#𝗠𝗢𝗩𝗜𝗘𝗦𝗧𝗔𝗥 ♡ zhang haoran ( neil )

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— Você tem razão, mas não devia ser assim. — Rebateu com um suspiro, talvez quisesse pagar como o herói da vizinhança, mas se pudesse, cuidaria de todos com bastante violência. Que ninguém lhe escutasse, era algo que poderia ser usado contra. — Agradeceria muito, não sei muito sobre, apenas compro as mais bonitas. — Confessou com um riso breve, apenas gostava do buquê e comprava, até agora, não tinha errado em nada e sua irmãzinha sempre ficava feliz. Colocou as mãos no bolso e assumiu o lado do garoto, sorrindo minimamente conforme caminhava. — Muito prazer, Dohyun. Me chamo Haoran, mas pode me chamar de Neil. — Apresentou-se brevemente, se estivessem parados, com toda a certeza, faria uma gracinha para aliviar o clima tenso que passaram, mas da forma que estavam era difícil. — Você sempre vem por esse caminho?

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— Que canalhas. Sério, quando as pessoas vão parar com isso, que pouca vergonha. — Começava a ficar com raiva, detestava quando pessoas eram oprimidas assim, ainda mais, quando as pessoas pareciam mais fracas. Não que Neil fosse a pessoa mais forte do mundo, obviamente, mas tinha aprendido algumas coisas para se defender e, quando dava, os mais indefesos. — Vou contigo. É ótimo, prometi que ia comprar flores para a minha irmã. — Só podia ser coincidência, acabou salvando o dono de uma floricultura, justamente para onde estava seguindo. — Vamos? Prometo que nada vai acontecer.

— Enquanto tiver quem tema, acho que nunca irão parar. — E achava difícil que um dia fosse parar de ter medo deles. Era fraco e um alvo fácil, não tinha nada que lhe ajudasse de fato para que aquilo acabasse e ele não poderia contar com um estranho fosse lhe salvar toda vez. — Ah então que bom! Posso lhe recomendar umas boas. — Não sabia qual deveria ser o gosto dela, mas Dohyun sempre acabava acertando em cheio as flores para entregar as pessoas. — Claro. — Falou baixinho ao que caminhava em direção a floricultura. — Aliás, eu me chamo Dohyun.

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— Que canalhas. Sério, quando as pessoas vão parar com isso, que pouca vergonha. — Começava a ficar com raiva, detestava quando pessoas eram oprimidas assim, ainda mais, quando as pessoas pareciam mais fracas. Não que Neil fosse a pessoa mais forte do mundo, obviamente, mas tinha aprendido algumas coisas para se defender e, quando dava, os mais indefesos. — Vou contigo. É ótimo, prometi que ia comprar flores para a minha irmã. — Só podia ser coincidência, acabou salvando o dono de uma floricultura, justamente para onde estava seguindo. — Vamos? Prometo que nada vai acontecer.

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— Dessa vez? — Questionou. Era algo que o pegou, porque toda vez que escutava um “dessa vez”, Neil sabia que podia ser recorrente e isso o irritava. — Eles te perseguem? — Talvez fosse sem educação indagar aquilo, mas precisava ter certeza de que não era algo de sua cabeça, talvez um alívio se ele negasse. Não queria acreditar que as pessoas eram trogloditas, a ponto de perseguir outras. — Não precisa me agradecer, de verdade. Para qual lado estava indo? Posso te acompanhar, se quiser. — Ofereceu sorridente, nunca que deixaria alguém sozinho, principalmente sem saber o que aqueles caras queriam. 

Dohyun acabou deixando que uma sutil fungada lhe entregasse ao compasso que levava a mão até a nuca coçando-a. — Meio que sempre que tem a oportunidade fazem isso. — Comentou mesmo sabendo que talvez aquela informação fosse demais para um completo desconhecido, que - bom - tinha acabado de lhe salvar. — Tava indo pra lá. — Apontou para a esquina mais a frente. — Tava indo pra floricultura, eu trabalho lá. Tem certeza? Já fez demais me ajudando hoje.