#2 de julho dia do bombeiro
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schoje · 4 months ago
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Foto: Divulgação / CBMSC Com o período de férias escolares, cresce a preocupação com os afogamentos, um dos principais acidentes fatais envolvendo crianças. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) aproveita o Dia Mundial da Prevenção em Afogamento, lembrado neste 25 de julho, para alertar sobre os riscos desses incidentes mesmo durante o inverno. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), quatro crianças perdem suas vidas diariamente por afogamento no Brasil, sendo que pelo menos um desses incidentes ocorre dentro de casa. Esse tipo de acidente é a principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos e continua entre as três principais causas de morte para crianças de 5 a 9 anos e de 10 a 24 anos, demonstrando a importância de conscientização e prevenção. Apesar de ser mais comum nos meses de alta temporada, os casos continuam ocorrendo ao longo do ano, exigindo vigilância constante, especialmente em ambientes domésticos. “A supervisão constante é fundamental para evitar tragédias. Durante as férias, quando as crianças passam mais tempo em casa e próximas a áreas aquáticas como piscinas, é crucial manter medidas de segurança”, explica major Guilherme, presidente da Coordenadoria de Atividades Aquáticas do CBMSC. Incidentes com afogamento em números Em 2024, foram registrados 88 afogamentos em diferentes situações em Santa Catarina. Destes, oito ocorreram em piscinas, sendo que em quatro casos as vítimas eram crianças menores de 2 anos. Segundo os dados da Sobrasa, as piscinas e residências são responsáveis por 4% de todos os casos de óbito por afogamento no Brasil. Do total desses casos, em 65% das vezes, as vítimas são crianças menores de 9 anos. A atuação do CBMSC Anualmente, a corporação emprega milhares de guarda-vidas e diversos equipamentos para prevenir os afogamentos em Santa Catarina. Na última temporada, a estação verão contabilizou 2.562 postos de guarda-vidas ativos, são cerca de 360 profissionais atuando diariamente. 3.752 resgates, e 13.460.000 prevenções realizadas pelo CBMSC. Além disso, os programas comunitários como Projeto Golfinho buscam trabalhar a prevenção e a conscientização para este problema, ainda nas crianças. O Projeto Golfinho ocorre nas praias do Litoral na temporada de verão, mas também no interior do estado, em clubes, por exemplo, de modo a buscar sempre reduzir os afogamentos em situações e locais onde não há a presença de guarda-vidas da corporação. Em 25 anos de existência, o Projeto já formou mais de 100 mil crianças em Santa Catarina. Foto: Tiago Ghizoni/SECOM :: Dicas Supervisão constante: Crianças devem estar sempre acompanhadas por um adulto responsável ao redor de piscinas e outras áreas aquáticas. Mesmo na presença de guarda-vidas, a atenção não pode ser negligenciada. Barreiras físicas: É recomendado que piscinas tenham barreiras físicas, como cercas com portões trancados, para evitar acesso não supervisionado. Precauções adicionais: Em locais como clubes, hotéis e pousadas, certifique-se de que há presença de guarda-vidas. Tenha um telefone carregado e com sinal disponível para emergências. Ambiente doméstico seguro: Mantenha portas de áreas de serviço e banheiros sempre fechadas, e recipientes como baldes e bacias virados para baixo para evitar acidentes, já que mesmo com pouca água, dependendo do tamanho da criança, isso apresenta riscos. Fonte: Governo SC
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pacosemnoticias · 4 months ago
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Urgência de Santo Tirso sem médicos escalados para vários turnos em agosto
A escala do serviço de urgência básica do Hospital de Santo Tirso para agosto ainda tem lacunas por preencher em alguns períodos do mês, avança o Jornal de Notícias.
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Nos dias 5, 7, 12 e 14 não está escalado qualquer médico no turno entre as 8h00 e as 14h00, situação que volta a acontecer noutras alturas do mês, nos períodos da tarde e da noite, de acordo com o diário.
A situação está a preocupar os clínicos que receiam que a falta de médicos obrigue ao encerramento daquela valência. Recorde-se que nos passados dias 21 de maio, 2 de junho e 3 de julho, o serviço de urgência do Hospital de Santo Tirso esteve encerrado durante o período noturno.
Em caso de encerramento temporário do serviço, a alternativa para os utentes é o Hospital de Famalicão. Nestes casos, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes é avisado e emite um alerta aos bombeiros do concelho para conduzirem os utentes a outras unidades, explica o mesmo jornal.
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pirapopnoticias · 1 year ago
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palavradigital-blog · 1 year ago
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Segurança do ItaPedro 2023 vai mobilizar um efetivo de 700 policiais e bombeiros
Cerca de 700 policiais e bombeiros vão atuar na segurança durante os quatro dias de festa do Ita Pedro 2023 , que começa hoje(9), às 19 horas, e segue até domingo, dia 2 de Julho. A informação foi confirmada pelo Secretário Municipal de Segurança e Ordem Pública , Humberto Mattos. Ele participou de uma visita técnica à Arena Zé Cachoeira juntamente com o comandante do 15º Batalhão de Polícia…
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newnoticiasjk · 2 years ago
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Obras de quartel dos Bombeiros na Unicamp começam no 2º semestre e ficam prontas até 2024, diz SSP #bolhaedu… https://t.co/BzxcyyMjIn
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Convênio teve acerto no fim de 2021, mas detalhes sobre a estrutura não foram divulgados. Área de 5 mil m² fica entre rotatória de acesso à rodovia e guarita desativada na avenida até a PUC. Área onde ficará quartel-sede dos Bombeiros, na Unicamp Antonio Scarpinetti/Unicamp As obras para a construção de um quartel-sede do Corpo de Bombeiros no campus da Unicamp em Campinas (SP) devem começar entre julho e dezembro deste ano e ser finalizadas até o fim de 2024, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Veja abaixo detalhes. O convênio válido por 20 anos entre a universidade estadual e a corporação foi oficializado no fim de 2021, mas até então nada sobre o cronograma havia sido divulgado. Nesta área da Unicamp, no distrito de Barão Geraldo, há hospitais e uma série de laboratórios, e o acordo entre as instituições tem como objetivo garantir mais segurança diante de possíveis episódios de desastres ou calamidades. "O Corpo de Bombeiros informa que, trabalha em parceria com alunos do curso de Arquitetura da Unicamp e, as obras do quartel-sede devem ser iniciadas no 2° semestre deste ano, com término previsto para o final de 2024. O projeto para o levantamento total dos custos está em sua fase final", diz nota da assessoria da SSP-SP. A secretaria diz que R$ 3,8 milhões já foram destinados para a construção, e o valor faz parte do orçamento anual da corporação. Já sobre o efetivo que será direcionado para atuar no local, porém, o Corpo de Bombeiros informou que "será definido conforme os estudos de plano de expansão." Parte da comunidade acadêmica é contrária à unidade. Veja abaixo detalhes. LEIA MAIS Unicamp abre licitação para comprar radar que prevê eventos climáticos extremos na RMC Entenda em 10 pontos a capacidade do futuro radar da Unicamp para prever eventos climáticos extremos na RMC Onde ficará? A Unicamp explicou que a cessão do terreno entre as avenidas José Roberto Magalhães Teixeira e José Próspero Jacobucci é gratuita. A área tem 5 mil m² e fica entre a rotatória de acesso à rodovia e ao Parque D. Pedro e a guarita desativada na avenida que liga à PUC-Campinas. A universidade estadual alegou que a construção do prédio e o contingente que atuará na unidade são de responsabilidade da corporação, não há investimentos e a expectativa é de beneficiar toda a região. "A Unicamp não foi informada sobre o início das obras e sobre a expectativa de sua finalização", diz texto. Em agosto de 2021, a universidade estadual publicou uma nota para mencionar as discussões, e lembrou que o Conselho Universitário (Consu) já havia tratado do assunto inicialmente em 2015. Polêmica no campus A Unicamp amenizou o fato de historicamente parte da comunidade ser contrária às presenças de forças militares na área da instituição de ensino. "A proposta foi aprovada pelo Conselho Universitário [Consu, órgão máximo de deliberação] na sessão ordinária do dia 28 de setembro de 2021, ou seja, foi endossada pelos representantes da comunidade com assento", diz nota. Em junho do ano passado, o sindicato que representa os servidores técnico-administrativos (STU) alegou que historicamente se posiciona contra as presenças de forças militares, mas teve voto vencido na pauta do conselho. Já a Adunicamp, entidade que representa os docentes, também fez ponderações, mas sobrepôs a expectativa de benefícios para a comunidade de Barão Geraldo. À época, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) informou que decidiu, em assembleia, elaborar uma nota em que os participantes se manifestam contrários à instalação do quartel-sede dos Bombeiros. Representantes da Unicamp e dos Bombeiros em área que receberá quartel-sede João Maques/Unicamp VÍDEO: tudo sobre Campinas e região d Veja mais notícias da região no g1 Campinas.
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claudiosuenaga · 3 years ago
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Entrevista com Fernando Cleto Nunes Pereira, ufólogo pioneiro vinculado às Forças Armadas
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Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga e Pablo Villarrubia Mauso
Nascido em 9 de maio de 1924 na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, Fernando Cleto Nunes Pereira é um dos pioneiros da Ufologia Brasileira e um dos mais bem informados no que tange a assuntos oficiais pelo estreito vínculo que sempre manteve – e procurou preservar – com autoridades e altas patentes das Forças Armadas.
O fato que mudou profundamente sua vida ocorreu na noite de 16 ou 17 de julho de 1948, quando viu um OVNI nas proximidades da Enseada de Botafogo, próximo à esquina da Rua Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Foi a partir daí que começou a se interessar pela Ufologia, sem descuidar de sua família e de sua carreira de funcionário do Banco do Brasil e do Banco Central, pelos quais se aposentou.
Um de seus objetivos precípuos sempre foi o de despertar a atenção para a unificação teórica dos conceitos científicos, “sem a qual o homem não entrará na era estelar já dominada pelos construtores dos discos voadores.”
Sua convicção da necessidade de uma reformulação dos conceitos físicos nasceu na manhã de 2 de novembro de 1954, quando participava da histórica reunião no auditório da Escola Técnica do Exército (ETE), no Rio de Janeiro. Por ordem da Escola Superior de Guerra (ESG), o coronel-aviador João Adil de Oliveira, chefe do Serviço de Informações do Estado-Maior da Aeronáutica (EMA), proferiu conferência abrindo o 1º Inquérito Oficial Brasileiro para estudar os OVNIs. Na plateia, o alto escalão das Forças Armadas – inclusive o chefe do EMA, brigadeiro Gervásio Duncan, e o tenente-brigadeiro Eduardo Gomes –, técnicos, cientistas e convidados credenciados, entre eles Cleto e o repórter da revista O Cruzeiro, João Martins. Foi nessa ocasião, aliás, que o coronel Adil apresentou Martins a Cleto.
Fac-símiles da edição de 11 de dezembro de 1954 da revista O Cruzeiro [Arquivos de Cláudio Suenaga]
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Edição de 27 de novembro de 1954 de O Cruzeiro [Arquivos de Cláudio Suenaga]
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A reunião redundaria em um pronunciamento público, o primeiro da história mundial em que um governo reconhecia oficialmente a existência dos OVNIs, isso em decorrência dos discos voadores estarem desde o mês de outubro sobrevoando insistentemente a Base Aérea de Gravataí, no Rio Grande do Sul. Oficiais-aviadores, sargentos, praças e civis observavam praticamente todos os dias a presença de estranhos corpos circulares, de cor prateada. No dia 26 de outubro, o Comando da Base Aérea de Porto Alegre, V Zona Aérea, liberou à imprensa um relatório detalhado a respeito, incluindo avistamentos em vários outros pontos do Rio Grande do Sul.
A Base solicitava aos cidadãos em geral que, caso observassem algo similar, comunicassem ao Comando por escrito, detalhando o local, hora, tipo de observação – se a olho nu ou por meio de instrumentos –, características do objeto, etc. Cabe lembrar que a Europa, principalmente a França e a Itália, andava desde setembro às voltas com uma onda que incluía casos de aterrissagem e desembarque de seres que, embora esquivos e fugidios, tentavam estabelecer contatos com humanos. Refletindo-se no Brasil, atingiu especialmente o Rio Grande do Sul. O primeiro objeto foi visto às 21h40 da noite de 12 de outubro pelo comandante da guarnição do Corpo de Bombeiros de Pelotas, tenente Adil Quites, pela sua família e por soldados.
Cleto pôde então perceber, muito admirado, que os homens presentes àquela reunião não conseguiam compreender, à luz das ciências, certos aspectos do comportamento dos OVNIs relatados por aviadores. Naquele dia se deu conta que ali estava o ponto principal da questão e, infelizmente, com solução distante no tempo futuro. Desde então, Cleto vem desenvolvendo um sem número de pesquisas em sua incansável busca para decifrar o enigma das inteligências extraterrenas.
Coincidências, se é que podemos chamá-las assim, intercalaram esse percurso.
A primeira em 31 de dezembro de 1954. No meio do caminho de uma visita ao coronel Adil, viu um disco voador sair de dentro de uma nuvem branca que pairava sobre o Aeroporto Santos Dumont.
A segunda foi no mesmo dia. Às 21h00, estava em companhia da esposa no saguão do Cine Metro, em Copacabana, esperando pelo início da sessão do filme Rapsódia. Cleto viu então uma pessoa estranha no meio da multidão. Era um homem louro que se aproximou e lhe perguntou: “Cavalheiro, tudo isso é para ver Rapsódia?” Sua esposa também o viu e achou que era um marciano. Cleto apontou a espantosa semelhança daquele louro com Dolores Barrios, a mulher loira fotografada pelo repórter e seu amigo pessoal João Martins (1916-1998) numa das convenções de discos voadores realizada no topo leste do Monte Palomar, defronte a rústica hospedaria denominada “Skyline Lodge”, a 250 km ao sul de Los Angeles.
Dolores Barrios na edição de 16 de outubro de 1954 da revista O Cruzeiro [Arquivos de Cláudio Suenaga]
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Na edição de 16 de outubro de 1954 de O Cruzeiro, Martins reportou que, ao entardecer do primeiro dia da reunião, surgiram nas redondezas uma mulher e dois homens de aspecto estranho. Ninguém sabia como tinham vindo nem quem eram. Começou a correr o boato de que eram “venusianos” disfarçados. Um deles estava de óculos, o que era atribuído a um “requinte de caracterização”. Martins os abordou e perguntou-lhes, sentindo-se um tanto ridículo, se eram ou não de Vênus. A mulher sorriu e respondeu calmamente que não. “Acha que, como diz o senhor Adamski, eles são de Vênus?”, voltou a indagar Martins. “Eles são de Vênus”, afirmou ela, enigmaticamente. Martins pediu-lhes que fornecessem seus nomes, endereços e profissões: Dolores Barrios, desenhista de vestidos, Donald Morand e Bill Jarmarkt, músicos, residentes em Manhattan Beach, Califórnia. Conforme assinalou Martins, “todas as respostas e informações eram lacônicas, vagas, precedidas de uma ligeira pausa, durante a qual os três se entreolhavam silenciosamente. E só a mulher falava. Eram de fato muito esquisitos. Fotografei-os na manhã seguinte, bem cedo. E depois disso não mais foram vistos. Deixaram um halo de mistério, uma suspeita que qualquer pessoa, friamente, achará absurda. A semelhança da mulher com o ‘venusiano’ desenhando por Adamski era realmente marcante.”
Para Cleto, os seres vistos pareciam andróginos. Os anjos também eram. Os anjos apareciam sempre em número de três. Dois nas ações principais, fora de suas naves, e um outro dentro delas. Nos relatos de 1952 e 1954, observou-se a mesma coincidência numérica: dois tripulantes desembarcados, enquanto um permanece na nave – como nossos astronautas na Lua.
Como se sabe, a história dos OVNIs no Brasil começou no dia 7 de maio de 1952, quando o fotógrafo Ed Keffel e o repórter João Martins fotografaram um disco voador sobrevoando as imediações da Pedra da Gávea, na Barra da Tijuca, zona sul do Rio de Janeiro. A Força Aérea Brasileira (FAB) começou a investigar o caso no dia 10 de maio, apenas três dias depois das fotos terem sido batidas. Uma equipe de técnicos construiu uma réplica exata do disco em madeira. Oficiais à paisana foram vistos pelos pescadores atirando o modelo para o ar no exato momento em que o disco original apareceu. Procederam a levantamentos e elaboraram diagramas detalhados indicando a posição, a trajetória e a distância. Descartaram, por fim, a possibilidade de fraude e concluíram que as fotos eram autênticas. Os jornalistas estrangeiros que conversaram com os pescadores ouviram deles a versão de que o disco era um modelo arremessado para o ar, e apressadamente divulgaram que tudo havia sido uma brincadeira. A Força Aérea dos Estados Unidos [United States Air Force (USAF)] comunicou ao Serviço de Imprensa da Embaixada que não considerava as fotos autênticas, pois as sombras no objeto não coincidiam com as das árvores.
O Cruzeiro, 20 de novembro de 1954 [Arquivos de Cláudio Suenaga]
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O segredo em torno dos testes da FAB só foi parcialmente quebrado durante uma conferência na ESG em 3 de outubro de 1954, ocasião em que se reafirmou a veracidade das fotos. Cleto resgatou a documentação no Ministério da Aeronáutica e, com o aval do coronel Adil, fez com que seu conteúdo se tornasse conhecido por meio de uma série de 12 programas intitulado O Enigma do Espaço, exibida pela extinta TV Continental, Canal 9, em 1959, um dos primeiros – senão o primeiro – e raros inteiramente dedicado à Ufologia da TV brasileira.
Fernando Cleto Nunes Pereira apresentando o programa televisivo “O Enigma do Espaço”. Foto publicada na edição de 31 de outubro de 1959 da revista O Cruzeiro [Arquivos de Cláudio Suenaga]
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Olavo Teixeira Fontes (1924-1967), médico gastroenterologista e ufólogo pioneiro, à época representante da Organização de Pesquisas de Fenômenos Aéreos [Aerial Phenomena Research Organizations (APRO)], escreveu um longo artigo publicado em número especial do boletim daquela organização, em outubro de 1961. Fontes, que havia tomado conhecimento do relatório por intermédio de Cleto em 11 de outubro de 1959, contou que os negativos estavam em poder do laboratório de reconhecimento da FAB. O tenente-brigadeiro Eduardo Gomes apresentou a um público seleto, no qual se incluía Cleto, os resultados de sua pesquisa oficial. Enviou cópias da reportagem e das fotos para a APRO, o que resultou na inclusão do caso no Relatório Condon (1969), que o classificou como “inconsistente”.
Após tantos anos, a ufóloga pioneira Irene Granchi (1913-2010) lamentou que as fotos tivessem caído em descrédito, apesar de seus esforços. Cleto guardava em seu apartamento na Rua Toneleros – onde em 1954 o jornalista Carlos Lacerda sofreu um atentado à bala que vitimou o major Rubens Florentino Vaz, atentado esse que culminaria no fim do governo e no consequente suicídio do presidente Getúlio Vargas em 24 de agosto do mesmo ano –, em Copacabana, um farto material sobre o caso, parte do qual pudemos consultar. Cleto era um dos poucos que ainda desfrutavam da amizade de João Martins, que residia num apartamento da Rua Ayres Saldanha, também em Copacabana.
Em 1962, Cleto concedeu uma entrevista ao seu colega do Banco do Brasil Alcedo Coutinho, representante da Revista AABB – CIÊNCIA, de Recife, Pernambuco. Cleto deixou de lado as particularidades de milhares de casos relacionados com os discos voadores para abordar de forma preferencial o misterioso problema da propulsão dos OVNIs. A entrevista atestava sua preocupação com a identificação do grau cultural das inteligências que constroem os discos voadores. No seu entender, para que a “propulsão por campos” pudesse ser atingida pela civilização humana, imprescindível seria que a ciência desse um novo passo no campo teórico para identificar a causa da gravidade. Defendia que o Brasil, na ocasião ingressando na era espacial, devia fundir o assunto dos discos voadores com o programa espacial. Isso porque estava certo de que os OVNIs constituíam um exemplo vivo e gritante de que a “propulsão por campos” já havia sido encontrada pelas inteligências que os construíram. E quem na Terra primeiro dominasse o segredo dessa propulsão teria enorme supremacia sobre as demais nações. Por isso pensava que os nossos esforços deveriam desde o primeiro momento ser voltados para a pesquisa dessa forma de propulsão, o que daria ao Brasil independência e personalidade no campo científico internacional.
Advertia aos brasileiros que iriam dirigir as nossas pesquisas espaciais para que não desprezassem os dados que tínhamos no Brasil sobre os OVNIs espalhados em alguns arquivos particulares, porque eles constituíam um ótimo ponto de partida para se chegar a compreender o segredo da “propulsão por campos”, desde que manipulados por cientistas interessados. Entendia que paralelamente aos programas brasileiros deveriam ser estabelecidos profundo estudo e pesquisa permanente em torno do comportamento dos OVNIs, porque eles já constituíam um exemplo palpável daquilo que os nossos cientistas ainda sonhavam.
Em agosto de 1974, portanto três anos antes de se isolar do assunto “discos voadores”, quando deixou de aceitar qualquer convite para conferências ou programas de televisão, pensava muito na unificação de todos os grupos de estudos dos discos voadores que existiam no Brasil. Sentindo dificuldades, resolveu então procurar em Brasília uma importante autoridade da FAB. Depois de um relato verbal de suas preocupações, recebeu o apoio daquela autoridade, que até destacou um oficial no Rio de Janeiro para ser um elemento de ligação e apoio. Tal autoridade argumentou de forma lógica que o órgão apropriado para sua exposição seria o EMFA. Cleto aceitou de pronto a sua sugestão e fez uma “exposição de motivos” ao EMFA, em Brasília (DF).
O assunto de sua exposição foi “A Segurança Nacional e os OANIs” (Objetos Aéreos Não Identificados, sigla usada pela FAB). Com ela, Cleto tencionava informar à Cúpula Militar do Governo Federal sobre a estranha presença de “forças desconhecidas” que estavam operando de forma misteriosa, crescente e ostensiva dentro de nossas fronteiras nacionais. Oferecia sugestões práticas e exequíveis em favor de um “Plano de Ação” capaz de manter as autoridades militares informadas da evolução tática dessas forças, que, até certo ponto, apresentavam características preocupantes se examinadas pelo prisma de “Segurança Nacional”. Solicitava que o assunto fosse examinado cuidadosamente pelos chefes dos serviços de informações e, se possível, levado ao conhecimento do comandante-em-chefe das Forças Armadas.
No capítulo 12 da exposição, escreveu: “Quando uma autoridade superior das Forças Armadas resolve criar uma comissão para investigar problemas relacionados com atividades de OANIs, o oficial destacado para cumprir a missão se sentirá plenamente justificado e acobertado para o desempenho da ingrata missão de pesquisar o insólito e impalpável. Mas tal chefe teria que se utilizar de oficiais e sargentos para uma série de investigações de âmbito externo e na área civil. Temos fortes razões para supor que tais subordinados nem sempre estariam preparados para tal tipo de missão e por isso procurariam desincumbir-se das tarefas de modo mais rápido e simples, o que, fatalmente, iria prejudicar os objetivos colimados. Seria até natural que os não-espe­cializados e destreinados no assunto se sentissem envergonhados de sair em ambiente civil formulando perguntas incomuns. […] Por outro lado, entendemos que as Forças Armadas não devem correr o risco de se expor num assunto que por sua própria natureza é contraditório, provocando divergências até entre os estudiosos. Nada impediria que um chefe militar se inclinasse para uma das muitas direções possíveis permitidas pela pesquisa e assim induzisse o governo a se comprometer publicamente num sentido que posteriormente se revelasse desaconselhável, sobretudo quando se investiga um fenômeno imprevisível e conturbador.”
Urgia, na acepção de Cleto, criar uma organização nacional. Alguma medida séria devia ser tomada para reunir todo esse pessoal numa só organização central. O principal objetivo da nova organização seria tentar deduzir da estratégia que se esconde por trás da fantástica atividade dos OVNIs. Para isso os líderes existentes seriam reunidos e automaticamente considerados membros da nova organização, que teria um nome científico para facilitar o recebimento de donativos e apoio oficioso. Assim se poderia dar início à montagem de um modelo brasileiro de trabalho voltado para o enigmático problema dos OVNIs, valorizando o imenso esforço de dezenas de pesquisadores voluntários e, concomitantemente, estabelecendo um seguro ponto de apoio para o próprio Governo Federal, que, por meio do EMFA, poderia acompanhar o desenvolvimento dos acontecimentos.
Na exposição de motivos, ressaltou que muita coisa estranha vinha ocorrendo com a aviação comercial nos últimos 20 anos. Ainda recentemente, dois aviões internacionais – um da Alitalia e outro da Air France – haviam tido os seus pneus furados na pista do Aeroporto do Galeão, local que vinha sendo sobrevoado por OVNIs desde o início da construção da nova estação de passageiros. Acrescentou que OVNIs tinham levantado um carro do Corpo de Bombeiros que foi em socorro de um dos aviões, deslocando-o e fazendo-o capotar. Dois passageiros de nível universitário, ambos engenheiros – químico industrial e engenheiro elétrico –, fizeram declarações à imprensa de que a responsabilidade pelos acidentes cabia aos discos voadores.
Cleto alertou de que estaria ocorrendo algo, em âmbito mundial, que ia além de um simples levantamento antropológico, zoológicos, botânico e dos demais recursos naturais ou artificiais da Terra. Eram muitos os acontecimentos que reputava estranhos e graves e que eram do completo desconhecimento de uma autoridade central. O exame conjunto de centenas de ocorrências permitia-lhe supor que, além dos simples testes de natureza psicológica, existia um amplo planejamento de tipo militar visando preparar um conjunto de informações por meio de uma ação efetiva e permanente que já estaria sendo executada pela aplicação de testes em ações táticas de forma subjetiva no sentido da anulação de nossos meios de defesa quando, simultaneamente, estariam testando variadas formas para lançar o pânico em diversas situações.
Parecia-lhe oportuno, portanto, focalizar mais dois casos. O primeiro por já constar de um boletim de um Centro de Pesquisas de OANIs situado em Pelotas, no Rio Grande do Sul. O minucioso relatório, que incluía casos de localidades do Brasil e do lado uruguaio, registrava como 300 ovelhas de raça foram mortas e delas retiradas todo o sangue por técnicas desconhecidas, além de fetos retirados por furos de três centímetros de diâmetro. O interesse dos “disconautas” pelo sangue dos animais, talvez pelas proteínas que contém, já parecia evidente a Cleto.
Em 1970, na esteira do sucesso de Erich von Däniken e seu Eram os Deuses Astronautas? (São Paulo, Melhoramentos, 1968), Nunes Pereira lançou seu primeiro livro, produto de 20 anos de estudos: A Bíblia e os Discos Voadores: A Missão dos Astronautas Extraterrenos (Rio de Janeiro, Ediouro). Atendo-se exclusivamente à interpretação do livro sagrado, o ufólogo Nunes Pereira apresentou-se como “o primeiro autor a examinar a Bíblia em bloco, como um todo, em ordem cronológica dos livros que a compõem, para então sustentar teses novas relacionadas com a presença de seres extraterrestres entre nós. Estudou a própria história religiosa da humanidade para, finalmente, atribuir uma missão transcendental aos ufonautas que nos rondam.”
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Uma de suas teses é o que chamou de “Projeto Cristão”, um plano feito fora da Terra para ser executado em nosso planeta. Advertiu Cleto: “Os materialistas encontrarão neste livro maior número de elementos em favor de suas posições ateístas. Nós, porém, queremos afirmar a nossa fé na existência de um só Deus, que tanto é dos judeus como dos cristãos, budistas, islamitas e demais crenças.” Acreditava firmemente na vitória final do cristianismo e de que “a humanidade é constituída de marionetes ou robôs que representam no palco do planeta atos de uma peça com objetivos superiores. Dentro do grande palco as futuras guerras já anunciadas pelos profetas serão inevitáveis e a desolação já se aproxima do mundo de forma irreversível.”
Nunes Pereira é autor de outros dois livros referenciais da literatura ufológica brasileira: Sinais Estranhos (Rio de Janeiro, Hunos, 1979) e Que Ciência Constrói Discos Voadores? (Rio de Janeiro, Record, 1994).
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A entrevista que vocês irão ler agora, realizada por ocasião da visita que lhe fizemos em seu apartamento na histórica Rua Toneleros, no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, em 21 de fevereiro de 1996, está sendo publicada pela primeira vez na íntegra, sem qualquer corte ou modificações. Uma versão editada dela foi publicada pela Revista UFO [Campo Grande (MS), Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV)/Mythos Editora, nº 132, Ano 23, Diálogo Aberto, p.12-18] em abril de 2007, sob o título “Veterano Fernando Cleto Nunes Pereira: Experiências de um pioneiro e a necessidade de unificar teoria e prática na Ufologia”. Você pode lê-la e baixá-la aqui, a partir da página de downloads do meu site.
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Suenaga – Quem lhe apresentou o João Martins foi o coronel Adil, não foi? Cleto – Não houve uma apresentação formal. Eles foram os últimos a chegar, a reunião já estava em andamento quando eles entraram. Quando a reunião acabou, de civis eram apenas ele e eu e o comandante de um navio. Aí começamos a conversar e fiquei sabendo que morávamos no mesmo bairro.
Mauso – E aquela versão de que o Martins e o Keffel tinham ido fotografar um criminoso nazista que era visto com frequência na Barra da Tijuca? Cleto – Essa versão é mentirosa. Eles na verdade foram fazer uma reportagem sobre os casais de namorados e a o prato de camarão da Barra da Tijuca, tanto que no filme aparece o camarão e um casal de namorados. A verdade verdadeira que ficou debaixo do pano é que o Martins e o Keffel eram muito amigos. O Keffel havia passado uma temporada no Sul e há dois meses não vinha ao Rio. Assim que retornou, conseguiram do chefe deles a incumbência de fazer uma reportagem sobre os namorados na Barra da Tijuca, onde poderiam pôr a conversa em dia enquanto saboreavam um delicioso camarão. Bateram a chapa de um camarão e nisso aparece o disco voador. Essa é a verdade.
Mauso – O Keffel deve ter recebido o copyright, o direito autoral pelas fotos. Cleto – Não, não recebeu nada. O Cruzeiro entregou para a FAB, e a FAB trancou os negativos no cofre. E lá ninguém sabe onde foram parar, porque eles dizem que queimaram tudo isso aí.
Suenaga – No dia 14 de setembro de 1957, o célebre colunista social Ibrahim Sued informava em sua seção diária no jornal O Globo, que havia recebido diversos fragmentos metálicos recolhidos por um pescador logo após a explosão de um disco voador nas proximidades da Praia das Toninhas, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Os exames laboratoriais vieram a atestar que se tratava de magnésio em algo grau de pureza. O que o senhor poderia acrescentar sobre o Caso Ubatuba pesquisado pelo seu amigo Olavo Fontes? Cleto – O magnésio em estado de pureza já na época podia ser obtido em laboratório, embora por um preço bem elevado. Mas com aquele grau de pureza não. Os fragmentos que examinei na minha mão, com a permissão do Olavo Fontes, tinham a forma de curvatura. Se você ampliasse a curvatura, ela daria um volante de automóvel. A informação que o Sued recebeu foi a de que uma coisa veio voando rasante sobre o mar, e quando chegou perto dos pescadores deu uma subida e explodiu. Não era bem um disco voador, mas uma sonda que explodiu na frente deles e largou os fragmentos no mar e na praia. Isso é o que eu posso acrescentar.
Praia das Toninhas, a mais exuberante da região, entre as praias Grande e Enseada, a cerca de 10 minutos do centro de Ubatuba. Assim chamada em função das toninhas (golfinhos), que aproveitam suas águas quentes para realizar o acasalamento e aparecem perto da praia no início do verão. [Fotos tiradas por Cláudio Suenaga durante sua estadia em Ubatuba em 23 de dezembro de 2012] No canto inferior esquerdo, o fragmento de metal do OVNI que explodiu e foi recolhido nessa praia em Ubatuba.
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Mauso – Parte desse material não teria sido enviado aos Estados Unidos? Cleto – O Olavo Fontes enviou parte desse material para que fossem feitos exames lá.
Mauso – E parece que o material ficou lá, enquanto que a outra parte ficou com ele. Cleto – Aí eu não sei. Eu conhecia a esposa dele. Ele me recebia algumas vezes mas era uma pessoa muito fechada.
Suenaga – O que o levou a escrever A Bíblia e os Discos Voadores? Cleto – No capítulo 6 de Sinais Estranhos eu explico em detalhes porque escrevi o livro.
Mauso – Foi por causa do impacto que veio do céu, em 1962. Suenaga – A onda de choque que abalou o céu. Cleto – Uma onda de choque. Em resumo, quanto mais estudava a Bíblia, mais ficava com medo porque estava indo contra as leis de Deus. Quando chego nas muralhas de Jericó, eu tomo um susto. Porque a ordem de Deus para Josué era para que passasse na marra. E na parte em que ele dá as sete voltas, toca as trombetas, enfim, cheguei à conclusão de que um disco voador emitiu uma onda de choque sobre o território e derrubou os muros de dentro para fora. Quando cheguei ali não tive coragem de ir para frente. Tenho que dormir hoje, amanhã tenho que abrir aqui. Preciso tomar coragem, decidir se vou em frente ou não. Meu lema era a de seguir meus pensamentos onde quer que me conduzissem, fossem quais fossem os resultados. No dia seguinte, quando meus filhos foram dormir, fechei a porta, sentei-me à mesa e abri o livro. Aí ouvi uma voz na minha cabeça dizendo: “Quebra a muralha de seus tabus religiosos. Você está certo. Quebre as muralhas de seus tabus religiosos. Nós estamos sobre a sua cidade e vamos dar uma prova disso agora.” Assim que a voz falou, o prédio estremeceu e eu fiquei meio abobalhado com aquela trovoada. Peguei um papel e escrevi: Uma onda de choque sobre o Rio de Janeiro às 23h30. Aí fui para cama me sentindo esmagado, não havia dúvida de que tinha acontecido aquilo. Às 1h30 minha mulher entra no quarto vindo da sala e me chacoalha dizendo: “Cleto, Cleto, acorda, houve um terremoto no Rio de Janeiro. O povo está na rua de camisola e pijama.” Eu falei que já sabia daquilo. Durante três dias a imprensa ficou noticiando e discutindo a onda de choque. Mas não foi propriamente uma onda de choque. Um geólogo chegou a afirmar que no Rio de Janeiro não havia possibilidade de haver terremoto, e que portanto só podia ser uma onda de choque provocada por algo que tivesse explodido no ar. Daí não tive mais dúvidas. O que aconteceu comigo em 1962 foi uma verdade indiscutível. Mergulhei no estudo da Bíbliaquase que teleguiado, dirigido por esse fenômeno. Fui em frente e escrevi esse livro.
Suenaga – O que seria o Projeto Cristão? Cleto – O Projeto Sêmen foi o primeiro projeto. Eles inocularam uma semente nova para acelerar a evolução na Terra. Então eles trouxeram os judeus. E depois fizeram dos judeus seus escravos, invadiram o Vale do Canaã, mataram, destruíram. Mas sempre tinha um objetivo por trás, o dízimo, sempre tinha um objetivo por trás. Quando Jesus atacou os vendilhões do templo, ele quis acabar com as oferendas, os sacrifícios, o assalto à Terra. O Projeto Cristão é um projeto feito fora da Terra para não ser mais exclusivo dos judeus. Esse teria sido o objetivo.
Suenaga – Foi difícil publicar o livro? Cleto – Terminei de escrever A Bíblia e os Discos Voadores em 1968 mas só o publiquei em 1970. Nesses dois anos fiquei criando coragem para publicar. Até que encontrei um grande astrônomo e matemático que foi a uma reunião da Ordem Rosacruz que eu frequentava. Tinha uma porção de gente lá. Assim que entrei na reunião, adivinhe quem estava sentado na cadeira de balanço: o matemático Malba Tahan [Pseud��nimo do escritor, professor e matemático carioca Júlio César de Mello e Souza (1895-1974), autor de 56 livros, entre eles o famoso O Homem que Calculava (1938), que conta a história de um árabe que usa a matemática para resolver qualquer tipo de problema], rindo, simpático. Aí tive aquela intuição. Eu estava levando uma vida muito asceta nesse período. Passei seis anos estudando a Bíblia, passei a viver uma vida de sacerdote, comecei a conhecer todas essas obras místicas. Estudei parapsicologia e psicologia. Quando entrei, vi aquele homem ali. Temi que ele estivesse ali para me destruir. Ele começou a falar e não deixava mais ninguém falar. Notei que ele conhecia muito bem a Bíblia. Todo mundo começou então a me provocar: “Como é Cleto, vai falar ou não vai?” Desculpei-me com o professor Malba Tahan dizendo que não me sentia à vontade para palestrar na presença dele porque não sabia que ele conhecia tão bem a Bíblia, mas já que era assim não precisaria ficar explicando certos aspectos e poderia ir direto às minhas proposições. Mencionei meia dúzia de passagens em ordem cronológica, do Gênesis ao Apocalipse. Quando cheguei no ponto-chave, que era a Estrela de Belém ou a Astronave de Belém, ele ficou olhando espantado para mim. Já tinha dado a ele cinco ou seis elementos para balançar. A Astronave de Belém iluminou o Menino Jesus e mais adiante largou os superastronautas que foram anunciar o nascimento do Messias. Depois, prosseguindo, a Estrela de Belém volta para carregar Jesus na ascensão do Senhor. Aí ele interrompeu e falou: “Chega, o senhor destruiu todos os meus 60 anos de vida. Realmente abalou todas as minhas convicções e eu vou lhe pedir seis meses pra rever tudo isso. Eu vou me retirar”. Assim que ele saiu, o pessoal místico começou a bater palmas para mim, porque todos sabiam que ele tinha ido lá para me destruir. E isso me deu uma força muito grande para publicar o livro. Eu não queria magoar ninguém. Tanto é que na abertura do livro advirto aqueles que professam alguma religião para que não o leia sob o risco de perderem a sua fé. Eu mesmo sofri muito para me acostumar à ideia.
Suenaga – O senhor era católico? Cleto – Católico. Sofri muito.
Suenaga – Como o senhor encara a Ufologia Norte-Americana? Cleto – Não está servindo de exemplo para ninguém e não serve de modelo para nós. Acho que é fantasia demais. A série Arquivo X, por exemplo, espalhou muitas inverdades.
Suenaga – Qual a opinião do senhor sobre o Caso Roswell? Cleto – O Caso Roswell eu não considero como verdadeiro. A minha ideia é a seguinte. Se a USAF nega e esconde o fato, como é que eu vou afirmar que é verdade? Não há como. Então desde aquela época eu alertava meus colegas ufólogos de que se admitíssemos a possibilidade disso, daríamos margens a todo tipo de especulações, e foi o que ocorreu.
Suenaga – O senhor acha bobagem tudo o que o Milton Cooper e o John Lear andaram divulgando? Cleto – Tudo fantasia. Você vê que a base é George Adamski, até o disco que eles descrevem é baseado em Adamski, como a do detalhe de que ele roda de um lado e do outro.
Suenaga – Falando em Adamski, como o senhor encara os casos de contatados como Adamski, Bethurum, etc? Cleto – Tem dois contatados que eu respeito um bocado. Um é o George Adamski e o outro é o Daniel Fry.
Suenaga – Quais são os elementos que corroborariam o que eles alegaram? Cleto – Eu acho quase impossível forjar o tipo de fotografia que o Adamski tirou dos discos. É uma coisa inacreditável que alguém que queira forjar um disco bata uma fotografia mostrando certos detalhes tão de perto. Não sei se vocês repararam, isso eu não falei a ninguém, mas vou dar um exemplo. O disco do Adamski é uma cúpula que fecha, e embaixo tem três bolas. Essas esferas giram para um lado e para outro. Se essas três esferas forem fotografadas girando em alta velocidade, se transformam no disco da Barra da Tijuca, o primeiro fotografado no mundo, em 7 de maio de 1952, enquanto o de Adamski só foi em 20 de novembro de 1952. O Adamski, de tão desacreditado que foi, chegou a pirar um pouco. Ele sofreu uma distorção de personalidade, então mais adiante ele passou a sentir necessidade de inventar.
Suenaga – A pessoa loira que o que o senhor viu no Cine Metro era mesmo idêntica a Dolores Barrios? Cleto – Era idêntica. Naquele dia fiquei até tarde escrevendo, estava com a cabeça até aqui de disco voador, saindo disco voador de tudo quanto é lado. Foi o último dia, depois de três meses, do inquérito militar sobre os OVNIs. Pouco antes tinha visto um disco voador sair de uma nuvem. Então resolvi ir ao cinema com minha esposa para esquecer esse negócio. E no cinema aconteceu o contrário.
Suenaga – A esposa do senhor também achou que era parecida? Cleto – Também achou. Ela ficou apavorada, quis fugir. Um ou dois meses depois eu fui à Sociedade Teosófica Brasileira (STB), e o almirante, no final da palestra, disse ao João Martins que aquela estranha mulher do Monte Palomar que ele havia fotografado era de Agartha, do mundo subterrâneo. Fiquei curioso e disse ao João Martins que havia acompanhado todas as reportagens dele, exceto aquela. E por sorte ele tinha um exemplar no carro e me entregou a revista aberta na página que trazia a foto da Dolores. Assim que eu vi a foto, meu cabelo e todos os pêlos de meu corpo ficaram arrepiados. Só aí é que compreendi o que tinha ocorrido no cinema.
Suenaga – O senhor acha mesmo que a Dolores Barrios possa ser uma extraterrestre? Mauso – De repente podia ser também uma espiã ou qualquer coisa assim. Cleto – Eu estou intimamente convencido de que ela é uma extraterrestre. Como é que pode aparecer uma mulher dessa no Monte Palomar, e aí aparece um homem com a mesma fisionomia no Cine Metro e faz a miséria que fez? Acho que ela é ele.
Suenaga – Fale mais sobre o Caso do Português de Brasília que diz ter viajado a Marte em outubro de 1957 e que o senhor pesquisou em 1966. Cleto – Ele estava nas proximidades do Pico do Jaraguá em São Paulo quando foi levado. Ele viu 200 seres iguais a Dolores Barrios em Marte. Disseram a ele que a Bíblia foi escrita sob a inspiração deles e baseada no Deus único conhecido por eles. Tenho a impressão de que foi verdade a história dele. Mas era português, com um sotaque bravo. No dia em que fui entrevistá-lo em Brasília, ele era dono do bar e garçom ao mesmo tempo. Ficou com medo que eu o raptasse porque mostrei a ele a foto da Dolores Barrios. Ele achou que estava ligado a ela.
Mauso – O senhor esteve com o contatado espanhol Alberto Sanmartin? Cleto – Eu estive com ele duas vezes em São Paulo. Lembro que fizeram uma novela em que a Pedra do Espaço foi mostrada. Eu orientei a Janete Clair, contei a história da Pedra para ela, e ela foi inserindo o caso na novela. E no final ela queria que eu fosse o cientista que aparecia decifrando os sinais da Pedra do Espaço. Eu não aceitei porque aquilo era uma novela e eu era um ufólogo sério, não quis misturar realidade com fantasia. De qualquer forma, dei muito crédito ao caso. Tanto que mandei fazer uma réplica em bronze da Pedra do Espaço.
Suenaga – Do que lhe pareceu ser feita a Pedra? Cleto – Era um material orgânico meio roxo. Uma massa esquisita.
Mauso – O Sanmartin lhe pareceu ser uma pessoa honesta? Cleto – A mim me pareceu. Eu só tive uma dúvida com relação a ele. Ocorre que a parte que mais me interessou na sua história não foi a Pedra do Espaço com seus sinais gravados, os quais interpretei como sendo a pedra filosofal. O que mais me interessou foi a mensagem dos seres que lhe entregaram a Pedra, que se constituía numa espécie de lei universal, uma coisa assim. E quando lhe indaguei sobre a mensagem, ele falou que tinha certeza de tudo, menos da tal mensagem. A história dele é até certo ponto verdadeira, mas, no meu entender, como ele se sentiu desorientado, a partir de certo momento começou a perder a compostura.
Suenaga – Qual foi a melhor filmagem de discos voadores que o senhor analisou? Cleto – Foi um filme feito à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, de frente para a Pedra da Gávea, a uns quatro quilômetros de distância. Comprei os originais desse filme na TV Tupi. Levei o coronel Adil e o João Martins na casa do Olavo Fontes, na Avenida Atlântica, para mostrar o filme a eles. Mas no momento de passar o filme, o projetor quebrou. Alguém então sugeriu que passasse o filme na mão mesmo, quadro a quadro. Ora, o filme projetado normalmente durava cerca de dois minutos e mostrava apenas uma bolinha pulando para lá e para cá. Projetado quadro por quadro, porém, mostrava uma bolinha que virava duas, duas que viravam quatro, quatro que viravam oito, oito que viravam um colar de pérolas, que virava um cacho de uva. Todos ficaram embasbacados. Quatorze anos depois, a professora Irene Granchi telefonou para mim pedindo um trabalho científico para levar ao astrofísico e ufólogo Josef Allen Hynek nos Estados Unidos. Resolvi então aproveitar os dois mil fotogramas do filme. Não tinha equipamentos profissionais, de modo que fiz tudo na mão. Pegava uma luzinha e olhava, aí escolhia uns pedaços e cortava. Fiz o diapositivo em séries de 16 quadros por segundo. E observei que uma luz cruzava o céu de lado a lado a 75.000 km/h. Pela angular, a luz se aproximava a até 1.250 m de distância. E numa fração de 1/16 avos por segundo, a luz corta um quadro. Lá nos Estados Unidos, entretanto, não deram importância. Aí publiquei o trabalho em O Jornal. Foi a única vez que o doutor Walter Bühler ligou para mim e me parabenizou dizendo que era o maior trabalho de Ufologia que ele já tinha visto.
Suenaga – E quanto às 12 fotos de um OVNI tiradas por um repórter fotográfico da redação do jornal O Globo em 1974? Cleto – Devo acrescentar que antes desse repórter bater as fotos, uma amiga da professora Irene Granchi, que até namorou um de meus filhos, filmou o OVNI vindo da Pedra da Gávea e passando pelo Cristo Redentor. O filme também capta vários automóveis parados na entrada do Túnel Rebouças com os motoristas pasmos observando o OVNI. E do outro lado, o repórter de O Globo bateu as 12 fotos. Mostraram essas fotos ao astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, e ele classificou o OVNI como sendo um meteoro ou um cometa. Como um astrônomo pode dizer uma besteira dessa? Eu fui até a redação de O Globo e o repórter me deu as 12 fotos. Ele até mandou me entrevistar e nisso esculhambei o Mourão. Anos depois nos encontramos e ele se tornou meu amigo.
Suenaga – O senhor contestou o caso do avião da Viação Aérea de São Paulo (VASP) pilotado pelo comandante Gerson Maciel de Britto, o Vôo 169, ocorrido em 08 de fevereiro de 1982. Cleto – Se eu não estivesse afastado da Ufologia na época, esse caso jamais seria considerado verdadeiro. Houve uma reunião aqui em Botafogo para discutir o caso. Eu só fui a pedido da professora Irene e para mostrar as 12 fotos ao Mourão. O Britto prometeu que iria, mas acabou não comparecendo. Dois engenheiros de vôo da Panair ali presentes, sendo que cheguei a trabalhar na Panair antes que fosse liquidada, provaram que o OVNI visto pelo Britto e pelos passageiros não passava do planeta Vênus. Provaram mostrando que o OVNI estava seis graus abaixo da asa esquerda, e naquela posição estava exatamente o planeta Vênus. Os tripulantes e passageiros do avião a quatro quilômetros de altitude, viam Vênus sobre a asa. E a asa do avião faz sempre dois movimentos. Então parecia que Vênus subia, descia, ia para frente e para trás. Como apresentava um brilho intenso naquela época do ano, também acabou confundindo. Perdi a conta de quantos ufólogos e pessoas me levaram para ver um disco voador e quando chegava lá tinha de explicar que na verdade era apenas Vênus.
Suenaga – Vênus é o objeto astronômico que mais confunde. Cleto – O que mais confunde. A ponto de no Caso do Vôo 169 o comandante Britto ter até tentado entabular uma conversação telepática com os tripulantes do OVNI, ou melhor, Vênus. Depois de conversar muito com Vênus telepaticamente e de alimentar a certeza de que era um OVNI, ele acabou entregando o comando ao co-piloto e pegou o microfone para chamar a atenção dos passageiros e pedir que olhassem através das janelas do lado esquerdo do avião. Se todos os passageiros tivessem seguido sua recomendação e se levantado ao mesmo tempo para se dirigirem ao lado esquerdo, certamente teria criado uma instabilidade no avião. Por sorte muita gente não acreditou, entre eles o cardeal-arcebispo de Fortaleza, Dom Aloísio Lorscheider. O Mourão fez questão de repetir o mesmo vôo dois ou três dias depois e constatou que era Vênus. Note que o OVNI só mudou de posição quando o Britto virou o avião para pousar no Rio de Janeiro. Aí ele foi baixando e o disco sumiu. Lógico, Vênus estava baixo no horizonte. Por causa disso, como vocês sabem, o Britto acabou afastado do comando da VASP.
Suenaga – Em 1975 o senhor viu outro OVNI na cidade de Guarapari, no Espírito Santo. Cleto – Tive a impressão de que ele ia me pegar. A luz já estava bem perto quando se desviou e partiu, quebrando a barreira do som. Esse caso conto em detalhes em meu livro Sinais Estranhos.
Mauso – Ele jogou um foco de luz? Cleto – Jogou um foco que era transparente. A luz não era como essas de farol, parecia compacta.
Suenaga – Luz sólida? Cleto – Parecia que havia alguma solidez nela. Não digo que fosse sólida. Mas quando chegou pertinho deu uma guinada para o outro lado.
Suenaga – Um documento oficial que o senhor possui, assinado por uma alta patente das Forças Armadas – cujo nome foi omitido, assim como o de outros militares envolvidos –, corrobora a veracidade do Caso Tiago Machado, atestando que, ao todo, cerca de 500 moradores da Vila Pinheiros, em Pirassununga, a 206 km de São Paulo, saíram para ver o disco voador na manhã de 6 de fevereiro de 1969. Os técnicos constataram que o capim amassado nos terrenos do Instituto Zootécnico da Indústria e Pecuária (IZIP), onde o disco pousou, adquirira uma coloração amarelada e exibia uma faixa queimada. Dizem que depois de ter sido atingido na perna pelo raio disparado pela arma de um dos ufonautas, o Tiago foi levado pela Força Aérea de Pirassununga. Cleto – Que eu saiba, ele foi apenas levado ao hospital para tratamento. A FAB, tendo à frente o brigadeiro José Vaz da Silva, ouviu mais de 300 testemunhas, inclusive o médico que examinou o Tiago, e todos foram coerentes no que relataram. Quando estava escrevendo sobre esse caso para o meu livro Sinais Estranhos, um antigo amigo meu me ligou e marcou um encontro comigo. E por coincidência me contou mais detalhes a respeito e me forneceu as fotos e os documentos que publiquei. Até o Exército se meteu no caso. Os telefones da cidade ficaram mudos durante duas horas. Este foi o primeiro caso ufológico no Brasil em que os telefones ficaram mudos.
Suenaga – Os ufonautas levaram ou não o maço de cigarros que o Tiago jogou em direção a eles? Cleto – Não levaram, deixaram lá.
Suenaga – Qual o grau de importância que o senhor confere ao caso? Cleto – Considero o Caso Tiago Machado o mais importante da Ufologia Brasileira, o mais balizado em documentação, pelo menos até o dia em que estava escrevendo o livro. Queria abrir Sinais Estranhos com um caso incontestável para logo em seguida abrir a minha guarda e contar os casos ocorridos comigo, mistérios que ocorreram ao longo de minha vida pessoal.
Suenaga – O Regime Militar conseguiu encobrir todos os casos muito bem. Cleto – O único caso que vazou e veio a púbico parcialmente foi o caso do chupa-chupa, uma vez que foi uma coisa regional demais, perdida no norte do Brasil. Mas não valia a pena jogar aquilo para o grande público. O negócio meio assustador.
Mauso – O senhor teve acesso a esse material do chupa-chupa lá em Brasília ou em Belém? Cleto – Não. Só recentemente é que um amigo meu me enviou cópias do relatório da Operação Prato. Tomei um susto quando recebi. Não podia nem imaginar que aquilo existia. Mas as fotografias não me deram. Os filmes tentarei conseguir no Núcleo do Comandando de Defesa Aeroespacial Brasileira (Nucomdabra).
Suenaga – O senhor abre seu último livro, Que Ciência Constrói os Discos Voadores?, reproduzindo o relatório confidencial que entregou ao EMFA em 1974. Cleto –Na ocasião, fui a Brasília conversar com o chefe do Serviço de Informações da Aeronáutica (SIA) e coloquei os discos voadores como um problema de segurança nacional. Sei que esse trabalho foi muito bem recebido lá, mas pelo que sei nunca o aplicaram. Então eu abro o livro com uma síntese do que recomendei ao EMFA, e no capítulo 2 eu entro na teoria que eu queria entrar. No capítulo 3 eu faço uma mistura de Ufologia e cosmologia. Jogo os círculos mágicos da Inglaterra, os círculos enigmáticos, jogo com um caso de ciências.
Suenaga – Quem era o chefe do SIA na época? Cleto – Era o brigadeiro Milton Vassalo. E ele falou assim: “Você mandou isso para mim, achei ótima a sua ideia, mas eu vou ter que mandar ao EMFA. Por que você não faz direto ao EMFA?” E ele me destacou um oficial do Gabinete do Ministro aqui do Rio de Janeiro, o Gabinete era lá mas tinha um Gabinete aqui para me ajudar num caso específico que eu estava pesquisando, e que eu queria ver se era uma fraude. Queria o apoio e precisava do apoio da FAB para saber se era fraude e eu apurei que era fraude. Tratava-se do Caso de Edílcio Barbosa, aquele cara que anunciou que um disco voador iria aterrissar no dia 7 de março de 1980 em Casemiro de Abreu e reuniu 25 mil pessoas lá. Todo mundo me telefonava. A Rede Globo veio aqui e eu gravei uma entrevista na véspera, mas não deu em nada porque esse Barbosa era um falsário.
Mauso – E o que aconteceu com o Barbosa? Cleto – Ele acabou morrendo.
Mauso – Mas ele teve que fugir da cidade? Cleto – Isso eu não sei. O Barbosa ficou vários e vários meses falando que via discos voadores, falava em brigadeiro, em FAB, uma porção de coisas. Aos poucos fui dando corda até que marquei um encontro com ele na porta do Ministério da Aeronáutica. Ele nunca mais apareceu. E aí eu peguei a ficha dele. Nunca foi da Aeronáutica, nunca foi nada, era tudo mentira, tudo fantasia dele. E ele acreditava que conversava com extraterrestres todos os dias, todas as horas. Foi um desses casos de desanimar mesmo.
Suenaga – No livro o senhor chega a explicar como é o funcionamento dos discos voadores? Cleto – Não entro na questão do funcionamento das naves nem me interessa como elas funcionam. O objetivo do livro é chegar a uma unidade final, a unidade da física. O Einstein chegou ao efeito fotoelétrico. O efeito fotoelétrico permitiu depois a construção da televisão. Mas quando ele ganhou o Prêmio Nobel pelo efeito fotoelétrico, ele não pensava em construir uma televisão. Então eu acho que ninguém pode entender os alienígenas que constroem os discos voadores sem dar um passo adiante rumo à unidade da física. Nós temos três físicas em choque. Precisamos unificá-las para chegar a uma visão nova do universo. Sem que antes cheguemos a entender o que é a gravidade e a eletricidade, nós não vamos entender como funcionam os discos voadores. Vamos ficar feitos os xavantes olhando os aviões no ar. De modo que esse é um trabalho de física teórica que principia com a filosofia do movimento. Durante anos estudei a filosofia do movimento e constatei que os físicos não querem saber de filosofia. Então resolvi começar a discutir essa ideia com os cientistas.
Suenaga – E vice-versa, pois os filósofos não querem saber de física. Cleto – Eu não me incluo em nenhum dos dois casos. Desde aquele dia em 1954 na reunião no EMFA quando notei que os militares não sabiam explicar o comportamento dos discos voadores, lancei-me a rever os conhecimentos científicos existentes. Comecei a ler os livros de Einstein e de outros físicos e tomei um susto, já que todos estavam em choque. O Einstein acreditava que haveria um substrato final no universo, que ele seria finito, indestrutível, indivisível, que seria responsável pelo arcabouço inteiro do universo. Ele estava desenvolvendo isso mas não chegou a concluir. Ele acreditava que o macrocosmos e o microcosmos são duas estruturas de campo. Ele queria chegar a uma unificação de campo, duas estruturas de espaço que não podem ser distintas, uma sendo gravitacional e a outra eletromagnética. Era preciso haver uma forma de unir o campo gravitacional e o campo eletromagnético. Não chegou também a um final. E peguei a maravilha que é a relatividade, restrita e geral, e me apaixonei mais por isso do que pela Ufologia. E persegui essa ideia de encontrar uma forma, até que tive um insight. Esse insight é que me fez ver o universo unido, ou melhor, todas as físicas unidas e chegando a uma visão final. E a coisa é muito simples. O essencial é conhecer a relatividade para entender melhor o livro. E infelizmente 99% dos físicos do mundo não entendem da relatividade porque não se interessam, porque não dá dinheiro, é parte teórica. Você vai conversar com um físico e ele fala de tudo, menos de relatividade.
Suenaga – E quais foram as conclusões às quais o senhor chegou sobre a relatividade? Cleto – Vou tentar explicar em linhas bem simples. A relatividade restrita ou especial afirma que a velocidade da luz é a constante universal (c). A velocidade máxima da luz no vácuo é de 300.000 km/s. Luz e matéria são aspectos distintos de uma única realidade, ou seja, matéria é luz materializada e luz é matéria desmaterializada. A conclusão a que eu chego é que se a matéria é luz, temos que conservar o movimento da luz. Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma (Lei de Lavoisier). E o movimento não pode se perder. Se a velocidade da luz é de 300.000 km/s, e a parte que diminui se interioriza, então eu crio duas variáveis do movimento, o interno e o externo. A soma dos dois movimentos dá sempre a velocidade c. Então não é só a luz que é velocidade no universo. O universo inteiro tem absoluto c. Mas como c é uma constante da luz, eu troco c por a, movimento absoluto. Então o universo seria feito por uma unidade final de movimento. Essa unidade final de movimento seria esse jogo de variável interna e externa. No fim, vai ser o segredo para explicar todo o universo. Nós todos temos a mesma velocidade. Eu, a luz, você, uma formiga, o sol, uma galáxia, todos estamos à velocidade da luz. Existe uma forma bem simples de você constatar isso. A velocidade da luz não aceita adição nem subtração. Se você partir em direção ao sol numa velocidade de 100.000 km/s, a luz que chegava a você a 300.000 km/s vai continuar chegando a 300.000 km/s. Se você se afastar de uma fonte luminosa a 200.000 km/s e a luz chegava a você a 300.000 km/s, ela vai continuar chegando a você a 300.000 km/s. O movimento dela é independente de todos os outros movimentos do universo. É o paradoxo da velocidade da luz. Quando você passa do movimento absoluto ele permanece. Porque todos têm o mesmo movimento, então não existe um referencial no universo. O movimento é absoluto, por isso todos medem a velocidade da luz da mesma forma, 300.000 km/s em qualquer situação. Eis o princípio do movimento absoluto ou do absolutismo, a física absolutista ou a relatividade absolutista. Ela acrescenta duas coisas e fecha tudo. Einstein dizia que espaço e tempo são inseparáveis. O relógio é a régua. Um modifica o outro automaticamente. Acrescento o peso, que é a gravidade, o eletromagnetismo e a direção. Assim, qualquer um que se alterar, fará com que os quatro se alterem simultaneamente.
Suenaga – Alguns ufólogos defendem a hipótese de que os OVNIs roubam eletricidade. Cleto – Não roubam. Eles inundam a região de onde se aproximam com um campo eletromagnético tão intenso que anulam os campos elétricos. Eu cheguei a essa conclusão por uma série de razões mas ninguém tem coragem de tocar no assunto.
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dnwnchester · 5 years ago
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Faz dezessete dias, DEZESSETE DIAS, que a Amazônia está pegando fogo e a maioria das pessoas perceberam que isso está acontecendo quando o céu escureceu as três horas da tarde, quando o sol laranja/vermelho começou a aparecer nas rede sociais. 
E vocês tem noção que se nada mudar, a destruição da Floresta Amazônica será irreversível? Isso porque desmatada uma área de 40% da floresta original, o restante não consegue sustentar o ecossistema de uma floresta tropical chuvosa. A Amazônia já perdeu até agora cerca de 20% da cobertura original.
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“O Brasil, se quiser zerar o desmatamento, pode fazer isso rapidamente. Não falta nenhuma tecnologia para isso, basta vontade política. (Entre 2004 e 2012) nós conseguimos reduzir o desmatamento de 24 mil km² por ano para 4 mil km². Esses 4 mil km² em 2012/2013 estão hoje em 8 mil km² e, em 2019, pode ser um número próximo de 10 mil km² de floresta desmatada.”
E não é só o desmatamento, são os agrotóxicos que foram liberados 239 novos agrotóxicos no país desde janeiro. O novo agrotóxico introduzido no Brasil, não foi sequer testado na União Europeia, seria muito tóxico e prejudicial aos animais aquáticos e ele não consta no cadastro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O Greenpeace estima que 30% dos agrotóxicos liberados desde janeiro já foram vetados no bloco europeu. 
O governo já atendeu a 440 outros pedidos de registro de agrotóxicos , que ainda precisam passar por etapas burocráticas até a liberação.
  A maior floresta tropical do mundo queimando, destruindo tudo e o Bolo de Milho que votaram para colocar para governar esse país tá lá, reblogando vídeo fake da noruega e falando para não cagar um dia sim e um dia não. Sim, é época de queimada lá mas graças a ele, Alemanha e Noruega bloquearam as doações para o Fundo Amazônia. Inclusive, as doações auxiliaram o Ibama e o Inpe.
Fundo Amazônia tem por finalidade captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia.
O Fundo Amazônia apoia projetos nas seguintes áreas: Gestão de florestas públicas e áreas protegidas; Controle, monitoramento e fiscalização ambiental; Manejo florestal sustentável; Atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; Zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; Conservação e uso sustentável da biodiversidade e Recuperação de áreas desmatadas.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou aumento na taxa de desmatamento da Amazônia que, entre agosto de 2017 e julho de 2018, chegou a ser 8,5% maior do que no período anterior. Foram 7.500 quilômetros quadrados desmatados, o equivalente a cinco vezes a área do município de São Paulo.
O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, formado pelos Estados da região, decidiram que irão negociar diretamente com os países europeus que financiam o Fundo Amazônia depois que mudanças propostas pelo governo federal levaram a Noruega e a Alemanha, principais investidores, a suspenderem os repasses ao Brasil.
À RBA, o governo do estado (Mato Grosso) informou que um projeto aprovado em 2012 e finalizado em 2016, que captou R$ 12,625 milhões junto ao Fundo Amazônia – com contrapartida do governo estadual de R$ 5,8 milhões – permitiu comprar dois aviões de combate a incêndio florestal Air Tractor e cinco caminhões-tanque. Cada aeronave transporta até 3.100 mil litros de água. E cada caminhão tem capacidade para transportar 5.000 litros de água.
Foram adquiridos ainda seis caminhonetes L200, além de equipamentos de combate a incêndio florestal portáteis, de uso coletivo e individual. O estado arca com o custeio dos equipamentos, que ao longo desses anos passou de R$ 428 mil. Neste ano já está em R$ 2,9 milhões. 
“Todo ano o Corpo de Bombeiros vem incrementando brigadas em parceria com as prefeituras, Ministério Público e o Tribunal da Justiça”, informa a assessoria do governo local.
“Se Mato Grosso receber o recurso do Fundo Amazônia, será dado um outro salto. Com os R$ 35 milhões será possível comprar um helicóptero, 27 viaturas, caminhões, equipamentos de combate a incêndio florestal e mais de 620 equipamentos de combate a incêndio florestal. Mas se isso não ocorrer, o governo vai continuar trabalhando normalmente e não vai deixar de combater os incêndios florestais, continuando a expandir os serviços gradativamente”
A política ambiental adotada pelo ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (Novo-SP) não deverá trazer ao país o desenvolvimento propalado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). E sim um prejuízo de pelo menos US$ 5 trilhões.
(...) O país é o sétimo maior emissor do mundo, e sua meta de redução é de 37% em 2025. Disse também que “o Brasil tem ainda o compromisso de manter o aumento de temperatura abaixo dos 2 graus. Para isso, pode emitir uma quantidade específica de carbono até 2050. Se o desmatamento come esse “orçamento” todo de carbono, outros setores da economia vão ter que fazer um esforço enorme para compensar.”
De acordo com Rajão, “nesses últimos dois meses, o alarme começou a soar de maneira mais forte, porque o nível de desmatamento descolou dos números do ano passado”. “Claramente há risco de se caminhar para um cenário fraco. Há evidências disso, como o desmonte de aspectos essenciais do Ministério do Meio Ambiente, dos instrumentos de controle que podem realmente reduzir ou zerar o desmatamento.”
Ricardo Salles, admitiu, pela primeira vez, que o fundo Amazônia poderá ser extinto.
Valente destacou ainda que desde que Bolsonaro chegou ao poder, o ritmo de desmatamento da Amazônia quase dobrou. “São mais de 400 hectares de florestas destruídos por dia, o que significa 450 toneladas de gás carbônico jogadas na atmosfera. Um desastre total.” (Apenas uma info, um hectare equivale a UM campo de futebol.)
Levantamento referente ao mês de junho verificou aumento de 88% na devastação, em comparação com igual período do ano anterior. Agora, em julho, esse número subiu para 278%. 
A estratégia bolsonarista para resolver o problema foi negar a ciência, demitir profissionais e ridicularizar qualquer questionamento sobre o tema. Essa estratégia se repete no comportamento de Bolsonaro em outros temas.
Por sua vez, o humorista José Simão debochou da nomeação de um militar para o Inpe: “Ministro Astronauta Vendedor de Travesseiro nomeou militar para calcular o desmatamento! O desmatamento vai usar camuflado!”
Dados do último Boletim do Desmatamento da Amazônia Legal, divulgados na manhã desta sexta-feira (16) pelo Imazon, instituto de pesquisa nacional independente, confirmam a tendência de crescimento da devastação local. No período que vai de agosto de 2018 a julho de 2019, foram 5.054 quilômetros quadrados desmatados, o que corresponde a um aumento de 15% em relação a igual período do calendário anterior.
Considerando os números somente do mês de julho, foram 1.287 quilômetros quadrados desmatados na região, elevação de 66% comparando-se ao mesmo mês de 2018, quando o desmatamento somou 777 quilômetros quadrados. Em julho de 2019, o estado que contribuiu com o maior índice de desmatamento foi o Pará (36%), seguido do Amazonas (20%).
A novidade deste relatório é a presença do Acre, que não costuma aparecer nos primeiros lugares do ranking, com 15%, mesmo índice de Rondônia. No mesmo boletim do ano passado, o estado foi responsável por 5% do total do período, com um aumento de 257%.
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O dia em São Paulo “virou noite” nesta segunda-feira (19). Às 15h, quando o céu escureceu, os paulistanos ficaram em alerta com o tempo fechado. Tudo isso porque, de acordo com análise de diversos meteorologistas, uma frente fria que avançava do Sul para o Norte se encontrava com uma massa de poluição proveniente da Amazônia.
Enquanto o mau tempo se firmava em diversos pontos da região metropolitana, quase 3 mil quilômetros ao norte moradores de Porto de Velho notavam a já habitual densa fumaça que escurece a capital de Rondônia.
Associadas ao desmatamento, as queimadas, apontadas pelo professor da USP, sofrem um aumento de acordo com dados de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Só em Rondônia, o foco de incêndios chega a ser o quinto maior de todo o país, atrás apenas de Mato Grosso.
Governo publica mais de 500 autorizações de desmatamento horas após assinar compromisso pela preservação.
“De fato a gente assiste ao desmonte do Ibama, ao desmonte da capacidade de fiscalização, infelizmente, e o abuso de práticas lesivas não só ao meio ambiente, mas também tendo consequência à saúde pública, muito além de onde essa devastação ocorre”, critica Ribeiro em relação à forma como o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Ricardo Salles vêm conduzindo a política ambiental acrescentando a questão do Fundo Amazônia, que teve suspenso recursos dos principais doares, Alemanha e Noruega, usados para o combate às queimadas, por conta da atual gestão. “Isso só confirma que, na verdade, o desmatamento é praticamente projeto desse governo”.
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Em quanto tempo sua cidade seria desmatada se ela estivesse na Amazônia brasileira? A plataforma http://AmazonDeforestation.IO  permite que qualquer pessoa compare o tamanho de sua cidade com o ritmo da destruição da floresta.
Abaixo assinado: http://chng.it/BXLdGjgxWB
Ecosia é um mecanismo de busca da Web online, que doa pelo menos 80% de sua receita excedente a organizações sem fins lucrativos que se concentram em reflorestamento e conservacionismo. https://www.ecosia.org/
 Até hoje o ministério não soube dizer qual é a sua política para o combate ao desmatamento. 
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laminasgun · 5 years ago
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FIRE FORCE | Primeiras impressões
FIRE FORCE | Foi um animê que estreou ontem, dia 5 de Julho, pela temporada de verão 2019.
Acabei acompanhando todos os trailers desta obra e já vi que seria algo interessante de se assistir, e isto se deve muito pela ação, que esteve presente em todos os trailers que foram divulgados ao longo dos últimos meses.
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Vendo o primeiro episódio, já me senti imerso neste mundo que contêm cenários deslumbrantes, que de certa forma, imitam o visual retrô de construções da década de 50s, e ao mesmo tempo, traz um toque único de modernidade e de uma fantasia que se mostra característica desse novo mundo que vive o terror das chamas.
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A história inicialmente se baseia neste terror eminente de combustão humana. Tratada de uma maneira semelhante aos problemas cardíacos, acredito eu, a obra abre espaço para uma imaginação além do que poderíamos pensar, e explora este novo ocorrido como algo perigoso, silencioso e mortal. Um terror do dia a dia, que pode surgir do nada e levar uma pessoa à morte por incineramento, morte essa, que faz com que o indivíduo se exploda em chamas. Atormentado pelas mesmas, quase que sem algum tipo de consciência, o indivíduo se torna violento e representa um perigo a todos aqueles que estão em sua volta. E então, para lidar com este tipo de problemas, temos um Corpo de Bombeiros especial, que visa salvar a todos e até as almas que estão sendo atormentendas pelas chamas, os Incinarados.
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Como todo bom shounen, Fire Force nos entrega esse background um pouco mais amplo, e que embora seja um pouco trágico, ele torna as cosias mais práticas para os nossos personagens encararem tudo isso, todo esse mundo hóstil.
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Como por exemplo, temos o nosso protagonista, Shinra Kusakabe,  o recém chegado membro da 8ª brigada de Bombeiros Especiais, que é integrante da 3ª geração de Incinerados, ou seja, ele teve parentes que foram incinarados pelas chamas, assim como os integrantes da 8ª Brigada da 2ª geração tiveram. E quantos mais nova é a geração, mais poderes com as chamas ela será capaz de ter. 
Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades 0>
Dá pra sentir o feeling do protagonista, que apesar de ser forte através de perdas de entes queridos de uma geração bem próxima, ele se sente no dever de entender no que aconteceu na noite em que sua mãe foi Incinerada por uma outra entidade. Isto, segundo ele.
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E assim a obra, apesar de um shounen, tem objetivos de desvendar os mistérios por trás disso tudo e para o protagonista, também é chance de tirar um grande fardo de suas costas e descobrir a verdade sobre o que aconteceu na noite em que perdeu sua mãe e seu irmão mais novo.
Um ponto interessante que não pude deixar de notar, foi o misticismo com que a chamas é tratada. Mais claramente à partir da pagína 21 do capítulo 00 até a página 26, em uma oração da irmã. 
“ - Chamas são a respiração da alma e liberam a escuridão que nela reside. Do pó ao pó, esta alma voltará ao fogo incontrolavél. Latum.. “
Com todo esse panorama, temos o primeiro episódio totalmente nota 10, e os motivos são principalmente, o fator emerssivo que a animação teve e que nada deixou a desejar. Inclusive o animê adaptou ao menos 2 capítulos com aproximadamente 42 e 52 páginas, se não me engano. Estou dando preferência ao animê e em seguida lendo o capítuo correspondente do mangá, porque desta maneira eu irei extrair o maxímo da obra! Dá para ver que eu ultilizei algumas páginas do mangá, pois em alguns momentos, sua explicação se torna mais nítida.
Então para finalizar, Fire Force é o meu preferido para esta temporada! Sua proposta interessante, ação e animação, inicialmente foram alguns dos fatores que me fizeram interessar pela obra; mas no final, a direção do animê soube balancear isso tudo muito bem, o que o deixou divertido.  
E então, é isto! Obrigado por chegar até aqui!
sayonara
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schoje · 5 months ago
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Em 2024, a Semana Nacional de Prevenção Contra Incêndios será realizada entre os dias 1 e 6 de julho. Este ano, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) está preparando a “Operação Alerta Vermelho nas Escolas” onde serão realizadas uma série de palestras em escolas de todo o Estado com a participação de mais de 3 mil crianças. O objetivo é conscientizar e orientar a população sobre os perigos que estão presentes em nosso cotidiano e que podem desencadear um incêndio.  “Este ano queremos impactar as famílias a partir das crianças. Estaremos nas escolas, com os alunos dos 5os anos para orientar sobre prevenção e demonstrar os perigos que pequenos descuidos podem causar”, explica o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, coronel Fabiano Bastos das Neves. Após a palestra os alunos terão uma tarefa – responder um formulário junto com a famílias sobre seus hábitos. Entre os questionamentos estão desde perguntas básicas, como para qual número de telefone ligar em caso de urgência até reflexões sobre quais seriam as rotas de fuga em caso de incêndio.  Posteriormente, as respostas serão analisadas e poderão descrever quais são as maiores dificuldades e riscos apresentados por esse grupo. O que poderá ser utilizado para desenvolver novas atividades futuras. Incêndios residenciais Os dados da Divisão de Investigação de Incêndio (DINVI) do CBMSC demonstram que somente em 2023 ocorreram, em Santa Catarina, 1018 incêndios em residências (unifamiliar), o que corresponde a 50% das ocorrências em edificações, com 97 vítimas. Entre os principais motivos estão problemas na rede elétrica, mau uso de eletrodomésticos e o uso inadequado de combustíveis. São situações que poderiam ser evitadas com pequenas atitudes diárias. “Em muitos dos casos, o que observamos quando chegamos nas residências é que são situações do cotidiano em que a pessoa, por um pequeno descuido, acabou gerando o incêndio”, complementa o comandante-geral. Entre as situações observadas podem estar panos de prato próximo ao fogão aceso; sobrecarga em uma tomada devido ao uso inadequado de plugues “T” ou benjamin; equipamentos eletrônicos em cima de sofá ou cama (entre notebooks, ventiladores, celulares entre outros) por longos períodos sem supervisão. Do total de ocorrências verificadas no ano de 2023, 26% tiveram como princípio a rede elétrica. Fiações antigas, mal dimensionamento da rede, conexões inadequadas e a sobrecarga são algumas das razões que podem causar o incêndio. Em 22% dos casos, os causadores foram associados aos eletrodomésticos. Entre os principais motivos pode-se destacar os eletrodomésticos defeituosos ou mal utilizados, sobrecarregamento de tomadas e extensões, falta de manutenção e limpeza dos aparelhos, bem como eletrodomésticos de maneira geral ligados sem supervisão. Outros 14% têm como causa inicial o uso inadequado de combustíveis, como a utilização de álcool para acender lareiras, fogões e aquecedores. Essas informações corroboram com outro dado importante, em 55% dos incêndios verificados em residências unifamiliares, as chamas são iniciadas nos dormitórios, sala e cozinha. São locais que apresentam o maior número de equipamentos e onde a atenção deve ser redobrada. Dia do Bombeiro Brasileiro A Semana de Prevenção Contra Incêndios faz parte das ações alusivas ao Dia do Bombeiro Brasileiro, comemorado em 2 de julho. A data foi instituída em 1954 e faz referência ao primeiro decreto que regulamentou o serviço de extinção de incêndios no Brasil em 2 de julho de 1856. Decreto nº 1.775, de 2 de Julho de 1856 – Publicação Original Decreto nº 35.309, de 2 de abril de 1954 Informações à imprensa:Karla LobatoAssessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427Centro de Comunicação SocialCorpo de Bombeiros Militar de Santa Catarinawww.cbm.sc.gov.br Fonte: Governo SC
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pacosemnoticias · 2 years ago
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Encontrado corpo de pescador desaparecido em praia de Viana do Castelo
O corpo de um pescador lúdico que desapareceu no sábado na praia da Ínsua, em Afife, Viana do Castelo, foi este domingo encontrado na praia contígua, da Arda, disse à Lusa o capitão do porto local.
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Segundo Rui da Silva Lampreia, o homem de 57 anos, residente no distrito de Braga, deslocou-se no sábado, para Viana do Castelo para pescar.
Rui da Silva Lampreia, que é também comandante da Polícia Marítima de Viana do Castelo, adiantou que “o corpo foi encontrado retido entre as rochas e o areal”, sendo que o alerta foi dado cerca das 08h30, por um outro pescador lúdico que ia pescar polvo.
O corpo foi retirado do mar pelo Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e pelos Bombeiros Sapadores de Viana do Castelo.
O capitão do porto acrescentou que “pelos ferimentos que apresentava na cabeça, o homem terá caído e perdido a consciência, acabando por morrer com a subida da maré”.
O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Viana do Castelo, para autópsia.
No sábado, em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional informou que o alerta foi recebido pelas 20h00 do dia 2 de julho, através de um familiar da vítima, a informar que teria saído de casa para pescar e não tinha ainda regressado, tendo sido iniciadas buscas.
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deivissonlopes81 · 1 year ago
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02/07/23 notícias
📰 JRMUNEWS, Ano 5, Nº 1596 🗞📌 De Pariquera-Açu-SP🗺 Notícias do Brasil e do Mundo🗓 Domingo, 2 de Julho de 2023⏳ 183º dia do ano🌖 Lua Crescente, 97% visível ♥ Gosta de receber o jrmunews? – Envie pix na chave celular 13982205403 💭 Frase do Dia: Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade. – Albert Einstein 🗓 HOJE É DIA…🚒 Bombeiro Brasileiro🤔…
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wandermisome · 2 years ago
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Hoje, dia 2 de julho é comemorado o dia do bombeiro. Fico imensamente feliz em poder dizer que conheço um profissional exemplar, desde quando me entendo por gente. Meu pai, o Wandeco, o famoso Wanderley bombeiro, hoje aposentado, sempre se doou e se dedicou de corpo e alma a essa profissão. A alma era o que fazia não desistir de tentar resgatar alguém do perigo, de tentar ajudar o seu próximo. O corpo era o que fazia a parte física, e que se cansava, se exaustava. Já vi fardas do meu pai muito sujas, principalmente de resquício de fogo, coisa chamuscada. Eu tenho orgulho do meu pai, desse bombeiro que dedicou 32 anos da vida, trabalhando em prol do ser humano, do bem estar da população. Parabéns a todos que, como o meu pai, dedicam suas vidas a essa profissão linda. https://www.instagram.com/p/CfhHh2tOb3Egi37JH8dh0kxk2EMZod_zuL2UEc0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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minasemdia · 2 years ago
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O Dia do Bombeiro Brasileiro é comemorado no dia 2 de julho.
O Dia do Bombeiro Brasileiro é comemorado no dia 2 de julho.
O Dia do Bombeiro Brasileiro é comemorado no dia 2 de julho. Esta data é uma homenagem a todos os heróis brasileiros que arriscam as suas vidas para proteger as pessoas, as cidades e as florestas do risco de incêndios, desastres naturais, desabamentos, etc. Além de apagar incêndios, os bombeiros também desenvolvem vários projetos sociais e educativos, com o objetivo de tentar melhorar a…
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aguardentepordosol · 2 years ago
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Dia 2 de Julho, O Dia do Bombeiro Brasileiro.
Esta data é uma homenagem para todos os nossos heróis brasileiros que sempre arriscam as suas vidas para proteger as pessoas, as cidades e as florestas dos riscos de incêndios, desastres naturais, desabamentos e etc.
Além de apagar incêndios, os bombeiros também desenvolvem projetos sociais e educativos, com o principal objetivo de tentar melhorar a qualidade de vida de uma comunidade.
“Alguns nascem para fazer o que podem, outros nascem para fazer a diferença.”
Parabéns aos nossos heróis de todos os dias!!! __________________________________________ LEVE O PODER DO MEL PARA SUA CIDADE! 🍯 __________________________________________
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rodadecuia · 2 years ago
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Bombeiros realizam atividade de prevenção com idosos no CRAS no Presidente Vargas
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Na quinta-feira (30) os grupos de idosos de todos os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município participaram de atividade de orientação e prevenção realizada pelo Corpo de Bombeiros de Erechim no CRAS do Bairro Presidente Vargas. A ação teve como objetivo a redução de acidentes e emergências envolvendo os idosos e foi coordenada pelo soldado Cristiano Zibbetti da Cunha e pelo sargento da corporação Cláudio Pereira de Oliveira. Dentre as a atividades, foram desenvolvidas orientações para a prevenção de quedas e incêndios no interior de residências, além de orientações de primeiros socorros no caso de sintomas de AVC e infarto. A ação visa a conscientização dos idosos, familiares, cuidadores, entre outros, no intuito de identificar os riscos causadores com a consequente mudança de comportamento para a prevenção destas ocorrências. Vale destacar que esta semana é voltada exclusivamente para a prevenção de acidentes e incêndios em alusão ao Dia Nacional do Bombeiro que se comemora no dia 2 de julho. "Os índices de atendimentos com idosos aumentaram muito em nosso Estado, e consequentemente em nossa cidade, tendo em vista também o aumento da expectativa de vida. Porém, as estéticas nos mostram também que ainda é elevado o número de acidentes envolvendo idosos e desta forma, com a educação preventiva, é a melhor forma de diminuir as estatísticas aumentado e melhorando a qualidade de vida dos idosos", disse o soldado Cunha. Read the full article
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acheiempalmas · 3 years ago
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Palmas registra 29 focos de incêndios durante todo o mês de julho e início de agosto Feed para Pauta Notícias » / Jornalismo Pauta Noticias / Há 2 horas  Autor: Redação/Secom |     No mês de julho e início de agosto de 2021, a Brigada Municipal atuou no combate de 29 focos de incêndio em Palmas. No último sábado, 31, um incêndio em uma área verde no entorno do Parque Cesamar chamou a atenção dos palmenses, que mobilizou a Defesa Civil Municipal e o Corpo de Bombeiros no combate ao fogo. A gestão municipal chama a atenção dos palmenses para a prevenção de queimadas, que causam danos às áreas verdes, mortes de animais e prejuízos à saúde. Com quase um foco por dia, a Defesa Civil Municipal orienta que a população não faça fogueiras e não jogue pontas de cigarros na rua ou em área verde, pois o tempo seco e grandes áreas de Cerrado em Palmas aumentam o risco de incêndios. Na tarde da terça-feira, 03, a Brigada Municipal precisou combater um foco de incêndio em uma área próximo do aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio de seu satélite de referência Aqua, que faz o registro no período da tarde do Brasil, identificou 11 focos de queimadas de 1º de julho a 03 de agosto. Em junho, o Inpe registrou dois focos de queimadas na capital tocantinense. Os dados não são totalmente precisos, sempre registrando um número menor do que os casos atendidos pela Defesa Civil Municipal. No mesmo período foram registrados 1.979 focos de queimadas no Tocantins, sendo que os maiores números se concentram nos municípios Lagoa da Confusão, 459 focos; Formoso do Araguaia, 374 focos; e Pium, 103 focos. Flor de Lis atendeu 69 mulheres em situação de violência doméstica em Palmas de janeiro a julho Legislação O Código de Posturas do Município – Lei 371/1992 – proíbe que seja feita fogueira em espaços públicos sem autorização da Prefeitura. E a Lei 9.605/1998, que trata dos crimes ambientais, estabelece pena de reclusão de dois a quatros anos e multa para quem provocar incêndio em mata ou floresta. A multa para quem for flagrado nesta prática pode variar entre R$ 5 mil e R$ 50 mil. Denúncias podem ser feitas pelos telefones (em Pmw) https://www.instagram.com/p/CSMi_77s8Ha/?utm_medium=tumblr
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