#* ⠀ / ⠀ 𝐟𝐢𝐥𝐞𝐝 𝐮𝐧𝐝𝐞𝐫 ﹕ 𝐂𝐎𝐍𝐕𝐎𝐒.
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theatrangel · 3 months ago
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Tamborilando os dedos no próprio braço enquanto observava uma pintura no corredor, Christine tentou fazer mais um dos exercícios de respiração que o Dr. Coelho tinha ensinado. Não adiantava nada estar ansiosa pela chegada dele. Se viesse, poderiam conversar. E se não, aquilo poderia significar várias coisas diferentes. Sabia que estava correndo um risco ao chamá-lo até lá. Nem mesmo sabia dizer se ele tinha colocado os pés em outro teatro, quem dirá em um que fosse tão parecido com o deles - ou somente dela agora. Ainda sim, se eles fossem fazer parte da vida um do outro daqui em diante - não por conta das histórias reescritas, mas porque ela desejava isso - esperava que ele pudesse pelo menos conhecer seu local de trabalho. Quem sabe conseguiria ressignificar aquele tipo de lugar em sua memória? Também não fazia ideia de como estaria seu humor. Se estava tão afetado pelas mudanças quanto ela ou se os efeitos não tinham sido tão ruins. Quando convidou @erikxphantom, acabou optando pelo caminho mais complicado, mesmo que a intenção fosse só demonstrar seu carinho: ao invés de mandar uma mensagem pelo Scroll, optara por enviar Orfeu até sua livraria. Já tinha feito aquilo algumas vezes antes para mandar recados aos amigos e depois de certo treinamento o pássaro conseguia fazer qualquer rota pelo meio da cidade sem dificuldades. Junto do bilhete escrito a mão convidando-o até a Casa da Ópera tinha mandado também o desenho de uma rosa muito pequena, já que Orfeu era pequeno e não aguentaria carregar uma rosa de verdade. Quando cansou de observar a pintura a sua frente decidiu que o esperaria mais perto da entrada. No final da semana o lugar quase não tinha movimento, e as apresentações do dia já tinham chegado ao fim. Chegando mais perto do final do corredor Christine sentiu o alívio percorrendo seu corpo quando viu a silhueta familiar. Esperou que ele olhasse em sua direção para sorrir, aliviada, e apressou os passos até diminuir os metros que os separavam. "Erik! Você veio." Não sabia exatamente o que fazer com as próprias mãos, se deveria se aproximar mais e cumprimentá-lo melhor ou se respeitava seu espaço. Tanto tempo tinha se passado e as vezes ainda se sentia como a garota encantada pelo anjo que aparecera em sua vida. "Orfeu não te assustou, não é? Mandei meu passarinho até você. Queria que ele te conhecesse antes de te convidar para me visitar. Ele costuma piar muito quando vê estranhos." Mesmo que não soubesse qual seria o resultado daquele encontro Christine estava torcendo para que fosse bom. Estava até planejando outra visita dele, agora em sua casa. "Eu fiz chá e café para nós dois no meu escritório. Como você não demorou ainda deve estar quente." Começou a andar em direção ao lugar indicado, esperando que ele alcançasse seu ritmo para enfim se aproximar e pegar sua mão.
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theatrangel · 23 days ago
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"Ainda não, mas acredito em você. Acho que quando se trata desse assunto as coisas deveriam ser lidadas com um pouco mais de gentileza." Dando um gole em seu drink, ela deu voz a um de seus pensamentos. "Mas talvez seja por isso que estamos no escuro sobre tantas coisas até agora. Aliás, você viu Merlin recentemente? Sinto como se não o visse a meses." Ela acreditava que ele estava bem, até porque o Feiticeiro parecia estar de bom humor quando o encontrara naquele dia mais cedo. A aposta de Drizella, por mais pessimista que fosse, fazia um pouquinho de sentido. "Eu espero muito que não. Acho que não precisamos de ninguém nos perseguindo de máscara por aí." Ela refletiu sobre aquela pauta por mais alguns segundos enquanto sua mente associava as histórias de terror com a realidade em que viviam. "Nesses filmes os vilões parecem esconder a identidade por um tempo até chegarem perto de concluir seu objeto. Acha que isso poderia estar acontecendo aqui? Que a pessoa que está orquestrando isso tudo está entre nós?" Christine desejou ter melhores pistas para investigar aquilo melhor. Não que ela fosse uma boa investigadora ou tivesse experiência no assunto, mas pelo bem maior ela com certeza faria o seu melhor. "Eu não sei se aguentaria isso. Brincar de Deus me perturbaria um pouco. E nós nem mesmo sabemos se as partes de pessoas que tem naquela barraca vem de pessoas reais."
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"Acho admirável o quão generosa você consegue ser, Christine. Mas tenha a santa paciência! Você foi até àquela barraca? Se estivessem tão preocupados assim em tentar amenizar os nossos futuros, teriam colocado uma bola de cristal menos insolente!" No fim, Drizella só conseguia pensar em como se tornava uma piada vendo por aquela perspectiva. Queria acreditar que alguém maior do que ela estava, de fato, em busca de uma mudança. Que eles não eram apenas peças de xadrez em um jogo sádico para alguém. Porém, nunca fora uma pessoa muito esperançosa. "Acredito que a bola de cristal foi grosseira com todos." Exatamente como a própria Drizella, mas aquela parte preferia ignorar. "Talvez os perdidos tenham razão e estamos todos presos em um daqueles... como é mesmo nome? Filmes! Estamos todos presos em um filme de terror. Um bem vagabundo, diga-se de passagem." Novamente, se viu sendo incapaz de controlar a língua em mais uma de suas críticas. Era mesmo uma força muito maior do que era capaz de controlar. "Pra ser sincera, eu não sei. É tudo bem esquisito, e sinceramente é o que atiça a minha curiosidade."
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theatrangel · 3 months ago
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"Não se preocupe, estou ótima." Abanou uma das mãos no ar, tentando amenizar a preocupação de Verônica. A outra mão estava ocupada, tateando a própria cabeça em busca de algum inchaço, e então contradizendo o que ela mesma tinha dito a outra. Mesmo depois de ser examinada ainda estava um pouco preocupada. Não era todo dia que encontrava a própria história sendo contada com requinte de detalhes para quem estivesse interessado. Havia uma diferença entre os perdidos que sabiam uma versão de sua vida e ter todos os habitantes conhecendo-a. Não queria reviver certos traumas. Por isso, a reação automática ao pânico que sentira ao ver a biografia da semana no cinema fora desmaiar. Por sorte @wickedlyrefined tinha lhe socorrido e agora estavam na clínica. Christine torcia para que talvez tivesse batido a cabeça no dia anterior, e agora aquele momento fosse só um fruto de sua imaginação. Estava começando a se acostumar com os pesadelos então o que impedia aquele dia de ser mais um? "Desculpe interromper seu dia dessa maneira. Não é sempre que isso acontece."
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theatrangel · 3 months ago
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"Fique aí só mais um pouquinho..." Christine continuou concentrada no desenho em seu colo, terminando de esfumar as sombras com os dedos. As últimas semanas vinham sendo muito estranhas, e dentre todas as habilidades que tinha ganhado desenhar bem não era algo que esperava aprender. Não desenhava mal, só sabia fazer o suficiente para não dificultar a vida de seus funcionários, como bons esboços de maquiagem e figurinos. Como tinha saído de esboços para técnicas avançadas de desenho ela não entendia, mas ainda preferia isso do que acordar sozinha no meio da rua devido ao seu recentemente adquirido sonambulismo ou a sensação desesperadora de, por alguns segundos, esquecer quem era. "Pronto! É seu." Tinha achado a iluminação perfeita dentro da biblioteca principal e apenas sentiu em seu âmago que não poderia perder a oportunidade. Estendeu o desenho em sua direção para que visse como ficou. A luz do sol batia do lado direito do rosto dela, fazendo com que o cabelo vermelho ficasse ainda mais chamativo enquanto o lado esquerdo estava mais escuro por conta da sombra. Ainda sim, a versão de @drizclla do papel lhe encarava de forma inconfundível, direta e profundamente. "Acho que você já deve estar cansada de ouvir e ver coisas estranhas essas últimas semanas. Eu não sabia desenhar assim até ontem, mas agora... eu sei. Entre outras coisas quw aprendi." Pressionou os lábios, evitando suspirar. Não queria reclamar, não quando tinha conseguido tirar pelo menos um belo desenho daquilo tudo.
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theatrangel · 3 months ago
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Christine achava que entrar em um estabelecimento que pertencia a @detocarocoracao lhe transportaria para diretamente para o passado, quando ela costumava dificultar sua vida simplesmente porque podia, porque gostava. Perceber que aquilo não tinha acontecido não diminuiu a quantidade de memórias a voltar para sua mente, mesmo depois de tanto tempo. O lugar parecia refletir uma mulher que ainda não tinha tido a oportunidade de conhecer, mas sabia o suficiente da antiga Carlota para continuar na defensiva. Nunca teve a oportunidade - ou interesse - de voltar a ter contato com ela depois de tudo, mesmo achando que talvez fosse aparecer no teatro em algum ponto ao longo dos anos. Estar ali depois de receber um convite da própria era inusitado, mas tinha se forçado a aceitar que era algo bom, levando em conta que em algum momento seriam forçadas a se encontrar - mesmo que ela rezasse a Deus todos os dias no Templo para que o futuro não se concretizasse. Se teriam que se falar então que fosse em termos mais simples. Ao ver a outra no lugar Christine caminhou em sua direção, sem expressar emoções. Queria entender o motivo de estar ali antes de demonstrar qualquer coisa. "Carlota. Já faz um tempo." Passou os olhos pelo ambiente a volta delas antes de continuar. "Vejo que está indo bem depois de todos esses anos. Sempre achei que você alcançaria o sucesso." Voltou o olhar na direção dela, esperando que a pergunta em seus olhos lhe fizesse falar o motivo de tê-la chamado ali.
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theatrangel · 7 months ago
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FLASHBACK
"Talvez." Respondeu, um semblante reflexivo aparecendo em seu rosto. Era muito possível que fossem reais, mas tinham sido colocadas ali através de magia. Isso significava que elas eram menos reais? Aquelas perguntas estavam ficando muito contemplativas para um passeio de tapete. "Mas não se prenda muito a isso. Merlin quer que aproveitemos e tudo deve ser tão bonito quanto as originais." O tranquilizou, e confiava em Merlin para ter certeza de sua afirmação. "Oh... Oh! Você-" Até mesmo se atrapalhou nas palavras, processando o que ele tinha acabado de falar. "Você faz parte da minha história. Ou talvez não fará, ainda não sabemos." Fez uma leve careta no final da frase. "É um dos primeiros perdidos que conheço que faz parte da minha história." E sentia um pouco de estranhamento por aquilo, já que as circunstâncias onde os dois poderiam coexistir seriam... Estranhas, para dizer o mínimo. Mas sabia que ele não tinha culpa naquilo, então tentaria seu máximo para ajudá-lo. Talvez Merlin arrumasse um jeito de fazê-lo parte de sua história sem que nada de ruim acontecesse! "De toda forma, espero que esteja tendo uma boa estadia até então? Posso ajudá-lo se estiver com alguma dúvida." Mesmo preparada, segurou na ponta do tapete com uma das mãos quando ele começou a subir. O vento que batia era suave, nada agressivo, e o clima estava agradável. Era como viajar de barco, tirando o enjoo que costumava sentir. "Viu? Você não tinha nada com o que se preocupar."
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"o passeio também? as coisas que vamos ver não serão as coisas reais, serão... réplicas mágicas?" se incomodava com o fato de parecer que não conseguia organizar as palavras de uma forma que fizessem sentido, mas finalizou toda a confusão com um leve sorriso no canto dos lábios. era óbvio para qualquer um o quanto estava perdido e o quanto aquelas incertezas o deixavam inquieto. de nada ajudou quando ela mencionou a reação dos outros personagens nas próximas semanas, o fazendo se questionar, internamente, se ficariam naquele reino o suficiente para que os outros se acostumassem com a presença dos perdidos. esperava que não, queria estar com os filhos ao invés de em cima de um tapete mágico. "sendo assim... sou o soldado. phantom of the opera." era a primeira vez que proferia as palavras e, por mais bobo que parecesse, era algo importante. tal qual estivesse sendo descoberto, depois de portar um disfarce. e talvez, se conhecesse o conto, saberia que christine também faz parte dele. "certo, então que venha o frio na barriga." retribuiu o tom leve, esfregando as mãos como se de fato estivesse se preparando para algo, mas não poderia esperar a velocidade que o tapete assumiu quando levantou voo. pensando que iria se desequilibrar a qualquer momento, precisou agarrar-se às bordas do tecido.
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theatrangel · 6 months ago
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★ . no jardim dos arrependimentos com @investigctor dizendo ❛ what . . . is this ?? ❜
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Christine tinha passado por quase todas as festas até então, e se divertido muitíssimo em todas elas. Aquela, porém, parecia muito familiar em certos aspectos a sua realidade. Agora andava por ali cautelosamente depois de ter ficado um tempo presa no jardim, ruminando todas as suas escolhas - boas e ruins - expostas no reflexo daquela fonte. Por isso, quando viu uma mulher começar a caminhar em direção ao lugar não hesitou em segurar em sua mão para pará-la. "Não. Eu sei que parece bonito e encantador, mas não é." Para uma comemoração aquele lugar parecia fora de lugar - e se fosse proposital Christine não deixaria de se perguntar porque. "É uma fonte que te lembrará de todos os seus arrependimentos. Decisões tomadas e não tomadas, o que foi ou poderia ter sido. Não sei se todos estão preparados para ver tudo isso." Respondeu a pergunta dela, esperando que a sobriedade em seu tom lhe fizesse voltar para o castelo. Ela, se pudesse ter escolhido, não teria confrontado tudo aquilo.
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theatrangel · 6 months ago
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★ . na fogueira com @drizclla dizendo ❛ you sound like you’re having fun already . ❜
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"E estou! Quando anunciaram a festa eu não imaginei que pudessem ser quatro! E que fossem ser tão divertidas." Àquele ponto da noite Christine tinha virado mestra em reconhecer portas. Tinha aproveitado de tudo um pouco, e agora descansava mais uma vez perto do calor reconfortante da fogueira junto da companhia que tanto lhe agradava. "Seria ainda melhor se pudessemos lembrar de tudo no fim da noite." Girou o palito com o marshmallow distraidamente entre seus dedos. Ainda estava inconformada com a situação, mas assim como os outros, tinha sido obrigada a aceitar. Porém, como o fogo crepitava a sua frente, os sentimentos de revolta e confusão ainda queimavam em seu peito. "Mas acredito que mesmo esquecendo de tudo meu coração ainda lembrará de como foi ser perseguida por um urso. Ou conversar com duas estrelas do mar, que muito tentaram me explicar o conceito de não-monogamia. Achei muito intrigante, mas interessante."
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theatrangel · 7 months ago
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𝔑𝔞 𝔩𝔦𝔳𝔯𝔞𝔯𝔦𝔞 𝔇𝔲𝔰𝔱𝔶 𝔅𝔬𝔬𝔨𝔰 ✯ 𝔠𝔬𝔪 @erikxphantom
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O sol já estava se despedindo do céu quando Christine ouviu os passos de Erik a encontrando dentro de sua livraria. A cantora já tinha conhecido um pouco do estabelecimento mais cedo naquele dia, e até comprado alguns livros que acabara deixando em casa para passar as próximas horas ali mais confortavelmente. Como não queria atrapalhá-lo durante seu horário de trabalho, ela selecionou alguns livros sem prestar muita atenção, para que pudesse passar o tempo lendo até que desse a hora dele encontrá-la. Alguns ela folheara só algumas páginas, e outros, como aquele que estava em suas mãos agora, tinham deixado-a muitíssimo entretida! Tanto é que só percebeu que Erik tinha chego até o cantinho que tinha se acomodado, sentada no chão com as costas apoiadas em uma das estantes no final daquele corredor, quando ele já estava perto. Voltando seus olhos na direção dele, indicou o lugar ao seu lado dando duas batidinhas no chão de madeira, para que se sentasse ali com ela. Estava muito curiosa e não queria parar de ler naquele momento, e como tinha companhia agora, a cantora pensou em ler para ele. Dando-lhe um sorriso, voltou a fitar as páginas do livro, a luz de uma das velas que tinha levado para ajudar na leitura servindo também para iluminar seu próprio perfil para ele. Pigarreou então antes de começar a ler a próxima página: “I want in fact more of you. In my mind I am dressing you with light; I am wrapping you up in blankets of complete acceptance and then I give myself to you. I long for you." Christine puxou uma respiração entre os lábios, quase suspirando. Era quase como se sentisse as palavras ressoando dentro de si. "I, who usually long without longing, as though I am unconscious and absorbed in neutrality and apathy, really, utterly long for every bit of you.” Ao terminar, encostou a cabeça contra a estante e depois de alguns segundos pensativa se virou para fita-lo novamente. "Esse livro é... Muito bonito. Gostei bastante. Comecei a lê-lo e ainda não sei quem é o autor." Deu uma risada leve, anasalada, olhando para as páginas de relance novamente. "O comprarei depois. Amanhã, quando a livraria abrir de novo." Não queria dar a ele o trabalho depois de já ter fechado o estabelecimento. "Posso continuar lendo este? Ou quer que leia outro?"
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theatrangel · 7 months ago
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FLASHBACK
Concordando com a cabeça, Christine aceitou o cartão da ruiva de bom grado, observando o endereço com atenção. Com certeza entraria em contato com a outra. Algumas mudanças, principalmente aquelas que ela queria, seriam bem vindas naquele momento. "É uma ótima localização. Com certeza ganhará vários clientes. Principalmente pela divulgação que fez aqui." Fez questão de incentivá-la mais uma vez. "Irei visitá-la sim. E com referências mais específicas, não se preocupe." Lhe deu um último sorriso acolhedor antes de começar a se afastar aos poucos. "Aproveite muito bem o baile, Anastasia. Te vejo em breve!"
ENCERRADO
Anastasia sorriu. Ainda era surpreendente quantas pessoas conheciam Cinderela. Quando elas eram mais novas, eram só ela e Drizella que podiam dizer que a conheciam de verdade. E agora todo mundo tinha uma opinião sobre a sua irmã (grande parte positiva).
"Eu agradeceria muito!" Estava descobrindo que a melhor propaganda era essa: fazer um bom trabalho e deixar que as pessoas passassem a palavra adiante. "Sim, na verdade! É um escritório perto do CCC. Aqui, eu tenho um cartão."
Ela puxou o cartão de dentro da bolsa, estendendo-o. Nele, tinha seu nome e o endereço do novo escritório, assim como uma forma de contatá-la naqueles novos aparelhinhos que mandavam mensagens. "Estou livre em grande parte da semana, principalmente na parte da tarde, se quiser aparecer!"
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theatrangel · 7 months ago
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𝕹𝖆 𝖇𝖎𝖇𝖑𝖎𝖔𝖙𝖊𝖈𝖆 𝖕𝖗𝖎𝖓𝖈𝖎𝖕𝖆𝖑 ✯ 𝔠𝔬𝔪 @corvodiaval
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Christine tinha perdido a conta de quantos lances de escada tinha subido e descido quando passou dos dez lances. Sabia que pesquisas poderiam tomar muito tempo então estar presa no lugar não era um problema, mas a falta de evolução sim, era. Tinha ido de um tema para o outro, buscando similaridades com as informações que tinha sobre o seu possível futuro, e ainda sim, não havia resultados satisfatórios. Foi quando decidiu contatar alguém que sabia que lhe ajudaria, tanto na pesquisa quanto a chegar em uma possível conclusão. "Agradeço muito que tenha vindo. Vou retribui-lo depois com um bolinho da confetaria!" Garantiu, já relembrando o cheiro maravilhoso daquele lugar só das vezes em que passou pela porta. " Mas como contei a você pelo Scroll, não tive muita evolução até o momento. Li vários livros sobre sonambulismo e as informações não pareciam encaixar com o que eu sei sobre o meu futuro até agora." As capas duras de cores variadas se destacavam em cima da mesa de madeira maciça, todas com uma mesma palavra nas frases de seus títulos: Maldição. "Pensei que poderia me ajudar com esse próximo tópico, se não for algo sensível pra você. Eu não queria tocar nesse assunto com a Mal." Ela entendia como revirar certas memórias poderia ser doloroso. "Acha possível uma maldição apenas aparecer... Sozinha? Ou alguém sempre tem que enfeitiçar outras pessoas antes?"
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theatrangel · 7 months ago
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𝕹𝖆 𝖋𝖑𝖔𝖗𝖎𝖈𝖚𝖑𝖙𝖚𝖗𝖆 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖒𝖎𝖓𝖌 𝕬𝖋𝖋𝖆𝖎𝖗𝖘 ✯ 𝔠𝔬𝔪 @allburnin
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Estava selecionando algumas flores para um buquê de fins decorativos quando ouviu uma mulher perto de si. Quando se virou Christine ficou um pouco surpresa, já que ela parecia muito elegante, principalmente se comparada aos outros perdidos que encontrou nos dias anteriores. Ficou ainda mais lisonjeada em ouvi-la dizer que era sua fã. "Ah, obrigada! Fico muitíssimo feliz. Não sabia que ópera era tão conhecida no seu mundo." Aquele pensamento a deixava animada, já que entendia que musicais daquela magnitude não eram tão fáceis de cair nas graças do público. "Espero que seja fã das minhas músicas boas, hm? E bons feitos." Ainda não tinha chego a perguntar o que os perdidos sabiam sobre sua história por receio do que poderia ouvir. Mas sempre esperava que eles soubessem e lembrassem das partes boas de suas histórias.
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theatrangel · 7 months ago
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𝔑𝔞 𝔠𝔩𝔦́𝔫𝔦𝔠𝔞 𝔪𝔢́𝔡𝔦𝔠𝔞 𝔉𝔯𝔞𝔫𝔨𝔢𝔫𝔰𝔱𝔢𝔦𝔫 ✯ 𝔠𝔬𝔪 @lykostrophy
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Aquela era a primeira vez que Christine colocava os pés naquele lugar, e definitivamente não esperava que fosse tão cedo. Já tinha costume de cuidar de outras pessoas quando ficavam doentes, auxiliando com os conhecimentos que tinha, mas naquele caso em específico a cantora sentia-se levemente em pânico já que não existiam chás ou sopas que curassem ossos quebrados. Ou era essa a percepção que ela tinha de como alguém sairia de uma briga já que nunca tinha dado um soco em outra pessoa em sua vida. Como já tinha ouvido falar que o lugar não era barato, imaginava que por consequência cuidariam bem de Lykos. E claro, ficaria ali de olho em todo processo apenas para se certificar que ele não seria usado em algum outro projeto sem ética do doutor ou das enfermeiras. Ele entraria e sairia inteirinho!
Quando o ajudou a se sentar na maca pouco após serem recepcionados por uma enfermeira que disse logo os atender, Christine se permitiu suspirar levemente em alívio por ter chego. Trazer o homem até a clínica não tinha sido uma tarefa muito fácil. "Não se preocupe, depois que ela começar o tratamento você deve parar de sentir tanta dor. E ela tiver que fazer alguma sutura pode segurar minha mão, se quiser." Lhe ofereceu um sorriso reconfortante enquanto fazia a oferta. Lembrava que as crianças no orfanato sempre gostavam de ter algum tipo de apoio quando limpava seus machucados então talvez ele também sentisse algum tipo de conforto no ato. Agora, já mais calma, parou para analisá-lo em busca de novos ferimentos além dos que via em seu rosto. "Acha que quebrou algum osso? Porque seu rosto não está muito..." Meneou em direção ao próprio rosto enquanto buscava palavras que não o ofendessem, já que a palavra que ia usar era 'bonito'. "...Livre de machucados." Acabou completando.
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theatrangel · 2 months ago
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"Confio no seu gosto, Chloe. Acho que nada do que realmente gostamos pode escapar dessa visão nostálgica, não é?" Christine já esperava que quando conseguisse retornar a Maldonia e levar os amigos para visitar o reino ela certamente se empolgaria por lugares que nem eram tão bons assim. Mas em sua mente, em suas memórias eles sempre estariam marcados como o melhor dos lugares. "Vai dar sim, com certeza! Você vai ver, eles não são tão assustadores assim depois de um tempo." Estava tentando lhe passar alguma segurança através das palavras, torcendo para que estivesse dando certo. "Ah, claro! Tinha até me esquecido." Deu a ela um sorriso divertido. A companhia da perdida era agradável e agora depois daquele encontro sentia que a conhecia um pouco melhor. "Quando nos encontrarmos de novo lhe direi se gostei das tais batatas fritas. E espero que já tenha conseguido se aproximar mais dos dragões, hm?" Deu a ela uma piscadela, acenando com uma das mãos em um gesto de despedida enquanto se afastava, a deixando também em paz para explorar aquela sessão da biblioteca.
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ENCERRADO.
"peça, mas... não fica com as expectativas muito altas, tá? eu tenho muito apego, então pode ser que não seja tão bom quanto eu faço parecer." abriu um sorriso sem jeito, enquanto passava a mão livre na própria nuca, achando um tanto estranho admitir esse tipo de coisa. mas, era verdade, não queria que ela ficasse tão esperançosa por um gosto maravilhoso e fossem só... batatas fritas. sem ilusões por aqui. a descrição romantizada de como funcionaria sua conexão com o dragão, por mais que fosse familiar em algum lugar em sua cabeça, não acalmava chloe. "é... talvez eu tente. sei lá, vai que me dá coragem depois de ler isso?" mostrou o livro em sua mão, sabendo que estava apenas dizendo por dizer. christine não entenderia a aflição que sentia em estar ali, muito menos o que significava cada vez que sentia tíbia mais forte. ou talvez entendesse uma parte, mas não totalmente. "mas, valeu pelo livro... e por me ajudar aqui. acho melhor eu te deixar voltar para sua pesquisa, né?"
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theatrangel · 7 months ago
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𝔑𝔞 𝔯𝔲𝔞 𝔭𝔯𝔦𝔫𝔠𝔦𝔭𝔞𝔩 ✯ 𝔠𝔬𝔪 @solamais
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De todas as opções que tinha pintado, até que essa não está tão ruim, foi o que Christine pensou ao pendurar a placa com os dizeres 'Procura-se cantoras para compor o corpo do teatro da Ópera de Maldônia. Interessadas enviarem uma carta endereçada a Christine Daaé', pintada de forma cursiva, e até um pouco pomposa ela diria! O objetivo, afinal, era chamar a atenção. Não sabia quando ou se a questão dos perdidos seria resolvida, mas se fosse e eles pudessem ficar sem transformar sua vida em um pesadelo ela via aquilo como uma ótima oportunidade de adicionar novos talentos ao seu teatro! Também não fazia ideia de quando poderia voltar ao seu reino já que as coisas andavam um tanto quanto instáveis, mas bom, se já estivesse adiantada em recrutar bons talentos poderia produzir novas peças assim que colocasse os pés no teatro. Quando achou que a placa estava reta deu alguns passos para trás, esperando que ela estivesse presa o suficiente para não cair. Obviamente não reparou na pessoa atrás de si, esbarrando com Solange. "Céus! Me desculpe. Não te machuquei, não é?" Se virou para a estranha, verificando se estava tudo bem, o tom de preocupação genuína aparecendo em sua voz.
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theatrangel · 2 months ago
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A chegada dos novos habitantes junto dos Perdidos não impediu Christine de continuar explorando o reino. Na verdade, um dos pontos positivos das novas presenças era justamente esse: com eles, tinha novos lugares para visitar! E era lógico que a sua primeira parada tinha sido a doceria Bonbons & Ballet, afinal, ela amava as duas coisas! Um docinho sempre alegrava o seu dia. Quando chegou ao lugar não desperdiçou nenhum segundo antes de entrar. Os olhos passearam por cada canto da loja, admirando as cores e a infinidade de doces por ali. Já estava planejando as tardes que poderia passar sentada em uma das mesas enquanto escrevia ou lia. Tudo era tão bonito! Depois que passeou por um tempo entre as prateleiras de doces, Christine decidiu ir até o balcão para pedir alguma coisa. Só então notou o olhar estranho que o atendente lhe dava e depois de alguns segundos de um silêncio desconfortável ela recebeu uma resposta que não esperava ouvir: ela não podia estar ali. "Como? Desculpe- o quê? " Dessa vez ele nem se dignara a responder alguma coisa. Ao invés disso, apontou para duas fotos em uma das paredes. Ambas estavam com um 'X' riscado no rosto. Christine demorou mais alguns segundos ali, parada, encarando as fotos em choque. Ela não podia entrar ali? Porque? E Mirana? Qual tinha sido o motivo? Ouvindo algumas reclamações atrás de si ela reparou que estava bloqueando a fila. Não queria causar nenhum problema, especialmente ali, então logo saiu do lugar, mas não sem antes perguntar ao atendente como poderia falar com a dona do estabelecimento. Seguindo as instruções dele, Christine não demorou muito para achar a @fadasugarplum ao lado de uma decoração com muitos algodões doces em sua superfície. "Sugar Plum?" Ela testou chamá-la só para garantir que estava se referindo a pessoa certa antes de continuar. "Com licença, eu não pude deixar de notar que você tem meu rosto rabiscado, e também me informaram de que fui... banida?" O que chegava a ser um pouco louco considerando que nunca tinha colocado os pés ali antes. "Eu gostaria de saber o porquê. Não sei o que ouviu falar sobre mim, mas garanto que não estou aqui com más intenções."
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