#(uma menção muito breve mas mesmo assim)
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ltmeenforca · 10 months ago
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𖥔 ͙ ⸰ֺ⭑. sᴇʀᴠɪɴᴛᴇ │ᴛʀᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʟ
Harry vai à um baile no Castelo de Versalhes e se encanta pelo servinte, lindo como nenhum outro e tragicamente inteligente.
breeding kink extremo, masoquismo, sexo anal e oral, edging leve, dirty talk, perda de virgindade, belly bulge, breve menção de asfixia, degradation kink & overstimulation.
𔓕𒄬𝆯𝅄۟❁ ˚.
Magnífica. Magnífico.
Harry estava encantador.
Chamava atenção mesmo dentro da carruagem pela sua beleza estonteante e vestido incomum, quase não se via mulheres usando aquele tipo, muito menos homens.
Ao invés de ser cheio e enfeitado de forma exagerada, era o completo oposto.
O corset branco apertava sua cintura e fazia sua postura mais esnobe, tinha a borda traçada em ouro e dobravam para fora.
A saia era longa, branca com pequenos detalhes mais escuros, leve e macia, girava muito bem e não se arrastava no chão, combinando com seus saltos também brancos e confortáveis.
As mangas eram um véu longo que se uniam no seu peito, prendido com um acessório no meio e chegavam até seus joelhos, sempre ficando atrás do vestido por conta da postura. O acessório era ouro, frágil e brilhante e imitava com uma flor. Haviam também pérolas de topázio¹ rosa enfeitando cada pétala, e alguns aros de dolomita² no caule.
Os cabelos cheirosos e bem cuidados soltos, longos, cheios e charmosos, pareciam chocolate e complementavam os olhos, aquelas lindas e seduzentes esmeraldas. O nariz pontudo, maxilar definido e bochechas rosadas, iluminadas naturalmente e se realçando com a luz da Lua. Os cílios majestosos, longos, chamavam a atenção para os olhos junto aos lábios cheinhos e vermelhinhos pelo batom espalhado estritamente no centro.
Um adorno com uma tira branca em volta do pescoço e um pingente igual à um espelho, contornado de prata e com crocoíta³ lapidada, dando um tom de vermelho sangue único e raro. Só possuía um anel, a aliança fina e prata, frágil como o casamento comprometido por traições, e sem emoção como a falta de sinceridade no relacionamento.
Algumas coisas em sua vida não eram para ser, só não funcionavam. O amor. O que ele tinha como valor mais importante, tinha que ser justo esse à dar errado em sua vida? Era burguês, nunca tece que se preocupar com dinheiro, mas o comércio de sua dita cuja família vinha decaindo, e lhe arranjaram um nobre cavalheiro... que não era nenhum pouco nobre.
Porco, sem classe, sem educação, velho e grotesco com aquele alto topete branco. Ele se apresentou de cabelos cuidados, barba raspada e em boa forma para alguém da nobreza. Semanas depois, cabelos desgrenhados, a barba igual à do Papai Noel e cheio de pelos no corpo, parecido com um verdadeiro Lobisomem. Era um folgado, ficava sentado na sua poltrona mandando e desmandando nos empregados. Ele tentava seduzir Harry por herdeiros, e no começo ele quase caía, acreditando ser o mais puro amor, mas amor nenhum se pareceria com aquilo.
Em um dia, Harry transportava pães e geleia para casa, e o escutou conversando com outro nobre.
"—Eu preciso de herdeiros, somente. Uns três. Quando nascerem vou poder mandar esse aí queimar por bruxaria, não quer fazer o desvirtuamento comigo.
—E se ele já fez?
—Eu queimo o traseiro daquele imprestável com as minhas próprias mãos!"
Sempre conseguia desculpas para atrapalhar um possível ato com a ajuda de suas amantes, inteligentes mulheres que só usavam seu dinheiro, roubando-o cuidadosamente para a revolução. Nunca deixava ele passar a mão em si, era nojento e repulsivo.
No máximo segurava sua mão, como fazia agora.
—Obrigada, Antoine.
Infelizmente, tinha que se portar quietamente na presença da nobreza, agradecendo ao mínimos detalhes que deveriam ser obrigatórios.
Ah, é claro, a coisa mais importante: o baile, era para isso que havia se arrumado tão esforçadamente.
O Palácio de Versalhes era... demais. Incontáveis quartos, rico em todos os sentidos. Servos em cada canto, exageradamente grande. Assim que atravessara os portões exuberantes, fora "agraciado" com muitas perucas brancas e trajes exibidos, todos entrando no Palácio.
Por conta da noite atípicamente fria, usava um casaco vermelho escuro felpudo, e assim como todos os convidados, tinha alguém para tirar de si e guardá-los. E, uau, que achado, quer dizer, que homem atraente encontrara, tirando o casaco dos nobres de forma delicada, apesar dos músculos saltados indicarem que aquilo não era o seu ganha pão. Tirava e entregava para um homem ao seu lado, quem dobrava e entregava para mais outro, que finalmente colocava num carregador de bagagens.
O homem deixava a cabeça baixa, não olhando os convidados nos olhos. A mulher um pouco mais a frente parece ter achado ele bonito também, já que quando está de costas e ele puxa seu casaco para trás, ela tenta tocá-lo e fazer com ele lhe olhe. Mesmo não conseguindo, ela desfila pelo corredor extenso até o salão, recebendo olhares julgadores, raivosos, e até ciumentos de outras damas.
Não percebendo, Harry abaixa um pouco a cabeça, morde fraco seus lábios e encara o homem de forma... suspeita. Seduzente, como um canto de uma sereia, mas felino, como se fosse fatal e perigoso já estar imaginando o corpo daquele homem.
Só faltava ele morder o dedo e gemer para o homem...
Agora era sua vez de tirar o casaco.
—Vou para o saguão. Não tem mais ninguém atrás de você, então seja rápido pois não quero que esse servo te roube.
A voz irritante de Antoine ecoou em seus ouvidos e ele riu exageradamente, e enquanto o homem puxava seu casaco, teve a impressão a impressão que ele também riu.
—Só porque falou, vou demorar bastante aqui...
Harry responde de forma irônica quando Antoine está longe. O homem, com seu trabalho já feito e de braços cruzados, arqueia um pouco a sobrancelha.
—Devo lhe avisar: está chamando atenção de todos os nobres.
Ele diz.
—Ora, o mesmo com você.
Harry retruca.
—Comigo? Talvez, estou limpando todo esse lugar e suas roupas de classe pelo dia todo, cuidando do enorme jardim desnecessário e outras coisas. Hijo de fazer outras obrigações.
Ele percebe depois o erro que cometeu, assim que seus colegas estão saindo e Harry levanta um pouco o queixo. A única coisa que separa eles é uma mesa branca detalhada em ouro.
—Sabe, você me interessa. Qual seu nome? Uma oratória tão boa mas um sotaque tão diferente...
Ele morde fracamente os lábios e se apoia na mesa, tentando seu charme e chamando a atenção dos olhos do homem.
—Louis Tovaselli. Não nasci aqui. Faria o favor de me dizer o seu, Mademoiselle⁴ ?
Ele pergunta em tom de zoação, enquanto Harry pensa em como seus olhos lhe deixam sem fôlego.
—Harry. Harry Sefevre. Não me chame de Mademoiselle, sou casado... mas, parando para pensar, me chame assim. Parou de ser um casamento a muito tempo.
Ele olha para baixo, cabisbaixo, e morde o interior da bochecha.
—Desculpe minha insensibilidade, mas acho melhor a Mademoiselle ir.
—Oh. Claro, meu...
Ele olha para Louis e balança a cabeça para o salão.
—Está te esperando.
Ele sorri e descruza os braços, se curvando em sinal de respeito e dispensa, olhando-o nos olhos, e apesar de ser um ato simples, até nesse gesto Harry sentiu-se atraído.
Os olhos num azul tão gélido mas tão admirável, distante e infinito, intenso e vasto, como uma floresta que ele se encontrava tão perdido, como uma hipnose, como em uma rua com diversos cruzamentos, sem saída, a não ser entrar naquele globo e sentir-se rodeado, sem ter por onde sair e ser condenado a passar o resto da sua vida se torturando com a beleza perigosa. Se ele encontrasse aqueles olhos azuis cada vez que piscasse, e só aqueles olhos, nada mais, acha que não reclamaria.
Harry balança a cabeça e relutantemente começa a andar, com sua cabeça em pane. Quando está prestes a entrar, ele vê pelo reflexo de um dos vasos Louis ir em outra direção, e não resistindo, resolve segui-lo.
Consegue escutar seus passos firmes diminuindo, enquanto se escora em uma estátua. Vai se esgueirando pelas paredes e vê Louis entrando em um cômodo e sente cheiro de sabão, deduzindo que ali é onde ele lava as roupas. Para sua sorte, há um grande espelho na porta e ele consegue ver o que Louis faz, se arrependendo um pouco.
A camisa bege meio surrada está levantada até os cotovelos, o colete que ele usa dobra um pouco devido aos movimentos no tanque, e seu cabelo está molhado e penteado para trás.
Ele se sente tão, tão quente, porque além da aparência assustadoramente hipnótica, ele solta alguns suspiros e Harry não pôde deixar de imaginar seus gemidos. Se sente molhado com tão pouco, mas tão intenso. Espionando Louis trabalhar, quando a qualquer momento ele pode simplesmente sair e lhe encontrar ali ou alguém pode encontrar ele esfregando suas coxas uma na outra.
Deveria ter sido mais inteligente, Mademoiselle.
O tecido esfregando fazia um chiado irritante, e ao descobrir isso, acabou soltando um gemido baixinho, e para sua infelicidade ou felicidade, Louis percebeu.
—Mademoiselle? O que faz aqui?
Ele surge na porta e inclina a cabeça um pouco para o lado, assustando Harry, que dá um gritinho fino.
—Meu coração, você me assustou!
—Você me assustou! Sabe o quão depravado é, Mademoiselle? Estou exercendo meu humilde trabalho e encontro-o me observando. Nem tente esconder, a Mademoiselle não foi nem um pouco silenciosa!
Vergonhoso.
Para dizer o mínimo, na verdade. Ele quer se mudar de país e desaparecer. Como sua mãe diria, que vexame.
—Ahm, me desculpe, já estava saindo.
Vira de costas e segura seu vestido, preparado para correr, até que um aperto firme o leva para trás.
—Eu não pedi para a Mademoiselle sair, quero explicações.
—Não preciso explicar nada à você. Estava me satisfazendo, que problema há nisso?
—Ah, Mademoiselle, o problema é que você estava fazendo isso pelas minhas costas, quando o que eu mais gostaria era tê-lo em minha frente. Alguém já lhe disse que Mademoiselle é um colirio para os olhos?
Está surpreso.
Bem, seu queixo cai e ele arfa, se encostando na parede e gemendo novamente quando Louis o deixa sem saída.
—Quem está sendo depravado agora, Tovaselli?
—Isso não é ser depravado; estou expondo meus sentimentos, por mais sombrios que sejam. A escolha é sua de correspondê-los, Mademoiselle.
—Me beije.
Ele demora um pouco a raciocinar, e sem paciência, Harry inverte a posição e o prensa na parede, sentindo a maciez de seus lábios e o aperto forte em sua cintura.
—Oh, deus.
Louis inverte novamente, segurando-o mais firmemente e beijando seu maxilar.
—Venha, tenho algo a te mostrar. Tenho certeza de que irá gostar.
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
Era interessante.
O cômodo era um escritório misturado com um observatório. Ficava na ponta direta do Palácio e como eram vários cômodos em formato de L, eles conseguiam ver toda a extensão do Palácio. Como estava de noite, as estrelas brilhavam fortemente. As ruas eram movimentadas e dali dava para escutar os passos de dança no baile. Eles estavam em silêncio, somente contemplando o céu. Louis sentava poltrona vermelha com bordados de ouro, enquanto Harry estava em seu colo, instigado pelos mapas em cima da mesa ao seu lado.
—Porque?
—Porque o quê?
Louis se ajeitou na cadeira e o encarou.
—Porque é casado com ele? Porque aceitou vir para cá, comigo?
—Foi arranjado. Ele é nobre, não paga imposto. Eu er–sou burguês, e o negócio de meus pais estava falindo. Ele poderia pagar tudo, mas em troca me exigiu como...
—Mercadoria? O escambo não existe mais.
Eles ficam em silêncio novamente.
—Isso é um problema para você?
—De certa forma sim, mas é insignificante. Gosta de olhar as estrelas?
Harry pergunta.
—Faz bem para a mente. Gosta de arte?
—Qual tipo?
—A que toca em você.
—Gosto de escrita, música e pintura. Mas gosto de pensar também, nas palavras, como elas têm efeito em nós. Meras palavras.
—Sou aprendiz, vou ser pintor. Leitura? Gosta de mitologia?
—Claro.
—Rei Édipo?
—Vagamente. Me explique.
Louis faz um carinho singelo em seus cachos, fazendo Harry sorrir e mostrar uma de suas covinhas. Amantes de histórias, prestes à viverem a sua.
—Ele matou o pai e casou-se com a mãe, depois se cegou com alfinetes das vestes da própria.
—Tem mais, não é?
—Tem, mas é muito. Você está interessado?
—Oh Louis, conhecimento nunca é demais.
Ele respirou fundo. O mito era longo, queria lembrar dos mínimos detalhes para repassar à Harry.
—Quando Édipo nasceu, Laio e Jocasta, seus pais, levaram-no ao Oráculo de Delfos, onde o profeta lhe diria seu destino. A profecia foi um choque para Laio, e todo o reino de Tebas. Ele se tornaria um herói, mas mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Laio o entregou para um servo, com a ordem de levá-lo à uma montanha de Cinterão, porém ele teve piedade e o entregou para os Reis de Corinto. Édipo cresceu a vida toda pensando ser filho legítimo, e quando adulto, foi para o Oráculo, recebendo a mesma profecia. Como achava ser filho de Pólibo e Mérope, foi embora da cidade, em direção a Tebas. Devo continuar?
—Por favor, é bom escutá-lo explicar.
—No caminho, encontrou uma carruagem, e dentro estava Laio. Dizem que ele estava indo ao Oráculo, pois sentia que seu filho estava retornando para matá-lo. Os lacaios de Laio ordenaram que ele desse passagem, e como se recusou, Laio bateu-lhe com um chicote, e domado pela fúria, matou todos eles, inclusive seu pai. Quando ele finalmente chegou em Tebas, soube que o Rei da cidade tinha falecido, sem saber que ele mesmo havia matado. Acontece que disseram-no que existia um monstro destruindo a cidade, e como um bom herói, foi enfrentá-lo. Ele havia corpo de leão, cabeça de humano e asas. Mas ao invés de uma luta, ele lhe perguntou uma charada: O que é que de manhã tem quatro patas, de tarde tem duas e de noite tem três?
Harry, por mais que não quisesse, sentiu seu interior esquentar. O modo como Louis explicava, gesticulando e dando detalhes, lhe deixava admirado. Ele gostava de homens que sabiam o valor da sua própria mente, da forma que repassam seus conhecimentos para seus filhos.
—E ele respondeu: "O ser humano. Ele engatinha quando criança, caminha quando adulto e precisa de uma bengala assim que envelhece.". Assim, ele derrotou a Esfinge, e se tornou Rei de Tebas, casando-se com a viúva. Anos depois, foi investigar a morte do antigo Rei Laio e acabou descobrindo, com a ajuda de Tirésias, que ele mesmo o matou. Jocasta, ao perceber que havia casado com o próprio filho, se enforcou. E então, Édipo removeu dois alfinetes do vestido de sua mãe e esposa morta, e com eles furou os próprios olhos, afirmando ser cego por não reconhecer o verdadeiro significado da profecia. Depois ele se torna um mendigo, expulso de Tebas e guiado por sua filha, Antígona, e mais tempo depois assiste seus outros dois filhos do casamento incestuoso brigarem pelo trono de Corinto e Tebas.
Louis olha para as estrelas novamente.
—E tudo isso será engolido pelo tempo sem deixar nenhuma marca. Todos os dramas e problemas não passam de um piscar de olhos, em um milhão de anos ninguém irá saber disso. E quando morrermos, as estrelas ainda irão brilhar.
—Você me deixa encantado.
Harry passa os braços pelo pescoço de Louis, o puxando para frente.
—Adoraria escutar mais do que você possui dentro de você, mas eu tenho prioridades, e uma delas é me satisfazer com você.
Sem deixar Louis dizer mais nada ele o beija, movimentando o quadril em círculos, sentindo algo duro embaixo de si.
—Aqui não é o melhor lugar para–
—Cale a boca, ninguém irá descobrir.
Ele segurava na nuca de Louis, enquanto Louis subia e descia a mão por sua cintura, escutando os ofegos de Harry. Ele para o beijo, e quando Harry tenta beijá-lo novamente, ele coloca o indicador na frente.
—Não vou fugir de você. Acalme-se.
Ele cruza os braços e forma um bico com os lábios cheinhos, encarando Louis como mimadinho. Louis dobra e guarda os papéis em cima da mesa, dando espaço para duas pessoas deitarem ali. Não que fosse acontecer, mas poderia. Nunca se sabe.
Ele se senta e desabotoa o colete, puxando para fora de seu corpo, tudo com Harry lhe observando. Quando estava prestes a desabotoar a calça, duas mãos o empurrando pararam ele.
—Deita.
Ele faz.
—Posso sentar em você?
—Não quer ajuda para tirar o vestido primeiro, Mademoiselle?
—Eu não pedi ajuda.
Harry responde docemente.
Louis leva os braços para trás da cabeça, esperando Harry. Até que sente uma demora suspeita, olhando para Harry e vendo-o com dificuldades.
—Tem certeza que ainda não precisa de ajuda?
Harry vira a cabeça em sua direção, contrariado, acenando com a cabeça.
—Cadê os modos, Mademoiselle?
Ele brinca, sorrindo de lado e o olhando de cima a baixo, ainda deitado na mesa.
—Por favor, poderia me ajudar a tirar o vestido, pois estou querendo fazer sexo com um homem que só sabe falar "Mademoiselle"?
Ele fala num bufo, enquanto Louis leva a mão ao peito, ofendido.
—Agora quero ver a senhorinha tirar o vestido sem mim. Prefere assim?
Ele sai de cima da mesa, se virando para o outro lado do cômodo, encarando a parede com uma carranca.
—Onde já se viu, um cavalheiro como eu, ser ofendido dessa maneira? Acho melhor eu ir embora, achar alguém que me valorize–
—Cale a boca.
Harry o dá um susto quando de repente, aparece entre suas pernas, puxando suas calças sem mais nem menos.
—Puta merda!
Harry aperta o membro semi-ereto dentro do samba calção bege, um pouco amassado e surpreendentemente cheiroso, e esfrega o nariz ali.
—Dá para você entender o que eu quero agora, Louis?
Ele seduzia Louis, arrastando a voz e o olhando de forma pidona.
—Oh princesa, não me olhe assim. Meu coração dispara. Eu faço o que você quiser, mas não me faça me apaixonar por seus olhos. Eu deito aqui e você senta em mim, que tal?
—Está mais que suficiente para mim, príncipe.
Harry mordia os lábios e se levantava, virando de costas para Louis, sentindo ele desfazer os laços do corset e descer seu vestido longo. Mas antes que Harry faça qualquer coisa, Louis coloca o corset novamente, puxando com força contra si. Harry solta um ofego ao sentir o pau de Louis entre suas bandas, deitando a cabeça no ombro de Louis e dando espaço para uma tela em seu pescoço.
—Posso tirar o resto?
—Por favor...
Ele puxa o tecido que cobria suas pernas e partes íntimas, sentindo um cheiro extraordinário, e não resistindo, começa a trilhar vários beijos, da parte de trás do joelhos até suas nádegas. As pernas de Harry estão um pouco separadas, já que ele se sente fraco e quem o segura é Louis; depois ele se inclina para trás, alcançando a mesa branca. Louis sai de trás dele, puxa seus cabelos e o beija ferozmente, enquanto o faz se sentar sobre a mesa. Ele desce novamente e bem, tudo que Harry sente agora é novo; sua entrada é invadida pela língua de Louis, suas coxas são seguradas com força e possessividade, inclinando Harry, maleando ele como quer, para chupar daquele delicioso melzinho que saia da cavidade virgem, da qual somente homens férteis produziam. Ele lambe, chupa, e morde a polpa da bunda em alguns momentos, escutando os ofegos de Harry aumentarem para gemidos baixos.
—Acho que está bom, não é?
Ele pergunta prestes a levantar, mas Harry agarra seus cabelos firmemente e o leva para baixo novamente.
—Eu quero mais!
—Oh porra...
Sua voz sai abafada, já que está novamente, chupando e as vezes penetrando a entrada vazia, enquanto seus cabelos são apertados com mais força. Harry parecia quer que Louis enfiasse a cara ali dentro, já que empurrava cada vez mais sua cabeça. Não aguentando mais o aperto rude, ele tira as mãos de Harry de seu couro cabeludo e abre mais suas pernas, já que seu pescoço estava quase sendo esmagado pelas pernas cruzadas. Harry sente um pouco de vergonha de ser exposto assim, todo aberto e arreganhado, mas o prazer toma o lugar quando Louis penetra toda a língua e coloca um dedo, esfregando o nariz como um cartão de crédito no seu períneo e bolas.
—Ahm, coloca– urgh!
Ele exclama e geme, dando um solavanco quando Louis curva os dedos e o acerta em um lugar específico. Agora eram 3, a ardência se fazia presente e Harry descobriu amar aquela dor, mediante a Louis bebendo de seu mel como uma fonte de vida. Ele lambia a borda da entrada, forçando ainda mais o espaço pela sua língua e seus dedos desapareciam dentro do rabo gordo.
—Que coisa gostosa sua bunda é, Mademoiselle.
Ele tira o rosto dentre as pernas e olha para Harry, que está com a cabeça para cima, revirando os olhos.
—Olhe para mim, querida.
Quando Harry não olha, Louis para os movimentos e se levanta. Ele olha para Louis em desespero, estava quase lá, mas no momento Louis tira a camisa e termina de puxar o samba calção, estando completamente sem roupa.
—Depois você senta em mim, sim? Agora, quem vai deitar é você.
Ele tira Harry da mesa, as pernas dele tremem e ele é virado, ficando perfeitamente empinando e com o pau de Louis na sua bunda.
—Quando doer, sinto muito.
Ele começa a penetrar a cabeça rosada e molhada de pré-gozo, e Harry se sente preenchido dolorosamente. O aperto é excruciante, sufoca o pau de Louis e só faz ele querer se enterrar mais ainda, tomando um grande fôlego.
—Loueh, e-eu sou virgem.. Hmm...
—E age como uma prostituta, não é? Gosta de meu pau te rasgando no meio, não gosta?
Inesperadamente, Louis dá um tapa estalado em sua bunda e puxa o corset, fazendo Harry soltar um gemido manhoso e surpreso, e seu pau entrar mais nele, já que ele ficou em pé, porém curvado.
—Vai conseguir me sentir, aqui.
Ele guia uma mão de Harry até um pouco à baixo do seu umbigo, e arregala os olhos, sentindo Louis entrar mais ainda.
—Coloca mais, Loueh, quero sentir todo seu pau.
Ele desce um pouco o quadril, sentindo a extensão aumentando conforme chega mais perto da base, gemendo com deliciosa dor.
—Não entrou nem metade princesa. Estou ansioso para ouvir seus gritos.
—Eu aguento, hm, coloca tudo de uma vez, por favor...
—Tem certeza? Não sei se eu aguento escutar seu choro. Vai arder um pouco, você ainda é virgem.
—Se você não faz, eu faço. Ah!!
Em um movimento rápido, ele vai para trás e as lágrimas enchem seus olhos instantaneamente, ardia muito. Ele tentou se deitar novamente na mesa, mas Louis dá um puxão no corset, impedindo sua vontade e se fazendo difícil de respirar. Ele olha para trás, encontrando a virilha de Louis totalmente colada na sua bunda e uma feição séria em seu rosto, com uma cara de "Eu avisei", além que seu pau era amassado pelas paredes estreitas. Ele precisava respirar calmamente se não quisesse gozar ali mesmo.
—Se m-move... oh oh!!
Ele começa a entrar e sair com rapidez, usando o corset para levar Harry para trás. Mais lágrimas caem pelo rosto de Harry, era preocupante, mas seus escandalosos e engasgados gemidos indicavam que estava gostando daquilo.
—Porra, você me aperta tão forte que sinto que poderia morrer de tanto foder esse rabo gostoso.
Louis aumenta a força, segurando Harry pelos ombros com as duas mãos. Sentia que até suas bolas poderiam entrar dentro dele, do tanto que deslizava com maestria.
Ele pega novamente a mão de Harry, levando para seu umbigo, sentindo seu pau bater com força, quase como se pudesse machucar seu interior, e assim, Harry goza esplendidamente.
—Agora você pode sentar em mim.
Antes que pudesse gozar, ele tira seu pau de dentro de Harry e o puxa para um beijo lento, cheio de mordidas e gemidinhos. Ele deita na mesa, enquanto Harry se apoia nela e tenta regular a respiração. O pau de Louis apontava para cima, apavorava um pouco Harry, já que parecia duas vezes maior daquele ângulo.
—Só ir com calma, diferente do que você fez agora pouco. Eu te ajudo, vem.
Ele estica os braços para Harry, que sobe na mesa e engatinha até ele, se sentando nas coxas rolicas.
—Tudo bem? Quer continuar?
Ele acaricia seu cabelo, repousando a mão em sua cintura.
—Quero, mas deixa eu respirar um pouquinho, o corset está me apertando.
—Deixa que eu tiro para ti.
Louis se senta e tatea os buracos onde os laços passavam, desabando um por um, enquanto Harry se deita em seu peito, acariciando os pelinhos dali, se acalmando rapidamente. E, bem, o queixo de Louis vai ao chão, porque o verdadeiro tesouro, estava escondido todo esse tempo.
—Hmm, vou amar mamar em você, enquanto você quica bem gostosinho, não é? Vai aguentar muito bem meu pau enterrado nessa bunda gulosa, não é?
Harry balançava a cabeça incessantemente, se ajeitando em cima de Louis.
—Vai devagar, vou te auxiliar.
Então, contrariando o pedido de Louis, ele desce de uma vez, encostando as nádegas nas coxas de Louis e fazendo os dois soltarem um arfar.
—O que eu acabei de falar? Você vai ficar todo machucado, não vai conseguir andar direito.
—Se você quisesse, oh, poderia me ajudar a ficar sem andar. Ou não consegue, porque está ficando preocupado além da conta, ou perdeu as forças, hm?
—Não vou cair nos seus joguinhos. Isso é sério, Harry. Você pode se machucar de verdade. Não vai querer entrar no hospital e ter que falar o motivo das dores, ou quer?
Enquanto rebola um pouco, ele responde:
—Quero. Quero poder olhar para as marcas depois, e relembrar de tudo, quero ver, ah, os rostos horrorizados, quando eu precisar de ajuda para andar, porque alguém, hm, alguém me fodeu tão bem, mas tão bem, que eu não parei de sentar. E você não fez isso, até agora.
—Ah Harry, que puta você é.
Harry sorri cínico, começando a quicar, subindo até o topo e descendo com tudo, produzindo um estalo alto.
Louis segura sua cintura, comandando suas sentadas e Harry geme de forma esganiçada, não tentando disfarçar ou diminuir o volume, o olhando com a boca aberta. Louis se aproxima mais de seus peitos, querendo causar mais prazer em Harry, que no momento que percebe o que Louis tenta fazer, balança a cabeça negativamente. Então Louis pega seus pulsos e os coloca para trás com uma mão, enquanto a outra ainda está na cintura. Ele abocanha o mamilo com fome, mordendo com força, e como se não pudessem, os gemidos de Harry ficam mais altos ainda, fazendo Louis tirar a mão de sua cintura e tapar sua boca. Com certeza, o Palácio todo ouviu.
—Que putinha escandalosa e exibida eu tenho aqui, hm? Quer mostrar à todos que tem um pau enterrado até o talo na sua bunda, quer mostrar como tem alguém que te fode gostoso, que faz você gritar, não é?
De alguma forma, Louis consegue fazer Harry subir e descer apenas segurando em seus pulsos. Faz os olhos de Harry revirar, porque o atinge tão fundo. Louis vai para trás e Harry vai junto, ficando um pouco empinado; então ele começa a quicar Harry, e ele sente baba escorrendo da boca para sua mão enquanto ele marca o pescoço e peitoral de Harry com mordidas rudes.
—Ali, denovo! Ah!!
Nesse ponto, os gemidos de Harry são gritos, já que agora Louis atinge sua próstata brutalmente. Louis vai para o outro mamilo, parando quando percebe o pau de Harry liberar gozo pela segunda vez. Ele é apertado e sente que pode gozar se continuar, então tira sua mão dos pulsos e boca de Harry, colocando em sua cintura para levantá-lo; mas ao contrário do que ele quer, como sempre, Harry fica no lugar, colocando seus pés atrás da panturrilha de Louis e se prendendo.
—Princesa, eu vou gozar, você pode ficar grávido. Porra, caralho, que apertado.
Ele avisa, e Harry balança a cabeça.
—Goza, por favor, por favor.
—Harry–
—Eu quero, por favor.
—Mas e se–
—Homem, me escuta.
—Não me convenceu ainda.
Harry respira fundo, e pensa que seduzi-lo é a melhor opção, começando a rebolar levemente.
—Sabe, você poderia me engravidar até enchermos todos os quartos desse castelo que eu não reclamaria de dores, se cada gravidez significasse você me deixando cheinho com sua porra e seu pau. Imagina só, você acabou de gozar dentro de mim, mas continua empurrando seu esperma e sentindo seu pau sendo massacrado pelas minhas paredes, enquanto eu seguro minha barriga grande, porque você apesar de se movimentar lentamente, é bruto da mesma maneira, como se não se importasse de eu estar carregando um ou mais filhos seus.
—Sabe quantos quartos tem aqui? Faz ideia? Porque eu sei, e não é pouco.
Ele pergunta, alterando um pouco o tom de voz, parecendo com raiva.
—Hmm... vinte?
—Quem dera, seria muito menos esforço. Tenta adivinhar.
—Louis–
—Tenta.
—Trinta..?
Ele engole em seco.
—Mais.
Ele morde rudemente o biquinho do mamilo, dando um tapa ardido na bunda de Harry.
—Louis, eu não sei, são mais de cem?
—Querida, são mais de setecentos quartos.
Ele fala com convicção, enquanto assiste a feição de surpresa de Harry. Tentando abandonar o assunto, ele começa a subir e descer lentamente.
—Puta que pariu, você não sabe o que faz comigo.
—Sei sim. Mas eu uso ao meu favor. Agora, faz o que eu pedi.
—Faz sozinho. Anda. Porque eu sou bruto, certo? Porque eu não ligo se você estiver grávido, porque eu vou te foder da forma mais brutal quando você estiver grávido, não é? Não é, Mademoiselle? Vai quicar, aproveitar o máximo enquanto eu jorro meu sêmen dentro de você. Mas quando você souber da gravidez, vai ser minha putinha de uso livre, vou te foder quando eu quiser, como eu quiser. Vou foder você em situações perigosas e humilhantes, porque eu não vou ligar que você está carregando um ou mais filhos meus. Vai aparecer mancando e todo marcado quando encontrar com seu maridinho, porque, bem, você pulou em mim como um coelho e não consegue mais fechar as pernas. Vai. Aproveita. Usa meu pau agora, que depois eu uso teu corpo 'pra sempre, sempre que eu quiser e como eu quiser.
Ele deita novamente, só observando como Harry parece destruído com o mínimo que ele pode fazer. Sem Louis esperar, Harry vira de costas e começa a quicar, deitando o máximo que pode, para que Louis possa ver seu pau sendo engolido cruelmente. Não resistindo, ele estapeia a bandas gordas com as duas mãos, fazendo Harry arqueiar as costas. Ele segura as nádegas de Harry, abrindo ainda mais o buraco esticado para seu pau, estocando seu quadril para cima, acertando a próstata de Harry. Até que Harry vira a cabeça para ele, e lhe olhando nos olhos, diz:
—Lou, goza dentro, me enche, tô ansioso para sentir sua porra quentinha, ahm?
Ele goza fortemente dentro de Harry, rapidamente segurando sua cintura. Harry goza também, mas ao invés de Louis tirá-lo de seu colo, se senta e se levanta, ajoelhando e ajoelhando Harry na mesa também, colocando-o de quatro. Começa a estocar impiedosamente, escutando os choramingos de Harry, que já estava sem forças.
—Empina esse rabo, que eu vou fazer questão de te engravidar.
Conforme ele vai aumentando a velocidade, vai cansando. Então ele enche a mão com bunda de Harry num tapa ardido, para depois levar a mão ao pau de Harry, recebendo um grito afetado.
—Loueh, não consigo, está vazio e s-sensível!
—Não consegue? Tem certeza?
Ele tira a mão, enfiando três dedos junto ao seu pau, rudemente. Alargando mais o buraco e escutando Harry chorar e gemer seu nome.
Ele cospe ali, facilitando a entrada forçada. Tendo certeza que Harry está consciente, enfia mais um dedo, e logo, a mão toda, movimentando rapidamente.
Harry está acabado. Não tem nem forças para gritar quando atinge seu quarto orgasmo, se sente em outro mundo. O aperto de Harry em sua mão e pau o faz gozar, se sentindo aliviado, pois parecia que tinha muito sêmen guardado só para Harry.
Ele tira sua mão, dedo por dedo, não querendo machucar mais Harry. Ainda com o pau dentro dele, acaricia a base das suas costas, escutando alguns choramingos e suspiros de Harry.
—Tudo bem, você foi muito bem, acabou tudo agora. Eu vou sair de você lentamente, sim?
Harry balança a cabeça.
Conforme ele sai, sua porra sai como uma fonte. Harry, querendo guardar o sêmen, tenta se fechar de alguma forma, levando a mão e tentando tampar, tanto como tenta fechar a entrada com sua própria vontade. Mas infelizmente ou felizmente, ele está, bem, arrombado, aberto, suas pregas foram embora.
—Vai ficar tudo bem, hm? Vou limpar você, pode doer um pouco.
—N-não..
—O que disse?
—N-não tira de dentro, deixa.
—Harry, isso daqui vai escorrer pelas suas pernas, e é meio grudento, pode acontecer algo com seu vestido.
Harry aponta para a gaveta onde os mapas estão, e gesticula como se fosse para amassá-la.
—Você quer que eu roube um mapa do Palácio de Versalhes, a capital de econômica e política da França, e coloque na sua bunda!?
Harry olha para ele, acenando que sim.
Ele arqueia a sobrancelha esperando alguma oposição, mas Louis só sai da mesa e procura por um mapa que talvez não faça tanta falta. Amassa ele, deixando uma metade dentro de Harry, que não sente nada, já que está bem aberto.
—Prontinho. Deixa que eu coloco a roupa em você.
Ele coloca o corset, apertando delicadamente, depois subindo o pano que cobria suas partes íntimas e então o vestido. Por último, ajeitou os véus das mangas, deixou o acessório de flor mais arrumado e colocou seu sapatinho novamente. Se vestiu também, rapidamente, já que não usava tanta roupa assim. Penteou os cabelos para trás, arrumando um pouco. Deu um beijinho curto, sentindo Harry se aninhar em seu pescoço.
—Harry, tenho que te falar uma coisa.
—Fale.
—Bem, sou Jacobino, e estamos em um período que chamaremos de... pré-revolução. É perigoso. Não sei como irá encarar isso, mas tenho que matar pessoas e me expor frequentemente. Iremos amanhã para a Bastilha, precisamos da pólvora. Vamos conseguir.
—Oh.
—Tudo bem?
—Tome cuidado. Não quero criar filhos sem um pai. Não vá morrer. Tome cuidado com armadilhas.
—Vai dar tudo certo, temos armas e ferramentas para todos, e são muitos. Me designaram uma foice de colheita e um martelo. Muitos pegaram lanças também.
—Porque uma foice e um martelo?
—Porque são as ferramentas da classe trabalhadora. Repete comigo. Se a classe operária tudo produz..
—Se a classe operária tudo produz..
—A ela tudo pertence.
—A ela tudo pertence.
No dia seguinte, bem, todos sabemos o que aconteceu. Louis sobreviveu, e Harry estava grávido, de gêmeos. Louis dizia: "Um ótimo começo para os setecentos que estão prestes à vir", sempre fazendo Harry rir. Eles fugiram para Itália, mas precisamente Milão, com a ajuda e companhia de outras famílias. Com novos ares, novas pessoas, novos sentimentos foram criados. Ciúmes, principalmente. Parecia uma competição de quem sentia mais ciúmes, e sempre acabava em mais e mais sexo. Houve a época que Harry já havia passado por três gravidezes, então Louis resolveu dar uma pausa de um ano, pelo menos; mas os planos de Harry eram diferentes. Ele o fez ciúmes, o provocou enquanto ele pintava, até mesmo quando estavam em um jantar formal com aprendizes de Louis, quais Harry ficou com ciúmes, pois dois deles brigavam pela atenção de Louis. E Harry sempre fez isso, até seu marido estar fodendo-o nos lugares mais inusitados; banheiros, bares, barracas de venda, na mesa do tal jantar formal, e até no banco que Louis usava para pintar. Foram felizes por muito tempo. O primeiro amor um do outro.
Agora eles estavam deitados na cama deles, na casa que eles compraram, em Roma e com os filhos e filhas que eles fizeram. Foram quarenta e quatro filhos, enquanto Harry tinha quarenta e um e Louis quarenta e três. Harry estava deitado com a cabeça sobre o peito de Louis, descompassado como o seu, depois de mais uma das inúmeras sessões de sexo. Bem, não era culpa deles que... mentira, era culpa deles sim, que não paravam de transar como coelhos no cio! Mas bem, parecia que eles não envelheciam. Seus corpos tinham pequenas modificações, algumas ruguinhas ali e ali, alguns fios brancos também. Mas a mente deles continuava curiosa.
—Obrigada, Louis.
—Não há de que, Mademoiselle.
E então, o Era uma vez... acaba, e você me pergunta:
"Quantos filhos eles tiveram no final de suas vidas?"
E eu te digo: Que diferença isso fará em um milhão de anos?
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
topázio¹: uma pedrinha preciosa, assim como as de baixo, antiga e linda. Pode variar entre amarelo, rosa, azul, vermelho e incolor, quanto em um rosa bem clarinho, que foi o que eu usei. Inclusive, o mais raro deles, o "topázio imperial", foi encontrado aqui no Brasil, 1751, em Minas Gerais!
dolomita²: de 1768, coincide com a época do capítulo, em variações de branco, podendo ser meio vermelha ou castanha. Em uma lupa, pode ser confundido com calcite, mas é só cortar elas e fazer uns outros processos que se descobre se é ou não dolomita.
crocoíta³: vermelha, se forma com reação química entre líquidos e sólidos, no mais, quando a água quente tem ácido crômico ou veios de chumbo. Tem cerca de mil deles por todo o planeta, e foi descoberto nos Montes Urais em 1763.
Mademoiselle⁴: usado para se referir a mulheres novas ou não casadas, por isso o Harry tenta corrigir o Louis, mas realiza que o que ele vive não é um casamento, então de certa forma ele não é casado. É francês (😧), e inclusive está em desuso lá.
(Inclusive, pesquisem por vocês mesmos essas informações, temos que pesquisar sempre 👊)
Amaram?
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luvyoonsvt · 4 months ago
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levii's jeans
kim mingyu x leitora
dentro do combo de ter mingyu como namorado, você sabia que muito carinho, atenção e mimos estavam inclusos. a surpresa vem com o bônus de ter um fã #1 que ficaria rendido por ti com algo tão simples como uma calça jeans.
gênero: smut (com algum plot), fluff
pt-br
conteúdo: smut; leitora fem; mingyu é um namorado meio carente? e que ama presentear e como a namorada fica com os presentes que dá .
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast play, dedilhado, penetração, sexo desprotegido cuidem-se sempre, por favor, um pouquinho creampie, breve menção sobre ser sufocado entre coxas, mas não acontece, meio que cuidados posteriores?, sintam-se livres pra dizer caso eu tenha esquecido algo); acho que toque físico e palavras de afirmação são as linguagens do mingyu aqui; obviamente, apelidos carinhosos (princesa, amor, lindo, meu bem, etc).
contagem: ± 2800 palavras
notas: olá! a última vez que apareci com algo do gyu foi um meio sugestivo, dessa vez, cumprindo com um pedido, é um smut (é bem mais pro final). peço encarecidamente que não ataquem minha habilidade precária pra escrever esse tipo de coisa, por isso mesmo acabei não sendo tão descritiva. depois devo sinalizar como conteúdo sexual por ser a primeira vez postando algo assim aqui. enfim, meio que me empolguei no plot e digitei demais, desculpa <3 mas espero que possam gostar.
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ser atencioso era só uma das inúmeras e quase intermináveis qualidades de mingyu como seu namorado. meio que te deixava nas nuvens, pois cada coisinhas jamais passaria despercebida por ele, te fazendo viver naquele sonho de nunca ser preciso pedir por nada, já que mingyu te daria de um tudo sem que você expusesse seus pensamentos em voz alta.
bastou um dia desses em que ele deitou pertinho de ti enquanto você vagueava pela internet para que toda a vontade dele de mimar você viesse à tona mais uma vez. à medida que você via uma coisa ou outra que fosse interessante, mostrava ao seu namorado, mesmo que fosse um desses tiktoks que você assistia já sabendo que mingyu diria "a gente tem que gravar um assim".
numa dessas, os olhos atentos dele captaram algo antes mesmo dos seus, um outfit completo que mingyu tinha total certeza que ficaria perfeito em você, do tipo que o faria ligar a câmera e te arrastar pra uma sessão de fotos improvisada.
a mente dele não só memorizou o modelo e marca das peças, já sendo total expert em cada curva sua pra saber o tamanho certinho, como também idealizou o quão destruído ele ficaria assim que você vestisse. era assinar sua própria perdição, mingyu sabia, mas ver você toda linda e gostosa em algo que ele escolheu equilibrava bem as coisas.
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— amor, to em casa! — essa era uma dessas pequenas grandes alegrias que te convenceram a morar definitivamente com mingyu.
toda vez que ele chegasse em casa depois de você, avisaria logo antes de parar na sala pra te esperar de braços abertos, pronto pro ataque de beijos e chamego. e quando era o oposto e você fosse quem chegasse depois, ele estaria ali te esperando pra fazer o mesmo.
deixando de lado a organização da sua mesa de trabalho, você correu até mingyu, dessa vez não o encontrando com os braços prontinhos pra te agarrar, mas sim com sacolas.
— oi, princesa — aquele sorrisinho de gyu deixou claro pra ti que ele tinha feito algo.
— oi, meu bem. aproveitou o passeio com o seokmin?
mingyu não achou que aquele era o momento pra dizer que o melhor amigo quase o enforcou por tagarelar incessantemente sobre como cada coisa que via ficaria incrível em você, então somente concordou, te puxando pra um beijinho rápido.
— uhum, acabei me empolgando nas compras, mas foi muito bom.
ele, como em qualquer outra vez que surgiu com presentes sem qualquer justificativa, sabia que você estava lutando pra perguntar sobre as bolsas. no começo você até falava que "não precisava", mas agora… bom, mimos eram sempre bem-vindos.
— então, vai me mostrar o que comprou? — apesar de saber que não era preciso, você usou um charminho, chegando perto enquanto o olhava sob os cílios.
— achei que você fosse ficar parada aí toda curiosa pra sempre.
ele te guiou até o quarto, todo sorridente, quase saltitando no caminho. normalmente acontecia quando mingyu encontrava alguma lingerie durante suas idas ao shopping, só que ele definitivamente não era cara de pau o bastante pra arrastar qualquer amigo dele numa dessas, né? como nenhuma das sacolas entregava essa opção, você só o deixou levar seu tempo vasculhando tudo o que trouxe sem te deixar ver.
— ai, mingoo, assim eu vou é continuar curiosa — apesar de ter rido da sua manha, ele só se virou para você depois de terminar. ele sabia que você reagiria bem, mas ter você toda alegre daquele jeito foi um bônus.
— você achou! ai, a blusinha é tão linda, mas a calça, acho que nunca tive uma tão uau.
mingyu só não esperava que sua animação fosse tanta a ponto de você sugerir um jantarzinho no dia seguinte. longe dele negar aquilo, mas foi uma tortura sem fim. gyu nem teve tempo de te pedir pra vestir pra ele, você simplesmente pegou tudo e foi pro banheiro, experimentando sem deixá-lo ver.
sua tentativa de surpreender ele o deixava todo derretido, porém foi preciso uma força de vontade que mingyu sequer sabia que tinha, mas que o fez sobreviver até a noite seguinte.
ansioso, mas sobreviveu. você achou graça quando foi pro banho, vendo-o quase roendo os dedos só porque queria te ver com as roupas novas. era meio divertido ver kim mingyu reduzido à um metro e noventa de puro nervosismo no seu sofá.
— porra, tão linda — foi o que você ouviu ao sair já arrumada.
autocontrole não era o grande forte do seu namorado, portanto, depois de dois passos dados pra fora do banheiro, mingyu já estava na sua frente. como resposta automática às mãos dele no seu quadril, as suas encontraram apoio nos ombros dele.
— mesmo?
mingyu te olhou incrédulo antes de te beijar, afastando aquele lampejo de incerteza sua em meio aos beijos.
— não tá só linda. tá tão gostosa, e sexy, e perfeita. tanto que eu poderia chorar se você não fosse minha namorada — uma das mãos que descansava num dos lados do seu corpo deslizou sorrateira, mingyu fingiu interesse no bolso da calça, uma desculpa pros dedos dele apertarem sua bunda.
— você é ótimo em me dar presentes. muito obrigada, gyu.
— não tem que agradecer. eu te conheço bem e gosto de te dar de tudo.
— lindo, te amo. tem certeza que não tá cansadinho? — mingyu derreteu contigo toda atenciosa.
— eu to bem. e já tem um tempinho que a gente não sai pra jantar.
— tem uma semana, mingyu.
— o que, pra mim, é muito. agora vamos!
pelo bem do conforto e comodidade, vocês optaram por um lugar próximo ao apartamento, o bastante para que fossem a pé. do oposto de como sempre fazia, mingyu passou o caminho inteiro atrás de você. de mãos dadas, é claro, mas sempre a um passinho de distância.
não tardou pra que você entendesse o porquê, já que mingyu era bastante óbvio quando estava absorto em suas distrações. cada vez que se virou para falar algo com ele, o viu tendo que levantar o olhar pra te responder. foi fácil identificar o que o havia deixado tão distraído. e você tinha que admitir que ter aquela atenção exclusiva dele sempre duplicava sua confiança.
a mente de mingyu estava numa situação mais do que crítica, sem conseguir se manter focado nem na calçada sob seus pés, já que o mero movimento dos seus quadris abraçados pela material azulado da calça o tirava de órbita.
antes de finalmente alcançarem o restaurante, mingyu te chamou para ir na pracinha de frente, para além de uma justificativa pra tecer todos os elogios que pôde pensar, cumprindo também com o pequeno ritual de tirar dezenas de fotos suas e com você — claro que depois te pediu pra fazer o mesmo com ele.
— então, kim model, vamos jantar agora?
se você esperava uma refeição tranquila naquele ambiente tão agradável, mingyu se mostrou um empecilho tentador. não de forma negativa, é claro. porém, aproveitando que a área com bancos acolchoados permitia que vocês ficassem lado a lado, mingyu não tirou as mãos de você.
começou com aquele braço dele por cima dos seus ombros, te puxando pra perto para "ver o cardápio", e logo se transformou em selinhos no seu maxilar e bem atrás da orelha, naquele lugarzinho que mingyu sabia que te deixava arrepiada. com a chegada do garçom, ele manteve alguma compostura. mas muito pouca, considerando que agora sua mão acariciava do seu joelho até o topo da sua coxa, totalmente desinteressado ao pedido que você fazia ao funcionário.
— gyu? — seu chamado foi respondido com um "oi" murmurado baixinho. — mingoo — tentou de novo, agora segurando o rosto do homem entre os dedos, fazendo-o finalmente olhar para algo além das suas pernas.
— oi, desculpa. já pediu? — você riu do olhar perdido dele.
— meu amor tá tão distraído… que foi, hein?
— só admirando a mulher maravilhosa que tá jantando comigo, não posso?
era difícil se chatear quando mingyu dizia esse tipo de coisa te dando o olhar mais apaixonado do mundo, então você só colocou a mão sobre a dele — que não havia se movido um único centímetro pra longe das suas pernas —, apertando-a de leve.
— se você me der um beijinho, posso deixar pra lá o fato de estar me secando e apalpando desde que vesti isso — mingyu se sentiu pego no flagra.
é claro que você sabia, ele não foi nem um pouco sutil, os olhos de mingyu o traíram a cada tentativa de não focar no quão bem o jeans ficou em você, o material ajustado na sua cintura e quadril… e as pernas, ele perdeu a conta de quantas vezes aquela vontade de ser sufocado entre as suas coxas surgiu na sua mente.
— é crime eu olhar um pouquinho pra minha namorada?
— jamais, é sempre incrível ter sua atenção toda só pra mim.
te ouvir falando naquele tom quase sensual demais pra um ambiente público deixou mingyu sobrecarregado. era demais vê-la com toda aquela expectativa por um beijo, sentindo-a apertar as pernas uma contra a outra, passando a pontinha da língua pelo lábio inferior. era um convite direto que ele era incapaz de negar.
mais uma vez mingyu considerou seu controle sobre-humano, era uma vitória te dar aquele beijo lentinho sem cogitar te levar embora de volta pro apartamento.
mas definitivamente a mais forte foi você. mingyu já era um completo risco à sanidade por si só, porém tê-lo daquele jeito unicamente por sua causa piorava tudo. a cada meia dúzia de pensamentos, pelo menos um escorria diretamente para entre suas pernas.
apesar de tudo, o jantar foi tão bom como sempre. seus pratos favoritos, um namorado cujo maior objetivo da vida parecia te fazer rir e sorrir. você teria ido flutuando pra casa se fosse possível, de tão nas nuvens que se sentia.
apesar de ter planejado agradecer assim que chegassem em casa, mingyu não te deu muito tempo pra qualquer coisa. assim que terminaram de tirar os sapatos na entrada, seu namorado grudou a boca na sua.
— eu esperei a noite todinha. não, desde ontem, na verdade — mingyu divagou entre os beijos, os levando para além da sua boca, te fazendo senti-lo todo ofegante contra o seu pescoço.
— gyu, eu também quero muito você, mas vamos sair da porta — você conseguiu falar em meio à euforia excitada com que mingyu te beijava.
ele não conseguiu ir muito longe, no entanto. parou ali na sala mesmo, te puxando pro colo dele no sofá. mingyu jamais mantinha as mãos num só lugar, os dedos te causando arrepios por debaixo da blusa, traçando desde a sua cintura até a barra do sutiã, antes de desabotoá-lo com facilidade, se livrando dele e da sua blusa. você resmungou um pouquinho quando a boca dele se afastou, só pra suspirar satisfeita quando a sentiu em você novamente, marcando o caminho do pescoço ao colo.
seus olhos reviravam com cada movimento da língua de mingyu brincando com seus seios, apertando-os com a pressão ideal, chupando os mamilos um pouquinho mais forte só pra te sentir puxando os fios curtinhos dele e empurrando seu rosto contra si. rebolar contra ele foi só uma tentativa de se aliviar um pouco, que acabou fazendo-o gemer e choramingar tanto quanto você.
— gyu, no sofá não — não queria cortar o clima, mas você não queria repetir o incidente de alguns meses atrás.
— você quer acabar comigo, né? — o beicinho contrastava com todo o resto de mingyu naquele momento.
— só um pouquinho, mas eu sei que você aguenta.
apesar do caminho ter sido dificultado pelo mesmo fator de sempre: as mãos e boca ansiosas do seu namorado, conseguiram chegar sem qualquer acidente. mas, no segundo que chegaram ao quarto, você notou que algo mudou. a tensão pareceu ficar ainda mais intensa do que antes, agora com mingyu te puxando contra ele, te fazendo sentir o quão duro estava.
— tão fofa se divertindo enquanto me provoca assim — os dedos dele já estavam de volta aos seus seios, acariciando e apertando os biquinhos já sensíveis.
ele foi te empurrando aos poucos em direção à cama, sem deixar de te tocar e beijar nos seus lugares preferidos.
— mas eu não tava — apesar da sua tentativa de agir toda manhosa, mingyu só riu, te colocando como queria na cama.
ele sabia que aquela seria, muito provavelmente, uma das roupas favoritas em que te veria, disputando com aquele vestido de alcinha que te deu há alguns meses. te vendo toda carente e empinadinha na cama, o rosto afundado no travesseiro, empurrando o quadril em direção ao dele buscando alguma fricção, mingyu teve certeza que não era o único perdendo o controle ali.
— ok, meu amor. não precisa ficar assim, sabe que eu sempre cuido tão bem de você — apesar de ser verdade, mingyu tomava seu tempo para se deliciar com cada pedacinho de você.
desta vez ele começou pelas suas coxas, apertando-os por cima da calça, subindo as mãos até a sua bunda pra fazer o mesmo. naquele ritmo torturante, tirando de você aqueles gemidinhos que amava só com o mais suave dos toques em seu clitóris ainda coberto.
— mingoo, por favor, tira isso — ainda que tenha rido do seu breve momento de desespero, mingyu obedeceu.
ele finalmente deslizou a calça pra fora de seu corpo, repetindo o quão gostosa e perfeita estava antes de te acomodar melhor com um travesseiro sob o quadril.
você ansiou cada movimento que viria depois de ouvi-lo se desfazendo das próprias roupas, desde brincar com o elástico da sua calcinha e falar sobre o quão encharcada estava antes dele tirá-la de ti, a como ele preparou você, os dedos meladinhos escorregando dentro de você com os movimentos certeiros batendo repetidamente naquele lugar que te deixava tão barulhenta como mingyu adorava. te transformando numa bagunça enquanto gozava pela primeira vez na noite.
— tudo bem, princesa? — ele disse rindo, já sabendo que você não conseguiria responder muito bem.
— tão bom, gyu — o toque gentil dele contra as suas costas junto ao peso do membro dele contra a sua bunda era quase demais pra sua cabecinha flutuante assimilar.
então você apenas se deliciou com o jeito que ele deslizava na sua entrada, quase como se vingasse te provocando um pouquinho, logo antes de estocar bem lentinho, te fazendo segurar o lençol com força entre os dedos. sua única opção era choramingar entre os gemidos pedindo por mais, só pra ter mingyu questionando se devia ir mais forte ou mais rápido, todo exigente querendo ouvir cada palavra de você.
quando seu namorado chegou àquele ritmo que enfraquecia suas pernas por completo, sua mente já estava dopada pelas sensações. com o corpo de gyu colado em você, falando no seu ouvido como era gostosinho te sentir em volta do pau dele, tudo se resumia ao prazer que formigava sob a sua pele. não tinha uma única frase coerente na sua cabeça, ainda mais com os dedos dele voando pra esfregar seu pontinho já inchado, foi difícil pedir pra ele gozar contigo e te encher, mas mingyu cumpriu com as suas súplicas, bastando sentir seu interior vibrar e apertar ao redor dele durante o orgasmo para te alcançar.
cada beijo geladinho distribuído nas suas costas, com gyu ainda dentro de você, fez seu corpo relaxar sobre a maciez do colchão. o bastante para que ignorasse a zona que fizeram na cama e perdesse qualquer vontade de levantar para se limpar. porém não era nada que o kim não poderia resolver com uma toalhinha e muitos de seus cuidados.
e, é claro, ele te convenceria a tomar um banho com ele minutos mais tarde. coisa que só gyu e suas técnicas de persuasão eram capazes de fazer, com aquela promessa de que te faria cafuné até o sono voltar.
foi assim que você acabou deitada no peito dele, apenas aproveitando o carinho e sentindo aquela mistura de cheiros característicos do seu namorado. pensando em como gyu havia agido durante aquela noite, você acabou rindo, fazendo-o te olhar todo curioso.
— do que você tá rindo aí, hein?
— só pensando que meu namorado ficou duas vezes mais excitado com um jeans do que com a lingerie que eu comprei só pra surpreender ele.
— não, não. só pra te provar, coloca a lingerie e a calça pra você ver.
até mesmo sua risada soava sonolenta, era tão adorável te ver toda molinha em cima dele que mingyu não resistiu a te puxar pra mais uma sessão de selinhos.
— tudo bem, mas só se você vestir aquela camisa que eu gosto.
— a branca de botões ou a polo preta?
— agora fiquei indecisa.
antes que sua cabeça fosse engalfinhada por aqueles pensamentos e ele tivesse que te pôr embaixo dele toda ofegante mais uma vez, mingyu te fez deitar na posição de antes após alguns beijinhos de boa noite.
agora com a sua mente sendo aquela que fantasiava com seu namorado vestindo as suas roupas favoritas — pensando desde como a pele dele contrastava lindamente no outfit todo branco ou como os braços dele ficavam tão deliciosos com os músculos à mostra pelas blusas de manga curta —, você pôde ter total noção de como ele se sentiu, porém preferiu deixar isso para quando estivesse com as energias renovadas.
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renjugyu · 1 year ago
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* ˚⁺ conteúdo: relacionamento estabelecido, menção a chocking, sugestivo.
notas: meus pensamentos depois desse vídeo ter aparecido pra mim de novo.
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Na primeira vez que isso aconteceu, quando Mingyu envolveu seu pescoço pela lateral, pressionando sua mandíbula com o polegar como uma indicação para que você erguesse a cabeça, esperando que seus olhos encontrassem os dele — que brilhavam com preocupação genuína, todo o gesto inicialmente passou despercebido por você.
A situação não era das melhores, e você se viu emocionada pela atenção dele enquanto escutava sobre como seu dia tinha sido péssimo. Depois de dizer: "Tudo bem, vamos. Vou cuidar de você agora, vamos relaxar um pouco", ele a levou para um café onde comprou tudo o que você demonstrou ter vontade de provar, mesmo que estivesse superfaturado.
Mas então aconteceu pela segunda vez.
Mingyu se aproximou por trás do sofá em que você estava sentada e, assim como da primeira vez, abraçou a lateral do seu pescoço com as mãos em um aperto frouxo, pressionando suavemente o queixo para cima com o dedo.
"O que você vai querer comer?" Questionou. Ele não percebeu a forma como você engoliu em seco, umedecendo os lábios com a ponta da língua.
Quase se xingou por ter tomado uma ação despretensiosa e a levado para um caminho longe da inocência. No entanto, apreciou, até demais, a sensação das mãos dele em seu pescoço e, por um breve momento, se perguntou como seria se ele colocasse um pouco mais de pressão.
Após ouvir sua resposta, Mingyu saiu despreocupado, alheio aos pensamentos que rondavam sua mente. Enquanto isso, você se encolheu, sentindo-se levemente culpada.
Mas na terceira vez, você nem mesmo conseguiu disfarçar. Mingyu a puxou para um beijo, segurando seu pescoço, causando uma reação instantânea em você: soltou um gemido repleto de manha. Antes mesmo que suas bocas se chocassem, Mingyu parou, erguendo a sobrancelha ao notar seu estado.
Caiu completamente rendida aos toques dele, mesmo que até então fossem mínimos. Suas pupilas estavam dilatadas, demonstrando o impacto que teve sobre você.
"Você gosta disso?" Perguntou, abrindo um sorriso pequeno, cuidadoso. Para reafirmar a pergunta, indicou com um aceno de cabeça para onde a mão dele estava descansando. Mingyu não escondeu a surpresa quando você balançou a cabeça de forma apressada. "Ah... É por isso que você ficou tão molinha, então? Fofa."
Para provocar ou firmar a ideia, Mingyu pressionou seu pescoço e, dessa vez, não conteve o sorriso ao notar seu suspiro fervoroso.
"Por que você não me contou antes, princesa?"
Inspirou tentando acalmar seu coração, e então respondeu. "É a terceira vez que você segura meu pescoço assim, pensei que já tivesse notado, ou fazendo de propósito."
Na verdade, cogitou essa última afirmação com certo receio, já que Mingyu às vezes é alheio a aquilo que acontece ao seu arredor.
"Sério? Não percebi, juro." Falou de forma afável, franzindo os lábios em um pequeno beicinho.
"Não faz muito tempo que eu notei gostar... disso." Terminou em um murmúrio, um pouco acanhada pela confissão.
Aproximou o rosto em direção ao seu, ficando tão próximo que seus lábios se tocavam. "Linda, agora quero ver assim, dengosa, em outras posições também."
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jaemskitty · 1 year ago
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I Don't Gotta Be The One — NJM
wc: +18 | sexo desprotegido | humilhação too much | degradation!kink | jaemin!bigdick | traição | spit!kink | tapa | sexo violento | universitários | sn chorona | dumbfication | squirting | menção a drogas | menção a bebida alcoólica | sn e jaem levemente alterados | devo tá esquecendo alguma coisa, mas da pra ter uma ideia, né?
gênero: smut e puro smut | angst? acho que não, talvez se você estreitar os olhos
n/a: oie! voltei :) <33 fiquei muito animada com esse plot e dependendo da recepção TALVEZ isso vire uma serie, ainda não sei. enfim, espero que gostem <333 NÃO deixa de ler os avisos, evite desconfortos!!
Era por volta de 01:00 da manhã, ou algo assim...Não tinha ideia ou certeza porque havia resquicios de álcool no sangue e outras substâncias mais, talvez...Bala? Também não sabia, só lembra de estar suada em mais uma festa da fraternidade durante a semana e ter colocado algo em sua língua.
Lembra também claramente de ter brigado com Jeno, seu namorado, e ter pegado carona com um cara qualquer até esse maldito posto de gasolina que ficava perto do campus. Era um posto, não era? Era. Analisou o lugar em borrões e as luzes fracas e esverdeadas confirmavam tudo, mas o veredito vinha das bombas de combustível ali e uma loja de conveniências 24 horas, essa que você estava praticamente de frente. Sentiu uma breve ansia de vômito e tocou o traseiro a procura de algum bolso e dentro desse fantasioso bolso alguma moeda que pudesse comprar uma garrafinha de água ou um doce pra tirar aquele maldito álcool do seu sangue. Choramingou com a maquiagem já borrada de lágrimas anteriores e chutou a garrafa de vodka que tinha trazido consigo berrando em pura fúria, tristeza e tanta coisa mais misturada.
O maldito vidro sequer quebrou e então riu-se da própria estupidez e estado, passando os dedos na testa a vontade de chorar intensificou, mirando os próprios saltos brancos, agora meio sujos, agachou-se e catou a garrafa pela metade novamente. Fungando olhou o batente da calçada da lojinha e arrastou o próprio traseiro até o lugarzinho, sentando-se desleixada como se não estivesse vestindo a porra de uma mini-saia.
— Idiota! — gritou em soluço como se o cuzão de seu namorado estivesse ali em sua frente.
A garrafa contra os seios cobertos por uma espécie de top a fez ter um estalo e lembrar de algo; o doce. Tirou então um pirulito dentre os seios e o abriu calmamente, enfiando então o docinho entre os lábios.
Fungou derrotada; por que tudo tinha que ser uma humilhação em sua vida? Não bastasse como tudo sempre pareceu andar para trás, ainda haviam essas pequenas inconveniências que mexiam com seu emocional cada dia mais. Sua mãe foi embora logo cedo de sua vida e teve que ouvir o cara que se dizia ser seu pai berrando o quanto ela era uma prostituta e então teve que ver logo em seguida ele realmente colocar uma prostituta embaixo do mesmo teto. Teve que viver o inferno com aquela mulher até seus 16 anos, onde foi mandada por, pasmem, seu pai a uma escola interna e de lá migrou pra essa universidade o centro de Seul e tudo o que tinha agora era Jeno e Yeri, sua melhor amiga.
E talvez nem pra isso servisse.
Jeno...Jeno era o cara perfeito, bom pelo menos no inicio tudo foi muito bom. Deveria desconfiar que aquela cara de malandro iria trazer um combo de coisas para foder com você. Jeno fazia o que queria quando queria e ainda queria estar certo no final das contas e hoje não foi diferente, afinal, ele só havia beijado uma das líderes de torcida bem na sua cara. Que idiota da sua parte cobrar por isso, não é? Tolice.
Suspirou com dor de cabeça e pensou o que sua vida tinha se tornado.
Uma lágrima solitária escorreu por sua bochecha corada e foi tirada de seu devaneio ao ouvir uma voz conhecida, conhecida até demais.
— Ou! Tá' me ouvindo, lindinha? — Era Na Jaemin.
Seus olhinhos subiram em direção do homem ali parado na parte de cima do batente.
— Quê? Claro que eu tô' te ouvindo... — quase em um devaneio você respondeu. Ver ele dali parecia te deixar tão...Menor.
— Não parece...não me viu chegar, não me viu passar...eu vim comprar mais bebidas pra galera, que porra tá fazendo aqui? — Ele gesticulou e tudo o que conseguiu realmente ouvir foi a ultima pergunta. Revirou os olhos.
— Seu amiguinho outra vez. Feliz? Vocês fazem tanta merda cara e esperam que a gente engula todas elas como uma boneca de pano. — disse isso quase despencando em choro e moveu o pirulito de um lado ao outro em sua boca. Jaemin que tinha as mãos no bolso dera apenas um risinho nasalado.
— Calma gatinha...Porquê não me conta o que aconteceu? Uh? — se estivesse um pouco mais sóbria perceberia o quão canalha ele soou, mas esse era Na Jaemin, estando sóbrio ou bebado e chapado como agora. Ele não prestava, era exatamente igual a Jeno... por isso eram amigos e talvez isso explicasse o formigar que sentia entre as pernas sempre que o pegava olhando pro seu rabo de saia nos corredores do campus.
Seus olhinhos brilharam em direção do capitão do time e quase babou como uma idiota com o mínimo de atenção que recebera dele. Talvez fosse o álcool. Piscou atordoada e negou devagar.
— Eu já te disse, foi o Jeno. — Levantou cambaleante e segurou-se em Jaemin como se ele não estivesse muito louco como você e como se não fosse uma maldita desculpa para sentir a firmeza de seus braços. Por Deus, ele era tão grande...
Não convencido ele te olhou dos pés a cabeça e lembrou como admirou esse seu look de ninfeta a noite toda antes disso. Foda-se Jeno na verdade... Jaemin era canalha. Ofegou quando, mesmo alta, sentiu os olhos predatórios rasgarem e virarem seu corpinho do avesso. Estava tão exposta, era tão humilhante tanto quanto todas as situações que passou em sua vida.
O vento da noite bateu em seu corpo seminu sem dó e grunhiu agarrada a garrafa de vodka. Jaemin riu-se apoiando um pé na calçada, passando os dedos entre os cabelos bonitos ele brincou com a língua enquanto te encarou. Outra vez evitou aquilo, fechou os próprios olhinhos e apertou os punhos se repreendendo explicitamente devido ao álcool.
— Do que tá' rindo, Jaem? — sua voz vacilou e sentiu ele aproximando.
— De você...completamente burra. — Ele sussurrou quando mais próximo ele encarou enquanto te sentia tremelicar tão pertinho. — O que cê' acha da gente ir rapidinho no banheiro pra você tomar uma água, limpar esse rostinho e me dizer o que aconteceu, hm? — Jaemin continuava sussurrando como a voz do demônio em seu ouvido, profundo e estupidamente perto...colocando seus cabelos atrás da orelha te fazendo arrepiar involuntariamente.
E então não teve saídas, simplesmente assentiu apertando a garrafa entre os dedinhos como se sua vida dependesse disso, os nós brancos dos mesmos mostravam seu desespero.
Ele sorriu. Sorriu com a própria vitória enquanto te olhava profundamente antes de ir até a loja de conveniências.
Você observou quietinha Jaemin pedir e pagar a garrafinha d'água para a atendente totalmente indiferente aquilo tudo, parecia rezar para seu turno acabar e poder ir embora. Compreensível. Estava quietinha apenas por fora, porque por dentro parecia haver uma bomba relógio em seu peito, principalmente quando ele saiu e aquele sininho da porta ressoou dez vezes mais alto em sua alma.
Jaemin arremessou a garrafinha para cima e a coletou com um reflexo incrível enquanto vinha em sua direção. Tocou sua cintura a guiando pra algum lugar, talvez o banheiro como ele dissera. Apenas confiou.
Ele abriu a porta daquele lugar insalubre e apertado e meio que te colocou pra dentro com o próprio corpo. Tão forte...Tão firme...Grande. Porra, o que era aquilo? Que merda era aquela? Talvez fosse o alucinógeno ou o álcool...
Apoiou as mãozinhas na pia e mirou o próprio reflexo no espelho e puta merda, estava devastada. Completamente devastada. Mordeu o lábio inferior e esperou a visão estabilizar, sentindo Jaemin ali atrás e o vendo também pelo vidro do espelho.
Ele era bonito e isso era inegável.
O homem abriu a garrafinha e aproximou o máximo, até demais, outra vez empurrando seus cabelos da frente de seu rosto angelical, posicionando a garrafinha rente aos seus lábios e mirando aquilo de pertinho enquanto te ajudava.
— Abre a boquinha, abre...— obedeceu arrepiada e um suspiro quase gemido escapou de seus lábios ao engolir a água gélida. Merda, era tão refrescante. Ali estava tão quente, você estava tão quente. A mão livre de Jaemin acariciou os seus cabelos e desceu até sua cintura, se aproveitando como um fodido e apertando sua carne. — Isso, boa menina...engole tudinho, hm? Vai ser bom pra você. shhh...— Ele viu seus grandes olhos o olhando enquanto bebia gole por cima de gole, sentindo-se tão acolhida e cuidada por ele, quase esquecendo o quão cuzão ele também poderia ser. Naquele momento só se sentia mimada, cuidada da forma que talvez merecesse.
Uma gota escorreu por seu queixo e tossiu engasgada, levemente. O Na recolheu a garrafinha e deu tapinhas na suas costas quase nuas. Fechou a garrafa depositando no balcão da pia e aquele lugar apertado e mal iluminado pareceu perfeito. Um banheiro de posto de gasolina, que merda. Que baixo.
E era assim que ele queria.
— Shhh...agora me diz, o que aconteceu com o babacão? — divagou encostado na parede, o que não era tão longe assim de você na verdade. Ali ele poderia ver todo seu corpinho outra vez, fodido de tesão com aquelas meias torando suas coxas.
— Jeno beijou uma daquelas vadias de torcida na minha frente... outra vez. — e só piorava, se sentia manchada e baixa e...que porre era falar sobre aquilo sempre.
Jaemin apenas suspirou.
— Você também é uma vadia de torcida, _____. — sua nuca arrepiou e ficou sem palavras e parte daquilo era verdade. Jaemin preguiçosamente subiu o olhar por seu corpinho e pros teus olhos aguados naquele espelho.
— Cala a boca...
— Eu menti? — ele sorriu.
— N-não...— Assumiu com o olhar baixo.
— Mas deixa eu te contar um segredo?
Seu olhar para ele diante do espelho fora como um sim.
— Cê' é a vadia de torcida mais bonita entre todas... — Assumiu e você não conteve as coxas apertando uma na outra. Ele riu-se porque percebeu e pendeu a cabeça pro lado, cinicamente.
— Jaem...— quis repreender mas foi mais algo como estar a beira de um colapso tamanho tesão que crescia em si e não era de hoje.
Havia feito tantas coisas e durante tanto tempo para conseguir aqueles olhares de Jaemin sobre si, sobre seu corpo. Era humilhante porque não deveria nem sonhar em gostar de ser cobiçada por ele...não deveria nem estar dentro desse cubículo com ele.
A nivel de contexto Na Jaemin, capitão do time, era o namorado de Yeri, sua melhor amiga, e melhor amigo de Lee Jeno, seu namorado. E você era uma filha da puta, uma vadia de torcida...
— O quê?! — Ele aproximou como um animal e meteu a mão enorme entre suas pernas por trás sem piedade, por baixo da saia agarrando sua boceta e toda sua área intima com uma pegada apenas. Jaemin suspirou contra seu ouvido perto como um animal e fortemente te maleou e te fez quase tropeçar enquanto abriu suas pernas apenas com um impulso, aquele impulso. Seu salto confundido entre os coturnos pesados do Na. Mordeu o inferior e soluçou chorosa quando percebeu o sorriso dele, provavelmente ao sentir toda a sua umidade e detalhe — tá' sem calcinha, cadela desprezível... é assim que cê quer o respeito do Jeno? uh? andando bebada e sem calcinha por aí...Toda melada porque o melhor amigo do seu namorado cuidou de você, hm? — fez beicinho de falsa piedade e você tão pequena e reduta apenas choramingou de cenho franzido negando com a cabeça. Foi tão burra e cada vez mais se molhava toda. — pasmem, namorado da sua melhor amiga! Confuso, né bebê? Mas tão sacana da sua parte...— ele zombou te olhando o tempo todo.
— E-eu...eu n-não... — não estava mais bebada, estava no nível de Jaemin, mas mesmo assim não conseguia formular frases coerentes. Ele riu genuinamente excitado. — J-jaem...!
— Fala...Fala cadela! — Ele rosnou impaciente te encarando pelo espelho uma das mãos livre subiu até suas bochechas, queixo, virando agressivamente e te fazendo olhar nos olhos dele. Tão submissa ali embaixo, mesmo com os saltos parecia uma pulga comparada ao forte capitão do time. Jaemin sorriu canalha te olhando de cima e apertou seu queixo até que grunhisse de dor e fosse forçada a abrir a boquinha borrada. — Isso, bem melhor... — e impulsionou até que pudesse cuspir em sua boca, bem ali dentro a imundície foi completa e seu gemido não passou despercebido, espremendo os olhos apertou a bancada e teria esfregado as coxas se não fosse a mão máscula ali, bem na sua bucetinha. — Engole.
Assentiu como pôde engolindo tudinho como uma boa vagabunda e naquele instante não lembrava de mais nada sobre sua moral e vergonha na cara. Só queria ser uma das vadias de torcida de Na Jaemin.
Queria Jaemin dentro de si como se sua vida dependesse daquilo e era por isso que estava rebolando como uma puta na mão daquele homem, quando na verdade ele fez o mínimo pra todo esse tesão ascender. Era humilhante. Era o pior estado que um ser humana poderia chegar por carência e necessidades. Naquele momento queria o amor de Jaemin dentro de si, não necessariamente ser amada. Só queria algo e quase suplicou quando deitou a cabeça contra o peitoral forte, inalando o perfume masculino você chorou.
— Shhhh....— a mão que estava em seu queixo saiu dali deixando marcas avermelhadas e pousou em seu pescoço, um falso carinho depositado. — Me diz o motivo de tá' chorando, gatinha...tá' me ouvindo?
— Jaem...P-por favor...por favor m-me...faz alguma coisa...!...Jaemin eu tô enlouquecendo, porra...
Chorava de tesão e ouviu cada nota da risada debochada do homem acima de si. Ele amou sua submissão exacerbada, o jeito que você fazia questão de ser uma putinha sem valor nenhum. Sem amor nenhum pela vida.
Ergueu seu rosto em outro solavanco e praticamente fodeu sua boca, beijando como se sua vida dependesse daquela merda e todas as substâncias, lícitas e ilícitas, misturaram-se. Gemeu estupidamente alto, chorado, sofrido. Jaemin quem guiava e fazia praticamente tudo porque suas pernas e corpo já haviam parado de funcinar há muito tempo. Sentia-se suja e era isso que a fazia escorrer entre as pernas. A língua de Jaemin era intensa e profunda, um beijo pornografico e completamente banhado em desejo. Escárnio. Raiva.
Para ele não era diferente a sensação de comer a mina' do seu melhor amigo. Aquele filho da puta iria mesmo te comer. Porra, ele iria e precisava. O pau doía dentro da calça e foi em uma mordida em seus lábios que ele rosnou e posicionou-se agressivamente atrás de seu indefeso corpo.
As mãos de Jaemin vieram desde seus lindos cabelos desarrumados até sua cinturinha exposta e então seu rabinho fora acariciado e finalizou apertando suas coxas dolorosamente. Jaemin parecia a cada movimento querer te causar dor e dano, como se estivesse te punindo por algo que merecia.
Ele estava sério, o rosto travado em seu próprio prazer e nada mais importava. Sua pele coberta de glitter daquela maldita festa queimava febrilmente e sua mente girava. Só queria aquilo e queria o mais rápido possivel.
Pelo espelho sujo e desgastado pode mirar algo que quase a fez ir ao chão e não era segredo que se sentir rente ao chão tamanha submissão a deixava louca. Jaemin era grande, e grande em tantos sentidos que era tudo visivelmente lindo pelo espelho. Tão miúda e reduzida a um nada, era isso que era e confirmou quando teve o rostinho pressionado contra o vidro do espelho quando o homem por trás de si lhe encoxou tão fortemente.
— h-hm! — O Na não teve dó e sentiu isso fisicamente. Completamente exposta e sem domínio nenhum da situação. Revirou os olhinhos pois só queria mais.
— Gosta disso, não é? É disso que cê' gosta...De ser tratada como uma prostituta...— e ele não parava de esfregar o próprio pau entre sua bunda e em toda sua bucetinha exposta. Aquele pedaço de pano não escondia nada. Sorriu entre lágrimas e concordou com a cabeça ainda pressionada no vidro. — Bem que o Jeno falou dessa putinha que tinha na cama...— seu coração apertou e a buceta também com aquela informação. Era doentio. — responde com a merda das suas palavras, ____. — inclinou sussurrando autoritário, te olhando através do espelho.
— Sim..! Sim, sim...sim...p-por favor, Jaemin...
— Certo, linda. Eu vou descer as calças e meter meu pau nessa sua bucetinha linda e vai aguentar tudinho como a vadia que você é, me entendeu? — Agarrou teus cabelos e te fez balançar a cabeça positivamente, como um fantoche, porque já não estava mais em si tamanho tesão.
— S-sim...— antes que ele ficasse mais alterado resolveu arriscar o fiasco de voz.
— Boa menina. Isso mesmo, eu gosto de respostas e não de putas mudas.
Fechou os olhinhos quando ele liberou a pressão em sua cabeça, mas permaneceu ali empinada e exposta para ele, pronta pra ser sua boneca de foda. Ouviu o tilintar do cinto do Na e então o ziper e o próximo passo fora grunhir com o simples contato da cabeça do pau do mesmo em sua bucetinha inchada e melecada.
— Tão cheia de mel...vai ficar perfeita cheia de porra...vai me deixar encher, não vai? uh? vai voltar pro colo do neno com a bucetinha lotada da minha porra...não é, sua cretina?!— ele forçou-se sem piedade enquanto pisava no ultimo resquício de humanidade que habitava em seu eu. Grunhiu chorosa e sentiu o quão grande ele parecia ser.
Jaemin era bem maior que Jeno e teve a certeza quando a cabeça, mesmo estando tão melada, queimou no estiramento. Sua voz falhou em um leve gemido, manhosa, arrastou a mãozinha até o abdômen do homem buscando piedade.
— Tira a mão.
Ele foi seco e forçou-se ainda mais, adentrando aos poucos rudemente. Jaemin tombou a cabeça a medida que seu prazer crescia em seu canal apertado e quente. Suas unhas fincaram-se ali e percebeu que não surtiria efeito algum. Ao mesmo tempo que aquilo doía, te fazia apertar em um prazer descomunal. Gostou daquele tipo de coisa...Gostou do tipo de amor de Na Jaemin, gostou de ser cada vez mais degradada por ele.
Ele.
Olhou pelo espelho com os olhos molhados e pidões e então o ouviu uma ultima vez.
— Tira a sua mão ou eu vou tirar.
Mordeu o inferior e sentiu ele entrar mais um pouco. Que porra! Parecia não ter fim. Tão quente e grosso.
Estava tão esticada. Era tanto.
— É d-demais...Jaem, é t-tão grande... — perguntou-se como Yeri aguentava tudo aquilo e então um sentimento de inveja subiu em suas pernas fracas; iria aguentar cada centímetro.
Antes que pudesse reagir ao aviso sentira as consequências; Jaemin agarrou suas mãos com uma apenas e prendeu em suas costas, então com a outra te arrumou como uma boneca, te empinando o máximo e praticamente chutando suas perninhas a fazendo abrir-se o máximo. Completamente exposta e propicia a lever aquele cacete.
Jaemin não teve piedade e gemeu animalesco quando enfiou tudo o que restava até o talo. Seu gritinho e contraida fora a resposta. O homem segurou-se pra não vir, porque a sua buceta era de outro mundo, completamente viciante. Molhada, quente e apertada. Também era demais para ele.
— Porra...! Ai, caralho...é disso que cê' gosta...vadia...Tá' apertando meu pau inteiro...— então com a mão livre ele te fez erguer metade do torso o encarando pelo reflexo manchado.
Vendo o quão bem ele poderia te foder.
Sua entradinha inteira pulsava ao redor daquele pau, e podia sentir cada centímetro de Na Jaemin latejando em seu interior, podia sentir que iria ser quebrada ao meio e iria agradecer por isso. Sentia a ponta dele pressionar perfeitamente em seu colo do útero e era surreal aqueles lugares que Jeno nunca alcançara. Poderia gozar e morrer ali mesmo. Seu coração batia mais rápido do que quando usava qualquer merda daquelas que vendiam pelo campus. Jaemin era a melhor droga já experimentada por ti.
Quando deu por si o homem estava te comendo como um animal faminto. As pancadas eram certeiras e fodidamente rudes; perfeitas. Sempre te machucando, mas te deixando em um êxtase total. A dor e o delírio sempre andando de mãos dadas em sua vida inteira e se sentir assim nas mãos daquele homem dentro daquele banheiro de estrada era como estar no céu.
Mas era uma prostituta, ele tinha razão.
Lágrimas desceram de seus olhinhos e os gemidos ficaram mais dengosos que o normal, onde Jaemin rosnava em seu ouvido e acima de seu pequeno corpo dominado ele batia sem dó em seu ponto de ruptura, em seu limite, fechando os próprios olhos cada vez que tinha sua bucetinha apertando e a cabeça batendo no colo macio. Te puxava como se não fosse nada, tirava o comprimento inteiro e se abaixava um pouco apenas pra alcançar seus quadris e meter com vontade até as bolas pesadas.
Jaemin poderia jurar por um instante que aquela era a melhor foda de sua vida, foda-se Yeri e qualquer outra que tenha comido em toda sua vida.
Mordeu seu pescoço contendo um grunhido enquanto ouvia seu soluçar e se deleitava com isso, porque seu chororo alimentava a fome e a vontade de te fazer sofrer e sentir aquele prazer excêntrico que só ele poderia oferecer.
O Na moveu a mão até seu pescoço e ali tomou impulso, mudando o angulo de suas estocadas sentiu seu corpinho espasmar, retesando e o apertando, bem como seu gritinho desesperado. Não conseguia pensar em mais nada, só nas lágrimas derramadas e em como estava burra; a mente completamente em branco, somente Jaemin te comendo naquele lugar ao ponto de te machucar toda, por dentro e por fora. Mentalmente e emocionalmente. Era assim que gostava. Realmente era disso que você gostava; desse amor rude.
— Eu achei, não foi? É bem aqui...— você acentiu completamente burra, completamente perdida. Fodida. Jaemin sorriu e arfou ao te sentir praticamente escorrer por seu cacete e entre as próprias pernas, em suas meias e nos coturnos do Na; gozou e sequer sentiu-se. — puta merda...gozou meu pau inteiro, gatinha...olha seu estado, ____. Completamente lesada de tanto pau...Fodida da cabeça...Você é doente, ____...— ele continuou metendo e metendo e metendo, te fazendo ver o próprio reflexo e a imagem de quem agora vocês eram. Quem voce era. — Que bag-bagunça...— riu-se entre um arfar e um gemido. Estava tão perto e iria cumprir a promessa de te encher até a borda.
Tua mente já havia ido embora e por mais que ele te fodesse tão sensibilizada apos um orgasmo fulminante, sentiu-se agradecida por aguentar tanta pica enquanto ele mesmo perseguia a própria libertação.
— J-jaem...! A-ahn...ah! — cada vez mais rápido e errático em seu interior. Cada vez mais duro e rude. Açoitando até sua pobre alma.
Jaemin estava lindo suado, tão suado quanto você e os cabelos negros grudados na sua testa bonita a deixava insana, assim como sentir o peito febril do mesmo batendo em suas costas a cada investida. O salto a deixava bamba e incerta do próprio sustento e se não fosse aquele homem já haveria caído.
— P-por favor...por favor me enche...enche minha bucetinha de porra, p-por favor...Eu suplico..!
Sorriu e acelerou, bem como não calibrou sua própria força e aquilo foi o estopim, o fim de Na Jaemin. Te ver suplicar literalmente por aquilo havia sido demais, demais pra si e sua resistência.
Jaemin te empurrou contra a bancada e enterrou-se o máximo, pressionando seus lugares mais sensíveis e certificando-se de que encheria a portinha de seu útero de esperma. Seu pezinho cedeu e torceu levemente um dos tornozelos, e ali deitada soluçou pedindo por favor sem parar. Por favor o quê? Não sabia. E então ele gozou.
— Ah, porra....! A-aqui...Toma minha linda...— Minha. Aquele grunhido ecoou por sua cabecinha tola e sentiu cada jorro de porra quente dentro de si. Pegava fogo, fervia e era inexplicável como chorou de prazer com aquilo.
De prazer e de culpa.
Um tapa foi depositado em sua bunda exposta e ainda com ele atado dentro de ti você rebolou preguicosamente, restituindo sua postura ou ao menos tentando com as perninhas tão fracas.
Ofegante e de rostinho encostado naquele mármore podre se deu ao luxo de ter uma crise de choro em meio a sorrisos e risos.
Era o mais fundo de um poço de humilhação que poderia chegar, mas estava tão feliz em trepar com o melhor amigo de seu namorado e namorado de sua melhor amiga.
n/a: espero que tenham gostado <33 eu amei escrever esta...deixa eu saber o que achou, hm? >< asks e comentários estão abertos a seu amor e críticas construtivas <33 comentários maldosos serão apagados e ignorados. bye bye xoxo 💋
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sunshyni · 1 year ago
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ㅤㅤㅤㅤPenn U — Johnny Suh
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Notas: falar pra vocês que fazia tempo que eu não me divertia tanto escrevendo alguma coisa KKKKKK Não vou ser confiante o bastante pra dizer que “Penn U” se tornou uma série de contos do blog, mas eu tenho ideias pra pôr em prática quanto ao Mark e ao Jaemin, então talvez esse não seja um desfecho e sim o começo de algo maior.
w.c: 1.5k
WARNINGS: uma aparição especial do Sungchan que também faz parte do time de hóquei, alguns palavrõeszinhos, menção a “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, continuação dessa headcanon aqui.
Boa leitura, docinhos! 🩷
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— Antes de mais nada, você pode explicar com detalhes o que aconteceu no refeitório? — No dia seguinte a conversa que o quinteto fantástico teve na casa em que dividiam, Jaemin conseguiu convencer seu colega de trabalho e jogador de hóquei – portanto um dos seus queridos minions – Sungchan, a abrir uma exceção e permitir por breves cinco minutos Johnny Suh pedir desculpas e se declarar publicamente, afinal aquela não era a primeira vez que algum universitário tentava proclamar seus votos para todas as caixas de som da universidade, geralmente Jaemin e Sungchan expunham as um milhão de declarações num momento específico da semana, num quadro da rádio que todos apelidaram carinhosamente de “Momento coração”, se assemelhava com um correio elegante com a diferença de que todos ficavam sabendo dos seus recados. Sungchan abriu mão da tradição porque estava morrendo de vontade de ver um dos Deuses do Olimpo do hóquei se humilhar, de graça.
— Como assim? Vocês não ficaram sabendo? — Sungchan questionou, tirando os fones headset dos seus ouvidos para ter certeza que escutou direito, porque não fazia sentido eles não saberem da notícia que rondou a universidade nos últimos três dias — Que o Johnny...
— Você levou um tapa no meio do refeitório? — Jaehyun adentrou o recinto ao mesmo tempo que Johnny gesticulava, sem o uso das mãos, numa tentativa falha e ineficaz de fazer Sungchan calar a boca e terminar a sentença sem ter ao menos começado, o que não adiantou em nada considerando que todo seu esforço foi por água abaixo nos segundos em que o Jeong abria e fechava a porta delicadamente.
— Jae, você morre hoje — Johnny apontou com o indicador para o amigo – ou inimigo, aminimigos – com uma expressão mortal cobrindo-lhe o rosto, Jaehyun apenas sorriu de forma relaxada, justificando-se de que ficou sabendo através de uma ficante, que por um acaso era melhor amiga da garota em questão e na ocasião sentia vontade de tornar Johnny estéril, só que pela falta do órgão masculino mesmo.
Jaemin arregalou os olhos, como se fosse difícil acreditar que o habitual senhor correto Suh poderia ser na verdade um grande heartbreaker, como ele costumava ser sem o intuito de receber o rótulo, a verdade é que Jaemin tratava sempre de ressaltar muito bem suas vontades, no entanto constantemente havia um erro na comunicação e seu lindo rosto era acertado por uma palma assertiva, que era frequentemente correspondida por um sorriso sacana e um agradecimento igualmente sacana.
— Como é que é? Um tapa? Não era você que dizia que eu precisava ser mais enfático nas minhas relações pra não receber esse tipo de presente? — Johnny gostaria de transformar seu boné num frisbee e jogá-lo em direção ao Na, só para testar se o brinquedo iria acertá-lo ou Jaemin iria correr atrás feito um jindo-coreano, no entanto sua fada madrinha, o gênio da lâmpada do Aladin ou Deus, não estavam num dia propício para fazerem essa transformação — 'Cê tá ligado que isso é puta hipocrisia, né?
— Pega leve, Nana. Sua bochecha já tá acostumada — Pela primeira vez no dia – e talvez no ano – Jaehyun resolveu se aliar a Johnny, sorrindo feito o verdadeiro bobo que ele era enquanto bebericava o café expresso nojento de Jaemin, e instantaneamente seu rosto assumiu uma careta que dizia claramente, com todas as letras: “morte, gosto de morte”, quer dizer, como assim Na Jaemin era capaz de tomar oito shots de expresso sem movimentar nenhuma linha do rosto? Mark e Ten às vezes entravam em debates fervorosos sobre quão humano Jaemin era, considerando seus gostos pitorescos, afinal de contas em algum lugar em Marte oito shots de expresso era considerado normal feito café coado na meia.
— John, você vai começar logo ou já amarelou? — Mark perguntou do outro cômodo através de um dos equipamentos do estúdio com Ten a tiracolo, um vidro separava os dois do restante dos garotos, Sungchan queria transformar a rádio universitária num programa transmitido nos canais da universidade afim de atrair pessoas externas, mas ainda não havia ganhado luz verde dos chefões da instituição.
Jaemin fez sinal positivo para Mark começar a disseminar a voz de Johnny para uma universidade veloz em que provavelmente pararia completamente assim que o Suh liberasse a primeira palavra de sua boca, que foi um estridente e meio desengonçado “Oi galera, aqui é o Johnny Suh”, o que provocou uma crise de riso em Mark, que por pouco não caiu da cadeira giratória ao mesmo passo que estapeava um Ten sujo de tinta da oficina de mais cedo.
Johnny engoliu em seco, de uma hora para outra parecia que ele havia perdido todo seu vocabulário garantido nas últimas duas décadas, uma experiência que ele jamais havia vivenciado já que falava mais que a soma de todos alí presentes.
— Eu sei que todo mundo já sabe, talvez seja porque todo mundo viu ou pode ser também pelo simples fato de fofoca se espalhar feito notícia ruim — John estava tão concentrado no que planejara para proferir naquele instante que não deu a mínima para o flash do celular de Sungchan que estourou na sua cara, sabe se lá Deus que legenda ele usara para esse story no Instagram — Mas, se você vive numa caverna e não é a biblioteca, porque se não você saberia também. Eu acidentalmente magoei a garota por quem eu tô fodidamente apaixonado.
Mesmo atento, Johnny não conseguiu evitar direcionar os olhos para Jaehyun e Jaemin que fingiam se beijarem apaixonadamente e teatralmente, o que gerou um breve risinho da sua parte que reverberou em todos os corredores da instituição.
— Eu sei que eu disse que não te queria na frente de todo mundo, mas a verdade é que, caralho... — Johnny expirou muito perto do microfone, o que deu a chance para as escritoras de fanfics de plantão a escrever histórias do Deus do hóquei, Johnny Suh e sua respiração pesada — Eu sei que é clichê dizer, mas eu te quero como nunca achei que fosse querer alguém.
— Quando eu falei aquelas bobagens eu achei que você não me quisesse, que eu 'tava sendo emocionado e requerendo mais do que você 'tava disposta a me entregar, mas não — Johnny mordeu o lábio, incerto sobre como continuar seu monólogo — Eu 'tava muito enganado, se levarmos em conta o estalo da palma da sua mão contra a minha bochecha.
Jaemin e Jaehyun haviam parado com as gracinhas, – embora Jaehyun continuasse no colo do Na tendo sua cintura contornada pelos braços do último – Sungchan mal mexia no celular, os cotovelos apoiados sobre a mesa, esperando com espectativa pelas palavras que deixavam os lábios hidratados de Johnny.
— Me desculpa. Sério, me desculpa, eu fiz tudo errado, eu não deveria ter dito nada daquilo — Outra mordida no lábio inferior seguida de um afago nos cabelos macios — Me perdoa, eu posso até reencenar aquela cena que você adora de “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, aquela da música, eu posso...
— Eu prefiro que você cante só pra mim e não para as um milhão de pessoas matriculadas aqui — Um sorriso esplêndido surgiu no rosto de Johnny, iluminando sua expressão no momento em que você adentrou o ambiente, ofegante, de rabo de cavalo e uma pilha de livros em mãos que deveriam estar sendo devolvidos para as estantes da biblioteca, entretanto você se alarmou com a voz das caixas de som e todo seu planejamento para o dia pareceu desimportante de repente. Johnny afastou a cadeira em que estava sentado, fazendo menção de se levantar, no entanto você privou o movimento, colocando as mãos nos ombros do homem a sua frente e se sentando em suas coxas malhadas pela rotina atlética.
Os olhos de Johnny brilhavam quando emergiu a mão na nuca da garota, enquanto a outra a firmava no lugar e impedia que ela fosse embora, não que essa precisasse ser uma de suas preocupações, afinal você queria ficar alí pra sempre no colo do seu então namorado, sua versão do Patrick Verona.
Jaemin, Jaehyun e Sungchan saíram de fininho do estúdio, certificando-se de desligar o microfone de Johnny para o caso de eventos libidinosos acontecerem alí, depois de uma declaração calorosa e uma resposta ainda mais afetuosa. Mas a única coisa que vocês queriam era beijar um ao outro até as bocas ficarem vermelhas e inchadas a ponto de rirem das suas visões.
— Eu te perdôo, Johnny — Você disse, deixando um beijo estalado em cada uma das bochechas do Suh, silenciosamente pedindo perdão pelo tapa que desferiu em uma delas na hora da raiva — Eu provavelmente te perdoaria mesmo se você não gostasse de mim, não sou boa guardando rancor.
Johnny te beijou, segurando sua nuca com certa possessão enquanto a mão entrava em contato de raspão com a pele debaixo da camiseta na qual você estava vestindo, um beijo um pouco mais molhado do que o que vocês deram pela primeira vez uma semana atrás, mas gostoso, porque era com Johnny e ele se mostrava uma verdadeira perdição em todas as suas habilidades.
Com um meneio de cabeça e uma fungada no seu pescoço enquanto os braços te prendiam junto a ele, Johnny sibilou baixo, devagarinho:
— Você é realmente muito boa pra ser de verdade.
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hakkaitsm · 11 months ago
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Ryomen Sukuna x Leitor masculino Demi Humano
Aviso:Abuso, menção de aborto, canibalismo consensual(?), menção de Mpreg(gravidez masculina), dependência emocional,sexo anal, penetração de dois paus, sexo sangrento
N/A: isso é mais como uma pornografia sem enredo, isso porque eu quero ver se consigo escrever uma cena de sexo minimamente boa já que nunca havia feito isso (já escrevi coisas eróticas sim mas nunca em uma fanfic, sempre em RP então estou treinando isso)
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O cheiro inconfundível de ferro enferrujado era algo muito presente naquele lugar escuro e cinzento trazendo uma sensação de morte e aprisionamento para qualquer um que se atrevesse a entrar em algo tão obscuro escondido no submundo da corrupção da feitiçaria.
Não era surpresa nenhuma aquele homem estar ali visto sua natureza podre e cruel, usando a feitiçaria para suas próprias ambições egoístas e cruéis.
Você não era nada, apenas mais um no meio daquelas fileiras de escravos prontos para serem maltratados,abusados,tratados como escória para no fim poderem ser abandonados ou devolvidos cheios de ferimentos talvez reversíveis, tornando-os inutilizáveis para qualquer um e fáceis de sacrificar,uma vida digna de pena.
A única coisa útil em você era sua capacidade de gravidez mesmo sendo do sexo masculino mas isso não te salvava, até porque sempre iriam preferir mulheres bonitas cheias de peitos e com poucos machucados como arranhões e pancadas roxas em sua pele ao qual o vendedor fazia quando estava entediado, simplesmente porque você estava magro e fraco demais para sequer reagir. Sendo um Demi humano de lobo você poderia ser realmente arisco se estivesse em boas condições de resistir, então sempre faziam questão de quebrar suas pernas e te fazer vulnerável para que nunca consiga reagir e arrancar um pedaço de alguém.
O máximo que você pôde ouvir eram os sons abafados do vendedor conversando com aquele homen enorme que você mal enxergava na escuridão da cela imunda, você só podia tremer e rezar por sua própria segurança sentindo sua própria cauda afrouxar mais do que normalmente já é.
"Caso esteja interessado nessa espécime saiba que ele é muito barato para o senhor, custando apenas 300 Ienes e você pode pegar-lo agora mesmo ou se preferir pode usar-lo aqui e agora para um breve teste,caso ele te desagrade te devolvermos o dinheiro sem falta e você leva outro"
A mera menção de um outro abuso te encheu de pavor, você era alguém tão sem valor e utilidade que ninguém te levava apenas te usavam dentro do próprio mercado de escravos e te largavam totalmente sujo, em diversas vezes você engravidou mas sempre teve um aborto espontâneo pela desnutrição,por algum destino cruel você nunca morreu durante esses abortos,no entanto,sua alma morreu todas as vezes que perdeu seus filhotes.
O ranger metálico da porta da cela te trouxe de volta para a realidade,seu corpo imediatamente tremendo do mais profundo medo de um outro abuso,outra dor irreversível e talvez outra perda de filhotes. Seu grunhido fraco saiu de sua garganta assim que a corrente em seu pescoço foi puxado rudemente te sufocando mais ainda do que antes e engatinhando você saiu da cela de cabeça baixa e fechou os olhos com força esperando um soco ou chute como sempre acontece antes de um abuso.
E então tudo que você sentiu foi as mãos ásperas dele te pegando no colo cuidadosamente te fazendo abrir os olhos e perceber a pessoa distorcida na sua frente, tão anormal. Seus quatro olhos sangrentos,tatuagens pretas estranhas pelo corpo inteiro,altura de mais de 2 metros, quatro braços e cabelo rosado espetado para trás. Você tremeu ainda mais e começou a chorar baixinho se encolhendo nos enormes braços dele, estando assustado com a aparência de seu primeiro dono.
"Oh eu te assustei pequeno? Mil perdões"
A voz grave dele ressoou claramente não sendo sincera, ainda mais com o sorriso sádico presente em seu rosto distorcido parecendo ser duas faces em uma. Você abriu os olhos para olhar-lo de novo e assentiu em silêncio em aceitação das desculpas falsas. Ele ficou em silêncio enquanto te levava nos braços para seu próprio lar, de canto de olho você pôde ver o que era provavelmente um de seus servos: uma pessoa andrógina de olhos de cor vinho, cabelo curto branco com uma mecha vermelha em linha "reta" em um lado do cabelo,a expressão da pessoa era neutra e indecifrável o que te deixou meio apreensivo,onde diabos você estava se metendo?
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Foi estranho e difícil para você se acostumar com a nova vida de ser.... surpreendentemente bem tratado. Você descobriu a fama horrível de seu dono depois que chegou porque uma das servas dele te avisou para fugir no primeiro dia, não que você fosse fazer isso afinal,a mulher que te alertou fez uma boa refeição suculenta para Sukuna logo depois e você não queria acabar igual.
Sukuna te alimentava bem,te dava um bom lugar para dormir,te tratava com respeito e em nenhum momento te tocou de maneira intimamente,nem mesmo te beijou, claramente ele só estava fazendo isso para te fazer se apegar nele porém você talvez fosse um pouco ingênuo demais para perceber...ou ele só era muito bom em manipulação emocional. Você passou a se perguntar se realmente tinha sido comprado como um escravo sexual e não como um servo. No fundo qualquer um sabia que ele provavelmente só estava te enganando e não estava com tesão para fazer sexo mas o fato de nunca ter sido tratado com algum mínimo de respeito e raso carinho te fez se apegar na presença desse tirano.
Recentemente você tem se sentido meio mal, estando mais estressado que o normal e se magoando facilmente com a coisa mais boba que venha a acontecer na sua vida mas simplesmente deixou isso de lado,se convencendo como sempre que você não precisava de ajuda e estava bem. E enquanto você andava pelos corredores viu o tumulto na sala principal onde Sukuna sempre ficava atendendo seguidores fanáticos e fiéis. Chegando mais perto deu para ver claramente uma fila de mulheres esperando para serem averiguadas pelo seu dono enquanto ao redor havia vários líderes de clãs famosos na região,foi estranho mas você só presumiu que ele estivesse escolhendo sua comida do dia? Você tinha se acostumado com a fome canibal dele e não parecia se incomodar com isso desde que ele ainda visse utilidade em alguém como você para te manter por perto, isso seria o suficiente para você.
"Se vocês querem me oferecer uma concubina como oferenda então sejam mais criativos e me dê algo mais bonito e interessante que esses vermes na minha frente"
A voz cheia de indignação dele ressoou nos seus ouvidos e te fez arregalar os olhos, a realidade te socou com força quando você percebeu que no fim você não era único ou especial, qualquer mulher no mundo poderia fazer seu trabalho como escravo sexual,todas elas podiam gerar crianças e você não era nada verdadeiramente exótico,isso foi apenas uma mentira que seu vendedor te contou para que você pensasse que tinha algo de especial e útil. E no fundo você sabe que não deveria se sentir assim por alguém tão horrível quanto seu dono,aquele homem era abominável e não tinha paixão por nada ou ninguém mas seu coração insistia em doer por alguém tão podre.
Seus pés foram rápidos em correrem até seu quarto, se jogando no futon confortável que possuía enterrando o rosto no travesseiro macio para tentar amenizar suas lágrimas dolorosas. Porque se sentir assim...?simplesmente por nunca ter recebido nenhum pingo de amor ou carinho e receber de repente de alguém tão inesperado quanto esse homem? Ou talvez seja pelo achismo que você sempre teve que sua capacidade de engravidar serviria para algo além do sofrimento da perda que sofreu inúmeras vezes.
Você sentiu seu corpo cada vez mais ficando quente e fraco como se uma febre tomasse conta de você juntamente de tremidas de seu corpo e você percebeu que era seu período fértil,seu cio te assombrando novamente por ser um pobre Demi humano sozinho para todo o sempre. Choramingando suas mãos foram até seu próprio pau acariciando-o,sua cabeça se enterrando ainda mais no travesseiro com força enquanto sua bunda se empinava diante do prazer de um alívio temporário provido por suas mãos. Desesperado por mais toque e alívio suas mãos retiraram as próprias roupas,dois de seus dedos começando a serem enfiados em seu ânus esticando-o mesmo diante da solidão de um parceiro, solidão esta que foi esquecida em seguida por causa do prazer e você estava dando a si mesmo com suas mãos mesmo que quisesse ser dominado por outra pessoa...mais especificamente seu dono... talvez você tenha enlouquecido em desejar tal coisa mas você não tinha nada a perder de qualquer forma, ninguém prezava por você, nenhuma família te esperando, nenhum lar para encontrar, você não tinha nada além de Sukuna e aquele templo.
Você estava tão concentrado no próprio alívio que não escutou a porta de seu quarto sendo aberta e alguém familiar entrando. Você só percebeu quando alguém agarrou seu braço e com força retirou seus dedos do próprio ânus rudemente fazendo você gemer de dor.
"Se divertindo sozinho... é meio egoísta não acha?"
Ele disse ainda segurando com força seu braço deixando-o marcado pelo seu aperto firme. As narinas dele dilataram ao sentir o cheiro inebriante vindo de você por causa do seu cio e abaixando a cabeça ele enterrou ela em seu pescoço sentindo seu cheiro,seus paus começando a se contorcer e ficar ainda mais doloridos dentro da calça.
"Porra... você cheira tão bem, isso é seu cio? Eu adoraria se você ficasse assim todos os dias..."
O peitoral dele roçou nas suas costas e seus paus vestidos pressionaram a sua entrada fazendo você estremecer e tremer,sua cauda começou a balançar involuntariamente de excitação antes dele simplesmente decidir agarrar-la te fazendo gemer de maneira aguda pelo o quão sensível ela é no cio. Ele se aproveitou disso e com um sorriso sádico começou a puxar-la e acariciar-la ainda mais te fazendo gemer constantemente,seu pau também ficando duro e latejando enquanto suas mãos se agarravam no tecido do futon. E de repente você gemeu ainda mais ao sentir os três dedos grossos e molhados de saliva dele se enterrando profundamente em você sem piedade nenhuma e muito menos aviso,fazendo você se tremer todo e involuntariamente rebolar contra os intrusos em seu buraco sendo preparado.
Você olhou por cima do ombro só para se deparar com ele retirando as calças libertando aqueles dois monstros que ele chama de pênis, normalmente um humano deveria ter somente um pênis mas ele tinha dois! E você viu bem o quão grande eles eram,cheios de veias, pulsando, pontas grossas bem circuladas,bolas grandes e com um canto de pêlos naturalmente rosados um pouco acima perto da região pélvica. Engolindo em seco tudo que você pôde fazer é empinar a bunda e levantar bem sua cauda para não atrapalhar a penetração dolorosa que sofreria.
Não foi nem um pouco gentil e atencioso quando ele simplesmente agarrou seus quadris te puxando com tudo e enfiando fundo os dois paus em seu ânus até o fundo,te esticando e fazendo você gemer alto, sentindo o enorme desconforto presente no seu interior quente e aconchegante pelo período fértil.
"Você é muito quente e me aceita tão bem" ele disse em tom baixo acariciando sua bochecha e beijando sua cabeça enquanto começa a se mover dentro de você fazendo você chorar do quão doloroso era ser invadido por duas monstruosidades "hahahahaha isso dói? Não se preocupe... vai doer mais" você queria que ele estivesse brincando mas logo depois de enxugar uma de suas lágrimas ele mordeu com força seu ombro,seus dentes cravando fortemente na carne ao ponto de roçar seu osso e sua única reação foi chorar incontrolávelmente enquanto ele arranca um pedaço de seu ombro rasgando todos seus tendões, saboreando seu gosto e deixando um belo buraco sangrento. Ele engoliu sua carne e começou a ficar mais energético e animado ao experimentar seu gosto e o ritmo aumentou muito,o som molhado de peles se batendo se fez presente e você podia sentir as bolas pesadas dele batendo contra suas nádegas. As mãos dele começaram a de repente passear por seu corpo arranhando-o deixando-o cheio de cortes sangrentos e foi então que você percebeu que a dor que te fazia chorar agora estava se tornando prazerosa e gostosa.
Não demorou muito para que você mesmo sentisse seu clímax e gozasse no futon mas isso não mudou muito já que ele era alguém bastante resistente, continuando a te foder mesmo depois de você gozar e ficar com a voz fraca. Ele enterrou sua cabeça com força no travesseiro mesmo que você estivesse ainda se recuperando do primeiro orgasmo e a violência e necessidade de suas estocadas ficaram mais evidentes e ele finalmente pareceu achar seu ponto fraco fazendo você soltar um gemido mais alto que foi abafado rápido por ele te afundando no travesseiro.
Foi então que seu próprio orgasmo veio de novo e pra sua felicidade o orgasmo dele também veio mas de maneira mais intensa. Ele enterrou com força em você em um grunhido primitivo e grave, jorrando uma quantidade excessiva de esperma em sua bunda até a borda,deixando vazar um pouco pelas suas pernas trêmulas. Ele sorriu enquanto se retirar de dentro de você te vendo tremer e vendo seu buraco todo cheio de esperma escorregadio. Você caiu no futon de cansaço com a cauda cobrindo sua bunda repentinamente fazendo Sukuna rir apesar de ter claramente não gostado da tentativa de ocultação da sua obra prima.
"Não tente esconder, é um presente meu para você, não ouse sentir vergonha disso"
Sua voz é firme enquanto ele se deita ao seu lado mesmo indo pra fora do futon para a madeira gelada. Ele te abraçou firmemente curando seu ferimento no ombro com energia amaldiçoada reversa e ainda ousou dizer.
"Você tem um gosto tão bom e perfeito, vou adorar te comer mais vezes,de todas as formas existentes"
Seu sorriso é sádico e largo cheio de presas afiadas claramente gostando do seu sofrimento. Ele enterrou a cabeça no seu pescoço e você ficou com medo dele te morder muito forte,o suficiente para matar, mas ele só lambeu e chupou seu pescoço,te marcando ainda mais como propriedade dele do que já havia feito antes.
"Geralmente animais costumam parir mais filhos e isso significa que terei diversos herdeiros promissores"
Você sabe que ele não vai se importar de verdade com os filhotes de vocês dois além da força deles...ou talvez não...quem sabe,mas você não podia negar que era melhor ter crianças em um templo afastado da sociedade do que no lugar miserável em que estava há um tempo atrás, onde suas crianças provavelmente também seriam abusadas. Sentindo-se exausto e cheio você fechou os olhos lentamente enquanto se aconchega nos braços e nudez do outro homem, sorrindo suavemente depois de muito tempo sem uma verdadeira felicidade por mais distorcida e irreversível esteja a situação de agora de ter que aguentar filhotes do Rei das Maldições. E enquanto caminhava para a inconsciência você apenas sentiu ele te puxando para perto e encostando o queixo no topo de sua cabeça.
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arktoib · 7 months ago
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i'm  ready  for  combat  and  i  say  i  don't  want  that,  but  what  if  i  do  ?
tw: morte, sangue, ataque de ansiedade, tudo de ruim
menção honrosa: @aguillar
nova orleans, louisiana. fevereiro, 2011
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀antonia não desejava aquilo. não desejava ser semideusa, ter perdido não somente sua infância como adolescência e tampouco estar envolvida em guerras e precisando, acima de tudo, cuidar e zelar pela sua vida, como se fosse algo honroso a se fazer, quando tudo que acontecia era porque os deuses desciam para a terra para satisfazer seus caprichos. até quando eles ignorariam o fato que semideuses não eram mais como aquiles e perseus, que as pessoas tinham vontade de criar família e viver num mundo normal?
a brisa fria fez cócegas em seu rosto, levando alguns fios de cabelo brincarem em sua bochecha. usou o dorso da mão para afastá-los, sentindo o sangue seco se esfarelando com o atrito da pele. os olhos varreram a rua que começava a ficar movimentada por conta do horário. matar monstros a noite era ridículo, ainda mais quando a pista que tinham era tão vaga que fez tony duvidar da veracidade de estarem ali. não era a pessoa mais perfeita, passava longe, mas por ser filha de atena, exigia de si mesma excelência em tudo que fazia - uma maldição que tinha dado a si mesma.
ouviu a sineta de uma loja da rua soar, despertando de seu transe e largando a mochila a sua frente, no chão. o suspiro era um misto de falha e, ao mesmo tempo, sorte, se assim fosse possível chamar. descansou seu corpo em um dos diversos bancos ali dispostos e tirou uma toalha pequena de dentro da mochila surrada, começando a esfregar seus braços. o clima não condizia com a época, a temperatura era quente e a umidade elevada, o que a fazia transpirar mais, facilitando a remoção do sangue.
largou o tecido sobre a perna e colocou a mão dentro do bolso do casaco ao seu lado, buscando o orbe negro. brincou com o artefato entre os dedos. se o utilizasse, dali para frente, teria falhado, não somente com sua mãe, mas com esdra e samuel. o cheiro de incenso vindo de alguma loja mística preenchia o ar, a fazendo suspirar. terminou de limpar os nós dos dedos e colocou tudo para dentro da mochila, ficando de pé. escutou a sineta novamente, com seu corpo atravessando a porta do estabelecimento de onde o cheiro vinha. escutou a saudação da idosa em frente ao balcão e sorriu na sua direção, enquanto se encaminhava para o fundo da loja.
long island, nova york. 2024
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀era uma simples tarefa. ao menos, era o que reforçava constantemente para sua cabeça enquanto encarava a folha em branco com a caneta em mãos. ela havia recebido a tarefa pela manhã e desde então, a postergou o quanto pode, fazendo todas as outras coisas antes de sentar-se em sua escrivaninha e redigir o texto. não devia ser tão complicado pensar em qual era a sua missão mais importante e colocá-la em palavras. mas para antonia, era além do que uma transferência de palavras.
em seu quarto as coisas não pareciam estar fluindo, por mais que tentasse, era como se atena protegesse todas as memórias imaculadas da filha daquela fatídica noite. um dos motivos dela não gostar, querer, se lembrar era pela vergonha de sua falha e falta de estratégia. acreditava cegamente que o curso de suas ações mudariam todo o passado, se tivesse a chance. com os objetos dados por quiron em mãos, se encaminhou ao único lugar que poderia escrever.
adentrou as portas da biblioteca e o conhecido cheiro de papel e incenso invadiu seu nariz, a fazendo dar um breve sorriso. seguindo o corredor a esquerda, até o final, após passar as altas prateleiras enfileiradas, ao fundo, havia um lugar que antonia conhecera ainda nova, antes mesmo de ser enviada em missões. não era bem um esconderijo, mas havia raramente sido encontrada ali. antes de ocupar seu lugar no cubículo, olhou ao redor, certificando-se da ausência de demais semideuses.
não era um local muito claro, mas dava perfeitamente para ler o que escrevia - foi o que concluiu quando testou a ponta da caneta no canto do papel. sua mão pendeu, incerta como deveria começar. as instruções eram claras, mas sentimentos eram tão ambíguos. como guiada por algo maior, a canhota segurando a caneta começou a deslizar sobre o papel: culpa, medo , vergonha ... humilhação. nunca contara à ninguém o que havia acontecido naquela missão, fora senhor d. e quiron. pensava em qualquer pessoa no lugar de samuel, até mesmo chegara a sonhar com santiago uma vez, assumindo o lugar do outro. o terror a consumia toda vez que aquele assunto vinha a tona. tinha um ar de assunto proibido, como estivesse fechado a sete chaves.
largou o papel em frente aos seus pés, segurando o isqueiro e a folha de louro. o cheiro da fumaça não perdurou muito, com a umidade conhecida lhe invadindo o nariz logo em seguida. inspirou fundo para ter certeza e abriu os olhos. a sua frente estava esdra, segurando uma espada. a cena remexeu seu intestino, fazendo-a reviver todos os sentimentos novamente.
a meia-irmã mais velha, esdra, havia a levado na missão quando tudo estava por desabar. relatos extraordinários ao redor do mundo assolavam a comunidade semideusa e o até então, nova orleans havia sido afetada por uma tempestade de inverno, que trouxe neve e gelo - condições essas adversas para aquela região. pensavam que duas filhas de atena poderiam descobrir e resolver, sem grandes problemas.talvez fosse algo feito por algum deus furioso, mas restava somente as duas descobrirem e reportarem quando voltassem ao acampamento.
sabia que se tivesse empurrado a mais velha, poderia ter a salvo. e a assim decidiu fazer. sua imagem mais nova avançou contra ela, com a flecha de samuel batendo em seu escudo, ricocheteando para o lado oposto. antonia caiu sobre a meia-irmã, que bateu de costas no chão, consequentemente a cabeça. o vermelho sangue começou a deslizar pelo piso de cimento. era o completo oposto do que havia quisto. ela nunca desejara que esdra morresse. novamente.
a folha de louro terminou de queimar, a trazendo de volta para a realidade. como podia? aquilo era para salvá-la. salvar ambas. salvando esdra, ela saberia o que fazer com samuel, que estava numa espécie de feitiço. tudo que antonia sabia quando saiu naquela missão era os devaneios da mais velha; "isso é vingança." , "nêmeses está por trás disso, tenho certeza." por anos, nutriu uma raiva da deusa, mesmo que soubesse das consequências.
aquela missão estava fadada ao fracasso. não importava sua decisão, esdra precisava morrer, de algum modo, e samuel também. nunca se orgulhara de tirar uma vida, mas enquanto estava naquele canto da biblioteca, percebeu o quão irônico era. a conta a sua frente tinha um desenho do que parecia ser um floco de neve desenhado por uma criança. apertou o mesmo entre os dedos, respirando fundo, contendo as lágrimas que insistiam em brotar em seus olhos.
matar pela primeira alguém, um semideus, havia afetado regiões e percepções suas sobre si que nem sequer conseguia expressar. perder a irmã, sua melhor amiga na época, foi como um soco no estômago. seu pensamento retornava sempre a imagem de atena e sua desaprovação com a falha. aquilo a assombraria pelo resto da vida. seu peito começou a bater em um ritmo descompensado, como se faltasse ar e fizesse muito esforço para que pudesse respirar.
juntou as coisas que havia trazido e saiu em disparada pelo acampamento, sem pensar muito para onmde estava indo, deixando que os pés a levassem para onde desejasse. após alguns minutos, já sem fôlego, se encontrava na doca perto do lago, encarando a sua imagem na água.
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@silencehq
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zarry-fics · 1 year ago
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Sofá, breja e... - w. Harry Styles
avisos: menção à bebidas alcoólicas, consumo delas, possível linguagem agressiva, conteúdo+18
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── Boa noite, S/N. Achei que não viria. ── Harry me alfinetou assim que me deu espaço para que eu pudesse entrar em seu apartamento. Revirei os olhos sem que ele visse, no momento em que lhe dei as costas.
── Eu te mandei três mensagens avisando que acabei pegando congestionamento no caminho, Harry. ── respondi ao olhar em volta, mas voltei a observá-lo, a forma como se veste esta noite, mesmo que esteja simples. Ele não veste uma camisa, apenas uma calça moletom cinza, que caiu muito bem em seu corpo, eu devo admitir.
Ele me convidou para uma noite de filmes hoje em sua casa, mas sei que isso não vai acontecer, acabaremos bebendo, comendo alguma besteira, até mesmo conversando algumas merdas e dormindo no sofá mesmo, como acontece na maioria das vezes em que sou convidada para cá. Não estou reclamando, longe de mim, é até bom passar esses momentos com ele, Harry é um ótimo amigo, nossa amizade tem em média, um pouco mais de quatro anos e nesse meio tempo, nos aproximamos bastante, somos muito íntimos um do outro, a tal ponto que conto para ele assuntos que nunca nem conversei com a minha própria mãe. Me sinto muito mais confortável em sua presença.
Nunca tivemos absolutamente nada que passasse de alguns beijos e amassos quentes. Confesso que por muitas vezes eu desejei que não tivéssemos temor em simplesmente rasgarmos as nossas roupas e nos entregarmos ao desejo que sentimos um pelo outro e eu sei que é recíproco, ele mesmo confessou para mim quando em uma dessas noites em que quase dormimos juntos, bebemos além da conta e, como consequência, acabamos falando mais do que devíamos.
Não sei se fico feliz ou triste pelo fato de nunca mais termos comentado sobre isso, provavelmente Harry pensa que esqueci.
── É verdade, mas não seria a primeira vez que você me deixa na mão, S/N. ── relembrou e dessa vez eu tive que revirar os olhos de novo, dessa vez ele viu. Não sei se sua frase foi dita inocentemente ou se houve uma pequena dose de malícia, entretanto, decidi esquecer isso por enquanto. ── Não revire os olhos para mim.
── De novo essa besteira? ── perguntei irônica. Caminhamos juntos até a sala e Harry se sentou em um sofá próximo a mesa de centro, batendo ao seu lado para que eu me sentasse ali também e foi exatamente o que eu fiz ── Não sei o que você tem contra eu revirar os meus olhos.
── Não gosto quando faz isso. ── disse naturalmente, pegando uma garrafa de cerveja entre as várias outras que existem na mesa de centro, já estava aberta, então ele bebeu um pouco. Tentei não observá-lo tanto, mas meus olhos pareciam presos em seu rosto e ele percebeu, por isso sorriu de lado, fazendo com que meu coração dispare no peito. ── Quero dizer, já te disse que se você quiser um ou vários motivos para revirar os olhos eu te dou, S/N. ── uma simples frase já estava me fazendo molhar a calcinha, é no mínimo... Humilhante que eu me comporte dessa maneira, mas não dá para controlar esse desejo fulminante que sinto por ele, porra, é o Harry.
── Engraçadinho. ── tentei disfarçar o efeito que sua breve frase teve sobre mim e o meu baixo ventre.
── Você quer? ── ele me ofereceu um pouco da sua cerveja, retirando-a lentamente de seus lábios. Por um momento eu desejei ser esse pequeno objeto, somente para ter o prazer de estar entre os lábios deliciosos do Harry desse jeito. Aceitei de bom grado, afinal, fazemos isso sempre e não é como se eu tivesse nojo dele. ── Não deveria estar lhe oferecendo bebida assim, não lhe faz bem.
── E nem a você. ── rebati como se fosse óbvio e ele deu de ombros
── Eu já estou acostumado, S/N.
── Não muda o fato de não te fazer bem. ── novamente retruquei e ele me olhou com as sobrancelhas enrugadas, lhe devolvi a bebida e ele tomou um pouco de novo.
── O quê? Está preocupada comigo? ── ele usou de um tom de escárnio para me questionar, como se fosse impossível eu sentir empatia por ele.
── Você sabe a resposta. ── assisti-o degustar a cerveja, estamos bem próximos um do outro e eu sorri. Seus olhos parecem grudados aos meus, mas apenas por um momento, pois ele logo começa a encarar a minha boca, sem nem ao menos disfarçar.
── Você é muito gostosa, sabia disso? ── indagou rouco. Engoli a seco, nervosa com a nossa aproximação, mas não me movi um centímetro para longe dele, pois está bom demais desse jeito. O perfume gostoso de Harry invade os meus sentidos, assim como o cheiro de loção masculina, seus cabelos ainda estão um pouco molhados, indicando que não faz tanto tempo que saiu do banho. Ele é um homem muito atraente e é meio impossível não prestar atenção em seus detalhes, afinal, Harry é fascinante
── Acho que você já comentou sobre algumas vezes. ── respondi com um meio sorriso e dessa vez, meu amigo olhou nos meus olhos. Suas íris verdes me prenderam por um momento, ele piscou algumas vezes e mordeu o lábio inferior, por uma fração de segundos.
── É que eu gosto sempre de estar enfatizando isso, para você não esquecer. ── balancei a cabeça suavemente e Harry me puxou para mais perto, não pude ao menos falar nada, apenas senti-o encostar sua boca na minha em um selinho tímido, como se estivesse temendo que eu o negasse. Suspirei e o trouxe para mais perto, dessa forma, nos beijamos mais intensamente, sua língua se encontrou com a minha e eu a suguei sem pudor, sentindo o gosto do álcool em sua saliva. ── ‘Tô muito afim de te comer, S/N. Acho que não vou aguentar reprimir esse desejo por muito tempo. ── ele confessou baixo, como se estivesse temendo um pouco. Seus olhos estão um pouco caídos, indicando que está bêbado e que não começou a beber agora, já faz um tempo que está assim na verdade.
── Você sabe que pode me ter a hora que quiser. ── respondi à altura, nossos narizes se encostam um pouco e em um momento de coragem, eu me aproximei um pouco mais para morder o seu lábio inferior, lambendo-o em seguida. Ambos sorrimos mediante essa minha ação. ── Não precisa reprimir desejo algum.
── Está admitindo que também quer isso? ── eu concordei, sem pensar muito
── Eu quero muito, mas não sei se poderíamos fazer algo agora. Você está bêbado e eu-
── Não estou bêbado, S/N. ── respondeu e me puxou para o seu colo, eu gemi baixinho com o susto, é tão confortável estar em cima dele desse jeito. ── Na verdade, quero muito te jogar nesse sofá e te comer até você implorar para eu parar. Não sabe o quanto eu sonho com isso, todos os dias.
── Harry, eu...
── Não fala nada. ── mais uma vez ele voltou a me beijar, dessa vez largou o resto da cerveja em cima da mesa e passou a explorar meu corpo com suas mãos fortes, ele puxou um pouco a minha blusa para cima, apertando a bainha de minha calça ── Mas porra, você bem que poderia facilitar para nós dois, não é? Vir com uma saia, uma roupa mais fácil de tirar, seria ótimo. Meu pau ia agradecer muito.
── Seu pervertido. ── o repreendi em um tom de brincadeira, logo fui empurrada para o outro lado do sofá, caí sentada ali e Harry sorriu para mim, tirando toda a minha roupa. Seus olhos caíram diretamente em minha calcinha, eu tenho certeza que ele percebeu a minha umidade.
── Já está molhada pra mim e eu quase não fiz nada. Você também ‘tá muito afim, não é, S/N? ── perguntou enquanto dedilha uma de minhas pernas até chegar a minha intimidade, ali ele só massageou superficialmente, como se quisesse me sentir ainda mais. ── Deve estar implorando pra eu te comer de uma vez.
── Tira a calcinha. ── ordenou rígido, se afastando, sentando na outra ponta do sofá cama, não ficando tão distante de mim. Enruguei as sobrancelhas confusa pelo seu pedido, mas fiz exatamente como ele pediu, me sentei corretamente, apoiando minhas costas na lateral do sofá, tirando a minha calcinha devagar, enquanto olho em seus olhos que parecem sedentos, eles me analisam minuciosamente. ── Agora abre as pernas pra mim. ── assim que abri as minhas pernas em sua frente, Harry gemeu e rapidamente levou a mão ao seu pau, o apertando sutilmente por cima de sua calça, até mesmo chegou a morder o próprio lábio, me deixando ainda mais louca por ele.
Se é que isso é possível.
── Quero que você se toque. Faça isso imaginando que são os meus dedos aí... ── ele mais uma vez mandou, não me dando alternativas a não ser fazer exatamente como quer. Sorrateiramente o percebo tirar a sua calça, permanecendo somente com a sua boxer preta, me dando uma visão melhor do seu pênis, que já se encontra um pouco duro. Um suspiro trêmulo escapou de minha garganta e com o corpo queimando em desejo, eu decidi fazer exatamente como Harry pediu, levando meus dedos ao meu íntimo, passando a massagear o meu clitóris inicialmente, o esfregando lentamente em movimentos circulares, o beliscando algumas poucas vezes. ── Enfia um dedo nela, S/N. Agora. ── mesmo que tenha soado grosso, sua entonação foi mais baixa, ele está mais focado em observar eu me masturbando diante de seus olhos curiosos.
── Harry... ── gemi o seu nome quando um primeiro dedo escorregou para dentro de mim, decidi me entregar de verdade ao momento, então fechei os meus olhos e tombei a minha cabeça para trás, minha mente foi rápida em imaginar cenas onde ele mesmo estaria tocando-me desse jeito ou até melhor, as cenas em minha cabeça foram vívidas, fizeram com que ondas elétricas atravessassem a minha espinha, arrepiando o meu corpo inteiro. Senti-o se aproximar, mas não me atrevi a abrir os meus olhos, um gemido rouco deixou os lábios do Harry e eu fui ousada em penetrar mais um dedo dentro de mim, grunhindo alto com a sensação
── Você é tão gostosa, puta merda. ── assim que abri os meus olhos, percebi que ele já não vestia a sua boxer, seu pênis duro estava bem diante dos meus olhos e eu não consegui tirar meus olhos da cena, Harry estava se masturbando lentamente e isso atiçou ainda mais o tesão dentro de mim. ── Não para. ── ordenou um pouco mais trêmulo, ele fechou os olhos e eu acabei não suportando mais, estava a beira do meu ápice mas não queria gozar desse jeito. Avancei em sua direção e tomei seus lábios em um beijo urgente, necessitado.
Seu suspiro foi ouvido e sentido por mim, então eu mesma assumi o comando de sua masturbação, tocando-o da forma que sempre quis e imaginei, sentí-lo entre meus dedos é, de fato, a melhor coisa que já me ocorreu. ── Porra. ── resmungou Harry, depois de se afastar um pouco de mim, ofegando, gemendo quando eu aumento um pouco mais a velocidade da minha mão.
── Me come. ── ordenei ao puxar um pouco o seu cabelo com a minha mão livre, mordendo o seu lábio com tesão. Não deixei de o olhar por nenhum momento, Harry sorriu e me selou por uma última vez.
── Então implora por isso. ── mais uma vez o comando da situação estava em suas mãos, ele me empurrou e ficou por cima, me beijando fervorosamente, suas mãos foram diretamente para meu núcleo, massageando meu clitóris agilmente, precisamente, me arrancando suspiros ansiosos.
── Harry, eu- ── não consegui encontrar palavras para pedir alguma coisa, então ele fez como queria, ficando entre minhas pernas, sua língua deslizou por meu íntimo excitado, em movimentos que me fizeram enlouquecer, me empurrando para um estado de descontrole, eu revirei os olhos e me atrevi a abrir ainda mais as pernas, empurrando a sua cabeça na direção do meu baixo ventre, me esfregando em seu rosto a medida que sua língua e dedos trabalham para me satisfazer.
A sensação fervorosa de um orgasmo já estava me invadindo novamente, arrepios deliciosos passeando pelo meu corpo, um familiar desconforto no estômago já se fazia presente e eu já estava mais trêmula, pedindo (ou implorando) para que ele não parasse, mas foi exatamente o que fez, me fazendo grunhir irritada. ── Cacete, Harry! ── o repreendi furiosa, tentando fechar as pernas em um impulso, mas ele não permitiu.
── Implore por mim, S/N. ── ordenou rígido, em um lapso de segundos ele pegou um preservativo e meu peito se encheu em um misto de ansiedade e desejo, mas ele não entrou em mim, ficou se esfregando como se quisesse me provocar, me levar a loucura e, caralho, ele está conseguindo. ── Sei que você não vai aguentar muito tempo, eu quero ouvir você pedir pelo meu pau.
── Não. ── me atrevi a negar e ele ergueu as sobrancelhas, sorrindo cínico para mim
── Bom, talvez se eu fizer isso... ── lentamente, um pouco do seu pênis deslizou para dentro de mim, ele pressionou meus joelhos com suas unhas, ficou parado, nem ao menos entrou completamente. ── Não precisa ser orgulhosa, bebê. Eu sei que você quer muito que eu te foda agora, na verdade, eu também quero isso. Só preciso te ouvir dizer. ── sorriu sacana e se curvou um pouco para beijar meu seio, o colocando entre seus lábios, chupando-o suavemente, sem me machucar. Apertei os seus cabelos, massageando o seu couro cabeludo suavemente, puxando um pouco os seus fios.
── Me fode, H. Por favor... ── finalmente decidi engolir o meu orgulho, ele sorriu de novo próximo a minha pele, lambendo o meu seio me fazendo suspirar em prazer. ── Eu preciso tanto disso.
── Ah, sim? ── indagou cínico e antes que eu sequer pudesse pedir novamente, ele já estava entrando dentro de mim, não tão rápido e nem forte para não me machucar, uma vez que estava completamente dentro de mim, ficou por uns segundos parado para que eu me acostumasse com o seu tamanho. Mas esse cuidado não durou tanto, em poucos minutos Harry já estava me fodendo com força, do jeito que tanto sonhei.
O impacto entre nossos corpos era alto, tão profundamente que poderia sentí-lo em meus ossos, uma sensação inigualável, algo que nem em meus sonhos eu poderia imaginar, com certeza foi melhor do que tudo o que pensei que poderia fazer. O envolvi com as minhas pernas e as suas mãos foram diretamente para o braço do sofá, se apoiando ali para que pudesse continuar desse jeito. ── Caralho! ── resmunguei louca de tesão, gemendo baixo em seu ouvido, ao mesmo tempo distribuindo beijinhos molhados em seu rosto, mordendo o lóbulo de sua orelha, sussurrando em seu ouvido, até admitindo o quanto eu sonhei com esse momento só para massagear o seu ego, lhe fazer perceber que isso foi tudo o que eu sempre quis em certo momento de minha vida.
── Merda, eu- ── ele se perdeu um pouco nas palavras, então sorri e aproveitei-me desse momento para tocar o seu corpo, rebolando contra seu quadril em busca de mais prazer, cheguei até a chupar um pouco a pele de seu pescoço para que ficasse marcado e ele se lembrasse desse momento amanhã, assim como eu, porque não vou esquecer.
── Harry... ── manhosa, eu gemi o seu nome, ele diminuiu um pouco mais a velocidade de suas investidas e aí eu percebi que deveria pedir para fazer algo que quero muito. ── Deixa eu montar em você. ── sussurrei ainda rente ao seu ouvido, o ouvi gemer baixo e para tentar instigá-lo a me permitir mostrar do que sou capaz de fazer.
── Pode fazer o que quiser. Sou todo seu. ── sussurrou de volta, se afastando. Mas eu não permiti que ficassémos muito longe um do outro por muito tempo, logo que ele se apoiou no sofá eu assumi o meu lugar em seu colo, senti-o deslizar de volta para dentro de mim, a nova posição nos fez gemer juntos em deleite. ── Cavalga no meu pau, S/N. ── segurou a minha bunda, apertando as nádegas sem pudor algum, então passei a subir e descer em cima dele, me esfregando ao mesmo tempo. Revirei os meus olhos e tombei a minha cabeça para trás, apertando os seus ombros em busca de algum apoio, Harry sorriu e se curvou para beijar a minha clavícula. ── Caralho, você não imagina como é gostoso ver você desse jeito. ── ele falou rouco, massageando meus seios, os levando aos seus lábios também.
Segurei os seus cabelos, os puxando um pouco, massageando-o suavemente, me aproveitando da sensação de estarmos coladinhos assim. ── Me beija. ── pedi dengosa assim que ele se afastou um pouco, me olhando com o queixo erguido, ele parece tão absorto, tão focado em me assistir que mal consegue me responder, ele não entendeu o que eu disse e então precisei repetir, mas não mais. Seus lábios gostosos grudaram nos meus e eu suspirei, sentindo meu corpo inteiro tremer, meu orgasmo não demorará a vir. Beijá-lo se tornou um pouco mais difícil por causa da falta de fôlego, Harry se afastou e segurou o meu rosto, mordendo o meu lábio.
── Goza no meu pau, S/N. ── ordenou e eu balancei a cabeça, como se só o que eu precisasse fosse a sua autorização para me desfazer em sua volta. Foi exatamente o que aconteceu e eu suspirei, sentindo meu coração acelerado, gemi alto com a sensação de alívio percorrendo cada pedaço do meu corpo.
Iria mesmo continuar para que ele alcançasse seu ápice também, mas o que Harry queria não era isso, na verdade. Me apressei em ajoelhar-me entre suas pernas, retirando o preservativo de seu pau, batendo uma para ele, lambendo seu comprimento fálico de baixo para cima, o trazendo para meus lábios em seguida, chupando-o com vontade, a fim de trazê-lo para um orgasmo também. ── Você fica ótima desse jeito, sabia? ── perguntou trêmulo, não o respondi e continuei a satisfazê-lo, não demorando a sentí-lo escorrer por minha garganta em jatos quentes, aos quais fiz questão de engolir. Logo que levantei, fui puxada para cima dele novamente e vários beijos molhados foram distribuídos por meu rosto ── Sonhei muito com esse momento. ── admitiu meio sonolento, eu sorri e lhe dei um beijo na bochecha
── Eu também, H. Eu também.
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viajandopelomar · 2 months ago
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O pior que no primeiro livro a Feyre era muito mais auto consciente... Ela se comparava a mãe dela, que na visão dela é uma mãe ruim, e também comparava Nestha a Mãe delas kkkkk sabemos que a Feyre falava da família dela pra Ianthe, não sei se sua cabeça tá mais fresquinha pra os acontecimentos, mas você se lembra se ela falava coisas boas ou ruins da família? Porque eu real não via esse problema quando Feyre contou do negócio da família dela pra o Tamlin.... Acho que ela tinha o sentimento de amor e ódio por eles, mas no geral acho que esse sentimento é até normal entre famílias, não importa o quão egoísta e mesquinha seja. Mas quando gente que não é da família começa a se intrometer e meter a colher quando a própria pessoa "injustiçada" falou que já não liga mais, aí é meio... ne...
Eu comecei a reler o livro 1, e já nos dois primeiros caps da p ver que a relação delas é bem amor e ódio mesmo. Logo no primeiro capitulo depois de voltar do bosque com a corça e a pele do lobo, ela sorri só de ouvir as vozes delas mesmo que antes tenha mencionado o quão confortáveis elas estavam no calor abafado da casa. Feyre se dava melhor com elas antes do que nos últimos livros, o que é estranho. Elas sentavam a lareira antes de dormir, mesmo que Feyre não participasse das conversas, ela também nem tentava, a menos que fosse pra dar uma bronca, Nesta também não era só protetora com Elain, no sentido de que ela até manda a Elain calar a boca. Mais de uma vez em 3 caps. A visão da Feyre sobre Nesta SÓ proteger Elain quando ela também é "rude" com ela é estranha. É como se ela realmente não entendesse relacionamentos sociais, fraternais e coisas assim. Ela acha que tudo deve ser amor e ponto final. Tem cena da Nesta mandando Elain ficar quieta, mas não falando assim com Feyre 🫠, elas são ambas rudes, mas não se mandam calar a boca. É estranho que esse relacionamento tenha sido reduzido a "Nesta foi uma cobra com Feyre e só protegeu Elain", Elain ficava calada na dela e só abaixava a cabeça como uma criança pequena, obedecendo. Nesta demonstra um pouquinho mais com ações, tirando o manto de Feyre e falando pra ela tomar banho, mesmo que de forma rude. Fungando quando ela notou o lobo que Feyre lidou, falando pra Feyre tomar mais cuidado pra não engravidar agora que Isaac está noivo pra que ela não seja a amante q teve filho p segurar o homem comprometido. Enfim, coisinhas assim com palavras brutas no meio.
Sobre ianthe, eu não lembro exatamente, mas tenho quase certeza que a narrativa deu apenas uma breve menção do que feyre falou. Tipo, o pov dela tava falando sobre o dia a dia, como ela tava lidando com tudo, os bailes e tal, e lá no meio tinha uma menção de que ela falou sobre as irmãs delas numa das conversas com ianthe. É isso o que eu lembro, mas posso estar errada.
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klimtjardin · 1 year ago
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{Entrega deste pedido aqui; estou a ler "Anne de Avonlea", então, levemente inspirado no romance da Montgomery (mais uma vez!); menção a morte; romance; os personagens estão em um relacionamento estável}
— Vamos por aqui! — Animada, cruza por debaixo de um belo galho encurvado e coberto de musgo.
Sua mão fechada o toca para obter impulso suficiente e pular por cima de uma pedra tão redonda que um descuido breve seria o suficiente para um acidente em que você rodopia e cai.
Dá graças por ter seu namorado diante de você, abrindo o caminho e afastando os galhos ásperos; oferecendo a palma da mão para que você se equilibre quando necessário. Ele, certamente, jamais deixaria você se estatelar no chão e acabar com todo o cenário romântico que preparara com tanto esmero, desde a noite anterior, quando pôs-se fervorosamente a cozinhar os quitutes para receber a primavera, quais ele carrega em uma cesta.
Naquela vívida manhã de setembro, Jeno e você decidem seguir um caminho por de trás do vilarejo em que escolheram para passar suas férias e fazer um piquenique. O Airbnb alugado fica em uma pequena vila rural. Durante todas as manhãs em que estão por ali, acordam com uma bela vista de pastos verdinhos e animais peregrinando de um campo ao outro. Você, mais do que curiosa, ao avistar um bosque pede para seu namorado que se embrenhem por ele para um piquenique.
— Uau, Jeno! — Grita tão assombrada pela vista quanto ele.
É um castelo. Está a muitos metros de distância, mas ainda assim, é uma vista e tanto! Algo que nem em seus singelos sonhos pudera imaginar. Há um bom pedaço de campo aonde estendem a toalhinha para realizarem seu desjejum.
— Nem em um milhão de anos eu conseguiria imaginar uma coisa tão- tão-
— Magnífica! — você complementa.
Sentam-se descansados; entre conversas e risos bobos se empanturram de salgados e doces. Jeno se encarregou das bebidas e buscou-as no adorável mercadinho perto de casa. Tudo parece adorável naquele lugar, até mesmo a embalagem do suco de amora ou do chá em lata. Quando estão satisfeitos, você se deita sobre as pernas do rapaz. Ele não perde a chance de acariciar seu rosto, o polegar passa pelo queixo, desenha seus lábios.
— Você imagina se esse castelo foi de uma princesa? — pergunta.
Jeno sorri e fica com os olhos pequenininhos, o seu semblante mais característico. Ele ama sua imaginação, ama sua ingenuidade para certos assuntos, como seus olhos brilham ao fazer estas perguntas. Jamais se cansaria disso.
— Acho que a única princesa aqui é você, meu amor — diz.
— Sabe, certa vez eu li em um livro sobre um homem que comprou uma casa para sua esposa morar. Uma casa com um jardim lindo cheio de flores. Mas ela adoeceu e faleceu. Ele a levou para o meio do jardim e deitou ela lá, para que seus últimos suspiros fossem com a visão do sorriso dele e das flores. Não é lindo?
— É muito triste, princesa.
— Mas você faria isso por mim, Jeninho?
— Lá vem você com essas perguntas... é horrível pensar nisso, princesa, me dá vontade de chorar! Prefiro te entregar flores enquanto você está viva, do meu lado.
Faz um beiço porque Jeno não aparenta almejar dar vida aos seus cenários românticos.
— E um castelo?
— Ah, aí sim! É claro, princesa, eu construiria um castelo pra você. Com todo o meu amor. Inclusive, hm...
Jeno faz menção de se erguer do lugar e você lhe dá o espaço necessário, saindo do aconchego do amado para observá-lo com certa impertinência. Jeno tira do bolso da calça um embrulho em papel pardo e o abre diante de seu olhar atento.
— Imagina o que seja isso, meu bem? — pergunta, ao que você não responde. — A escritura do nosso novo lar. Se você quiser, é claro. Você aceita? Aceita se casar comigo?
É impossível que seus olhos não marejem. Logo aqui, neste cenário especial... que poderia ser perfeito, se você - assim como a maioria das pessoas - não tivesse a mania de pensar que sempre falta algo. Não. Fecha os olhos. Você pode apreciar o momento pelo que é, agora. É perfeito.
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swftpoet · 2 years ago
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𝐚 𝐭𝐡𝐨𝐮𝐬𝐚𝐧𝐝 𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐭𝐨 𝐟𝐨𝐫𝐠𝐢𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮
@creedslove mais um pedacinho daquela história:
CONTAGEM DE PALAVRAS: 1890
AVISOS: Aviso para linguagem, angustia, duvidas, menção a ansiedade e depressão.
RESUMO: O que se segue depois daquela noite entre você e seu ex-marido, Pedro Pascal. 
preparem-se para uma quarta parte disso...
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Burn e All too well me inspiraram aqui.
Anteriormente:
Você acorda enrolada ao corpo dele, tudo dói, mas nenhuma dor física é capaz de superar o peso na sua consciência.
Pedro acorda minutos depois, ele sorri quando te vê ali. Mas não é correspondido, seu semblante é diferente do dele.
— ¿Que te passas cariño?
— Nós precisamos conversar...
***
MIL MANEIRAS PARA TE PERDOAR
"Precisamos conversar"
Nada de bom vinha daquelas palavras, Pedro sabia disso, e ouvir aquele deu a ele uma sensação de deja vu, nada bom. Três anos atrás ele disse aquelas palavras, tendo corrido para casa assim que a noticia da traição se espalhou, ele não deveria ter cedido a tentação da carne com tanta facilidade, mas você estava distante e aquilo o matava lentamente, era como se todo ardor da paixão que um dia vocês compartilharam estivesse esfriando se tornando nada mais que cinzas. ele não podia se perdoar, algumas das suas palavras ainda ecoavam na mente dele nas noites silenciosas, o som do seu choro, a breve imagem de Javiera e Lux te consolando quando ele chegou, Lux fechando a porta para que ele não visse o resultado de seus atos. sua esposa em lagrimas, por culpa dele.
Naquela noite, você havia saído sem avisar a ninguem, ido para o único lugar onde poderia limpar a mente, e maldito seja, ele era o único que sabia disso, foi tão rápido para te achar enquanto todos estavam preocupados que o pior tivesse acontecido.
A imagem ainda era clara em sua mente.
o amanhecer surgindo no horizonte, o ar ainda frio pela manhã, seu cabelo emoldurando o rosto, as bochechas e a ponta do nariz corados de tanto chorar, os olhos inchados e ainda umidos.
— Cariño!
você ignorou, a principio, esperando que o silencio o levasse para longe do píer.
— Por favor, precisamos conversar. mi amor.
Você fungou, tampando os olhos com as mangas do moletom., voltando ao choro incontrolável, aquele que fazia você tremer. Ele se aproximou, te vendo tão vulnerável, querendo tirar sua dor.
— Não me toque! — foram suas palavras, tão duras, tão sinceras...- Você perdeu esse direito quando me traiu.
— me deixe explicar...
Em um segundo você se levantou, nivelando os olhos com os dele, Pedro nunca a viu tão forte e decidida, tão empoderada e certa das próprias ações, um grande contraste com a mulher que estava encolhida e em lagrimas momentos atrás.
— Explicar o quê? Você fez uma escolha, me excluiu da sua vida. me traiu! o que eu deveria ouvir? ''foi um acidente", ou talvez tentar mentir, negar o que eu vi?
Pedro ficou em silêncio, ele não tinha uma palavra sequer para dizer.
— Foi a sua escolha, eu vou viver com isso. Mas acculpa fica para você!
mentirosa.
***
Quando Pedro tomou coragem para descer encontrou na cozinha uma cena que desejava a muito tempo, você e as meninas tomando café da manhã como uma familia, a familia que ele dividiu.
Quantas vezes ele não esperou ver você entrando pela cozinha enquanto ele fazia as panquecas para Luz e Lua, elas te atacaram com beijinhos de bom dia, você iria até ele, um bom dia suave saindo de seus labios, as mãos embalando as bochechas, reclamando da barba, mesmo que você gostasse muito dela. Apenas um sonho.
- Pedro, você pode ficar com elas enquanto coloco as mochilas no carro?
Lua se virou para o pai, com a boca cheia de panquecas, dando a ele um sorriso orgulhoso, Luz estava ocupada demais brigando com seus mirtilos para prestar atenção no mundo a sua volta.
Você passou direto sem esperar uma resposta. A sensação de que tudo poderia se resolver se dissolveu e se transformou na dor da realidade, ele tinha te perdido para sempre.
***
Fugir de Pedro era dificil estando na casa dele, muitas lembranças, muitos detalhes, você não tinha ficado muito tempo ali depois da separação, você não se lembrava da ultima vez que subiu pelas escadas ou entrou em um dos quartos.
No quarto das meninas as lágrimas foram mais fortes que sua força para segura-las, se deixando cair em um choro silencioso. Ondas de arrependimento te arrebatando, medo do que tudo significava, do que viria a seguir, você assumiu que vocês precisavam conversar, Pedro não discordou, so era nescessário achar um tempo para isso, marcar um café.
Você nunca deixou de amar Pedro, essa era a coisa mais dolorosamente verdadeira que você sabia.
Amava e odiava.
Amava por tudo que ele foi, tudo que ele significou odiava por ser um traidor. Você poderia lidar com algumas fofocas, se não fossem mais do que isso, fofoca. No momento em que elas passaram a ser verdade, ele te quebrou, e parecia tão casual que foi cruel.
Seu desejo era que tudo que vocês viveram virassem cinzas, queimasse. Assim odia-lo seria mais fácil.
Ele tinha feito essa marca em você, sempre que o via queria morrer, correr para suas mãos e deixar ele apagar toda dor, gritar com Pedro. Quando tudo acabou, você admitiu que viveria com todas as consequências daquela situação, agora, no entanto, você não tinha mais tanta certeza disso, querendo desesperadamente perdoá-lo, implorar para que Pedro tirasse essa dor de você. Bastou uma recaída e todos os muros que você construiu para impedir que ele voltasse fossem ao chão, e pedra por pedra você deveria reconstruir tudo.
Seu telefone vibra no bolso da calça e te traz de volta a realidade, rapidamente usando a manga do moletom você seca as lágrimas, pega as mochilas da cama e desce enquanto atende a ligação. 
***
Lua olhava para o pai parado no meio da cozinha pensativa. As gêmeas eram crianças inteligentes, Javiera costumava elogiar isso nelas, desde a separação ambas perguntavam porque seus pais moravam em casas separadas, não era algo fácil de se explicar, fazia pouco mais de um ano que elas começaram a entender. Luz era mais tagarela, sempre contando cada detalhe de cada fim de semana. Lua era mais silenciosa, deixando toda conversa para sua gêmea. Elas se complementavam, duas engrenagens funcionando em conjunto.
— Papai, você e mamãe vão morar juntos?
Pedro a encarou com os olhos arregalados. Você ouviu da sala, sendo parada por um impulso.
— É...
Pedro abria e fechava a boca, mas nenhuma palavra saia.
— Lua você deixou o papai sem palavras!
Luz gargalhou. Logo ambas crianças estavam entretidas uma com a risada da outra.
Pedro ainda parecia perdido, até sentir sua mão no ombro dele. Seus olhos transmitindo algum tipo de calmaria, algo que sua mente precisava e seu corpo ansiava.
— Bom meninas, acho que o papai precisa descansar, e tenho alguns brinquedos espalhados pela casa que precisam chegar aos baús, vocês podem cuidar disso quando chegarmos em casa?
Lua assentiu estendo a mão para irmã.
— Ou podemos ficar aqui! Não temos que arrumar nada aqui!
Luz pareceu certa da sua decisão.
— Luz, não seja teimosa, temos um combinado.
Você soou um pouco mais dura do que realmente estava.
— desculpe.
— Você não tem que se desculpar.
Você pegou ela nos braços, enquanto esperava que Pedro fizesse o mesmo com Lua.
Ele fez, te seguindo até seu carro, as mochilas foram esquecidas na sala, vocês as colocaram nas cadeirinhas, Pedro deixou um beijo na testa de cada uma das filhas e fez seu toque de mãos especial antes de focar em você.
— Então é isso, você as vê no próximo final de semana então passaram a semana juntos, elas podem fazer uma chamada de vídeo mais tarde.— Ambas te olham sorrindo e com os olhos brilhando.— depois que arrumarem os brinquedos.
Ele estendeu a mão tentando te tocar, seu primeiro impulso foi aceitar o toque, recusando um segundo antes de realmente deixar que ele se aproximasse.
— Até mais.
Sua voz saiu como um sussurro.
— Até mais Cariño.
***
Javiera atendeu no segundo toque. Vendo seu nome no visor, ela esperava por uma represália pela noite do cinema. No entanto, para a sua total surpresa você estava desesperada por outra razão.
Uma hora depois vocês duas estavam sentadas no fundo da sua cafeteria favorita.
— Então vocês dois?
— Sim, eu sou fraca! Nada deveria acontecido, o que eu faço agora?
Javi riu do seu desespero,  seus sentimentos eram tão óbvios, qualquer um poderia ver que a química, a tensão entre você e Pedro nunca deixou de existir, nunca esfriou, tudo que precisava acontecer aconteceu, vocês dois haviam cedido a carne, e não era estranho que ambos estivessem estressados com tudo, você extremamente confusa, enquanto Pedro se segurava a esperança de reaver seu casamento, você. Era tudo que ele queria. 
 Assim que seu carro saiu da casa dele, Pedro ligou para irmã mais velha, confessando tudo, implorando por conselhos. 
— Vocês precisam conversar!—Você a encara, buscando por algum sinal de piada, mas ela parece muito seria:— Como adultos, sem fingir maturidade, sem esquecer o passado, precisam falar sobre o que aconteceu, sobre como isso te afetou, sobre como ele foi tão baixo e te puxou junto. Seja sincera com ele, não se importe se isso vai ou não magoar.
Era aquilo que você mais adiava, evitar a ele não era apenas físico, era seu subconsciente te protegendo da carga de emoções que cairia sob seu ombros novamente, imaginar colocar toda tristeza que ele te causou de forma crua te deixava ansiosa.
Javiera pegou sua mão, traçando padrões circulares com os polegares na palma e no pulso, para te acalmar, e funcionou, a mais velha te conhecia tão bem.
— Se você não fosse casada, eu me casaria contigo!
Você disse com humor, mesmo sabendo que no fundo havia muita verdade.
— Sei que isso te deixa ansiosa, por isso espero que se encontrem logo e acabem com toda essa confusão, seja para o fim ou não...
Você fez uma careta involuntária.
— Você mesma vive reclamando que ninguém...
— NÃO! não fale isso em voz alta, me faz querer morrer de vergonha.
Sua resposta foi uma gargalhada que chamou atenção de alguns poucos a sua volta.
Javiera deixou você em casa minutos antes das crianças saírem da escola, você deveria buscá-las e preparar o jantar, mas estava nervosa demais, a expectativa te fazendo criar os mais diversos cenários, um futuro muito longe de Pedro, com o mínimo de contato possível, uma reconciliação cedendo ao desejo carnal e aos sentimentos enterrados no fundo, viver como estava nos últimos três anos?
Seus passos até a escolinha do bairro são silenciosos, contrastando com sua mente barulhenta, tudo parece cinza e desfocado, é uma sensação que você conhece muito bem, quase como estar submerso contra sua vontade, lutando para manter o ar nos pulmões, querendo desesperadamente soltar a corda que te mante viva, porque estar ali exige muito, partir soa leve e caloroso.
Lua e Luz vem sorrindo em sua direção, a cor retorna no mesmo instante junto com a vontade e a razão para continuar tentando.
Você pega as bolsas e elas começam a contar como foi o dia, com toda atenção nelas você só percebe Pedro quando ele para na sua frente, se abaixando para abraçar as filhas.
O foco falha, então retorna como uma TV que perdeu o sinal por um segundo.
— Hey, estive pensando em jantar com vocês hoje, tudo bem para você, querida?
É como veneno e antídoto, entrando em seu sistema, tá matando e salvando com a mesma fórmula.
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intotheroaringverse · 2 years ago
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Seungsoo Lim: I don't need love. It's my superpower.
Aviso de gatilho: menção a alienação parental e pensamentos suicidas.
Nice, 2024.
Aquela casa era um dos motivos de ódio e pavor de Seungsoo, mas ele tinha se acostumado com ela, porque era tudo o que tinha. Todo fim de dia, ele saía do escritório da Suprema Corte Bruxa e viajava de Paris até Nice porque ele sabia que tinha aquele encargo para toda uma vida, ou ao menos até que não fosse mais preciso, que ela não fosse mais uma responsabilidade sua.
— Mr. Lim, como foi o dia? — o empregado perguntou assim que passou pela porta.
— Mais do mesmo, na verdade. Onde ela está?
— Na área do deque, senhor.
— Obrigado, janto em uma hora.
Com as mãos nos bolsos, Seungsoo andou até a área da casa onde era possível ver a praia. De manhã, era quente, caloroso e com um toque de animosidade. Mas passavam das 19:00 e o vento frio que vinha da maré obrigava qualquer um a se encolher. A figura feminina de cabelos escuros estava sentada em uma cadeira de balanço onde geralmente ficava para tomar sol no amanhecer do dia, resmungando com ela mesma.
— Não acha que está muito tarde para ficar fora de casa? — Seungsoo perguntou a ela, em um tom de voz gentil.
— Está estrelado. Alguns anos atrás eu promoveria uma festa, mas ninguém me deixa fazer mais nada nessa casa — a mulher reclamou. Então olhou para seu rosto, como se procurasse alguma coisa. — Precisa pegar sol. Está ficando pálido. Parecer doente não faz bem para a sua condição.
— E qual seria a minha condição, mãe?
— Você é um Lim — ela o lembrou, antes de apertar o casaco contra o corpo, balançando a cabeça. — Os Lim são saudáveis. Toda uma linhagem de bruxos extremamente visuais, competitivos e astutos, isso que vocês são. Deveria praticar esportes. Deveria nadar. Todos os Lim nadam.
— O pai não sabe nadar — comentou, contemplando a maré batendo com força na areia, se esforçando para falar aquilo sem sentir o peso que era tocar naquele nome.
— Sim, ele não confia nem mesmo na água. — Passaram alguns minutos antes que ela dissesse: — Que horas ele vem?
Era um daqueles dias.
— Vocês se divorciaram, omma. Foi por isso que viemos para a Nice. Porque vocês se divorciaram.
A razão atravessou o rosto da mais velha de imediato, a fazendo balançar a cabeça, abrindo a boca e fechando.
— Certo. Eu devia tomar aquelas medicações, essas coisas estão começando a escapar da minha cabeça de novo — ela respondeu, ficando de pé. Apertou o ombro dele sutilmente. — Está na hora de dar menos trabalho para você, Seungsoo.
— É mesmo? — ele perguntou, sem conseguir decidir se estava falando aquilo em gentileza ou em ironia.
— É seu dever casar com uma boa mulher coreana em breve. Já está passando da idade. — A mulher afirmou, se encaminhando para dentro da casa. — Você me deve uma linhagem.
Seungsoo apenas balançou a cabeça concordando. Claro, a linhagem. Era por isso que ele estava ali.
Nice, 2017.
— Você vai amar Nice, é ensolarado, as praias são limpas e há muito ar puro para aproveitar. Nada desse céu cinzento, você vai ver o que é um amanhecer de verdade.
Seungsoo apenas concordava com a cabeça, porque não tinha realmente o que dizer à mãe, àquela altura. Nos espólios do casamento, seu pai ficou com a casa e ela com o herdeiro da família. Seus irmãos tinham doze e onze anos, estavam começando ainda na escola e seria tão mais fácil para se adaptarem a outra rotina, mas não. Ele era quem tinha que se virar, mesmo que estivesse prestes a fazer os NOMs. Os empregados carregavam as suas coisas para dentro do quarto e a mãe disparava ordens para cima e para baixo, se estabelecendo naquele casarão enorme apenas para eles dois.
— Acho que vou dormir um pouco… a viagem foi cansativa — mentiu a ela, porque na verdade ele queria ficar sozinho.
— Tudo bem. Mais tarde eu introduzo você aos seus tutores — a mais velha respondeu, o fazendo virar a cabeça, assustado.
— Tutores?
— Você precisa aprender francês se vai morar nessa cidade — ela respondeu, o encarando com certa incredulidade, antes de acrescentar: — E precisa de um ensino de qualidade. Algo que Beauxbatons nunca será capaz de proporcionar a você.
Aquilo tinha, sim, mexido com seus medos. Ele iria prestar o vestibular sem nenhuma experiência escolar em um país novo? Ela estava maluca?
Mas bastava olhar mais atentamente para Yerim Son que ele sabia da resposta. Ela não estava em seu perfeito estado desde o momento em que descobriu a traição de seu marido, muito menos quando descobriu que ele tinha tido outro filho nessa traição. E tudo isso com uma mulher estrangeira… Uma inglesa que veio até seu país tirar tudo o que ela tinha conquistado por anos. Alguma coisa tinha fritado a cabeça de sua mãe depois daquela humilhação com histórico de anos e Seungsoo estava agora sozinho lidando com ela.
— Claro, omma, como preferir — respondeu, concordando com um gesto de cabeça.
Nice, 2024.
No silêncio do seu quarto, podia ouvir o som da maré acertando as pedras ao redor da casa. Ele odiava aquilo. Odiava a maresia, o ar salgado, o som constante da natureza ao seu redor. Odiava o batalhão de empregados para cima e para baixo sendo sua companhia constante e as únicas pessoas com que se comunicava em coreano. Odiava não poder ir até Cannes ver os irmãos, porque sua mãe não queria que ele tivesse a menor chance de conviver com "os traidores" que eram seu pai e sua madrasta.
Odiava o fato de que ele faria o que ela quisesse porque ela escolheu ele para si e tinha reforçado aquela casa para atender a todas as suas necessidades, e odiava mais ainda por saber que não era sua culpa.
Seungsoo fazia tudo por conta da obrigação e apenas por isso. Porque não há amor quando sua mãe o tira de casa como uma punição para a traição do marido. Apenas uma obrigação, de continuar seguindo em frente, com o perturbador som da maré enchendo seus ouvidos, sendo um chamado bastante presente para se entregar e encerrar aquela dívida que tinha com os Lim de uma vez por todas.
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svperncvx · 2 months ago
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as ninfas anunciaram a chegada de haiden burton ao acampamento júpiter. ela é uma filha de volcano, tem trinta e cinco anos e sua função é ferreira, em nova roma. dizem que se parece muito com katy o'brian, mas é só um efeito da névoa.
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´ ・ . ✶ ━━ BIOGRAFIA. tw: menção de morte familiar, tiro na cabeça.
Existiu uma época onde Haiden teve uma vida normal, mas isso já faz tanto tempo que ela mal se lembra. Tinha uma mãe que dava todo o amor do mundo para ela e sua irmã mais nova, e as três eram felizes no seu próprio mundinho. Tinham até mesmo um tio, vivendo na oficina mecânica da família quando criança. A condição financeira dos Burton não era grande coisa, mas conseguiam viver confortavelmente economizando um pouco.
Porém, tudo começou a dar errado por volta de 2008; a grande recessão trouxe consigo a falência dos Burton. Sua mãe, uma grande ativista defensora do comunismo, participava constantemente de protestos contra os bancos e o governo; até que um dia acabou se envolvendo em uma confusão durante um desses protestos, que custou sua vida. O pior de tudo: Haiden e sua irmã viram sua mãe receber um tiro certeiro na cabeça.
Desde então, nada foi o mesmo.
O tio fez o melhor que podia para cuidar das duas meninas, mas por morarem em um bairro perigoso e estarem sempre fazendo negócios com gangues locais para receber proteção, foi inevitável que Haiden se envolvesse com o que não devia. A mais velha das irmãs Burton começou com pequenos furtos, escalonando em pouco tempo, até ela estar envolvida com lutas ilegais e contrabando de armas.
Se tudo continuasse assim, Haiden provavelmente estaria apodrecendo na cadeia; porém outro acontecimento trágico mudou a direção de sua vida: um ataque de ciclope na oficina de seu tio. A névoa fez com que tudo parecesse apenas uma briga normal, que resultou na destruição da oficina, morte do tio, e separação das irmãs Burton.
Haiden não fazia ideia de que direção estava seguindo, acabando por ir parar na Casa do Lobo. A descoberta de sua parentalidade divina foi um choque, mas, estranhamente, tudo fez mais sentido desde então. Passou pelas provações de Lupa e juntou-se à legião romana a tempo de participar da guerra contra os titãs.
Com a união dos acampamentos e início da construção de Aurivallis, ela finalmente pôde se reencontrar com sua irmã mais nova; mas a relação das duas estava destruída, sobrando apenas o rancor do abandono. Haiden passou os últimos dez anos lutando para consertar o que foi quebrado; como filha de Volcano, esse devia ser o seu dom.
Mas Haiden Burton sempre foi muito melhor em destruir tudo o que toca do que consertar alguma coisa.
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´ ・ . ✶ ━━ HEADCANONS.
aqui
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´ ・ . ✶ ━━ CONNECTIONS.
╰ ♡ ✧ ˖  em breve ⊰ em breve.
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a-postraumatic-mess · 3 months ago
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Eu conheci Victor Heringer de forma indireta no corredor da minha primeira faculdade.
Era um banner que estava no corredor, e essa era a forma das pessoas da faculdade de avisarem as outras que frequentavam o ambiente de que algo estava acontecendo.
O banner em questão anunciava algum tipo de homenagem em algum auditório da faculdade. Victor, como eu, foi estudante de Letras da UFRJ.
Tempos depois ganhei de aniversário "O amor dos homens avulsos", que li alguns meses depois de receber. Vi na contracapa a foto do Victor. Não me recordo se na edição conta sobre sua morte, ou se foi durante minha pesquisa. Lembrei daquele dia na faculdade e entendi a homenagem, mas provavelmente foi pura falta de memória e de atenção minha. O banner já devia avisar o sentido da homenagem.
Victor pulou de um prédio na Zona Sul do Rio. Morreu em 2018, meu segundo ano de faculdade. Foi meu então veterano.
Lembro que essa coincidência, que só percebi anos mais tarde me aterrou. Mesmo que indiretamente, senti como se o conhecesse. Frequentamos as mesmas salas, os mesmos corredores, algumas aulas com os mesmos professores. O mesmo espaço que eu circulei, ele circulou também.
Ouvir esse episódio e relembrar do autor um bom tempo depois disso, tendo passado por tanta coisa, têm um outro peso, mas ainda é pesado.
Não conheci Victor Heringer. No episódio do podcast falam sobre como poetas suicidas geram fascínio. Comigo não foi diferente.
Hoje em dia a identificação aumenta. Também tentei me matar, também pensei em pular de algum lugar. Mas ouvir esse episódio do ponto de vista de quem tentou, não conseguiu e continua viva, me faz lembrar e pensar em algumas coisas.
Sentir pesar pela morte alheia (bem alheia já que eu nem fazia ideia de quem era essa pessoa) é esquisito pois torna esse estranho alvo de um certo afeto. Nunca vi tão redondo e mesmo assim... me compadeço de sua morte. Me faz lembrar aquela frase de John Donne:
"A morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade;"
Também me lembra quando reencontrei um conhecido que, apesar de conhecer antes da faculdade de Letras, reencontrei lá (e depois também), como meu professor. Esse segundo reencontro em uma outra universidade, foi bem breve, mas quando me viu, depois de tudo que soube de mim (a primeira tentativa de suicídio, a internação na ala psiquiátrica, um encontro aleatório (em que eu estava aos prantos) no ponto de ônibus do bairro em que ele e meu ex moravam e as cicatrizes dos cortes (pois existem pessoas que me conheceram antes deles e tiveram o estranhamento das marcas)), me olhou e falou: Muito bom te ver aqui. Deu pra notar, pelo sorriso e o olhar aconchegante, que essa frase não queria dizer sobre estarmos em mais uma dessas várias aulas que ele ministrou e tive o prazer de ver, mas sim do fato de eu estar ali, viva. Era sobre o fato de eu não ter tido o mesmo fim que o Victor.
John Donne estava completamente certo. A morte de cada um, especialmente aqueles que se foram da mesma forma que eu mesma quis ir, pelas nossas próprias mãos, me diminuem. Cada um que se foi dessa forma, merece meu luto, meu minuto de silêncio e cada um dos meus dias de vida após passar pelo mesmo.
Nós, os suicidas, nos identificamos e nos compreendemos. Um clube bem esquisito e variado. Alguns livros e textos nos classificam como os que tentaram e os que conseguiram. Todo mundo cogita em algum momento (e merecem uma menção honrosa por isso), mas sempre sobram os que tentaram e os que conseguiram. Victor foi meu veterano mais uma vez, dando um passo além em algo que eu não faço ideia do que é, apesar de ter tentado saber e sempre cogitar descobrir.
Com isso, assim como John Donne disse no restante de sua citação:
"(...) eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim."
Os sinos se dobram para aqueles como eu e Victor. Também para aqueles como Victor, que conseguiram; e para aqueles como eu, que tentaram. Os sinos se dobram por nós.
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liz-argent · 3 months ago
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ㅤ— Bem, eu não vou negar que ouvi parte da conversa entre você e aquele grupo de parentes. — Admitiu, embora soubesse que, no fundo, era desnecessário. Mas também queria deixar claro que não queria perder tempo com mais e mais enigmas.
ㅤ— E ouvi a mais jovem pronunciar, inocentemente, o sobrenome "Argent" com um orgulho que só um pertencente a essa família poderia sentir. Você, então, os conhece, pelo menos. Estou certo? Talvez seja amiga deles, se não, até mesmo uma parente. Minha Senhora, eu só quero ter certeza de que estou seguindo o caminho certo para resolver esse enigma e descobrir a relação entre Gondor, um belo país a Oeste da Terra-média, fundado pelo irmão mais novo de meu descendente direto, com Beacon Hills, uma cidade que fica além do Grande Mar, em um outro continente por mim desconhecido.
Liz manteve a expressão tranquila, embora as palavras de Passolargo a tivessem pego de surpresa. A menção à Terra-média trouxe uma sensação de algo antigo, distante e até mesmo irreal, mas de algum modo conectado ao que Beacon Hills parecia atrair. Ainda assim, ela precisava ser cuidadosa.
Ela inclinou-se levemente sobre o balcão, aproximando-se de Passolargo sem quebrar o contato visual.
— Parece que você andou ouvindo mais do que deveria, mas posso dizer que não há orgulho inocente quando se trata desse sobrenome. — Respondeu em um tom suave, mas firme.
— Argent não é apenas um sobrenome, é uma responsabilidade... e, às vezes, um fardo. Mas a garota a qual se refere, não é uma Argent, como certamente pensa. Eu sou. — Liz fez uma breve pausa, medindo suas palavras com precisão, mas deixando claro em sua firmeza que aquilo era um aviso para que ele sequer cogitasse a ideia de se aproximar de Hailey. Seja qual fosse o problema, não queria a filha adotiva envolvida.
— E eu posso não ser capaz de lhe dar todas as respostas que procura, Passolargo, mas uma coisa eu posso garantir: Beacon Hills guarda muitos segredos. Se está decidido a ficar por aqui, sugiro que mantenha os olhos abertos e sua espada mais perto ainda.
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throughthelines · 3 months ago
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sonhei que mostrava a alguém, um prédio numa filmagem de vídeo, mas tinha medo da altura dele. parecia uma loja de conveniência altíssima e vi que tinham dois fuscas estacionados no terraço: um verde e um grená, até perceber que estavam, na verdade, um em cima do outro e que o carro era na verdade um modelo de “carro da Cruella” (sim, aquela dos dálmatas).
só pela filmagem senti vertigem, caí e me espatifei no andar debaixo, mas não morri, nem me feri, meio cena de filme infantil. tinha muita neve e fazia muito frio mas eu continuava dentro de casa.
não sei dirigir carro automático.
mesmo assim pego a chave de um que aparentemente era meu e decidido dar uma volta no quarteirão cheio daquela neve alta e espessa pra ver mais de perto o carro da Cruella. ao contornar a avenida, vi que era um homem germânico de bigode que o dirigia. eu o cumprimento, me distraio e de algum modo perco o controle do meu veículo. um homem mais à frente percebe e roda seu próprio carro para frear o meu. numa breve conversa, ambos soam muito gentis e descubro que eram amigos de longa data de mamãe, que para mim era uma mulher loura desconhecida.
reparo que o fusca grená existia mesmo e pertencia ao homem-não-germânico. fiz menção em chamar aquela minha mãe loura do norte (para avisar do dano que causei ao perder o controle do carro automático) e expliquei, em inglês, aos gringos, que esboçaram feições de pânico. não entendi, ou fingi não entender, achei que fosse delírio meu e chamei-a mesmo assim, pois não os conheço tanto a ponto de ficar muito mais tempo à sós com dois homens de bigode espesso, no meio da rua.
ao voltar para dentro da casa, percebo que mamãe enlouqueceu e arrancara sua própria mão como se nada fosse. agora entendo os gringos. me assusto muito, mas com a calma mais cínica do mundo pergunto o que houve. ela faz menção de querer derramar uma vela acesa em mim “porque está muito frio”. corro.
os homens, ao me verem correr, colidem os próprios carros para forjar a própria morte antes que morram, de fato, mas é tarde demais, porque ela já os viu. e a culpa é minha. todo o resto do sonho se dá numa sinfonia manicomial de pessoas que se arranham e põem os olhos para fora mas me confessam grandes segredos incríveis e terríveis, antes de partir.
como não morrem com urgência, de fato, surge, nessa agonia, uma “imigração manicomial” (pobre Nise, me perdoa) guiada por forças inteligentes japonesas que não se comunicam comigo em idioma algum, a não ser de modo expressamente visual. nos conduzem à um lugar que parecia ser um despache de bagagens de um aeroporto, mas não é. eu sei que não é porque sou a única que não está desesperada (e também não estou sendo levada até ali por homens braçudos demais). existe apenas um escorregador como um cilindro de pano e entendo que acabou ali.
sei que preciso me retirar e organizar em livros de literatura acadêmica de ensino superior o delírio vívido compartilhado pela loura, pelo germânico e pelo outro, mas antes que pudesse alcançar um caderno de brochura da capa extremamente cinza, acordo.
fazem mais de trinta celsius e não há neve alguma, nem parte decapitada de ninguém.
por isso, respiro fundo.
correrei para sempre de fuscas de cor grená e perguntarei ao meu psiquiatra freudiano qual a relação entre os germânicos, essa loura nariz em pé e minha devoção infantil pelos 101 dálmatas.
14/01/2023
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