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Ele queria poder dizer que não tinha se afetado com aquele comentário, mas isso não seria verdade. Foi por isso que soltou risinho breve, sem humor, sinalizando que havia sido atingido diretamente no ego. Ainda assim, era como se tivesse de insistir naquela disputa que não levaria a lugar algum. Não chegavam a ser exatamente amigos. Estavam mais para cúmplices. Roiben não sabia bem em que pé estavam, só que a presença alheia o perturbava, e não apenas porque ela sabia de algo que poderia acabar com a reputação de cavaleiro perfeito dele e com qualquer chance de assumir o cargo de dirigente do quadrante no futuro – isso para dizer o mínimo. “Então quer dizer que esteve me analisando?” elevou uma das sobrancelhas, descendo os olhos uma vez, como que para devolver o favor, ao mesmo tempo em que pegava as luvas de couro que eram lançadas em sua direção. Era estranho que ela soubesse do que ele precisava em momentos como aquele. E não tinha deixado escapar o duplo sentido da fala alheia, só era arriscado seguir por aquele caminho. "Não foi você que disse que estou fora de forma? E quem parece estar oferecendo é você"
ao ver o rosto conhecido o lábio da changeling se curvou para cima em um sorriso convencido. era sempre bom estar certa, mas estar certa quando se tratava do kaya era ainda melhor. nunca admitira em voz alta, mas desde que se mudaram para hexwood ela até ficava feliz ao vê-lo, considerando que o resto de instituto estava cheio de humanos pomposos que cheiravam a ouro e eram agraciado pelos próprios deuses a presença do feérico era o motivo das batidas erráticas em seu coração. --- que você está fora de forma? não precisa provar, eu já estou vendo. --- ela jogou uma das luvas de proteção de couro fino para ele, que ela soubesse que essas eram suas favoritas era tão embaraçante quanto o fato dele estar plenamente consciente da reação dela a presença dele. --- cardio? hm, já.. mas eu tenho um jeito bem menos silencioso de praticar. por que? está se oferecendo?
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O ar de superioridade e os trajes finos davam a Roiben uma pista de que não estava diante de alguém comum. Aquela garota estava acostumada a ser mimada e a conduzir; era por isso que tentava tomar conta da dança como se ele fosse um incapaz. Acontece que o Kaya podia ser um soldado obediente, mas não era sempre que aceitava receber ordens, especialmente quando não sabia de quem elas estavam partindo. "Ou podemos terminar a dança e esperar que ela desista de mim até lá" sua mão se firmou ainda mais sobre a cintura fina por debaixo do véu transparente que descia através das costas da morena, para impedir que fizesse o que acabava de sugerir. Não conhecia a índole alheia para definir se aquela era uma ameaça real. "Isso se a senhorita não tiver algo melhor pra fazer, é claro" emendou, para que ela não pensasse que se tratava de uma imposição. "Mas considerando que foi você quem me procurou para dançar, não acho que seja o caso"
A aspereza das mãos e a evidente falta de prática na condução da coreografia foram o suficiente para que Aleera soubesse que encontrava-se nas mãos de um changeling. Outros khajols poderiam ter abandonado a dança de imediato, mas ela, em sua curiosidade e fascinação pelos convidados, permaneceu onde estava. Ainda que guiar não fosse o forte de seu par, Aleera sabia ser bem treinada o suficiente para que conduzir não lhe fosse um problema, e assumiu o controle de forma gentil. — ah, estava? devo me retirar, então. posso pedir à dama que o acompanhava que retorne. — Atirou, olhando por sobre os ombros em busca do par que maltratava os pés do rapaz que a tinha nos braços. O sorriso em seus lábios, porém, deixava claro que ela não tinha intenção de se afastar - ao menos, não enquanto não recebesse uma negativa. — não se preocupe. seus pés estão seguros comigo.
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"É engraçado você pensar que tem algum controle sobre ela" comentou, com uma pitada de riso na voz. Ele estivera observando à distância a Dirigente do Quadrante dos Cavaleiros com sue dragão, se aproximando assim que a fera partiu. Tinha descoberto ao longo dos anos que muitas daquelas criaturas eram superprotetoras com seus changelings e qualquer aproximação indevida poderia ser converter em fogo. Era estranho que a mulher parecesse tão despreocupada, com os pés pendendo da ponte, mesmo com tanto acontecendo em torno deles. Não precisava dizer a ela que, se caísse, teria um dragão a quem recorrer, mas sentou-se mesmo assim. "Alguma notícia dos postos avançados? Ou são só as ilhas que estão sofrendo ataques repentinos na calada da noite?"
WHO: Vex'ahlia & MUSE WHEN: Ponte para Academia de Hexwood (foto)
"Pode ir, apenas não vá muito longe. Eu quero ao menos te ver daqui." Foram suas palavras ditas a dragoa que inclinou com a cabeça diante do carinho feito pela changeling antes de levantar voo, batendo as asas enormes em direção ao céu. Já Vex'ahlia ficou em terra, sentada na borda da ponte, as pernas balançando de leve no ar enquanto observava sua melhor amiga. Seu treinamento a fez sentir a presença alheia mas continuou quieta até sorrir de leve, mais para o nada do que para sua companhia. "Se quiser, pode se sentar. Você não vai cair lá embaixo."
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Não importava que gostassem de ostentar seus trajes de festa e bailes exagerados: todo ser ficava fascinado pela violência, e os khajols não eram exceção. Pode ser que Sigrid fosse menos corrompível que a média, mas mesmo ela não tinha sido capaz de desviar os olhos, o que a tornava um pouco mais humana na visão de Roiben. Ele teve de revirar os olhos, contudo, diante da palavra funeral. Se aquela garota soubesse de tudo o que se passava, de fato, dentro das paredes de Wülfhere, Kassim suspeitava que poderia não sobreviver ao choque. Não só cadetes eram cruéis, mas especialmente dragões, e todos tinham se acostumado a essa realidade. "Deixe que lidemos com os nossos mortos. Erianhood é quem tem de recebê-los, não os deuses de Luguya. Não sei por que passou pela sua cabeça que pediríamos por um funeral" ainda que duvidasse que a nobre estivesse falando a sério, era necessário frisar que, só porque estavam ali, não significava que assumiriam as crenças dos khajols. "E por necessidade" esclareceu, dando de ombros, já que os treinos faziam parte de sua rotina diária, algo que ela talvez não entendesse. Não pode deixar de notar que ela dito qualquer um de vocês para que ele não se sentisse especial, motivo pelo qual o Kaya teve de conter um bufar, levando dois dedos até uma das maçãs do rosto. Não tinha sentido o sangue quente na bochecha até que Sigrid mencionasse, se virando na direção de Jonah para só então reparar que ele havia usado de uma arma no embate, cortando uma das bochechas de Roiben no processo. No entanto, o que realmente lhe chocou foi a khajol lhe estendendo o lenço, tanto que franziu o cenho para o pedaço de pano que lhe era estendido, estranhando a oferta. "Tem certeza? Vai manchar seu tecido bordado a ouro" debochou, colocando uma mão sobre a dela para se apossar do lenço que não pretendia devolver. Ela não estava errada sobre a parte dele carregar com orgulho as cicatrizes, mas foi o que ela disse antes disso que o intrigou. "O que quer dizer com me reparar? Como um curandeiro, você quer dizer? Vocês conseguem fazer esse tipo de magia?"
Não considerava que estava fofocando, embora por um momento tivesse sim prestado atenção na luta. Apenas porque nunca tinha visto muitas, pouco acostumada com a selvageria que parecia acompanhar cada soco e cada gancho. Era bestial e fascinante ao mesmo tempo, embora uma demonstração do qual selvagens os changelings poderiam ser. Ela só não gostava que a demonstração fosse ali, em um ambiente tão público e que anteriormente tinha sido direcionado apenas para a magia. "Estava acompanhando." Admitiu. "Precisava ver se precisaria pedir um funeral para a diretora." Resmungou, mesmo que ele houvesse falado que não era a política. A sentença causou um questionamento em Sigrid, que quase fez todo seu rosto se curvar em um ponto de interrogação. "Você faz isso por... diversão então? Acha divertido?" A ideia era chocante, percebeu ao olhar para o rosto dele. Havia sangue, mas não sabia dizer se era dele mesmo ou de seu oponente. Viu uma oportunidade de ajudá-lo da mesma forma como tinha sido ajudada. "Qualquer um de vocês é capaz de arruinar o meu dia." Respondeu de maneira casual, pouca atenção dada as palavras enquanto vasculhava um bolso discreto do vestido. Tirou dali um pequeno e delicado pedaço de tecido, o que ofereceu ao changeling. "Vai limpar seu rosto ou pretende exibir as manchas de sangue o dia inteiro?" Não sabia bem como funcionavam os códigos de luta e honra deles. "Posso te reparar também se quiser, mas você parece exatamente o tipo de pessoa que carrega com orgulho as cicatrizes." Não achava que a luta pudesse ter causado dano naquele nível, mas deixaria sua oferta disponível ao esticar seu lenço.
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Mesmo com a mente anuviada pelo Valinor, o timbre não lhe era completamente estranho, bem como a falsa simpatia. Não costumava ter problemas com khajols, de modo geral, só quando eles se esqueciam de quem ele era. Se suas suspeitas estivessem corretas, aquela feiticeira, em específico, costumava se esquecer com bastante frequência. Ainda assim, não estava plenamente certo de que se tratava da hospedeira de Vênus, o que fez com que esboçasse o mínimo de educação. “É mais um daqueles rituais khajol estranhos ou...?” franziu o cenho por sob a máscara. "Vou ter que dispensar a rosa. Estou com as mãos ocupadas" sinalizou, erguendo a taça que mantinha só para que parassem de lhe oferecer mais bebida. "E não me lembro de estar procurando nada específico hoje"
with: @aberto
where: salão de baile
A máscara branca, decorada com delicadas perolas, escondia o leve esgar na face de Auryn. Como era possível que, até aquele momento, não tenha reconhecido ou trocado palavras com alguém de verdadeira importância? Pior, com quantos changelings teria sido inadvertidamente simpática? A cada minuto que passava, mais certa estava que o baile havia sido um grande desperdício. Sua mãe ficaria furiosa com seu fracasso. Decidida a dar a noite por encerrada, olhou para a cesta que carregava, onde as últimas rosas brancas reluziam. Pelo menos em sua promessa a Vênus não falharia. " Aceita uma rosa? Não quero soar clichê, mas pode ser que ela te ajude a finalmente encontrar o que está procurando " disse, aproximando-se de uma figura desconhecida, ao gastar o resto de simpatia que ainda possuía.
Obs. Auryn está fantasiada de cupido e, em sua sessão diária com Vênus, prometeu distribuir rosas brancas durante o baile. Cada flor foi imbuída com um feitiço que gera bem estar passageiro em quem a aceita.
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A única coisa que lhe veio à mente quando a viu pela primeira vez no Pigg & Blanket, no que parecia ser uma vida atrás, foi que ela parecia deslocada no lugar. Era um ponto de encontro para changelings desgarrados e humanos desviados, que normalmente não tinham outro espaço para frequentar além daquela espelunca. Foi com certo senso de protecionismo que a interpelou inicialmente, esperando auxiliá-la a encontrar o caminho de casa, mais precisamente, o da porta do bar, para que não caísse nas garras de aproveitadores. No entanto, sempre que Roiben estava lá, Mare acabava aparecendo, como se o ambiente não lhe incomodasse. Ele havia suposto que sabia o suficiente sobre ela em razão de tais encontros, e das cartas que haviam trocado depois que Wülfhere começou a demandar dele mais do que podia dar conta, tornando impossível frequentar Zelaria. Porém, agora, enquanto ela gaguejava, a conclusão a que chegava era que nada sabia. Mare seria mesmo o nome dela? Era visível que a garota tinha o aspecto de alguém que tinha acabado de ser pego em flagrante. O cenho se franziu ao ouvir a confissão. Não tinha por que fazer uma cena. Ela lhe devia alguma coisa? Ainda assim, tinha um gosto de traição. Não que tivesse problemas com khajols, apenas achava que eles estavam acima deles, reles mortais. E agora Maressa, que ele havia imaginado com alguém ao seu alcance, acabava de se tornar completamente inalcançável para alguém como ele – o que muito tinha a ver com o fato de o Kaya endeusar as feiticeiras.
"Isso é novo" remexeu a cabeça, negando uma vez, como se ela tivesse lhe repassado uma informação trivial, e não algo que fazia com que a visse com outras lentes. "Não acha que essa seria uma informação importante o suficiente para ser mencionada nos últimos meses?" a fala acabou saindo mais ácida do que ele pretendia, deixando entrever seu estado anímico. Talvez o pior de tudo fosse o fato de que ele tinha convivido com uma khajol por um tempo e não tinha sequer se dado conta disso. Que tipo de cavaleiro seria? "Já estou vendo que nada é como parece" comentou, passando os olhos nela de cima a baixo para tentar captar os detalhes que tinha deixado passar das outras vezes. "Por que mentiu pra mim, Mare?" perguntou, assumindo tom mais sério. "Se esse for mesmo o seu nome"
Ela parou no instante em que ele pronunciou seu nome, piscando algumas vezes enquanto o reconhecimento surgia lentamente. “Roiben?” respondeu, em um tom quase inaudível, ainda absorvendo o impacto da descoberta. Embora ele claramente já a tivesse reconhecido, para ela a ficha caía naquele momento, e a surpresa a deixou brevemente sem palavras. Maressa nunca teve problemas em dividir o instituto com os changelings, mas, desde que chegaram, tornou-se inevitável reencontrar alguns rostos familiares das noites em que fugia para as tavernas. Aqueles eram rostos que a reconheciam por outra faceta, e ela nunca teve certeza de como reagiriam ao descobrirem que, na verdade, ela era uma khajol.
"Eu..." Começou a falar, mas logo se calou novamente, completamente perdida em como prosseguir. Ela havia encontrado com Roiben algumas vezes e trocado correspondências com ele por um certo período, no entanto, após os pais ficarem muito próximos de descobrir que a vida dela não se limitava aos estudos em Hexwood, Maressa acabou se afastando de quaisquer elementos que podiam denuncia-la, e isso se estendeu a correspondência entre eles. E claro, aquela podia ser uma boa justificativa para o afastamento súbito, mas como ela explicaria a parte da omissão sobre quem ela de fato era? E ainda, qual seria a reação dele? Ishaan parecia um globo de festa, emitindo diferentes tons de azul conforme as emoções de Maressa oscilavam. Ela segurou a bolsa com mais firmeza, de modo a deixar o seon um pouco mais afastado do campo de visão alheio. "Eu estudo aqui." Disse quando um pequeno fio de coragem finalmente a despertou para o fato de que precisaria falar alguma coisa.
"Eu sou uma khajol, Roi...ben." Por muito pouco não o chamou pelo antigo apelido, achando que talvez isso pudesse deixar as coisas ainda mais esquisitas do que já estavam. Seus lábios se apertaram com força similar a que ela apertava a alça da bolsa, extremamente tentada a sair correndo dali ou inventar alguma mentira para tornar aquele momento menor pior, no entanto, agora que dividiam o mesmo ambiente, ambas as possibilidades não trariam melhorias, apenas piorariam algo que já era ruim por si só. "Antes de qualquer coisa, só... Me escuta. Não é tão..." seus lábios se apertaram novamente enquanto tentava pensar em adjetivos bons o suficiente. "Não é exatamente o que parece."
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Mesmo com toda a animosidade que envolvia changelings e khajols, o fato de aquela feiticeira, em específico, se mostrar reverente frente ao dragão Terrador já a tornava automaticamente mais gostável que os demais, e o cavaleiro arqueou uma das sobrancelhas ao ouvir que ela estava disposta a morrer só para que tivesse uma visão de Valthorak. Kassim podia cumprir muito bem seu papel na defesa dos hospedeiros dos deuses – compreendia a necessidade de priorizar suas vidas – mas isso não significava que simpatizava com todos, especialmente agora que estavam tendo de dividir o mesmo espaço e o preconceito de alguns ficava mais que escancarado. Ainda assim, era um preço pequeno a se pagar diante de tudo o que eles proporcionavam ao reino em retorno. “Como eu falei” frisou, confirmando com a cabeça conforme ela listava as características de um dragão, quase rindo com a conclusão do raciocínio, tanto que teve de comprimir os lábios e desviar o olhar. Ele havia pensado que ela se mostraria tímida, a princípio, mas se estava descortinando tantos detalhes num primeiro contato, aquilo só podia significar que, diferente dele, a khajol tinha tendências expansivas. “Sim. De certa forma, sim. Mesmo que o seu covil se pareça muito mais com um palácio” ponderou, concedendo. “Estão se sentindo invadidos?” aproveitou para perguntar, querendo saber a opinião direta de um deles. Até ali, só podia especular, embora não dependesse de nenhum changeling o retorno para Eldrathor. “Outro fato sobre eles é que gostam de ser adulados. Nesse ponto, você parece estar indo muito bem” concluiu, uma pitada de humor na voz, agora que começava a experimentar uma sensação de satisfação da parte do dragão através do vínculo. “Valthorak está longe de ser um cavalheiro razoável, mas se a senhorita diz...” sabia que ela estava perdoando os defeitos do dragão por ter se identificado com os mesmos, o que não a tornava exatamente isenta. Também duvidava que uma criatura como aquela poderia fazer amizade com qualquer humano ou khajol, porém, não colocou sua suposição em palavras, para não magoar a outra. Ela descobriria com o tempo, e com a convivência, que dragões e cavaleiros eram seres endurecidos que não estavam atrás de amizades, mas de parceiros em batalha; alguém que lhes fosse útil num momento de necessidade, já que todos estavam destinados a um único fado. E se ela tinha traços em comum com Valthorak, o mesmo não podia ser dito em relação a Roiben, já que ele era exatamente do tipo que não desobedecia ordens, e uma rebelde sempre fazia acender um alarme em sua cabeça. “Acho que está direcionando seu pedido de desculpas à pessoa errada. Certamente são seus pais aqueles que mais estão sofrendo por você não seguir ordens”
Pendeu a cabeça para o lado, seus olhos afiados e lábios franzindo como se considerasse com cautela o que ele falava. Não discordava de sua análise em essência, era de fato extremamente imprudente de sua parte estar ali pelo simples motivo de que não deveria, especialmente se considerasse o fato de que a maioria dos montadores não pareciam ser do tipo que fariam algum esforço para salvá-la caso fosse necessário. — Não me parece um sacrifício muito grande. — Respondeu depois de considerar cuidadosamente, virando-se pela primeira vez para o homem buscando uma reação à sua resposta. A postura dele a lembrava de quando era pega por tutores fazendo algo que não deveria, em geral coisas não apropriadas para uma futura dama como correr ao redor do castelo ou tentar escalar alguma árvore nos jardins. Seus olhos desviaram para o chão e ela aproveitou a cortina formada por seus cabelos para esconder o leve rubor em suas bochechas, como se ainda fosse aquela criança, não arrependida por seus atos mas sim por ter sido pega fazendo algo que não deveria. O acanhamento no entanto não durou muito tempo, pois se havia algo que Brianna tinha prazer em fazer, além de desobedecer ordens diretas, era atormentar quem parecia viver a vida com valores opostos aos seus e pela pouca interação que tiveram até aquele momento, ele parecia ser exatamente esse tipo de pessoa. — Magnífica, imprevisível, territorialista e agressiva…— Erguendo um dedo para cada característica citada, um sorriso astuto se moldando em seu rosto conforme listava. — Se eu não soubesse diria que você está me descrevendo. E pensando que eu vivo nesta ilha pela maior parte da última década, eu diria que é o meu covil sendo invadido, você não concorda? — Seus lábios se partiram em um sorriso largo, cheios da audácia de alguém que era raramente contrariada, sua pergunta soando muito mais como uma afirmação. — Bem, Valthorak me parece ser um cavalheiro extremamente razoável e pelo que acabo de ouvir partilhamos de muitos valores em comum. Eu diria que esse parece um começo auspicioso para uma grande amizade. — Sem conter seu atrevimento, Brianna deu uma piscadela na direção geral do dragão como se ambos partilhassem um segredo, acatando a sugestão do homem de não olhar nos olhos da criatura, por mais fascinantes que fossem. — É um prazer conhecê-lo, Roiben. Tenho certeza que você é um cavalheiro tão distinto quanto o nosso amigo em comum. Espero que encontre em seu coração a gentileza de me perdoar, pois irei educadamente recusar seu conselho sobre seguir ordens. — Descansando a mão sobre a estendida pelo homem com a delicadeza implantada nela por anos de treinamento, assim como fizera anteriormente para o dragão, mais uma vez se curvou apropriadamente com cortesia necessária.
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Roiben franziu o nariz e conteve o rosnado ao ouvir o comentário, sabendo exatamente de quem havia partido. Ninguém mais seria inconsequente ao ponto de sugerir que ele era um traidor, não desde que ele se descontrolara em um dos desafios na segunda série e enviara um cavaleiro para os curandeiros. O fato de o Kaya não poder matá-la dava uma vantagem e tanto a Morrigan. Aliás, era enervante que tivesse de proteger a vida alheia se quisesse continuar vivo, mesmo com toda a falta de senso da loira, que se colocava nas piores situações. "A quem você está se referindo por traidor? Não estou vendo nenhum simpatizante de Uthdon por aqui" comentou, tentando manter a calma enquanto se posicionava no saco de pancadas ao lado do dela para iniciar sua série. Contudo, não era com intenções tão modestas que estava ali - ela estava certa em supor que ele tinha vindo em busca de mais. "Estive me perguntando sobre o que havia de tão interessante em uma ilha abandonada como Eldrathor pra que você e Kallisto tivessem decidido que era uma boa ideia fazer uma escala lá" não ter tido um vislumbre completo do passeio, contudo, mais a agitação de Valthorak, era o que deixava Kassim nervoso.
Centro de treinamento, @roibvn
Havia algo de particularmente enervante em como a presença de Kassim poderia ser sentida ao que parecia centenas de metros de distância - sempre ali, permeando-a. E, nesses momentos, a cavaleira não poderia deixar de questionar a sanidade de Kallisto e Valthorak, a primeira por ter se unido ao terrador que estava conectado ao changeling e o segundo por voluntariamente ter se ligado ao Kaya. Caso questionada, Morrigan afirmaria estar certa de ser algum tipo de punição sentir o cavaleiro de maneira tão íntima e não era incomum que ele fosse recebido com um revirar de olhos por parte da loira. "Se a ideia era ser sorrateiro, deveria ter buscado surpreender outra pessoa. Consigo sentir o fedor de um traidor há mais de dois quilômetros." Anunciou, em meio a uma sequência de golpes sobre o saco de pancadas. "O que você quer?" Perguntou, enfim voltando-se para o recém chegado.
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Aquele devia ser o pior lugar para se refugiar no caso de alguém que estava buscando algum sossego. Com a questão do Cálice e da Pira rondando seus pensamentos, era de se esperar que estivesse em algum quartel general especulando autoridades sobre o andamento das investigações, e não no ponto do castelo que parecia ser o local de convergência da maior parte dos khajols e changelings mais novos. No entanto, Valthorak parecia não considerar essa como a opção mais inteligente no momento, tendo o dragão tirado a tarde para sobrevoar as ilhas sem seu cavaleiro sem qualquer esclarecimento. Roiben estava aguardando seu retorno quando a Colmain apareceu no Coreto de Geb. A visão dos cabelos afogueados fez relampejar uma memória da noite do baile, de como a garota bêbada se parecia com ela - mesmo os trejeitos ele poderia jurar que eram idênticos. Porém, com as máscaras, não havia como atestar que se tratava da mesma pessoa, e seria pouco cavalheiresco de sua parte sugerir que uma integrante da nobreza se encontrava em estado tão... vulnerável, para dizer o mínimo. Ele até teria investigado mais, não fosse o anúncio na manhã seguinte. Contudo, enquanto ele era discreto sobre as atividades dela, Deirdre parecia não ter papas na língua quando se tratava dele, mesmo que sua convivência na corte se desse mais por conveniência do que por opção – com os Colmain se mostrando tão hostis em relação aos changelings, Roiben mantinha uma distância respeitosa sempre que cruzava com um deles. “Eu reservo a primeira opção apenas a meus inimigos e uthodianos, milady, e a senhorita não se enquadra em nenhuma dessas categorias, até onde sei” retrucou, depois de pensar por um momento. Quanto às suas atividades amorosas, bem... Ela já parecia estar zombando o suficiente, mas sua fala final fez despertar a curiosidade do cavaleiro, que se remexeu no assento improvisado, erguendo uma perna para descansar o braço, como se estivesse à vontade. “Ah é? Você é tão mortal e apaixonante assim?”
This is a starter for @roibvn at Lago oeste
A ideia de passear pelo lago era aproveitar os raios solares e possivelmente meditar um pouco em um canto mais calmo, contudo, o clima parecia não estar alinhado com os desejos da Colmain ao considerar as nuvens se fechando assim que chegou ao lago. Quando as primeiras gotas começaram a cair, os passos da ruiva se tornaram rápidos na direção do Coreto de Geb na expectativa de fugir da chuva. E era de se imaginar que não seria a única a ter aquela brilhante ideia, mas não esperava encontrar com Kassim ali dentre todas as pessoas e começava se questionar se era alguma maldição lançada sobre os Colmain ou ela para que vivesse esbarrando com os meio feéricos onde quer que fosse. Por alguns poucos instantes o observou ponderando o que fazer, nunca sabia como lidar com ele na maioria dos dias sendo uma pessoa que conhecia desde quase sempre e de mesma forma era desconhecido. Poderia apenas o sentenciar a um tratamento indecoroso e sarcástico como acabava fazendo com a maioria do tipo dele, mas por alguma razão ele sempre lhe parou menos selvagem que o resto deles e isso parecia ser o suficiente para que buscasse não o maltratar tanto assim. ❝Se continuar me encarando em silêncio começarei a acreditar que ou deseja me trucidar ou que se encontra perdidamente apaixonado por minha pessoa...❞ Provocou em tom zombateiro assim que percebeu que tal como ela, o changeling apenas a encarava sem falar nada e havia certo desconforto no fundo da mente de Deirdre com a possibilidade de talvez ele estar a analisando se a reconhecia do baile de máscaras. Do qual, ela pessoalmente não se lembrava muito e optava que fosse dessa maneira. ❝E em ambos os casos o desenrolar da história não irá acabar bem pra você, sinto informar.❞
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Aquilo devia fazer algum sentido? Qualquer livro dos Arquivos diria que a união entre feiticeiro e feéricos era fortemente desencorajada, para não dizer motivo de exílio. Roiben sabia que isso não seria bem visto na Corte do Imperador, então por que a decisão repentina? A carta lhe fora entregue por um dos auxiliares do General , como sendo um documento privado que ele reservara a Kassim antes de... tudo. Não havia como saber se a ordem prevaleceria mesmo diante das circunstâncias que se apresentavam, muito menos era possível questionar Haren sobre suas reais intenções. Com esse lance, o meio feérico estava se provando muito mais ambicioso do que era recomendado - mesmo Roiben, que não entendia de política, podia antever isso. Também era incapaz de detectar as motivações para que uma família tradicional khajol aceitasse se unir a changelings, mesmo se considerada a proximidade dos Kaya com os Essaex.
Era ridículo, mas ele esperava que Minah Slivka pudesse lhe fornecer respostas. Já tinha ouvido a respeito do temperamento da hospedeira de Morana, contudo, imaginava que ela estivesse tão insatisfeita quanto ele com uma possível união, em vista de seu status elevado. Haviam marcado o encontro na passagem – nada público demais para que não fossem ouvidos, nem íntimo demais para que não desse a entender que aceitava de plano os termos do acordo. No entanto, a maneira como o recepcionou e o desprezo em seu tom ao se referir ao enlace deram ao Kaya uma pista do que estava por enfrentar. Trivial – era assim que ela descreveria um noivado com ele. Respirou fundo antes de falar, para que não acabasse por soltar palavras das quais se arrependeria mais tarde. “Senhorita Slivka” começou, coçando a barba por fazer, encarando o chão, sem saber como abordar o assunto. “Acredito que um terrível engano esteja acontecendo aqui” frisou, fixando, finalmente, os olhos nela. “Não acho que ninguém em sã consciência planejaria uma união dessa natureza, não quando a senhorita poderia se casar com um humano e gerar khajols saudáveis” assim como ele deveria gerar outros changelings, mas isso não vinha ao caso. Sequer estava procurando uma noiva. Teve o raciocínio cortado, contudo, quando ela mencionou o Cálice, sendo pego de surpresa e franzindo o cenho. "Como é?" perguntou, alterando o tom ameno. "Ninguém em Wülfhere teria motivos para roubar o Cálice" mas ele não estava assim tão convicto disso quanto queria fazer parecer.
closed for: @roibvn + passagem norte
A brisa fria do final de tarde contrastava com o peso do papel dobrado em suas mãos. A carta do tio ainda era um espinho recente em sua mente, mas ela o escondia com o cuidado típico, guardando-a na capa do livro que carregava. Não era como se já estivesse acostumada a um noivado repentino, tampouco com Kaya. Desde as raras ocasiões em que o havia encontrado em salões abarrotados de sorrisos falsos e bajulações, ele sempre lhe parecera mais uma extensão do próprio pai do que um changeling com alguma ideia de quem realmente era. Enquanto esperava, seu olhar vagava pela ponte e pela visão estonteante da queda d'água abaixo, tentando encontrar paciência. Com a ponta dos dedos, distraída, desenhava pequenos círculos invisíveis sobre a pedra do parapeito, ajeitando uma mecha de cabelo que o vento insistia em soltar. Ao avistar a figura dele, Minah levantou o rosto, esboçando um sorriso ligeiro e formal, o suficiente para que não ficasse clara sua verdadeira irritação. Como se ele fosse um mero conhecido e não… aquilo.
❛ Espero que a carta não o tenha assustado, Kaya. ❜ ela comentou, com o tom leve e propositalmente cortante. ❛ Afinal, gosto de pensar que algo tão trivial não o surpreenderia. ❜ O rosto manteve-se sereno, mas algo em seu olhar insinuava as entrelinhas das próprias palavras. ❛ Quem diria que nosso futuro estava tão bem traçado pelo Império? ❜ Ela deu de ombros, o tom de voz oscilando entre desprezo e indiferença, mas a respiração era calculadamente medida. ❛ E, ah… caso tenha perdido as notícias, houve um tempo em que pensei que a perda do Cálice dos Sonhos estava mais próxima do seu… lado da ponte, digamos. Mas é claro, não estou aqui para lançar acusações. Não hoje. ❜
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Era estritamente proibido que cadetes de quadrantes diferentes matassem uns aos outros, mas não havia problema em cadetes do mesmo quadrante tirando a vida uns dos outros desde que num embate minimamente justo. Como parte dos Cavaleiros, Roiben tinha aprendido a conviver com essa regra e com a possibilidade muito real de colegas atentando diretamente contra sua vida. Foi pensando em sobrevivência, também, que se aproximou de Elora num primeiro momento. Quando jovem, sabia que tinha de ser estratégico, e unir-se com os membros de seu esquadrão lhe daria uma vantagem, supunha. Com o passar dos anos sem que sua vida tivesse sido tirada, ele só podia chegar à conclusão de que suas alianças tinham sido bem-sucedidas. Seus treinamentos com a O'deorain já tinham se tornado rotineiros e o Kaya até se preocupava nos dias em que não era acionado pela melhor amiga. "Das duas uma: ou você me considera uma ameaça para você ou uma ameaça para o Quadrante para que esteja tentando me matar" retrucou, repuxando um dos cantos da boca, distraindo-a da distração dele. Evidente que a loira perceberia que ele estava aéreo; que seus golpes sempre precisos não estavam acertando alvo algum. Já tinham compartilhado verdades demais para que ela não o conhecesse. Foi por isso que Kassim investiu com um pouco mais de intensidade, focando mais no golpe e menos em seus problemas. "Não sabia que você era do tipo que precisava que alguém entregasse a vitória. Pensei que fosse tomá-la à força"
com: @roibvn + ❛ you? kill me? that's funny. ❜
onde: centro de treinamento
O olhar que direcionava para Roiben era como uma garantia de que levava aquele treino muito a sério. Tão acostumados a partilharem dos treinos juntos quando ainda estavam em Wülfhere, também havia se tornado parte de sua rotina arrastá-lo para o centro de treinamento da academia sempre que tivera oportunidade – sequer lhe dando a oportunidade de recusar. Não apenas o considerava como parte essencial de sua vida há tantos anos, mas partilhar alguns momentos com ele, fosse em um treino ou em qualquer outra situação, sempre a lembraria de que aquele era seu lugar. Mesmo que, agora, estivessem em circunstâncias muito estressantes para lidar. Por isso, o arrastou mais uma vez para o porão, não hesitando em pegar uma das espadas e apontar em sua direção. Era um desafio, e venceria o melhor. “Se você não se atentar um pouco mais, eu vou realmente acabar te matando.” Havia um divertimento na voz. Um pequeno sorriso que demonstrava que talvez não estivesse levando aquilo tão a sério como deveria. “Vamos lá, Roi. Ou vai me dizer que perdeu o jeito e está me dando a vitória tão facilmente? Não me lembrava que você havia perdido a compostura.”
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O pai detestava que frequentasse aquele tipo de espelunca, mas não era como se ele fosse se levantar da cama apenas para arrancar Roiben dali. Com sorte, o General acordaria em algumas semanas. Porém, sempre havia a possibilidade de que não se recuperasse jamais. Não que Kassim pretendesse se rebelar apenas porque já não estava sob as rédeas curtas do homem; ele só queria espairecer um pouco naquela noite. A cerveja não era das melhores – quente, aguada e com aparência de mijo – e o estabelecimento era a prova de que estavam bem longe da Corte. O Kaya tentava se manter distante das mesas de pôquer e rodas de conversa. Não queria ser reconhecido como filho de Haren, que era um homem com um número sem fim de inimigos. Por conta disso, se manteve de canto, junto ao balcão em que eram servidas as bebidas, rolando os olhos assim que ouviu o comentário do barman sobre a aparência da changeling. Roiben reconheceu de imediato a Subdirigente do Quadrante dos Cavaleiros. Em hierarquia, a verdade é que Rowena estava bem acima dele. Não queria iniciar uma briga, mas, de algum modo, o comentário dela incomodou Kassim muito mais do que o barman. "Lay down" atalhou, se virando para ela, como se ele próprio não estivesse constantemente armado e pronto para a batalha. Era irônico que estivesse a repreendendo por um defeito que possuía. "Não estava insinuando que você era incapaz de se defender sozinha. Só disse que o comentário dele não era apropriado. Será que matamos o cavalheirismo de vez?"
with: @roibvn
where: Old Light Saloon
prompt: ❛ that is not an appropriate question to ask a lady you've just met. ❜
O lugar não tinha boa fama, as histórias que ouvira a respeito, no entanto, foram o que atiçaram Rowena a adentrar para sanar sua curiosidade. Era, seguramente, um lugar diferente dos outros que tivera conhecido antes e olhe que ela já tinha vagado por muitas espeluncas no baixo império, mas nada que pudesse remotamente comparar ao espaço que adentrava agora. Ainda curiosa, aproximou-se do balcão, pedindo uma bebida para que pudesse se ambientar antes de mais nada, as mesas de carteado pareciam animadas, com batidas fortes no tampo, risos que ecoavam pelo espaço e se misturavam a musica alta, e discussões que eram abafadas pela mesma. Peculiar, curioso e, igualmente, instigante. Ao que recebeu sua bebida, no entanto, o barman achou que seria adequado lançar-lhe um flerte, ou uma ofensa, Rowena não conseguia entender exatamente como classificar o comentário tecido a respeito da: beleza selvagem em seus olhos alaranjados e das orelhas pontiagudas. Mas, estava prestes a dar-lhe uma resposta atravessada quando se viu sendo silenciada pela voz de um outro. O olhar recaindo sobre a figura que conhecia de vista, e sobrenome. "Obrigada, mas eu consigo me defender sozinha.", pontuou, cuidando para que não parecesse grosseira.
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Ele não iria assumir que uma dose tão pequena como a fornecida na entrada seria suficiente para desnorteá-lo ao ponto de não ser capaz de reconhecer ninguém. Ou, talvez, as pessoas realmente estivessem levando as tradições a sério naquele ano, ao ponto de investir em fantasias e máscaras elaboradas, temorosas de que, em algum ponto da noite, monstros fossem aparecer para cumprir com o esperado. Só tinha a voz para se apegar, crendo que se colocasse a figura alheia a falar, poderia obter mais respostas. O comentário formulado poderia desencadear longa discussão filosófica, embora ele duvidasse que, se a outra fosse um membro de Wulfhere como ele, fosse desperdiçar a preciosa noite de descanso com conversas enfadonhas. "Pareceu que eu estava insinuando algo do tipo?" ele arqueou uma sobrancelha debaixo da máscara, algo que decerto ela não veria, sinalizando a surpresa diante da postura agressiva. Se fosse chutar, ele era obrigado a reconhecer que tinha grandes chances daquela ser uma cavaleira. Mais ainda quando teceu um comentário ácido sobre os organizadores do evento. Kassim não proferia qualquer tipo de injúria contra a coroa – não tinha motivos para tanto. Pelo contrário. E de modo algum estava tentando criticar o Imperador quando disse que o mundo não dava presentes apenas pela demonstração de bondade. "Não que precise ter. O Imperador podia estar apenas entediado em Ânglia. Temos sorte por tê-lo sob o mesmo teto na noite de hoje" estava longe de ser como os colegas que se revoltavam com a autoridade da coroa, e não compreendida de todo a necessidade de desobediência quando as coisas pareciam caminhar do jeito certo desde sempre. Ainda que não pretendesse beber naquela noite – com o pai em coma e o Exército privado de sua figura central, temia que os inimigos se sentissem motivados a fazer algo – agradeceu que a morena tivesse optado por desistir de atacar o Imperador para aproveitar sua noite. Parecia exalar liberdade com seu comportamento despreocupado, e os olhos do Kaya, por debaixo da máscara, se semicerraram, em dúvida sobre fazer o que ela sugeria. Acabou virando aquela única ��taça, ciente de que não passaria daquilo, apenas para se sentir mais encorajado e, em seguida, estender uma mão para a garota. "Você quer dançar? Ou isso não combina com a sua ideia de diversão?"
@roibvn : ❛ this cruel world doesn’t give out presents just for being good. ❜
ao escutar a fala alheia, aylara riu sem humor. "e você acha mesmo que eu não sei disso por conta própria? pode não me reconhecer por causa da máscara, mas saiba que eu não sou nenhuma imbecil." aylara fez uma pausa, seus olhos percorrendo o salão cheio daqueles em suas melhores roupas, todos sorrindo e rindo como se estivessem em um sonho perfeito. mas ela sabia que, por trás daquela fachada, a realidade era muito mais dura, principalmente para o grupo que fazia parte. "consigo perceber que esse evento não é presente de ninguém, e eu sei que tem algo por trás dessa ideia toda de união.” ainda assim, como se a ideia de se preocupar com isso fosse um desperdício de tempo, aylara se desencostou da mesa com um suspiro despreocupado, caminhando em direção ao mais alto com um sorriso nos lábios. “mas já que eu fui obrigada a entrar nesse lugar e passar a noite inteira presa nesse salão, eu vou aproveitar." ela virou um gole do drink que havia recolhido na mesa. em seguida, ofereceu a taça para o mascarado a sua frente que, nitidamente, também estava precisando de um. "o mundo cruel não vai se compadecer de você, mesmo que passe a noite inteira pensando nele e tentando entender suas injustiças. eu parei de fazer isso faz tempo e decidi que só vou sobreviver. o melhor é aproveitar o tempo que resta." com um giro rápido, aylara afastou-se, fazendo um movimento no ritmo da música que tocava no salão. ela lançou um olhar por cima do ombro e o desafiou com um sorriso. "e você, o que vai fazer? filosofar a noite inteira? ou aceita que a minha ideia é muito melhor? acho que a segunda opção vai te fazer se divertir mais essa noite.”
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Dançar não era exatamente seu forte. Enquanto khajols gastavam seu tempo em intermináveis aulas de dança e etiqueta, changelings estavam focados em proteger o reino. Era demais esperar que em ocasiões como aquela ele se mostrasse o parceiro ideal; assumia sua parcela de culpa na falta de condução da dança – isso explicaria a falta de entrosamento, os esbarrões constantes e os pés dele sendo esmagados com uma frequência que testava a resistência de qualquer gentleman. Isso, ou a jovem dama o detestava. Roiben estava prestes a pôr termo ao próprio sofrimento – não era assim tão cavalheiresco, no fim das contas, e já tinha tido o suficiente por uma noite, quando outra se atravessou no lugar daquela primeira, posicionando suas mãos nos lugares certos, como se sempre tivesse estado lá. Ainda que pego de surpresa, o Kaya seguiu o passo, acomodando uma de suas mãos na base das costas de sua parceira e a trazendo para mais perto. Julgava que a máscara havia escondido o vinco que tinha se formado entre os olhos, mas, considerando o comentário alheio, ele não tinha sido assim tão sutil. Conteve o sorriso, repuxando um pouco os lábios ao ouvir a palavra resgate. "Eu estava me virando muito bem sozinho" havia uma pitada de humor em seu tom que impedia que a fala saísse de todo grosseira. Talvez fosse necessário aceitar que, em situações como aquela, era ele quem precisava ser salvo. "Acho até que meus pés vão estar meio inteiros amanhã. Isso se você não fizer mais estragos"
༻𖤓༺ 𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓
Manter-se fora do foco de atenção não era algo incomum para Aleera que, muito bem treinada pelos erros do passado - e pelas reprimendas de sua mãe ainda muito vivas em sua memória -, acostumara-se à passar despercebida quando seus objetivos estavam fora dos muros, na cidade em Ânglia ou em Zelaria. Por isso não foi difícil para a princesa manter-se, pelo menos à princípio, à distância da comoção da festa, optando por observar a movimentação do evento - e, a bem da verdade, tentando reconhecer alguém. Quando seu fracasso em identificar qualquer rosto conhecido ficou evidente, Aleera dedicou-se ao objetivo simples de observar e, embora não pudesse reconhecer ninguém, foi impossível não notar que os pés de um dos convidados sofriam, constantemente pisoteados pelos de seu par.
Compadecendo-se da situação dolorosa, a princesa esperou pelo momento oportuno - um rodopio da valsa, uma troca de pares - para abandonar seu cálice em uma mesa e colocar-se entre a pessoa e sua próxima sessão de pisões. — não me olhe assim. — a justificativa veio em tom de confidência enquanto ela, graciosamente, continuava a dança como se fosse ela o par desde o início. — você estava em extrema necessidade de um resgate.
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Pouco importava o fato de que a noite tinha se arrastado e de que bebidas não identificadas haviam sido ingeridas – em hipótese alguma os treinos seriam prejudicados. Sempre que pensava em descansar por mais cinco minutos após as 4 horas da manhã, ouvia a voz do pai ressoando em seus ouvidos sobre ser um completo vagabundo. Mesmo em Wülfhere, era como se o general sempre estivesse em cima dele, sendo este o motivo para que Roiben fosse um dos primeiros a aparecer o centro de treinamento todas as manhãs, após sua corrida de aquecimento. Devia estar respirando pesadamente em razão do esforço no momento em que pisou no recinto, porque não tinha se feito furtivo. "Maldito sensor feérico" resmungou, virando o rosto para esconder o sorriso que ameaçava aparecer ao ouvir a voz de Sjldriz, procurando por um pouco de hidratação, para dispersar. É claro que ela já estava ali. Era irritante o quanto a cavaleira tinha de se provar com frequência - e talvez só fosse tão irritante porque ele era exatamente igual. "Isso tudo é você tentando me fazer provar que estou em forma? Porque tem muitas formas de te mostrar..." meneou a cabeça, sem querer dar o braço a torcer. Ele devia iniciar seu próprio treino de uma vez, mas era costume que perdesse seu precioso tempo quando a Norrgard estava por perto. "Já ouviu falar em cardio?"
starter: aberto
local: sala de treinamento 5:02 am
o dia seguinte ao baile do imperador era uma cacofonia de surtos, emoções que em geral misturava a ressaca física, moral e afligia os alunos dos dois institutos pelos corredores. porém, o sol sequer tinha atravessado os vitrais coloridos da hexwood e sjldriz já estava na nova sala de treinamento, puxando a barra contra o peito e o suor escorrendo pela testa. o mundo podia estar acabando. cálices e piras desaparecidas não a impedia de treinar, e hexwood seguisse wülfhere as cinzas, a norrgard treinaria sobre as pedras. — eu posso não conseguir te ver ainda, mas estou escutando as batidas do seu coração. — ela soltou a barra com as batidas alheias retumbando em seus ouvidos graças aos seus sentidos changellins, puxando uma toalha para secar o rosto, muito embora estiver hiperconsciente da faca em sua coxa direita. — ou você está fora de forma o suficiente para aquelas escadas te deixarem sem ar, o que eu acharia patético, ou está impressionado ou com medo e nesse caso eu acharia inteligente. — ela se virou em direção a porta, maneando a cabeça levemente para o lado. — então, o que vai ser? sedentário ou inteligente?
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