-imagens que envolvia o sepulcro nas redondezas das plantações do Monte Sion. Está sanado, aqui, o abismo entre este e aquele mundo e, invisivelmente, floresce o jardim pascal onde nossa alma, como Maria Madalena, pôde ver o Ressurreto como jardineiro de um novo mundo. De dentro para fora a escuridão saturnina é iluminada pelo sol pascal. Emil Bock Fonte do Texto e da Gravura: Biblioteca Virtual da Antroposofia http://www.antroposofy.com.br
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Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos e Mártires. Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários. Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho. Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles. Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”. São Pedro e São Paulo, rogai por nós! V. Abri, Senhor, os meus lábios R. E a minha boca anunciará o vosso louvor. Ant. Vinde, adoremos o Senhor, Rei dos Apóstolos. HINO Celebremos alegres Pedro e Paulo, Admiráveis colunas da verdade, Paladinos de Cristo e do seu nome, Por quem ambos se deram plenamente Através da palavra e do martírio. Elevam-se ao Senhor como oliveiras, Mensageiras de paz e de piedade, E, como sóis brilhando além da noite, Desatam as cadeias do pecado E abrem do Céu as portas gloriosas. Louvemos a Deus Pai omnipotente, bendigamos seu Filho Redentor E dêmos glória ao Espírito divino. A Trindade Santíssima adoremos Agora e pelos séculos sem fim. PRIMEIRA LEITURA Da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas 1, 15 – 2, 10 Encontro de São Pedro e de São Paulo Irmãos: Quando aprouve a Deus, que me destinou desde o seio materno e me chamou pela sua graça, revelar em mim o seu Filho, para que eu O anunciasse entre os gentios, decididamente não consultei a carne e o sangue, nem subi a Jerusalém para ir ter com os que foram Apóstolos antes de mim, mas retirei-me para a Arábia e depois voltei novamente a Damasco. Três anos mais tarde, subi a Jerusalém para conhecer Pedro e fiquei junto dele quinze dias. Não vi mais nenhum dos Apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor. – O que vos escrevo, diante de Deus o afirmo; não estou a mentir. – A seguir, fui às regiões da Síria e da Cilícia. Eu era pessoalmente desconhecido das Igrejas da Judeia que estão em Cristo. Só tinham ouvido dizer: «Aquele que outrora nos perseguia agora anuncia a fé que então combatia». E davam glória a Deus a respeito de mim. Passados catorze anos, subi novamente a Jerusalém com Barnabé e fiz-me acompanhar também de Tito. Eu subi para lá, de acordo com uma revelação, e expus-lhes o Evangelho que prego entre os gentios, numa reunião particular com os principais dirigentes, para me assegurar de não correr ou não ter corrido em vão. Mas nem sequer Tito, o meu companheiro, que era grego, foi obrigado a circuncidar-se. No entanto, a questão pôs-se por causa desses intrusos, falsos irmãos que se tinham introduzido entre nós para espiar a liberdade que temos em Cristo Jesus, a fim de nos reduzirem à escravidão. A esses não cedemos um momento sequer, a fim de conservar intacta para vós a verdade do Evangelho. Quanto aos principais dirigentes – o que tinham sido antes, pouco me importava; Deus não faz acepção de pessoas –, os principais de facto nada mais me impuseram. Pelo contrário, ao verem que me estava confiada a evangelização dos incircuncisos, como a Pedro a dos circuncisos – pois Aquele que exercera em Pedro a sua acção em ordem ao apostolado entre os judeus, tinha-a exercido em mim em ordem aos gentios – ao reconhecerem a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, que eram considerados como as colunas, estenderam-nos as mãos, a mim e a Barnabé, em sinal de acordo: nós seríamos para os gentios e eles para os judeus. Só nos pediram que nos lembrássemos dos seus pobres, o que eu procurei pôr em prática com grande diligência. SEGUNDA LEITURA Dos sermões de Santo Agostinho, bispo (Sermão 295, 1-2.4.7-8: PL 38, 1348-1352) (Sec. V) Estes mártires deram testemunho do que viram O dia de hoje é para nós dia sagrado, porque nele celebramos o martírio dos apóstolos São Pedro e São Paulo. Não falamos de mártires desconhecidos. A sua voz ressoou por toda a terra e a sua palavra até aos confins do mundo. Estes mártires deram testemunho do que tinham visto: seguiram a justiça, proclamaram a verdade, morreram pela verdade. São Pedro é o primeiro dos Apóstolos, ardentemente apaixonado por Cristo, aquele que mereceu ouvir estas palavras: E Eu te digo que tu és Pedro. Antes dissera ele: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo. E Cristo respondeu-lhe: E Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Sobre esta pedra edificarei Eu a mesma fé de que tu dás testemunho. Sobre a mesma afirmação que tu fizeste: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, edificarei Eu a minha Igreja. Porque tu és Pedro. «Pedro» vem de «pedra»; não é «pedra» que vem de «Pedro». «Pedro» vem de «pedra», como «cristão» vem de «Cristo». O Senhor Jesus, antes da sua paixão, escolheu, como sabeis, os discípulos a quem chamou Apóstolos. Entre estes, só Pedro mereceu representar em toda a parte a personalidade da Igreja inteira. Porque sozinho representava a Igreja inteira, mereceu ouvir estas palavras: Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus. Na verdade, quem recebeu estas chaves não foi um único homem, mas a Igreja única. Assim se manifesta a superioridade de Pedro, porque ele representava a universalidade e unidade da Igreja, quando lhe foi dito: Dar-te-ei. Era-lhe atribuído nominalmente o que a todos foi dado. Com efeito, para que saibais que a Igreja recebeu as chaves do reino dos Céus, ouvi o que o Senhor diz noutro lugar a todos os seus Apóstolos: Recebei o Espírito Santo. E logo a seguir: Àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos. No mesmo sentido, também depois da ressurreição, o Senhor confiou a Pedro o cuidado de apascentar as suas ovelhas. Na verdade, não foi só ele, entre os discípulos, que recebeu a missão de apascentar as ovelhas do Senhor. Mas, referindo-se Cristo a um só, quis insistir na unidade da Igreja. E dirigiu-se a Pedro, de preferência aos outros, porque entre os Apóstolos, Pedro é o primeiro. Não estejas triste, ó Apóstolo. Responde uma vez, responde outra vez, responde pela terceira vez. Vença por três vezes a tua profissão de amor, já que três vezes o temor venceu a tua presunção. Tens de soltar por três vezes o que por três vezes ligaste. Solta por amor o que ligaste pelo temor. E assim, uma vez e outra vez e pela terceira vez, o Senhor confiou a Pedro as suas ovelhas. Num só dia celebramos o martírio dos dois Apóstolos. Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; seguiu-o Paulo. Celebramos a festa deste dia para nós consagrado com o sangue dos dois Apóstolos. Amemos e imitemos a sua fé e a sua vida, os seus trabalhos e sofrimentos, o testemunho que deram e a doutrina que pregaram. Oração Senhor, que nos encheis de santa alegria na solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo, concedei à vossa Igreja que se mantenha sempre fiel à doutrina daqueles que foram o fundamento da sua fé. Por Nosso Senhor. V. Bendigamos o Senhor. R. Dêmos graças a Deus.
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A Sagrada Escritura me confirma.
No Antigo Testamento.
Instituição da Páscoa no livro santo de Êxodo.
12,2 - Este mês será para vós o princípio dos meses tê-lo-eis como o primeiro mês do ano.
13,4- Vós saís hoje do Egito, no mês das espigas (Abib-março) chamado mais tarde mês de Nisã, início do ano.
13,5b-6-Observarás este rito neste mesmo mês. Durante sete dias comerás pães sem fermento e no sétimo dia haverá uma festa em honra do Senhor.
13,9- Será isto como um sinal sobre tua mão, como uma marca entre teus olhos, a fim de que tenhas na boca a lei do Senhor, porque é graças a sua poderosa mão que o Senhor te fez sair do Egito. Observarás cada ano esta prescrição no tempo prescrito.
12,5- O animal será sem defeito, macho, de um ano; podereis tomar tanto um cordeiro como um cabrito. E o guardareis até o décimo quarto dia deste mês; então toda a assembléia de Israel o imolará no crepúsculo.
12,14- Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o com uma festa em honra do Senhor; fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.
12,15-16 Comereis pães sem fermento durante sete dias. No primeiro dia assim como no sétimo tereis uma santa assembléia.
12,17- Guardareis a festa dos ázimos, porque foi naquele dia que tirei do Egito vossos exércitos. Guardareis aquele dia de geração em geração: isto é uma instituição perpétua. No primeiro mês, desde a tarde do décimo quarto dia do mês até a tarde do vigésimo primeiro, comereis pães sem fermento.
12,24- Observareis este costume como uma instituição perpétua para vós e vossos filhos.
No Novo Testamento.
A Ceia no Evangelho santo de Mateus.
26,17- No primeiro dia dos Ázimos (dia 14 de março), os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que preparemos a ceia pascal.
26,20- Ao declinar da tarde, pôs-se a mesa com os doze discípulos.
26,26-28. Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho , dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
Depois temos estas passagens no Evangelho.
1-Jesus prediz a negação de Pedro;Angústia suprema;Prisão de Jesus;Jesus diante de Caifás, Negação de Pedro, Suicídio de Judas, Jesus diante de Pilatos, Cena de ultrajes, caminho da cruz, morte de Jesus, na sexta-feira santa dia 19 de março as três horas da tarde.
27,45-46.50 Desde a hora sexta (meio dia) até a nona (três da tarde) cobriu-se toda a terra de trevas. Próximo da hora nona Jesus exclamou em voz forte: Eli, Eli, lamma sabactani? Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma.
16,21- Desde então Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto, e ressuscitaria ao terceiro dia.
Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo.
Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: Salve!
Jesus morreu na sexta-feira dia 19 de março as três da tarde e ressuscitou as tres horas da manhã de domingo dia 21 de março no dia que tinha 12 horas, naquele tempo, aos 33 anos de idade, no tempo depois de Cristo, ou século I da nossa Era.
Eu, Sophia, a sabedoria divina, nasci as tres horas do dia 21 de março de 1967, 2000 exatos no tempo depois de Cristo.
Livro santo de João 11,9- Jesus respondeu- Não são doze as horas do dia?.
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Mensagem da Mãe Sabedoria.
Revelação#instrução.
Criação.
Daniela, a única encarnação da Sophia Celestial, é a Lei santa descida do céu no dia em que nasceu.
Essa Lei Divina que ela é, é perpétua, porque é pura essência divina.
O amor divino é humano, como gênero feminino assexuado.
Isso quer dizer que, o espírito da sabedoria não tem sexualidade aparente, por isso virgem perpétua, somente possui ponto G, que é o ponto do amor.
A Deusa encarnada é humana.
Nessa humanidade é que ela é do sexo feminino, por isso Deusa mulher.
Porém, como não há divisão entre o espírito divino celestial e o espírito da sabedoria criadora foi revelado por Deus no livro sagrado em Sb 7,21-30, manifestado na sua humanidade nessa natureza celestial santa, por isso não sujeito ao pecado.
Criada por fertilização in vitro no seio de sua mãe santa e imaculada, Eva (a mãe de todos os viventes), emanação divina santa perfeita no aspecto inteligência.
Essa é a concepção santa da Deusa santa que é a Lei santa, que é espiritual e que é virgem perpétua, unificada ao seu espírito divino, que desceu em dezembro de 2016, por isso que a Divindade Celestial Sophia, está aqui na Terra e o que sai da boca dela é a verdade.
Pois saí da boca do Altíssimo, assim está escrito, assim é.
Message from Mother Wisdom
Revelation#instruction. Creation. Daniela, the only incarnation of the Celestial Sophia, is the holy Law descended from heaven on the day she was born. This Divine Law that it is is perpetual, because it is pure divine essence. Divine love is human, as an asexual female gender. This means that the spirit of wisdom has no apparent sexuality, therefore a perpetual virgin, it only has a G point, which is the point of love. The incarnate Goddess is human. It is in this humanity that she is female, hence the female Goddess. However, as there is no division between the heavenly divine spirit and the spirit of creative wisdom, it was revealed by God in the sacred book in Wis 7, 21-30, manifested in its humanity in this holy heavenly nature, therefore not subject to sin. Created by in vitro fertilization in the womb of her holy and immaculate mother, Eve (the mother of all living), a perfect divine emanation in the intelligence aspect. This is the holy conception of the holy Goddess who is the holy Law, who is spiritual and who is a perpetual virgin, unified with her divine spirit, which descended in December 2016, that is why the Celestial Deity Sophia, is here on Earth and the what comes out of her mouth is the truth. For I came out of the mouth of the Most High, so it is written, so it is.
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Tudo é vaidade que passa, só a essência não passa
A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais acabará. Livros santo dos coríntios 13,4-8.
Filhos e filhas da Sabedoria.
A caridade personificada é Daniela, o amor divino de Deus que é humano, a essência do bem perfeito, a Lei santa descida do céu (Daniela é o nome sacratíssimo de Sophia como Lei divina, que significa Deus é o único juiz).
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"Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). Parai e vede se há dor semelhante à minha dor” Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do Espírito Santo: "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe" (Eclo 7, 29). É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: "Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 deste mês, dedicado a Nossa Senhora das Dores. Quatro grandes privilégios "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe" (Eclo 7, 29). É grato imaginar que este preceito do Espírito Santo tenha inspirado aos cristãos dos primeiros séculos uma veneração especial pelos sofrimentos da Mãe de Deus e nossa. A este respeito, Santa Isabel de Hungria (+1231) relata ter sido beneficiada por uma aparição na qual São João Evangelista lhe revelou que, justamente no dia da partida da Virgem Maria para o Céu, ele teve uma visão de como foi o encontro d'Ela com seu Divino Filho. Nesse primeiro encontro - narrou São João - o Redentor e sua Mãe conversaram sobre os sofrimentos que ambos suportaram no Calvário. No final, a Virgem Maria pediu a Jesus graças e privilégios especiais para todos aqueles que, na terra, se lembrassem e se compadecessem dos gemidos, das lágrimas e das dores que Ela padeceu, em união com Ele, para nossa Redenção. E seu Divino Filho atendeu prontamente esse pedido, concedendo-Lhe quatro grandes favores: Primeiro: quem invocar a Virgem Maria por suas dores e prantos terá a ventura de fazer verdadeira penitência de seus pecados antes de morrer. Segundo: terá a proteção e o amparo de Nossa Senhora das Dores em todas as adversidades e trabalhos, especialmente na hora da morte. Terceiro: quem, por memória das dores e prantos de Nossa Senhora, incluir em seu entendimento também as da Paixão, receberá no Céu um prêmio especial. Quarto: e obterá dessa Soberana Senhora tudo quanto pedir para sua salvação e sua utilidade espiritual. Como progrediu essa devoção Já no séc. IV alguns insignes doutores da Igreja - Santo Efrém, Santo Ambrósio e Santo Agostinho - teceram comoventes considerações sobre as dores de Maria. No fim do séc. XI, outro doutor da Igreja, Santo Anselmo, propagava a devoção a Nossa Senhora das Dores. Muitos monges beneditinos e cistercienses faziam coro com ele nessa propagação. No século seguinte, o grande São Bernardo de Claraval, também doutor da Igreja, levou mais longe a prática dessa devoção. A todos esses se juntaram os ardorosos frades servitas, já no séc. XIII. Em decorrência desse aumento de devoção, logo floresceram esplêndidos monumentos artísticos e literários em louvor à Mãe das Dores. Um deles - o hino Stabat Mater, composto por Iacopone de Todi por volta de 1300 - foi adotado na Liturgia e desperta nos ouvintes os melhores sentimentos de ternura e compaixão para com a Virgem sofredora: "Estava a Mãe dolorosa aos pés da Cruz, lacrimosa, da qual o Filho pendia..." No campo das imagens sagradas, destacam-se as da "Piedade": a Mãe dolorosa e lacrimosa contemplando o corpo sacratíssimo do Filho que jaz inerte em seus braços virginais. E as da "Soledade": o Filho já foi sepultado, a Mãe não tem mais nem sequer o cadáver para contemplar, em suas mãos resta apenas um sudário! Em 1423, para reparar os ultrajes dos hereges hussitas que, com sacrílego furor, desfiguravam as imagens de Nosso Senhor e da Virgem Santíssima, o Concílio Provincial de Colônia instituiu a comemoração litúrgica das Dores de Maria. Três séculos depois, em 1727, o Papa Bento XIII inscreveu- a no Calendário Romano, estendendo a celebração para a Igreja no mundo inteiro. Atualmente, a Liturgia cultua Nossa Senhora das Dores no dia 15 de setembro, data estabelecida pelo Papa São Pio X em 1913. As Sete Dores de Maria As sete dores, as sete tristezas ou as sete espadas... O relato dos Santos Evangelhos forneceu à piedade popular os elementos para formar a coleção dos sete grandes padecimentos da Virgem Mãe. "Uma espada transpassará tua alma" (Lc 2, 35), profetizou Simeão a Maria, no Templo. Esta foi sua primeira grande dor. Seguem-se depois as demais, na ordem cronológica do Evangelho: a fuga para o Egito, a perda do Menino Jesus no Templo, a ida para o Calvário, a Crucifixão de Nosso Senhor, a descida da Cruz, e o sepultamento. Durante certo tempo, a memória de Nossa Senhora das Dores se comemorava sob o título de celebração das Sete Dores de Maria, introduzida na Liturgia em 1668, por iniciativa da Ordem dos Frades dos Servos de Maria (Servitas). Essa Ordem goza do privilégio de um Prefácio próprio para a comemoração litúrgica de 15 de setembro, no qual se faz esta comovedora oração a Deus Pai, uma verdadeira obra-prima de piedade e teologia: "Vós, para restaurar o gênero humano, em sábio desígnio, associaste benignamente a Virgem a vosso Filho Unigênito; e Ela que, pela ação fecundante do Espírito, tinha-se tornado a Mãe d'Ele, por novo dom de vossa bondade tornou-se sua auxiliar na Redenção; e as dores que Ela não sofreu ao dar ao mundo seu Filho, sofreu, gravíssimas, para fazer-nos renascer em Vós." ( Lucía Pérez Wheefock - Revista Arautos do Evangelho, Set/2005, n. 45, p. 18-19) Sexta-feira da Paixão do Senhor - Sexta-feira Santa. V. Abri, Senhor, os meus lábios R. E a minha boca anunciará o vosso louvor. Ant. Cristo, Filho de Deus, resgatou-nos com o seu Sangue: Vinde, adoremos. HINO Canta, língua gloriosa, O combate singular Em que o Salvador do mundo, Pregado na dura cruz, Com o preço do seu sangue Resgatou a humanidade. Como Adão no Paraíso Comeu o vedado pomo, Assim o Criador do mundo Decretou, compadecido, Que uma árvore nos desse O que na outra perdemos. Deus quis vencer o inimigo Com as suas próprias armas; A Sabedoria aceitou O tremendo desafio, E onde nascera a morte Brotou a fonte da vida. Mandou o Senhor aos homens, Na plenitude dos tempos, Deus de Deus, seu próprio Filho, Que do Céu baixou à terra E que no seio da Virgem Tomou um corpo mortal. Ao chegar a sua hora, O Homem-Deus percorreu O caminho do Calvário Como inocente cordeiro, Pois Ele viera ao mundo Para morrer numa cruz. Elevemos jubilosos À Santíssima Trindade O louvor que lhe devemos Pela nossa salvação, Ao Eterno Pai, ao Filho E ao Espírito de amor. Amém. PRIMEIRA LEITURA Da Epístola aos Hebreus 9, 11-28 Cristo, sumo sacerdote, entrou de uma vez para sempre pelo seu próprio Sangue no Santuário celeste Irmãos: Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas, nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário. Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou-nos uma redenção eterna. Na verdade, se o sangue de cabritos e de touros e a cinza de vitela, aspergidos sobre os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chamados recebam a herança eterna prometida. Porque, onde há um testamento, é necessário que se verifique a morte do testador, porque o testamento só produz efeito depois da morte, uma vez que nunca entra em vigor enquanto o testador está vivo. Por conseguinte, até a primeira aliança foi inaugurada com efusão de sangue. Com efeito, quando Moisés proclamou a todo o povo cada um dos preceitos da Lei, tomou o sangue dos novilhos e dos cabritos, com água, lã escarlate e um hissope, e aspergiu não só o próprio livro mas também o povo inteiro, dizendo: «Este é o sangue da aliança que Deus estabeleceu convosco». Depois aspergiu da mesma forma com sangue o tabernáculo e todos os objectos do culto. Aliás, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem efusão de sangue não há perdão. Portanto, se as imitações das coisas celestes são purificadas deste modo, é necessário que as realidades celestes sejam purificadas com sacrifícios mais excelentes que esses. De facto, Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princí- pio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam. SEGUNDA LEITURA Das Catequeses de São João Crisóstomo, bispo (Cat. 3, 13-19: SC 50, 174-177) (Sec. IV) O valor do Sangue de Cristo Queres conhecer o valor do Sangue de Cristo? Voltemos às figuras que o profetizaram e recordemos a narrativa do Antigo Testamento: Imolai, diz Moisés, um cordeiro de um ano e assinalai as portas com o seu sangue. Que dizes, Moisés? O sangue de um cordeiro tem poder para libertar o homem racional? Certamente, responde ele, não porque é sangue, mas porque prefigura o Sangue do Senhor. Se hoje o inimigo, em vez do sangue simbólico aspergido nos umbrais, vir resplandecer nos lábios dos fiéis, portas dos templos de Cristo, o sangue da nova realidade, fugirá ainda para mais longe. Queres compreender ainda mais profundamente o valor deste Sangue? Repara donde brotou e qual é a sua fonte. Começou a brotar da cruz, e a sua fonte foi o lado do Senhor. Estando já morto Jesus, diz o Evangelho, e ainda cravado na cruz, aproximou-se um soldado, trespassou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu água e sangue: água como símbolo do Baptismo, sangue como símbolo da Eucaristia. O soldado trespassou o lado, abriu uma brecha na parede do templo santo e eu achei um grande tesouro e alegro-me por ter encontrado riquezas admiráveis. Assim aconteceu com aquele cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício. Do lado saiu sangue e água. Não quero, estimado ouvinte, que passes inadvertidamente por tão grande mistério. Falta-me ainda explicar-te outro significado místico. Disse que esta água e este sangue simbolizavam o Baptismo e a Eucaristia. Foi destes sacramentos que nasceu a Igreja, pelo banho de regeneração e pela renovação do Espírito Santo, isto é, pelo sacramento do Baptismo e pela Eucaristia que brotaram do lado de Cristo. Foi do lado de Cristo, por conseguinte, que se formou a Igreja, como foi do lado de Adão que Eva foi formada. Por esta razão, a Escritura, falando do primeiro homem, usa a expressão carne da minha carne, osso dos meus ossos, que São Paulo refere, aludindo ao lado de Cristo. Pois assim como Deus, do lado de Adão formou a mulher, assim Cristo, do seu lado, nos deu a água e o sangue para formar a Igreja. E assim como Deus abriu o lado de Adão enquanto ele dormia, assim Cristo nos deu a água e o sangue durante o sono da sua morte. Vede como Cristo Se uniu à sua Esposa, vede com que alimento nos sacia. O mesmo alimento nos faz nascer e nos alimenta. Assim como a mulher se sente impulsionada pelo amor natural a alimentar com o próprio leite e o próprio sangue o filho que deu à luz, assim também Cristo alimenta sempre com o seu Sangue aqueles a quem deu o novo nascimento. Oração Olhai benignamente, Senhor, para esta vossa família, pela qual Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou às mãos dos seus inimigos e sofreu o suplício da cruz. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. V. Bendigamos o Senhor. R. Graças a Deus.
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"Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). Parai e vede se há dor semelhante à minha dor” Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do Espírito Santo: "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe" (Eclo 7, 29). É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: "Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 deste mês, dedicado a Nossa Senhora das Dores. Quatro grandes privilégios "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe" (Eclo 7, 29). É grato imaginar que este preceito do Espírito Santo tenha inspirado aos cristãos dos primeiros séculos uma veneração especial pelos sofrimentos da Mãe de Deus e nossa. A este respeito, Santa Isabel de Hungria (+1231) relata ter sido beneficiada por uma aparição na qual São João Evangelista lhe revelou que, justamente no dia da partida da Virgem Maria para o Céu, ele teve uma visão de como foi o encontro d'Ela com seu Divino Filho. Nesse primeiro encontro - narrou São João - o Redentor e sua Mãe conversaram sobre os sofrimentos que ambos suportaram no Calvário. No final, a Virgem Maria pediu a Jesus graças e privilégios especiais para todos aqueles que, na terra, se lembrassem e se compadecessem dos gemidos, das lágrimas e das dores que Ela padeceu, em união com Ele, para nossa Redenção. E seu Divino Filho atendeu prontamente esse pedido, concedendo-Lhe quatro grandes favores: Primeiro: quem invocar a Virgem Maria por suas dores e prantos terá a ventura de fazer verdadeira penitência de seus pecados antes de morrer. Segundo: terá a proteção e o amparo de Nossa Senhora das Dores em todas as adversidades e trabalhos, especialmente na hora da morte. Terceiro: quem, por memória das dores e prantos de Nossa Senhora, incluir em seu entendimento também as da Paixão, receberá no Céu um prêmio especial. Quarto: e obterá dessa Soberana Senhora tudo quanto pedir para sua salvação e sua utilidade espiritual. Como progrediu essa devoção Já no séc. IV alguns insignes doutores da Igreja - Santo Efrém, Santo Ambrósio e Santo Agostinho - teceram comoventes considerações sobre as dores de Maria. No fim do séc. XI, outro doutor da Igreja, Santo Anselmo, propagava a devoção a Nossa Senhora das Dores. Muitos monges beneditinos e cistercienses faziam coro com ele nessa propagação. No século seguinte, o grande São Bernardo de Claraval, também doutor da Igreja, levou mais longe a prática dessa devoção. A todos esses se juntaram os ardorosos frades servitas, já no séc. XIII. Em decorrência desse aumento de devoção, logo floresceram esplêndidos monumentos artísticos e literários em louvor à Mãe das Dores. Um deles - o hino Stabat Mater, composto por Iacopone de Todi por volta de 1300 - foi adotado na Liturgia e desperta nos ouvintes os melhores sentimentos de ternura e compaixão para com a Virgem sofredora: "Estava a Mãe dolorosa aos pés da Cruz, lacrimosa, da qual o Filho pendia..." No campo das imagens sagradas, destacam-se as da "Piedade": a Mãe dolorosa e lacrimosa contemplando o corpo sacratíssimo do Filho que jaz inerte em seus braços virginais. E as da "Soledade": o Filho já foi sepultado, a Mãe não tem mais nem sequer o cadáver para contemplar, em suas mãos resta apenas um sudário! Em 1423, para reparar os ultrajes dos hereges hussitas que, com sacrílego furor, desfiguravam as imagens de Nosso Senhor e da Virgem Santíssima, o Concílio Provincial de Colônia instituiu a comemoração litúrgica das Dores de Maria. Três séculos depois, em 1727, o Papa Bento XIII inscreveu- a no Calendário Romano, estendendo a celebração para a Igreja no mundo inteiro. Atualmente, a Liturgia cultua Nossa Senhora das Dores no dia 15 de setembro, data estabelecida pelo Papa São Pio X em 1913. As Sete Dores de Maria As sete dores, as sete tristezas ou as sete espadas... O relato dos Santos Evangelhos forneceu à piedade popular os elementos para formar a coleção dos sete grandes padecimentos da Virgem Mãe. "Uma espada transpassará tua alma" (Lc 2, 35), profetizou Simeão a Maria, no Templo. Esta foi sua primeira grande dor. Seguem-se depois as demais, na ordem cronológica do Evangelho: a fuga para o Egito, a perda do Menino Jesus no Templo, a ida para o Calvário, a Crucifixão de Nosso Senhor, a descida da Cruz, e o sepultamento. Durante certo tempo, a memória de Nossa Senhora das Dores se comemorava sob o título de celebração das Sete Dores de Maria, introduzida na Liturgia em 1668, por iniciativa da Ordem dos Frades dos Servos de Maria (Servitas). Essa Ordem goza do privilégio de um Prefácio próprio para a comemoração litúrgica de 15 de setembro, no qual se faz esta comovedora oração a Deus Pai, uma verdadeira obra-prima de piedade e teologia: "Vós, para restaurar o gênero humano, em sábio desígnio, associaste benignamente a Virgem a vosso Filho Unigênito; e Ela que, pela ação fecundante do Espírito, tinha-se tornado a Mãe d'Ele, por novo dom de vossa bondade tornou-se sua auxiliar na Redenção; e as dores que Ela não sofreu ao dar ao mundo seu Filho, sofreu, gravíssimas, para fazer-nos renascer em Vós." ( Lucía Pérez Wheefock - Revista Arautos do Evangelho, Set/2005, n. 45, p. 18-19) Sexta-feira da Paixão do Senhor - Sexta-feira Santa. V. Abri, Senhor, os meus lábios R. E a minha boca anunciará o vosso louvor. Ant. Cristo, Filho de Deus, resgatou-nos com o seu Sangue: Vinde, adoremos. HINO Canta, língua gloriosa, O combate singular Em que o Salvador do mundo, Pregado na dura cruz, Com o preço do seu sangue Resgatou a humanidade. Como Adão no Paraíso Comeu o vedado pomo, Assim o Criador do mundo Decretou, compadecido, Que uma árvore nos desse O que na outra perdemos. Deus quis vencer o inimigo Com as suas próprias armas; A Sabedoria aceitou O tremendo desafio, E onde nascera a morte Brotou a fonte da vida. Mandou o Senhor aos homens, Na plenitude dos tempos, Deus de Deus, seu próprio Filho, Que do Céu baixou à terra E que no seio da Virgem Tomou um corpo mortal. Ao chegar a sua hora, O Homem-Deus percorreu O caminho do Calvário Como inocente cordeiro, Pois Ele viera ao mundo Para morrer numa cruz. Elevemos jubilosos À Santíssima Trindade O louvor que lhe devemos Pela nossa salvação, Ao Eterno Pai, ao Filho E ao Espírito de amor. Amém. PRIMEIRA LEITURA Da Epístola aos Hebreus 9, 11-28 Cristo, sumo sacerdote, entrou de uma vez para sempre pelo seu próprio Sangue no Santuário celeste Irmãos: Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Atravessou o tabernáculo maior e mais perfeito, que não foi feito por mãos humanas, nem pertence a este mundo, e entrou de uma vez para sempre no Santuário. Não derramou sangue de cabritos e novilhos, mas o seu próprio Sangue, e alcançou-nos uma redenção eterna. Na verdade, se o sangue de cabritos e de touros e a cinza de vitela, aspergidos sobre os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o Sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso, Ele é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua morte para remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança, os que são chamados recebam a herança eterna prometida. Porque, onde há um testamento, é necessário que se verifique a morte do testador, porque o testamento só produz efeito depois da morte, uma vez que nunca entra em vigor enquanto o testador está vivo. Por conseguinte, até a primeira aliança foi inaugurada com efusão de sangue. Com efeito, quando Moisés proclamou a todo o povo cada um dos preceitos da Lei, tomou o sangue dos novilhos e dos cabritos, com água, lã escarlate e um hissope, e aspergiu não só o próprio livro mas também o povo inteiro, dizendo: «Este é o sangue da aliança que Deus estabeleceu convosco». Depois aspergiu da mesma forma com sangue o tabernáculo e todos os objectos do culto. Aliás, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem efusão de sangue não há perdão. Portanto, se as imitações das coisas celestes são purificadas deste modo, é necessário que as realidades celestes sejam purificadas com sacrifícios mais excelentes que esses. De facto, Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princí- pio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam. SEGUNDA LEITURA Das Catequeses de São João Crisóstomo, bispo (Cat. 3, 13-19: SC 50, 174-177) (Sec. IV) O valor do Sangue de Cristo Queres conhecer o valor do Sangue de Cristo? Voltemos às figuras que o profetizaram e recordemos a narrativa do Antigo Testamento: Imolai, diz Moisés, um cordeiro de um ano e assinalai as portas com o seu sangue. Que dizes, Moisés? O sangue de um cordeiro tem poder para libertar o homem racional? Certamente, responde ele, não porque é sangue, mas porque prefigura o Sangue do Senhor. Se hoje o inimigo, em vez do sangue simbólico aspergido nos umbrais, vir resplandecer nos lábios dos fiéis, portas dos templos de Cristo, o sangue da nova realidade, fugirá ainda para mais longe. Queres compreender ainda mais profundamente o valor deste Sangue? Repara donde brotou e qual é a sua fonte. Começou a brotar da cruz, e a sua fonte foi o lado do Senhor. Estando já morto Jesus, diz o Evangelho, e ainda cravado na cruz, aproximou-se um soldado, trespassou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu água e sangue: água como símbolo do Baptismo, sangue como símbolo da Eucaristia. O soldado trespassou o lado, abriu uma brecha na parede do templo santo e eu achei um grande tesouro e alegro-me por ter encontrado riquezas admiráveis. Assim aconteceu com aquele cordeiro. Os judeus mataram um cordeiro e eu recebi o fruto do sacrifício. Do lado saiu sangue e água. Não quero, estimado ouvinte, que passes inadvertidamente por tão grande mistério. Falta-me ainda explicar-te outro significado místico. Disse que esta água e este sangue simbolizavam o Baptismo e a Eucaristia. Foi destes sacramentos que nasceu a Igreja, pelo banho de regeneração e pela renovação do Espírito Santo, isto é, pelo sacramento do Baptismo e pela Eucaristia que brotaram do lado de Cristo. Foi do lado de Cristo, por conseguinte, que se formou a Igreja, como foi do lado de Adão que Eva foi formada. Por esta razão, a Escritura, falando do primeiro homem, usa a expressão carne da minha carne, osso dos meus ossos, que São Paulo refere, aludindo ao lado de Cristo. Pois assim como Deus, do lado de Adão formou a mulher, assim Cristo, do seu lado, nos deu a água e o sangue para formar a Igreja. E assim como Deus abriu o lado de Adão enquanto ele dormia, assim Cristo nos deu a água e o sangue durante o sono da sua morte. Vede como Cristo Se uniu à sua Esposa, vede com que alimento nos sacia. O mesmo alimento nos faz nascer e nos alimenta. Assim como a mulher se sente impulsionada pelo amor natural a alimentar com o próprio leite e o próprio sangue o filho que deu à luz, assim também Cristo alimenta sempre com o seu Sangue aqueles a quem deu o novo nascimento. Oração Olhai benignamente, Senhor, para esta vossa família, pela qual Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou às mãos dos seus inimigos e sofreu o suplício da cruz. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. V. Bendigamos o Senhor. R. Graças a Deus.
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