#♱ / 𝐜𝐨𝐝𝐞 𝔥𝔲𝔫𝔤𝔢𝔯 ⸻❪ interactions ❫
Explore tagged Tumblr posts
Text
this is a closed starter
with. @wolfrcge
Como vampiro, tinha aquelas coisas que dizem que não é possível sentir, como fome ou sede, mas Timothy tinha um fator importante: a curiosidade. Deitava sobre a cama porque gostava de ficar assim, comia porque sentia curiosidade de sentir como o seu paladar funcionava, bebia porque adorava sentir a ardência do álcool em sua garganta, não era por necessidade, mas por gostar mesmo. Estava na feira de doces encantados, olhando a variedade que tinha ali, prometiam doces e guloseimas encantadas, deveria ter algo para o seu público, certo? Observando algumas pessoas mudando de cor e até mesmo tendo outras alterações em sua forma física no qual ele associou ao que estava sendo colocado na boca.
Estava se divertindo em apenas observar até o momento que sentiu aquele cheiro, a careta veio de maneira imediata, os olhos vermelhos correndo por entre as pessoas a procura da figura canina que causava aquele odor insuportável, até se deparar com... "Ah, claro, a noite estava ótima até chegar esse cachorro pulguento" Resmungou em um tom não muito baixo, com o seu humor mudando drasticamente. "Está procurando biscoitos scooby, Nathaniel?"
3 notes
·
View notes
Text
Tem uma coisa que Timothy odeia mais que um certo lobisomem daquela cidade, era a sua vida antes da imortalidade, dizem que os vampiros perdem a capacidade de sentimentos humanos após a morte completa, enquanto perdia os seus fluidos e buscava se alimentar para se tornar um ser forte, cada vez mais, a sua humanidade era deixada de lado. Mesmo assim, talvez houvesse resquícios em sua existência, pois odiava pensar no que era antes porque sempre surgiam as possibilidades perdidas, o nome ainda pairava em sua memória, mas não conseguia mencioná-lo e odiava se lembrar dele. "É apenas um nome e sobrenomes que mudam constantemente para que não haja suspeitas… nada de importante, apenas a máscara necessária para sobreviver nesse mundo horrendo" Deu de ombros, estava bem acostumado a ele, ao apelido que recebeu e até a forma como a pronuncia muda a cada sotaque novo, mas Timothy de fato não era apegado a ele tanto assim, se um dia precisasse mudar, ele o faria sem hesitar. "Eu não me importo com o significado dele" Deu de ombros e sorriu de canto com a pergunta seguinte. "Não importa saber dele agora, não é? Faz tanto tempo que ninguém me chama assim que simplesmente sumiu na atmosfera junto com a fumaça do navio que me trouxe até esse continente" Até porque fazia algumas dezenas de anos que deixou a Coreia para viver em solo americano, então realmente não importava muito.
Abriu um sorriso quando o homem ao seu lado comentou sobre fascínio. Ela era uma rainha feérica, afinal de contas, portanto de fascínio ela entendia muito bem. Era uma palavra interessante para descrevê-la, mas também verdadeira; fascínio poderia ser uma coisa muito perigosa quando usada pelas mãos certas, e ninguém sabia como usá-lo melhor que Chrysalia. "Acredito que ela estava certa também", concordou. O potencial estava ali, sempre presente em cada pessoa que chegava ao mundo; o que seria feito com ele era de responsabilidade total da pessoa. Chrysalia gostava de pensar que havia elevado seu potencial à capacidade máxima, e ainda assim queria ser mais. Ergueu as sobrancelhas, subitamente interessada no que o rapaz lhe contava. "Nenhum nome é apenas um nome", discordou dele. "Confie em mim, sei disso melhor do que ninguém. Talvez você não queira que ele tenha um significado, mas todos estamos ligados ao nossos nomes." Tombou a cabeça para o lado, observando o vampiro firmemente, curiosa sobre o que havia por trás dele. "Não se lembra do seu nome de batismo? Como isso aconteceu?"
55 notes
·
View notes
Text
E de fato ele precisou de um controle maior para não deixar seus caninos ficarem visíveis diante daquele aroma, Timothy era um vampiro decente, ao menos era a sua visão diante de sua vida pós morte, se fosse fazer uma analogia as famosas obras vampirescas existentes, Timmy é um pouco o Louis quando se trata de beber sangue e um pouco o Lestat quando se trata de roubar mortais, mas nesse caso, não tinha interesse em roubar ninguém ali. "Perder sangue e não ser mortal… é alguma doença? Acho que já li alguma coisa sobre isso em algum lugar, mas posso estar enganado também" Falou com a sua curiosidade visível, outra característica importante para o jovem vampiro: ele adorava fazer perguntas, talvez acabasse se tornando inconveniente as vezes. "Então sente-se por favor, não quero você… sei lá, caindo aí porque perdeu sangue demais" Sabia como aquele elemento era importante para a boa vivência de um humano, até porque era disso que se alimentava. "Você já tentou ver por outro ângulo? Porque pelo o que eu entendi…" Disse enquanto se sentava também, ficando de frente para o rapaz. "Você já tentou entender na ciência, então pode ser outro tipo de situação…?"
Um vampiro. Depois de três anos vivendo na cidade, Klein teve que se acostumar com o risco de ter um episódio na frente de um vampiro, e rezar para quem pudesse ouvir para que a criatura em questão tivesse autocontrole. Todo aquele tempo não havia sido suficiente para tirar a leve sensação de pânico de quando percebia que estava sangrando na frente de um vampiro, mas o homem em questão parecia estar lutando para se controlar. Automaticamente pegou um guardanapo em uma mesa próxima e limpou o rosto, querendo se livrar daquele sangue o mais rápido o possível. "Sei que não parece, mas acontece desde que eu me entendo por gente. Ninguém sabe o motivo, mas as coisas são assim. Não parece ser mortal e não me prejudica, de qualquer forma", deu de ombros. Foi a médicos durante toda a sua vida para tentar descobrir uma explicação para o que acontecia consigo, mas todos acabavam por lavar suas mãos em relação a si. Toda uma série de tratamentos foram feitos e remédios prescritos, tudo sem resultado. "Não preciso de nada, acho que só de sentar um pouco", respondeu, fazendo justamente isso. "Mas obrigado pela preocupação."
49 notes
·
View notes
Text
Timothy não se importava muito com aquela coisa de seguir as regras da festa com tanto afinco a ponto de fazer algum tipo de comentário contrário ao que realmente achava, só porque não combinava com o que tinha pedido. E definitivamente, aquele vestido vermelho foi algo que lhe chamou muito a atenção, a mulher estava lindíssima e era até feio comentar qualquer coisa negativa só por ser a fantasia de cupido. “Não é como se não tivesse a figura do cupido espalhado em diversas obras do audiovisual, seja em filmes, séries ou animações” Falou como realmente fosse vergonhoso implicar com ela por isso, porque de fato era. “Eu escolhi uma animação, nada a ver com o Halloween, mas a primeira vez que assisti, eu fiquei com medo delas… aquela voz sombria” Fez como se estivesse sentindo um arrepio pelo corpo, o que não aconteceu, porque ele teria que gastar muito da sua energia para isso. Sem bebidas agora, ele fingia estar comendo azeitona que achou em um martine esquecido por alguém que tentava a sorte com ele naquela noite. “Você está lindíssima, isso que importa. Te aconselho a não se importar com os comentários e aproveitar a festa, não é todo dia que se faz um baile como esse”
STARTER ABERTO durante o BAILE DAS SOMBRAS
A mulher já estava mais do que irritada com os comentários que faziam da fantasia escolhida. Não tinha sido um personagem de Hollywood como a maioria, o que não quer dizer que estivesse feio ou deselegante. Vestia um lindo vestido vermelho vivo, que combinava perfeitamente com sua lace, um par de asas róseas e sua bolsa era um coração "Serio, tem gente aqui com séculos e nem um pingo de originalidade ou bom gosto. Não entendo a implicância comigo! Escolhi um gênero, virou pecado agora? Qual é!" resmungou para MUSE enquanto pegava mais uma taça de espumante de um dos garçons que passava perto de si.
35 notes
·
View notes
Text
A chegada no jardim foi quase um momento de súplica pela forma como se esforçava de energia e sangue para que seu corpo funcionasse adequadamente naquela noite, bebeu alguns drinks que se assemelhavam a sangue, tendo gosto e textura de sangue, poderia até dizer que estava um pouco mais corado devido a isso, mas a maquiagem ajudava muito na confusão. De qualquer modo, ele parecia exausto, seu corpo parecia estar pedindo por um descanso e dificilmente isso aconteceria no meio da noite, e então se viu livre, em um jardim, tirando aquela máscara que cobria o seu rosto e apreciando o quase silêncio no lugar, teria aproveitado mais alguns minutos assim antes de desistir de socializar, voltando para a sua casa, no qual gostava de chamar de caverna.
Quase se assustou com a voz da pessoa, sequer tinha percebido que não estava sozinho ali e se surpreendeu em perceber que, de fato, só estavam os dois. “Faz parte do pré-requisito de um vampiro, não sabia?” Brincou, ainda que buscasse ser o tipo vampírico discreto, as vezes ele se aproveitava da naturalidade no qual algumas pessoas tratavam do assunto, ainda mais quando eles faziam parte do grupo não humano da cidade. “A vida de vampiro é naturalmente anticlimática” Deu de ombros, sem interesse algum relacionado ao cigarro, sabe, vampiros não tem pulmões funcionais, então fumar poderia ser um prazer a mais se não precisasse de muito sangue correndo em seu corpo para usufruir desse vício, o que é cansativo. “Está interessado nos meus motivos de estar aqui? Pode se decepcionar com a minha resposta”
ㅤ—ㅤㅤDonatello Abbandando is pressing charges against you, this is his open statement. You can also read his opening argument, here.
O cigarro foi acesso com seu isqueiro predileto — uma peça metalizada em forma de túmulo, fria ao toque e desgastada pelo tempo. O hábito de fumar fora esquecido por muitos anos, mas era apenas adequado que o recordasse em uma noite como aquela. Ele leva o cigarro aos lábios e a fumaça preenche os pulmões rapidamente; a sensação é familiar, segurar o ar no peito, um costume quase esquecido, mas ele continua até sentir o queimor pelo esforço em excesso e quando a expira, o faz com calma, na direção oposta à sua companhia. “Me perguntei o que faria ao sair do salão…” o olhar acompanhou a silhueta que ambas as sombras formavam no jardim, os olhos brilhantes como os de um felino à espreita. “Mas vir ao jardim para ter uma crise existencial no meio de uma festa é…”, hesitava, fingindo escolher as palavras, “anticlimático”. Pendia o cigarro num ângulo quase descontraído, enquanto voltava a observar a outra pessoa. “Mas, quem sabe, talvez nem seja isso…” Um meio sorriso se formou. “Considero-me intrigado, se quiser esclarecer o motivo da fuga”.
13 notes
·
View notes
Text
Arqueou as sobrancelhas diante do interesse dele em relação a alguém? Quantas pessoas tinha falado naquela noite? Poderia ser sobre qualquer uma. "Depende de quem ele é?" Disse em um tom tranquilo, bebendo o seu segundo drink com a textura semelhante a de sangue, além do sabor, não que precisasse daquele líquido para se sentir forte naquela noite, mas não podia negar que o simples sabor da bebida já lhe causava um certo prazer. "Isso aqui, que bebida intrigante... definitivamente não tem álcool, sabe, não é como se a gente conseguisse ficar bêbado, mas dá uma sensação bem esquisita quando bebemos sangue com álcool" Disse de maneira natural, porque só conseguia ficar tranquilo assim com outros seres como ele, sem se preocupar de dizer em voz alta que bebia sangue humano.
Ergueu o olhar diante da animação visível no olhar dele, algo palpável e perceptível de tal maneira que não dava para prolongar aquele sentimento por muito tempo, ele nem sabia que ficava com olhinhos brilhando tal qual um filhote de golden retriever quando queria alguma coisa. "Tá, rolou uma conversa meio profunda sobre autoconhecimento, ou sei lá o que mais, nada muito empolgante"
𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 .
baseado no plot drop atual ; em qualquer local de sua preferência .
* / " ouvi dizer que você conseguiu falar com ele. é verdade? " a pergunta para muse era direta ao ponto: lúcifer, carregando um senso de urgência palpável. não havia um oi ou qualquer saudação prévia. mas um sorriso sutil curvava os cantos do lábios para cima, o brilho nos olhos revelando a curiosidade que originava a urgência da fala.
estava levemente inclinado para a frente, o corpo quase vibrando de expectativa. tentava ler a expressão de muse antes de receber uma resposta. não tinha presenciado nada do evento que pareceu parar a cidade, pelo o que tanto estava ouvindo. natural que estivesse fervendo pelos detalhes. " fiquei até essa hora no orfanato, não vi nada do que aconteceu. " continuou, a frustração escapando entre os lábios.
9 notes
·
View notes
Text
O lado bom de usar uma máscara era poder julgar sem ser notado e tinha escolhido bem a própria fantasia, cobria todo o seu corpo caso ele ficasse tempo demais, a ponto de ter que lidar com o sol até a sua casa. Também se achou legal quando se olhou no espelho, sendo a razão de ter escolhido aquela personagem em especial. A arma falsa estava pendurada sobre o seu ombro enquanto caminhava por entre os convidados até chegar no salão, chegou a sentir sede, mas acabou deixando para se alimentar em sua casa, foi então que viu aquele cálice e ficou algum tempo apenas analisando para ver se era sangue ou não, só então ouviu o comentário e percebeu que se tratava de um homem. "Ah, eu quero" Disse docemente, desejando saber apenas se aquela bebida de fato era sangue e ergueu a mão na direção dele, esperando pelo cálice enquanto erguia a máscara o suficiente para que seus lábios ficassem expostos, gostava de manter o mistério.
DO YOU WANT A TASTE? 𓆗 OPEN STARTER
Nāḥāš estava provocante, ele sabia disso. Quando ficou sabendo do tema do Baile das Sombras, logo começou a pensar em qual fantasia o faria se destacar mais. Ele era novo na cidade, afinal de contas; há apenas um mês vivenciando aquele cárcere tão distinto de qualquer coisa que havia experimentado em seus milênios vagando pela Terra, mas o importante é que queria se ser notado. Queria que o percebessem, fosse positiva ou negativamente, pois era fato que sempre havia gostado de ser o centro das atenções. Naquele exato momento, se encontrava apoiado em um dos pilares do salão, bebericando uma bebida espessa e vermelha que se assemelhava de forma suspeita a sangue. Ao perceber muse encarando seu cálice, ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso atrevido. "O quê? É um drink de frutas vermelhas. Quer provar?"
20 notes
·
View notes
Text
Sendo uma criatura noturna, ser parte do imaginário dos humanos em relação aquela época do ano, era um tanto quanto tedioso. Halloween não lhe atraía de forma alguma, talvez essa fosse a razão principal que levou o vampiro até aquela biblioteca, eram poucos que se interessavam estar em um ambiente tão exótico e cheio de papel velho como aquela em especial, mas Timothy parecia não se importar com nada disso, estava com uns dois exemplares antigos sobre a cultura vampírica, nada demais, gostava de ler sobre aquele mundo no qual foi inserido de maneira obrigatória, saber mais sobre aqueles que conviviam com ele, alguns pareciam mais velhos e mais antigos que o filho de um plebeu qualquer que, infelizmente, foi envolvido em uma armadilha que envolvia apenas a família real, agora tinha que conviver com o peso de ser imortal naquele mundo maluco.
Porém, quando os olhos caíram sobre a figura feminina que parecia muito focada naquele pedaço de papel, se lembrou do porquê ficar constantemente inquieto naquela cidade, desde a sua chegada até aquele momento, eles pareciam ligados a alguma coisa que não conseguiam explicar o quê, um mistério talvez. Sem querer ouviu o que ela dizia, até porque a sua audição era muito boa e foi meio inevitável não ouvir aquilo. “Acho que seria fácil demais” Disse distraidamente, mas não estava interessado em se meter naquela investigação. “Códigos não foram feitos para serem óbvios, ou os ingleses não precisariam usar uma bomba para quebrar as mensagens cifradas dos nazistas”
𝙵𝙴𝙰𝚃𝚄𝚁𝙸𝙽𝙶 : seu personagem. 𝚃𝙸𝙼𝙴 + 𝙻𝙾𝙲𝙰𝚃𝙸𝙾𝙽 : na biblioteca dos ossos.
correu os olhos mais uma vez pela edição especial do arauto do outono, sentindo a familiar pontada de frustração se misturar com uma nova onda de curiosidade. a cidade estava em um frenesi de halloween, mas para ela, a verdadeira excitação não estava nas festas ou nos feitiços — estava no enigma ainda não resolvido. aquela sequência de símbolos e números continuava martelando em sua mente, como uma música dissonante que ela não conseguia ignorar. ela pegou o papel com a transcrição do código e a nova dica, relendo cada palavra atentamente. "o segredo não está apenas nos símbolos, mas nas relações que eles têm com o tempo e o ciclo da lua... antigos alfabetos lunares..." murmurou para si mesma, sublinhando a frase com a ponta de um lápis. a conexão entre os números e as fases da lua parecia a pista mais promissora até agora, mas ainda assim, faltava algo que ligasse tudo.
a noite de 31/10 se aproximava rapidamente, e tatum sentia o peso da urgência. se a mensagem fosse um aviso, então descobrir seu significado antes da meia-noite era crucial. ela olhou pela janela para o céu já escurecendo, imaginando quantas outras pessoas em arcanum estariam se debruçando sobre o mesmo enigma, com a mesma sensação de inquietação. as sombras das árvores balançavam suavemente ao vento, como se a própria cidade estivesse esperando por algo. com um suspiro, tatum tentou visualizar os símbolos em relação ao ciclo lunar, rabiscando algumas ideias na lateral de um caderno velho. "talvez... se eu alinhar os números com as fases crescentes e minguantes... ou será que cada símbolo representa uma constelação específica?" ela sabia que essa seria a última noite para resolver o mistério, e o relógio não estava do seu lado.
#♱ / 𝐜𝐨𝐝𝐞 𝔥𝔲𝔫𝔤𝔢𝔯 ⸻❪ interactions ❫#&. ofdelusionals#o primeiro paragrafo é só uma intro amg kkk#pode ignorar se quiser kkk
7 notes
·
View notes
Text
A cabeça pendeu levemente ao vê-lo ganhar aquela coloração avermelhada que chegava até a ponta de suas orelhas, a vontade que tinha era de provoca-lo mais um pouco, era simplesmente adorável vê-lo daquele jeito. E toda a confusão que veio em seguida foi o que realmente fez com que tudo ficasse ainda mais apaixonante, era um bom motivo para se sentir atraído por ele da forma como se sentia, o grande problema era que não devia ceder a isso e nem mesmo tentar nada, eram amigos e continuariam assim. "Oh céus, como é complicado elogiar você, Leonard Kim" Reclamou com um tom divertido, porque gostava do jeito dele de fugir do assunto e como ele ficava quando persistia.
"É? Não sendo com aquele cachorro fedido, tá ótimo" E Leonard sabia muito bem de quem se tratava, só tinha uma pessoa que conheciam o suficiente para que soubesse a quem aquele apelido fofo era direcionado. "Conversas filosóficas sobre beleza? Eu tive sobre nomes, a pessoa pareceu curiosa sobre o fato de que não me lembro do meu nome de batismo" E apesar de falar sobre um assunto que odiava, Timothy não se incomodava de falar sobre isso com ele, talvez porque Leonard era o mais próximo de sua humanidade perdida e ele gostava de dividir certas coisas com o amigo. "Ah, não estou mentindo em dizer que não é uma boa ideia me ouvir cantando" E naquele momento não mentiu de fato, ele sabia o efeito que poderia causar e ele evitava ao máximo, só cantava quando estava sozinho ou na presença de outro ser da noite como ele. "Já me disseram que tenho cara de rapper" Riu.
O toque em seu pulso não lhe incomodava, ainda que sempre lhe causava aquela surpresa com o contato repentino de uma pele gelada ao tocar uma pele quente, com o sangue correndo e a coloração natural de alguém com vida, ou talvez fosse a ansiedade que lhe causava um toque tão sutil, Leonard sempre causava isso nele, a sensação de que, se ele lhe soltar naquele momento, jamais sentiria aquilo de novo. "Ih, tem alguma sala de jogos aqui? Eu prefiro perder algumas horas da minha longa vida jogando… não acho que você vai gostar da experiência" Disse entre risos, e foi exatamente como tinha sido mencionado, quando o padeiro se afastou, ele sentiu falta do toque em sua mão e a sensação de que não aconteceria de novo. Chegou a colocar a mão sobre a semelhante que antes estava em cárcere nos dedos longos de seu companheiro, e suspirou, como se já sentisse uma saudade eterna daquele toque tão delicado. Talvez estivesse dependente demais dele e odiava isso, até porque humanos eram frágeis e morriam, enquanto ele já estava morto a algumas dezenas de anos.
"Quer se sentar em algum lugar pra assistir o show de horror que está acontecendo agora? É uma humilhação que me recuso a passar" Riu baixo, mas logo a expressão mudou, ficando mais séria ao perceber o que tinha falado. "Não estou dizendo que você vai passar por isso, eu tenho grandes expectativas sobre o seu show"
Agora até a ponta de suas orelhas estavam avermelhadas, o fato do mais velho insistir no elogio não lhe ajudava, então levou suas mãos até o rosto alheio tentando impedir que ele continuasse a falar e a lhe observar.
"Aish-- será que você-- eu não--" gaguejou enquanto tentava formular algum pensamento coerente. "Você pode até me achar bonito, mas talvez outras pessoas não achem. Beleza é algo subjetivo!" disse por fim, retirando suas mãos do rosto de Timmy, mas ainda sentindo suas orelhas arderem. "Olha só que interessante, eu acabei de ter uma conversa semelhante sobre isso com outra pessoa outro dia!" comentou, desviando o olhar para os outros eventos que aconteciam ao redor do lago.
Ao ouvir o comentário do maior, voltou sua atenção para o mesmo e estreitou os olhos na direção dele. "Não sei porque, mas não acredito em você." disse enquanto o encarava com os olhos estreitos de forma brincalhona. "Você tem cara de quem canta bem." soltou o que estava em sua mente e deu uma risadinha. "Mas tudo bem, não vou insistir se não quer."
Leon pegou no pulso de Timothy e o guiou até onde a competição de canto aconteceria. "Certo... Então já vai pensando no que podemos fazer depois daqui, porque vai ser minha vez de topar o que você quiser fazer." brincou, olhando ao redor até encontrar onde estavam fazendo as inscrições para a competição, murmurou para Timmy que já voltava e, após longos minutos, estava de volta ao lado do mais alto. "Tem bastante gente na minha frente, então vamos ficar aqui um tempo..." comentou ao retornar.
3 notes
·
View notes
Text
A forma como arqueou as sobrancelhas ao ouvir aquela informação foi o suficiente para demonstrar o seu interesse sobre o significado do nome dela. “Sobre fascínio também, é a parte mais interessante do processo da metamorfose” Talvez porque ele ache tudo belo demais depois que foi colocado naquela vida infeliz, mas haviam momentos que ele gostava de viver, se é que poderia dizer isso, já que infelizmente estava fadado a vida noturna, poucos amigos e muita solidão. E Chrysalia era um ser interessante, como a maioria das pessoas que conhecia, os pequenos detalhes sempre lhe chamavam a atenção, seus olhos vermelhos sempre focados nas possibilidades que um ser poderia trazer. “E a sua mãe está certa nessa análise” E então veio a pergunta. O nome dele? Estava tão acostumado aquele que lhe foi dado ainda no início de sua vida vampírica que nem conseguia de fato se lembrar do seu verdadeiro nome e o significado dele. E qual seria o significado de Timothy afinal? Nunca tinha se apegado aquele nome, usava apenas para sobreviver ao acaso e as constantes mudanças, precisava de documentos, de uma história, e um nome fácil de ser repetido diversas vezes mesmo sendo falso. “Timothy… não há nada por trás dele, é apenas um nome” Deu de ombros. “Eu tive um nome de batismo antes desse, mas não me lembro dele”
THERE IS POWER IN A NAME ➳ OPEN STARTER
"Vem de crisálida", a fada explicou com um tom de voz solícito enquanto andava lado a lado com muse pela feira de doces encantados, a cauda do vestido longo em um tom de rosa quase branco farfalhando atrás de si conforme andava. "É o último estágio de vida de uma borboleta antes de passar por sua metamorfose, quando deixa de ser lagarta e se torna uma pupa dentro de um casulo. Diz algo sobre potencial, não acha?", concluiu com um sorriso. A forma como Chrysalia entoa cada palavra torna difícil não prestar atenção no que ela diz, quase como se todos os segredos do universo se escondessem por trás de sua voz doce. "Creio que minha mãe escolheu esse nome por todo bebê ser uma espécie de potencial. Não há nada pronto ou delimitado, mas as possibilidades são infinitas." Tombou a cabeça em seguida, os olhos muito azuis atentos na pessoa andando ao seu lado, como se ela fosse o ser mais interessante do lugar; o efeito podia ser desconcertante. "E o seu nome? O que há por trás dele?" Fadas e nomes. Alguns podiam dizer que aquele era um assunto perigoso quando se tratava delas. Nunca se sabe o que uma fada pode querer com o seu nome, afinal de contas.
55 notes
·
View notes
Text
Timothy infelizmente não tinha o amuleto, então a sua vida era praticamente noturna, bastava o sol dizer adeus para que ele conseguisse colocar os pés para fora do seu pequeno apartamento. A ida até o Bule Encantado foi porque tinha uma pessoa que gostava de visitar quando estava encerrando o dia, mas nem sempre conseguia encontra-lo por lá. O lance é que, em dez anos, a sua lista de amizades não era tão extensa, precisava fortalecer o pouco que tinha conseguido, mas nada tinha lhe preparado para o que encontraria. Ficou algum tempo apenas observando a cena, em choque mesmo, o cheiro do sangue lhe incomodou um pouco e precisou cobrir as narinas para evitar cair na tentação, porque era grande. “Está tudo bem?” Falou rapidamente, após fazer o seu exercício de respiração depois da situação, voltando a soltar suas narinas quando se viu controlado o suficiente. “Não parece uma coisa tranquila, com todo o respeito” Achou que deveria complementar, talvez estivesse soando ofensivo. “Você quer um pouco de água? Alguma coisa?”
IT'S JUST A LITTLE BLOOD ↛ OPEN STARTER.
Estática. Esse era o mais próximo que Klein conseguia chegar ao descrever o que acontecia em seus momentos de apatia total. Uma hora estava vivendo sua vida - como naquele momento em que limpava o chão do Bule Encantando, meia hora antes de fechar - e no momento seguinte sua mente apagava e seu corpo paralisava, os olhos azuis encarando o nada. Como uma TV antiga com a tela invadida por estática, Klein se tornava uma casca de si mesmo; sem pensar em nada, incapaz de responder a estímulos, era tão útil quanto um pedaço de decoração. Então, de forma tão repentina quanto começava, o episódio terminava e Bruno estava de volta. Podia parecer assustador para quem estava de fora, mas ele já estava acostumado. Naquele momento mesmo, por exemplo, quando voltou a si percebeu algumas gotas de sangue no chão que havia acabado de limpar. Levou a mão ao nariz e limpou o sangue que escorria dele - não muito dessa vez - e estava prestes a limpar o chão com o pano e seguir com a vida quando percebeu estar sendo observado. Deu um sorriso tranquilo para muse. "Está tudo bem", garantiu. "Isso acontece de vez em quando. Nada para se preocupar."
49 notes
·
View notes
Text
A resposta do outro não ajudou muito, era sempre nesse momento que o humor de Timothy ficava pior e eles acabavam brigando como cão e gato (ou melhor dizendo, cão e morcego?), então a risada que escapou de seus lábios foi carregada de deboche, algo que aprendeu com os anos que viveu após a sua transformação, para sobreviver ao mundo que mudava cada vez mais. "Achei que vocês comiam petiscos, não é?" Provocou mais uma vez, os olhos vermelhos sendo direcionados para a caixa que ele carregava. "Estou pelos doces, me faz mal quase o tempo todo, mas eu gosto mesmo assim. E também pretendo comprar para uma pessoa..." Teria ficado só nas provocações vazias se não tivesse escutado o nome do lugar onde frequentavam, infelizmente, pelo mesmo motivo. "Se depender de mim, a sua vida se tornará um inferno. Deveria parar de ir pra lá, assim você terá paz na sua vida de cachorro vira-lata e eu não te aporrinho mais, o que acha?"
nate estava indo buscar uma encomenda de doces para o sr. nikolai, ponderando se deveria comprar algo também para si. gostava de qualquer coisa que tivesse açúcar, apesar de ainda assim preferir comidas de sal (de preferência bastante carne). com a caixa cheia de doces já debaixo do braço, ele caminhava distraído para sair do festival. distraído até ouvir a voz detestável de timothy. não pôde deixar de revirar os olhos para os comentários infantis, enquanto suspirava, se perguntando o quão azarado poderia ser. "ah. ha-ha. isso foi uma piada? toma, dois aplausos. tá feliz agora?" nathaniel não podia dizer que poucas pessoas lhe irritavam, porque, na verdade, ele tinha um número até grande de desafetos em arcanum. "o que você tá fazendo aqui, ô sanguessuga?" o rosto se retorcia em puro desprezo e um certo cansaço. não andava dormindo bem, então estava mais ranzinza que de costume, e a presença de timothy não ajudava--- não se lembrava ao certo quando a rixa tinha começado, mas ultimamente ela parecia se desenvolver devido a certos fatores jamais falados, mas que ficavam subentendidos. "vai me aporrinhar até fora do bule encantado?"
3 notes
·
View notes
Text
A noite estava indo tão bem que precisava passar um tempo ao lado de seu companheiro noturno, claro, não podia deixar de incomodar aquele pobre padeiro que teve a infelicidade de conhecê-lo por acaso em uma de suas andanças pela cidade após o descansar do sol. Estava observando aquela dança as esculturas mágicas sobre o lago, mas por um momento, os seus olhos ficaram presos na forma como o rosto dele ficava iluminado com alguma novidade, era algo que o encantava sempre.
O elogio foi tão natural quanto a risadinha que escapou de seus lábios após o comentário, ainda mais com aquela coloração que surgia nas bochechas dele. "Definitivamente são os meus olhos, eles funcionam muito bem, mesmo com essa iluminação fraca" Falou em um tom jocoso, voltando a olhar o show aquático a frente deles. "Tem que admitir pelo menos uma vez na vida, que você é muito bonito, Leon"
Apesar de ter passado dos cem anos, Timothy sempre foi um pouco desajeitado com flertes, mas definitivamente nunca foi de desistir fácil. Desde o primeiro dia que viu aquele humano perdido na madrugada de Arcanum, passou a observa-lo com uma atenção até um pouco esquisita se fosse analisar, ou estava tentando ao máximo não parecer um, só que o olhar foi roubado de imediato e isso não mudou, mesmo depois de tantos anos naquela relação estranha que tinham.
Como naquele momento, em que os seus olhos pareciam agora estar sempre procurando por ele, havia algo de muito interessante naquele homem para ignora-lo de alguma maneira, talvez a forma como os seus olhos ficavam quando ele sorria, não tinha como saber. "Eu não participaria com você, a minha voz parece a de uma galinha da angola" Mentira, clara e explícita, já uma das habilidades que dominou bem foi a persuasão pela sua voz. "Lembra que sou do tipo nerd? Meio que não combino com essas competições de virilidade, vou optar em te assistir... se não for te incomodar"
this is a closed starter with @pourmoretimmyinmycoke at the enchanted water festival "You're beautiful!"
Imediatamente sentiu o rosto começar a esquentar após ouvir o elogio, não importava quantas vezes escutasse um elogio dirigido a si, independente de quem vinha, acabava ficando envergonhado por não saber como lidar ou como reagir a eles.
"São seus olhos!" respondeu sem jeito. "Ou só a iluminação do lugar." continuou, gesticulando para o lago onde acontecia o festival, tentando tirar a atenção de si. Acabou por ficar observando as esculturas vivas de água e as luzes dançantes por algum tempo após apontar apontar na direção delas, toda vez se encantava pelo evento mesmo já morando em Arcanum há tanto tempo.
Voltou a olhar para o amigo, que pareceu não tirar os olhos de si –ou voltou a lhe observar ao mesmo tempo que fez o mesmo, não saberia dizer– e sentiu as bochechas voltarem a corar, porém apenas ignorou a sensação. "Vai fazer mais alguma coisa? Participar de uma queda de braço ou de alguma outra competição que está acontecendo aqui?" perguntou, olhando ao redor para desviar o olhar. "Eu estava pensando em participar da competição de canto."
3 notes
·
View notes