Tumgik
#𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓: com lydiabjorgman
agnarrsdottir · 2 years
Note
[ ⌚ ] my muse recalls their favorite memory with your muse. (@lydiabjorgman)
Não era incomum que Elsa acabasse cuidando de suas sobrinhas quando seus pais encontravam-se atarefados, uma forma de apaziguar o fardo que colocara nas costas da irmã mais nova em busca de sua própria liberdade. Anna poderia não guardar rancor de si, talvez, mas a pontada de culpa lhe acompanhava para onde fosse, atingindo o coração sempre que via a mais nova estressada ou preocupada com questões que acompanhavam a coroa. Por outro lado, esse cenário permitiu que adquirisse certa proximidade com as sobrinhas que talvez não fosse possível em outras circunstâncias, por vezes levando-as para a mansão em que morava para que pudessem brincar com seus próprios filhos — ainda que sempre se mantivesse atenta, afinal, a profecia deles continuava assombrando o fundo de sua mente. Outras vezes, as levava até sua estufa ou jardim para que pudessem lhe ajudar com as flores se desejassem, sempre ganhando algumas para colocarem no cabelo ou levarem para seus pais. Foi em um desses dias que Lydia encontrou, entre os arbustos que circulavam a casa, um filhote de coelho com a patinha machucada. Elsa sequer havia enxergado o animal entre tantas plantas, mas a pequena sim e, empática como era, só foi sossegar e se acalmar depois de cuidarem do coelhinho juntas por toda a tarde. Essa é uma das memórias favoritas da Agnarrsdottir, embora tenha certeza de que tem muitas outras a serem contadas.
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