#✘ ĐɆ₣Ɇ₵₮łvɆ // evento baile das sombras.

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Baile das Sombras

Bruno Klein as JD from Heathers

A ideia de ir de JD para o baile veio tanto pelo fato de Klein gostar do filme quanto pela praticidade da fantasia. Colocou uma calça preta, camiseta, um sobretudo preto aberto, botas de combate e usou seus escassos dons com trabalhos manuais para confeccionar uma bomba falsa e prendê-la à sua cintura. Também se sujou e passou sangue falso pelo rosto, deixando os cabelos bagunçados para simular o personagem.

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Bruno estava sendo observado. Ele não era burro; conseguia sentir o olhar do outro homem o perseguindo vez ou outra, ou simplesmente o encarando de forma aberta. Não sabia o motivo, mas era incômodo - já estava acostumado com esse tipo de reação quando tinha algum episódio, mas naquele dia nada demais havia acontecido. Ergueu as sobrancelhas com a pergunta. "Uh, meu nome é Bruno. Eu trabalho lá no Bule Encantado, talvez você esteja me reconhecendo de lá?" Era um bom palpite, mas ele não reconhecia o outro homem de lugar nenhum, e de maneira geral tinha boa memória, então era incapaz de dar uma boa resposta para a situação.

havia algum tempo que azazel encarava @demontainted. nenhum motivo em particular, achava. deveria ser sua mente, divertindo-se com ele. mas uma vez ou outra, jurara ver algo distinto no olhar do rapaz. seria intuição? algo em particular que o empurrava? não sabia ao certo, porém, obediente ao destino, tratou de engolir o resto de seu whisky e se dirigir para o rapaz. "qual seu nome? já nos vimos alguma vez?"

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"LET'S MISBEHAVE" - WITH @thedevilspa

"Essa sugestão é bem vaga, sabe." O comentário era feito de forma bem humorada. "Em uma festa dessas, há várias formas de se comportar mal", terminou a frase com um sorriso, colocando as mãos nos bolsos e olhando em volta. Apesar das inúmeras regras impostas, ele já sabia, depois de três anos morando em Arcanum, que se alguém queria fazer alguma gracinha, a pessoa daria o seu jeito. "Mas o que você sugere? Contanto que não seja algo que machuque ninguém, acho que dá pra se divertir bastante por aqui."

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WE WILL ALWAYS HAVE MUSIC - WITH @calymuses MARYLAND

Klein afinava a guitarra na sala que havia sido designada em um dos camarins do cassino, cantarolando uma das músicas que haviam ensaiado para apresentar naquele dia. Se apresentar trazia memórias agridoces para ele, de uma época em que a música era o seu maior sonho, mas Mary precisava dele e ele nunca a deixaria na mão. Apesar de não terem dado certo como um casal, ainda eram muito amigos e ele se importava bastante com ela. Abriu um sorriso para a mulher quando ela entrou no lugar. "Estou quase pronto", avisou para ela de maneira tranquila. "Como está se sentindo? Pronta para brilhar no palco do Sortilégio?"

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"DO YOU KNOW WHERE WE'RE GOING OR ARE WE JUST TRYING TO GET LOST NOW?" - WITH @dvrkbody LUCELIA

"Escuta, para ser justo, eu nunca tinha vindo aqui antes", Klein se defendeu enquanto andava pelos corredores do lugar com Lucelia ao seu encalço. A mulher havia lhe perguntado se ele sabia onde ficava a comida e ele jurava que sabia a sala certa, mas a esse ponto ele não tinha mais tanta certeza. Não ajudava que ele sempre ficava tão nervoso e envergonhado perto de Lucelia desde a one night stand que tivera com ela, o que pode ter atrapalhado um pouco em sua busca. "Eu jurava que era por aqui...", murmurou consigo mesmo, evitando o olhar dela, e quando viu, estavam em um longo corredor com várias portas. Abriu a primeira que viu e, para sua mortificação, percebeu que estavam na parte das suítes de luxo. Fechou a porta rapidamente, muito vermelho. "É, não é por aqui."

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Bruno soltou um suspiro, as bochechas ainda extremamente coradas, e esfregou o rosto com as mãos, em uma esperança inútil de que aquele fosse apenas um sonho muito desconfortável. De qualquer forma, não era o caso.; Lucelia ainda estava ali. Decidiu que falar a verdade, naquele caso, fosse a única solução possível de escapar daquela situação com o mínimo de dignidade. "Lucelia, escuta", disse, finalmente olhando para a mulher. "O que aconteceu entre a gente me deixa sem jeito e constrangido, ok? Talvez seja por isso que eu acabei me atrapalhando. Mas não, não te trouxe aqui de propósito porque não tenho a mínima intenção de que aquilo aconteça de novo." Fez uma careta com o significado que aquelas palavras podiam tomar. "Não é nada com você! É só que... não é do meu feitio me relacionar com alguém desse jeito sem estar em um relacionamento de verdade com a pessoa. O que aconteceu entre a gente foi legal, mas... se depender de mim, não vai acontecer de novo. E acho que, se depender de você, também não."

Lucelia não tardou em estreitar os olhos na direção de Bruno, incerta sobre sua reação. Talvez tivesse o acusado apenas pela estranheza da situação, mas as bochechas coradas violentamente enfatizavam o contrário. Ainda assim, considerando a única noite que tiveram e os poucos encontros que seguiram depois disso, era um tanto difícil cogitar que a ida até as suítes não era nada além de um mal-entendido. “Tem certeza que não?” Um questionamento apenas para que tivesse absoluta certeza. Ela mantinha os braços cruzados sobre o peito, o encarando. Eram os únicos no meio do corredor, com boa parte dos quartos ocupados e torcia para não escutar nada que a fizesse se arrepender de ter pedido por ajuda. “Se essa não foi sua intenção, então poderia só ter dado meia volta quando percebeu que não estávamos no lugar certo. Não sei se acredito muito, Bruno.”

[demontainted]

Abriu um sorriso sincero com as palavras de Mary. É claro que ela pensaria em tudo, até na possibilidade do corpo de Bruno se voltar contra ele bem na hora da apresentação. "Você é um gênio, sabia disso? Só espero que eu não saia andando simplesmente, isso seria um pouco mais difícil de explicar... se bem que bastante gente me conhece por aqui a esse ponto e sabe o que acontece comigo, não seria um problema tão grande", ou ao menos é o que Klein gostava de pensar. No mundo lá fora, sua condição o tornava uma espécie de aberração, algo incapaz de ser explicado e completamente compreendido, mas em Arcanum ele estava longe de ser a pessoa mais diferente do lugar. Foi olhando a setlist que Maryland havia planejado e assentindo com a cabeça enquanto analisava as músicas e percebia que, sim, sabia tocar todas elas. Aquele show tinha tudo para ser muito promissor. Ergueu o olhar para o baterista quando ele trouxe o papel, e deu um sorriso animado quando percebeu ser um pedido. "A Little More? Alguém está se sentindo romântico hoje. Essa música vai ficar incrível na sua voz, e vai ser um ótimo momento para os casais dançarem agarradinhos."

O sorriso amainou um pouco com a realidade trazida à tona, aquele pequeno empecilho que tinha assustado Maryland no começo. Os pais adotivos ficando receosos com a aproximação dos dois, mas só... Aumentando a preocupação da musicista. Os olhos abriram depois de fechar com o beijo, a alegria retornando com aquela energia de quem tinha tudo programado. "Já pensei em tudo, Bruninho. Assim que sair do ar, começarei o Thriller. Monster mash. Please, don't leave. Qualquer um sem guitarra e precisando de um zumbizinho para contracenar." Não dar peso, trocar de assunto. Não ia acontecer? Bem, que ela usasse isso ao seu favor. Tantas músicas podem ser convertidas para outros tons tendo um DJ ciente de sua comunicação não-verbal. Maryland só faltou explodir com aquela notícia. "E tem essa aqui, que vai ser incrível também. Essa outra. Aquela." Apontando para a lista, a garota desenhava o show. Até chegar a última, em branco. "Tem uma que eu queria muito cantar, mas não sei... Ela é meio- Oh, sim? Obrigada." O baterista interrompeu para entregar um papel dobrado. Maryland abriu juntinho de Bruno, para que ambos vissem ao mesmo tempo. "A little more. Nosso primeiro pedido anônimo? Hm, vamos precisar alterar um pouco... Deixar uma área mais lenta do show, mas... Hey! Estamos sendo requisitados!"

[demontainted]

Era sempre interessante interagir com feéricos da Corte dos Gritos, tão diferentes do restante da sua espécie e tão caóticos. Com certeza as definições de diversão de Saffi eram drasticamente diferentes das suas, mas ele esperava que o outro não quisesse fazer nada demais... certo? "Acho que sou mais fã da parte das gostosuras do que das travessuras", Bruno retrucou, não mais tão seguro de suas conclusões. Ao ver a ideia se materializar nos olhos do feérico, Bruno deu um passo para trás, sabendo exatamente no que o outro estava pensando. "Eu tenho uma bomba falsa", abriu parte do sobretudo para mostrar o objeto preso ao seu corpo. "Mas não é uma boa ideia causar esse tipo de pânico em um lugar tão cheio de gente, Saffron, pessoas podem se machucar de verdade em uma confusão dessas."

"É claro que é vaga, as melhores das minhas ideias acontecem 100% por improviso. E uma festa de Halloween é o lugar perfeito pra aprontar alguma e se safar. A frase é gostosuras ou travessuras, isso aqui não é o dia mundial da paz ou uma idiotice dessas." Klein estava longe de ser o que Saffi procurava quando ele estava em busca de diversão, ele era vanilla demais para a maioria dos seus esquemas, mas ver o garoto parado vendo o tempo passar numa festa como essas era de dar pena. E Saffi tinha adorado a sua fantasia, Heathers era um dos seus musicais favoritos. "Sem graça. Até parece que o pessoal não tá esperando uma bomba explodir aqui, do jeito que todo ano dá mer--" os olhos du feérico brilharam com a ideia que se materializava. "Vem cá, a sua fantasia vem com algum acessório... sabe, do personagem?" elu enfatizou o significado com um gesto exagerado das sobrancelhas.

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Bruno abriu um sorriso ao perceber o nervosismo de Maryland. Aquilo era completamente normal em uma apresentação e ele acreditava que até mesmo esse sentimento deveria ser celebrado, pois a satisfação de fazer um bom show era ainda maior depois disso. Colocou o braço ao redor dos ombros dela e depositou um beijo em sua têmpora. "Você vai se sair incrivelmente bem, sabe disso. E é claro que eu diria sim, jamais te deixaria na mão. Só tenho medo de... você sabe. Ter um episódio no meio do show." Isso já havia acontecido antes, com frequência o suficiente para interromper seus sonhos de seguir uma carreira musical, e não queria estragar um momento que era tão importante para a amiga. Abriu um sorriso com, a sugestão dela e assentiu com a cabeça. "Achei a ideia incrível, Mary. Nós dois sempre arrasamos quando cantamos Take Me To Church juntos, e The Emptiness Machine também vai ficar incrível. Excelentes adições."

Maryland puxava a gargantilha de pérolas e pedrinhas vermelhas (simulando sangue) do pescoço a cada pouco segundos. Seu corpo inteiro ainda pegando fogo do que tinha acontecido até então. Por deus, a visão refletida no espelho do banheiro era vergonhosa. A musicista respirou fundo antes de entrar no campo de visão da pequena banda, dirigindo-se imediatamente para que assimilava como conforto. "Bruno, não sei se pulo de animação ou se arrasto um cesto de lixo comigo. Meu estômago- Não deveria ter bebido." Um copo e foi suficiente para tudo se agitar dentro, em torvelinhos nervosos. Ela avançou mais um pouco, deixando o corpo apoiar na lateral do homem. "Obrigada de novo por fazer isso. Eu não sabia a quem mais pedir, não nesse grau-." Ela levantou os olhos e o rosto, sorrindo cúmplice. "Só tem você mesmo. Já te mostraram o repertório? Pois ignore-o. Essa aqui é melhor e eu já passei para o resto da banda, bem, agora. Take Me To Church daquele jeito, você lembra? Emendar com The Emptiness Machine. Sente o gosto, Bruno? Sente?"

[demontainted]

Okay, talvez o seu nervosismo fosse parte do que atrapalhava a busca, mas ele não conseguia lidar com a sua situação com Lucelia. Entenda, não é como se o momento que tiveram houvesse sido ruim; longe disso. Mas Bruno era um rapaz de compromisso, namoros sérios, relacionamentos profundos; nunca antes havia simplesmente dormido com alguém simplesmente por dormir, um caso de uma noite que não teria importância nenhuma depois - talvez por isso ficasse tão constrangido perto dela. "...okay, não sei. Me desculpe", confessou por fim. Talvez tivesse sido mais fácil se fosse honesto desde o começo. Arregalou os olhos e corou profusamente com o comentário de Lucelia, fazendo que não com a cabeça de forma enfática. "Lucelia, é claro que não! Eu não me aproveitaria de um pedido de ajuda para-- nada disso. Eu nem sabia que as suítes ficassem por aqui, eu juro."

Os longos dedos de Lucelia massageavam as próprias têmporas, almejando não perder a paciência com o caminhar hesitante de Bruno. Era perceptível que ele não sabia por qual caminho seguir. E observadora da maneira que sempre era com todos ao redor, também conseguia notar seu desconforto; enquanto ela o olhara nos olhos, ele já fazia o oposto. Evitava troca de olhares, mantendo-se sempre de costas, e ela sentia que ele estava até um pouco apressado em terminar sua busca quanto antes. Ela suspirou. “Você não sabe o caminho, não é, Bruno?” Entretanto, o olhar de Lucelia seguiu-se até a porta aberta e que se fechou em um piscar de olhos. Apesar disso, não passou despercebido por ela o casal que ali se encontrava e tiveram seu momento interrompido. Boa parte das suítes estavam ocupadas. Novamente, ela retornou seu olhar para ele, adentrando em seu campo de visão. “Seria mais fácil me dizer suas intenções desde o início, não concorda? Não pensei que usaria do meu pedido por ajuda para isso.”