#[ 𝟎𝟐 ] ── * 𝐂𝐇𝐀𝐓𝐒 { sʜᴇ ɪs ʟɪᴋᴇ ᴀ ᴄᴀᴛ ɪɴ ᴛʜᴇ ᴅᴀʀᴋ }
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#[ 𝟎𝟏 ] ── * 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 { ᴡʜɪᴛᴇ ᴡɪɴɢᴇᴅ ᴅᴏᴠᴇ }#[ 𝟎𝟐 ] ── * 𝐂𝐇𝐀𝐓𝐒 { sʜᴇ ɪs ʟɪᴋᴇ ᴀ ᴄᴀᴛ ɪɴ ᴛʜᴇ ᴅᴀʀᴋ }#[ 𝟎𝟑 ] ── * 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐒 { ᴍʏ ɴᴀᴍᴇ ɪs ᴍɪɢʜᴛ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ }#[ 𝟎𝟒 ] ── * 𝐌𝐔𝐒𝐈𝐍𝐆 { ɪᴛ's ɴᴏᴛ ғᴀɪʀ ᴛᴏ ᴅᴇɴʏ ᴍᴇ }
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Com um pirulito na boca e braços cruzados, Mary caminhava pelo Ministério da Magia com uma expressão de desinteresse. Para ela, aquela visita fora um desperdício de seu tempo — sim, ainda não sabia qual profissão seguiria, mas, certamente, não seria dentro daquelas paredes. A última coisa que precisava era ser confinada a um escritório na sede do governo bruxo. Embora admitisse que as palestras que assistira haviam sido interessantes; especialmente aquelas que haviam envolvido transfiguração, uma área que sustentava demasiado interesse. Estava a retirar seu panfleto do bolso da jaqueta quando avistou Amelia à alguns passos de distância. "Boo!" exclamou, com um sorriso, ao pular no espaço próximo da garota. "Como está a minha pessoa favorita? Perdendo seus cabelos? Se divertindo às beças? uh, vou apostar numa mistura entre os dois pela sua cara."
quando: Dia da Feira das Profissões onde: Átrio, nível oito, Ministério da Magia quem: open!!
Apesar de aquela não ser sua primeira vez no Ministério, Amelia se encontrava completamente perdida visualizando o panfleto mágico que indicava os próximos eventos do dia. Tinha a tentado enfeitiça-lo para direciona-la para seus principais interesse. No entanto, como tinha vários, o pergaminho parecia indeciso, mudando de direção constantemente. “Ugh!” grunhuiu frustrada. “Por Merlin, por que a palestra de Cooperação Internacional é no mesmo horário da demonstração das chaves de portal?” questionou enquanto se afastava mais uma vez de um dos elevadores mágicos, ouvindo reclamações de bruxos mais velhos que deveriam estar a caminho de seus determinados departamentos. “É fácil pra você, é fez sua escolha!” bufou revirando os olhos, voltando para próximo de um dos monumentos do local, o que para ela, era como voltar a estaca zero.
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Ainda que apreciasse a quietude da solidão, a presença de James era bem vinda; assim, não conteve um sorriso ao vê-lo. "Today's your lucky day, Potter. Behold, it's me: a very interesting thing to see." levantou um dos braços, sorrindo largamente e, então, riu. Apesar das importunações da tarde, Mary sabia como manter seu bom humor. Não acreditava em estender suas antipatias em seus amigos, em descontar neles o que nada tinha a ver com esses. "Aye, but you are absolutely right. This place bloody sucks." tragou novamente o cigarro, lentamente soltando a fumaça. "I'll be the one to give you the bad news: just passed by, they looked like they all would shuffle off this mortal coil if given the chance." Encostou na parede, pendendo a cabeça para o lado ao ponderar sobre a pergunta. "Não sei… qualquer coisa que não envolva um escritório ou esse lugar, está ótimo para mim." Mary possuía muitas ambições: dominar diferentes feitiços (especialmente os de duelos), desenvolver suas habilidades em transfiguração, ter a própria estufa de plantas — mas, nenhum deles tinha a ver com o quê gostaria de se profissionalizar após deixar a escola. Em fato, não sabia o que gostaria de ser após deixar Hogwarts: era difícil imaginar um futuro quando seu presente era cercado de assombrações. "As palestras do departamento de leis mágicas não foram ruins, só entediantes e cheias de hipocrisia." riu baixo, "Mas a perícia soa interessante." deu de ombros, retornando a fitá-lo. "E por que você quer ser um auror?"
Por mais que, em princípio, compreendesse a intenção da escola em organizar uma oportunidade daquela, James nunca havia sido um grande admirador em particular das estruturas do Ministério da Magia. Talvez fosse um misto da inabilidade em seguir regras que reinou em sua personalidade por grande parte de sua vida – tendo visto melhora significativa apenas recentemente, nos últimos meses – em conjunto com o desprezo em geral que tinha por burocracias e os amantes dela, mas a ideia de contentamento que os funcionários pareciam querer vender soava artificial o suficiente para colocar uma pulga atrás de sua orelha mesmo que já não estivesse desconfiado para começo de conversa. Pouco impressionado com o que vira até então e determinado a investir seu tempo na oportunidade de explorar ao invés de assistir mais uma tediosa apresentação mecânica, James foi se esgueirando por sala vazia uma atrás da outra, lamentando a própria imprevidência por não ter pensado em trazer sua capa de invisibilidade. Havia se separado dos amigos há pouco mais de meia hora e a empreitada era simultaneamente uma desculpa para dizer que os procurava e uma chance de adquirir repertório sobre o que lhes contar mais tarde e as descobertas feitas no período. James encontrou na maioria das salas diferentes opções de cacarecos e artefatos mágicos, objetos que, na maior parte, provavelmente só faziam sentido no contexto do trabalho realizado em cada um dos ambientes. Na terceira ou quarta porta que abriu, no entanto, deparou-se com uma figura familiar. “Vejo que não fui o único a procurar uma forma mais interessante de passar o tempo.” Cumprimentou Mary, um sorriso satisfeito estampado na expressão do jovem. “Imagine having ten floors and not a single interesting thing to see.” O que não era necessariamente verdade, mas James raramente dispensava a oportunidade de ser dramático. “Let’s just hope the Auror Department isn’t quite so boring, otherwise I might actually go mad. Just picture how disastrous I’d be at a bloody desk job. Truly terrifying.” Fingiu um arrepio, novamente apelando para a teatralidade que baseava boa parte de seu humor. “Acabo de perceber que não faço ideia do que você pretende fazer quando sair de Hogwarts, Mary. Desconfio já saber a resposta para a pergunta que estou prestes a fazer, mas alguma coisa te chamou atenção? Isto é, além dos velhos tradicionalistas com seu talento de não fazer absolutamente nada frente ao que realmente importa.”
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As sobrancelhas se levantaram ao perceber a presença de Emmeline, o estresse que a afetava se transformando numa névoa e se dissipando. "Oh, não. Eu definitivamente odiaria ofender um funcionário do Ministério." sorriu em meio-riso, "a mhuirnín, me diga que é um convite e dou um jeito de darmos um fora em instantes." balançou a cabeça em ênfase, "se precisar ouvir mais uma palestra ou conselho sobre o futuro será meu pôster de procurada a enfeitar essas paredes amanhã." era uma brincadeira, obviamente; entretanto, mas não negaria que cogitara algumas maneiras de arrumar uma pequena dor de cabeça para o Ministério antes de ir embora. Tragou o cigarro, permitindo um último cerco de azedume e menta comprimir seu pulmão antes de apagá-lo contra a parede de tijolos escuros. A presença de Emmeline a era tão eficaz quanto as propriedades medicinais de seus blends — o conforto de sua amizade um sentimento deveras apreciado por Macdonald. Desceu da cadeira com cuidado, "E por onde você andou?" perguntou ao se aproximar, escondendo as mãos nos bolsos da jaqueta. "Estava começando a pensar que tinha me abandonado…" botou um bico nos lábios, se munindo de drama, "… já disse, você pode procurar o quanto quiser, nunca vai achar uma amiga mais interessante que eu."
Tendo captado mais informação do que conseguia absorver dentro de um período tão curto de tempo, Emmeline convenceu-se de que era melhor recorrer a uma breve pausa de todas conversas, palestras e atividades focadas na divulgação do trabalho do Ministério, assim podendo digerir as próprias opiniões relacionadas a tudo que presenciara até o momento. Inúmeros eram os detalhes a serem considerados, incluindo os juízos divergentes entre seus colegas de Hogwarts, o que parecia colocá-la em um verdadeiro beco sem saída. Tentava não agravar a cobrança que sofria, vinda de todos os lados, mas especialmente de si, colocando em perspectiva o momento que vivia e o fato da desordem permanecer mascarada, ainda que presente. Seus objetivos sempre estiveram claros, entretanto os meios e caminhos a serem percorridos para alcançá-los continuavam nebulosos.
Desejar que a comoção e o falatório cessasse era utópico, então contou com certas distrações para embarcar no silêncio interno, que mais se resumia a um monólogo repetitivo e cansativo, que nunca a levavam a uma conclusão satisfatória. Traçava seu próprio caminho, sem companhia. Os corredores mostravam-se infinitos, sempre movimentados por funcionários que, vez ou outra, ofereciam um sorriso para a garota com o olhar docemente conturbado. Estes nem sempre eram retribuídos, pois as pinturas que adornavam as paredes faziam um melhor trabalho em auxiliá-la na fuga. Por sorte, seus pés demonstraram-se intuitivos, levando-a até uma sessão mais isolada, onde uma figura familiar foi encontrada trafegando. Talvez fosse a primeira vez que encontrava Mary naquele dia e sabia que podia contar com ele para afugentar-se.
Seguiu-a, evitando clamar por seu nome, certa de que em algum momento a alcançaria. E assim o fez, logo encontrando-se em um cômodo abandonado e vazio, o que não parecia ser uma possibilidade dentro do caótico Ministério. Era como uma refrescante lufada de ar fresco dentro da fumaça que se espalhava pela sala, independente dos esforços feitos por MacDonald com a janela. Sua chegada foi anunciada no instante em que escutou um dos comentários proferidos por ela. ── Cuidado, pode acabar ofendendo alguém implicando a falta de estilo dessas pessoas. ── Usava seu tom mais suave para não assusta-la. ── E eu sei que não é do seu feitio ofender as pessoas. ── Brincou, lançando um olhar travesso em direção a amiga. ── Pronta para ir embora daqui? ── Não fazia um convite oficial, mas iniciava uma conversa.
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O canto dos lábios se alargaram num sorriso com a voz familiar. "Existem…" concordou com um aceno preguiçoso de cabeça, "… e por isso temos os Sex Pistols, The Clash, The Doors, Rolling Stones, Marvin Gaye, Gil Scott Heron…" listou as bandas e músicos num tom jocoso, deixando um riso escapar-lhe ao fim. "Para cada engomado trouxa que ousou usar sua influência para oprimir, surgiu um artista diferente para plantar a semente da revolução." ofereceu-o uma piscadela. Mary conversava em música porque acreditava que, frente à injustiça, a arte detinha o poder de expressar o incomunicável; dizer o que não podia ser dito em monotonia. "Mas não se preocupe, não tentando provocar uma revolução durante uma viagem escolar. Acho que a professora McGonagall me estriparia viva…" encolheu os ombros e pendeu a cabeça para o lado, fitando-o com olhos astutos. "Porém, provocar a consciência alheia nunca é ruim. O máximo que irá acontecer é eles repensarem suas escolhas. As vezes as pessoas precisam ouvir seus pensamentos sendo externalizados por outros para criarem coragem de agir." retornou o cigarro à boca, acrescentando num sussurro: "É isso o que ele faz."
Balançou a cabeça em negativo com o comentário seguinte, bufando em escárnio. "Não tenho raiva, Longbottom." apesar da atitude, as palavras saíram com afabilidade. Posicionou um pé para fora da cadeira, então, se deixou aterrissar com um suave tuc no chão; uma delicadeza antagônica à sua personalidade. Retornou, então, a encará-lo. "Tenho medo." Ninguém sabia melhor sobre conflitos políticos que Mary MacDonald. Irlandesa e nascida-trouxa, politicagens e confrontos a cercavam como se fosse um animal em cativeiro cuja realidade era seu habitat artificialmente construído — a única realidade que conhecia era aquela onde as pessoas que amavam estavam em perigo. Crescera próxima de Londonderry o suficiente para aquele domingo ser menos uma fotografia assustadora na primeira página do jornal e mais um 'nosso primo declan está no hospital'; perdera seus pais e experimentara da maldição cruciatus por não possuir um sangue puro. Medo a acompanhava há muitos anos, se não em seu próprio âmago, na expressão de seus pais quando se mudaram para a Inglaterra; quando seu irmão assinou os papéis da custódia e, depois, da venda da casa; quando seus amigos nascido-trouxas e mestiços a visitaram no St. Mungus, e perceberam poderem ser os próximos. "Aqueles na mira do canhão raramente têm raiva. Raiva é para quem está observando." tragou novamente o cigarro, calmamente, deixando o azedume cálido tomar conta de seus pulmões. Suas conversas sobre anarquia eram desprovidas de convicção: acreditava em reconstruir a estrutura, não se livrar dela. "Bruxos puro-sangue, mesmo quando não concordam com os ideais puristas fazem o quê?" indagou com uma sobrancelha arqueada, mas seu tom era ameno. "O purismo está integrado na estrutura dessa sociedade. Não basta apenas condenar aqueles que decidem agir. E os que ficam calados? Os que mantém suas tradições em suas linhagens tradicionais, uh? Não digo que não adianta prender alguns idiotas… mas não vai acabar com o problema: somente colocá-lo debaixo do tapete. E amanhã outro bruxo mais poderoso com os mesmos ideias vai surgir e as pessoas vão seguir da mesma maneira como fazem agora." Graças ao seu background, sabia as consequências que possuir boas intenções podiam gerar através de escolhas erradas; havia um ponto em que a revolução silenciosa, passiva, não era o suficiente. "A mudança não começa com um por favor, nem termina com um obrigada. E, a violência não é a resposta… mas minhas unhas deram uma boa lição da última vez." sorriu, balançando os dedos no ar. "De qualquer maneira, somente quero dizer que propaganda barata não muda que alguém poderia me matar neste instante e a única coisa que o aconteceria seria acabar em Azakaban. E, então, amanhã seria a vez de outro, e outro…" revirou os olhos.
"Mas, Merlin, não vou gastar meu blend me estressando com política." riu baixinho, tragando o cigarro novamente. Soltou a fumaça devagar, contra o alto. "De qualquer maneira, só estava enchendo a paciência deles. Alguém precisa fazer algo divertido, não acha?" gentilmente, cutucou o outro com o cotovelo. Sabia que as repreensões e conselhos do garoto eram bem intencionados e partiam de seu bom coração; por isso, nunca o trataria com a mesma severidade e acidez que direcionara aos discentes naquela tarde. "Quer um? Também tenho de cravo e camomila se preferir algo mais leve." ofereceu, por fim aceitando uma varinha de alcaçuz.
frank encontrava na própria rebeldia uma maneira de fuga à realidade em que viviam, no entanto, seu modo de se rebelar não envolviam de qualquer forma causar confusões ou causar confusões que envolvessem pessoas inocentes das verdadeiras intenções malignas do purismo. não caía nem por um instante nas palavras adoçadas e manipuladoras dos agentes do ministério, ressaltando as políticas positivas exercidas e efetuadas ‘em favor do bem’, porém, não via aquilo de forma ruim. talvez se eles mesmos acabassem se convencendo com aquelas mentiras mal contadas acabassem tirando algo bom disso.
mary era diferente dele nesse aspecto. escutara as questões que ela levantara, ouvindo em todas o teor malicioso de ridicularização daqueles que disfarçavam o ministério como um órgão justo, e entendia bem o porquê de ela fazer isso. também tinha a vontade de apontar as falhas no sistemas e sentiria isso mais ainda se fosse sua própria pele aquela afetadas pelos erros, no entanto, diferente dela, sentia a vontade de ele mesmo fazer a diferença por dentro, tal seu objetivo de ser auror. não conseguiria mudar totalmente o ministério, mas talvez conseguisse melhorá-lo um pouco se tentasse fazê-lo da maneira certa. ela, no entanto, parecia acreditar ser mais aquém dos pensamentos anarquistas que ela mesma citara.
observou ao que ela abriu a janela, sabendo bem que nenhuma daquelas janelas realmente daria abertura a um lugar que não fosse o interior do ministério, afinal, a política que julgavam imutável lá dentro era a de preservação do segredo do mundo bruxo. perguntava-se se isso mudaria um dia. “engomados que têm poder de causar muitos problemas para muitas pessoas... imagino que no mundo trouxa também hajam aqueles que usam seu poder para oprimir aqueles que não agem conforme suas regras?” perguntou, movendo-se em passadas calmas até onde a garota se encontrava e se recostando contra a parede próxima. “entendo sua raiva, macdonald... mas ódio combatido com ódio apenas causa dor...” mesmo que não fosse o melhor conselheiro, ainda era amigo dela e não sabia o que a pessoa errada poderia fazer com ela por ser desrespeitado. além disso, ainda havia a chance da zombaria e humilhação que ela propagava terem efeito negativo na opinião de bruxos antes indecisos sobre sua própria posição no conflito. “varinha de alcaçuz?” levantou o pacotinho com as varinhas, ofertando-as a ela.
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Os toques na porta pegaram-na de surpresa, fazendo-a arregalar os olhos e congelar por um momento. Apesar da desolação do cômodo, não sabia, afinal, se possuía alguma importância para o departamento; se, por debaixo da poeira, não havia uma camada mágica escondendo o verdadeiro propósito. Em fato… sentiu-se estúpida por não considerar, de antemão, que estava cercada por magia e, tal qual seus funcionários e visitantes, os cômodos do Ministério da Magia também podiam deter propósitos ocultos. Não sabia o procedimento ou consequências que eram impostas para aqueles que invadiam departamentos secretos do ministério, e não queria descobrir naquela tarde. Não que temesse qualquer um dos aurores engravatados — mas a bronca que tomaria da Professora McGonagall quando voltasse? Aquilo sim a fazia estremecer somente de imaginar. Porém, ao virar-se, os lábios gradualmente se estenderam num sorriso ao reconhecer a figura de Lupin. “If I were afraid, I could hide, If I go insane, please don't put your wires in my brain…”, murmou na melodia, acompanhando-o com os olhos conforme se aproximava. "É difícil me comportar quando meu grilo falante não está por perto." arqueou as sobrancelhas em direção a Remus, sorrindo em meio-riso. “Os vi rabiscando a lista de chamada… aposto que estavam anotando fockin’ dosser acima do meu nome.” disse em escárnio, propositalmente forçando o próprio dialeto para fora. “But someone had to act the maggot, you know’r? Eles estavam confortáveis demais falando sobre seus incríveis feitos defendendo a sociedade mágica.” revirou os olhos, mantendo o sorriso. “Like, shite! Just say you only care about the wee wizards with pure blood and lots of money.” Tragou o cigarro com lentidão, balançando a cabeça em descrença. Então, soltou a fumaça em anéis distorcidos. “E você, Lupin?” estendeu o braço em direção a ele, o oferecendo o cigarro. “Não lembro de tê-lo visto em nenhuma das palestras que fui. Ou as atividades. Temos interesses tão diferentes assim ou você estava perambulando por aí?… oh, eu tenho outro caso não queira dividir a saliva.” se recordou em tom de brincadeira, batendo no bolso da jaqueta de couro. “Although that would be your loss. My new lipstick has a craic strawberry taste that I think goes well with the mint.”
Remus era a imagem perfeita do desinteresse. Caminhava sozinho a esmo pelo Ministério da Magia, escolhendo caminhos aleatórios e olhando para tudo aquilo com um certo ar de ressentimento, uma sensação ruim que lhe subia pelo peito como um refluxo incontrolável.
O fato de ele estar ali era apenas uma formalidade; uma maneira de não se destacar por fazer exatamente o que gostaria, que consistia em simplesmente não ir para aquela visita pat��tica.
Remus não era um licantropo registrado; portanto, para o Ministério da Magia, ele não passava de um garoto comum. Mas isso não fazia dele menos lobisomem ou mesmo menos amargurado pela maneira como aquela gente simplesmente não se importava com o destino de outros como ele. Sabia que, se em algum momento sua condição fosse revelada para aquelas pessoas, provavelmente seria tratado igualzinho a um animal; perderia o emprego antes mesmo que pudesse ter a carteira assinada.
Não era surpresa alguma, portanto, que não tivesse entrado em qualquer palestra ou departamento. Não conseguia sentir outra coisa senão desprezo e só estava esperando pelo horário de ir embora. Além disso, a dor de cabeça pós-transformação ainda não havia lhe dado uma trégua e ele podia pensar em mil coisas melhores para estar fazendo ao invés de vagar como um perfeito deslocado por aquele prédio escuro e sem vida.
Remus tinha se metido em um labirinto de corredores que pareciam dar a lugar nenhum quando sentiu um cheiro muito característico vindo de uma das salas ali. Já era o bastante para denunciar a presença de Macdonald, mas a voz que ecoou vindo dali deu cabo a qualquer dúvida. Abriu um sorriso, balançando a cabeça para si mesmo antes de colocar os pés para dentro da sala e dar dois toquezinhos na madeira da porta para anunciar sua presença.
── Se escondendo de alguma coisa, Macdonald? ── ironizou, aproximando-se dela até chegar na janela, onde uma nuvem de vapor ia vagarosamente escapando pela vidraçaria. ── Fiquei sabendo que já escandalizou um ou outro figurão por aí. Já não era sem tempo...
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