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#águavirtual
mardelivros · 2 years
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Conteúdo digital explica o conceito de água "virtual" e quanto dela o Brasil exporta para o mundo
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O Museu da Energia de Itu, em homenagem ao Dia da Água, comemorado no dia 22 de março, realiza em sua sede uma exposição tendo como tema o conceito de água virtual e seus detalhes teóricos. Além da exposição, a equipe do museu preparou um conteúdo digital sobre o assunto, que poderá ser acessado AQUI ou por um QR Code distribuído por meio de folhetos para os visitantes da exposição.  A exposição mostra de forma didática como o nosso bem mais precioso, a água, fundamental para a vida no planeta Terra, é utilizada também de forma 'invisível’, não apenas para consumo direto pelos seres vivos, mas também na cadeia produtiva de tudo que é fabricado pelo agro e pela indústria, sendo esse o conceito de água virtual,  tema da exposição.  “Por ser um conceito relacionado ao uso da água em processos produtivos, a exposição do Museu da Energia mostra que todos os segmentos usufruem da água para realização das suas atividades. Entretanto, os setores indústria e agropecuário são os principais consumidores e exportadores de Água Virtual”, explica Ana Sbrissa, coordenadora do Museu da Energia de Itu. Por meio do material digital, os visitantes podem repensar a forma como consumir água, conhecendo, entendendo e até participando de forma interativa, por testes como a “Pegada Hídrica”, na qual o visitante poderá ter acesso a um cálculo para saber como está o consumo de água doce, com base  em seus usos direto e indireto.  “A análise da pegada hídrica é muito importante para se criar uma forma de conscientização do  consumo de água do planeta, justamente porque se trata de um recurso natural essencial para  a sobrevivência humana. Alimentos de origem vegetal, por exemplo, consomem menos água se comparados com alimentos  de origem animal. Assim, de forma consciente, é possível diminuir a pegada hídrica individual. Essa será apenas uma de nossas atrações nesta exposição”, explica Ana.  Números  O Brasil é o 4º maior exportador de água virtual do mundo - anualmente o país envia ao exterior cerca 112 trilhões de litros de água doce, o suficiente para abastecer 1,5 bilhão de pessoas.  Os principais mercados da água virtual brasileira são a Europa e a Ásia, especialmente a China. Entre os principais produtos exportados pelo Brasil em 2022, seis têm origem agrícola: soja,  frango, carne bovina, farelo de soja, açúcar e café.  O país é um dos maiores detentores de água do mundo. Porém, ao mesmo tempo, é um dos que mais a desperdiça .A exposição do Museu da Energia de Itu pretende fazer com que as pessoas possam entender esse conceito de água virtual, abordando aspectos importantes: políticas de uso, impactos ambientais, consumo acelerado, sustentabilidade, fatores que devem ser levados em conta devido ao enorme uso desse recurso natural, ainda pouco acessível, de forma tratada, a um elevado número de pessoas em todo o mundo. Serviço Museu da Energia de Itu Exposição Água Virtual Endereço: Rua Paula Souza, 669 - Centro, Itu Quando: Até dezembro  Valor: R$ 4,00 Inteira; R$ 2,00 Meia-entrada: estudantes, pessoas com deficiência e um acompanhante, jovem de baixa renda com ID Jovem. É necessário a apresentação de comprovante. Ingresso Família: crianças até 07 anos são isentas e os responsáveis pagam meia-entrada. Isenção: Moradores do Município, Professores, maiores de 60 anos, guias e monitores de turismo, membros do ICOM e funcionários das empresas mantenedoras da Fundação Energia e Saneamento. É necessário a apresentação de comprovante. Informações: pelos telefones (11) 4022-6832 ou pelo e-mail [email protected] Funcionamento: Terça à Sábado - 10h ou 17h. A bilheteria fecha às 16h15. O Museu da Energia de Itu é uma das unidades dos Museus da Energia do Estado de São Paulo, que também estão presentes em Salesópolis e na capital paulista, e que fazem parte da Fundação Energia e Saneamento. Esses projetos são promovidos pela Fundação Energia e Saneamento, que reforça os conceitos de sustentabilidade e uso responsável de recursos, respeitando os contextos históricos e culturais de cada região. Read the full article
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pimentanomeio · 8 years
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Você já ouviu falar em Água Virtual? É a quantidade de água necessária na produção, direta ou indireta, de um bem ou serviço. O desmatamento para abrir áreas para pastagens é um "tiro no pé". Sem floresta não tem água. Sem água não tem pecuária!
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agua-sua-linda · 8 years
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Água virtual ou pegada hídrica é todo volume de água utilizado, direta e indiretamente, nos processos de produção e serviços. É aquela água que a gente não vê, mas foi usada várias vezes até um produto ficar pronto. Quanta água se gasta para produzir as toneladas de soja que exportamos, as milhões de toneladas de minério, os milhões de veículos zero vendidos, ou mesmo na construção civil? Quanta água é usada para fazer cada um dos produtos que encontramos nos shoppings e supermercados? Dá para gastar menos, mas para entender onde não somos eficientes, precisamos primeiro saber qual o consumo virtual de todas essas coisas. Em relatório, o programa da ONU para Meio Ambiente, PNUMA, alertou que governos têm sido “politicamente silenciosos” em relação ao tema. A agua virtual precisa ser integrada no planejamento de governos e empresas em áreas com risco de escassez hídrica. O mapa de grandes exportadores de água virtual no relatório (link abaixo) revela que a América Latina é a maior exportadora do mundo. Saiba mais: Pegada Hídrica - Water Footprint Network: http://www.pegadahidrica.org/ “International Trade in Resources, 2015” - UNEP:http://goo.gl/x1RQvn (mapa na página 54)
https://goo.gl/VO4myk
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agua-sua-linda · 8 years
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Quando a gente compra 1 litro de refrigerante, a gente deveria saber que foram gastos 211 litros de água pra ele ser feito. #pegadasdágua #águavirtual#waterfootprint
https://goo.gl/xmHX08
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agua-sua-linda · 8 years
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A irrigação consome 72% de toda água doce no Brasil. Este é um dado oficial, do relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, da Agência Nacional de Águas, ANA (http://goo.gl/kzqyWg). Estamos falando aqui da ineficiência e desperdício do agronegócio, com o crescimento intensivo e prolongado de monoculturas (ex: soja e milho para exportação), uso indiscriminado de agrotóxicos contaminando solo e água, além de desmatamentos e fatores que prejudicam as nascentes e rios. FALTA DE ÁGUA E RECORDE NA EXPORTAÇÃO DE GRÃOS NÃO COMBINAM No ano passado, mais de 30 milhões de brasileiros ficaram sem água para que a soja de exportação fosse irrigada. É inconcebível que no mesmo ano em que milhões passaram sede o país comemore novo recorde de exportação de grãos: 209,5 milhões de toneladas de grãos recheados com água virtual, de graça (http://goo.gl/NMkrY3). A eficiência do agronegócio precisa ser medida quando se faz mais, gastando menos, quando se irriga mais, usando menos água. É possível. O problema é medir eficiência por aumento de exportação, que hoje se sustenta com engenharia genética e químicos. O país precisa que o agronegócio assuma a conta ambiental. Que faça o uso inteligente dos recursos naturais nacionais: água, floresta, solo. A FALÁCIA DO PIB O que é desenvolvimento econômico sem social? Nada. Adianta exportar milhões de toneladas de soja pra China quando a população brasileira das capitais passa sede e não tem saneamento básico? Não! O desenvolvimento de um país se mede pelo social: por necessidades básicas humanas atendidas, por fundamentos para o bem-estar, por oportunidades. Já existe o Índice de Progresso Social, que tenta esclarecer exatamente isso. É nesse índice que o Brasil precisa bater novos recordes. Veja mais sobre índice de progresso social, IPS, aqui: introdução BBC: http://goo.gl/wiaATK IPS Amazonia: http://www.ipsamazonia.org.br/Marcar fotoAdicionar localEditar
https://goo.gl/nddRCT
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