#♚ the good are never easy and the easy never good; povs.
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𝐈 𝐚𝐦 𝐚𝐬𝐡 𝐟𝐫𝐨𝐦 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐟𝐢𝐫𝐞. ㅡㅡ mini pov.
A pequena caixa de memórias de Apolina valia muito mais que os diamantes lapidados em seus brincos, cheia até o limite com as coisas que não podia categorizar em fichários e pastas. De certa forma, encarar todos os presentinhos e as cartas intocadas por anos seria despertar sentimentos há muito enterrados, contudo, quanto mais poderia se esquivar de seu passado e as coisas que ele sussurrava?
Não era seu plano revirar as lembranças, em busca de uma resposta para os tormentos de seu coração. Ainda assim, persistia em largar um pouco a máscara, assumindo para si mesma o quão insegura estava com suas últimas decisões. Será que o casamento era mesmo uma boa ideia? O ponto de vista racional continuava a dizer que sim, enquanto o coração negava e negava a possibilidade de se abrir novamente. Apenas uma pessoa reinava em seus pensamentos e, por mais que a lógica apresentasse todos os motivos pelos quais ele era análogo a ruínas de um incêndio, ignorava-os em prol do senso de familiaridade que não tinha com mais ninguém.
Calliope se encontrava entre a cruz e a espada: escolheria o pesado fardo de carregar um amor maior que si ou se disporia a permanecer na mira de uma lâmina de incertezas? Os dígitos passeavam entre os papéis dobrados, enquanto as questões martelavam sem parar. Uma das cartas, entretanto, chamou a atenção por seu lacre real e o peso do envelope. Ao balançar, Callie ouviu um tilintar característico e, com muito cuidado, rompeu o selo de Diamandis afim de revelar a grafia caprichada do conteúdo.
Querido Umberto,
Ao tempo que esta carta chegar em suas mãos, você já terá respondido todas as perguntas importantes muitas e muitas vezes. Transmissores são práticos, mas nem sempre detém a magia dos pequenos detalhes. Sentar na mesa de estudos e fingir que estou estudando minhas partituras virou o meu passatempo favorito, afinal, meu tutor mal desconfia da minha transgressão para lhe escrever.
Música me faz lembrar de você e espero que possa logo tocar a que eu aprendi no violoncelo. Não me incomodaria se entrasse mais uma vez sem bater na sala de música, pois a sua presença mais me tranquiliza do que incomoda ㅡ por mais que pareça o contrário. Acredito que meu tutor já não goste de você por me deixar distraída, todavia, ignore-o. Minha opinião é a que importa e, se for você a minha platéia, terei o incentivo necessário para acertar as notas das partituras. Todos os grandes músicos precisam de um combustível, entretanto, mesmo que eu não seja o exemplo de excelência, me sentirei como se fosse se permanecer por perto.
Você já comeu hoje? E A Ilíada, já devorou todos os poemas? Não sei se você está satisfeito com a seleção atual de livros para as aulas, mas certamente a leitura leve irá te fazer bem nos intervalos. Essa semana foi corrida, mas qual semana que não é simplesmente abarrotada dos mais diversos eventos? Não se esqueça de tirar um tempo para me escrever de volta, Umberto, quero saber como foi o seu dia. Vou me reservar o direito de esperar a sua resposta, mas não demore muito. Sou tão impaciente quanto você.
Enquanto isso, manterei meus olhos abertos para os detalhes, afim de te capturar no ar. Irei olhar para os livros antigos e lembrar como você se alegra com eles, ou mesmo lembrar como gosta de sentir os grãos de areia entre seus pés quando eu passear pela praia. Venha para Diamandis quando você tiver um tempo livre, Umberto, e largarei de lado as tarefas para te levar nos campos daqui.
Até certo ponto, Calliope não imaginava porque desistira de mandar tal carta, tão antiga que os cantos já haviam se tornado amarelados. Mal conseguia se lembrar do que escrevera numa de suas tardes ocupadas de cinco anos atrás, até bater os olhos nas últimas frases de sua confissão.
Mal posso esperar para te ver de novo, na mais ensolarada das tardes. Irei contar os dias para você chegar. Guarde para mim as suas faíscas, tal como o seu sorriso mais brilhante. É a parte que mais amo em você.
Apolina encarou a corrente sobre a cama, tentando segurar a onda de sentimentos que a invadiu sem alguma cerimônia. Adoraria adornar Hugo com os pingentes de lua, mas nunca teve a coragem de entregar o presente ㅡ não quando estava tão vulnerável em suas mãos. Como poderia ser tão corajosa e, mesmo assim, ter tanto medo de lutar por algo que amava tanto?
Balançando a cabeça, Calliope fechou a caixa e a colocou para baixo da cama, enterrando mais uma vez algo que deveria permanecer escondido no fundo de seu coração.
@hasablanca
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📁 𝐭𝐚𝐬𝐤 𝟎𝟎𝟒 —— the missing students case.
Com as mãos sobre o colo, a postura correta da aprendiz passava a impressão de confiança necessária para um membro com uma posição tão alta numa hierarquia. Mesmo que não precisasse, Calliope usava luvas finas e transparentes de cor azul, que havia levado na bolsa para uma situação de emergência formal. Não é que havia acontecido? Preferiria estar com o brasão da casa Iraklidis estampado em alguma parte da roupa, todavia, se daria por satisfeita com as roupas casuais, o cabelo minimamente arrumado e as mãos cobertas. Não podia imaginar que seu dia terminaria em um interrogatório, senão, usaria um dos vestidos de grife que agora repousavam em seu armário.
—— Identifique-se: nome, idade, filiação, raça. —— Merlin, além de conhecê-la desde criança, sabia exatamente qual era a sua casa e de onde provinha. Mesmo assim, a princesa assentiu positivamente com a cabeça, pois sabia que deveria seguir os protocolos oficiais para fins de registro. Burocracia era a sua especialidade no final das contas, e segui-la não era uma de suas dificuldades.
—— Eu sou a princesa herdeira Calliope Apolina Kim da casa Iraklidis do reino de Diamandis, filha do grande rei Apolo Iraklidis de Diamandis e da rainha Kongjwi Kim de Diamandis, também conhecida como Rainha Cinderella. Vinte e dois anos, três minutos mais velha que o meu irmão gêmeo, o príncipe Clio Artemísio Kim Iraklidis de Diamandis. Humana, com resquícios de magia. —— Apolina sabia daquele texto de cor e salteado e, mesmo assim, ainda parecia arrogante ao proferi-lo. Não era por mal, entretanto: o ar de superioridade da raliena estava contido nas feições que sempre pareciam entediadas, uma medida para mascarar seus verdadeiros sentimentos.
Um dia, ascenderia ao trono como a autoridade máxima de um dos reinos mais respeitados em Mítica. A primogenitura absoluta prevista na lei de Diamandis já existia há décadas, no entanto, depois de homens nascendo primeiro por gerações e gerações, era fácil esquecer tal regra. Quando Calliope passou à frente do seu irmão e consequentemente selou o seu destino, não poderia prever o número de aristocratas irritados com tal infortúnio. Mesmo com seus pais garantindo que seria respeitada em qualquer circunstância, Callie carregava uma desconfiança nos apoiadores mais velhos, imaginando se algum dia iriam lhe chamar de fraca somente por ser uma mulher. Portanto, deixaria a parte da gentileza e coragem para os seus irmãos mais novos, já que ela mesma não poderia seguir à risca o conselho da mãe. Coragem não lhe faltava, mas as palavras doces nem sempre se faziam presentes nos lábios de Apolina.
—— Qual foi a primeira coisa que fez assim que chegou à Ilha dos Prazeres? —— Estava cedo demais para as perguntas comprometedoras, o que dava mais tempo para Callie pensar em seu discurso. Apesar de não ter feito nada demais, não gostava daquela situação.
—— Assim que desci da carruagem, permaneci ao lado de à Rhea Thatch, a princesa herdeira de Atlantis. Eu não tenho apreço por altura, mas ela me levou na roda gigante mesmo assim. Fui inicialmente contra, porém, se mostrou um passeio muito agradável. —— A Fada Azul balançou a cabeça, como se sinalizasse para o mago que o detector de mentiras mágico já estava funcionando.
—— Viu algum dos aprendizes desaparecidos? Era próximo de algum deles? Tinha inimizade com algum deles?
—— Senhor Diretor, nenhum deles era relev-... presente na minha rotina. No máximo conhecia a senhorita Lilian de Arendelle, o senhor Alizayd de Agrabah e a senhorita Cheryl La Bouff, pois eram membros da realeza. Se esbarrei em algum deles no parque, não me recordo, me encontrei consternada na maior parte do passeio.
—— Consternada, senhorita Iraklidis? Por qual motivo? —— Merlin franziu as sobrancelhas, interessado em ouvir o que a jovem tinha para falar.
—— Ah, meu irmão é um irresponsável. Meus pais ofereceram a melhor educação para ele e, mesmo assim, Artemisio a joga pela janela sem nenhuma cerimônia. Além de agir como se fosse inatingível normalmente, hoje ele estava verdadeiramente inspirado: pendurou-se em um dos carrinhos da roda gigante, implorando por um encontro com a minha amiga. A princesa Rhea me contou que ele só voltou para o lugar dele quando aceitou. —— Os primeiros sinais de irritação começavam a aparecer na voz de Calliope, mas seu rosto permaneceu límpido. —— Agora, seria uma boa lição se ele tivesse caído. Na verdade, eu desejava profundamente que ele tivesse caído, para ver se juízo aparece… Ei, o que está acontecendo?
A Fada Azul ostentava uma expressão quase divertida ao ver o nariz de Iraklidis crescendo conforme ela falava mal do gêmeo. Não é que o detector de mentiras funcionava de verdade? As bochechas da princesa se tornaram rubras de cólera e os pedidos de “faça ficar normal de novo!” só poderiam ser encarados com um certo ar de piada.
—— Senhorita, seu nariz voltará ao normal assim que você falar a verdade. —— A fada parecia segurar uma risada.
—— Certo, certo! Eu não estava desejando que meu irmão tivesse caído da roda gigante. Ele precisa aprender a respeitar limites, mas eu ainda o amo. —— Callie aparentava estar extremamente desgostosa com as palavras proferidas. —— Essa foi a pior rinoplastia de Mítica, senhora Fada.
O mago tossiu para disfarçar o sorriso que ameaçava aparecer em seu rosto. Precisavam de concentração no interrogatório, todavia, a relação de irmãos poderia ser um motivo para levantar um pouco a carga pesada do dia. Eram jovens, afinal, e jovens falavam coisas da boca para fora.
—— Fez algo inusitado no passeio?
—— Bem, aconteceu uma coisa que eu não faria regularmente. —— A jovem disse, lembrando que não deveria usar hipérboles. Deveria contornar qualquer coisa que pudesse ser considerada mentira para o feitiço, logo, deveria falar e agir como Artemísio no caso de algo precisar de acobertamento. Com sorte, não precisaria usar das artimanhas do gêmeo. —— O aniversário do príncipe Hugo está chegando, então achei que fosse uma boa ideia caminhar com ele pelo parque. Acabamos vendo uma parte que parecia abandonada, quase como… se estivesse esquecida. Era estranho, de verdade, ver um pouco do passado do lugar.
—— E lá, você se lembra de ter visto algo no passeio ou uma presença fora do comum? —— O Diretor parecia interessado nas informações que ela poderia ter sobre o lugar.
—— Não necessariamente. Só os brinquedos eram esquisitos, mas não vimos nenhuma aparição ou coisa do gênero. É claro que, se o lugar é mesmo assombrado, coisas fora do comum podem acontecer. —— Gostaria de ajudar mais do que aquilo, mas não poderia prover mais informações úteis além daquilo.
—— Certo, senhorita Iraklidis. Tem inimizade com alguém em Aether?
—— Isso é relevante para o interrogatório? —— Perguntou de maneira educada, sendo respondida com sinais positivos de ambos os adultos da sala. —— Certo. Eu sou uma princesa da casa Ralien e só por isso já incomodo vários aprendizes, por exemplo... Não tem nem mais graça de citar o nome do senhor Westergaard, não é, Diretor? Surpreendente seria se alguém não o nomeasse como uma inimizade em potencial. Gostaria de perguntar qual o motivo dele ainda pertencer ao corpo estudantil do Instituto, considerando as ações dele.
Incomodado, Merlin não hesitou em cortar o questionamento da princesa imediatamente.
—— Senhorita, esta decisão já foi discutida e não é relevante para o momento. —— Calliope uniu as sobrancelhas, tentando estudar o que as expressões do mago poderiam lhe dizer. Então os rumores de que Njord havia sido expulso e que o gabinete voltou atrás estavam corretos? Será que a mãe do príncipe teria pagado para manter o filho na escola? —— Continuando, já cogitou prejudicar ou fazer mal a um colega aprendiz?
—— Tenho coisas mais importantes a fazer, senhor diretor.
—— Recebemos a informação de que você foi visto em atitude suspeita perto do Trem Fantasma e que já disse ter interesse em “acabar com a raça de Lilian of Arendelle”. Por que disse isso?
—— Eu realmente tenho coisas mais importantes a fazer do que… como o senhor disse mesmo? Isso, acabar com a raça da senhorita Lilian. Esse tipo de intimidação barata vai contra todas as minhas regras de etiqueta, posso lhe assegurar que não uso este tipo de linguajar chulo nem mesmo quando estou verdadeiramente estressada. Acredito que houve uma confusão, no mínimo. —— Merlin logo pulou para a próxima pergunta, continuando com os rumores.
—— Fomos informados de que se meteu em um desentendimento no final do passeio. Se importaria de explicar o motivo?
—— Um desentendimento? Apenas se for com o horário do final do passeio, diretor. Não me desentendi com ninguém nem no Trem Fantasma, nem em lugar algum do parque.
—— É verdade, senhorita Iraklidis, reparamos que foi uma das últimas a chegar no ponto de encontro. Qual o motivo para ter demorado? É verdade que passou quinze minutos sozinho antes de se encontrar com o grupo?
Por um segundo, Callie deu indícios que iria sorrir, mas procurou manter-se concentrada.
—— Como eu já citei antes, o aniversário do príncipe Hugo está chegando e demoramos a voltar por causa de um passeio. Vimos os brinquedos e o mar, foi divertido. O conheço desde criança e nada de ruim aconteceu, mas perdemos a hora. A princesa Rhea ficou preocupada e a encontramos. Não cheguei nem a ficar sozinha.
—— Certo, senhorita Iraklidis. Visto que negou alguns rumores, existe alguma razão para que algum de seus colegas possa querer te comprometer com respostas falsas?
—— Imagino que por implicância mesmo, caso aconteça. —— Calliope daria de ombros se não estivesse em um ambiente formal, optando apenas por cruzar as pernas para se movimentar um pouco. —— Inveja é um sentimento horroroso e pode levar pessoas à atitudes deploráveis, não é?
Nenhum dos adultos respondeu, com o único som da sala sendo do arranhar da pena no pergaminho. A herdeira estava incomodada com o silêncio, pois queria ser logo liberada da sala do diretor.
—— Você está nervosa, senhora? —— A Fada Azul lhe perguntou, chamando a sua atenção. —— Tem certeza que não viu nada suspeito?
—— Se eu tivesse visto algo relevante, eu teria contado imediatamente. —— A jovem piscou algumas vezes, sem entender o porquê estava sendo interrogada se não havia feito nada de errado.
A pena parou de rabiscar e, sem o nariz grande, a princesa acreditava que logo seria liberada para sair. Contudo, Merlin se pronunciou mais uma vez:
—— Tem alguma coisa que queira nos contar? Essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade.
A princesa refletiu sobre a pergunta, imaginando se poderia acrescentar mais algo ao que já fora dito ao longo do depoimento.
—— Não há nada que eu quero contar, mas… não acredito na teoria do desaparecimento. —— Falou e, sem esperar muito, emendou na explicação. —— Herdeiros de contos famosos não somem assim do nada, muito menos um grupo inteiro de estudantes com histórias tão diferentes. É realmente isso que está acontecendo? As pessoas estão esquecendo os contos ou há algo por trás que não entendemos ainda?
Com um suspiro, o diretor encarou a jovem nos olhos.
—— Você está liberada, senhorita Iraklidis. Pode deixar a sala.
#gente se alguém que foi citado não gostou me avisa e eu tiro beijão#aethertask#♚ the good are never easy and the easy never good; povs.
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𝚝𝚊𝚜𝚔 𝟶𝟶𝟷 ——— 𝒷𝓊𝓇𝓎 𝓎𝑜𝓊𝓇 𝒻𝑒𝑒𝓁𝒾𝓃𝑔𝓈, 𝒸𝒶𝓁𝓁𝒾𝑜𝓅𝑒.
God save the prom queen, teenage daydream, just another dressed up heartbreak. God save the prom queen, turned her tears to diamonds in her crown. She’s got the looks and the boys on h o o k s but she’ll trade it all for a heart that’s whole.
QUE TAL DESCREVER O FÍSICO?
Voz: Está sempre num tom adequado, até mesmo quando está fazendo provocações. São raras as vezes que a voz se altera, pois Calliope é o exemplo de etiqueta e dialética. Mesmo tímida e com tendências temperamentais, se mantém no controle.
Idade: Vinte e dois anos, do signo de sagitário.
Gênero: Cisgênero feminino.
Peso: 46 kg
Altura: 1.69m
Sexualidade: Bissexual no armário.
Defeitos físicos: Tem algumas cicatrizes da prática de esgrima, principalmente quando perdia o foco nas aulas. Ademais, os bons cuidados com a pele e a infância calma refletiram num corpo quase perfeito.
Qualidades físicas: É leve, rápida e astuta. Desde pequena, frequenta aulas de dança e esgrima, o que a permite ter um controle corporal fora do comum. Além disso, é alta e dotada de um porte invejável, afinal, quem não gostaria de ter nascido com um rosto daqueles e uma coroa na cabeça?
É saudável? Não tem escolha a não ser comer bem. Precisa de uma dieta balanceada para aguentar as responsabilidades, entretanto, sempre se distrai dos horários quando está em semana de avaliações, esquecendo de comer por horas.
Maneira de andar: Segura como uma rainha, leve como uma pluma. Por mais ansiosa que esteja, nunca deixa transparecer insegurança em sua postura, que está sempre correta. Aprendeu desde sempre a disfarçar seus sentimentos, logo, dificilmente seu modo de andar será influenciado eles.
QUE TAL DESCREVER O PSICOLÓGICO?
Práticas / Hábitos: Roer as unhas não é coisa de princesa, muito menos um tique aparente que esteja fora das regras de etiqueta. Costuma trocar o peso da perna quando está muito nervosa, ou a mexer com as próprias unhas discretamente.
Inteligência: Rodeada por tutores e aulas, Apolina é um exemplo de boas notas e de intelecto aprimorado. Às vezes, soa pedante ao corrigir os outros, mas é porque ela mesma não suporta ver informações erradas serem repassadas por aí.
Temperamento: A princesa se esconde atrás dos rumores sobre sua personalidade, aproveitando-os para afastar os outros. Demonstrar arrogância? Fácil, está no meio de jovenzinhas pedantes da Ralien há anos e sabe como se comportar. Agora, seu gêmeo consegue quebrar a sua defesa com uma facilidade absurda. É muito mais rude com as pessoas que conhece, afinal, não tem medo de ser ela mesma.
O que te faz feliz? Tocar violoncelo e praticar uma música nova que goste. Participar das dinâmicas do clube de esgrima, ou passar o tempo livre no rinque de patinação, sozinha.
O que te faz triste? Pensar em todas as responsabilidades que tem e como nunca vai ser livre de verdade. Lembrar de que a cora, apesar de ser um privilégio, também a limita. Imaginar que, sem a realeza, talvez não seja nada de interessante.
Esperanças: Encontrar mais coisas que goste de verdade, além daquelas que aprendeu por tutores julgarem o que era apropriado. Ser uma boa rainha e ver os irmãos felizes. Ver o sucesso dos amigos em seus respectivos reinos. Resolver sua vida amorosa.
Medos: Perder a coroa, ser consumida pelos próprios sentimentos e enlouquecer, ficar sozinha para sempre, não ter mais os amigos.
Sonhos: Poder unir seu coração com o seu cérebro, sem precisar priorizar um por cima do outro. Também ter um coração inteiro de novo, livre de tristezas.
QUE TAL DESCREVER ASPECTOS PESSOAIS?
Família: Com dois irmãos mais novos, Calliope é a mais velha e a herdeira do trono. Seu gêmeo, Clio, é o seu oposto completo, mas é feliz vivendo em sua irresponsabilidade. Seus pais, a rainha Kongjwi e o rei Apolo, vivem um casamento feliz e harmonioso que já dura anos, num felizes para sempre sem data de validade. A única que parece estar deslocada no conto é Callie, que sente o mundo nas costas e não está lá muito alegre com o prospecto de seu futuro. Mas, como toda a boa princesa, aguenta quieta e está disposta a sacrificar a própria felicidade pelo reino e família. Não se sente muito próxima dos familiares, mas os ama muito.
Amigos: Tem poucos, estes provindos da infância, quando era mais livre e mais receptiva para novas pessoas. Dificilmente consegue se abrir para novas experiências, por puro medo de se aproximar e machucar-se. Conserva os que tem com cuidado e amor, mas utiliza de algumas palavras rudes para dirigir-se aos mesmos. É o seu jeito de ser bem humorada, no final das contas.
Estado Civil: Solteira, provavelmente à espera de um casamento arranjado ou de um milagre para resolver seu impasse.
Terra Natal: O reino de Diamantis é o segundo maior reino de Mítica, localizado à beira-mar e banhado de sol a maior parte do ano. Também existe perto da costa um complexo de ilhas repletas de oliveiras que respondem à família real Iraklidis. Com as cores representativas sendo o branco, o dourado e o azul claro, as casas brancas e reluzentes nas encostas próximas ao mar são uma visão marcante para qualquer um que chegue na cidade principal pelo porto. O castelo imenso é encrustado de ouro e diamantes, as preciosidades que são características do lugar. Como um reino enorme e reconhecido, Diamantis é policultural, ou seja, pessoas de vários lugares de Mítica visitam o local durante o ano, até mesmo trocando seus reinos de origem para começar uma nova vida na capital movimentada.
Infância: Regrada, Apolina passou a maior parte da infância entre as três quadras de tênis do castelo de Diamandis, Aether e o jardim enorme da propriedade. Costumava a brincar com Clio, mas logo as responsabilidades falaram mais alto e tinha cada vez menos tempo livre, já que preenchia seus horários com aulas e mais aulas teóricas e práticas. Marcada por escapadas com os melhores amigos, a sua fonte de diversão era driblar os estudos para ir ao mar, de preferência com a companhia de Rhea e Hugo. Costumava viajar para os reinos das amigas de sua mãe, fazendo amizades como Vincent, o herdeiro de Bela.
Crenças: A família Iraklidis acredita na glória do passado e mais de uma entidade responsável pelos eventos do mundo, levando à sério rituais em templos e rezas. Callie segue a mesma linha de raciocínio, mas também não exclui o Narrador de sua fala: às vezes, era mais fácil pensar que vários narradores faziam a sua história.
Hobbies: Manter-se ocupada com partituras e música, ir à praia para pensar, pedir novas roupas na modista, passar mais tempo do que o necessário na biblioteca e nos treinos de esgrima.
QUE TAL DESCREVER PRÁTICAS?
Comida favorita: Souvlaki, uma comida de rua que procurava ter quando escapava do castelo. É um churrasco com molho de iogurte típico da região, acompanhado de pão pita, saladas e as vezes, batatas fritas. Não muito saudável, mas uma comida de conforto perfeita.
Bebida favorita: Vinho, preferencialmente o que provém do norte de Diamandis.
O que costuma vestir? Além do uniforme da Ralien, com seus acessórios caros e delicados? Vestidos leves, azuis claros ou brancos, da cor de seu reino. Raramente usa roupas escuras, pois até mesmo o seu guarda roupa reflete a posição de princesa orgulhosa. Quando pode escolher absolutamente o que quiser, fica de calças de pijama o dia inteiro, pois é confortável e não aperta.
O que mais o diverte? Permanecer perto dos amigos, de longe. São eles que a enchem de bom humor e piadas, sendo a melhor parte do seu dia.
INSPIRAÇÕES: Eadlyn Schreave, Izabella Felix, Cher Horowitz, Pacifica Northwest, Choi Soo Ji.
#aethertask#♚ the good are never easy and the easy never good; povs.#o edit tá mto chique to até espantada comigo mesma q
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