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CLOSED STARTER W/ @wolfrcge Local: Estúdio da Aurora
Estar preso em um local como Arcanum deixava Vlad constantemente entediado. Estava sempre em busca de algo que pudesse aliviar o tédio, e frequentemente acabava adentrando algum estabelecimento aleatório. Com mais frequência ainda, acabava em algum local onde pudesse admirar algum tipo de arte. Lá estava ele no início de tarde, com um copo de café na mão, bebericando o sangue artificial que havia substituído o café. Parou em frente à uma pintura, feita toda em tons de preto, branco e vermelho. Julgou em silêncio, até sentir uma presença do seu lado. Crítico e talvez até inconveniente, ele não perderia a oportunidade. "Preto e vermelho são minhas cores favoritas, mas não sei se funciona nessa peça." Apontou. "Raso. Amador. O cara deveria focar nas esculturas mesmo." Deu de ombros ao terminar de dar a opinião que não foi pedida.
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Revirou os olhos, mas acabou rindo também. A leveza na relação que tinha com Gaea não era comum, especialmente em Arcanum, por isso gostava da forma com que podiam se tratar. "Então muito obrigado pelo presente, Gaea. Você deixou este vampiro velho muito feliz." Sorriu, sendo sincero. Ele mantinha os olhos na imagem do pai, ainda tentando recuperar as memórias de tanto tempo atrás. Conforme os anos se passaram, os rostos mais antigos viravam borrões em seus sonhos, difíceis de acessar. Ele olhou para Gaea após a pergunta e assentiu. "Somos mesmo?" Riu. "Sim. Ele era um bom pai. Deveria ser rei no lugar de Ferdinand se fosse pela vontade dele, mas eu preferi guerrear e, bem, eventualmente morri."
"Vampiros bem velhos", ela retrucou, mas acabou soltando uma risada com isso. Já estava acostumada a provocar Vladislav porque sabia que ele não levaria para o lado pessoal; simplesmente era assim que os dois se comunicavam um com o outro. "É claro que o restaurei, e não preciso de recompensa nenhuma. Considere um presente." Vlad jamais estaria em dívida com ela, não depois de tudo o que fizera por si depois de perder sua mãe e avó. Por muito tempo, o vampiro havia sido o mais próximo de uma figura mais velha que lhe cuidava e protegia, mesmo que não de uma maneira convencional. Olhou pra a figura com atenção, os olhos se demorando nela e depois indo para o rosto do mais velho. "É o seu pai, não é?", perguntou. "Vocês são um pouco parecidos. Ele foi bom pra você?"
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CLOSED STARTER W/ OZZY @kaladri Local: Cine Véu da Meia-Noite
A presença repentina de Lúcifer na cidade não era totalmente desagradável para Vlad, especialmente considerando que sempre fora abertamente a favor de que Lúcifer tirasse logo Arcanum das mãos de Miguel. No entanto, a visita ao Cine, a conversa como se estivesse realmente interessado e, por fim, a moeda de seu medo desaparecendo... tudo isso fez com que um resquício de curiosidade misturado com receio o assombrasse.
Estava, então, sentado em uma sala vazia do cinema. Na tela somente estática, enquanto ele girava o anel no dedo, encarando o chão e refletindo a breve conversa durante a visita. Foi quando ouviu os passos e não houve nenhuma necessidade de subir o olhar para saber de quem se tratava. Apenas continuou com o olhar fixado no chão, o cenho franzido e a dúvida em mente. Viu o par de sapatos, mas continuou em silêncio. Não era o melhor momento, e a última coisa que queria para finalizar a noite era mais uma das brigas entre os dois.
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tag drop vladislav.
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Mantinha um sorriso leve no rosto como se não estivessem discutindo um acordo que poderia causar um escândalo em Arcanum. A posição de Chrysalia como representante no Conselho era uma pequena garantia de que ela não seria a primeira a expor o que faziam por debaixo dos panos, mas Vladislav estava sempre atento às conversas e aos mínimos detalhes de cada interação entre os dois. Com a mínima mudança, ele saberia que deveria agir. Por sorte, nenhum dos dois parecia interessado em quebrar o acordo. Observou enquanto Chrysalia ajeitava sua gravata, colocando as mãos para trás. "Com bochechas coradas como as suas, por gentileza, senhorita Chrysalia." Respondeu com o mesmo sorriso, a olhando nos olhos.
Chrysalia sabia que Vladislav mantinha os olhos em si assim como ela mantinha os seus nele. Ambos conheciam a fragilidade daquela relação; no momento em que fosse mais vantajoso para um deles colocar uma faca nas costas do outro, aquilo aconteceria. Mas o que mais poderiam esperar de um acordo entre dois seres tão perigosos? Cobras picam, e ambos eram serpentes muito venenosas. Deu uma risada suave com a pergunta envolta por metáforas do outro. Ah, o acordo. "Você realmente deu um jeito nela, e sou muito grata." E ela era; fadas não podiam mentir. "Como você quer suas rosas, Vlad?", perguntou usando seu apelido, como raramente o fazia. Se aproximou dele, ajustando a gravata alheia que estava milimetricamente fora do lugar. "Jovens? Puras? Coradas ou rubras?"
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Ao que Karan ergueu a mão, Vlad assentiu, como se desse permissão para falar. Era um gesto automático, uma demonstração de que considerava Karan o suficiente para aceitar suas observações, ainda que o contrariasse – algo que, com toda certeza, não era comum, já que odiava ser contrariado. Assentiu conforme o vampiro falava, concordando com suas palavras. Realmente, nenhum local era como Arcanum. Nenhum servia como uma armadilha. Todos eram atraídos como mariposas atraídas por chamas. "Tem razão. Mas nós não somos os únicos atraídos e presos aqui. Não acha engraçado que os demônios e anjos também não conseguem sair?" Se inclinou de leve, pensando no detalhe que havia deixado para trás. "Mas é claro que o experimento falharia. Quem aceita seguir as ordens de um senhor como Miguel?" Fez que não. "E somos velhos demais para seguir ordens de alguém. Ir contra a própria natureza..." Suspirou, deixando também o assunto para lá. "Ora, mas você sempre será o convidado de honra, Karan. Só precisamos estar atentos." Se levantou da poltrona, gesticulando para que o amigo o seguisse, e então caminhou até a janela. Do lado de fora, a neblina tornava praticamente impossível enxergar muito mais do que alguns metros floresta adentro. Vlad apontou para um dos cantos. "As vezes algumas criaturas surgem de lá. Perdidos, confusos. Fadas e humanos são os melhores," sorriu, orgulhoso, "são mais fáceis de enganar."
a teoria de vlad fazia sentido, sentido até demais. mas, aos olhos de karan havia uma falha. "porém..." ele ergueu a mão, gesto que geralmente fazia quando queria expor seu ponto de vista de uma maneira educada. o tom de voz era calculista. "andei por grande parte deste mundo antes de me ver preso aqui. nunca senti tal energia vindo de outros locais... a atratividade que emana de arcanum é sem igual--- pelo menos foi, para mim. faria mais sentido se houvesse outras cidades do tipo espalhadas pelas terras longínquas. até porque, criar um de nós é relativamente fácil, basta um moribundo e um pouco de sangue." karan sorriu mostrando as presas, que reluziam à baixa luz. "ah, meu caro amigo. anjos têm defeitos implacáveis, e um deles é a misericórdia com as pobres almas condenadas." ele riu. "não acredito que miguel nos eliminaria. até porque, se esta fosse a intenção, ele já teria o feito. acredito que a cidade é um grande experimento fracassado--- mas, concordo com você quando diz que está protegendo algo de alguém." ele suspirou, levando uma mão ao queixo para alisar a barba enquanto refletia os próximos dizeres. "e nós no poder também não pouparíamos ninguém. mas é preciso superar este desafio e continuar a nossa rede de contatos." finalizou o assunto, agora deleitando-se na descrição de vlad. "da próxima vez, espero que me convide para a caça. já faz um tempo, não? deveríamos fazer como nos velhos tempos."
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Franziu o cenho, um tanto confuso com as perguntas. Estava sendo sincera, ou apenas tentando o enganar? A encarou com atenção para analisar as mínimas expressões no rosto da humana. Odiava que tentassem o fazer sentir pena, só servia para o irritar mais ainda. Ouvia o coração bater acelerado e o sangue pulsando, e só conseguia pensar que queria o que era dele por direito. Assim que ela começou a dizer que não fazia ideia, Vlad a segurou pelo colarinho e a ergueu. Não poupou a rudeza e a hostilidade, afinal, era ela quem estava quebrando o acordo. "Não minta pra mim." Avisou, o tom de voz calmo e contido apenas para alertar a explosão que poderia vir logo em seguida. "Bolsas de sangue até o final do ano. Considerando as semanas sem entrega." A soltou novamente, dando um passo para trás e se acalmando agora que ela havia deixado de negar que soubesse de algo. Ajeitou a gravata e passou uma mão pelo cabelo. "Não costumo tratar negócios desta forma, mas vocês quebraram o acordo. E até mesmo nesta cidade existem consequências."
Maryland achou que tivesse tudo sob controle. Um golpe incapacitante, um empurrão de jiu-jitsu e uma corrida desembestada para fora. Três passos, simples. Mas... Num segundo, um piscar de olhos e tudo era borrão. Os cabelos sendo jogadas de um lado para o outro, a falta de ar pela velocidade e um arfar pesado ao encontrar o chão da floresta. Equilíbrio faltava-lhe quando o monstro a largava de qualquer jeito. "Como essa cidade funciona? Eu nem sei quem você é! Nunca fiz negócios com ninguém!" A musicista falava antes de entender tudo. A informação vindo tão parcelada, tão picadinha, que só fez sentido quando falou. Quando... Quando trouxe aquele ataque no hospital à tona. Ela sentiu no peito, na leveza da cabeça, na tontura quando a pulsação se elevou e sangue demais percorria pelo corpo. O corte na palma da mão ardeu, sua mão boa segurando a testa. Esfregando, tentando se acalmar para que sua condição não piorasse. "Você fez negócio com um casal, não foi? Veja, eu sei tanto quanto você de suas dívidas e compras. Não faço ideia do que eles fizeram com o meu-." Aquela não era uma boa resposta. Não a colocaria para fora da floresta ou acenderia alguma empatia no... vampiro. Pelos santos, quão comprometidos eles estavam nesse esquema? O quanto a tinham prometido por aí. "Quan-quantas eles estão devendo?"
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Vagar entre livros velhos e empoeirados, além dos ossos, claro, fazia Vlad pensar melhor. Estava com os símbolos do código rabiscados na mão, e os encarava vez ou outra, pensando nas dicas e tentando formular a resposta. Era apenas a droga de um código, ele pensava repetidamente. Julgava-se tão inteligente, por que é que agora não conseguia resolver um simples código que deveria ter sido formulado por um humano tolo? Algo estava faltando, e ele estava cada vez mais estressado com o fato de não conseguir decifrar o código. Foi quando ouviu a voz de outra pessoa, viu a garota e deu uma olhada para o caderno por cima dos ombros dela. "A única explicação coerente é que isto não passa de uma enganação." Respondeu, suspirando com irritação. "O único lugar em que chego é com um aviso de cuidado. Mas está óbvio demais para ser isso."
𝙵𝙴𝙰𝚃𝚄𝚁𝙸𝙽𝙶 : seu personagem. 𝚃𝙸𝙼𝙴 + 𝙻𝙾𝙲𝙰𝚃𝙸𝙾𝙽 : na biblioteca dos ossos.
correu os olhos mais uma vez pela edição especial do arauto do outono, sentindo a familiar pontada de frustração se misturar com uma nova onda de curiosidade. a cidade estava em um frenesi de halloween, mas para ela, a verdadeira excitação não estava nas festas ou nos feitiços — estava no enigma ainda não resolvido. aquela sequência de símbolos e números continuava martelando em sua mente, como uma música dissonante que ela não conseguia ignorar. ela pegou o papel com a transcrição do código e a nova dica, relendo cada palavra atentamente. "o segredo não está apenas nos símbolos, mas nas relações que eles têm com o tempo e o ciclo da lua... antigos alfabetos lunares..." murmurou para si mesma, sublinhando a frase com a ponta de um lápis. a conexão entre os números e as fases da lua parecia a pista mais promissora até agora, mas ainda assim, faltava algo que ligasse tudo.
a noite de 31/10 se aproximava rapidamente, e tatum sentia o peso da urgência. se a mensagem fosse um aviso, então descobrir seu significado antes da meia-noite era crucial. ela olhou pela janela para o céu já escurecendo, imaginando quantas outras pessoas em arcanum estariam se debruçando sobre o mesmo enigma, com a mesma sensação de inquietação. as sombras das árvores balançavam suavemente ao vento, como se a própria cidade estivesse esperando por algo. com um suspiro, tatum tentou visualizar os símbolos em relação ao ciclo lunar, rabiscando algumas ideias na lateral de um caderno velho. "talvez... se eu alinhar os números com as fases crescentes e minguantes... ou será que cada símbolo representa uma constelação específica?" ela sabia que essa seria a última noite para resolver o mistério, e o relógio não estava do seu lado.
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Como imortal, Vlad gostava de aproveitar qualquer chance de ser amedrontado. Escolheu Leon pela promessa: uma medalha mágica de proteção. Tinha um pressentimento ruim sobre aquela temporada, e gostaria que Leon estivesse protegido. "Você não vai morrer." Vlad riu, colocando uma mão sobre o ombro de Leon e o guiando para dentro. "E caso morra, uma gota do meu sangue te transforma em um morto-vivo." Brincou. "Mas acho que isso é só balela. Não deve ser tão péssimo. Isso aqui é Arcanum, afinal, o que podemos encontrar? Demônios? Espíritos?"
this is a closed starter with @armecdertristen ( Vlad ) at the nightmare's train "come on. it can't be that bad."
Leon olhava do homem para o vagão do trem e de volta para o homem de maneira incerta. "Eu não sei..." ele disse, voltando a olhar para o vagão do trem como se aquilo fosse o atacar a qualquer momento. "A forma que disseram 'se você sobreviver ao trajeto' não foi exatamente reconfortante." falou franzindo o cenho e apertando os lábios numa linha fina, enquanto pensava se ganhar uma medalha mágica que o protegeria durante o Halloween valia o risco, quando já tinha seu próprio amuleto de proteção contra espíritos. "Mas já que insiste tanto... Só aviso que se eu morrer no trajeto eu volto pra te assombrar." ele brincou, ainda um tanto receoso de estar concordando.
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Concordar em discordar nunca estivera no vocabulário de um homem que nasceu como príncipe e, especialmente, cresceu sem ser contrariado. Naquele caso, no entanto, ele deixou passar. Com uma motivação nada nobre, é claro, já que pensou que a garota apenas era inexperiente e ingênua, e que um dia aprenderia sozinha a lição quanto�� às bruxas e se lembraria de suas palavras. "É bom sempre ler as letras miúdas, então." Sugeriu, por fim. "Não mereço?" Provocou, levando a mão ao peito como quem se chateou. "Quem disse que eu também não tenho um coração bom?" Ergueu as sobrancelhas, provocando. "Ah, eu tenho este aqui!" Mostrou a caixa de chocolates que concedem sonhos lúcidos. "Mas, como eu tenho um coração muito bom, vou te avisar logo de cara que são chocolates encantados também. Inofensivos, é claro. Te faz ter sonhos lúcidos."
JUNO JÁ TINHA SE DEPARADO COM VÁRIOS momentos como aquele, quando as declarações de outras pessoas não batiam com as suas experiências, em parte porque juno havia vivido muito pouco antes de atravessar o véu e chegar naquela cidade. ❝ nós vamos concordar em discordar, ou algo assim. mas eu posso afirmar que não vou mais aceitar maçãs de bruxas, ainda mais se me avisarem que estão envenenadas. ❞ um pouco mais recuperada do susto, juno perdeu a pose de quem estava com raiva. ele tinha razão ao dizer que ela iria lhe ajudar, especialmente porque ela era do tipo que conseguia ser enganada pelo mesmo truque mais de uma vez. ❝ só vou ajudar porque tenho um coração bom, mas você não merece. ❞ ela brincou. ❝ vai ter que me comprar um doce não envenenado se quiser merecer na próxima vez. ❞
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"Parar com o que?" Reclamou, irritado com o que considerava ser um maluco. Essas criaturas, pensou ele. Mas é claro que uma junção entre vampiro e cão resultaria em alguém com parafusos a menos. Soltou ar pelo nariz com um sorrisinho sarcástico assim que a distância entre os dois diminuiu, e então cruzou os braços. Achou cômico que o desconhecido estivesse tentando o intimidar, e manteve-se parado, o encarando. "A única coisa que você vai descobrir é que não faz ideia de onde está se metendo. Agora, dê meia volta e vá encontrar a sua raça."
E lá estava de novo. O eco da voz reverberando por dentro, numa força que fez os dedos encolherem num punho e voltar a ficar ao lado do corpo. Tymotheos lutava contra ela com todas as forças, mas ainda era superado. Por pouco. Iludia-se ao repuxar os lábios sobre os dentes, mais caninos alongados pelo gene licantropo do que as presas de sua nova maldição. "Não me importa porra nenhuma, só que pare. Imediatamente." Por mais que os pensamentos estivessem na boca no pescoço do vampiro, dividindo a sessão com um estalar limpo de mandíbula, não seria o primeiro a quebrar o acordo. As leis dessa cidade maldita. "Eu vou lá saber? É você que tá gastando o tempo empurrando essa maldita maçã feito a vilã da Branca de Neve. O quê? É a sua maneira de fazer amigos?" O híbrido engoliu a saliva formada na boca, os pés arrastando para frente. Evidenciando mais a diferença de altura. "Melhor você dar o fora daqui antes que eu descubra seu truquezinho." E ainda não passou pela cabeça dele que persuasão não funcionava consigo. Não dos jeitos tradicionais.
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"Ha, nem me diga. As praguinhas conseguem encontrar formas de voltar a viver e infernizar quando nós menos esperamos." Revirou os olhos. Sua própria experiência era gritante, considerando que ele mesmo havia cometido o erro de compartilhar a sua imortalidade com uma. Como se espelhasse Maximiliano, também sorriu de canto. De certa forma, reconhecia o tom do outro. Além do mais, não era difícil reconhecer alguém de classe, que não fosse um paspalho recém formado. A formalidade o levava a pensar que talvez o vampiro à sua frente fosse até mesmo mais velho que ele, e isso lhe agradava. É claro que usava de muita cautela, pois ainda que fossem da mesma espécie, não podia baixar a guarda. "Pois justamente isso me desagrada! Não passam de cães. E mesmo assim a maioria se acha superior, como se fossem seres mais..." Pensou na palavra. "Mais civilizados. Imagine só, um cão." Soltou ar pelo nariz. "É um prazer." Sorriu, ao ouvir o nome do outro. O questionamento sobre sua idade jamais lhe trazia incomodo, então manteve o sorriso no rosto. "Quinhentos e noventa e seis. Pouco mais de meio milênio. Imagino que tenha mais anos que eu na conta. Estou certo?"
Maximiliano observava o outro com cuidado, como se desejasse captar algo que servisse para sanar sua curiosidade. Seu nome não era desconhecido, mas sua face não fazia parte das várias que guardava tão bem nas lembranças. Aquele convite, de certo, surgiu como uma chance para conhecê-lo melhor. "É hábil na praticidade também? Interessante. Porém, há necessidade de se tomar cuidado com bruxas. Nem sempre pescoços torcidos são o suficiente. Tenho isso como uma experiência tão bem adquirida pelos séculos e mais séculos de existência." Um pequeno sorriso de canto que inspirava algo mais sombrio surgiu no canto dos lábios do vampiro. As lembranças de dias passados tomaram conta da mente, fazendo-o lembrar de covens destruídos, gritos e maldições que a si eram lançadas. Antes, não possuía paciência para pensar nas entrelinhas, agindo como uma besta, matando aquelas que principalmente ameaçassem sua paz mental. "Meu problema com os ditos cães passou há muito tempo. Como considero a todos como inferiores a minha força e tempo, não dou muita atenção. São inofensivos demais, fedem, se transformam, uivam... Grandes cachorros domésticos que hoje são obrigados a viver em sociedade igual gente." Antes que pudesse seguir o caminho ao local mais próximo por bebidas que apenas divertiriam suas papilas gustativas, Maxi segurou a mão do vampiro, oferecendo-lhe um aperto de mão. "Maximiliano de Bourbon. Está sendo ótimo conhecê-lo, meu caro. Posso fazer um comentário acerca de um detalhe que me chamou a atenção? Seu nome não é desconhecido aos meus ouvidos, mas ainda assim, não é velho demais. Quantos anos possui?" Típico de suas introduções. Quanto mais jovial e animado, o Bourbon julgava a todos como novatos, aqueles que haviam feito barbaridades mas que não haviam experimentado o suficiente como ele. "Apenas uma curiosidade."
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Gosto herbáceo leve, ele repetiu mentalmente. Então era assim que verbena parecia para outras espécies? Não podia deixar de se sentir um tanto curioso com a informação. A observou enquanto se inclinava, o cheiro de sangue de fada enchendo suas narinas. Pensou que, por sorte, sabia bem se comportar e controlar os impulsos. "Pó de fada?" Perguntou, ainda um tanto preso no cheiro de sangue. Observou a maçã, então, deixando seus devaneios de lado e dando uma mordida, confiando na palavra da garota e constatando que realmente, era só pó de fada. "Onde as bruxas encontraram isso?"
não é que arwen não tivesse medo do perigo, ou gostasse de se colocar em situações de risco, confiava verdadeiramente que todos em arcanum eram seguidores das regras, especialmente em praça pública. fosse por crença em que elas tinham de existir por um motivo ou pelo temor da punição. — sim, tem um gosto herbáceo leve. pra você, no entanto, eu não recomendaria. — cuidadosamente se inclinou um pouco mais para frente, dando uma mordida pequena no doce. — hm… — os olhos se fecharam por um segundo, saboreando o doce e sentindo o corpo mais leve, como se flutuasse. —você vai ficar a salvo. É Pó de fada.
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"Eu já conheci bruxas o suficiente para ter a minha quota de velhas feias que quiseram me matar só por conta da minha beleza." Sorriu, brincando. "Então, sim. Eu acho que elas podem ser tão ruins assim, e até piores." E se fosse contar quais eram mesmo as suas experiências com estes seres, provavelmente a assustaria. De qualquer forma, não achava apropriado espalhar por aí os seus próprios problemas. Com a reação da garota, ele riu mais ainda, se divertindo com a brincadeira. Não esperava que ela realmente fosse se assustar, especialmente por que, bem, uma maçã envenenada dificilmente o mataria, então imaginou que ela não tivesse se atentado a este detalhe. "Ah, você vai sim! Você quis me ajudar dessa vez, e na próxima vai ter a mesmíssima reação. Você não tem cara de que gostaria de ver um pobre homem como eu engasgar até a morte."
JÁ HAVIA OUVIDO QUE NÃO DEVERIA ACEITAR presentes de estranhos, especialmente doces, mas parecia algo tão cruel para juno. se alguém estava lhe oferecendo algo ou lhe presenteando, é porque tinha boas intenções. tinha que ser. também já tinha ouvido que deveria ser menos ingénua, mas era algo muito mais fácil de ser dito que feito. ❝ você realmente acha que bruxas podem ser tão ruins assim? minha experiência com elas sempre foi boa até... bom, até essa maçã que nós não sabemos se está realmente envenenada. ❞ juno deu a mordida na maçã e se alegrou ao perceber que nada havia acontecido. tinha sido uma ideia estúpida, as outras sereias da sua corte iriam lhe dizer, mas não conseguiu evitar a adrenalina do perigo. no entanto, a alegria logo foi embora ao perceber que o vampiro não teve a mesma sorte, ela se aproximou dele sem ter certeza do que podia fazer para lhe ajudar quando ele revelou a brincadeira. ❝ isso não tem graça, eu realmente achei que você ia morrer. ❞ ela iria achar graça quando não estivesse mais sentido como se o seu coração fosse pular do peito. ❝ quando acontecer de verdade, você vai morrer engasgado, não vou lhe ajudar. ❞ disse brincando, duvidava que um vampiro fosse encontrar a morte assim.
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Com um sorriso amigável, ele observou o mais alto enquanto ele dava a mordida na maçã, e então franziu o cenho em confusão quando a fruta foi cuspida. Com o tom direcionado à ele, subiu a guarda imediatamente, ainda que extremamente confuso com a mudança repentina do homem. Só poderia ser um maluco, mas o que esperar de um cão? "Tire essa mão imunda da minha cara." Disse, entre os dentes e sem erguer o tom de voz, enquanto o encarava. "Por qual motivo, seu animal, você acha que eu te forçaria a comer a droga de uma maçã?" Deu um passo para frente, o encarando. "Acha mesmo que eu perderia meu tempo com você?"
Estranheza perdurada escondia um crescente nervosismo dentro de Tymotheos. Os dois se estudavam para descobrir o próximo movimento, e o híbrido não era dado a dar o braço a torcer. O sorriso espelhou o dele e a mão estendida capturou a maçã antes que pensasse muita coisa. Uma maçã envenenada. Pensamentos sumiram da cabeça do homem, pouco fazendo sentido quando levava à boca e dava a primeira mordida. E a última. Antes que o sumo fosse engolido, fruta e pedaço foram colocados para fora com força. Complacência transformando-se em assombro com a facilidade que tinha cedido. E nem estava flertando! O híbrido sentiu a mandíbula estalar em aviso, de ossos querendo assumir uma forma menos civilizada. "Que porra você está fazendo?" No intuito de agarrar a frente da camisa do vampiro, Tiny se deteve. A mão fechando em punho com um indicador em riste, apontando para o rosto pálido alheio. "É passível de punição do seu Conselho, sanguessuga!"
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"Ah, meu amigo, a grande parte dessas criaturas infelizes parece me odiar." Existiam algumas exceções, mas ele não as mencionava puramente para não serem usadas contra ele em algum momento. Mas em sua maioria, as bruxas lhe eram um problema. Observou o grandalhão com as duas maçãs na mão, e pensou em como havia sido tolo de acreditar que aquela feira poderia ser uma exceção. Aproximou-se um tanto quando ele mencionou um jeito de lidar com as bruxas, e então sorriu, um tanto perverso. "E além de ser infalível, é uma bela diversão. Quem não gosta de quebrar um pescocinho, huh?" Sorriu. Ah, se estivesse fora de Arcanum. Agora tudo havia de ser debaixo dos panos, sempre pensando nas regras estúpidas. Era a lei da natureza: os mais fortes sempre se sobressaíam, e que culpa ele tinha de ser um predador por natureza? Agora era como um leão aprisionado. "Não posso negar que tenho gosto por ver os cães engasgando com acônito. Mas seu método também é ótimo." Assentiu, e então esticou a mão para se apresentar. "Vladislav Dracul, a propósito. É um prazer. E ofereço ajuda caso queira visitar a engraçadinha." Piscou. "Ah, os anos e esta cidade já nos tiram muitos prazeres, amigo, mas com sorte conseguimos encontrar algum bom whiskey maturado."
"primeiro: nunca duvide das intenções de uma bruxa. não somos seres naturais, somos forjados. ainda que tenha aquelas que pouco se importe com nossa presença, você deve ter caído nas graças de alguma voltada a natureza." agora com duas daquela nas mãos, maximiliano pensava o que fazer. descartar ou mantê-las de algum jeito em algum canto? conservar para um eventual uso? as opções começavam a surgir na mente, minando seus pensamentos. sempre haveria uma cobaia, algum vampiro que, cedo ou tarde, iria servir de experimento e desde que não rompesse a fina superfície da maçã, tudo estaria sob controle. "há um único meio para se lidar com bruxas, meu caro amigo," uma por uma, ele as dispôs em um dos vários bolsos que seu sobretudo poderia lhe conferir. "e é quebrando pescoços ou arrancando seus corações. não há meio mais infalível." e ele sabia muito bem. por tanto tempo havia colocado em prática tais técnicas, as realizando com mais absoluta perfeição e sem erros. dado o tempo de vida que de alguma forma ele conseguia enxergar no outro, maxi suspeitava que ele conhecia aquelas formas também. "com os cães também, se quiser experimentar da adrenalina que nos forçamos colocar em prática. uma bebida seria ótimo, dado que quase caímos na peça de alguém. talvez, eu faça uma visita a alguém mais tarde," a bruxa em questão, é claro. "mas aceito um bom drinque. e algumas sugestões, aliás. estou velho demais. perdi o gosto para tudo que seja... mundano."
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