#A Estação��Rio de Janeiro 1882
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O Alienista
Após conquistar respeito em sua carreira de médico na Europa e no Brasil, o Dr. Simão Bacamarte retorna à sua terra-natal, Itaguaí, para se dedicar ainda mais a sua profissão. GUIA DO ESTUDANTE – 17 nov 2021 PDF – Domínio Público O Dr. Bacamarte resolve se dedicar aos estudos da psiquiatria e constrói na cidade um manicômio chamado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e região. O…
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Cronologia da História do Bom Retiro
1603: Convento de Nossa Senhora de Guarepe 1700-1942: Ponte Grande 1774: Recolhimento de Nossa Senhora da Luz 1802: Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz 1805-1904: Hospital dos Lázaros 1809-1910: Criação do Distrito da Santa Efigênia (21/04/1809) 1809: Determinado a numeração de todas as casas, identificação dos nomes das ruas (para facilitar a cobrança de impostos) 1825-1838: Horto Botânico 1838-1916: Jardim Público 1825-1852: Casa de Correção 1847-1872: Lampiões de Azeite 1852-1972: Presídio Tiradentes 1856: Paróquia São Cristóvão 1856-1927: Seminário Episcopal de São Paulo 1860-1867: Oficinas da Companhia Inglesa 1867: Primeira Estação da Luz 1872-1900: Torre do Jardim Público “Canudo do Dr. João Teodoro” 1872-1929: Iluminação a Gás de Hulha 1873: Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo 1877-1892: Companhia Cantareira de Água e Esgotos (CCAE) 1882-1978: Hospedaria dos Imigrantes 1883-1910: Bom Retiro (Bairro: 10/10/1883) 1884-1889: Companhia Telégrafos Urbanos 1886: Companhia de Fiação Tecidos Anhaia Fabril 1886-1900: Torre do Jardim Público 1888: Segunda Estação da Luz 1889-1891: Companhia União Telefônica do Brasil 1891-1923: Companhia Telefônica do Estado de São Paulo 1892-1894: Canalização do Rio Tamanduateí desde o ponto de deságue no Rio Tietê até a Várzea do Carmo 1892-1954: Repartição de Água e Esgotos da Capital (RAE) 1892: Quartel da Luz 1893-1979: Desinfectório Central 1893-1964: Estrada de Ferro Cantareira 1893-1973: Escola Politécnica de São Paulo 1895-1950: Grupo Escolar Prudente de Moraes 1899-1981: São Paulo Tramway, Light and Power Company 1900: Grêmio Dramático e Musical Luso-Brasileiro 1900-1968: Bonde Elétrico (Rua dos Italianos-Largo São Bento) 1901: Terceira Estação da Luz 1905: Iluminação Elétrica 1905: Pinacoteca do Estado de São Paulo 1905-1934: Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo 1907: Colégio Santa Inês 1907: Escola Estadual Marechal Deodoro 1907-2012: Clube de Regatas Tietê 1907-1940: Bijou Bom Retiro 1907-1940: Salão Luso-Brasileiro 1908: Rua Alegre > Rua Afonso Pena 1908: Sociedade Religiosa Beit Haknesset Adat Ischurum (Shil da Vila) 1910: Fundação do Sport Club Corinthians Paulista 1910-1912: Campo do Lenheiro 1910: Criação do Distrito do Bom Retiro (23/12/1910) 1912-1913: Canalização do Rio Tamanduateí foi ampliada da Várzea do Carmo até a confluência do Tamanduateí com o Córrego Ipiranga 1912: Memorial da Imigração Judaica 1912-1913: Cinema Internacional 1912-1914: Cinema Familiar 1913-1942: Cinema e Teatro Marconi 1914: Associação Atlética São Paulo 1914: Avenida do Estado 1916: Jardim da Luz 1916-1923: Rio de Janeiro and São Paulo Telephone Company 1919: Instituto Dom Bosco 1919: Vila dos Ingleses (Rua Mauá, 836) 1920: Edifício Ramos de Azevedo 1921: Arco do Triunfo de São Paulo (Agosto à Setembro) 1923-1956: Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. 1924: Início da circulação de ônibus na cidade de São Paulo 1924-1927: Cinema no Instituto Dom Bosco 1924-1931: Cinema e Teatro Bom Retiro 1926: Casa Dom Gastão 1926: Igreja Evangélica Batista Luz 1928: Externato José Bonifácio 1933: Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora 1939: Paróquia Santo Eduardo 1939: Santuário das Almas 1940: Paróquia São Cristóvão 1940-1953: Zona do meretrício do Bom Retiro 1942-2017: Ponte das Bandeiras 1945: Sinagoga Ahavat Reim 1946: Instituto Cultural Israelita Brasileiro (ICIB) 1950: Escola Estadual Prudente de Moraes 1952-1971: Cine Paris 1952: Família Carvalho Panificadora 1953: Teatro de Arte Israelita Brasileiro (TAIB) 1954-1970: Departamento de Água e Esgotos da Capital (DAE) 1954-2013: Ponte da Casa Verde 1954: Cantina Ouro Branco 1955: Santuário das Almas 1956: Pizzaria Monte Verde 1956-1966: Brascan 1957-1977: Marginal Tietê 1957: Sinagoga Israelita Beth Itzchak Elchonon 1958: Museu de Polícia Militar do Estado de São Paulo 1958: Estádio Municipal de Beisebol Mie Nishi 1959: Restaurante grego Acrópoles 1964-1973: Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo 1965: Matriz Paroquial Pessoal Coreana São Kim Degun 1967-2010: Ponte Cruzeiro do Sul 1968-1973: Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo 1969: Avenida Cruzeiro do Sul 1968: Sinagoga Machzikei Hadas 1968-1973: Companhia Metropolitana de Águas de São Paulo (COMASP) 1969: Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) 1969: Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo (FATEC) 1970-1973: Superintendência de Águas e Esgotos da Capital (SAEC) 1970-1973: Companhia Metropolitana de Saneamento de São Paulo (SANESP) 1970-2021: Doceria Burikita 1970: Congregação Israelita Ortodoxa Kehal Chassidim 1970: Museu de Arte Sacra de São Paulo 1971: Paróquia Armênia Católica 1972-1990: Caixa Econômica do Estado de São Paulo 1973-1998: Telecomunicações de São Paulo S/A (TELESP) 1973: Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) 1973: Esfiharia Effendi 1975-1985: Linha Azul do Metrô - Estação Ponte Pequena 1975: Linha Azul do Metrô - Estação Tiradentes 1976-1980: Teatro Franco Zampari 1978: Panificadora San Remo 1979: Museu de Saúde Pública Emílio Ribas 1980: Teatro Franco Zampari (Fundação Padre Anchieta) 1981-2018: Eletropaulo 1982: Rebeca Imóveis 1984: Dr. Esfiha 1985: Linha Azul do Metrô - Estação Armênia 1986-1990: Oficinas Culturais Três Rios 1987: Arquivo Histórico Municipal 1988: Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETESP) 1989: Rua Correia dos Santos > Rua Lubavitch 1989: Colégio Bom Retiro (Objetivo) 1989-2021: Pizzaria Ponto do Broto 1989-2001: Universidade Livre de Música Tom Jobim 1990: Oficina Cultural Oswald de Andrade 1990-2000: Nossa Caixa Nosso Banco 1991: Pizzaria Dom Lau 1995: Kurabie & Doces 1996: Centro de Formação de Vigilantes e Aperfeiçoamento em Segurança Pessoal e Privada (IDEAL) 1996: O Mundo dos Animais 1996: Dinâmica Carnes 1997: Congregação Judaica Messiânica Beit Mashiach 1998: Tutti Pizza 1998: Telefônica Brasil 1999: Sinai Imobiliária 1999: Clube da Comunidade Roberto Russo 2000-2009: Nossa Caixa S.A. 2002: Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD) 2004: Estação Pinacoteca 2006: Museu da Língua Portuguesa 2008: Churrascaria Master 2009: Banco do Brasil 2010: Ponte Cruzeiro do Sul "Jornalista Ary Silva" 2011: Linha Azul do Metrô - Estação Jardim São Paulo–Ayrton Senna 2011: Casa do Norte 2011: Pizzaria Ki-Sabor 2011: Ponte Governador Orestes Quércia 2011: Serviço Social do Comércio (SESC) 2012: Centro Esportivo Tietê 2012: Telefônica Brasil e Vivo 2012: Complexo Prates 2013: Ponte da Casa Verde "Jornalista Walter Abrahão" 2016: Pizzaria Dom Pato 2017: Memorial do Holocausto 2017: Ponte das Bandeiras "Senador Romeu Tuma" 2018: Escolinha de Futebol Gideão Soccer 2018: Enel Distribuição São Paulo 2018: Pizzaria e Esfiharia Sabor Pernambucano 2019: Pizzaria Cabrera / Pizzaria Lameras 2020: Pizzaria C Pizza 2020: Pizzaria D'Pizza 2021: Esfiharia e Pizzaria To Chegando 2021: McDonald's 2021: Ultrafarma Popular 2022: Rua Prates > Rua Prates-Coréia 2022: Praça Brasil-Coréia 2022: Mercado OXXO (R. Guarani, 428) 2023: Mercado OXXO (R. Gen. Flores, 212) 2024: Mercado OXXO (R. dos Italianos, 679) 2024: Mini Extra (R. Guarani, 59)
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"O alienista" (translated as "The Psychiatrist" then "The Alienist") is a satiric novella written by the Brazilian author Machado de Assis (1839–1908). The story ran in Rio de Janeiro's newspaper A Estação (from 15 October 1881 to 15 March 1882), then was published in 1882 as part of the author's short-story collection Papéis avulsos ("Single Papers"). An English translation was published in 1963. [wiki]
classic lit gets such a bad rep. The general public treats it with a really undeserved reverence when most of it is meant to be silly
ishmael is the worst whaler ever written, Ulysses is about an ex-catholic who likes being cucked and owns a butt plug and dreams of being mpreg'd. In brazilian lit you have a book called the alienist where one man starts pathologising every single aspect of human life until he commits the whole town to a facility and then he's like 'wait. That can't be right.' so he commits himself in. Like fuck, hilarious!
Why are y'all treating the butt plug cuck like some kind on Untouchable Important Intellectual Endeavor
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Biografia de Machado De Assis
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.
Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o soneto “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho, onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal das Famílias, no qual publicou de preferência contos.
O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial. Em agosto de 1869, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35 anos.
O primeiro romance de Machado, Ressurreição, saiu em 1872. No ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio principal de sobrevivência. Em 1874, O Globo (jornal de Quintino Bocaiúva), publicou em folhetins, o romance A mão e a luva. Intensificou a colaboração em jornais e revistas, como O Cruzeiro, A Estação, Revista Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros. Uma de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi levada à cena no Imperial Teatro Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura para comemorar o tricentenário de Camões, e para essa celebração especialmente escrita. De 1881 a 1897, publicou na Gazeta de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1880, o poeta Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de Macedo). Em 1881 saiu o livro que daria uma nova direção à carreira literária de Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em folhetins na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de dezembro de 1880. Revelou-se também extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.
Grande amigo de José Veríssimo, continuou colaborando na Revista Brasileira também na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se reunia na redação da Revista, e principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a ideia da criação da Academia Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.
A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais(1901). Paralelamente, apareciam as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao seu período romântico.
A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.
A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier, desde 1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos(1956); Contos esquecidos (1956); Contos recolhidos (1956); Contos avulsos (1956); Contos sem data (1956); Crônicas de Lélio (1958); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1956).
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Torre Eiffel/Início da construção
28 de janeiro de 1887
A Torre Eiffel é uma torre de treliça de ferro forjado no Champ de Mars em Paris, França. Tem o nome do engenheiro Gustave Eiffel, cuja empresa projetou e construiu a torre.
A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel, /tuʀ ɛfɛl/) é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, a qual se tornou um ícone mundial da França. A torre, que é o edifício mais alto da cidade,[1] é o monumento pago mais visitado do mundo, com milhões de pessoas frequentando-o anualmente. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.
Possui 324 metros de altura e fica cerca de 15 centímetros mais alta no verão, devido à dilatação térmica do ferro.[2] Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova Iorque, Estados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, é a segunda estrutura mais alta do país, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tendo o andar sanitários e várias lojas, e o segundo nível tem um restaurante.
A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França, sendo parte de cenários de filmes que se passam na cidade. Seu estatuto de ícone é tão determinado que ainda serve como um símbolo para todo o país, como quando a torre foi usada como o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832 em Dijon (interior da França), no seio de uma família abastada de origem germânica. O seu pai era um oficial militar casado com uma herdeira de indústrias de madeira e de minas de carvão.
Em 1852, entrou na Escola Central de Artes e Ofícios de Paris para estudar Química, onde obteve resultados brilhantes. Após ser diplomado como Engenheiro Químico, se interessou pela Metalúrgica, tendo, em seguida, a oportunidade de trabalhar neste setor graças às relações e aos contatos de sua mãe. Terminou sendo empregado por Charles Nepveu, um engenheiro construtor de máquinas a vapor que também fabricava material para as linhas de ferro.
Por conta do progresso da Metalurgia, a Construção Metálica teve nesta época um grande impacto. Seu interesse pelo novo material, o aço, crescia desde os tempos da graduação e aumentou ainda mais devido à notável resistência deste metal às novas exigências da Construção Civil de seu tempo.
Em 1857, Gustave Eiffel tornou-se chefe do gabinete de estudos e projetos da Pauwels e Cia. Seu primeiro grande projeto foi a construção da Ponte de Bordeaux (mais de 500 metros), quando tinha apenas 25 anos de idade.
A partir de então, ele se encarregou do projeto de várias outras pontes da região Sudoeste do país. Gustave Eiffel terminou se instalando em fins de 1866 a oeste de Paris. Em 1867, criou sua própria empresa e começou a realizar diversas construções que aumentaram sua reputação na França e no mundo todo. Aperfeiçoou suas inovações técnicas, especialmente durante a montagem das chamadas consolas, ou cantilevers.
Durante as décadas de 1870 e 1880, a empresa Eiffel encontrou seu apogeu. As obras de construção eram cada vez mais complexas e realizadas com brio (podemos citar, particularmente, a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, cuja estrutura que sustenta o peso da escultura de Bartholdi, foi toda elaborada por Gustave Eiffel).
Trabalhou para várias companhias de estradas-de-ferro, não só na França como no mundo inteiro. Associado a Théophile Seyrig, construiu o Viaduto da linha Commentry-Gannat e a partir de 1872 começaram a surgir propostas de outros países. São exemplos a Estação Ferroviária de Budapeste (Hungria, 1877) e a audaciosa Ponte D. Maria Pia sobre o Douro, no Porto (Portugal, 1875-77), que lhe conferiu fama internacional em Estruturas Metálicas. Até então, as únicas experiências com o aço como estrutura principal de construções de grande porte havia sido as pontes de Thomas Paine, no final do século XVIII.
Para além destas importantes obras que asseguraram grandemente a publicidade da empresa, Eiffel realizou a Estrutura Metálica de muitos edifícios, a Sinagoga da "Rue des Tournelles" em Paris, fábricas de gás, a loja "Le Bon Marche" e a sede do "Crédit Lyonnais", em Paris.
Foi desenvolvendo projetos para Estruturas Metálicas em outros países que ele concebeu o Farol de Salinópolis, no Pará (Brasil), com 50 m de altura, formado por um tubulão central e estais laterais, cuja construção contou com a participação de outro engenheiro francês. Da mesma forma, ele projetou o Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro, inaugurado em 29 de julho de 1882, em homenagem ao aniversário da Princesa Isabel.
Associada aos trabalhos de Gustave Eiffel, encontramos, obviamente, a realização do que se tornou o símbolo da França: a Torre Eiffel. Apesar das vigorosas críticas, o sucesso aconteceu imediatamente e a torre sobreviveu, embora, inicialmente, estivesse prevista para ser destruída 20 anos após sua elaboração. Gustave Eiffel era um homem apaixonado pela ciência e também amava fazer experiências, particularmente em Meteorologia e Aeronáutica.
Famoso principalmente como engenheiro, seu espírito científico era menos conhecido, ainda que estivesse presente no seu trabalho de Engenharia. Em 1909, por exemplo, construiu um túnel de vento aerodinâmico no Campo de Marte, que foi deslocado em 1911 para o 16º bairro onde seria construído um laboratório de pesquisa mais importante.
A Torre Eiffel
O auge da sua carreira aconteceu quando construiu sua obra mais célebre: a torre de 300 metros de altura à qual foi atribuída o seu nome. Símbolo do país, esta obra, inicialmente, não estava prevista para durar. A data chave associada à história da Torre Eiffel é inegavelmente a Exposição Universal de 1889. Na ocasião do centenário da Revolução Francesa, um grande concurso havia sido organizado, tendo como tema a “possibilidade de erguer sobre o Campo de Marte uma torre de ferro, de base quadrada, com 125 metros de largura e 300 metros de altura”. Dos 107 projetos apresentados, o de Gustave Eiffel foi o escolhido. Ele tinha a seu lado Maurice Koechlin e Emile Nouguier como engenheiros e Stephen Sauvestre como arquiteto.
O projeto fez surgir, na época, numerosas críticas que apontavam a Torre como uma ameaça à estética da cidade, através da carta de “Protesto dos Artistas contra a Torre do Sr. Eiffel”. Uma torre de ferro erguida em pleno coração de Paris não convinha, segundo eles, por contrastar demasiadamente com a elegância e a beleza refinada da cidade. Verlaine, por exemplo, apelidou a Torre Eiffel de “esqueleto de Beffroi” para descrever a aparência pouco graciosa do monumento, uma torre gigante que iria “desfigurar” a cidade.
A frágil e delicada torre de ferro foi erguida apesar dos protestos. Os trabalhos duraram dois anos e se desenrolam em três etapas: a construção do primeiro andar, terminado em 1° de abril de 1888; a construção do segundo andar, terminado em 14 de agosto de 1888 e por fim, a montagem definitiva até o topo da torre, em 31 de março de 1889, quando o monumento foi inaugurado. Gustave Eiffel subiu os 1710 degraus da torre, que nesta época tinha 312 metros de altura, para colocar no seu topo a bandeira tricolor de seu país.
Para assegurar a imortalidade da sua obra, deu-lhe uma utilização científica: a telegrafia sem fio e as experiências do Gerenal Ferrié, em 1902. A torre foi posta à disposição do Ministro da Guerra em 1903. Em 1934, a Torre Eiffel serviu de antena à 1ª emissão de televisão do mundo.
Quando foi inaugurada, pesava mais de 7 mil toneladas. Estima-se que hoje passe das 10 mil toneladas. Em 2009, o monumento ganhou uma redefinição em sua silhueta, além de uma reforma na plataforma panorâmica do último andar e o aumento da área acessível ao público, de 280 para 580 metros quadrados. Anualmente, quase 7 milhões de pessoas visitam a Torre Eiffel.
Depois de aposentado como construtor, Gustave Eiffel continuou trabalhando, mas desta vez na construção de um atlas meteorológico e depois em experiências na área da Aerodinâmica. Faleceu a 28 de dezembro de 1923, em Paris. Foi sepultado no Cemitério Levallois-Perret, deixando-nos uma extensa e importante obra.
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Bairro Vila Mariana SP
Vila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo.
Tem como característica marcante ser uma região predominantemente de classe média com um perfil ora comercial, ora residencial.
O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI – Anchieta.
Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio.
O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás. É um dos distritos com mais estações de metrô da cidade de São Paulo.
O governador Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra.
Originalmente foi chamado de Cruz das Almas – em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da “Estrada do Vergueiro” (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de “Colônia” e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna.
Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz.
Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro.
Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como “Estrada do Fagundes”, no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região.
Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava “Mato Grosso”.
Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro).
Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais.
No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira.
Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada “Chácara da Boa Vista”, na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como “Central”, “Garibaldi”, “dos Italianos” (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro.
Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia “a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”.
Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.
Vila Mariana SP Pontos Turísticos
Conheça alguns pontos turísticos na Vila Mariana:
Parque Modernista
Cinemateca Brasileira
Casa das Rosas
Avenida Paulista
Vila Mariana SP CEP
Bairro predominantemente comercial com 11,72% de seus endereços comerciais.
Principais ruas do Bairro Vila Mariana
CEP 04035-000 Rua Domingos de Morais – de 1949 a 2565 – lado ímpar
CEP 04010-100 Rua Domingos de Morais – de 514 a 1236 – lado par
CEP 04102-000 Rua Vergueiro – de 1290 a 2700 – lado par
CEP 04010-200 Rua Domingos de Morais – de 1238 a 1860 – lado par
CEP 04009-000 Rua Domingos de Morais – até 439 – lado ímpar
CEP 04122-002 Rua Santa Cruz – de 1882 ao fim – lado par
CEP 04020-060 Rua Marselhesa
CEP 04009-003 Rua Domingos de Morais – de 1259 a 1947 – lado ímpar
CEP 04018-030 Rua Humberto I – até 389/390
CEP 04122-000 Rua Santa Cruz – até 1450 – lado par
Outras ruas
Rua Ouvidor Peleja – até 499/500
Rua José Antônio Coelho – de 301/302 a 699/700
Rua Machado de Assis – até 414 – lado par
Rua Eça de Queiróz
Rua Afonso Celso – até 189/190
Rua Carlos Petit – até 333/334
Rua Jorge Chammas
Rua Humberto I – de 811/812 ao fim
Rua Tangará
Rua Vergueiro – de 2702 a 3636 – lado par
Rua França Pinto – até 156 – lado par
Rua Pelotas – de 511/512 ao fim
Rua Coronel Lisboa – até 515/516
Rua Joaquim Távora – de 382 a 900 – lado par
Rua Doutor Neto de Araújo – até 295/296
Vila Mariana SP Metrô
A Estação Vila Mariana é uma das estações da Linha 1–Azul do Metrô de São Paulo. Foi inaugurada em 14 de setembro de 1974.
Durante 5 meses e 3 dias foi ponto final da linha, em seu sentido norte.
A demanda média desta estação é de 28 mil passageiros por dia, segundo dados do Metrô. Ela é integrada ao Terminal de Ônibus da Vila Mariana.
A estação é enterrada, com mezanino de distribuição e plataformas laterais com estrutura em concreto aparente. Conta com uma área construída de 7.190 m². A capacidade da estação é de 20.000 passageiros por hora/pico.
Vila Mariana SP Fotos
Outras informações
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Mapa de localização
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Manuel Tibúrcio Cavalcante nasceu em Morada Nova, no dia 24 de dezembro de 1882. Era filho de Tibúrcio de Moura Cavalcanti e Domitília Pessoa Girão Cavalcanti. Iniciou os estudos em Baturité e depois seguiu para Fortaleza (Instituto de Humanidades), conquistando os preparatórios no Liceu do Ceará.
Foi para o Rio de Janeiro e ingressou na Escola Preparatória e de Técnica de Realengo. Com a adesão da Escola ao movimento de novembro de 1904, que resultou na morte do Comandante General Silvestre Rodrigues Travassos, houve o fechamento da Escola Militar da Praia Vermelha, com a expulsão dos seus alunos, entre os quais estava Tibúrcio Cavalcanti.
Com a anistia em setembro de 1905, retornou à vida militar na Escola de Guerra de Porto Alegre (RS). Aspirante a oficial em fevereiro de 1908, armas de Infantaria e Cavalaria, foi mandado servir no 1° Regimento de Artilharia e Campanha. Fez o curso da Escola de artilharia e Engenharia, que concluiu em 1912. Serviu gomo Engenheiro-Ajudante na Compagnie Générale des. Chémins de Fer des E. U. du Brésil, presidida por Vitorino de Melo, e a seguir na comissão construtora das linhas telegráficas do Mato-Grosso ao Amazonas, chefiada pelo Marechal Rondon, com quem estabeleceu amizade durante os anos de convívio diário na realização da importante obra. Trabalhou, a seguir, na comissão construtora da estrada de rodagem para a fronteira do Paraguai. Comandou o 5° Batalhão de Engenharia de Curitiba e o 6° de Aquidauana (MT). Prefeito de Fortaleza, em 1931, deu nova dimensão ao desenvolvimento urbano da capital. Foi Secretário Estadual de Fazenda e Chefe de Polícia. Superintendente da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina e Oficial da Ordem do Mérito Militar.
Morreu em 1939 e o seu nome foi dado à estação, inaugurada em 25/07/1941, no km 665 da linha Itararé-Uruguai.
Fonte: Portal da história do Ceará
Fotos: Arquivo Nirez
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Vila Mariana é um distrito localizado na zona centro-sul do município de São Paulo.
Tem como característica marcante ser uma região predominantemente de classe média com um perfil ora comercial, ora residencial.
O distrito sedia a Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Escola Superior de Propaganda e Marketing, o Centro Universitário Assunção- UNIFAI e o Museu Lasar Segall, bem como alguns dos mais tradicionais colégios da cidade como o Colégio Bandeirantes, Colégio Benjamin Constant, Liceu Pasteur, Colégio Marista Arquidiocesano, Colégio Madre Cabrini e a Faculdade e Escola técnica SENAI – Anchieta.
Abrange também cerca de 550 metros do lado ímpar da Avenida Paulista em seu trecho inicial, entre a Praça Osvaldo Cruz e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio.
O distrito é atendido pelas linhas 1-Azul, 2-Verde e 5-Lilás. É um dos distritos com mais estações de metrô da cidade de São Paulo.
O governador Francisco da Cunha Menezes concedeu em 1782 uma sesmaria a Lázaro Rodrigues Piques, situando-se essas terras entre o ribeirão Ipiranga e a Estrada do Cursino, abrangendo o futuro bairro de Vila Mariana, outrora da Saúde; em torno de tal sesmaria surgiram muitas questões de terra.
Originalmente foi chamado de Cruz das Almas – em virtude das cruzes colocadas no local por causa da morte de tropeiros por ladrões, na metade do século XIX, na continuação da “Estrada do Vergueiro” (atual Rua Vergueiro) aberta em 1864 por José Vergueiro e que era a nova estrada para Santos. Posteriormente passa a ser denominado de “Colônia” e finalmente de Vila Mariana, nome atribuído pelo coronel da guarda nacional Carlos Eduardo de Paula Petit, a partir da fusão dos nomes de sua esposa Maria e da mãe de sua esposa, Anna.
Carlos Eduardo de Paula Petit, foi um dos homens mais importantes na Vila Mariana, foi eleito vereador e também atuou como juiz de paz.
Entre 1883 e 1886 foi construída a estrada de ferro até Santo Amaro, partindo da rua São Joaquim, na Liberdade; seu construtor foi o engenheiro Alberto Kuhlmann e sua empresa se chamava Cia. Carris de Ferro de São Paulo a Santo Amaro.
Essa linha férrea, cuja inauguração total até Santo Amaro deu-se em 1886, foi locada sobre o antigo Caminho do Carro para Santo Amaro, no trecho então conhecido como “Estrada do Fagundes”, no espigão; seguia, acompanhando ou sobreposta, o referido caminho do Carro. Com isso deu-se o fracionamento das chácaras existentes na região.
Há uma versão aparentemente verdadeira de que a uma das estações, Kuhlmann deu o nome de sua esposa, Mariana, e tal denominação passou para o local e depois para todo o bairro, que antes se chamava “Mato Grosso”.
Havia em 1856 a chácara do Sertório, cujas terras vieram mais tarde a formar o bairro do Paraíso. A chácara de João Sertório, situada entre as duas estradas para Santo Amaro, foi vendida para dona Alexandrina Maria de Moraes, que faleceu em 1886; seus herdeiros arruaram a propriedade e a Câmara Municipal aceitou esse arruamento, que veio ligar as ruas da Liberdade (antigo Caminho do Carro) e Santo Amaro (antigamente estrada para Santo Amaro).
Aí surgiu um trecho do bairro do Paraíso, desde a rua Humaitá até a Abílio Soares, nascendo as ruas Pedroso, Maestro Cardim, Martiniano de Carvalho, Paraíso, Artur Prado e outras demais.
No ano de 1887 começou a funcionar no bairro o Matadouro Municipal, fator que ajudou muito no povoamento de toda a região. Isso ajudou para a instalação das oficinas de Ferro Carril, na rua Domingos de Morais, e da fábrica de fósforos. Também foi criada a Escola Pública de Dona Maria Petit, na Rua Vergueiro. O local onde funcionou o Matadouro é atualmente a Cinemateca Brasileira.
Por volta de 1891, José Antônio Coelho comprou a chamada “Chácara da Boa Vista”, na Vila Mariana, e a loteou, abrindo ruas que tiveram nomes como “Central”, “Garibaldi”, “dos Italianos” (hoje denominadas, respectivamente, Humberto I, Rio Grande e Álvaro Alvim) e deu o nome oficial de Vila Clementino, em homenagem ao Dr. Clementino de Souza e Castro.
Em 1928 iniciou-se a construção do Instituto Biológico, concluída em 1945. Um de seus principais objetivos à época em que foi construída foi o controle de uma praga que infestava os cafezais. Mais tarde tal objetivo foi, segundo a organização do local, criar um instituto para a biologia “a exemplo do que foi o Instituto Oswaldo Cruz (no Rio de Janeiro) para a saúde do homem”.
Em 1929, iniciou-se no bairro a construção de uma série de residências em estilo modernista, desenhadas pelo arquiteto Gregori Warchavchik; a mais notável é a Casa Modernista da Rua Santa Cruz, tombada pelo CONDEPHAAT em 1986.
Vila Mariana SP Pontos Turísticos
Conheça alguns pontos turísticos na Vila Mariana:
Parque Modernista
Cinemateca Brasileira
Casa das Rosas
Avenida Paulista
Vila Mariana SP CEP
Bairro predominantemente comercial com 11,72% de seus endereços comerciais.
Principais ruas do Bairro Vila Mariana
CEP 04035-000 Rua Domingos de Morais – de 1949 a 2565 – lado ímpar
CEP 04010-100 Rua Domingos de Morais – de 514 a 1236 – lado par
CEP 04102-000 Rua Vergueiro – de 1290 a 2700 – lado par
CEP 04010-200 Rua Domingos de Morais – de 1238 a 1860 – lado par
CEP 04009-000 Rua Domingos de Morais – até 439 – lado ímpar
CEP 04122-002 Rua Santa Cruz – de 1882 ao fim – lado par
CEP 04020-060 Rua Marselhesa
CEP 04009-003 Rua Domingos de Morais – de 1259 a 1947 – lado ímpar
CEP 04018-030 Rua Humberto I – até 389/390
CEP 04122-000 Rua Santa Cruz – até 1450 – lado par
Outras ruas
Rua Ouvidor Peleja – até 499/500
Rua José Antônio Coelho – de 301/302 a 699/700
Rua Machado de Assis – até 414 – lado par
Rua Eça de Queiróz
Rua Afonso Celso – até 189/190
Rua Carlos Petit – até 333/334
Rua Jorge Chammas
Rua Humberto I – de 811/812 ao fim
Rua Tangará
Rua Vergueiro – de 2702 a 3636 – lado par
Rua França Pinto – até 156 – lado par
Rua Pelotas – de 511/512 ao fim
Rua Coronel Lisboa – até 515/516
Rua Joaquim Távora – de 382 a 900 – lado par
Rua Doutor Neto de Araújo – até 295/296
Vila Mariana SP Metrô
A Estação Vila Mariana é uma das estações da Linha 1–Azul do Metrô de São Paulo. Foi inaugurada em 14 de setembro de 1974.
Durante 5 meses e 3 dias foi ponto final da linha, em seu sentido norte.
A demanda média desta estação é de 28 mil passageiros por dia, segundo dados do Metrô. Ela é integrada ao Terminal de Ônibus da Vila Mariana.
A estação é enterrada, com mezanino de distribuição e plataformas laterais com estrutura em concreto aparente. Conta com uma área construída de 7.190 m². A capacidade da estação é de 20.000 passageiros por hora/pico.
Vila Mariana SP Fotos
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